Novembro, 2014
18h32 pm.


A chuva era intensa na Inglaterra, as pessoas corriam de um lado para outro em uma tentativa nula de não se molharem, dentre estas pessoas estava eu.
Após atravessar a rua, que dava para a entrada do meu bairro, todo encharcado, com minha mochila na cabeça e os cadarços do meu Allstar estarem completamente imundos por causa da poça d'água que eu havia recém pisado, avistei um pequeno estabelecimento aberto, ainda demoraria para eu chegar em casa, principalmente agora, que todos os ônibus que davam para o norte da Inglaterra haviam simplesmente sumido, ponderei a ideia de caminhar até minha casa, porque não sabia se o local era confiável, mas logo mudei de ideia, ao sentir os pingos grossos contra a malha da minha roupa preta.
Corri apressadamente para o estabelecimento ao notar que a chuva havia aumentado relativamente. A pequena cafeteria era simples, sua estrutura era rústica, uma obra da antiga arte moderna, abri a porta e o sino tocou, avisando que alguém havia entrado no local. Senti-me um pouco desconfortável ao perceber que meus pés encharcavam o chão lustrado, estava parado ainda encarando a minha situação. Eu sabia como era ruim aparecer uma pessoa completamente molhada em um comércio limpinho e seco, eu trabalhava em uma pequena loja de brinquedos, e ajudava nos serviços gerais; atendia os clientes, era caixa, e limpava as prateleiras e o chão, obviamente meu salário não era o melhor, mas dava para pagar as contas, colocar a gasolina no meu Chevrolet, e sair para uma sessão de cinema, apesar de tudo isto, eu não reclamava do meu trabalho por duas coisas: a primeira era porque este foi o único emprego do qual eu passei mais de quatro meses, e a segunda era porque, todo final do ano, na época do natal, o Senhor Ullises dava bonecas de pano para as minhas irmãs, e elas amavam as bonecas de pano que Ullises as davam, porque não eram de fábrica, eram feitas á mão.
Enquanto pensava no meu emprego, senti um corpo sendo chocado contra o meu, me fazendo entrar abruptamente na cafeteria, todo molhado. Virei para a pessoa que me empurrava nervoso, eu entendia que talvez não fora intencional, mas, sendo um cara, digamos que induzido às pequenas discussões, como eu sou, não deixaria de reclamar com a pessoa.
Ela era linda, tinha os cabelos castanhos, molhados pareciam pretos, sua boca era carnuda em um tom rosa natural, mas o que mais me chamou a atenção fora seus olhos , a expressão que seu rosto tinha era de espanto e vergonha.
- Me desculpe, eu não te vi parado na porta, estava chovendo forte lá fora, eu queria entrar e... Me desculpa mesmo, você está bem? Quer que eu te ajude? Minha nossa, acho que encharquei o chão da Linda! Me des...
- Tudo bem – disse em meio as suas palavras confusas e desesperadas, a morena a minha frente calou-se e assentiu.
- Ok. Então, é isso, eu... De qualquer forma, me desculpa – ela disse mais uma vez antes de se retirar e sentar em uma mesa não tão afastada. Agradeci por não ter sido o primeiro a entrar molhado no pequeno estabelecimento, tecnicamente.
Suspirei por parte aliviado e caminhei até uma mesa próxima da garota desesperada, a chuva caía grossa e os trovões eram se escutados, não me culpei pela minha falta de responsabilidade, eu poderia ter escutado a minha mãe e ter pegado um guarda chuva, apesar dele ser bem maior do que os guarda-chuvas normais. A menina sentada apenas há três mesas da minha também parecia ter feito o mesmo que eu, fiquei a observando por um tempo, ela bebia um café que a garçonete, que parecia amiga dela, havia trazido e olhava para a janela ao seu lado.
