Finalizada em: 09/07/2022

Capítulo único



— E se a gente fizesse um ménage? Nós quatro, o que acham?

A pergunta é feita e os quatro amigos se encaram.
Antes de prosseguir, acho que é necessário voltar um pouco no tempo, não acham? Ok, vamos lá...

Horas antes... Quatro amigos.
tem 33 anos, é surfista profissional. tem a mesma idade dele e é policial. Delegado, para ser mais preciso. é o mais novo entre os homens, tem 32 anos e é analista de TI. A única mulher do grupo é a , a mais nova, 31 anos e trabalha como chefe de cozinha em um renomado restaurante.
Eles são amigos desde o ensino médio. Os quatro já tiveram inúmeros relacionamentos durante a vida, atualmente todos estão solteiros, mas os três homens têm amores secretos. já teve, mas desencantou há tempos de seu antigo amor.
Eles sempre saem juntos para colocarem o papo em dia, já que, por terem profissões e agendas bem diferentes, quase não têm tempo de se ver. A moça chega ao bar onde marcou de se encontrar com os rapazes, que já estão sentados à mesa, bebendo.

— Começaram sem mim, seus cachaceiros! — Diz ela, assim que se aproxima da mesa dos amigos, recebendo o olhar feliz deles.
— Demorou, — comenta , puxando a cadeira vazia ao lado dele.
— Fiquei presa no restaurante — explica a mulher, sentando-se.
— Pedi um drink para você — anuncia , sorrindo para ela.
— Obrigada, ! Você é sempre um amorzinho — diz e coloca a bolsa pendurada na cabeceira da cadeira.
— Ai, que melosos — zomba , rindo e o acompanha.
— Ranzinza — dá de ombros e completa: — Do que tanto riam antes de eu chegar? — Questiona.
— Estávamos falando do golpe que levou da prancha hoje — diz com o ar divertido.
— Não foi bem assim... — Defende-se , dando um gole em sua bebida.
— Foi sim, tem até vídeo, — desmente também rindo.
— Ah, deixa eu ver! — Ela diz, animada.
— Melhor não, , assim eu vou perder minhas chances — comenta ele.
— Que chances? — indaga , confuso.
— De pegar a mais nova eleita melhor chefe de cozinha da cidade! — diz com o ar orgulhoso e ergue seu copo. — Você é maravilhosa, meu amor, parabéns!
— Parabéns, !!! — e também erguem seus copos num brinde, fica vermelha de vergonha, mas sorri agradecida.
— Obrigada, gente — ela diz. — Foi uma surpresa, na verdade...
— Surpresa para quem? — Diz , retoricamente.
— É, , você é incrível na cozinha. Não se subjugue! — Concorda .
— Aliás... você está nos devendo um jantar — lembra e recebe o olhar entediado da amiga.
— Lá vem você me cobrar de novo, ! — reclama ela.
— Ele tem razão, . Já faz mais de cinco meses que nos prometeu esse jantar — defende .
— E você só nos enrola, mocinha — completa a reclamação e revira o olhar.
— Vocês são uns exploradores! Já não basta irem toda semana no restaurante e comer de graça, ainda querem jantar?
— Mas queremos que você jante conosco — diz .
— Todos nós — aponta para si mesmo e para os amigos.
— Sim, , você é nossa chefe preferida — faz uma expressão fofa e não aguenta.
— Idiotas — ela ri, balançando a cabeça negativamente. — Está bem, vamos marcar um dia.
— Vai marcar mesmo, não é? Da última vez você, nos enrolou.
— Vou sim, ...
— Ok — ele concorda e bebe mais um pouco de sua bebida.

Nessa hora, o garçom chega com o drink de e os quatro brindam novamente a conquista da mais nova. Algumas horas se passam e o álcool já faz efeito em todos. Os três homens trocam olhares significativos durante toda a conversa. Antes de saírem para o estacionamento, lança um olhar penetrante em . faz o mesmo.

— Vocês estão estranhos — comenta , arqueando a sobrancelha, desconfiada e virando-se para encará-los. — Digam logo o que vocês querem — determina ela.
— Odeio você e sua capacidade de ler a gente, que droga, ! — Reclama , nervoso.
— Pois é... — dizem e , fora de ordem.
— Bom...
— Fala, !

O rapaz é o escolhido para dar a notícia. Na verdade, para fazer a proposta para .

— Antes de perguntar o que realmente irei perguntar, posso te fazer outra pergunta? — Ele diz, encarando a amiga.
— Fala de uma vez, pelo amor de Deus — briga ela.
— Ok, lá vai: você gosta de ménage, ? — A moça arregala o olhar e quase se engasga com o drink.
— Quê?
— Você está bem? — Indaga , preocupado.
— Estou, mas que porra de pergunta é essa, ?! — Ela diz e completa: — E vocês também querem saber disso? Meu Deus...
— Só responde a pergunta, — instiga .
— Nunca fiz, vocês sabem...
— Não, não sabemos — apressa-se .
— E como saberíamos com quem você anda transando? — Completa . e apenas concordam com a cabeça de maneira óbvia.
— Ok, você nunca fez, mas faria? — Insiste e recebe o olhar de .
— Eu não sei... depende — hesita ela.
— De quê? — pergunta , curioso. Agora, os três encaram a amiga de maneira instigante, o que a deixa acuada.
— Ai, me deixem vocês três! — brada ela. — Por que querem saber?
— Bom, é uma vontade nossa em fazer, também nunca fizemos e, sei lá... — inicia .
— Seria legal se fosse com alguém conhecido, não é? — diz , completando a fala do amigo.
— E se a gente fizesse um ménage? Nós quatro, o que acham?

