NOME
História por Evyh Tomlinson | Revisão por Larys


Prólogo

“Eu me encontrava sozinha num quarto escuro e sem saber o que fazer. Ele me deixou. Mas não do jeito que você esta pensando, ele não me traiu, não. Ele não seria capaz. Foi a melhor pessoa que eu já conheci na minha vida. Desistir dos estudos só por aquela noite e ir à balada foi a melhor coisa que eu pude fazer na minha vida. Lá eu o conheci. Mas, infelizmente, ele me deixou. Ele...”

Flashback on

Mais um dia tedioso na escola. Pelo menos esse é o último ano e já está acabando. Estava no intervalo com minhas quatro melhores amigas: , , e . Minhas amorinhas!
- Então, o que vocês pretendiam fazer mais tarde? – perguntou , com cara de sapeca.
- Como assim “pretendíamos”? – perguntou , com uma cara confusa.
- Lógico. Qualquer coisa que vocês iam fazer, não vão mais. – ela disse decidida.
- Oi? – perguntou . Seu famoso “oi?”. Eu ri.
- Oi, tudo bom? – fez graça.
- É serio, . Quais são seus planos? – perguntei, a olhando séria.
- Simples. Vamos sair. Ir à uma balada que inaugurou ontem. Me disseram que ela é fantástica. – ela disse animada.
- Eu tenho que estudar. Desculpa, . Fica pra próxima. – eu disse, meio triste. Semana de provas e a quer sair? Ela tem merda na cabeça.
- Nada disso! Um diazinho não vai mudar nada. Você vai com a gente e ponto final, fim de papo! – ela disse autoritária.
- Mas...
- Mas nada, ! Não ouse me contrariar!
- Ok, boss. – eu disse rindo.
- Isso mesmo. Senão você vai morar debaixo da ponte. – ela disse, tentando não rir da minha cara de desesperada.
- Ah, nem tem como mesmo. Debaixo da ponte tem água. E você não pode me expulsar de casa, eu também pago as contas, logo, a casa também é minha. – eu disse, sorrindo vitoriosa.
- Ok. Chega vocês duas, né. Vamos logo, pois o sinal já tocou. – disse .
Fomos pra sala de aula. Eu teria aula com a e a . e teriam aula juntas. As três aulas passaram lentamente, mas quando acabou, quase gritei de felicidade. Juro, aquela escola já estava me irritando. Enfim, fomos pra casa e dormimos a tarde toda. Acordamos 18h46min.
- EU VOU PRIMEIRO! – gritou, correndo até o banheiro.
- NÃO, NADA DISSO! EU QUE VOU PRIMEIRO! – gritou e correu também.
- Não vou entrar nessa briga. Eu espero a boa vontade de vocês. Decidam-se como gente civilizada – disse .
- Ok, parem as duas. Só tem um jeito, simples e eficaz, de acabar com essa briguinha besta, e vocês sabem qual é – eu disse, as olhando.
- Par! – gritou .
- Ímpar! – disse . Elas jogaram e venceu. Entrou no banheiro e fez uma careta.
- Ela roubou! – disse, cruzando os braços, contrariada.
- Não roubou nada – eu disse.
- Claro que roubou! Ela demorou pra colocar um número. Ela esperou eu colocar primeiro. – disse, tentando me convencer.
- , para de ver coisa onde não tem. A não roubou, ok? OK! – eu disse e me joguei no sofá. Comecei a zapear os canais e deixei na Multi Show. Estava passando uns clipes legais.
- Pronto, . Já terminei. Pode ir, querida – disse, rindo enquanto saía do banheiro depois de uns 20 minutos lá dentro. foi correndo.
- Gente, cadê a ? – perguntei, olhando em volta. Não a vi desde que acordei.
- Tô aqui! – ela disse, saindo da cozinha com uma panela de brigadeiro na mão. Eu ri.
- Oba! Eu quero hein! – levantei do sofá e fui andando em sua direção. Ela tentou desviar a panela, mas eu a peguei do mesmo jeito.
