Finalizada

Capítulo 1


Porque aquela vagabunda não some da minha vida? Tem a cara de pau de mandar mulheres darem em cima de mim com a finalidade de tacar na cara que minhas palavras de amor não eram verdadeiras, quem ela pensa que é pra tomar conta da minha mente, quem ela pensa que é, pra mexer tanto assim comigo? E aquela menina? No começo pensei que poderia ser alguém diferente, mas não, depois dela vieram outras, outras a mando de , eu fui um tolo, besta, mas porque a filha da puta, não me disse seu nome? Ela é apenas mais uma, apenas mais uma amiga idiota da , mais uma mandada por ela. Será que ela sabe que a aspirante a vadia era virgem? Será que ela sabe que eu comi, fodi lindamente aquela vadia?!
Tudo esta jogado em cima da mesa da cozinha, maconha, pó, coisas que preciso para minha diversão, mais uma noite sozinho e o que me espera, uma noite na qual quero esquecer do mundo, esquecer da vadia que se tornou o centro do meu mundo.
Um apartamento de classe média, localizado em um dos melhores lugares de São Paulo, que sempre fora organizado, hoje dava lugar à bagunça. De que adianta ser alguém famoso e não ter quem quero? Desculpas, é o que escuto todos os dias, uns dizem que ela sente pena, outros dizem que ela é uma vadia que ama brincar com os outros, voto na segunda opção.
E aquela menina? Que entrou como um nada aqui, e tomou conta dos meus pensamentos? Há cerca de um mês atrás. Um misto de lembranças se misturam em minha mente, desde uma ex namorada vadia, no qual peguei transando com seu melhor amigo, e ainda toca em minha cara que eu pegava outras, o que sempre foi mentira, ate uma garota, que eu não lembro de onde conheço, mas minha memória insiste em tentar lembrar, que invadiu meu apartamento, me fazendo sair de um jejum de 2 meses sem sexo, tirando minha rotina de drogas, por uma noite de prazer.
Cala boca, ! – falo a mim mesmo, quando me pego pensando na menina , de olhos claros daquela noite. É obvio que deve ser a mando de que ela entrou aqui, aliás, todas, todas que vieram para cá, com a finalidade de ter uma noite comigo, terá uma de suas piores noites ao meu lado. Sempre achei que deveria tratar bem as mulheres, me enganei, fui estúpido, bobo, um tolo, e a partir de hoje, tratarei todas como merecem, com desprezo, me importando apenas com o meu prazer!
Como algo consegue fazer tão bem, em tão pouco tempo. – olho meu cigarro de maconha, que já esta acabando, e penso no que fazer agora, beber? Bom, beber pode ser algo muito bom. Vou até a adega e percebo que nada do que eu gosto faz parte dela, como bebi tanto em tão pouco tempo? Não sei, mas preciso tomar algo logo.
Pego meu Audi e saiu de casa, vou a algum pub próximo atrás do meu melhor amigo, meu bom e velho Jack Daniels* porém sou surpreendido por uma menina , passa depressa, apressada, correndo do frio, quem sabe... Paro em seu lado
– Quer carona? – Pergunto ao abrir o vidro. A garota sorri ao me ver. Com certeza é ela, a minha . Ou melhor, amiga da vadia da minha ex, que foi minha há um mês?!
- Não, obrigada.- responde de um jeito meigo, desde quando mulheres conseguem ser meigas? Será mesmo a ?
- Faço questão, bem, como é mesmo seu nome?
- Não o falei a ti. – Responde provocante.
- Acredito que terei a oportunidade de descobrir hoje. – Falo descendo do carro, percebendo que a mesma esta a andar, um tanto que apressada.
- Estou com pressa, . – A garota fala assim que minha mão toca seu braço.
- Podemos ser rápidos, só depende de você. – Insisto para que ela entre no carro.
- Eu realmente estou com pressa. – Fala enquanto a olhou com ar de reprovação. Quem essa vadia e pra me dizer não?
- Pensei que pudéssemos ficar juntos essa noite, já que o destino nos uniu. – Respondo sendo a pessoa mais querida do mundo, coitada, mulheres são tão fáceis de se enganar.
Percebo suas bochechas corarem seu olhar brilhar em direção aos meus olhos, quem será essa menina? Esse brilho no olhar. Não me é estranho.