finalmente faz a proposta.
Os quatro amigos se encaram. , sem falar nada, apenas pega sua bolsa e sai andando até a saída do bar. Os outros pagam a conta e seguem a amiga até o carro de . Todos embarcam no veículo e seguem até o apartamento da mais nova. Eles ficam calados todo o caminho. dirige, o acompanha no banco do carona, e no banco detrás.
Quando chegam em frente ao prédio de , antes de descer do carro, a moça fala, finalmente.

— Sobre aquilo... — inicia ela. — Eu topo.

A moça abre a porta do carro e sai, fechando-a em seguida. Os três amigos ficam mais um pouco ali e respiram aliviados. Finalmente eles poderão realizar a fantasia sexual deles. Mas, para um dos três, será mais que uma fantasia realizada.

[🔥]


se pergunta se realmente estava em seu estado normal quando aceitou fazer ménage com seus amigos. Agora, ela arruma seu apartamento para recebê-los em algumas horas. Alguns dias se passam desde à saída ao bar em que fizeram a proposta do ato. Desde então, eles conversam sobre os detalhes da brincadeira. Acima de tudo, eles querem que seja algo respeitoso, pois não querem que a amizade acabe depois ou que fique estranho se verem ou se abraçarem após essa noite. Os pensamentos de cada um são bem diversos durante esses dias. é o que mais quer ter relações íntimas com ; a curiosidade dele vem de muito antes. está ansioso, por ser um rapaz romântico, ele quer que seja além de prazeroso, que tenha algo de meigo e carinhoso também. nunca desejou sexualmente , mas, não deixa de achar a amiga uma grande e linda mulher. Já a mulher desse ménage está nervosa, porém controlada em suas emoções. Ela não tem nenhum interesse amoroso por nenhum dos três, ela os vê como amigos, realmente. Mas, confessa que possa ser difícil encará-los mais tarde quando todos estiverem nus no mesmo ambiente.
A insegurança da jovem nesse sentido é facilmente resolvida com o fato dela ceder seu apartamento para o ato acontecer. acha que se sentirá mais confortável estando, literalmente, em casa do que em um motel ou na casa de algum dos rapazes.
O horário combinado chega, são exatamente 8PM e apenas o havia chegado. Eles estão conversando enquanto aguardam os demais. De repente, a campainha toca.

— Deve ser o — comenta e vê levantar do sofá para atender a porta.
— Boa noite — diz assim que se torna visível na porta e adentra ao apartamento. — pediu para avisar que vai se atrasar — avisa ele enquanto retira os sapatos.
— Justo ele vai se atrasar! — Diz em tom irritado. — Pois ele vai ver só uma coisa quando ele chegar — completa a moça, fechando a porta e caminhando sala a dentro.
— Ih, tá brava — brinca , risonho.
— Ele deve ter tido alguma emergência na delegacia — supõe comendo mais um salgado feito por .
— Um dia importante como esse, ele não deveria atrasar — ela diz e senta-se de volta no sofá. — E ele era o mais animado.
— Sim — concorda .
— Dia importante é? — indaga com o olhar suspenso e risonho. — Hm...
— Cala a boca, — ela diz e os rapazes riem.

E a campainha toca novamente.

