I Save You
Autora: Aline Scarlate
Beta-reader: Bia


Prólogo.

Eu estava correndo o mais rápido que pude, mas o meu pé torcido não ajudava muito, então eu comecei a ouvir vozes, ele estava atrás de mim, e sabia que o pior viria agora.

Capítulo 1

Sexta-feira. Noitada. Balada. Bebidas. Homens. Enfim, hoje é sexta e eu vou ‘gandaiar’ com as minhas amigas e voltar para casa só quando amanhecer - ou eu fico na casa de algum gatinho, se é que você me entende. Nesse exato momento eu estou em meio de meus devaneios enquanto o resto da sala está prestando atenção no professor, bom, pelo menos era isso que eu achava até sentir meu celular vibrar dentro do meu moletom.

Eu não acredito, Horan, meu ex, estava me mandando uma mensagem, bem idiota por sinal, mas eu não ligava, o colégio inteiro sabe que eu ainda o amo, mas ele quis terminar, então não posso fazer nada. Recebi outra mensagem.

Hey, , você vai na festa do Parker hoje à noite?
. XOXO


Mesmo ele terminando comigo, ele ainda me pergunta se eu vou à festas em que sempre se resume a ‘sexo pelos cantos, drogas rolando soltas e bêbados tarados’. Tsc, tsc, mas é claro que eu vou, não por causa disso, mas eu sabia que ele estaria lá e o Parker adora me agarrar, e eu vou fazer com que o se arrependa de ter me ‘largado’. Agora preciso responder a mesagem.

Mas é claro que eu vou, nunca perderia uma festa do Parker, já sei onde eu vou acabar no final! Vai estar lá?
Eu, . XOXO


(...)

Saí da sala correndo para falar com as meninas sobre a festa do Parker, rodei pela cantina e nada, pelo jardim e nada, pela quadra e nada, atrás da arquibanda e, bom, lá eu achei alguns meninos ‘dividindo’ alguma das vadias do colégio e fumando, eu desisti e fui para o pátio e lá eu as achei, que já estava indo para a entrada/saída/estacionamento e gritei, chamando-as.

- Hey! - elas olharam para trás e vieram em minha direção. - Vocês vão à festa do Parker, certo? - elas assentiram e eu continuei. - Então, eu estava na aula de geografia e eu recebi uma mensagem do . - eu peguei meu celular e as mostrei a mensagem, elas apenas deram gritinhos histéricos e eu prossegui. - Então, como vocês podem perceber, ele vai estar lá e o Parker adora me agarrar e o vai ficar com ciúmes, porque ele ainda me ama, como todo mundo sabe. - elas desviaram o olhar para alguém que estava se aproximando e eu me virei para ver quem era, apenas se aproximando, já que estávamos na frente de seu carro. Eu parei de falar, mas logo continuei. - Vamos para minha casa que lá eu explico. - cada uma foi para seu carro e eu fui em direção ao meu TT [n/a: TT é um ‘conversível’ da Audi] e fui para casa, encontrei-as paradas no farol faltando apenas um quarteirão de meu apartamento e um pouco depois do farol tinha uma cafeteria, então avisei as meninas que parassem na cafeteria, e assim fizeram. Saímos do estacionamento e adentramos a cafeteria, fizemos o pedido e nos sentamos e esperamos os pedidos.

- Então, eu vou à festa do Parker para causar inveja no , e os amiguinhos do provavelmente estarão lá também, então eu acho que vocês também vão, né?! - elas assentiram e nosso pedido chegou, pagamos e marcamos de nos encontrar na esquina da casa do Parker ás 20:00.

(...)

Eu estava terminando de escolher o que vestir, e eu me decidi que eu vou com uma saia jeans com uma blusa bem larga e uma Ankle Boots, maquiagem básica e cabelo cacheado.

(...)

Eu já conseguia vê-las paradas na esquina quando um carro parou e depois saiu a toda velocidade, eu dei risadas exageradas para que elas notassem minha presença, claro, porque foi realmente engraçado um homem parar para perguntar ‘Quanto que custa o programa?’. Elas realmente ficaram bravas, eu também ficaria se alguém me confundisse com uma prostituta qualquer.
- Vamos ao que interessa? - perguntei me juntando a elas na esquina e dando meus dois braços para elas enlaçarem os seus nos meus, como as épocas antigas, e fomos andando até lá.

(...)

A música dava para se ouvir um pouco de longe, já que a casa dele era a do final da rua - sem saída -, mas isso não importava.

Pouco tempo depois, nós estávamos apostando quem conseguia ‘virar’ mais shots de tequila em menos de 10 segundos - com alguns garotos que eu não conhecia. Algum dos garotos estava ganhando de mim - que estava em 2º lugar -, quando fui puxada pelo braço até a pista de dança improvisada, logo em seguida sendo beijada ferozmente por lábios tão poucos conhecidos, mas assim que decidi abrir os olhos, percebi que era Parker, e assim, sem pensar nos meu atos, eu dei um tapa em seu rosto, fazendo-o me largar e ir para trás, mas por pouco tempo. Acho que ele não gostou do meu ato - claro que não gostou - e então me puxou novamente pelo braço com uma força que, na minha opinião, era extremamente desnecessária até o jardim da frente.
- Você é idiota ou alguma coisa do tipo? - ele disse se aproximando de mim, gritando.
- Desculpe, foi sem pensar, eu achei que fosse qualquer tarado e... - não tive tempo para terminar a frase, em segundos estava no chão, sentindo o lado direito do meu rosto arder.
- Isso só prova que você é como qualquer uma, vadia, . Beija qualquer um e por isso estranha quando QUALQUER UM te beija, vadia, filha da puta!- ele falou gritando, fazendo com que eu deixasse lágrimas grossas molharem o meu rosto a todo momento, mas a última parte eu não iria deixar barato.
- Não fala da minha mãe assim, você sabe que ela já morreu e eu quero respeito, seu desgraçado. - gritei me recuperando do choro e me levantando.
- Por que você merece respeito, ? Uma vadia não merece respeito. - ele disse com raiva, mas pelo menos não gritou.
- Eu posso ser vadia, mas da minha mãe você não fala, nem da minha família e nem ninguém. - eu gritei, mas fui surpreendida com um empurrão que me fez cair no chão e torcer o pé graças ao salto. Ele foi se aproximando de mim, só que no meio do caminho foi surpreendido com um soco na lateral do nariz por alguém que eu conhecia.
- Corre, . - era , ele me defendeu, mas depois eu fico agradecida por ele ter me ‘salvado’, agora eu faria o que ele me falou, correria para bem longe dali.