- Apenas hoje, . – A responde.
Entramos no carro, pego sua mão trêmula e coloco sobre minha calça, ela é esperta e entende o recado.
Suas mãos deslizam abrindo o botão de minha calça e segundo depois tocando o meu membro o segurando com força, seus movimentos são rápidos, e sinto meu pênis se enrijecer com o toque da garota, segundos depois a percebo abaixar e tocar meu membro com sua boca. Seguro seu cabelo com força, tentando aproveitar cada segundo daquela sensação. A vadia chupa calmamente meu penis, percorrendo toda sua extensão, parando para mordicar meus testículos enquanto sem menor puder gemo alto a cada toque seu. Por alguns momentos esqueço que ela é apenas mais uma das amiguinhas de , e penso em tê-la ali e agora. Mas ela é amiga e o pior ajuda quem ela jamais poderia ajudar, e eu não posso me render apenas ao prazer, ou melhor, apenas eu sentirei prazer.
Encho sua boca com meu liquido, quente, minutos depois a sessão prazer com a garota dentro de meu carro, estaciono, e a pego no colo, levando comigo para o elevador.
Minhas mãos exploram todo seu corpo, parando no bumbum enquanto a prenso entre mim e a parede, não existem mais espaços entre nós, mas insisto em tentar acabar com eles, trocamos beijos, cheios de prazer, sua mão acaricia meus cabelos quantos as minhas já estão dentro de sua calça apertando suas nádegas.
- Calma, . – Ela pede enquanto o elevador se abre.
- Claro minha linda. Respondo a tirando do elevador, e abrindo a porta de minha casa para a mesma entrar. Entro em minha caso e cheiro um pouco de pó que sobrou em cima de minha mesa. Vejo a pequena menina de olhos verdes me reprovar com os olhos, a encaro e sorrio, da melhor maneira “El ”, obtenho um sorriso seguido de uma mordida nos lábios. Meio zonzo com o poder da droga em meu corpo, a pego prensando novamente na parede buscando novamente acabar com o espaço inexistente entre a gente, deslizo meus dedos até seu clitóris a ouço gemer enquanto ela me arranha as costas, puxando-me contra ela, como se fosse possível ficar mais próximo.
Percebo seu corpo cada segundo mais quente, mais sedento por mim, chegou a hora de deixá-la completamente doida, completamente dependente do meu toque. Exploro seu corpo com minha boca, passando de mordidas e chupões em seu pescoço, descendo para os seios, enquanto beijava e chupava um alisava o outro com minha mão, resolvo então que é a hora de descer os beijos, percebendo seu corpo ainda mais quente, em contato com a parede fria e escura de meu apartamento.

