Love is Louder
Autora: Giovanna Bandeira | Beta: Sofia Queirós [até Cap. 20] |Beta: Nelloba Jones [Cap. 21 em diante]


Capítulo 1
Eu acordei com a pior sensação do mundo, dali a alguns dias eu estaria partindo do Rio de Janeiro para Londres, ia começar uma vida nova e eu ainda não tinha falado com . Ele era sempre o meu maior problema. Mas como eu ia falar com ele? A gente viveu tanta coisa, mas não estava mais dando certo, nossa relação já tinha acabado e só ele ainda não havia percebido isso. Mas enfim, hoje era o jogo do meu time do coração, e era o último jogo ao qual eu iria, antes da minha partida para Londres.
Tomei café e me arrumei, estava esperando a ligação do , confirmando o que seria o nosso último encontro.
Meu celular começou a tocar. “Yellow diamonds in the light, and we're standing side by side, as your shadow crosses mine. We found love in a hopeless place
Era o toque dele, eu queria reviver todos aqueles momentos de quando a gente era feliz, de quando o ciúme não envenenava nosso relacionamento, de quando o nosso namoro realmente valia alguma coisa. Perdida nos meus pensamentos, eu deixei a ligação cair. Menos mal, assim eu tinha mais tempo para pensar. Depois de alguns minutos, meu telefone tocou de novo e eu atendi.
- ?
- Oi, ...
- Tá tudo certo pra daqui a pouco?
- Tá sim. As 11h.
- Quer que eu te pegue na sua casa ou a gente se encontra lá?
- A gente se encontra lá ok?
- Não sei... Pode ser perigoso, ainda mais com aqueles meninos todos. – não sei o que aconteceu, mas a raiva tomou conta de mim e eu explodi no telefone.
- ! EU SEI ME CUIDAR, NÃO SOU MAIS NENHUM BEBÊ. NÃO PRECISA DE TUDO ISSO, TÁ BOM?
- Eu sei amor, eu sei, só que...
- SÓ QUE NADA, . QUANDO VAI DEIXAR DE TER ESSE CIÚME BOBO? IDIOTA? DOENTIO? QUANDO? A GENTE SE ENCONTRA LÁ NO SHOPPING, NO LUGAR MARCADO. – e eu desliguei o telefone, sem dar um pingo de chance dele falar alguma coisa.
Eu nem reparei que meu irmão estava ali na sala no momento em que eu falava ao telefone.
- Você tá bem? – Perguntou .
- Sim, estou, o que tava fazendo aí palhaço? Escutando conversa dos outros?
- Não. Eu tava no pc, ouvindo música e simplesmente teus gritos foram mais altos.
- Desculpa tá? Eu só estou meio nervosa.
- Jura? Nem percebi isso. – disse isso da forma mais irônica que podia existir.
- Ok. Ok. Vou encontrar no shopping. Até mais.
- Quer que eu vá te levar?
- Não. Se eu precisar de alguma coisa eu te ligo, tá, chato?
- Tá bom chata. Se cuida.
- Claro. – Dei um beijo na bochecha e um tapa na costa do meu irmão, antes de eu ir. E sim, ele devolveu o tapa.
Peguei o metrô, e finalmente cheguei no shopping, como era de se esperar, tinha umas 10 chamadas não atendidas do no meu celular, e eu não atendi. Mas, fui ao encontro dele, que para minha surpresa já estava me esperando na porta do shopping. Assim que o vi, o abracei e dei um beijo na sua bochecha e eu disse:
- Precisamos conversar. – ele não entendeu nada, mas me acompanhou. Escolhi a mesa mais distante que achei e logo falei:
- Realmente, precisamos conversar - ele disse.
- Fala você primeiro. Eu posso falar depois.
- Eu acho que você não vai querer mais falar depois que me ouvir, .
- Só fala, ok?
- Sabe a festa da Julia?
- Sei , eu tava meio doente e não fui. – mentira, eu não estava meio doente, eu que não queria ir mesmo.
- Sim, pois é. Eu...
- Você o quê?
- Eu te traí, ok? Com a Julia, ela ficava se atirando pra cima de mim e eu não resisti, a gente fez algumas besteiras e tal. Mas eu tô arrependido.
A única coisa que me passava pela cabeça era a música “Your love is a lie”, do Simple Plan.
You can tell me that there's nobody else. You can tell me that you're home by yourself. You can look into my eyes and pretend all you want, but I know, your love is just a lie
Então tudo o que ele dizia era mentira? Tudo o que ele falava era mentira? Há uma semana ele estava me traindo com outra? E eu ainda estava com ele? Sim, ok eu iria terminar com ele hoje, mas nada justifica o que ele fez. Nada.
- ? ? Amor? – Me chamou , tentando chamar minha atenção.
- CALA A BOCA – sim, eu me levantei e levantei a voz ali mesmo, na praça de alimentação do shopping, com todo mundo olhando para a nossa mesa. – CALA A BOCA, NÃO FALA MAIS NADA, GAROTO. NADA ENTENDEU?
- Amor, espera. Não faz assim, me escuta.
- AMOR? HÁ HÁ HÁ HÁ HÁ COM VOCÊ TEM CORAGEM DE ME CHAMAR ASSIM? COMO ? AH, NÃO BASTA O QUE VOCÊ FEZ NÉ? NÃO. AINDA QUER PAGAR PAU DE SANTINHO? AH, VAI SE FODER BEM BONITO, VAI.
- Calma, eu te amo.
- NÃO ME MANDA FICAR CALMA, CACETE. NÃO ME MANDA FICAR CALMA. – Eu simplesmente peguei o suco que estava na mesa, e joguei na cara dele e saí de lá.
Eu não conseguia pensar em mais nada, a não ser “aquele filho de uma puta me traiu”. Ok, eu ia terminar com ele, mas nada justificava. Eu tinha sido fiel até o ultimo momento. Nunca sequer olhei pra outro garoto, mesmo com vários correndo atrás. Mas eu tinha servido de idiota. Eu tinha sido a idiota, a panaca da história.
Fui para o banheiro do shopping, e comecei a chorar ali mesmo, e eu lembrei do que meu irmão tinha me respondido de manhã. Instintivamente eu peguei meu telefone e comecei a procurar ele na agenda de contato. “Yan, Yves, Yanna, ”.
Primeiro toque, segundo toque, terceiro toque, “mas que desgraçado, ele não me atende” Quarto toque.
- Fala, coisa.
- ?
- Não, o papa.
- Para. É sério...
- O que aconteceu? Tua voz tá estranha.
- Vem me buscar no shopping?
- O que foi que aconteceu?
Droga, comecei a chorar de novo.
- ? Mana? Fala comigo! O que foi? Não chora, eu já to indo ok?
- Vem logo.
Eu só ouvi o barulho da chave do carro caindo no chão.
- Caralho de chave. Merda.
- Por favor, vem logo.
- Te acalma ok? Eu chego aí em dois tempos. Te ligo quando chegar.
“Tu tu tu tu tu”. Não consegui responder, a ligação caiu. E eu fiquei lá, esperando a ligação do . Quando olhei meu IPhone, tinha uns 15 sms do , a minha única vontade era mandar ele ir tomar bem no meio do cu dele, mas eu preferi não me rebaixar tanto. Enxuguei minhas lágrimas e disse para mim mesma: “calma, relaxa, aquele filho da puta não merece tuas lágrimas, e nem as piores palavras do teu vocabulário”.
Wake up! Grab a brush and put a little makeup” SOAD no toque do celular é igual a ligando.
- Já chegou?
- Já, aonde você tá?
- No banheiro.
- Desde aquela hora que eu te liguei?
- É.
- O que aquele fodido te fez?
- Depois, por telefone não. Vem logo pra cá.
- To na porta do banheiro feminino.
- Ok, me dá cinco minutos.
Desliguei o telefone, ainda com a música do toque do meu irmão na cabeça. “Grab a brush and put a little make-up”, fiz exatamente o que a música dizia, ajeitei a maquiagem, arrumei meu cabelo, e saí de lá com um sorriso, como se nada tivesse acontecido.
- Tá tudo bem? – Ele perguntou.
- Não. Vamos pro nosso apê, no caminho eu te conto tudo.
Contei toda a história. No caminho de volta pra casa, chorei de novo, e sorri de novo.
- Não acredito que ele fez isso. – Disse muito irritado.
- Pois é. Ele fez.
- Se eu ver ele no prédio, vou matar aquele filho da puta. (nota: morava no prédio da namorada do meu irmão)
- Ótimo! Muito obrigada.
Quando cheguei em casa, fui direto pro meu quarto. Meu irmão foi atrás de mim e só disse: “tudo vai ficar bem”. Abracei meu irmão, deitei em cima das pernas dele e chorei, como uma bebezinha, afinal eu morava só com ele fazia dois anos, ele era uma das única pessoas da minha família que eu tinha desde que resolvemos nos mudar de Belém.
- Ei, relaxa. Hoje a gente vai para São Januário e amanhã a tarde você vai pra Londres. Esquece ele, ok? Ele é passado. Come um pouco e vai se arrumar para irmos logo pro estádio.

Capítulo 2
Obedeci meu irmão, e depois de uma hora fomos pro jogo do Vascão. Beleza, escalação do time era perfeita, nos primeiros minutos, gol de Juninho, e a torcida pirava, gritava. “JUNINHO É O NOSSO REI. REI REI JUNINHO É NOSSO REI”, depois de um gol de Fagner, pá, o Flamengo faz um gol, 2x1, corria risco de virar, mas a torcida empurrava e gritava. “UH PULA AÊ, DEIXA O CALDEIRÃO FERVER” e “UH UH É O TREM BALA DA COLINA”. Enfim, depois de 95 minutos de jogo e mais acréscimos, o Vasco ganha o jogo, 3x1 em cima do Menguinho, Isso queria dizer que o Vasco era líder do Brasileirão.
Assim que cheguei em casa, pedi pro meu irmão fazer um miojo para mim, já que eu estava com muita preguiça de me levantar e fazer alguma coisa para comer. Depois de assistir uns 15 filmes na sala, eu adormeci e acordei com meu irmão gritando.
- ACOOOOOOOOOOOOOOOORDA, CACETE.
- Hãn? Deixa eu dormir.
- Vai se arrumar, sabe que horas são?
- Cinco da manhã?
- ONZE HORAS.
- ONZE? CARAMBA, TENHO QUE ESTAR LÁ NA AEROPORTO MEIO DIA E MEIA.
- Vai logo idiota. Deixa que eu levo as malas pro carro.
Me arrumei muito rápido, ainda bem que já tinha separado uma roupa para eu ir. Me olhei no espelho, e pensei “pronto, estou pronta para uma nova vida”. Saí do quarto e fui direto pro carro. Dali pro aeroporto era meia hora e com o engarrafamento, dava ao todo uns 45 minutos. Acabei chegando no aeroporto meio dia. Me despedi do meu irmão.
- Vai lá chata, vai viver a tua vida. Só lembra, vou estar aqui pro que precisar, se cuida.
- Eu te amo chato.
- Eu também te amo.
“Voo 360 Londres.”
- Vai lá, boa viagem, te amo.
- Eu também, te amo muito.
- AH VÊ SE ME LIGA! ASSIM QUE CHEGAR LÁ, VIU?! – ele gritou, e só deu tempo de eu fazer sinal que sim com a cabeça e mandar beijo pra ele. Entrei no avião, coloquei meu fone e adormeci.
*Depois de cinco horas*

Capítulo 3
Finalmente cheguei em Londres, sonho realizado, eu ia passar mais de dois anos na cidade dos meus sonhos, já que fala inglês fluentemente. Peguei um táxi e fui para o meu novo apê. Meu novo apartamento era a coisa mais linda, não era tão grande, mas era perfeito para mim, já que sempre tinha preguiça de arrumar as minhas bagunças. O apartamento já estava todo decorado, enfim, era lindo. Deixei minhas malas no quarto e fui tomar um banho. Depois de ter cantando umas 10 músicas no banheiro, eu fui dormir, estava exausta. Às três horas da manhã eu acordei com meu IPhone tocando. “Caramba, quem é o ser que liga a essa hora?”
- SIM CARALHO. EU NÃO DISSE PRA TI ME LIGAR? PORRA, QUER ME MATAR DO CORAÇÃO?
- Ah, . Desculpa, eu esqueci.
- Hmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm. Muito obrigado pela consideração.
- Desculpa. POR FAVOR. DESCULPA.
- Tá, enfim. ligou pra cá umas 100 vezes.
- Manda ele se foder todas as 100 vezes que ele ligar.
- KKKK, você não avisou pra ele que ia viajar?
- Não. Ele não precisa saber. Deixa ele continuar achando que eu to aí no Brasil, sofrendo por ele.
- Você é má.
- Aprendi com você.
- Claro.
- Deixa eu dormir. São três da manhã...
- Sério?
- Fuso-horário, bebê.
- Ah é. Mal, desculpa. Vai dormir.
- Bye baby. I love you so much.
- QUÊ?
- Estou só me acostumando com a língua.
- Vai se foder, .
- Fuck you too.
E desliguei o telefone, e fui dormir de novo.