A cafeteria não estava cheia, muito menos vazia, estava com um fluxo normal de pessoas, como eu imaginara, o estabelecimento era uma obra antiga, como dos anos 70, as mesas eram de madeiras, assim como as cadeiras e os objetos, havia uma jukebox ao fundo, tocando Yesterday dos Beatles, o estabelecimento era uma mistura de cafeteria com um bar antigo, muito confortável.
Após ficar pensando se eu deveria ir falar com a pequena morena de grandes olhos , resolvi que iria até sua mesa, que mal teria, afinal? Levantei-me da cadeira e caminhei até sua mesa, me sentei á sua frente e vi um sorriso esboçar em seus lábios.
- Estava pensando quando que você iria vir falar comigo – ela disse e eu a olhei, confuso, disfarçando minha vergonha com uma risada.
- Você estava...?
- Você também estava me olhando – ela respondeu, adquirindo um tom vermelho em suas bochechas, sorri ao perceber que não era o único com vergonha ali.
- Você trabalha na Toys ‘RU, não é? – ela me perguntou e eu assenti um pouco surpreso.
- A irmã mais nova da minha melhor amiga só vai comprar bonecas lá por causa de você – ela disse e eu ri, sendo acompanhado pela a baixinha.
- É, eu faço sucesso com as meninas – disse, fingindo falsa gabação, ela riu, bebendo seu café.
- Me desculpe, não me apresentei, e você? – ela perguntou, estendendo a mão direita, tirei minha mão dos bolsos da minha jaqueta jeans encharcada e apertei a pequena e macia mão de .
- , mas pode me chamar de – falei e ela sorriu simpática.
- Então me chame de , – ela disse e foi minha vez de sorrir.
- Você toma café? – ela me perguntou e eu neguei, detestava café, o cheiro me enjoava e eu ainda me perguntava como eu consegui ficar ali.
- Não, eu não gosto – disse e ela riu.
- Que eufemismo, você deve detestar café – disse rindo.
- Você mora aqui há muito tempo, ? Eu nunca te vi por aqui – disse curioso, moro aqui desde que eu nasci, sei de cada rosto que mora neste bairro, mas nunca a vi pelas redondezas.
- Eu me mudei para cá há quatro meses, digo, eu passo a maior parte do tempo na faculdade, e depois da faculdade eu venho para cá, então, de qualquer forma, seria difícil você me ver – ela disse rindo, eu a acompanhei.
- Você é de que área na faculdade? – a perguntei curioso, eu havia gostado de , ela era natural, tinha um sorriso lindo, belos olhos, e eu já havia notado suas covinhas, e as pequenas rugas que se formava em seus cantos de olhos quando ela ria.
- Gosto de ajudar as pessoas, vivo pela a arte e amo literatura – ela disse e eu ri, jogando minha cabeça para trás.
- Humanas – disse e ela assentiu, rindo.
- Aposto que você faz parte do grupo de exatas, e é incrédulo das coisas que a ciência não prova – disse, idealizando um cientista maluco, ri com isto.
- Você está errada, sim, eu faço parte da área de exatas, mas acredito que nada pode ser maior do que a sabedoria de Deus – disse e ela riu assentindo.
- Você me lembrou a minha amiga, ela é filha de um pastor, só que não parece, se é que você me entendeu – ela disse piscando e eu assenti rindo.
- Você estuda em qual faculdade? – perguntei e ela deu de ombros.
- Fui transferida para a Universidade de Londres, não é a melhor, mas está ótimo para uma garota que estudava na faculdade de Duke – ela disse e eu arregalei meus olhos, surpreso com sua fala.
- Você é da Carolina do Sul? – perguntei e a vi assentir enquanto brincava com as pontas de seus cabelos molhados.
- Pensei que você iria perceber que eu era americana por causa do sotaque – ela disse e eu ri.
- Você fala e, apesar de tomar café e gesticular excessivamente, age como uma britânica, mas sua pele denuncia sua origem sulista – disse e ela riu, jogando a cabeça para trás.
- , você sempre morou aqui? – me perguntou e eu me sentei mais a vontade na cadeira, apesar de sentir a jeans grudando na minha pele, me deixando extremamente desconfortável.