- Por que você desapareceu aquela noite? – Pergunto a pegando no colo e levando para meu quarto.
- Era o certo a fazer. – Ouço-a responder, enquanto deposito mais um chupão em seu pescoço, eu preciso logo dela.
- Certo por quê? – Tento esconder minha ira, misturada com curiosidade.
- Você deveria perguntar menos e agir mais. – Me responde provocante, realmente ela não sabe com quem está brincando.
- Você deveria aprender que eu mando e você obedece. – Tento conter minha ira, embora isso seja impossível, por um momento pensei em ter apenas uma noite de prazer com ela, depois disso, tenho uma única certeza. A única pessoa que pode sentir prazer sou eu.
- Manda em quem? Não em mim. – Responde ainda mais provocativa. A como quero vê-la chorar e implorar perdão.
- Se eu fosse você, não iria querer me ver bravo. – Respondo enquanto a deito na cama, espalhando beijos por entre seu corpo. “Você vai implorar por mim, vadia”.
- Noss,a tenho tanto medo ti, senhor . – A ouço responder, enquanto sinto meu cabelo ser puxado, após tocar o clitóris da vadia.
- Deveria mesmo. – Falei a chupando, eu posso ser perfeito na cama vadia, mas hoje você terá o pior de mim.
- , , eu... a ouço gemer meu nome enquanto paro a olhando nos olhos. A hora esta se aproximando meu bem.
- Não para, por favor. - Choraminga enquanto eu a olho. Ela esta beirando o orgasmo, mas não terá isso essa noite.
Lembro-me então que não sei seu nome, e sim isso tem uma grande importância pra mim.
- Qual seu nome? – Pergunto.
- Isso não tem importância agora.
- Você acha mesmo que eu vou passar mais uma noite com você, sem saber ao menos seu nome? – Falo indignado, essa garota tem a capacidade de me fazer querê-la e da mesma maneira me tirar do sério.
- , por favor. – Escuto-a implorar.
A hora finalmente chegou, tudo que vai volta, e eu espero mesmo que pra ela volte da pior maneira possível. Abro minha gaveta, onde guardo importantes apetrechos para hora do prazer e sem que a pobre menininha nem um pouco inocente perceba a algemo em minha cama, no mesmo momento que espalho beijos em seu corpo.
Com meu membro ereto, roço em sua intimidade molhada, ela tenta me puxar pra ela, como se pudesse... Percebendo que esta prazer, seu olhar muda, para algo de reprovação.
- Achou que eu ia deixar barato? – Pergunto, coitada, não sabe o que esta em sua espera.
- Me solta agora, ! - Grita como se alguém pudesse ouvi-la. Meu apartamento conta com um bom sistema contra ruídos, afinal como músico, não posso perder a oportunidade de algum momento de criatividade por reclamação dos vizinhos.
- Por que eu faria isso? – Respondo, percebendo seu desespero.
- Nós poderíamos estar nos divertindo se você não fosse tão idiota. – Respondeu braba, tentando me chutar... Como se fosse forte o suficiente contra mim. Coitada.
Sento em cima de suas pernas, e com meu membro ereto tomando por um prazer absurdo, começo a me tocar, como faço todos os dias, pensando naquela vadia.
- Eu poderia fazer isso pra você... – Ouço-a responder.
- Realmente poderia, mas não costumo deixar garotas que nem mesmo o nome eu sei, sentirem prazer comigo. – Rebato, eu não quero você, eu quero aquela vadia, que me deixou pra ficar com um filho da puta qualquer, e agora arma as piores armações na companhia de amigas como essa que esta em minha frente.
- Desde quando? – Pergunta me olhando nos olhos.
- Desde quando, não te interessa. – Quem essa merda pensa que é pra me olhar nos olhos? Por que seu olhar me deixa desconcertado? Por que essa vadiazinha mexe comigo, ela é apenas mais uma vadia.
- Vamos curtir o momento, depois eu te falo meu nome. – A vadia fala, provocando, sinto nojo.
- Por que não agora? – Prenso meu pênis contra sua intimidade, eu não posso perder oportunidade de saber o nome, talvez isso me faça saber de onde a conheço.
- Porque prefiro depois. – Percebo sua voz falhar, onde esta a garota decidida de noites atrás? Agora não tem a proteção da vadia 1, que provavelmente estava a sua espera aquele dia.
- Não quer falar o seu nome? Hum, vamos pensar... Deve ser nome de alguma vadia não? – Aliás, eu posso te chamar de vadia – disse passando meu membro em sua boca – posso chamar de vagabunda – falou pressionei mais forte, como aquela vadia gosta. Porem, a vadia 2 não esboçou a mesma reação, teria que desenhar para ela o que quero. – Abre, vadia! Abre, chupa agora! Vagabunda. – Grito.
- Não, por favor! – A escuto pedir.
- Não o que? Não quer agora? Não se faça de santa, que isso você não tem nada, não posso te chamar de prostituta, porque essas cobram na hora do sexo, e você faz de graça com um desconhecido. – O que essa merda quer agora? Pagar de santa, isso ela nunca foi nem vai ser, é uma vadia, vagabunda, deve ter ganho alguma grana pela noite anterior.
- Para, por favor, para! – Suplicou, podia a ver chorar. E era isso que eu realmente queria, a ver chorar, porem porque agora minha vontade é a abraçar, e parar com tudo aquilo? Aquela vadia precisa de uma lição e eu preciso parar de ser otário quando vejo alguma mulher chorar, elas não merecem.
- Parar por que? Não é você que quer apenas curtir? Hein, vadiazinha, curta agora, curta! – disse a penetrando. – Toda vez que olho para aqueles olhos, lembro de e de tudo que ela me fez, penetro-a com raiva e começo então a fazer movimentos bruscos dentro de sua intimidade.
- Foi ela que te mandou aqui? Conta, foi ela né? Avisa a tua querida amiga, que sim eu to muito bem, que eu fodo com todo mundo, que não é só você que eu to comendo eu como qualquer uma, era isso que ela queria, provar que eu não era fiel, não estou sendo mesmo. – Despejo sobre a vadia.
- Por favor, para. – A escuro suplicar enquanto a penetro.– Eu falo meu nome, meu nome é...
- Agora, minha querida, só depois do meu prazer. – Por muito tempo eu quis saber seu nome, mas não agora, agora eu preciso, preciso me sentir dentro dela, não posso me ocupar de outras coisas, de outros pensamentos, preciso estar dentro dela, preciso de , preciso. Meus pensamentos são dominados por uma noite que todos os dias tento esquecer.