Capítulo 4
Acordei com uma vontade de ir passear. Arrumei-me, coloquei uma calça jeans, uma blusa rosa e um casaco. Peguei meu iPhone, fones de ouvido, dinheiro e saí de casa. Mesmo de pé dei uma volta por aquele bairro. Até o ar de Londres era diferente do que o do Rio. Sentei-me num parquezinho e foi quando minha barriga roncou. Lembrei que ainda não tinha comido. Perambulei por uns cinco minutos e achei uma cafeteria que era meu sonho visitar, sempre via fotos hipsters no Tumblr e etc. Já tinha ido a apenas uma, só que existia no Rio ficava no shopping. Entrei na Starbucks e para minha surpresa estava lotado, só tinha uma mesa vaga bem ao fundo, então sentei lá rapidamente antes que alguém roubasse meu lugar. Fiz meu pedido e aguardei. Passaram uns 5 minutos e um homem alto se aproximou. “Meu Deus, que lindo” pensei e quando dei por mim, ele estava na minha frente.
- Com licença. Posso me sentar aqui? Todas as outras mesas estão ocupadas – ele disse com a voz mais meiga do mundo.
- Claro, sente-se.
- Obrigado...
Coloquei meus fones de ouvido, e comecei a cantarolar baixinho: “Baby you light up my world like nobody else” E olhei rapidamente para aquele homem. Ele não me era estranho, já o tinha visto em algum..., ah, aqui era exterior. Deveria ser comum encontrar famosos na rua o tempo todo. Ainda mais aqui, Londres. Só esperava encontrar o príncipe em algum desses pubs da vida. Percebi o homem sorrir e ele perguntou:
- Qual seu nome?
- . .
- ? Você é daqui de Londres?
- Não. Como percebeu?
- Seu sotaque.
- Ah, claro. Qual seu nome?
- . – Ah, claro, nome comum. Meu pedido chegou e logo após o dele, comemos em silencio absoluto. Às vezes pegava ele me encarando enquanto bebia sua bebida. Só queria saber o que ele pensava, pois não falava absolutamente nada. Terminei de comer e numa última forma dele perguntar meu numero ou algo do tipo, falei:
- Tenho que ir. Prazer em conhecê-lo, .
- O prazer foi todo meu, . A gente se encontra por aí.
Ele sorriu e eu saí. Era obvio que isso nunca ia acontecer, a vida não é um filme, sua burra. O lado bom daquilo tudo era que eu tinha dois dias em Londres e já tinha conhecido um homem lindo. Peguei um ônibus e fiquei maravilhada com a sensação de andar por ali e acabei passando do ponto. Parabéns .
Voltei andando e entrei no local da onde seria meu curso de Música, entrei, fiz a inscrição e lá falaram que eu teria aula pela manhã, de segunda à sexta. Depois de tudo resolvido, fui pra casa descansar. À noite, resolvi ir pro Pub. Arrumei-me, coloquei um salto e um vestido preto, que ia até um pouquinho a mais do joelho. Peguei uma bolsinha apropriada e fui.
Quando estava no taxi, dei uma olhada no celular, me arrependi imediatamente. Tinha umas 50 sms do Rodrigo, e umas 15 ligações. Eu precisava mudar de número. Não respondi e nem retornei. Apaguei todas as mensagens e o número dele também. Cheguei ao pub, e recebi olhares de vários garotos, e me senti constrangida. Não era normal ter uma morena, de 1,55 de altura ali não? Fui direto ao balcão e pedi uma bebida. Quando ia sentar naqueles bancos giratórios que fazem meu pé balançar, um homem deu de contra comigo, derrubando sua bebida em mim.
- Caralho, sou desastrado mesmo – ele disse.
- Droga, meu vestido.
- Desculpa, ok? Sou um desastrado. – Nós falávamos sem nos olhar.
- Que merda, vou ter que ir pra casa agora.
- Se quiser eu te deixo lá. Tô de carro.
- Não, muito obrigada. – Fui rude.
- VOCÊ? – ele disse me olhando.
- ?
- ?
- É.
- Ai caralho, desculpa mesmo. Sério. Conheci-te essa manhã e a noite te derrubo um drink. Que burro eu sou. Desculpa.
- Ok. Para de pedir desculpas.
- Agora faço questão de te levar em casa.
- Ah, não precisa, eu pego um taxi.
- Não, não. Vamos, eu te levo.
- Ok então.
E saímos da pub, e meu Deus amado, eu estava no carro do homem que eu conheci hoje de manhã e ele estava me levando pra casa. Eu só podia estar ficando louca, mas sei lá, eu confiava nele. Desde quando ele disse "a gente se vê por aí". Chegamos ao meu apartamento, e convidei-o para entrar. Ele olhou para trás e concordou imediatamente.
- Se escondendo de alguém? – perguntei assim que entramos em casa.
- Na verdade, sim.
- Ah, claro. Por isso a insistência de me trazer para casa.
- Não, isso não é verdade.
- Hmmmm, ok. Quer comer alguma coisa?
- Tem pizza?
- Vou pedir.
Esperamos por 15 minutos. Parecia que eu conhecia ele fazia tempos. A gente comeu a pizza com Coca-Cola e depois de algum tempo ele disse que precisava ir.
- Ok. A gente se vê de novo?
- Claro, né? Mas prometo dessa vez que eu não derramo nada em você.
- Acho bom. – E eu o levei até a porta.
- Ah. Me dá o seu número?
- Claro. – Enquanto eu dizia ele anotava no iPhone dele. – Ah, antes que eu me esqueça, qual seu número também? – Ele falou e eu anotei.
Quando fechei a porta, fui trocar de roupa coloquei uma camisolinha e fui para a sala ouvir música. Coloquei no volume médio para não incomodar ninguém: Rihanna – Where have you been.
I've been everywhere (Eu estive em todos os lugares) Looking for someone (À procura de alguém) Someone who can please me, love me all night long (Alguém que possa me agradar, me amar toda noite) I've been everywhere, man, looking for you, baby (Eu estive em todos os lugares, à procura de você baby) Searching for you, baby (Procurando por você baby) A campainha tocou. “Caramba, será que é algum vizinho chato?”, pensei. A campainha tocou de novo, fui atender.
- ?
- .
- Me chama de .
- ... Posso dormir aqui hoje? – Perguntou com a maior cara de cão sem dono.
- Por quê?
- Longa história. Deixa-me dormir aqui hoje?
- Claro, entra.
- Vou dormir aqui na sala?
- Não. Tem outro quarto. Já está arrumado pode dormir lá se você quiser.
- Seu quarto seria uma boa ideia.
- Palhaço.
- Era brincadeira, relaxa.
- Claro. Mas por que você vai dormir aqui?

Betado por: Laura Aquino
Capítulo 5
- Por causa dos paparazzi que estão lá embaixo.
- Paparazzi?
- É... Você não me reconheceu, né?
- Você tem cara de ser aqueles meninos que fazem comercial de cueca? É modelo da Calvin Klein ou algo do tipo? – brinquei e ele riu com vontade.
- . Cantor da banda One Direction.
- One Direction? Ah, a banda britânica. Sabia que te conhecia de algum lugar – falei e bati na minha própria testa. – Sabe como é, né? No Brasil você não tropeça com cantores famosos assim, numa cafeteria ou num pub.
- Sério, por isso que eu fui a Starbucks hoje de manhã. Você estava cantando uma música minha e nem se deu conta de quem eu era.
- Sou pateta assim mesmo. Eu nunca me liguei em bandas, sabe? No Brasil uma vez tropecei no shopping com um cantor e nem tirei foto, fiz ceninha e minha amiga me matou, mas enfim. Eu até que gosto de algumas músicas da sua banda, mesmo não sabendo nada sobre ela e seus respectivos.
- What Makes You Beautiful? – Ele riu.
- Essa é bem chatinha, viu? Umas meninas no terceiro ano ficaram perturbando sempre. Mas eu gosto mais de Same Mistakes e Moments…
- Think that we got more time, one more falling behind, gotta make up my mind… – Ele sorriu. Queria que eu continuasse a música. E eu ri.
- Continua, .
- Não, minha voz é uma droga.
- Vou tentar de novo, ok? Moments agora. – Ele começou a cantar. - Shut the door, turn the light off, I wanna be with you, I wanna feel your love, I wanna lay beside you, I cannot hide this even though I try… -
- Vamos. Tem violão?
- Em cima do sofá. – Ele pegou começou a cantar e a tocar novamente.
- Continua.
- Heart beats harder, time escapes me, trembling hands touch skin, It makes this harder, and the tears stream down my face…
- If we could only have this life for one more day, If we could only turn back time…
E nós dois começamos a cantar:
- You know I'll be. Your life, your voice, Your reason to be my love. My heart is breathing for this, moments in time. I'll find the words to say, Before you leave me today.
Cantamos muito, depois que ficamos cansados, resolvi ir pro meu quarto. veio atrás de mim.
- Você canta muito, sabia? – ele perguntou.
- Mentira. Não canto nada, por isso que vim fazer um curso por aqui e depois quem sabe, entrar em uma universidade. – Ele sentou na minha cama.
- Teus pais são ricos?
- Meu pai morreu de overdose quando eu era um bebê, minha mãe é empresaria agora em Belém. Mas eu morava com meu irmão no Rio, ele é um engenheiro conhecido por lá, então como terminei de estudar, me deram um ano para escolher o que fazer. Mesmo não cantando nada, decidi vir aqui e ver no que dá.
- Caralho, eu tô dizendo que você canta bem, então é porque canta. Eu não minto.
- Tá mentindo agora...
- Não estou. Eu juro.
- Ok, vou fingir acreditar.
- Acredite, pequena.
E eu dormi. permaneceu no meu quarto, no outro dia acordei com ele dormindo, na mesma cama que eu, mas não do meu lado. Ele dormiu onde ele estava sentado. Eu só ri, me levantei e fui fazer o “nosso” café da manhã.
- Bom dia, pequena. – Disse , estava com uma cara de sono tão linda. Ele estava sem camisa, e só com a cueca, a calça ele deixou no meu quarto.
- Bom dia. Dormiu no meu quarto, sabia?
- Sério?
- Aham.
- Pensava que fosse um sonho, a gente cantou e depois você foi dormir e depois eu fui lá e fiquei tentando te convencer que sua voz era linda e você não acreditou e depois você dormiu como um anjo.
- Não foi sonho, palhaço.
- Ah olha, teu celular. Tem umas 5 chamadas perdidas, de um tal de .
- Ah, ...
- Não sabia que namorava. Não me disse nada. – Eu só ri da cara que ele fez.
- Ele é meu irmão bobo, não tenho namorado.
- Ah, que besta eu sou.
- Muito besta. Quer dizer, eu tinha namorado.
- Hm. Terminou por quê?
- Porque... Ele me traiu.
- Ah, que filho da puta.
- Eu sei.
- Faz tempo que você terminou com ele?
- Não, faz quatro dias, foi antes de eu vir pra cá.
- Hm. Não sabia, desculpa.
- Desculpa o quê, ?
- Perguntar do seu relacionamento.
- Nem precisa. Ok? Somos amigos agora não somos?
- Somos. Grandes amigos – falou e pareceu meio aéreo.
- Vem comer.
E a gente tomou café juntos, e depois fui tomar banho.
- Posso ir com você? - perguntou num tom safado.
- Não, não pode – respondi rindo.
- Ei!
- Fala.
- Quer ir pra minha casa? Só está o lá.
- ? Companheiro da sua banda? – perguntei e ele concordou – Ok. Deixa-me tomar banho.
- Eu posso...
- Não. – Nem o deixei terminar.
- Eu só ia pedir para comer chocolate.
- Aham, sei. Enfim, pode comer o chocolate.
Me arrumei e fiquei esperando , eu sabia aonde ele ia me levar, pra casa dele, mas não sabia o motivo. Finalmente, chegamos ao nosso destino. Assim que entrei na casa dele, me deparei com um menino lindo.
- – gritou o menino que provavelmente, era o . - LIAM – gritou, eles se abraçaram e acabou me apresentando. - , essa daqui é a .
- . Me chama de . – Eu disse.
- Ah, oi ... ! Tudo bem? – perguntou .
- Tudo certo, pelo menos eu acho.
- Ok, já se conhecem. Agora , desgruda dela. Que ela é minha... – se meteu na conversa .
- SUA? – eu disse surpresa.
- É, MINHA amiga. Você não me deixou terminar de falar. Besta.
- Hm, chato.
ficou rindo lá na sala e por fim, disse:
- Se ela é SÓ tua amiga, eu posso pegar ela pra mim?
Eu só ri e corei um pouco.
- NÃO! Não pode. Ela não é nenhum objeto para ser “pegada” ela é uma pessoa, e uma pessoa linda por sinal. Tira o olho . – disse parecendo levemente zangado – Vamos, .
- Tchau, – eu disse enquanto ele acenava com a mão. – Claro, .
Nós fomos para a cozinha, preparamos comida; eu preparei e só me ajudou em algumas coisas e ficou me olhando.
- Dá boa dona de casa sabia? – ri alto, minha mãe falava a mesma coisa quando eu tinha uns 10 anos e aprendi a cozinhar.
- Minha mãe dizia, que eu servia pra ser mãe.
- Ela deve estar certa mesmo. Qualquer dia vou trazer a Lux, e você vai ter que cuidar dela.
- Claro. Eu amo crianças, . – Aquilo era verdade, sempre ia visitar o prezinho no meu antigo colégio.
Almoçamos e depois fomos pra sala assistir filme. Assistimos bem uns três filmes, quando começou a chover.
- Com essa chuva, não vai dar pra te levar pra casa.
- E com que roupa vou ficar aqui?
- Você não trouxe roupa?
- Claro que sim. Eu sou uma pessoa prevenida. Eu sempre saio com mais de uma roupa de casa. Depois do incidente no Pub.
- Ah, claro. Não tem problema de eu te levar só amanhã à noite?
- À noite?
- É... Quero te apresentar outros amigos.
- Ah, ok.
A gente ficou vendo filmes a noite inteira. Quando deu 00h, eu já estava morta de sono, então me levou para o quarto aonde eu ia ficar.
- Hey... – eu o chamei quando ele ia saindo.
document.write(Gih). - Você não vai dormir aqui, né?
- Talvez.
- Para com a graça, . - Não to brincando. É sério. O pode invadir o quarto, então eu sou seu segurança. - Eu só ri da graça dele e fiz sinal pra ele sentar do lado direito da cama. Ele sentou e eu deitei do lado dele. No outro dia, eu acordei com o deitado do lado direito da cama e eu, do lado esquerdo. Fui tentar dormir de novo, e quando acordei não estava mais lá. Nem fui procurar ele, tomei meu banho, coloquei um vestidinho soltinho, e depois fui atrás dele. O ultimo lugar que eu fui, foi onde eu o achei. Ele estava na varanda, sentado sem camisa, só com uma bermuda. Eu sentei perto dele e ele disse: - Não dá muita moral pro e nem pro , ok?
- Ah, por causa de ontem... Passou já, ele estava só brincando.
- Hm, ok então.
- Pera. ?
- É. Ele é intrometido demais, então vai falar besteira de mim para você e vai falar que a gente está fazendo besteira.
- Sério? – perguntei rindo.
- É sério , ah, e o é um amor, acho que vocês vão se dar super bem – falou, não parecendo muito contente com isso.
- Awwn, que legal, mal posso esperar pra conhecer ele.
- Aham. Mas você é minha, ok? Não vou te dividir com o , , e muito menos o “fofo” do . – disse , convencido.
- Eu sou tua, é? Desde quando?
- És minha, desde quando eu te falei oi pela primeira vez, e eu tive a certeza disso na hora em que eu te derramei um drink no Pub.
- Hmm. Não sabia que eu tinha dono.
- Sinto em informar mas tem. Eu! – Falou e eu só fiquei olhando para ele com a maior cara de boba, e o ficava me olhando e nisso acabou chegando mais perto, até que os nossos lábios se tocaram. O beijo dele, era calmo, era bom, era o tipo de beijo que se eu pudesse, ficaria recebendo o dia todo. Depois que os nossos lábios separaram, ele só disse – Desculpa. Foi sem querer, eu não... – eu fiz sinal de silêncio, para ele se calar.
- Eu já te disse que você pede desculpas demais? – e depois disso, eu me aproximei mais e ele também. Ele pegou minha nuca e me beijou. Esse foi diferente do nosso primeiro beijo, esse parecia que ele realmente me queria, parecia que ele queria que eu fosse dele, somente dele, não tinha nada de fofo nesse segundo beijo, foi um beijo mais “feroz”, tinha mais intensidade, tinha mais amor.
- Eu não sei o que deu em você, – eu disse rindo para ele.
- Nem eu sei, só sei que eu te quero, só para mim.
- Por quê? Por que você me quer?
- Não sei o motivo, só sei que é assim. – E ele me puxou pela cintura, me prendendo mais ao corpo dele, e eu senti de novo aquela sensação boa; aquela sensação que eu só sentia quando meus lábios estavam juntos do dele, essa sensação única, que só ele sabia me fazer sentir.
Passou um tempo, e ele se sentou numa cadeira que tinha lá, e me sentou nas pernas dele.
- Seja só minha, .
- Só tua, ?
- Só minha e de mais ninguém.
- Por quê?
- Não sei, só sei o que eu quero.
- E o que você quer ? - Você. – E ele me abraçou por trás.
- Então faz por merecer, que eu faço valer a pena. – Eu me levantei e o olhei, ele deu um sorriso, mais malicioso possível e correu atrás de mim.
Corremos praticamente a casa inteira, ele conseguiu me pegar, me carregou no colo e me jogou no sofá, e ficou em cima de mim. Beijou meu pescoço, depois minha boca, e ficou me olhando com a cara de safado que só ele conseguia ter. Quando ele ia me beijar de novo, a campainha tocou.
- PUTA QUE CAIU! QUEM SERÁ? AGORA? JUSTO AGORA? – reclamou , fazendo cara de zangado.
- Vai lá atender. Temos tempo pra isso .
- Besta. Eu queria agora.
- Vai continuar querendo. – Ele me olhou com uma cara cheia de malícia. Aquela cara dele já me dizia tudo, tudo o que ele desejava naquele momento era eu, somente eu. Ele se deitou de novo, e ia começar tudo de novo, quando a campainha tocou mais uma vez. – Vai abrir a porta .
- Caramba. Droga.
- ...
- Tá bom, estou indo.
Enquanto ele foi abrir a porta, eu ajeitei meu cabelo e minhas roupas e me sentei no sofá, ligando a TV em algum programa qualquer.
- Hey, – disse a voz do primeiro menino.
- Ah, você, . Entra – respondeu .
- Hello, – disse o segundo menino, que pela voz fofa, deveria ser .
Eles entraram e foram direto para a sala.
- ? – perguntou .
- Fale.
- Esse é o , essa é a . – Me levantei do sofá, me abraçou e logo depois que eu fui apresentada ao . Eles sentaram no sofá, eu no meio, no lado direito e no esquerdo. Nós três ficamos ali, conversando durante vários minutos.
era super fofo, dava vontade de morder ele. já era safadinho, bem mais safado. por sua vez, não falou nada, ficou só observando aquela cena: eu conversando com e , como se já tivéssemos sido amigos a anos atrás e ele sentado, numa poltrona, que ficava do lado do sofá. ficava vermelho, toda vez que eu ria pro ou, quando beijava minha mão e me fazia sorrir do nada.
- Vou ali na cozinha – foi a única coisa que disse, depois que os meninos sentaram para conversar comigo.
- Ok – dissemos em coro.
acabou batendo o dedo mindinho do pé, na mesa e deixou escapar um grito. Eu não sabia o que estava acontecendo, ele parecia tão feliz meia hora atrás e agora, ele parecia tão frio, tão distante, não era o que eu estava acostumada a ver. Por fim, avisei pros meninos que eu iria lá com ele.
Cheguei na cozinha e ele estava parado olhando pro lugar da onde a gente estava, me aproximei dele e ele se distanciou.
- ... - O que foi? O papo com eles não estava tão bom? Até parecia que já se conheciam.
- ... – Eu me aproximei e ele se afastou de novo. – Por que você tá assim?
- Assim como? Tô normal.
- Não está. Tá me tratando diferente.
- Nada a ver, .
- Tá sim, me chamou pelo meu nome – sussurrei.
- O que disse?
- Nada. – E ficamos uns cinco minutos sem falar nada. Ele de cabeça baixa e eu olhando pra ele. – Me dá um abraço?
- Não. Pede pro ou pro . O abraço deles deve ser melhor que o meu abraço – ele gritou.
- ! PARA COM ISSO! – eu gritei também, com água nos olhos.
- DEIXA DE SER IDIOTA, CACETE. TÁ PARECENDO UMA CRIANCINHA.
- AH, AGORA EU QUE SOU O IDIOTA? – ele gritou mais alto, e os meninos que estavam lá na sala olham pra gente assustados e aumentaram um pouco a televisão.
- NÃO SEI. MAS TÁ AGINDO COMO UM. TÁ AGINDO COMO UM COMPLETO IDIOTA – eu já estava chorando, mais minha voz estava firme. Ele me olhou sério.
- Ótimo. Eu sou um idiota! Agora vai lá com o e com o , eles devem ser perfeitos não é? Já que eu sou um idiota – ele gritou.
- CHEGA. CANSEI, OK?! VOU EMBORA. AH, SÓ ME PROCURA, QUANDO RESOLVERES CRESCER E PARAR COM O TEU ESCÂNDALO, AÍ SIM A GENTE CONVERSA. – Saí da casa, sem nem me despedir dos meninos, e bati a porta com toda a minha força, chega fez um barulho que o gato que estava do outro lado da rua, se assustou e fugiu.