— Deve ser o — supõe novamente.
— Se não for ele, eu juro que vou até a delegacia dar nele — ameaça .
— Se você der para ele, capaz dele gostar — diz , rindo. o acompanha.
! Eu quis dizer dar na cara dele, meu Deus, que pervertido — briga a moça, mas acaba rindo.
— Estou entrando no clima, bebê — ele pisca para ela, que balança a cabeça negativamente, abrindo a porta em seguida.
— Me desculpe o atraso — já diz assim que vê a feição brava de . — Não precisa “dar na minha cara”, eu já cheguei.
— HA HA HA, que engraçado você, delegado — brinca ela. — Ouvindo atrás da porta? Isso é crime, sabia?
— Teoricamente, não é crime — explica. — Se eu estivesse gravando para mostrar a alguém sem autorização, aí sim seria crime. Ou, quem sabe, usasse o que escutei contra vocês — ele conclui o pensamento e entra pela sala. revira o olhar.
— Falou o senhor perfeitinho — zomba .
Nerd continua a zombaria.
, esqueça, pelo menos por hoje, que você é policial, está bem? — pede e o homem ri.
— Pedindo com educação eu posso pensar no seu caso — ele deixa seu distintivo e sua arma na mesinha que há próxima à porta.
— Está descarregada? — indaga .
— Para que quer saber?
— Sei lá, tenho medo dessas coisas — ela aponta para a arma e ri.
— Está com a trava acionada, mas está carregada sim — explica e põe sua carteira junto com o distintivo.
— Está pensando em usar a arma do para o nosso jogo mais tarde? — questiona com os olhos arregalados.
— Se for usar alguma coisa de mim, que seja o meu pau — diz , sentando-se no sofá.
— Ahhhhh, eu não acredito!! — espanta-se , rindo bastante.
— Porra, , virei seu fã agora! — exalta .
— Que baixaria, ! — diz com o rosto vermelho de vergonha. — Vou me lembrar disso mais tarde — ela diz.
— Aaaaaa — e gritam, ainda rindo.
— Essa foda vai ser muito boa — diz encarando a amiga.
— Só pensa em sacanagem — comenta , sentando-se ao lado de no sofá.
— Acho que a gente já pode começar, já que todos chegaram — propõe , animado.
tem que tomar banho, não? — indaga .
— Eu tomei banho — diz o rapaz.
— Aonde?
— Na delegacia — explica.
— Ah, nem sabia que tinha chuveiro lá — diz .
— Tem — diz . — Bom, como começamos?
— Sei lá... tirando a roupa? — diz , retoricamente e retira a própria camisa.
— Não é assim, ! — briga e olha para repreendendo-o pois ele também está desabotoando a própria camisa.
— Eu nunca fiz isso, ok? Não sei qual o procedimento — defende-se , colocando a camisa de volta e rindo. apenas ri da cara dos amigos.
— Isso não é um daqueles programas de computador que você mexe, , por favor — revira o olhar.
— Achei que fosse só chegarmos e transarmos — diz com o ar sério.
— Meu Deus, , você também? Tem que ter o mínimo de clima primeiro — ela volta a revirar o olhar.
— Tipo?
— Vou colocar uma música — diz e se vira para o mais novo. — , pega o vinho na geladeira e traz para gente — ordena ela.
— Opa, vinho! — comemora e vai até a cozinha executar a ordem da amiga.
— E a gente? — indaga .
— Tentem entrar no clima — ela diz, simplesmente.

A moça pega o celular e conecta a música em seu aparelho de som. volta da cozinha com a garrafa de vinho e pega as taças para servir a todos. Os quatro não admitem, mas é nítido o nervosismo em todos. Porém, a chegada do vinho vai animar um pouco as coisas.

[🔥]


A luz do quarto de está apagada, mas o abajur está ligado bem ao lado da cama de casal da moça. Em cima dela, estão os quatro executando funções diferentes. Após alguns goles de vinho e alguns minutos dançando a música que tocava, eles começaram a entrar no clima verdadeiramente. Agora, e estão deitados na cama, de lado e opostos em relação ao outro. faz sexo oral nela e vice versa. Enquanto isso, suga os seios da mulher com muito vigor. Já está ajoelhado atrás da cabeça de , afagando seus curtos cabelos enquanto se masturba. O prazer coletivo está transparecendo em cada um deles. tenta saber qual das carícias que recebe é mais prazerosa. não está ativo na transa, por enquanto, mas está se divertindo muito e sentindo um grande prazer em ver os amigos se chupando de maneira tão gostosa. saboreia com fervor a intimidade de enquanto se controla para não a morder, pois está sentindo seu membro explodir ao ser chupado pela moça. E está tocando e sugando fielmente cada seio de , seios esses que não são fartos, mas que são macios e do agrado dos lábios de .
Os gemidos são inevitáveis. Nesse momento, e interrompem o sexo oral mútuo e também interrompe sua sugada nos seios dela. A moça puxa ansiosamente para cima dela, o beijando na boca em seguida. As mãos dela percorrem as costas do amigo, arranhando-o, o que o deixa empolgado e o faz introduzir seu membro na intimidade dela de maneira rápida. solta um grito de prazer. Soltando-se do abraço dela, deixa seu corpo mais ereto e começa a estocar com força. Sentindo um leve incômodo, se deita ao lado dela e começa a chupar os seios de , faz o mesmo logo em seguida. A moça afaga os cabelos dos dois, puxando-os com força, mas sem machucar. Os gritos de prazer, enquanto é fodida por , são cada vez mais longos. Gemidos que deixam os três homens loucos de tesão.
Minutos depois...
abraça por trás beijando seu pescoço, deixando lambidas no local. O membro dele está dentro de , os movimentos feitos por são fortes e precisos, cada estocada acompanhada por um gemido alto da mulher. empina mais sua bunda para receber estocadas mais fortes e profundas, isso aumenta seu prazer. ainda a beija enquanto ela mantém sua respiração pela boca. resolve participar também e começa a sugar os seios de , deitado na frente dela. Já senta-se nas próprias pernas e beija os lábios da moça.
Nesse momento, algo acende dentro de .

[🔥]


6AM.
está tomando banho, ele pega no plantão dentro de alguns minutos, precisa se apressar. De banho finalizado, o rapaz se enxuga com uma toalha que encontra no armário do banheiro e veste sua roupa. é delegado da delegacia da cidade que toma conta da maior parte do local. Há apenas quatro delegacias na região, por se tratar de um lugar mediano, ele é tratado como autoridade máxima na área. Ele veste sua camisa social, calça e sapatos. Antes de caminhar até à sala, o rapaz volta ao quarto para se despedir de . Ela dorme tranquilamente na ponta da cama, ao lado dela estão e espalhados, praticamente empurrando a moça para fora. dá a volta na cama e deposita um beijo na testa da moça que se mexe levemente, aninhando-se no travesseiro.