- Sim, sempre morei aqui, nada muda, sabe? – falei e ela assentiu, pude ver seu maxilar tremendo e sorri com nossa cena.
- Se eu não estivesse tão ou até mesmo mais molhado que você, eu lhe entregaria minha jaqueta, mas não vai ajudar muito, então...
- Tudo bem, acho que me acostumei com o frio cortante da Inglaterra – falou e eu assenti rindo.
- Você estuda em qual faculdade, ?
- Na Universidade de Londres também – disse e ela me olhou surpresa.
- Como eu nunca te vi?
- Você é caloura de humanas, e bom, eu sou...
- Veterano de exatas. Tá. Quantos anos você tem? – ela me perguntou e eu dei de ombros.
- Vinte e dois – disse e ela assentiu.
- Tudo bem, posso me conformar com a nossa pouca diferença de idade – disse e eu arqueei as sobrancelhas, curioso.
- Tenho vinte anos – ela piscou e eu ri.
- Você vinha da faculdade?
- Não e Sim – a respondi e me encarou confusa.
- Era para eu estar na faculdade, mas eu acabei me dando um dia de folga – falei e ela riu.
- Bom, eu vim da faculdade, então sinceramente espero que nem meus cadernos e nem meus trabalhos tenham molhado – ela falou apontando para sua bolsa de couro encharcada.
- Sabe, eu estava aqui pensando, como eu nunca te vi por aqui, digo, você é bonito e tem olhos lindos, e é simpático, e morou aqui a vida inteira, mas nunca entrou aqui na Linda’s Coffee. – ela falou e eu a olhei surpreso com sua fala, digo, eu sei que sou bonito, não sou narcisista, então não me julguem, contudo, nenhuma menina da qual eu ficara havia dito tantos adjetivos sobre minha pessoa, mal me conhecendo.
- Me desculpe, eu falo besteira quando fico nervosa – ela me confessou baixo e eu ri assentindo.
- Respondendo a sua pergunta, eu nunca vi essa cafeteria, e também não sou bom em notar que há pessoas com uma beleza extraordinária e sulistas que estudam na mesma faculdade que eu – disse e ela riu, jogando a cabeça para trás, mania da qual eu já havia percebido e estava a adorando.
- Bom, com tantos elogios, acho que o senhor já pode me convidar para um chá – ela falou, imitando a voz de uma senhora da alta classe, e eu ri, fazendo um gesto exagerado galanteador.
- É claro, se a senhorita me conceder está dança – levantei da cadeira, erguendo minha mão para , a morena sorriu e a aceitou.
- Vamos colocar uma música na Jukebox – ela falou, caminhando comigo de mãos dadas, a chuva lá fora estava diminuindo, mas ainda trovejava, não que eu me importasse, a companhia de era divertida e cativante.
Ri ao escutar a melodia de Good Day Sunshine tocar, fiz uma reverência em um gesto exagerado, e a vi rir, peguei sua mão e a girei entre as mesas, ria enquanto jogava sua cabeça para trás, eu estava começando a gostar daquela mania dela, a conduzi com meus passos desengonçados e ela tentava nulamente me rodar, ri quando abaixei para a pequena garota poder ter sucesso em sua tentativa, nós dois cantávamos Beatles enquanto tentávamos dançar decentemente, o que só nos fazia rir mais ainda. A música foi terminando e ambos estávamos ofegantes, quando ela finalizou por completo, envolvi sua cintura com as mãos e a ergui, rodando-a como em uma vez eu vi num programa de dança que minha irmã assistia.
- Me coloca no chão, seu maluco! – ela exclamou rindo, a coloquei no chão como ela havia “pedido”, e notei que todos nos olhavam, todos com sorrisos nos lábios se divertindo as nossas custas, o que podia fazer? Se fosse outro em meu lugar, também estaria rindo. Algumas pessoas aplaudiram e fez questão de se virar para eles e abaixar seu corpo em forma de agradecimento, ri de sua cara de pau, quando ela se levantou, sorriu para mim e pegou minha mão, nos levando para a mesa que antes estávamos.