’s Pov*
Eu não acreditava. Ela tinha ido embora, graças ao meu ciúme besta. Ela odiava ciúme excessivo (esse foi o motivo dela ter terminado com o Rodrigo), e eu estava sendo um. Mas caramba, era pra ter ciúmes, aqueles bestas estavam dando em cima da minha , da minha .
As palavras dela, ainda ecoavam na minha mente: “DEIXA DE SER IDIOTA CACETE. TÁ PARECENDO UMA CRIANCINHA.” “TÁ AGINDO COMO UM. TÁ AGINDO COMO UM COMPLETO IDIOTA.” ”CHEGA. CANSEI OK?! VOU EMBORA. AH SÓ ME PROCURA, QUANDO RESOLVERES CRESCER E PARAR COM O TEU ESCÂNDALO, AÍ SIM A GENTE CONVERSA.” Ela tinha me chamado de idiota, de besta, só porque eu tinha me preocupado com ela. “Mas que droga , ela não é nenhuma bebezinha, ela disse que era sua e tu ficou falando merda.” eu pensei. Enfim, fui tentar conversar com os meninos.
- Oi.
- Tu és muito besta, um otário – disse .
- Desculpa , mas é mesmo. Tu agiste como um. Coitada da . Ela saiu chorando. O que tu falaste pra ela? – perguntou triste .
- É vei. Só ouvimos os gritos. Tu és um retardo – falou .
- Não disse nada demais, oras...
- Aham, eu acredito muito nisso. Tu e esse teu ciúme besta. Ela é a primeira menina legal que tu “namora” e tu desperdiça assim. É um bocó mesmo.
- Cala a boca, . Mas ela estava aí com vocês e eu sozinho – eu disse envergonhado, eles começaram a rir. - Parem de rir, cacete.
- Claro que tem que rir idiota. Tu acha que a gente vai pegar ela? – perguntou .
- Não, é que...
- É , ele não confia no taco dele – disse e começou a rir.
- Cala a boca, .
- Não confia no taco dele. – e repetiam várias vezes.
- Parem. O que eu devo fazer?
- Vai atrás dela – disse .
- Será? - Claro, né, pateta? Vai logo – disse .
- Ok. Já vou. Mas e se ela...
- Nada de mas, vai logo. – Falaram os dois juntos.
Peguei minhas chaves, uma mochila e um violão, e fui pra casa da , minha .
’s Pov Off *

Betado por: Laura Aquino Capítulo 6
Ah que ótimo, eu briguei com o , quer dizer, ele brigou comigo. Ah qual é, a gente nem tinha nada sério e ele já tava dando essas crises de ciúmes, imagine quando a gente tivesse? Não ia ter espaço? Quer dizer, eu não sei se foi coisa de momento, ou se séria sempre assim, mas aquilo tinha sido exagero dele. Enfim eu mal tinha acabado de sair da casa do e já tinha começado a chover, resultado: cheguei em casa toda molhada. Fui direto pro meu quarto, deixei minha roupa no chão e fui tomar um bom banho, para relaxar, e pensar um pouco.
Depois de um bom tempo no banho ainda tava chovendo muito, coloquei uma roupa de frio e vi no meu celular umas 15 chamadas do . Quando eu ia retornar, ouvi alguém tocar a campainha desesperadamente. Fui atender a porta quando me deparei com o todo molhado e com um violão em mãos. E começou a cantar I Wish.
*colocar a musica*
- Me desculpa? Eu sei lá o que eu deu em mim pra fazer aquilo, sou todo idiota, besta, infantil, mas um idiota, besta, infantil, que te ama e faz de tudo pra não te perder. - ele falou com lagrimas nos olhos e eu não falei nada por um tempo. - Me desculpa?
- , eu... - não consegui falar mais nada, eu simplesmente estava apaixonada por aquele imbecil, ele estava todo molhando, com um blusa branca toda ensopada que definia seu corpo perfeito, com a calça jeans colada nas suas pernas. Meu Deus ele estava tão, mas tão... Ah, sei lá dizer como ele estava, perfeito? Perfeito é pouco. Eu não consegui falar mais nada, simplesmente, beijei ele.
- Eu te amo, sabia? - ele disse rindo.
- E eu te quero pra mim agora, sabia? - eu disse, sorrindo.
- Eu te quero desde o dia que te derrubei um drink e você ficou molhada. - ele sorriu maliciosamente.
Ele começou a me beijar, e entrou em casa, deixou as coisas dele no chão da sala e depois ficamos no sofá, ele ficou em cima de mim, tirou minha blusa, e eu tirei meio que sem jeito a blusa dele. Depois de um tempo trocando carícias bem quentes, ele tirou a calça dele e disse sussurrando para mim:
- Não gostei da tua calça, nem do teu sutiã. Posso tirar?
Eu sorri, de um modo afirmativo, de um modo que dizia, sim, tira, pode tirar, e ele obedeceu o meu sorriso. me colocou no seu colo e me carregou pro quarto, deitamos na cama, ele tirou a cueca, colocou um preservativo, e penetrou em mim. Seu corpo estava meio que ligado ao meu, e eu obedecia, a cada movimento, parecia que a gente fazia isso há muito tempo. Depois de um tempo, ele tirou de mim, e eu pedia mais, e ele atendeu meu pedido, fizemos tudo de novo. Depois de um tempo, ele deitou de conchinha comigo e disse:
- Você é perfeita, sabia?
- E eu te amo sabia?
- Eu sei disso, e é por isso que cada dia eu te amo demais.
Eu beijei ele, e acabei dormindo. Sim, foi a tarde mais perfeita de toda a minha vida.

*'s POV*
Ela estava dormindo sobre meu peito parecendo um anjo, fiquei fazendo carinho na cabeça dela, quando meu celular tocou, me levantei da cama, fui pra janela do quarto e atendi.
- Alôu.
- MEU FILHO ONDE TU TÁ? CACETE MANOOOO. EU CHEGO AQUI E O DIZ QUE TU SAIU DESDE DE TARDE E AINDA NÃO VOLTOU. AONDE TU TÁ?
Reconheci a voz do .
- Oi , to na casa da .
- AH BOM - eu percebi o ar preocupado na voz dele - MAS NÃO VOLTA PRA CASA AGORA, TÁ? EU VOU FICAR MAIS PREOCUPADO, TÁ TARDE E NÃO VOLTA, FICA AÍ TÁ? NÃO ME MATA DO CORAÇÃO - eu ri muito alto, parecia o meu pai falando - NÃO RI .
- Tá bom, pai. Eu fico aqui.
- PARA COM A GRAÇA MOLEQUE. CADÊ O RESPEITO?
- Tchau, pai.
Eu desliguei o telefone e fui ver a , eu a tinha espantado com a minha risada escandalosa, eu juro que não foi minha intenção.
- Acordou, amor? - eu perguntei, dã, que pergunta idiota.
- Me espantei com você rindo.- ela deu um sorriso bobo. - Aconteceu alguma coisa?
- Não, era só o preocupado.
- sempre preocupado, isso que eu admiro nele.
- Ele é bem legal né?
- Muito.
- Mas você é minha né?
- Talvez.
Eu ri, que mania a dela de dizer sempre talvez, eu em parte adorava quando ela fazia e outras não.
- Volta a dormir pequena...
- Vem dormir comigo grandão?
- Não precisa nem pedir.
Eu me deitei do lado dela, era como um feitiço, a consiguia fazer com que eu a olhasse parecendo um bobo, quando eu estava com ela parecia que nada podia dar errado... Só uma coisa, não tínhamos um namoro sério, era como uma amizade colorida, eu tinha que dar um jeito nisso, e rápido!
- No que você está pensando, amor? - ela perguntou fazendo cara de curiosa.
- Nada demais, amor. Vamos dormir? To com sono.
- Eu durmo mais rápido que você.
- Duvido.
Dez minutos depois a já estava dormindo, como um bebê, um bebê lindo e eu falei baixo: "é pequena, teu sono vem mais rápido que o meu, sabe por quê? Porque eu não consigo dormir quando eu penso muito, e você é a dona dele."
Ela deu um sorriso, e sussurrou um eu te amo, beijei a cabeça dela e logo depois eu dormi.
*'s POV Off*