[Flashback on]

Hoje poderia ser como um dia qualquer, mas não é, hoje é o nosso dia.
Lembro como se fosse hoje que a exatamente um no conheci a mulher mais importante da minha vida, é e sempre será tudo que eu preciso e por ela sou capaz de tudo, devo a ela minha vida, pois ela fez com que tudo tivesse sentido.
é linda, meiga, e até hoje não sei o que viu em um cara como eu, um músico, que aparentemente não tem muita grana, que não liga pra isso, que liga pro viver cada momento, e agora mais que nunca, cada momento ao lado da minha garota.
Resolvo preparar tudo, finjo esquecer do nosso aniversário de um ano de namoro, sinto que ela espera por algo e com certeza vai querer me matar, mas se emocionar com minha surpresa.
Alugo um quarto no melhor hotel da cidade, com uma decoração inspirada em filmes, é apaixonada por filmes. Velas e pétalas de rosas são espalhadas pelo local, e junto disso tudo não posso esquecer do mais importante, o anel que será em breve substituído pela aliança de casamento.
Percebo que está braba comigo, afinal mal respondeu minhas perguntas no último telefone, meus amigos insistem que ela está comigo pela grana, o que tenho certeza não ser verdade. Afinal ela não tem noção alguma da minha conta bancaria.

20h marcam no relógio, estaciono meu carro em frente ao prédio de sua família, ao abrir a porta percebo que Nicollas, seu irmão mais novo me olha assustado, o cumprimento e vou até o quarto de sua irmã. É aparente a vontade que Nicollas tem de me impedir de ir até o quarto de minha garota, com certeza ela esta braba comigo, achando que esqueci do nosso dia, o ignoro e ao perceber sua porta trancada bato esperando que me atenda.

- Já falei que não quero ninguém incomodando. – Escuto Ramon, seu melhor amigo gritar dentro do quarto.
Bato novamente, quero ver sua cara ao me ver.
- Que porra, nem foder a gente pode mais, até parece que não faz isso. – Ramon abre a porta vestindo uma boxer branca, enquanto cobre seu corpo nu com um edredom.

[Flashback off]