Fofa... — sussurra ele para si mesmo, sorrindo.

Antes de deixar o quarto, dá um tapa nas pernas dos amigos, na tentativa de fazer ambos se encolherem na cama para dar mais espaço para . apenas troca seu corpo de posição, virando para o outro lado e voltando a dormir. Já desperta totalmente e pergunta para ele que horas são. Quase 7h da manhã. O rapaz também resolve levantar.
deixa o apartamento de com um sentimento confuso dentro de si. Ao mesmo tempo que adorou cada segundo transando com a moça, ele sentiu-se incomodado com a presença dos outros. Na verdade, o rapaz quer mesmo transar apenas com a . Para ele, o ménage de ontem foi mais que uma fantasia realizada. Foi a constatação de seus sentimentos.
Dias depois...
O delegado caminha a passos firmes e irritados após sair de sua viatura. Ele recebe uma informação que o deixou extremamente irritado. Dias atrás, após sua saída do apartamento de , ele soube, através de , que havia ficado mais tempo lá. Quando foi ao quarto se despedir da moça, a flagrou aos beijos com e o rapaz em cima dela, penetrando-a com força. Tal informação fez o sangue de ferver de raiva e ciúme.
caminha com sua prancha debaixo do braço, jogando os longos cabelos molhados para trás, retirando parte da água acumulada neles. O olhar do rapaz se ergue e ele vê o amigo caminhar em sua direção, acompanhado de dois policiais.

— Veio aprender a surfar, delegado? — questiona ele, brincalhão, mas seu sorriso morre ao receber um soco no rosto.
— Delegado, por favor, estamos em público! — alerta um dos policiais, apreensivo. se recompõe, ajeitando sua camisa no corpo.
— O que eu fiz? — indaga , surpreso.
— Você sabe perfeitamente, diz, simplesmente, e completa: — Como se atreveu?
— Não sei do que está falando, ...
— Ah, não sabe?! — debocha ele. — Vou refrescar sua memória — segura o amigo pelo braço e o arrasta até a calçada, onde há um estacionamento, empurrando com o braço contra a viatura. — O bar onde sempre vamos. Antes de combinarmos com a . O nosso combinado foi diferente. Nada de transas individuais. Lembrou? Ou eu terei que refrescar mais a sua memória lixo, ? — explica ele, em pausas, e arregala o olhar.
te contou? — indaga , assustado.
me contou — diz .
— Traidor... — sussurra o outro e é empurrado novamente na viatura.
— Delegado... — alerta o policial novamente.
— Calado! — brada , irritado e volta seu olhar para . — Desde quando você é um traidor que não cumpre com sua palavra?
— Não foi bem assim, ...
— Não me subestime, , sabemos que você traiu não só a mim como ao também. Esse não era o combinado — enfatiza ele.
— Mas... A quem começou me beijando... — ele tenta se defender, mas leva outro encontrão de .
— Não me diga que ela jogou a boceta na sua cara? — sibila com o rosto muito próximo ao do amigo.
— Quase isso...
— Eu deveria atirar em você... — sussurra o delegado, extremamente irritado e se arrepende de sua última frase.
— Delegado, alguém pode...
— Se me der outra ordem, eu irei atirar em você, entendeu? — brada o homem e o policial se cala.
— Não sabia que ficaria tão chateado, ...
— Chateado? — ele ri, debochado. — Eu não estou chateado. Eu estou furioso! — brada. — Se você se atrever a pensar em repetir seu ato nojento, eu juro que eu caço algo para prender você. Entendeu? — ele faz a ameaça e engole em seco, apenas concordando com a cabeça. — Ótimo, que bom que entendeu, .
— Me... Me perdoa, eu não sabia que gostava da ...
— Óbvio que eu gosto dela. Até o sabe...
— Mas ela não, não é? — indaga e o solta.
— Não — responde o outro, passando as mãos nos cabelos.
— Deveria contar — sugere e recebe o olhar irritado do amigo. — Calma! — ele ergue as mãos ao ar, controlando o riso.
— Eu já vou, tenho uma diligência para fazer — ele diz, sem mais detalhes e relaxa o corpo.
— Mais uma vez, me desculpe, .
— Só não repita... — alerta , encarando-o com firmeza. — Está liberado.

dá uma tapinha de leve no ombro do amigo e se afasta, voltando para a areia da praia. Os policiais entram na viatura e também, no banco do carona, eles partem para o local da diligência. Durante o caminho, inevitavelmente, pensa no motivo que o deixou tão furioso. Além de sentir ciúmes do fato de ter transado com a sozinho, o fato de, durante todo o ménage, ele não conseguiu penetrar a mulher com seu membro, apenas com seus dedos e língua. O prazer foi incrível, mas ele queria mesmo estar dentro dela de outra forma. Ele ainda quer.
Horas depois...
dá mais um gole em seu café, tentando manter-se acordado. O plantão noturno é sempre cansativo para ele, mas ele faz com prazer. É a profissão que ama exercer, afinal. São quase 23h e os últimos policiais deixam a delegacia, restando apenas e o Ken, soldado novato que é escalado para acompanhar o delegado nesse plantão.
A concentração de é interrompida por um barulho vindo da parte externa da delegacia. Curioso e irritado, ele se levanta e caminha até a saída do local, surpreendendo-se com quem ele encontra.