- Ótimo espetáculo, não é? – me perguntou ofegante e eu ri assentindo.
- Um pouco louco, mas, ainda sim. ótimo – falei e ela riu.
- O que seria de nós, meros seres humanos, sem uma boa dose de loucura em nossas vidas terrivelmente monótonas? – ela me perguntou e eu ri assentindo.
- O mundo seria um completo porre, com uma dose exagerada de mau humor – a respondi, e vi um sorriso dançar em seus lábios.
- Se o mundo fosse assim alguém teria que nos inventar, somos ótimos para tirar um lugar da monotonia – disse rindo.
- Mas teria que nos inventar com ajustes no termo dança, ótimos para tirar um lugar da monotonia constante, mas péssimos dançarinos – falei rindo, e a morena riu.
- Ei, você que é um péssimo dançarino. Na escolinha de valsa que minha melhor amiga me obrigou a freqüentar porque iria fazer sua festa de debutante, me ensinaram que as damas deviam ser conduzidas pelos seus cavalheiros – ela disse e eu ri.
- Mas você que quis me rodar, sabendo da nossa grande diferença de altura – falei e ela assentiu, fazendo um bico desapontador.
- É, aquilo foi uma péssima ideia – ela disse e eu ri assentindo, passamos tempos conversando sobre as coisas de nossas vidas, mudando constantemente de assunto, riamos na maior parte da conversa, havia me contado que seus pais eram separados, e que ela vinha de uma família extremamente calorosa e grande, havíamos muito em comum, meus pais também eram separados, e de certa forma, ela conseguia ser mais engraçada do que eu. Eu havia gostado da pequena garota com sardinhas quase invisíveis nas bochechas, era uma garota linda e simpática, poucas pessoas me faziam rir como ela, havia descoberto que ela era péssima em contar piadas, mas adorava dar abraços, por isto me pediu um quando a chuva acabou por completo e o céu estava apenas nubloso, voltando ao perfeito estado que a Inglaterra era conhecida.
- ? – ela me chamou enquanto me abraçava, a pequena teve que ficar na ponta dos pés para poder fazer isto, gostei de como aquele abraço me aqueceu e gostei mais ainda de poder sentir o cheiro de morango com chantilly de sua pele.
- Sim?
- Você promete que vai fazer aulas de dança comigo? – ela me perguntou e eu ri, a apertando mais contra meu corpo.
- Odeio dançar – falei e ela riu, se separando aos poucos dos meus braços.
- Então você promete que vai pedir meu número? – ela me perguntou e eu pisquei algumas vezes antes de sorrir.
- Claro, mas você vai ter que me prometer que vai parar de fazer bolhas com o canudo enquanto bebe coca-cola – falei e ela riu negando.
- Não posso, essa mania é passada de geração em geração na minha família – disse rindo e eu a acompanhei, ela virou-se rapidamente para sua bolsa e começou a anotar seu número em uma folha de papel.
- Não se preocupe caso quem atender for a , ela geralmente faz piadinhas comigo – disse, entregando-me o papel, fiquei a olhando e vi um sorriso brotar em seus lábios antes dela me dar um selinho.
- Até mais, , espero te encontrar aqui – ela disse enquanto recolhia suas coisas, ainda estava surpreso, e com um pequeno sorriso nos lábios, vi a baixinha se aproximar de mim e dar um beijo na bochecha.
- Nunca deixe essa sua barbinha crescer demais, ela é sexy disse divertida, sorri assentindo, me senti um completo incapacitado de falar alguma coisa, ainda lembrando do toque de seus lábios nos meus, peguei minha mochila e corri para poder acompanhá-la, queria falar alguma coisa para ela, qualquer coisa, então sai do estabelecimento e a chamei:
- Ei, garota do café! – gritei e ela se virou sorrindo. – Não me deixe esperar quando for te buscar para sairmos – disse e ela riu, jogando sua cabeça para trás, sorri também e dei tchau, também me deu tchau com um sorriso nos lábios.