Como aquela vadia teve coragem de fazer isso comigo? E essa que não diz o nome é apenas mais uma de suas amigas, a terceira em dois meses que vem até meu apartamento com uma única finalidade: transar a mando de . Que de todas as maneiras tenta me provar que “a carne é fraca, qualquer um pode um dia trair, mas merece perdão”. A IDIOTA acha que eu transando com outra garota, terei me vingado de sua traição e irei querer voltar pra ela. Até parece que eu sou tolo o suficiente pra isso. sempre foi linda, mas cada dia que passa demonstra o quão burra consegue ser.
Percebo algumas cápsulas de êxtase sobre o criado mudo, resolvo pegar uma para aumentar minha diversão.
Escuto a vadia falar alguma coisa, presto atenção quando percebo que a mesma falou o nome da vadia.
- , eu não sou ela, eu não conheço a . – Ela repete, uma, duas, três vezes.
- NÃO FALA O NOME DAQUELA DESGRAÇADA! – Por que essa vadia tem que me lembrar mais ainda daquela vagabunda? Eu não agüento mais, meu corpo implora pra que eu pare, só uma coisa pode resolver meu problema. Saio de cima de , e pego uma de minhas melhores amigas, jóia rara que se encontra dentro de um pequeno pacote. Uso minha amiga, como faço todos os dias, ela misturada com outras drogas que consumi hoje me dão forças pra terminar meu trabalho... Paro olhando a menina em minha frente, ela é ou não a ? Seu rosto esta embaraçado, não posso perder tempo, logo o efeito passa.
Ela está... ela está machucada, mas ela, ela não é a . Claro, ela é a menina que eu quero saber o nome, minha cabeça doi tentando lembrar das coisas, mas tudo esta tão confuso.
Fico parado alguns minutos a observando, como ela se machucou? Essa pergunta não sai de minha cabeça.
- Pode começar a falar, o que aquela vadia quer te mandando aqui. – Retomo um pouco de minha consciência, minutos, ou sei lá, horas depois, o efeito da droga infelizmente esta passando.
- Eu não conheço ela, e não sei do que você está falando . – a vejo responder choramingando, enquanto a limpo com uma toalha úmida.
- Agora esta chorando? Na hora de ajudar uma vagabunda, aliás você é como ela, pensei que não fosse, mas claro que é. – Afirmo.
- Me solta, por favor. – A vejo pedir, por um momento minha vontade é solta-la, mas dessa vez, eu descubro seu nome.
- Você tem uma história pra me contar. – Respondo.
- Isso ta me machucando.
- E a dor que você ajudou ela a me causar não conta? Ela te mandou aqui por quê? Fala logo. – Ela não se importa com minha dor, porque me importarei com a dela?
- Ninguém me mandou aqui. – Afirmou.
- Você vai sair daqui e vai dar um recado pra ela. Você vai dizer pra aquela vadia, que sim, eu amo ela, e que não, a partir de hoje eu não vou deixar de transar com mulher nenhuma, sendo fiel a um relacionamento que não existe mais, fala pra ela, que quem perde é ela, não eu. E que se ela quiser me mandar mais vadiazinhas, pra foderem igual uma cadela pode mandar. Só não manda virgens, porque não gosto de tirar “cabaço”. – Falei com raiva, lembrando novamente de tudo que aquela vadia me faz causar, se ela soube ser mandada por ele, vai ser garota de recados também e tenho certeza que depois de hoje, garota nenhuma vai querer fazer favores a .
- Você é a pior pessoa que eu já conheci. – A ouço responder chorando, por que essa garota chora? Ela não tem sentimentos nenhum, transou comigo por transar, agora chora como se estivesse ofendida.
- E você uma pau mandada dela! – Levanto andando pelo quarto, minha vontade e descontar naquela garota toda a raiva que sinto pela traição, pelas armações daquela vadia, porém quando olho em seus olhos, sou tomando por um sentimento estranho que não sei descrever, tenho vontade de tela em meu colo, de protegê-la, por que estou sentindo isso? Sinceramente não sei, eu não consigo agir confirme devo, é como se minha cabeça mandasse fazer algo e outra parte do meu corpo, presa em meu peito não deixasse fazer o que é certo.
- Quantas vezes eu vou ter que te falar que não foi ela que me mandou aqui? – Ela insiste em falar, como se eu fosse um tolo em acreditar.
- Por que você viria ate minha casa, pela segunda vez, transar, se não para espionar o que eu estava fazendo e contar pra aquela vagabunda? Se arrependeu foi? Agora é tarde.
- Amor, foi amor que me trouxe aqui. – A escuto falar, ou melhor mentir.
- Que amor? Pelo dinheiro que ganhou por esse programa? – A raiva volta a tomar conta de mim.
- Eu não fiz programa nenhum, eu sonhava em ser tua todas das noites, desde o dia que te conheci, mas eu não era bonita o bastante pra ti, jamais seria escolhida pela produção para te conhecer melhor, então comecei uma luta contra a balança, mudei em relação a tudo, e quando consegui o corpo que queria vim pra SP, vim pra cá realizar dois sonhos, um deles era ser tua ao menos uma vez. Consegui, consegui realizar esse sonho, e consegui hoje destruir qualquer sentimento que existia em meu coração por ti.
- Você esta mentindo, você só pode estar brincando. – Ela está brincando, ela não pode estar falando sério, esses olhos, esses olhos que não me são estranhos.
- Como é seu nome? – Perguntei encarando o que tanto me intriga.
- , . – A escuto responder, fazendo meu mundo desmoronar.