Acordei e olhei pro lado, vi dormindo, como um anjo, não quis acordá-lo, mas me ocorreu um pensamento ruim: eu não tinha nada sério com , tudo pode acabar num estalar de dedos, mas eu não quero que acabe. Derramei umas lágrimas e resolvi afastar meus pensamentos ruins. Decidi então ir direto pro banheiro tomar um bom banho, banho é um bom lugar para eu pensar, estava meio calor em Londres, então coloquei short, uma blusa regata e preferi ficar descalça, fazia tempo que eu não fica assim. Depois de um tempo, fui fazer o café da manhã, para e eu.
Escutei a campainha tocar, fui atender e me deparei com um menino lindo, coisa que já era bastante comum, desde que comecei a sair com .
- Ooi, sou , você deve ser né?
- Ooi, . Sim sou . - eu sorri.
- Ah desculpa aparecer assim, sou amigo do , fui na casa dele e o e me disseram que ele estava aqui desde ontem. Ele ta aí?
- Tá sim, tá no banho. Entra. Daqui a pouco ele sai.
- Obrigado. - escutei a barriga dele roncar um pouco.
- Quer tomar café da manhã? Acabei de fazer algumas coisinhas.
- Ah, quero sim. Muito obrigado, saí de casa sem comer.
Servi , e agente ficou conversando durante um bom tempo. Ele era um cara legal, simpático e engraçado, então fizemos amizade realmente muito rápido. Na maior parte do tempo, eu ficava rindo parecendo uma louca, das coisas que o falava.
- Do que vocês estão rindo, palhaços? - entrou na cozinha só de calça jeans.
- está me contando histórias de ti com os meninos.
- .
A gente começou a rir, graças do .
- Vem , senta e come um pouco. - eu disse, rindo.
- Hm. Comer. - disse, rindo.
- PARA COM A INDECÊNCIA SEU SACANA. O QUE ELA VAI PENSAR DA GENTE?
- Que ele é safado, igual ao , e você. - eu disse rindo.
- TÁ VENDO. ATÉ ELA JÁ SABE. NÃO ADIANTA ESCONDER. SE FERROU !
- , sua palhaça! seu filho de uma mãe.
Ficamos tomando café, fazendo palhaçada até umas 11h, e foi quando os meninos disseram que tinham que ir embora.
- Bye baixinha - disse o rindo.
- Bye sr. Altão. - eu disse mostrando língua pra ele.
Eu o abracei e ele saiu.
- Eu te ligo mais tarde. - disse.
- Tudo bem, baby. - depois disso, ele me abraçou e me beijou.
- AH PELO AMOR DE DEUS. SE CASEM LOGO. A MINHA VISÃO AGRADECE. - gritou, num tom de brincadeira.
- CALA A BOCA . - e eu gritamos.
Depois que eles foram em bora, decidi arrumar a casa, mas como não sei fazer nada sem música, coloquei na caixinha de som, Call Me Maybe da Carly Ray J. Não sei o porquê, sempre que eu escutava essa música, eu me lembrava do , sei lá, eu tinha essa mania de escutar as músicas e encaixar ela com alguma pessoa, na verdade música é a minha segunda paixão.
Quando ia resolver tomar outro banho, vi meu telefone tocando, o toque era Hero, então era o .
- Ooi . Tá ocupada?
- Não, por quê?
- Deduzi, atendeu no quarto toque.
- É que eu estava ouvindo a música que sempre toca quando você liga.
- Ah, entendi. Mas sim, eu vou te buscar às sete ok?
- Me buscar pra onde?
- Surpresa, esteja arrumada às sete. Ah, é um lugar fino. Só esteja arrumada às sete horas.
Antes que eu pudesse falar alguma coisa, ele desligou o telefone.
Olhei no relógio, faltava umas três horas para as sete. Então resolvi começar a me arrumar, tomei um banho, e depois fui escolher uma roupa.
disse que era um local fino, então preferi colocar um vestido, um salto, e um make, não muito exagerado, só que essa escolha tomou quase todo o meu tempo. Quando olhei pro relógio, faltava dez para as sete. Me olhei no espelho, e caramba, eu estava linda.
Quando deu sete horas, me mandou uma sms, avisando que ele já estava me esperando. Eu desci e vi guardando o telefone no bolso.
- Pronto baby, cheguei. - ele ficou me olhando com cara de bobo - To tão feia assim?
Falei fazendo cara de triste.
- NÃO! Você tá linda, muito linda. Você está uma princesa. - ele falou dando um sorriso bobo - A minha princesa.
Eu ri e disse:
- Talvez. - ele me olhou levantando uma sobrancelha - Enfim, você está lindo também, um príncipe.
- Eu não estou lindo, eu SOU lindo. - ele me beijou e abriu a porta do carro para eu entrar - Vamos.
Fomos por umas ruas de Londres, cheias de casas e restaurantes chiques. Paramos na porta de um, ele por fora, era realmente lindo, imagine dentro. deu a chave do carro para um homem que estava na porta do restaurante, assim que a gente entrou um senhor perguntou:
- Reserva, senhor?
- Sim, no nome de .
- Uma mesa para duas pessoas?
- Exatamente.
- Por aqui.
Ele chamou um outro homem, um pouco mais jovem que ele, e nós levou até uma mesa no centro do restaurante. Sentamos e fizemos nosso pedido, enquanto esperávamos, perguntou:
- Gostou, amor?
- Claro bebê, mas por que não me disse que a gente viria aqui?
- Era surpresa amor. - ele se levantou um pouco e me beijou. - Enfim, quero te perguntar uma coisa.
- Claro , pergunte.
Ele se levantou, foi pra perto de mim, virou minha cadeira de frente pra ele, e se ajoelhou, tirou uma aliança do bolso da calça, e eu fiquei olhando aquela cena, sem entender nada. Até que ele disse, suficiente alto para a maioria das pessoas ouvirem:
- , você aceita namorar comigo? - todo mundo do restaurante ficou olhando e esperando minha resposta? - Aceita?
Olhei pra ele com lágrimas nos olhos, algumas mulheres que estavam no restaurante diziam baixinho “aceita”, e alguns homens olhavam incrédulos para . Até que eu disse:
- Aceito, aceito ser sua namorada . - ele sorriu e me beijou, todos que estavam no restaurante começaram a aplaudir e alguns olhavam tipo: isso foi um pedido de namoro ou de casamento? não queria se desgrudar de mim - Temos tempo pra isso, vai sentar, nosso pedido ta quase pra chegar.
Ele voltou ao lugar dele, e depois de uns cinco minutos, nosso pedido chegou.
- Ei, princesa. - ele falou.
- Fala, princeso.
- Agora é oficial né? Você é só minha. Nada de talvez.
- Claro , e você é só meu, e de mais ninguém.
- Eu sempre fui, desde o dia que a gente se viu pela primeira vez na Starbucks e eu fiquei olhando com cara de bobo pra ti, só muda que você nunca percebeu.
Eu sorri, eu queria abraçá-lo, só que uma mesa separava a gente, então eu falei:
- Eu te amo.
Ele sorriu que nem um bobo, parecia que era a primeira vez que ele tinha ouvido eu falar aquelas três palavrinhas para ele, e então ele falou:
- Eu sempre te amei, .
Depois de um tempo, pagou a conta, e nós fomos embora do restaurante. Entramos no carro e logo depois de passar por umas quatro ruas, parou num acostamento.
- Vamos pra onde?
- Eu vou pra minha casa. - eu disse dando ênfase no "eu".
- Ah, deixa de ser palhaça, vai lá pra casa.
- Não dá, tenho aula amanhã.
- Por favor, .
- , não começa com o drama, por favor.
- Não é drama. Só não te quero deixar sozinha. - ele disse fazendo cara de triste.
- Dorme lá em casa então. Problema resolvido.
- Tá. Deixa eu pegar umas coisas lá em casa, avisar pro e de lá a gente vai ok?
- Tudo bem. Só não demora, tenho aula amanhã.
- Claro. Estudante. - ele riu e tirou o carro do acostamento.
Chegamos no complexo e estacionou na frente do apartamento dele e foi pegar algumas coisas, não demorou mais de meia hora. Ele chegou no carro, colocou a mala que ele tinha trazido no banco de trás e saiu com o carro.
- Vai se mudar pra lá, amor? - eu perguntei rindo.
- É para deixar logo lá, boba. - ele falou rindo.
Depois de um leve trânsito, chegamos em casa, eu já estava exausta, tinha aula de manhã cedo, e já era 10 pra meia noite. Assim que tomei banho e troquei de roupa, me joguei na cama.
- Não vai me esperar? - perguntou, rindo.
- Vem logo, chato.
- Chata.
- Tua chata.
- Só minha - ele fez cara de convencido e deitou do meu lado.
Passou uns cinco minutos e eu adormeci com ele cantando baixinho pra mim.

*'s POV on*
Ela dormiu depois de uns cinco minutos, comigo cantando One Day do Trading Yesterday. Fiquei observando-a, a respiração dela era tranquila, eu podia ficar acordado a noite toda, só para ouvir aquela respiração. Ficar do lado da , me fazia um bem tão grande, eu me sentia melhor. Ela com certeza, entrou na minha vida para mudar então eu não ia em hipótese alguma, machucar a , a minha , a minha boba, a minha bebê, a minha pequena, a minha princesa, ela já era o meu tudo, eu já não me via sem a .
Depois de algumas horas eu me espantei, a já não estava mais do meu lado, fiquei desesperado.
- AMOOOOR! ! ! AONDE CÊ TÁ? - saí gritando pelo apartamento.
- TÔ NO BANHO, AMOR. - gritou.
- AH OK.
Depois que a saiu do banho eu entrei no banheiro e fui me arrumar. Quando desci lá pra sala, a já estava pronta, estava tão linda a minha pequena, indo pro primeiro dia de aula, fiquei sorrindo parecendo um bobo.
- Vamos? - ela perguntou.
- Claro, amor. Mas vamos parar numa Starbucks, ok? To morrendo de fome. - ela concordou fazendo que sim com a cabeça e me deu um beijo.
Antes que ela reclamasse eu peguei a bolsa e a pasta dela, e entrei no carro. Assim que chegamos na Starbucks, e sentamos na mesa, ela disse:
- Eu amo Starbucks.
- Por que, amor?
- Foi aqui, exatamente naquela mesa, onde aquele casal tá - ela olhou para a mesa que fica ao fundo do lugar - que a gente se conheceu.
- Eu lembro. E eu dou graças a Deus, que naquele dia esse lugar estava lotado.
Eu terminei de falar e eu beijei ela, assim que olhei pro lado, tinha uma menina tirando uma foto nossa.
- Vai ter confusão.
- Hãn? - ela perguntou sem entender absolutamente nada.
- Aquela menina, tirou uma foto nossa, e vai colocar na internet.
- Ai, amor. - ela disse meio preocupada.
- Vem, vamos tirar uma foto.
Eu sentei do lado dela, peguei meu IPhone, e tirei a foto. Coloquei primeiro no Instagram e depois no twitter, com a legenda: “@_ Minha amiga, minha best, minha amante, minha bebê, minha princesa, minha namorada s2”.
Depois de postar a foto eu guardei meu IPhone, e tomei meu café com a .
- Amor, elas vão fazer alguma coisa comigo? - perguntou toda preocupada.
- Não amor, elas vão te seguir no twitter, muitas vão te adorar, vão apoiar, e algumas... - eu perdia a fala.
- E algumas??
- Vão te xingar, te ameaçar. - Ela me olhou assustada. - Mas eu vou te proteger e nada, nada de mal vai acontecer contigo, porque a maior parte delas vai te adorar, como eu te adoro. - eu falei e depois dei um beijo nela.
- Você promete, amor?
- Prometo com a minha vida. - eu beijei a mão dela, e depois continuei. (n/a: coloque pra carregar I Won't Give Up do Jason Mars) - E você promete que mesmo algumas falando besteira, você não vai desistir de nós, você não vai desistir do nosso amor, do nosso namoro?
- Eu prometo que não vou desistir, mesmo se os seus ficarem escuros, eu não vou desistir, eu prometo. - ela falou me olhando profundamente nos meus olhos, eu sei, ela tava com medo, era normal, no início, mas o importante era que ela não ia desistir da gente, não ia desistir nada, nós estávamos juntos naquela, eu e a minha pequena, a minha princesa. Eu a amava, eu ficaria junto dela, eu a protegeria de tudo e de todos, não importa o que acontecesse.
*'s POV off*

Eu estava com medo, admito, da reação das fãs dele, estava com medo de elas desaprovarem, de elas criticarem o , de elas criticarem o nosso amor, mas o me passava uma segurança, que inexplicável, eu me sentia bem, me sentia protegida, me sentia segura, pelo simples fato de eu estar junto com ele, pelo simples fato de saber que sempre quando eu chegar em casa ele vai estar lá, de saber que quando eu sair da faculdade, ele vai lá me buscar, só o simples fato de eu saber, que ele já sempre ia estar lá, eu me sentia bem, me sentia uma princesa. Saí dos meus pensamentos, quando eu olhei no relógio, 7:30, eu entrava às 8:00.
- Anda , vamos.
- Calma menina, deixa eu pagar.
Ele pagou a conta e a gente, literalmente, correu pra dentro do carro, graças a Deus, não teve muito trânsito, cheguei na porta da facul, uns cinco minutos antes.
- Pronto, entregue.
- Obrigada meu amor. - eu falei, beijando-o.
- Eu venho te buscar, tá?
- Não precisa amor, eu volto de táxi.
- Não, não pequena, eu venho te buscar. Que horas tu sai?
- Ok grandão, saio às 14h.
- Muito tempo sem meu amor, no me gusta. - eu ri e saí do carro, quando eu fui fechar a porta gritou - EU TE AMO.
- Eu também te amo. - eu disse.
Assim que eu entrei na minha sala, eu escolhi um lugar no meio, assim não ficava nem atrás e nem muito na frente. Já tinha umas pessoas na sala, e um grupo de meninas ficavam me olhando e sussurrando, até que uma, que não estava no grupo delas, veio falar comigo.
- Ooi. Meu nome é Vilhena, você deve ser , né?
- Ooi, , sou sim, como sabes? - falei tentando não ser muito grossa, odiava ser grossa com as pessoas.
- Você é a namorada do , né?! Tá em tudo quanto é rede social. - nós rimos o suficientemente alto para aquelas meninas ouvirem.
- É, sou sim. E é por isso que aquelas estão assim?
- É. Elas pensam que são Directioners, são tudo posers, mas tem umas que são legais, quer dizer, só uma, a .
- Ah menos mal, menos uma para parar de me xingar - eu disse, rindo.
O professor de história da música chegou bem na hora. A trocou de lugar e sentou do meu lado, só tinha mais uma cadeira vaga, que era do meu outro lado, o que eu deduzi que tinha alguém atrasado. Depois de um tempo, chegou um menino.
- Desculpa o atraso professor, trânsito.
- Hm, tente sair de casa mais cedo da próxima vez. - houve risinhos na sala - Mas sente-se, ali do lado da Srta. . Qual seu nome mesmo?
- , .
- Sente-se, Sr. .
Ele se sentou do meu lado, deu um sorriso meio que dizendo bom dia. Eu retribuí. Depois de alguns minutos de explicação, o professor nós mandou formar trios, para fazermos a história de uma banda que os três gostassem. Como a e o estavam do meu lado, formei trio com eles.
- Oi, gente. - falou.
- Ooi - eu e dissemos ao mesmo tempo.
- Meu nome é e o de vocês?
- Eu sou .
- E eu sou .
- , tenho a impressão que já te vi em algum lugar.
- Em uma foto?
- É, com o . Muito sortuda você, conseguiu tirar uma foto com o , do One Direction!
Eu e sorrimos e ele ficou sem entender nada, até que eu falei:
- Eu sou namorada dele, .
- AHHH, tá explicado, aquelas meninas devem estar querendo te matar - ele falou olhando pro grupinho das meninas que ficaram me olhando de manhã cedo.
- É, devem estar mesmo.
Decidimos falar sobre System Of a Down, contei um pouco da história, falou sobre os discos, e sobre as músicas.
Alguns grupos se apresentaram, até que chegou a vez daquelas meninas.
- Nós vamos falar da banda One Direction - a loira falou. Depois de falar um bando de besteiras, no final ela disse: - Os integrantes são , e , e foram descobertos por postarem vídeos direto no YouTube.
Eu olhei incrédula do que o grupo tinha acabado de dizer, eu imediatamente levantei a mão, e o professor disse:
- Alguma pergunta sobre a banda, Srta. ?
- Não, na verdade tenho uma correção a fazer.
- Então fale, menina, todos estamos querendo saber o que o grupo errou.
- Na realidade, a banda contém CINCO integrantes, eles são , , , e e foram descobertos num reality show chamado The X-Factor.
- COMO ASSIM? VOCÊ QUER DESCUTIR COMIGO QUE SOU FÃ?
Eu me levantei e disse:
- Quero! Porque você está errada, e eu estou certa, querida. - todos da sala fizeram som de "aaaaah"
- Prove.
- Sou NAMORADA de um dos integrantes e como NAMORADA conheço cada um melhor que uma poser como você. – eu detestava ser grossa, mas aquelas meninas pediram para eu descer do salto. Eu me sentei e elas não falaram mais nada, mas só pelo olhar previ que elas queriam me matar.
- Muito bem, Srta. . Parabéns, adorei o trabalho do seu grupo, e de como você participou da aula hoje. Realmente uma aluna exemplar, parabéns. - o professor disse, enquanto saía da sala. E eu olhei para o grupinhos de meninas, com um olhar de: "há, essa eu ganhei, bitch". Depois de umas seis aulas, nós fomos liberados.
- Ei, vamos almoçar fora? - perguntou para e eu.
- Vamos. - Disse .
- Claro, só deixa eu ligar pro . - eu disse.
Assim que chegamos no estacionamento, para sairmos da universidade, eu vi o carro de então eu disse pros meninos:
- Não preciso mais ligar, vamos com o .
Eles concordaram, assim que o me viu, ele saiu do carro, e veio até o nosso encontro.
- Oi pequena, como foi a aula? - ele perguntou depois que me beijou.
- Foi legal, se não fosse umas meninas tentando se passar por Directioners, seria melhor.
- Elas te fizeram algum mal? - perguntou sério.
- Se ficar encarando a aula toda for fazer algum mal, então sim.
- EI GENTE. VAMOS LOGO. TO COM FOME. - disse , rindo.
- Ah grandão, esses daqui são e o - eu disse apresentando - e , esse é o .
- Oooi, sou sua grande fã, prazer em te conhcer, é verdade que o é bem safado? - Perguntou quase tendo um ataque.
-Oi, . Prazer é meu, depois tiramos uma foto, vamos logo almoçar. - ele falou me abraçando, - Ah e sim, esse é bem safado. - disse, rindo.
Entramos no carro e fomos direto para um restaurante, que eu não sabia o nome.
Entramos e fizemos nossos pedidos. Aguardamos por meia hora.
- Vamos tirar uma foto? - eu perguntei.
- Claro, deixa eu chamar alguém para bater - falou .
Passou um menino pela nossa mesa, e o perguntou se poderia bater a foto, ele fez que sim com a cabeça. Juntamos todo mundo na mesa e pronto, cinco minutos depois a foto já estava no Twitter, Instagram, Facebook, Tumblr e etc...
Depois de sairmos do restaurante nos despedimos de , ele morava quase do lado de onde a gente estava. Por coincidência, morava no mesmo condomínio que eu, do lado do meu apartamento. Chegamos no prédio depois de uma hora, o transito caótico de Londres não ajudava muito.
- Mô, vai lá pra casa hoje? - perguntou com cara de cachorro pidão.
- Hoje não vai dar, tenho que fazer umas coisas com a e pá, amanhã eu vou, tá?
- Tá bom. Eu te ligo mais tarde ok?
- Ok grandão. - Beijei ele e saí do carro.
- Se cuida, pequena.