? — indaga ele, surpreso. A moça está parada na frente do Ken tentando passar por ele.
— Diz para esse fedelho sair da minha frente, ! — ordena ela apontando para Ken.
— Se-Senhor delegado, ela está me desacatando, não está? — pergunta o rapaz, assustado.
— Ken, deixa ela passar — pede , calmamente.
— Ma-Mas senhor delegado, ela me deu um tapa...
— Ken! — enfatiza . — Deixa ela passar — assustado com o olhar fuzilante de , o jovem soldado deixa a moça passar.
— Obrigada, Kenzinho — diz ela, debochada, e volta a feição de raiva anterior, caminhando até , a mão dela se ergue e voa no ar até o rosto dele, mas segura antes de ser atingido.
— Está batendo em policiais agora, ? — pergunta ele, sustentando o olhar da amiga.
— Você merece, delegado — sibila ela de maneira debochada.
— Por que diz isso?
— Como ousou ameaçar o ?! — questiona com raiva. mantém sua expressão calma na face.
— Ah, então é isso — diz ele como se não fosse nada.
— Como pode estar tão calmo? Você foi arbitrário! Usou seu distintivo para ameaçar o ! — acusa .
— Delegado! — espanta-se Ken.
— Ken, por favor, nos deixe a sós — pede ainda de maneira calma.
— Mas, senhor, o plantão...
— Está dispensado. Creio que não ocorrerá crimes hoje à noite — ele mantém seu olhar em que, pelo olhar que lança para ele, o rapaz tem certeza de que quer matá-lo na primeira oportunidade.
— Imprevistos podem acontecer, senhor. Crimes também — diz Ken e só então o encara.
— Ken Yoshida! — brada ele e o rapaz deixa o corpo ereto, em continência. — Pegue suas coisas e volte para sua casa, agora!
— Sim, senhor! — obedece e volta para dentro da delegacia. Segundos depois ele volta para fora. — Pronto, senhor!
— Pode ir... E outra coisa... — chama . — Não conte a ninguém sobre nada do que presenciou hoje, entendido?
— E se me perguntarem como foi o plantão?
— Diga que foi pacífico — finaliza .

Ainda sem entender, Ken vai até o estacionamento e dá partida em sua moto, indo embora em seguida.

— Você é um arbitrário realmente, ! — diz , horrorizada.
— Eu queria ficar à sós com você para conversarmos melhor — explica. — Entra — ele dá passagem para que a moça entre na delegacia.
Tisc... — resmunga .

A jovem chefe de cozinha adentra a delegacia e a acompanha, fechando a porta principal do local. para quase no meio do salão principal onde há algumas mesas dos policiais que trabalham no lugar. Ela se vira para , que sente o vento produzido pelos cabelos dela esvoaçando com o movimento que ela faz.

— Por que o showzinho de machão para cima do , hein, delegado? — ela volta a usar o tom pejorativo ao se referir a ele.
— Vamos conversar na minha sala — ele chama e caminha até a porta de seu escritório.
— Estou falando com você! Não dê às costas para mim... — ela o segue e puxa o braço do rapaz, parando-o ainda na porta.
— Estou te ouvindo, , apenas quero que fique mais confortável — ele diz, calmamente. — Por favor, entre e sente-se — entra na sala, dando a volta na mesa e sentando em sua cadeira.
— Não preciso me sentar — a moça entra na sala e para em frente à mesa dele e prossegue sua fala: — Quero saber o motivo de você ter feito aquele escândalo todo e ainda ter ameaçado prender o ?! — repete o questionamento.
— Ele quebrou uma promessa importante, apenas fui cobrá-lo — explica ele, ainda mantendo a calma de sempre.
— Que promessa?
— Você não precisa saber — diz.
— Pois eu quero saber, eu exijo saber, ! — brada e bate na mesa.
— Exige é? Vai mesmo usar esse tom comigo? Eu sou seu amigo, — diz .
— Por ser meu amigo, você sabe que não temos segredos. Por que não pode me contar?
— Porque envolve você também e...
— Agora mesmo que eu quero saber. Me conta, !
— Não posso, eu quebraria outra promessa — responde, tentando controlar o riso.
— Que se fodam essas promessas, ! Mas que inferno!!! — brada e dá a volta na mesa, aproximando-se do rapaz. — Me conte agora! — ele o puxa com força pela camisa, mas não o suficiente para fazê-lo se mexer. sorri.
— Vai me bater ou me beijar? — indaga ele, já não conseguindo mais se controlar e rindo.
— Imbecil!