- Ow! Eu fiz pra mim! – ela choramingou.
- Problema seu. Você mora com mais quatro amigas, tem que dividir, fofa! – eu disse, pegando também a colher de sua mão. Ela fez cara de indignada e voltou pra cozinha pra buscar outra colher. Sorri. Comemos o brigadeiro todo e depois fomos nos arrumar. Quando estávamos todas prontas fomos pra tal balada.
- , por que se arrumou tanto? – perguntei a olhando.
- Você que não se arrumou direito, . – ela me disse.
- Tô bem assim. – eu disse, olhando pra minha roupa. Estávamos no carro, quase chegando.
- Tô bem assim – ela repetiu o que eu disse. , e também estavam lindas. Mas só a estava de vestido. Eu, particularmente, não sou muito chegada a vestidos. As meninas usam às vezes, bem pouco, mas usam. é a que mais usa. Eu prefiro shorts, calças, etc. não gosto muito de saias ou vestidos.
Saímos do carro e entramos na balada recém-inaugurada. Ela era realmente linda. Muitas luzes, música alta e de bom gosto e, claro, pessoas bonitas dentro. Sério, tinha muita gente bonita lá. Muita mesmo.
- UHUL! VAMOS DANÇAR, MENINAS! – gritou nos puxando, não todas, claro, ela só tem dois braços, enfim, puxando eu e a . e vinham logo atrás. Começamos a dançar. Ficamos um bom tempo dançando até elas decidirem que queriam beber. Eu não ia beber, definitivamente, não. Alguém tinha que ser responsável e esse alguém seria eu.
Depois de algumas horas, e haviam saído pra dançar com dois caras desconhecidos pela minha pessoa. e dançavam juntas até chegar mais dois caras e começar a dançar com elas. Eu continuei sentada, tomando minha Pepsi. De repente alguém senta do meu lado. No mesmo instante o olhei. Ele era, definitivamente, o cara mais bonito daquela balada.
- Oi – ele disse sorridente.
- Oi. – respondi da mesma forma.
- Sou – esticou sua mão pra que eu a apertasse. Assim o fiz.
- Prazer, , sou , mas pode me chamar de ! – continuei sorrindo.
- Quer dançar? – ele me perguntou, levantando e estendendo a mão.
- Por que não – eu disse e segurei sua mão. Fomos dançar. Nesse momento eu nem lembrei que tinha amigas doidas por ai, só me preocupei em tentar dançar com o carinha. Sim, tentei, porque eu não sei dançar.
Depois de dançar com , ele se ofereceu pra me levar pra casa. Logicamente eu não ia recusar, então dei a desculpa de que ia ao banheiro e fui procurar uma das meninas que não estivesse bêbada. Achei a . Ela não estava bêbada, só dançando com um cara moreno e bonito.
- Ah, oi, ! Esse aqui é o Zayn. – ela me apresentou o cara.
- Ah, oi! Então, toma a chave do carro, . Vou pegar uma carona. Não fique bêbada e cuide direito do meu bebê! – eu disse séria.
- Tá bom, , tá bom. Pode ir. Vai! Vai! Vai! – ela gesticulou com as mãos, me expulsando. Fui procurar o . O achei já na saída da balada.
- Você quer ir embora agora ou podemos ir atá aquela praça pra conversar? – ele me perguntou, apontando a tal praça.
- Podemos ir lá, sim. Não tô com a menor pressa pra ir embora. – eu disse e fui caminhando ao seu lado até a praça. Sentei em um balanço e ele sentou ao meu lado.
- Quero saber tudo sobre você! – ele disse me olhando.
- Tá bom. – eu disse e comecei a contar tudo da minha vida pra ele. Quando eu terminei ele fez o mesmo. Assim nos conhecemos. Sabíamos tudo um do outro.