*'s POV*
Assim que a gente chegou, fomos direto pro apartamento da . - , vou tomar um banho, sinta-se em casa, ok? - ela falou.
- Claro amiga, vou lá em casa pegar umas roupas e umas coisas e aproveito e fico o resto do dia aqui falou?
concordou com a cabeça e entrou no banheiro. Quando eu ia sair, a campainha tocou, olhei no olho mágico e vi um menino, de altura mediana, olhos castanhos claros, com cabelos castanhos com algumas luzes. Eu reconheci na hora, era , e abri a porta.
- Oooi. A tá aí?
- Tá, quer dizer, ela tá no banho, entra e espera ela. - eu falei com a voz falhando e eu comecei a chorar.
- Você tá bem?
- Estou só muda, que eu acabei de conhecer meu ídolo.
Ele deu um sorriso, um sorriso mais lindo que eu já tinha visto, ele não tinhas as covinhas do , mas meu Deus, ele era um príncipe, ele era muito, muito perfeito.
- Normal, se você for amiga da , vai ser muito comum a gente se encontrar. Sou .
- Eu sei. - falei dando um sorriso bobo.
- Bom, não sei o teu nome, mas foi um prazer te conhecer.
- . - eu o abracei e saí da casa da .
* 's POV off *

*' POV on*
, aquele nome ficaria pra sempre na minha mente, aquela menina era linda, tinha um ar especial, como eu nunca a tinha visto antes? Como? Eu poderia estar com ela agora não poderia? Não sei, mas ela me encantou, com um simples sorriso, com um simples olhar, eu senti que ela era especial.
- , ! - gritou.
- Hãn, oi formiga. – falei, me desligando dos meu pensamentos.
- Pensando em quê, leso?
- Numa... Em nada.
- Uhum, sei sr. Garanhão.
- Para com a tua graça.
- Ok. O que veio fazer aqui?
- Eu tava sozinho, então vim pra cá te perturbar.
- Ah claro. Quer comer alguma coisa?
- Quero. To com fome.
- Eu acabei de almoçar. - ÀS DUAS E MEIA DA TARDE?
- Que é meu filho? Saio as 14h da facul. E já são três horas.
- Sim prepara alguma coisa pra eu comer...
- Tá bom patrão.
- Anda, empregada. - eu falei rindo. Ela jogou uma banana na minha cara.
Depois de comer a lasanha de micro ondas, eu me joguei no sofá, para assistir jogo.
- Olha eu vou pro quarto, se a chegar, manda ela entrar.
- Aquela menina é tua amiga?
- É, por que?
Falei depois de uns cinco minutos, com um sorriso bobo.
- Nada, nada não.
- Já quer, né palhaço?
Ela correu pro quarto, na hora que eu joguei uma almofada na direção da onde ela estava.
* POV off*

Na hora que eu ia me deitar, me ligou.
- Amor...
- Fala, . - eu disse com a voz sonolenta.
- O foi pra aí?
- Ele tá lá na sala assistindo jogo. Você que disse pra ele vir?
- Não! Quando eu liguei pra ele, pra falar de um assunto, ele disse que já estava aí. Aí eu liguei pra você. Mas tu tá bem né pequena?
- Tô bem grandão. Só to com sono.
- Dorme pequena. Ah só não abre agora o teu Twitter.
- Mas por quê?
- Nada. Faz o que eu te disse ok? Vai dormir princesa.
Tu, tu, tu, tu. Ele desligou o telefone, fiquei meio preocupada, a voz do era meio séria e preocupada. Enfim, do jeito teimosa que eu sou, peguei meu notebook e abri meu Twitter. A primeira coisa que eu notei foi um crescimento altíssimo no número de Followers, de 230, passei a ter 20 mil Followers, e depois fui ver minhas Dm's tinha uma do que dizia: "não importa o que aconteça, vou estar sempre contigo, não esquece pequena. Te amo xx". "Eu respondi: eu sei disso e por isso que eu te amo cada vez mais. Xx", depois, fui ver minhas Mentions, quase tive um treco quando eu vi, tinha de tudo quanto é tipo desde de mentions me xingando, até aquelas que apoiavam.
"@_ Vadia, deixa meu homem em paz."
"@_ larga ele se não tu morre"
"@_ não sabia que o era animal, para namorar uma vaca como você."
"@_ quer morrer? Continua namorando o @_"
Eu não sabia o que falar comecei a chorar, eu estava me sentindo sozinha, só estava o lá na sala, e eu não gostava de chorar perto das pessoas, eu me sentia fraca, mas não aguentei e resolvi ligar pro , ele atendeu no primeiro toque.
- Amor. Aconteceu alguma coisa? - Ele perguntou preocupado.
- Vem aqui pra casa? Preciso de ti. - eu comecei a chorar mais ainda.
- Não chora pequena, chego aí em dois tempos.
- Vem logo, por favor. - eu disse, chorando.
- Não chora pelo amor de Deus, não chora. – Droga, porque eu sempre tinha que chorar quando as pessoas me diziam para não chorar?
- Fica na linha amor. Já to chegando.
Depois de uns dez minutos chegou.

*'s POV*
Eu cheguei na casa da e vi uma linda cena, deitado todo esparramado no sofá vendo jogo. A única coisa que passava na minha cabeça, era cadê a minha pequena, cadê a minha .
- , CADÊ A ? CADÊ A MINHA PEQUENA? TU NÃO FEZ NADA CACETE? CADÊ A ?
- Hãn, o que aconteceu? Ela tava no quarto, ela disse que ia dormir.
Eu corri pro quarto da , quando eu cheguei lá, ela estava sentada no chão, com a cabeça nas pernas, chorando muito. Eu nunca a tinha visto assim, ela tava chorando muito, não era o normal da , da minha . Meu único movimento, foi sentar do lado dela e abraçá-la. Ficamos em silêncio por uns dez minutos e ela começou a chorar mais ainda.
- Não chora pequena, eu já cheguei tá? Vai ficar bem.
- ... Eu não sabia, , elas me odeiam. - ela disse com a voz toda chorosa.
- Não fala nada amor, não fala nada tá? Eu te amo e isso que importa. Se lembra da nossa promessa? Lembra?
- Lembro amor. - ela me abraçou mais forte.
- Tudo vai ficar bem tá? Eu prometo. - Eu disse, beijando a cabeça dela.
Eu a beijei, tipo num modo de dizer que tudo ficaria bem, depois ficamos sentados, ali mesmo no chão, eu não queria sair dali, eu queria ficar junto com a minha pequena, eu queria protegê-la de tudo e de todos como eu a tinha prometido. Peguei o violão dela que ficava ao lado da cama e comecei a cantar, Glitter in the Air da Pink, sei lá, a melodia dessa música era perfeita.
- Tá melhor amor?
- Um pouco.
(n/a: coloque para carregar "the rescues my heart with you")
Eu comecei a tocar o ínicio de Far Away do Nickelback, e ela, começou a cantar junto comigo, a voz dela era tão fofa, tão meiga, eu poderia ficar ali escutando, para todo o sempre.
Eu não sabia, como aquelas pessoas poderiam odiar a , não sabia como elas poderiam falar aquelas coisas horrendas para a , ela era tão meiga, tão linda, tão gentil e acima de tudo, ela era mulher que eu amava, ela era aquela que eu queria ficar para sempre, junto, agarrado, tanto faz, o importante era que eu ia estar com ela. Para sempre.
- Ei amor, entra no Twitter? Eu falei pra ela.
- Tá doido? Tem um bando de e meninas querendo me matar. - ela disse me olhando.
- Não, sério. Tu deixou tua conta aberta no meu IPhone e eu acabei vendo tuas mentions. Tu ainda não viu as mentions boas?!
- Nem vi. Fiquei curiosa agora. Deixa eu ver.
Eu peguei meu IPhone e dei pra ela, assim que ela entrou, ela releu algumas mentions más, e as lagrimas lhe foram aos olhos, mas depois de um tempo, as lágrimas que lhe ocupavam o rosto, foram sumindo, e deram lugar a um sorriso, um sorriso lindo.
- Olha só grandão. Elas são lindas. - falou pra mim com os olhos brilhando.
- São mesmo pequenas, mas nenhuma é linda igual a você. - ela sorriu e se inclinou para me beijar, eu a beijei, como se não houvesse amanhã, eu queria protegê-la, eu a queria ajudar enfrentar tudo e todos, eu a queria para sempre do meu lado.
Ela me mostrou algumas das mentions: "@_ trate nosso bebê bem, se não, você morre", "@_ toma cuidado quando sair na rua", "@_ você é linda, não liga pro que elas falam", "@_ você e o são lindos juntos", "@_ Um dos casais mais perfeitos que eu já vi na vida", "@_ @_ nasceram um pro outro", algumas meninas estavam sendo tão más com a minha pequena, mas a grande maioria estava apoiando, estava elogiando ela e dizendo que aceitavam meu relacionamento com a e eu adorava isso. Depois de um tempo, a resolveu ir na cozinha fazer alguma coisa pra nós comermos e eu resolvi postar uma coisinhas no meu Twitter. Peguei o notebook, abri a minha conta e eu pensei um pouco no que eu ia postar.
"Gente, eu estou namorando, ela é perfeita sabe? Ela me completa, me faz tão bem. Vocês já se sentiram assim? Quando você vê, toca na mão, beija, sente uma felicidade, borboletas no estomago, sente como se quisesse que aquele momento durasse pra sempre? É assim que eu me sinto quando eu to com a @_. Gente, eu a amo tanto, e não gostaria de ver ela chorar ou triste, hoje algumas pessoas, falaram coisas horríveis, que até eu, , me senti mal, a não merece isso gente, ela é linda, ela é meiga, gentil, educada e só que ser respeitada, assim como EU quero que ela seja respeitada. Por favor gente, ela é importante demais pra mim, não façam que essa coisa boa que a gente sente um pelo outro vire um pesadelo, cheio de fofocas, boatos e cia. É a única coisa que eu peço. Muito obrigado a todos, e ah ainda sou de vocês, só que agora, sou dividido com a @_ minha pequena, minha bebê, meu amor. xx"
Quando terminei de postar, resolvi responder um pouco os fãs e depois ir ver o que a minha pequena e o estavam aprontando.
*'s POV Off*

Quando eu já estava levando todo o lanche pra sala, saiu do quarto e foi assistir TV na sala. me seguiu até a cozinha.
- Porque não me falou que estava chorando? Fique preocupado. - Ele falou sério.
- Me desculpa, eu não suporto chorar nas frentes das pessoas. Por isso não chamei. Eu liguei pro , porque precisava dele.
Ele olhou nos meus olhos, me abraçou e disse:
- Conta comigo baixinha, eu já te disse isso não disse?
- Já, umas cem vezes.
- Pois é. Confia em mim tá? Eu te amo . - ele falou me beijando no rosto.
- Eu também te amo. - falei, abraçando-o.
- EEEEEEEEEPA! DESGRUDA. DESGRUDA. DESSSSGRUDA CACETE. ELA É MINHA OK? M-I-N-H-A NÉ AMOR? SAI, PALHAÇO. - gritou me abraçando pela cintura.
- ÊÊÊ TÁS FICANDO TODO PERTUBADO, O QUE TU ANDAS DANDO PRA ESSE MENINO EM DONA ? - gritou rindo.
- EEEEEEEEEU? NADA. NÃO DEI NADA PRO ! ELE QUE JÁ É ASSIM. - falei mostrando língua pro .
- Para com a graça, amor. - falou me beijando.
- Vão fazer isso em outro lugar ok? Não precisa jogar na minha cara que eu sou um mal amado, forever alone. - falou fazendo cara de triste.
- Oh, pobre coitado. - falou tirando uma com a cara de .
pegou uma banana e jogou na cabeça de , esse que saiu correndo pelo prédio inteiro atrás do .
- Suas crianças. Vocês vão limpar toda essa bagunça depois. - falei tentando ser séria, mas rindo logo depois.

*’s POV*
Assim que eu ia voltar pra a casa da , um menino esbarrou em mim, deixando todas as minhas coisas caírem no chão.
- TÁ VENDO. ISSO QUE DÁ SER DESASTRADO. NÃO VEI, TU ÉS TODO LESO. ANDA VAI AJUDAR A MENINA PERTUBADO. - não reconheci a voz, eu estava de costa então não vi quem eram os dois.
- Olha desculpa tá? Foi sem querer sou meio desastrado mesmo. Mil perdões.
O menino saiu de trás de mim se agachou e juntou todas as minhas coisas, quando ele ia me devolver ele falou:
- ?
- ?
- Ah caramba, me desculpa de novo, pelo amor de Deus, te conheci hoje e eu já saio derrubando as tuas coisas. Me desculpa.
- Que nada , não precisa pedir desculpas só foi um acidente. Nada de mais. - Falei sorrindo igual uma boba.
- ANDA, ANDA. CARREGA AS COISAS DA MENINA. ANDAAAAAAAA. EU QUERO PASSAR E FICAR COM A MINHA NAMORADA. ANDA CACETE. - Agora eu reconheci a voz de , e ele estava falando pro . - , se tu ficar com essa cara de besta, eu te empurro.
falou mais nem deu atenção, ele ficou ali me olhando, e eu olhando para ele, parecia uma espécie de mágica que atraía a gente.
- Ah meu caralho.- falou empurrou pro lado, que deixou cair todas as minhas coisas de novo, assim nós despertamos daquele "transe" – Licença, , e desculpa pelo meu amigo idiota. - eu só ri.
- VAGABUNDO, OLHA O QUE TU FEZ. EU TE MATO. TE MAAAAATO SEU CAPETA SEM RABO! - mostrou o dedo pra ele e em seguida, juntou minhas coisas e levou tudo para a casa da .
Quando chegamos lá, ele deixou as coisas no quarto da , e depois voltou lá pra sala, onde ficaram conversando ele, , e eu, até anoitecer.
*'s POV off*
Acabou que os três dormiram lá em casa, e dormiram no quarto que tinha, e eu dormimos no mesmo quarto. e amanheceram dormindo, então e eu resolvemos ir logo para a facul. Deixei um bilhete na porta do quarto que eles estavam:", , e eu fomos para a faculdade, não queria acordar vocês, então saí sem avisar. Se cuidem ok? xx
Ps: , não precisa ir me buscar viu amor? Hoje eu e a vamos sair cedo. Te amo. Se forem sair, deixem a chave embaixo do tapete.
: PELO AMOR DE DEUS. NÃO TACA FOGO NO MEU QUARTO E NEM PENSA EM BAGUNÇAR. ENTENDEU VIADO? Te amo."