Ela se irrita mais e empurra na cadeira, fazendo o objeto ir para trás junto com seu ocupante. A jovem caminha até à porta, mas antes diz:

— Fica longe do , seu idiota!

deixa a sala de e caminha firmemente para fora da delegacia. Já passa das 23h e está ventando bastante. Ela se encolhe em sua jaqueta e caminha pelo estacionamento na parte detrás do local, onde estacionou sua moto. Antes dela chegar no veículo, ela sente o corpo ser puxado para trás e mãos envolverem sua cintura com firmeza. Logo ela reconhece o cheiro de que começa a distribuir beijos em seu pescoço.

— Delegado... — sussurra a jovem, vacilante por sentir o toque do rapaz em seu corpo.
— Sabe por que eu fiz aquilo? Sabe o porquê de eu ter ficado tão irritado com o ? — indaga , com a voz baixa muito próxima ao ouvido dela. não responde, então ele apenas prossegue sua fala: — Porque eu não penetrei você naquele dia. Eu queria ter te penetrado com o meu pau, mas eu não tive oportunidade que os outros tiveram. Isso me deixou enciumado...
— Então foi isso? — questiona , retoricamente.

a vira de frente para si e agarra com ambas as mãos um pouco abaixo das nádegas dela, erguendo o corpo de para cima, ato que a força se agarrar no pescoço dele e envolver suas pernas na cintura do delegado. Ele caminha rapidamente até o veículo mais próximo, encostando o corpo da mulher na porta de trás enquanto beija seus lábios. solta as pernas dela, que as apoia no chão, o corpo do delegado muito colado ao dela de maneira firme.

— Se eu soubesse que você queria isso, eu chamava os meninos também — brinca , ofegante.
— Eu quero você, .

O olhar intenso de penetra os olhos de , que engole em seco, finalmente entendendo o que o rapaz quer dizer de verdade. Ela percebe que ele não ficou apenas chateado de não ter transado com ela. ficou chateado porque ela transou com e com o , sendo o último por duas vezes. Mas, o que está confusa é se está com o orgulho ferido ou apenas enciumado porque tem sentimentos por ela.
Não dá tempo de ela descobrir, pelo menos não agora.
abre a porta da viatura e empurra para o banco de trás. Após deitar-se, ela sente o peso do corpo de sobre ela e as mãos habilidosas do rapaz percorrendo seu corpo. Ele começa a despir-se retirando sua camisa e desabotoando sua calça, voltando sua atenção em seguida em retirar a roupa de .

— Que motivo mesquinho, delegado... — diz ela, referindo-se ainda ao motivo do enfurecimento de . Ele a encara com as mãos na lateral dos seios dela.
— Não é mesquinho se você considerar o fato que eu te amo — declara-se ele com o olhar fixo nela.
— Amor? — indaga ela, confusa.
— Amor... — sussurra o rapaz e dá um chupão no queixo dela, que joga a cabeça para trás sentindo um prazer com o gesto. Em seguida, dá um selinho carinhoso nos lábios dela. — Eu amo você, — ele volta a sussurrar e puxa a blusa da moça de uma vez.

Quando a blusa passa pelo seu rosto, vê os olhos penetrantes de , visíveis graças à luz externa que adentra ao carro, encarando-a. Engolindo em seco, a moça logo sente as mãos dele descerem até suas coxas, erguendo-as levemente, e os lábios dele tocar os seus de maneira incandescente.

[🔥]


Frenética.
Essa é uma boa palavra para descrever a transa entre e nesse momento. Agora, o rapaz está deitado em sua mesa, as coisas que haviam ali espalhadas pelo chão, encaixada em seu membro e as mãos dele encaixadas em sua bunda.
Com a finalidade de acelerar o prazer de ambos, puxa o tronco de para deitar-se sobre ele, impulsionando seu quadril para cima ritmicamente em estocadas fortes. Com isso, a moça começa a gemer muito alto.

— Não grite tão alto, vão achar que estão invadindo a delegacia — pede com a voz vacilante.
— Não controle o meu gemido, ... — ela diz, também ofegante. — É broxante!
— Perdoe-me, ...
— Vou gemer no seu ouvido, então...
— Sou todo seu, , faça o que quiser comigo — ele usa um tom dengoso que, até então, era desconhecido pela moça. — Geme aqui, geme — aponta para o próprio ouvido e volta sua mão até a bunda da moça, apertando-a e aumenta o ritmo das estocadas.
— Me fode, delegado! Me fode...

O pedido atiça o rapaz que sente seu orgasmo chegar, um prazer enorme lhe percorrendo o corpo. Avassalador.
Horas depois...
e estão deitados no sofá que há encostado na parede próxima à porta. O cheiro do cabelo dela penetrando seu olfato o deixa calmo, abaixando a adrenalina do intenso sexo que praticam por algumas horas. Ele afaga os cabelos dela que se aninha em seu peito, a respiração de ambos mais amena.

...
— Quer me perguntar algo? — deduz ele, afastando-se um pouco para poder olhar para ela. faz o mesmo.
— Por que eu sinto que não vou conseguir ficar longe de você? — ele sorri levemente.
— Não sei...
— Tem algo em você que é viciante... — ela pausa um pouco o seu raciocínio e prossegue segundos depois: — Eu quero mais e mais.
— Eu sou todo seu, — diz , sorrindo.
— Colocou entorpecentes no seu pau, delegado?

não segura o riso.