Flashback off

Esse foi o melhor dia da minha vida. Quando eu o conheci. Depois as coisas foram se acertando e eu ficando mais feliz a cada dia, com ao meu lado. Mas como tudo, esse dia acabou e com esse final veio o pior dia da minha vida.

Flashback on

Já havia se passado por volta de quatro meses depois que eu conheci o . A essa altura eu já havia terminado a escola e estava namorando . Tudo estava perfeito. Nós estávamos felizes juntos. Minhas queridas amigas também se arranjaram com os caras da balada. com o tal Zayn, que ela me apresentou. com o Niall, com o Harry e com Liam. Estávamos todas muito felizes.
- Amor, vou até a casa da Els levar as coisas que ela pediu, ok? – na verdade, não foi uma pergunta, estava apenas me avisando.
- Tá, né. Vai lá ver a sua amiguinha. – eu disse, mudando o canal da televisão.
- Ah, . Ciúmes? – ele perguntou, vindo pra perto de mim.
- Lógico. Você é meu namorado. Mas não parece já que você vive na casa daquelazinha. – eu disse, mudando de canal mais uma vez. Eu nem estava prestando atenção na tv.
- Pára com isso. Ela é só minha amiga. – ele disse, sentando ao meu lado.
- Sei, sei. – eu disse, desligando a tv e olhando pro nada.
- Eu amo você! – ele disse, tentando virar meu rosto pra olha-lo. Não deixei.
- Aham.
- Tá bom. Não quer acreditar, problema seu. Cansei de ser o bonzinho, de tentar resolver as coisas. Se você quer ficar com esse ciúmes idiota, ok. Você venceu – disse bravo e saiu batendo a porta.

POV's

Sai de casa muito bravo. Cara, por que ela não acreditou em mim? Eu não estava mentindo. A Eleanor é só uma amiga. Mas pelo jeito ela não vai acreditar nisso. Peguei o carro e comecei a dirigir em alta velocidade. Não deu tempo de ver se havia algo no meu caminho, só percebi o carro capotando várias vezes e depois bater com tudo no chão. Senti um cheiro forte de gasolina e vi tudo ficar embaçado. Depois disso apaguei.

POV's off

Tudo aconteceu muito rápido. Num minuto vejo sair de casa morrendo de raiva de mim. No outro recebo uma ligação de um hospital. sofreu um acidente. Corro pro tal hospital e recebo a informação de que está na UTI. Entrei em desespero. Fiquei na sala de espera por um tempo indefinido, não olhei as horas em momento algum. Um médico chegou perto de mim e me deu a pior noticia que eu podia ouvir: não aguentou. Comecei a chorar desesperadamente no meio do hospital. Eu não conseguia de jeito nenhum parar de chorar. Os médicos tiveram que me sedar pra eu me acalmar, mas não adiantou muito. Logo minhas amigas chegaram pra tentar me consolar. Eu o amava muito. Perdi a pessoa mais importante da minha vida por uma briguinha idiota.
No dia seguinte foi o velório e enterro de . Eu estava inconsolável. Meus amigos até tentaram me ajudar, mas não deu muito certo. Eu não queria o ver dentro daquele caixão, descendo e sendo coberto por terra. Ele não podia ter morrido! Como eu pude deixar isso acontecer? Eu fui a pior pessoa que ele podia conhecer.

Flashback off

Eu me encontrava sozinha num quarto escuro e sem saber o que fazer. Ele me deixou. Mas não do jeito que você esta pensando, ele não me traiu, não. Ele não seria capaz. Foi a melhor pessoa que eu já conheci na minha vida. Desistir dos estudos só por aquela noite e ir à balada foi a melhor coisa que eu pude fazer na minha vida. Lá eu o conheci. Mas infelizmente ele me deixou. Ele morreu e me deixou aqui.
Não estou mais em condições nem de morar com as minhas amigas. Hoje faz um ano que partiu e eu ainda sinto sua falta. Por causa dessa perda já tentei suicídio mais de cinco vezes. Tomando remédios, veneno, me cortando e etc. Isso tudo porque eu fui burra demais pra acreditar que a tal Eleanor era apenas amiga dele. Eu tinha ataques, quebrava coisas, praticamente destruía a nossa casa. Minhas amigas já não sabiam mais o que fazer comigo. Só acharam uma solução: me internar num manicômio. Mas aqui não é meu lugar. Meu lugar é ao lado do homem que eu amo e eu não vou desistir até encontra-lo.

Fim!


Nota da Autora: Louca eu? Eu sei! Acho que vocês odiaram a short né? Kkkkkkk tudo bem. Eu não tinha nada pra fazer, ai resolvi escrever ela. Acho que ficou bom. Deixem seus comentários dizendo se gostaram ou não e bla bla bla. Enfim, mesmo se vocês não gostarem, comentem. É isso ai! Beijinhos, Evyh).

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Nota da Beta: Caso tenha algum erro nessa fanfic, não use a caixinha de comentários. Entre em contato comigo pelo twitter ou pelo e-mail. Obrigada. Xx
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