* POV on*
Acordei era umas dez horas, olhei pro lado e o ainda tava dormindo, então resolvi sair do quarto, e dei de cara com o bilhete da : PELO AMOR DE DEUS. NÃO TACA FOGO NO MEU QUARTO E NEM PENSA EM BAGUNÇAR. ENTENDEU VIADO? Te amo." Eu ri, essa baixinha me amava mesmo só pode, pelo menos ela não me xingou dos 10 palavrões que ela sempre usa para me descrever.
Depois de um tempo resolvi tomar um banho e acordar o , tava quase na hora das meninas chegarem e ainda não tinha nenhuma comida pronta.
* POV off*

* POV on*
- , , . , ACORDA!!!!!!!!
- Hãn?? ??
- É palhaço. Quem mais séria? O bozo?
- Idiota. Eu tava sonhando.
- Com o quê?
- Com a .
- O que era?
- Não lembro muito bem. Só sei que eu ia ser pai, e a gente tinha três filhos. Só lembro isso.
- Já pensou se isso acontece? Isso é presságio, mano.
- Ia ser bom, eu pai, ela mãe, uma família linda.
- Ah cala a boca.
- Falando na . Cadê ela?
- Não sei, cadê a , ela deve ter fugido.
- ... - falei com voz ameaçadora.
- TÁ PARA DE FALAR ASSIM. ELA TÁ NA FACULDADE E VAI SAIR CEDO HOJE, JÁ DEVE ESTAR CHEGANDO.
- Ah ok. Vou tomar banho. E vê se ela chegar com a amiga dela, não fica com cara de besta por favor.
- EU NÃO FICO COM CARA DE BESTA SEU PALHAÇO. EU FICO NORMAL. SÉRIO. PARA COM A TUA GRAÇA. - falou, nervoso.
- E POR QUE TÁS TODO NERVOSINHO? - ele me olhou com uma cara de que ia me matar - TÁ AFIM DA AMIGA DA MINHA NAMORADA. CREDO, JÁ QUER PEGAR A MENINA, TU ÉS RÁPIDO NO GATILHO NÉ? QUER PEGAR A AMIGA DA . SEU CACHORRO, SAFADO! - eu falei e corri pro banheiro.
- , SE NÃO SAIRES DESSE BANHEIRO AGORA, EU ARROMBO ESSA PORTA, ANDA SAI DAÍ, EU QUERO TE DAR UNS TAPAS PRA TI PARAR DE FALAR MERDA!
- RELAXA MANO. EU FAÇO OS PAPOS PRA TI TÁ LIGADO?!
- MEEEEE RESPEITE SEU SAFADO!
- Tá . Relaxa. Me deixa tomar banho.
- Vai e vê se não demora, seu punheteiro.
- , ME RESPEITEEEEEEEEEE. - eu gritei rindo.
*'s POV off*

Assim que e eu saímos da escola, liguei para o .
- Pequena. - ele atendeu no terceiro toque.
- Grandão.
- Tudo bem mô?
- Tudo. E por aí?
- Mais ou menos. Vem logo pra casa?
- Tô indo. - falei desligando o telefone.
Assim que desliguei, chamei e voltamos pra casa o mais rápido possível. Assim que o atendeu a porta, ele disse:
- tá lá no quarto. Eu deixei minhas coisas na sala mesmo e fui direto pro quarto.
- Precisamos conversar, mô.
- O que aconteceu?
-Deixa eu te explicar.

*'s POV on*
*Flashback on*
- ME RESPEITEEEEEEEEEE. - eu gritei rindo.
Depois de sair do banheiro, me arrumei, e fiquei vendo um pouco de TV, quando fui na cozinha, vi meu telefone na bancada, tocando.
- Alô?
- . Eu não estava conseguindo falar com o , , e nem o , pensava que não ia conseguir falar com você também. - reconheci a voz de Jeff, nosso produtor.
- Ah, oi Jeff, fala.
- Vocês vão ter que fazer uma turnê de um mês e mais alguns dias.
- UM MÊS? - eu gritei.
- É , um mês. Se acalme.
- Desculpa Jeff.
- Claro. A nossa viagem é daqui a três dias.
Eu desliguei o telefone, eu tinha três dias, três dias para ficar com a , tinha três dias para ficar com a minha namorada, eu queria mais tempo, a gente tinha começado a namorar iria fazer uma semana e eu já tinha que ir? Um mês e mais alguns dias sem ver, abraçar, beijar, dormir junto da minha pequena? Isso era demais pra mim.
*Flashback off* - Entendeu por que a gente tinha que conversar, princesa?
- Entendi, amor.
- Eu não queria te deixar.
- Você não vai, só vai ser um mês e mais alguns dias.
- Eu sei, é que eu queria ficar mais tempo com a minha pequena.
- A gente tem tempo grandão, muito tempo.
Ela terminou de falar e me beijou.
- Vamos sair hoje, ?
- Vamos amor. Pra onde?
- Para uma Pub. A gente chama os meninos e a , ok?
- Claro amor. - ela me beijou e saiu do quarto.
*'s POV off* Depois de algumas horas, os meninos foram embora, e disseram que iam voltar às nove para nos buscar. Depois de algumas horas, e eu resolvemos nos arrumar.
Vesti um vestido, um pouco acima do joelho, preto, um salto e coloquei um make. colocou um vestido azul marinho, com um salto preto e um make.
Quando terminamos de nos arrumar, a campainha tocou.
- atende pra mim por favor? Deve ser os meninos.
- Claaro, amiga.

*’s POV on*
Assim que a gente tocou a campainha, uma menina linda apareceu para atender a porta, não sabia quem era mas deu um largo sorriso e seus olhos começaram a brilhar quando ele enxergou a garota, parecia que estava apaixonado.
*'s POV off*

*'s POV on*
Ela estava linda, muito linda, vestia um vestido azul marinho até o joelho, parecia uma princesa, eu já estava apaixonado por ela antes, e imagine agora, estava perfeita.
- Entrem. - ela falou com aquela voz linda.
Os meninos falaram com ela e eu não gostei nadinha do olhar do para ela, que mania aquela dele, de ficar olhando pras meninas?!
- Cadê a , ? - perguntou.
- Tá lá no quarto, ela já tá vindo.
- . ANDA DESCE DAÍ, BORAAAAAA CACETE. - eu comecei a gritar na beira da escada.
- Caramba , até parece que é tu o namorado dela. - disse .
- Ciumento. - falaram todos juntos.
* POV off*

*'s POV on*
- O que custa esperar quinze minutos caramba?- disse, descendo as escadas. - Pronto, estou pronta, vamos.
A minha pequena estava linda, com um vestido um pouco acima do joelho preto, um salto alto, usava um pouco de maquiagem e o cabelo dela estava enrolado nas pontas. Ela estava linda, perfeita.
- ! PARA DE SECAR A MENINA, PELO AMOR DE DEUS. - começou a gritar - TÁ BOM QUE ELA É LINDA, MAS NÉ MANO? PELO AMOR.
- Ah cala a boca . - eu falei.
A corou um pouco, e me beijou, depois de uns minutos nos fomos. , , , e a irmã do amigo da foram no carro do amigo da , , , e eu, fomos no meu carro.
Assim que chegamos, tinha alguns paparazzis na porta da Pub, mas nem os meninos e nem eu ligamos para eles. Claro que amanhã teria alguns boatos que o estaria com a , e que o , ou estariam com a Gabi, irmã do já que a namorada dele já estava-o esperando.
- Vai ser sempre assim? - perguntou para mim.
- Às vezes sim, às vezes não, relaxa amor.
Nós entramos na Pub, e lá tiramos algumas fotos, essas que logo foram postadas no Instagram, e logo fomos um pouco para pista dançar.
Depois de um tempo, disse que ia pegar uma bebida, e eu disse que ia logo atrás dela.
*'s POV off*
Depois de dançar um pouco na pista com os meninos, decidi pegar uma bebida para mim.
- Hey! Uma bebida por favor.
- Claro, pode escolher aqui, e depois me chame. - o barman me deu um cardápio cheio de vários tipos de bebidas.
Quando eu ia chamar o Barman que me atendeu, um homem, me abraçou por trás, me virei na hora, não era o , então eu disse: - Me larga. Agora!
Ele não me largou, ele ia me beijando pelo pescoço e eu tentava de todas as formas me esquivar. - ME LARGA!
- Não neném, acho que você quer tanto quanto eu.
Eu queria o , aonde estava o , ele disse que estava indo atrás de mim, e aonde ele estava agora? Eu estava com medo, não tinha como eu me livrar daquele homem eu precisava de ajuda.
- ME LARGAAAAA! VEI, ME LARGA OH CARAI, ME LARGA. - Eu comecei a gritar. Ele me apertou mais forte. - TÁ MACHUCANDO. ME LARGA.
- Assim que vadia gosta né?!
Ele me apertou mais forte, e eu senti meu olhos se enxerem de lágrimas, eu não podia chorar não mesmo.
- Me larga, agora. - foi a única coisa que eu consegui falar.

*'s POV on*
Eu não estava acreditando naquela cena, tinha um homem agarrando a minha pequena, a minha , e ela não estava fazendo nada? Como assim? Eu precisava ver o que estava acontecendo. Quando eu cheguei bem mais perto, ouvi a dizer: "TÁ MACHUCANDO. ME LARGA."
Naquele exato momento uma raiva inteira se apossou do meu corpo, um leão rugia dentro de mim, um homem estava machucando a minha pequena, eu não ia deixar isso assim, não mesmo.
Eu peguei no ombro do homem que estava a machucando, e disse:
- Acho que ela mandou você a largar, não foi?
*'s POV off*

Reconheci a voz de ele estava lá, meu príncipe, meu grandão, meu nego, tava lá.
- E quem é você para me dizer o que essa vadia disse? Eu não sou surdo.
Assim que homem me largou, eu corri pra perto da , e ele me colocou pra trás e disse:
- Do que você chamou a minha namorada?
- Ficou surdo, meu filho? De VADIA!
Não ouvi mais nada, só vi partindo pra cima do homem, e começar a lhe bater, nunca o tinha visto assim tão agressivo. Quando dei por mim, eu já estava perto de , , e da Gabriella, os outros estavam tentando separar a "briga".
- , , para, para. - Ouvi gritar.
Eu tentei ir tirar dali, mas e , não deixaram, me mandaram ficar quieta e beber uma água.
Depois de um tempo, eu já estava desesperada, eu estava sem o , e quando eu olhei pro lado, ele tava vindo com o , e o , assim que me viu ele correu e me abraçou e perguntou:
- Tá tudo bem amor? Ele te machucou?
- Tá tudo bem amor. Ele não me machucou, eu acho.
- Minha vontade era matar aquele cara, quem ele pensa que é? Mas esses daí não deixaram.
Eu o abracei e o beijei.
- Hey! Te acalma mano. Tá tudo bem, não tá? - falou.
- Bem tá, mas aquele cara, o que ele tem de fazer isso? Poderia ser com qualquer uma, ele não tem esse direito vei, não tem. Ainda mais com a , a minha . - falou muito irritado.
- , deverias ser lutador sério, precisou de três para te tirar de cima do cara, tens o meu eterno respeito. - falou.
deu um sorriso em forma de agradecimento.
, e riram e disseram:
- Aquele cara deve a vida dele a gente. O ia matar ele.
Depois de um tempo, perguntou se a gente não poderia ir para outro lugar, todos concordaram. Saímos da Pub, e fomos para uma lanchonete 24 horas que a gente achou na rua. Quando saímos da Pub eu reparei no , ele não tinha uma marca se quer, só um aranhãozinho no rosto, mas fora isso ele tava intacto. Eu sussurrei no ouvido dele:
- Meu herói. Te amo.
- Princesa. Te amo mais ainda.

* POV on*
Depois da briga na Pub, a gente resolveu ir pra um restaurante. Quando a gente chegou, pedimos mesa para dez pessoas (na realidade eram nove pessoas), e eu sentei do lado da . A gente começou a conversar e parecia que nós nos conhecíamos há anos, quando percebeu esse clima que existia entre a gente ele falou:
- PÔ CASEM LOGO.
Eu percebi que corou um pouco e eu sentir meu rosto ficar vermelho. Para completar a ainda pergunta:
- Hey! Se isso acontecer eu posso ser madrinha?
- Tás muito palhaça, dona . - respondeu.
- Ué, ela só tá falando a verdade. - disse.
A zoação foi noite adentro. Mas eu queria tanto , queria ela pra mim só pra mim, queria poder chamar ela de minha, como o chama a , queria sentir o beijo dela, e eu podia sentir que queria isso tanto quanto eu.
Como eu tinha o número dela, passei uma sms.
*'s POV off*

*'s POV on*
Eu estava conversando com fazia tempos, eu o queria, mas não sabia se aquilo era o certo, ele era o melhor amigo da minha melhor amiga, como isso poderia dar certo? Eu não sei. Mas eu queria que desse certo, era aquilo que eu queria. Depois de muito conversar, me mandou uma sms.
"Diz que vai no banheiro, pra gente poder se encontrar, bem lá no escurinho pra ninguém desconfiar. xx"
Eu olhei pra sms e começei a rir, eu pedi licença pro pessoal e vi indo atrás de mim. Eu fui bem para o corredor da lanchonete, onde ficava os banheiros e vi vindo.
- És meio doido né menino?
- Doido? Por ti!
Ele me puxou pela cintura, e me beijou, foi um beijo quente, cheio de desejo, e eu não desperdicei. Ficamos ali por exatamente meia hora, quando a gente ia se beijar de novo, apareceu batendo palma e gritando:
- ERAS. PERTO DO BANHEIRO? PELO AMOR DE DEUS, NÃO TINHA OUTRO LUGAR, SENHOR .
Eu corei e me meti dentro do banheiro que tinha a nossas costas.
*'s POV off*

*'s POV on*
Depois de ter visto a linda cena do agarrando a melhor amiga da , eu comecei a falar merda e a menina foi pro banheiro, o coitado, ficou sem reação, eu tive que puxar ele pra dentro do banheiro masculino.
- Pelo amor né ? No banheiro?
- Ah cala a boca . Tu assustou a menina, ela se trancou no banheiro.
- Tu gosta mesmo dela?
- Não sei. Pode ser só um lance físico ou um lance físico e emocional.
- Só faz um favor. Não machuca a tá? Ela é melhor amiga da .
- Claro chefe, não vou machucar ninguém. Afinal eu não nasci pra isso.
Eu dei dois tapas na costa do e a gente saiu do banheiro. Assim que a gente chegou na mesa, todo mundo que estava conversando e rindo, pararam e olharam para mim e .
- Cade a , pestes? – perguntou.
Eu lhe dei um beijo e depois respondi.
- Tá no banheiro. Acho melhor você ir lá com ela.
Todos que estavam na mesa se entreolharam.
- ... - falou num tom ameaçador.
- NÃO FIZ NADA. NÃO FIZ NADA. ANTES QUE TU E A DONA ME MATEM COM ESSAS FACAS QUE ESTÃO AQUI NA MESA. PELO AMOR DE DEUS EU NÃO FIZ NADA, NADA. - ele gritou, batendo a mão na mesa. Todos riram.
- Acho melhor eu ir lá com a . E depois a gente vai pra casa tá? Amanhã é meu último dia com meu boyfriend e vocês, pestes. - sorriu, me beijou, e foi lá com a amiga dela.
*'s POV off*

Eu saí da mesa, e fui direto procurar , quando cheguei, eu fui tentar abrir a porta e ela estava trancada. Dei três batidas na porta.
- Amiga, abre, sou eu, .
Ela destrancou a porta e eu a vi, meio que envergonhada na pia.
- O que aconteceu? - ela começou a derramar lágrimas. – Amiga, não chora. Me abraça.
Ela me abraçou, limpou as lágrimas e me perguntou:
- Amiga posso te fazer uma pergunta hipotética?
- Hipotética? Aham, sei - falei com um ar malicioso.
- É sério, .
- Fala amiga, fala.
- Se a tua melhor amiga beijasse o teu melhor amigo, tu ficaria com raiva? - Eu sorri meio séria - É SÓ HIPOTETICAMENTE.
- Ah amiga. Eu acho que já sei o que aconteceu. Você beijou o e o viu, tirou uma com a cara de vocês e tu ficou com vergonha?
- Foi exatamente isso que aconteceu.
- Vem aqui amiga. - eu a abracei. - Nada disso vai influenciar na nossa amizade, entendeu?
- Mas eu não sei se esse lance com o é sério entende? Eu tenho medo de que seja mais lance físico do que emocional entende?
- Entendo amiga. Mas relaxa viu? Nada disso vai mudar a nossa amizade.
- Promete?
- Prometo.
Eu a abracei e saí do banheiro. Chegamos na mesa e todos ficaram olhando, depois de um tempo, disse:
- Vamos? Amanhã, quer dizer hoje, é o último dia da com o namoradinho feio dela.
- EU NÃO SOU FEIO. SOU LINDO. MUITO LINDO, GOSTOSO, PERGUNTA PRA . - falou me abraçando pela cintura.
- É verdade , ele é tudo isso e mais um pouco, só que eu não posso falar em público. - riu e me tascou um beijo.
- Para com a safadeza, amor.
- Já parei amor. Já parei.
A gente pagou a conta e saiu, fomos deixar os meninos na casa deles e depois foi pro apartamento dela e foi para o meu apê.
Chegamos em casa era quatro horas da manhã, eu tomei banho e esperei o lá no quarto. Ele abriu a porta da onde a gente ia dormir, meu grandão, tava só de cueca e sentou do meu lado em cima da cama.
- Sobre o que aconteceu hoje no Pub. - lágrimas vieram aos meus olhos.