Claro, esses olhos, esses olhos que tanto me marcaram, mas não pode ser ela, não pode ser a mesma . A solto e vejo sair de meu apartamento, não tenho forças para ir atrás, meu corpo cansado, em meio a noites sem dormir, em meio as drogas tão constantes no meu dia-a-dia me impendem de ir atrás daquela garota, a única garota que eu prometi a mim mesmo que nunca magoaria e que por vários dias me peguei pensando “onde ela está”.
sumiu literalmente da internet, de todas as redes sociais que mantinha contato comigo e com o grupo, divulgou apenas que iria estudar em outro país e por conta disso, não a veríamos mais online, lembro como se fosse hoje do dia em que receber via mensagem um pedido de desculpas, desculpas por não poder cuidar mais das coisas que tinha dedicada a nós. Sempre foi responsável e das vezes que encontrava com ela, era uma menina um tanto tímida, talvez meiga, confesso que a péssima memória misturada com a falta de sono, me fazia lembrar mais de seu nome do que de sua aparência física, que daquele tempo pra cá mudou totalmente.
Raramente postava algo na net, e as fotos são as mesmas de dois anos atrás. Como eu poderia saber? Como eu pude esquecer, essa pergunta faz com que meu corpo, minha cabeça doam.
Todo carinho e dedicação que teve por nós, quando tudo estava começando, quando ninguém havia ouvido falar nosso nome. Mais que uma fã, considerada a melhor fã e mais ainda a minha maior fã. Com certeza era amor o que ela sentia por mim, e o que eu fiz? Destruí com tudo, tomado por uma raiva absurda de quem jamais me mereceu, fiz de um sonho um pesadelo. Fiz de um amor motivo de ódio, como me desculpar? Será que algum dia eu vou merecer seu perdão?
Tento sair de casa, meu corpo não corresponde aos meus comandos, sinto como se tudo girasse, sinto-me tremer. Tento por mais vezes comandar a mim mesmo, não consigo. Sou tomado por uma pressão forte e a única imagem que tenho em minha cabeça e a daquela garota de olhos claros, me olhando após ter cometido o pior erro da minha vida.






Fim



Nota da autora: Gostaria de agradecer a todas vocês pelos recadinhos e pelo apoio, tanto em ENPQESP como em Quatro (Outra fanfic que estou escrevendo, essa esta em andamento, ao contrário de É no pecado, que esta sendo postada como shortfics). Gostaria de agradecer a Saby por todo carinho comigo, e a Liih que me apoia, corrige, ajuda, puxa orelha... Enfim, coisas de melhor amiga né? Geralmente costumo/procuro ser breve nas n/a, e gosto MUITO de comentar no grupo ou twitter/facebook, mas acho que essa deixou algumas duvidas e eu gostaria de explicar haha. Enfim, É no pecado seria apenas uma short fic inspirada na música sangue, como expliquei na primeira short de série. Porém novas ideias surgiram e essa terceira parte é a versão dele sobre os acontecimentos da parte dois. Não é preciso ler a primeira e segunda parte pra ler a terceira, mas acredito que isso deixa tudo mais “claro”. Quanto a parte quatro... Bem eu queria fazer, porém não tinha uma ideia formada ainda, MAS, depois de ler algumas coisinhas, que conto na n/a de É no pecado parte 4, tive uma ideia e começo a desenvolver ela. Espero que vocês estejam gostando, fico imensamente feliz a cada comentário e quem quiser entrar em contato comigo, saber mais sobre minhas histórias, segue abaixo os links. Ah importante, adicionem o grupo no facebook, lá falamos sobre fanfics em geral e mantenho vocês informadas sobre atualização e o que estou escrevendo, além de pedir dicas importantes. Obrigado a Flávia por betar mais essa fiction!! Beijos Jeh








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