— Não, ele é assim de nascença — gaba-se. — Quem prova, vicia.
— Acho que eu não quero me curar desse vício — ela diz também sorrindo.
— Tem certeza? — o olhar carinhoso do rapaz a faz sentir seu coração encher-se de amor.
— Tenho.

A convicção na voz e no olhar de deixam aliviado e feliz. Carinhoso, ele dá um beijo nela tentando transmitir um pouco do sentimento que tem pela mulher.

— Posso prender você, sabia? — ele diz, após o beijo e o encara confusa.
— Por que, delegado?
— Por dois crimes. O primeiro é por ter roubado o meu coração — ela ri abertamente.
— Que brega, !
— Mas você gostou, eu sei — gaba-se ele novamente, também rindo.
— Metido! E qual o segundo crime que eu supostamente cometi?
— O segundo crime é ser uma grande gostosa. Ah, além de também ter me viciado em você — ele diz com o olhar fixo nela e, dessa vez, é ela quem o beija rapidamente. — Ah, preciso fazer algo — lembra-se ele, levantando do sofá.
— Vai me deixar sozinha aqui? — ela senta-se no sofá e se finge de ofendida.
— Dois segundos... — ele diz, sem olhar para ela e finalmente acha seu celular, que está no chão próximo a sua mesa. — Faz uma pose para mim — pede ele, encarando-a.
— Pose? — ela cobre os seios e cruza as pernas, ainda sem roupas. — Assim?
— Eu admiro muito o seu corpo nu, meu amor, mas eu quero um registro desse momento com você vestida — explica ele.
— Não vai vender a foto na internet, vai? Eu mando te prender...
— Jamais faria isso, você sabe como eu sou.
— Sei até demais — eles riem.
— Isso é ruim?
— Não sei ainda, mas adoraria descobrir mais sobre o sério e gostoso delegado . O lado que eu ainda não conheço — ela sorri, sugestiva.

O rapaz entrega as roupas de para que ela se vista. Depois, ela faz algumas poses para ele. O corpo da moça é quase todo tatuado, seus braços são os que mais têm tatuagens, são desenhos diversos, mas cada um com um significado para estarem ali. O olhar apaixonado de faz a moça sentir-se amada, cada clique dado por ele registra a genuína felicidade da moça em estar ali com ele.
E ela quer tanto ter mais disso.
Minutos depois...
A água quente percorre o corpo malhado de enquanto ele esfrega cada canto de si mesmo. A distração dele não lhe permite perceber a aproximação sorrateira de que adentra o box, fechando-o em seguida, e abraça as costas de . Ele sorri com o gesto e segura os braços dela, envoltos em seu tórax, balançando o corpo levemente para os lados. Eles se afastam um pouco do chuveiro, o desliga, e se vira de frente para que volta a abraçá-lo. As mãos dela arranham levemente as costas do rapaz enquanto eles se beijam, mas logo o beijo é interrompido por ela, que passa suas mãos no tórax dele de maneira sensual, o olhar fixado nos olhos de que não consegue desviar nem por um segundo. Quando alcança o membro do rapaz, começa a manuseá-lo e logo o põe na boca dando algumas chupadas, o que faz soltar suspiros e levar sua mão esquerda diretamente nos cabelos da amiga. Os lábios aveludados dela sugando com vigor o seu membro faz o prazer de elevar gradativamente. Porém, para sua insatisfação momentânea, para de chupá-lo e ergue se corpo para encarar , ainda segurando o membro dele, masturbando-o.

— Será que você pode me foder agora, ursinho? — pede ela com a voz sexy.
Ursinho? — repete ele, encarando a amiga com o olhar suspenso.
— Por causa das suas bochechonas rosadas — explica a mulher enquanto roça a intimidade no membro de , que se controla muito para não a empurrar na parede nesse instante. — Me fode, meu ursinho, me fode!! — ela volta a pedir.
— Serei seu ursinho, meu amor — ele segura o rosto dela e a beija intensamente.

Logo em seguida, faz o que pensou segundos atrás: ele introduz seu membro nela, empurrando-a contra a parede de maneira firme, a mão ainda segurando o rosto da amiga, também pressionando-o na parede, mas sem machucá-la. As estocadas fortes e ininterruptas fazem gritar de tesão. Mas logo elas cessam.

— Quem mandou parar, delegado? — protesta , ofegante.
— Me chama daquilo de novo, chama? — ele pede e lambe o queixo dela. — Me pede para te foder com força e eu faço — o rosto de para bem próximo do dele e passa sua língua pelas bochechas da moça.
— Me fode com força, ursinho — implora a mulher sentindo o corpo amolecer, apesar de estar bastante firme nos braços do delegado.
— É assim que eu gosto, meu bebê — ele volta a lamber o rosto dela e volta a estocar com força.
— Ahhh, ! — geme ela, agarrando o peito dele.
— Quer com mais força, meu amor? — atiça o rapaz e o encara.
— Me fode com força, amor... ahhh!

Não se deixando muito levar pelo apelido no fim da frase, mantém a força durante o restante do sexo. Porém, a mente dele não deixa de pensar naquela palavra. É somente uma palavra, afinal? Ou será que há o sentimento?