*'s POV on*
Ela começou a chorar, eu cuidei de limpar as lágrimas com os meu dedos, não suportava ver a minha pequena chorar.
- Eu não quis , eu juro que eu não tive culpa. - a voz dela começou a falhar.
- Era por isso que eu não queria te deixar só, por causa desses marmanjos aí, eu sei que tu não teve culpa pequena. - eu a abracei.
- Eu te amo, .
- Eu te amo, .
Eu a beijei, e deitei do lado dela, de conchinha. Ela dormiu depois de uns dez minutos, mas eu não conseguia dormir. Como eu ia embora e deixar a minha pequena? Logo depois do que tinha acontecido hoje? Um homem tinha agarrado a minha neném e ela não podia ter feito nada, não tinha como ela se defender. Como eu a ia deixar ela por um mês e alguns dias?! Eu tinha que confiar nela, eu sabia que ela me amava o tanto quanto eu a amava. Mas eu confiava na minha pequena, não confiava nas pessoas. Perdido nos meus pensamentos, dormi.
*'s POV off*

Quando eu acordei vi dormindo, me levantei tomei meu banho e fui fazer café para a gente. Quando estava terminando de colocar a comida na mesa, senti alguém me abraçando por trás.
- Cheirinho bom amor. A gente se beijou e ele sentou, sentei um pouco depois. Depois de tomar o café da manhã, nós ficamos lá na sala assistindo filme. Até que chegou a hora do se arrumar para ir por aeroporto com os meninos, ele se arrumou, e eu me arrumei logo depois, ele pegou a mala dele, e nós fomos pro aeroporto, quando chegamos lá, os meninos já estavam.
Eles fizeram o check-in, e ficaram esperando a moça chamar o voo deles.
Ficamos aguardando por meia hora, até que a moça chamou.
Me despedi dos meninos, e eles foram logo pra sala de embarque.
- Vou sentir tua falta - falou.
- Eu também vou sentir a tua falta, amor.
- Só é um mês e alguns dias. Eu volto logo, prometo.
- Acho bom, Grandão. Ei não vai me trocar por nenhuma, tá?
- Nenhuma vale a pena, quando eu tenho você.
Eu o beijei e o abracei. A gente se despediu e antes que ele entrasse na sala de embarque, ele falou para a e o :
- Cuidem da minha pequena tá? Não deixem que nada de mal aconteça com ela.
Os dois concordaram com a cabeça, se despediram de .
- Eu te amo. - ele falou quando ia entrar na sala. - Eu também, muito. Vai com Deus, Grandão.
- Fica com ele pequena. Se cuida.
Assim que o entrou na sala de embarque, lágrimas começaram a rolar no meu rosto e eu me senti sendo abraçada por e .

Capítulo 7
*’s POV on*
Entrei na sala de embarque e virei para trás para ver se a ainda tava lá. Vi ela sendo abraçada pelo e pela , a minha única vontade era de largar as minhas coisas e voltar correndo para abraçá-la, dizer que tudo ia ficar bem, e que eu era dela, só dela e de mais nenhuma, mas já tinha um menino fazendo isso para ela, consolando-a. Me perdi dos meus pensamentos com me puxando pela minha mala, para entrarmos no voo, entrei, e sentei na minha poltrona que era do lado da do .
- Relaxa mano, ela vai ficar bem, o e a estão lá com ela, a não é mais criancinha, sabe se cuidar sozinha. – ele falou colocando os fones.
- Eu sei. – falei me aconchegando na poltrona para dormir um pouco, a viagem dali para Tóquio iria demorar um pouco.
*’s POV off*

Depois que eu saí do abraço da e do , olhei para sala de embarque da onde o estava e por um longo momento desejei que ele estivesse ali, junto comigo, me abraçando e dizendo que tudo ia ficar bem. Quando olhei melhor para a sala de embarque, vi que ele tinha deixado cair a jaqueta dele, corri para lá, passei por debaixo das barras de proteção e peguei a jaqueta dele.
- Todo leso esse menino. – falou quando eu voltei.
- Ele não é leso, é descuidado, é bem diferente. – falei enquanto a gente ia pro estacionamento do aeroporto.
-É leso, é GS, é tudo isso sim. Admite. – ela falou.
- Respeita o menino rapá, ele é teu ídolo. – falou destravando o carro.
- De ídolo passou para colega, de colega passou para amigo e de amigo passou... – ela falou enumerando nos dedos.
- PASSOU PRO QUÊ, DONA ? – gritei, rindo.
- Para melhor amigo. Te acalma, tu é toda GS igual ao teu namoradinho feio. – ela falou entrando no carro.
- ELE NÃO É FEIO! – gritei.
- “Ele não é feio!” – falou me imitando – É sim, eu que sou lindo.
- Ah cala a boca e dirige, motorista. – falei rindo.
- Já quer voltar andando. – ele falou ligando o carro.
- Ah, para de graça.

*’s POV on*
Depois de deixar a na casa da irmã, fui para a casa da , chegando lá começou a chover, muito forte.
- Vish, deve estar um engarrafamento do caramba. – ela falou fechando as cortinas.
- Melhor eu ir, antes que piore. – falei indo em direção à porta.
- EI PARA! – ela falou me puxando pelo braço – Dorme aqui, pô – ela falou como se fosse a coisa mais natural do mundo.
- Não, ...
- Por que não?
- ...
- Ele não liga! é legal tá?!
- Eu sei que ele é legal... Mas ele é ciumento, eu percebo isso, quando eu te abraço, falo contigo. – falei segurando na mão dela e olhando-a bem nos olhos, rolou um clima e ela tratou de quebrar.
- Relaxa, ok?
- Ok.
- Vamos tirar uma foto? – ela perguntou animada.
- Não... Para de ser GS.
- Por favor... – ela pediu fazendo cara de meiga.
- Sou feio. – falei levantando as mãos.
- Não é! – ela disse, me puxando – Não tenho amigo feio.
- Só tem namorado feio. – falei rindo.
- ELE NÃO É FEIO! – ela falou revirando os olhos e me dando um soco no braço.
*’s POV off*

Tiramos a foto, estávamos num espelho grande que tinha no corredor do apê. Depois de um tempo postei as fotos, e como sempre, vários boatos começaram a surgir, tags difamando e outras ajudando foram criadas e etc, então resolvi twittar: “O @ _Serra é meu amigo! Não se pode mais ter amigos?” Um pouco depois meu celular começou a avisar, que tinha uma reply do : “@_ Não pode U.U HAHAHAHA brincadeira Prin <3” Aí eu respondi: “@_ Acho bom :p” Minutos depois, ele respondeu: “@_ já to com ciúmes u.u te amo pequena <3” e por fim, respondi: “@_, te amo Grandão.” Fiquei o resto do meu tempo respondendo no Twitter, até que eu vi uma reply: “@_Sipke: @_ temos muito o que conversar!”. Meu corpo começou a tremer, e eu comecei a xingá-lo de tudo quanto é palavrão em português, ficou preocupado e sem entender nada, então eu contei toda a história para ele.
- Relaxa , responde logo para esse moleque gala seca.
@_Spike: Não tenho nada a conversar com traidor xx” e ele respondeu : “@_ esquece o passado dude :D” comecei a contar de um até dez, antes que eu começasse a gritar e respondi: “@_Spike: Já esqueci! Quem vive de passado é museu Aha x”. Depois de um tempo vi um tweet do : “@_Spike Já tem dono mano, ninguém mandou não aproveitar. Só se fodeu.
Eu sorri com o tweet do , depois do meu irmão, da Jully, do e do , ele sabia de toda a minha história com o e ele sempre estava lá, me apoiando, me ajudando, era um verdadeiro príncipe. Respondi ao tweet dele e fui ver aonde o estava. Já estava todo esparramado na cama, dormindo, eu ri da cena e fui deitar no meu quarto com a estranha sensação que amanhã o dia seria longo.

*’s POV on*
Deu seis horas e meu despertador começou a tocar. Colocar “Live While We’re Young”, mas eu já estava acordada, não consegui dormir, passei a noite toda pensando no . Eu não conseguia parar de pensar no que ele tinha me falado ontem.

*Flashback on*
- ... – ele me abraçou.
- Relaxa bebê, quando eu voltar a gente resolve. – ele falou me beijando na testa.
- Tá , aproveita as outras meninas.
- Só tenho olhos para você. – ele me abraçou forte.
- Aham, sei.
- Ei princesa, eu te amo. – ele me beijou.
- Eu também te amo. – eu falei, o abraçando enquanto ele entrou na sala de embarque.
*Flashback off*

Eu ainda sentia o beijo dele, o abraço, a fala, mesmo com ele tão longe, conseguia ainda estar tão perto. Tirei ele dos meus pensamentos, fui me arrumar, e depois fui para a casa da . A porta estava destrancada, então eu abri, assim que entrei, ela e o Gabs estavam tomando café na cozinha, e assim que me viram, mandaram eu me sentar e comer alguma coisa. Depois de um tempo, fomos direto para a aula.
*’s POV off*

*’s POV on*
Chegamos no curso eram 7h45m, havia muito engarrafamento, nada que eu londrino, já não estivesse acostumado. Assim que pisamos no corredor da nossa sala, começaram a xingar a e eu, por onde nós andávamos, as pessoas falavam mal, jogavam bolinhas de papel na gente, falam muita besteira etc.
*’s POV off*

Percebi que lágrimas me foram aos olhos, quando disse: “Não chora! Fica forte.” Mas como eu ia ser forte? Tudo tinha um limite e aquilo já estava passando de tudo o que eu poderia suportar, porque não era só eu que estavam ofendendo, meteram meu amigo na história, então a coisa já não era tão simples.
Depois de todo o lance no corredor, resolveu ir na lanchonete para se descontrair um pouco e claro, ligar pro .

*’s POV on*
Aquilo era inacreditável, senti pena da e do , eles eram tão legais, fofos e não mereciam nada daquilo que estavam fazendo com eles. Resolvi ligar pro , a voz dele me fazia bem.
*Ligação on*
- Bebê! – ele atendeu no segundo toque.
- Hey! Tudo bem?
- Sim. – ouvi batida na porta, e risos - Não. Porque o acabou de chegar e tá perturbando aqui.
- Ah...
- E por aí?
- Mais ou menos. Mais pra menos.
- Por que?
- A ...
- O QUE TEM A ? – gritou, pqp esqueci completamente que ele estava com o no quarto. – AH CACETE NÃO ME EMPURRA, ME DÁ ESSE TELEFONE AQUI! AGORA! – gritou.
- calma! Depois eu falo.
- Depois o cacete! ME FALA LOGO! – ele gritou, parecendo preocupado.
- Não! Bye, manda beijo pro . – falei desligando o telefone.
- FALA LOGO SUA BITCH – tututu.
*Ligação off*
*’s POV off*

Assim que entramos na sala, e eu, nos deparamos com mensagens de ódio, entre várias outras coisas.
- Hey! Que tal voltar para sua terrinha? Aproveita e leva esse daí também. – falou a mesma menina loira, que tinha apresentado o trabalho no 1º dia – Bitch!
Algumas meninas do mesmo grupo vieram para cima de mim, bati com a cabeça e caí fortemente no chão.

*’s POV on*
Eu não consegui segurar a e muito menos conter todas aquelas vadias, que vieram correndo para atacá-la. Eu sozinho não ia conseguir tirar tudo aquilo de cima da , até que o Brunno, Luc, , e o Filipe chegaram. Assim que eles viram na no chão, partiram pra cima das meninas, junto comigo.
- SAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAI DAÍ CACETE, SAI DE CIMA DA ! – começou a gritar e a tirar algumas meninas de cima da .
- Sai, sai daí puta! Volta pra esquina, carai! – Luc começou a gritar enquanto tentava tirar a loira de cima da .
- Bando de cachorras! Suas bitches, fdps! Só porque ela é melhor que vocês! – Brunno apontou o dedo na cara de cada uma.
- Inveja é foda suas bitches! – Filipe falou tirando a do chão.
- Vocês! Todas! – eu apontei para elas, incluindo a que estava sentada horrorizada com o que tinha visto. – Vão se ver comigo! – falei saindo da sala junto com o Filipe, para levar a pra ala hospitalar.
- Ela vai ficar bem? – perguntou.
- Vai. Relaxa.
* ‘s POV off*

Acordei em uma cama de hospital, minhas pernas, meus braços doíam muito, minha cabeça só faltava explodir de tanta dor. Eu precisava descansar, quando virei pro lado, estava lá, mexendo no celular.
- Ah acordou! – ele falou se levantando da poltrona – Finalmente!
- Tenho duas perguntas – ele sorriu – 1ª, o que aconteceu? 2ª, porque motivo, razão e circunstância eu estou numa cama de hospital?
- Algumas meninas te atacaram, acho que porque é namorada do , e ainda postamos aquela foto ontem, aí elas ficaram pensando mil e umas coisas, enfim, aí você caiu no chão e elas começaram a te atacar e os meninos chegaram...
- Que meninos?
- , Luc, Brunno e Filipe. Enfim, tiram elas de cima de você, nisso tudo, você desmaiou pelo baque. Por isso estamos aqui.
- Droga! Há quanto tempo estamos aqui?
- Três horas.
- TRÊS?!
- É, te deram algo para dormir. Você tava mal.
- Ah,a gente já pode ir? Quero minha cama, quero miojo, quero falar com o .
- Já liguei para ele. Contei tudo para ele.
- E ele?
- Ficou muito puto, e preocupado, ficou ligando umas 19382 vezes, mas toda hora que ele ligava você ainda não tinha acordado, e ele disse que ligava depois da entrevista para um rádio de Tóquio.
- SEU FDP, NÃO ERA PRA TER FALADO! ELE NÃO VAI SE CONCENTRAR! LIGA ESSE RÁDIO.
- Calma. E não tem rádio aqui.
- Do teu celular, besta.
- To sem fone, tá no carro, e as tuas coisas também estão no carro.
- Então vamos para o carro jumento. - Ele riu do meu desespero. – Ah, obrigada por “cuidar” de mim.
Ele sorriu e me ajudou a levantar, fomos direto pro carro e assim que entramos eu liguei o rádio, na estação filiada da cidade de que eles estavam.
*Radio on*
Entrevistador – Então, vejo que o está meio calado, pensativo, preocupado. Está tudo bem?
– Não. É que aconteceu uns problemas com a minha namorada. – as pessoas falaram aaah – Agrediram-na e ela está meio mal, tô preocupado.
Entrevistador – É, vamos ter pensamento positivo, que tudo vai ficar bem.
– Com certeza – ele disse e mudaram de assunto.
*Rádio off*

Capítulo 8
- Tenho que ligar para o .
- Depois, ! Temos que ir para o seu apartamento, mas deixa eu primeiro ir lá em casa, buscar umas roupas, vou ser seu babá britânico! – eu riu da cara que ele fiz.
- Tá ok, babá.