(...)

Eu estava correndo o mais rápido que pude, mas o meu pé torcido não ajudava muito, então eu comecei a ouvir vozes, ele estava atrás de mim, e sabia que o pior viria agora. Como em um pisca, ele estava mandando eu ficar parada e virar para ele, assim o fiz.
Ele estava apontando uma arma para mim, chegando cada vez mais perto, eu já estava chorando implorando para ele não me machucar, mas parecia que ele não ouvia e insistia em chegar mais perto. Então eu o ouvi carregando a arma, aquele seria meu fim, mas que fim impressionante.
Fechei os olhos por alguns segundos, mas subitamente os abri quando ouvi gritar para ele soltar a arma, ele não fez o que mandou, ele continuou calado junto a , que eu pude ler de seus lábios algo como ‘Fique calma, eu chamei a polícia, ele não vai te machucar’. Obrigada, anos de treinamento de leitura labial com a minha tia. Eu ouvia as sirenes da polícia e olhava para o Parker com um olhar de ‘Se fodeu, seu otário’ e podia ver nos olhos dele desespero, e então a polícia chegou gritando.
- Jimmy Parker, solte essa arma. - ele não o fez. - Solte essa arma. - o policial bufou. - AGORA. - o policial gritou novamente, e quando eu achei que ele iria soltar a arma, eu ouvi um disparo, paralisei ao sentir a bala perfurando meu braço esquerdo, ajoelhei no chão.
- Não. - gritou correndo e agachando ao meu lado, os policiais partiram para cima do Parker e o algemaram. - Alguém chame a ambulância. - gritava pedindo por ajuda, e um policial me ajudou a levantar e foi chamar a ambulância enquanto eu era levada junto com para perto de uma viatura que um policial pediu para explicar e assim fez o que o policial pediu, não demorou muito para que a ambulância chegasse e trouxesse minhas amigas para ver como eu estava.

(...)

Agora eu me encontrava sentada em uma maca dentro da ambulância enquanto um paramédico ‘arrumava’ meu braço e verificava se tinha alguma outra fratura, estava me olhando desesperado.
- Parece que você torceu o seu pé também, mocinha! - o paramédico dizia para mim enquanto procurava os utensílios necessários para enfaixar meu braço. - O doutor terá que ver isso aí. - ele disse apontando para meu pé e depois para o braço. - O que você é dela, jovem? - perguntou para , que me olhou confuso e eu apenas sorri como se dissesse ‘fale a verdade’
- Ela é minha ex, mas agora, se ela aceitar, claro, ela pode ser minha namorada de novo. - eu o olhei sorrindo de orelha a orelha e o paramédico riu baixo, mas eu pude ouvi-lo. - Por que o senhor está dando risada?
- Er... eu nunca pensei que uma ambulância pudesse finalmente ser um lugar para as pessoas se acertarem, geralmente é só desgraça e desgraça nessa ambulância, fico feliz por vocês. - ele olhou para nós, indo em direção de . - E você, meu jovem, pode beijá-la agora. - eu ri com a atitude do paramédico.
- Nunca pensei que uma ambulância fosse o lugar em que eu me acertaria com a pessoa que eu mais amei na minha vida. - disse , aproximando-se de mim e me beijando - doce, calmo e lento. - Eu te amo, . - ele disse terminando o beijo e encostando a testa na minha e beijando minha testa.
- Hey, acho que agora você vai ir pro exame com o doutor. - dito isso, o paramédico abriu a porta e me chamou junto com , que me ajudou a levantar. - Precisa de ajuda para andar? - respondi com um ‘Não, obrigada’ para o paramédico e ele me encaminhou para a sala do doutor.

(...)

Epílogo

Havia passado uma semana desde o acontecido, eu terminei a faculdade e comecei a trabalhar como modelo, recebi uma proposta de um empresário de Nova York, é claro que eu aceitei. Não foi fácil contar para , mas ele aceitou normalmente. No dia em que eu estava indo embarcar, ele me pediu em casamento e agora estamos em Nova York, trabalhando e sendo famosamente conhecidos pelo mundo.

(...)

3 meses depois.

Nós nos casamos faz dois meses e eu recebi a notícia essa semana de meu médico de que estou grávida. , para comemorar, me levou para o Central Park na noite de Natal e decidimos que iríamos passar um tempo na Austrália, e essa é só mais uma de várias aventuras minhas com , as minhas queridas amigas, e daqui a 7 messes meu filho!

Eu sou e essa é a uma pequena parte da minha história!

Fim


Nota da autora: WOW! Eu particularmente gostei muito da minha primeira fic, e espero que seja a 1º de muitas HAHAHAH! BEIJOOOOOOOS AMORAS!! XOXO


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