[🔥]


O aroma inebriante dos cabelos da deixa aéreo. Ele desperta após terem adormecido depois da noite intensa que tiveram. O escritório do delegado possui um sofá-cama bastante confortável que ele usa para dormir um pouco durante os plantões que costumam ser tranquilos. Sua sala está trancada e as persianas abaixadas para que ninguém veja o interior do cômodo. O ar condicionado ligado refresca o ambiente.
se remexe manhosamente ao lado de que sorri com o abraço repentino que ela lhe dá, aconchegando-se em seguida. Ele ajeita o edredom, cobrindo mais os seus corpos e encosta a cabeça na testa dela, dando um beijinho no local. De repente, ouve uma movimentação vinda da parte externa. Curioso, ele estica o braço e pega seu celular, conferindo a hora no visor do aparelho.
8AM.
A hora passa tão rapidamente que ele mal nota que já está no horário dos policiais chegarem para assumirem o plantão matinal. As vozes externas denunciam a curiosidade dos colegas de trabalho de em saber o motivo de sua sala estar toda fechada ainda. Ele ouve que tentam abrir a porta, sem sucesso, e desistem de tentar incomodá-lo. Se for algo realmente importante, eles o chamarão. não deseja mais nada além de aproveitar mais algum tempo com a aninhada em seu peito. Ele nem sabia que esse seria o melhor momento de sua vida.
A mulher acorda, após um longo suspiro manhoso e sente o corpo quente de agarrado a ela. Sorri de leve e afaga o peito dele com carinho, recebendo um beijo terno em sua testa.

— Bom dia — sussurra ele. — Se quiser, pode dormir mais — avisa ele, dando mais um beijo.
— Eu preciso ir — lamenta ela, também sussurrando. — Os outros policiais chegaram, não é?
— Sim — responde e sente o corpo dela se afastar um pouco, mas ainda aninhado. O olhar de direcionado para ele agora.
...
— Oi.
— Será que... bom, será que...

pausa sua fala enquanto desenha formas aleatórias no tórax dele. puxa o rosto da amiga com a mão livre e a encara com o olhar sereno e um sorriso singelo nos lábios. Esse olhar... Ah, esse olhar e esse sorriso que, por alguma razão nova, a faz sentir falta de ar e uma sensação gostosa que a faz querer ficar encarando-o pela eternidade.

— Você quer sair comigo mais tarde? — pergunta ele, de repente, e toma um susto, sem esperar pela pergunta.
— Sair? Para onde?
— Ah, não sei. Para onde você quer ir? — ele acaricia a bochecha dela, causando arrepios na mulher.
— Também não sei — eles riem com a indecisão de ambos.
— Vou a qualquer lugar com você, o importante é a sua companhia — a frase dita por faz sorrir involuntariamente.
— O delegado sabe ser fofo também — brinca ela.
— Sei — diz e aperta levemente a bochecha dela. — Então você aceita sair comigo?
— Aceito.

Algo crescente dentro de a convence de que o convite de é algo que realmente não se deve negar. A moça tenta decifrar do que se trata, mas seria um pouco impossível. Ela tem a certeza de que é algo banal, caso seja verdade, mas a suspeita dela é de que ela está apaixonada pelo .
Mas, como é possível ela estar apaixonada apenas com uma foda? Se bem que foi a foda. Mesmo assim, seria algo inimaginável e até surreal ela se apaixonar pelo melhor amigo dela dessa maneira. Ou não seria?
resolve ignorar esse sentimento, por enquanto, e apenas volta a aninhar-se nos braços aconchegantes de . O cheiro dele é algo que ela realmente adora, muito mais do que o cheiro dos ingredientes que ela tanto manuseia e ama.
Um cheiro viciante, de fato.

"6 da manhã estou sendo puxado de volta para a realidade
Vou tentar de novo hoje, mesmo que tudo não funcione
Mesmo que seja uma alegria deliciosa,
estará ligada à foto amanhã."

- Image, FLOW



FIM.



Nota da autora: Nossa, isso aqui foi REALMENTE um surto de se escrever e, sinceramente, eu gostaria de VIVER esse surto. Falei com a Quel que, se os Flow me sugerissem um menagizinho maroto eu diria SIM sem nem pensar a respeito hahahahaha AMO.
Obrigada a quem leu, obrigada a quem revisou e scriptou e obrigada Keigo por esse delegado gostosão e atiçador que ele foi em IMAGE!
Não esqueçam o comentário gostosin aí embaixo ou nas minhas redes sociais, aceito surtos haha

Beijos!



Nota da Beta: é impossível se manter pura com essa fic, meu JESUS DO CÉU KEIGO MEU ANJO O QUE FOI ISSO?! primeiramente que só a ideia do ménage já foi genial — afinal, melhor fazer uma presepada dessas com os amigos, não é? mas, como eu agora tô aprendendo a esperar das fics da Li: o romance sempre vem por aí, em algum momento, arrebentando tudo! a monogamia venceu, mas a putaria foi excelente!! (se eles quiserem repetir outra vez, vou exigir que esse rolê chegue pra mim também). enfim, tudo ótimo, tudo mais do que bem, você é maravilhosa em tudo que pega pra fazer <3

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