Me virei, e comecei a caminhar para minha casa, algumas pessoas podem não acreditar em destino, podem zombar quando alguém fala sobre amor à primeira vista, e serem incrédulos quando escutam pessoas falando que as coisas não acontecem por acaso. Mas hoje eu fui a prova de que tudo isto existe, moro aqui desde que nasci, e nunca havia visto aquele café, eu sempre lembro de levar um guarda-chuva comigo, sempre vi o noticiário do tempo, e nunca matei aula na faculdade, mas necessariamente hoje, eu havia esquecido meu guarda-chuva, não havia visto o noticiário do tempo nesta manhã e havia matado aula, os ônibus sempre funcionavam, principalmente em dias de chuvas, mas hoje não havia nenhum para contar história.
Não foi por acaso que eu conheci a pequena garota de olhos e, com toda certeza, não foi por acaso que eu havia adentrado aquela cafeteria no começo do bairro em que eu moro. Gostei daquela garota só de olhar em seus olhos, e gostei mais ainda dela quando nós conversamos, e olhando para esse telefone, escrito em números delicados em uma folha rasgada, eu sorri, sabendo que também não foi por acaso que eu havia me apaixonado pela pequena americana sulista que eu conheci em uma cafeteria.


The End?

FIM.



Nota da autora: Olá bombons trufados de Nutella!! Como vão? Espero que bem hahaha.

Está aqui é a minha primeira short fic no FFOBS, e sinceramente é uma das minhas histórias que mais amo, se bobear ela é a que tem mais minha apreciação, mas, como não estamos falando de mim, vamos voltar o foco!
Lindas(os) eu escrevi Em Uma Cafeteria, logo após ter assistido pela primeira vez (500) Dias com Ela, se eu falar que não fiquei triste porque os protagonistas não ficaram juntos no final, seria mentira. Mas, do mesmo enfim, o filme é perfeito, super recomendo, ri pacas com ele, chorei com o final, e pensei bastante no que a Summer disse durante o filme; nada na vida é por acaso, e se pararmos para observar o nosso cotidiano, isto é verdade! Sei que possa haver uma possibilidade de que alguns de vocês não acreditam no destino, mas, eu acredito, e logo após assistir esse filme, eu passei á acreditar mais ainda. Foi por isto, e mais umas doses de criatividade, romance e a música Home To Mama no infinito replay, que consegui escrever esta coisa fofa, vulgo, Em Uma Cafeteria.
Queria agradecer, á minha beta Marcela por ter tido paciência comigo, e por betar essa fanfic. Ma você é única! hahaha. Vamos dar aplausos para a melhor irmã do mundo, vulgo Biin Cabeçuda, se não fosse por ela ter agendado o filme (500) Dias com Ela, eu jamais teria assistido o filme, e nem teria escrito a estória, então Bii eu te amo! Obrigado por te agendado o filme e ter me entupido várias vezes com o feat mais incrível que é o Justin e o Cody cantando Home To Mama. E por último e nem menos importante - senão o mais importante- quero agradecer á vocês, que leram até aqui, um imenso e gordo obrigado! Isso é tão importante para mim, que vocês não fazem ideia!
Ademais, espero que tenham gostado dessa fanfic tanto quanto eu, àqueles que não acreditam em destino; espero que esta short tenha mudado suas concepções, àqueles que são fãs de uma historia surpreendente; espero que minha estória tenha os surpreendidos, e por fim, comentem! Comentem do que acharam da fanfic, comentem do que não gostaram, do que gostaram, se vocês acreditam ou não em destino, comentem porque isto deixa a minha autoestima no auge! hahahaha.
Beijoos! Até a próxima!
Danii xx

Nota da beta: onw, que isso, flor! haha Super fofa a fic, adorei. <3




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