*’s POV on*
Paramos na frente da minha casa, eu saí do carro e voltei alguns minutos depois com uma mochila com algumas e algumas coisas que eu iria precisar. Chegamos no apartamento da , ela entrou e foi para o quarto.
- Quer comer alguma coisa? – eu perguntei enquanto ela ajeitava as cobertas.
- Faz miojo?
- Claro, baixinha. – ela riu e simplesmente foi o sorriso mais bonito que eu já vi na minha vida. Voltei para o quarto um tempinho depois e a vi chorando. – O que foi, ?
- Nada demais, só liguei pro , e ele disse que estava preocupado, e que chorou, pensando que eu não estava bem, e que queria ouvir minha voz para ter certeza que eu estava segura, só assim ele ia se acalmar. Aí ele disse que estava com saudades.
- Awn – tentei fazer cara de meigo e ela riu – agora que já falou com o seu amor, come esse miojo, e dorme.
- Ok papai britânico. – eu ri, ela comeu o miojo e quando eu voltei para o quarto dela, ela já estava dormindo, parecia um bebê, toda encolhida, tirei uma foto e postei no Instagram: Olha a coisa linda, que vocês insistem em odiar, julgar, criticar, ela não merece isso. A é uma princesa e deve ser tratada como uma.

*’s POV on*
Eu já estava preocupado em deixar a lá em Londres só e depois do que aconteceu, fiquei mais preocupado ainda. Não relaxei até ouvir a voz dela, e finalmente ela me ligou, e disse que estava tudo bem, mas o medo ainda estava na voz dela, e eu ia fazer de tudo para aquele sentimento não voltasse a perturba-la. Fiquei mais aliviado quando o postou uma foto dela dormindo, no Instagram, fiquei com um pouco de ciúmes, mas era normal, logo passou pois o era como irmão mais velho para .
- Hey, já tá tudo bem com a pequena! – falou entrando no quarto e eu o olhei com a sobrancelha levantada, como assim “pequena”?! – É assim que eu chamo ela, quer dizer, é Formiga, só que eu troquei os apelidos, ah foda-se essa merda. – eu ri da cara de confuso que ele fez.
- Ok, , ok.
- Enfim... Tá tudo bem com ela. Relaxa.
-Você não entende...
- Claro que entendo! Ou você esqueceu da ?
- Mas você...
- Mas nada véi, relaxa, amanhã a gente tem show, e uma entrevista de manhã cedo! A já deve estar dormindo, manda um sms para ela. Como eu sou muito legal, vou dormir aqui. – ele falou se jogando na cama – assim você não sente tanta falta da Formiga.
- Saí , dorme no chão – eu falei empurrando ele da cama.
- Me deixa dormir. – ele falou se jogando em cima de mim.
- Se o ver isso, vou dizer que tudo isso é culpa sua. – Falei rindo.
Depois que o dormiu, mandei um sms para a : “Espero que esteja realmente tudo bem! Te amo princesa. Responde assim que ver.” E assim que apertei enviar fui dormir.
*’s POV off*

Capítulo 9
Amanheci muito melhor, só minha cabeça doía um pouco, mas fora isso, nada de anormal, me levantei, tomei um bom banho, vesti uma roupa confortável e fui preparar alguma coisa para comer. Quando olhei no relógio já eram nove horas, horário da entrevista dos meninos da One Direction! Fui ver , ele ainda estava dormindo e corri pro quarto, liguei a TV e peguei meu iPhone. Assim que desbloqueei, vi uma sms do , como devia estar na entrevista, ele não estava com o celular, então mandei uma mensagem: “awn amor, eu estou bem! Obrigada pela preocupação, te amo príncipe! Ah você está lindo na entrevista, aha”. Um pouco depois que eu cliquei no botão enviar, vi o puxar alguma coisa do bolso da calça, era o celular dele! Ele deu um sorrisinho, ficou todo vermelho e começou a sorrir parecendo um bobo, riu da situação e cutucou-o, nisso ele foi passando o iPhone para os meninos e todos fizeram cara de meigos. “Mas que lesos, quem é que leva celular para a entrevista? Ah claro, os bestas da 1D”, pensei rindo. O entrevistador não entendeu absolutamente nada e nem a plateia, e perguntou de quem era a sms, corou e os meninos ficaram rindo.
- É da namorada gostosa dele! – falou rindo e os meninos riram mais ainda da cara do .
- Respeita, ok?! Só eu posso chamá-la de gostosa! – ele falou dando um “pedala” no .
- , gostosa, gostosa, gostosa. – todos riram, até o .
- Uau! Bom , você namora! Podemos saber quem é ela?
- Ah é a ! Quer dizer ! Ele – apontou para o – tem várias fotos dela no celular, aí fica toda hora olhando. – ele falou rindo.
- Quieto! Deixa eu falar! O nome dela é , tem dezessete anos e é a MINHA namorada! – falou dando um ênfase em minha.
- Temos alguma foto? – o entrevistador perguntou.
- Alguma? TEM VÁRIAS! – pegou o celular da mão do – Deixa eu te mostrar.
- Awn que lindo, vocês juntos! – o entrevistador falou – e a é realmente linda! – ele disse entregando o iPhone pro .
- E gostosa.
- “Gostosa” é uma palavra doce na boca do . – falou rindo.
- Você está morto, ! – falou pro .
- Bom, conhecemos a namorada do , foi jurado de morte, então cantem para a gente.
Eles começaram a cantar “One Thing”. Depois da entrevista liguei pro , ele ficava , pedindo desculpas pelo , e eu ficava rindo e dizia: “Relaxa, sem problemas”. Nós conversamos por umas duas horas, até que a ligação caiu.

*’s POV on*
Acordei com água caindo no meu rosto, e foi quando eu lembrei que tinha deixado a droga da janela aberta, me levantei, tomei um bom banho e fui vestir uma bermuda. Fui na cozinha e não tinha nada pronto para comer, minha barriga roncava, quando virei vi a dona , rindo da minha cara.
- Não fez comida, não? – perguntei sentando do lado dela.
- Não! To assistindo de boa Bob Esponja, e to com preguiça de ir lá preparar! – ela disse fazendo cara de sapeca.
- “To assistindo de boa Bob Esponja, e to com preguiça de ir lá preparar” – falei a imitando, ela deu uma risada gostosa de ouvir. – Sim mocinha, e o que nós vamos comer?
- Se vira! Você que é o babá. – ela falou rindo – Mentira, já pedi comida, se a chuva colaborar, ela chega rápido, senão... – falou dando de ombros.
- Senão eu fico com fome?
- Não, senão come miojo ou bebe Toddyinho! - ela disse rindo desesperadamente.
- Por que a risada?
- Porque eu lembrei de uma cantada muito tosca do .
- Conte-me – falei rindo.

*’s Flashback on*
- Hey Gatita! – me cumprimentou quando e eu chegamos na piscina da casa dele.
- Hey Gatito! – Eu falei abraçando ele.
- ! Mão boba! – falou batendo de leve nas costas dele.
- Ah, hey sir. Ciumento. – tentou se fazer de sério, mas acabou rindo com a gente. – Vais nadar hoje, ?
- No rasinho – ele corou.
- Não precisa ter vergonha dude, sua namorada sabe, que você não sabe nadar. – falou rindo e revirou os olhos.
- Deixa eu ir no banheiro. – falou.
- JÁ VAI NÉ?! – falou rindo.
- Para! Não fala isso pra ele. – falei rindo.
- Sim, vais nadar? Vamos logo, tá quente aqui.
- Claro! – falei tirando a blusa e o short. ficou me olhando, como sempre.
- Hey Gatita, precisamos tirar uma foto! Vem cá. – ele me puxou pra perto dele e tiramos a foto. – Obrigado, vai pro Instagram. – ele disse sorrindo enquanto, postava a foto.
- De nada Gatito!
- Gatita, você gosta de Toddynho? – perguntou.
- Gosto. Por que?
- Porque... eu quero ser Toddynho seu. – ele falou rindo.
- COMO É QUE É, ? – perguntou empurrando ele na piscina.
*’s Flashback off*

- como sempre, safado. – falei rindo.
- Claro, já é marca registrada! Amo aquele safado. – ela disse indo atender a campainha, era a comida que tinha chegado, pegou o dinheiro e depois voltou para a sala.
- COMIDA! YEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEAH! – gritei indo em direção à cozinha.
- DOIS! – ela riu e acabou indo correndo para a cozinha.
*’s POV off*

Capítulo 10

*’s POV on*
Ok, fazia quase dois dias que eu não falava com a , mas sei lá, eu estava “deprimida”, não tinha falado com o havia tempos e isso me deixa mal o suficiente para não sair de casa e encher de chocolate, me tornei dependente do , de uma forma que nem eu saberia explicar. Mas isso tinha que parar, eu estava engordando, me tornando sedentária e isso não me fazia bem. Liguei para a e perguntei se ela poderia ir no salão de beleza comigo e ela disse que chegaria lá em uma hora, só o tempo de ela ir se arrumar e o deixá-la no shopping.
*’s POV off*

- Então você vai sair com a ? – perguntou.
- É! Programa de menina! – Falei já arrumada, descendo para a garagem do condomínio.
- Com essa chuva?
- Que chuva, cê tá cego? Parou de chover! – falei rindo, entrando no carro.
- Ok. Amanhã você vai pra aula?
- Vou! Tenho que enfrentar os dragões! Que a força e a coragem de São Jorge, caia sobre mim!
- São Jorge? – Ele perguntou com cara de besta.
- É um santo guerreiro, que enfrentou os dragões... - ele continuou com cara de besta – É um santo... Ah, esquece. – falei pro fim. Ele riu o caminho todo, chegamos no shopping depois de alguns minutos, chegamos lá eram 20h, me despedi de e fui direto para o salão que ficava no segundo andar do shopping. Cheguei lá e a , já estava me esperando.
- Ah, princesinha do chegou! – Ela falou me abraçando.
- Hey, a bitch do chegou cedo! – Falei.
- Me respeite. – Ela falou rindo.
Entramos, fizemos a nossa “raiz”, cortei o meu cabelo e pintei – eles eram pretos, fiz mechas escuras na ponta – e a , que tinha a cabelo gigante, cortou eles na altura dos ombros e como ela era branca, fez californianas, enfim, estávamos realmente lindas. Quando saímos do salão já eram 22h, não ia mais dar tempo de comprar algumas roupas e nem meus cazes para o meu IPhone e outras coisas a mais.
- Vais para a casa do ? – me perguntou.
- Não! Vou para o meu apartamento. Por que?
- Porque vives com o para cima e para baixo, estou até estranhando.
- Ah cala a boca, . – falei batendo de leve no ombro dela.
- Tá bom, tá bom, não tá mais aqui quem falou.
- Acho bom. Mas, vamos voltar logo pra casa?
- Por que, dona ?
- Porque amanhã tem aula. E o vai ligar.
- Sabia que tinha dedo desse cabelo de sorvete no meio.
- ! Ele disse que vai tirar a mecha loira! Deixa de ser chata! E eu acho sexy.
- Sexy?! Vê o de costas para ti, isso é ser sexy.
- Vai te foder!
- O não tá aqui, para ir foder comigo, chateada! - falou fazendo biquinho.
Nós rimos, pegamos um táxi e voltamos para casa.

Capítulo 11

*'s POV on*
Assim que chegamos no apartamento, o telefone da tocou, ela foi direto pro quarto atender. Depois de umas duas horas e meia, ela saiu de lá, trocou de roupa e foi dormir. Preferi ficar assistindo as séries que a tinha, vi a metade da primeira temporada de 2 Broke Girls, era engraçado demais, eu tinha que começar a acompanhar séries novamente. Acabei dormindo, quando o cansaço tomou conta de mim, isso era umas três da manhã! Acordei com a , me balançando, para eu acordar.
- Vamos , vai tomar um banho, cê dormiu no sofá, GS.
- Que horas são?
- Seis e meia.
- Meu Deus! Tô com fome.
- Vou preparar alguma coisa, enquanto você toma seu banho.
- Véi, que roupa eu vou?
- Bateste com a cabeça? Ou foi a tintura que tá dando efeito? Você tem roupa aqui, deixa de ser lesa.
- Ah, é. Enfim, deixa eu ir logo tomar banho.
- Vai, vai.
*'s POV off*

Chegamos na faculdade, no horário normal, já estava esperando a gente junto com os outros meninos.
- ! Cê tá bem? - perguntou me abraçando.
- Tô bem sim! Ah obrigada por tudo meninos. Nunca vou esquecer de vocês! - falei e eles me abraçaram. Ficamos rindo lá, e nem percebemos que a campa já tinha batido há cinco minutos.
- VAAAAAAAMOS ENTRAR! SENÃO JÁ ERA! - Brunno começou a gritar e a puxar os outros meninos.
Chegamos na sala, e o professor ainda não tinha chegado, depois de cinco minutos, ele chegou se desculpando.
Do inicio ao fim da aula, as meninas que me agrediram, ficavam me encarando. Mas eu não respondi, não olhei, não fiz nada. E os meninos, bom, esses começaram a rir delas, ficavam zoando por demais, e ficavam falando besteiras. Ao passar de algumas horas, bateu a campa, isso queria dizer, que por hoje era só, esperamos todos os outros sair, e passar o tumulto de gente no corredor, para podermos sair. Quando estávamos saindo, senti alguém puxar meu braço, meu impulso foi gritar e recolher o meu braço, e os meninos e a se assustaram com me grito e viraram bruscamente para trás. Quando vimos, era a , assustada.

Capítulo 12
- , sou .
- Sei muito bem quem você é. – falei, ríspida.
- Eu não tive nada a ver com o que elas fizeram. E eu só queria que você me desculpasse. E as desculpasse.
- DESCULPAR A ELAS? CÊ FUMOU UMA, NÉ? ELAS AGREDIRAM A , ISSO É CRIME SABIA? AH, QUERIDA, SAI. - Filipe falou, fiquei sem palavras, ele sempre me parecia tão calmo, aí depois ele explodiu desse jeito, fiquei surpresa.
- Mas então, me desculpa, sério! - suplicou segurando a minha mão. - Elas são más, elas me forçam a andar com elas, elas me forçam a fazer coisas que eu não quero fazer!
- Como assim?
- Eu sou prima da , e não morava aqui em Londres! Vim da Irlanda, ano passado e foi difícil me acostumar. Aí ela disse que eu só poderia andar com elas se eu fizesse o que elas mandassem, e eu fiz.
- Por quê, ? - perguntou.
- Porque eu não queria ficar só, sofria bullying na minha infância, eu sei o que é ficar só! Ver todas as meninas brincando conversando, e você lá, a esquisitona, sem amigos. Sendo julgada, judiada, isso dói muito! - falou se sentando no chão. Eu sabia como ela se sentia, parte da minha infância foi assim também, mas graças a Deus eu mudei de colégio, e as pessoas de lá mudaram a minha vida, elas eram gentis (como o próprio nome do colégio – Colégio Gentil Bittencourt), meigas, verdadeiras, e me doeu demais ter que terminar o Ensino Fundamental lá, ir para o Rio de Janeiro e depois de terminar o convênio lá, vir para Londres, mas eu vim em busca do meu sonho, e não ia desperdiçar essa chance por nada. Enfim, eu entendia a , e meu impulso foi abraçá-la.
- Ok, . Desculpo você. Queres ir almoçar no Nando's com a gente?
- Nando's? Restaurante preferido do ! - ela falou com os olhinhos brilhando.
- É eu sei, a gente quase sempre vai lá! - falei rindo.
- Então é verdade? Você é a ? Namorada do ? Da One Direction?
- Sim, é ela. - todos falaram juntos e eu comecei a rir.
- Vamos logo? Tô morrendo de fome. - falou me dando a mão.
Fomos pro estacionamento, , Filipe e eu fomos no carro do , e , Luc e Brunno foram no carro do . Depois de meia hora, chegamos no Nando’s.
Sentamos numa mesa, fizemos os nossos pedidos e ficamos conversando, rindo, se divertindo, deixando os problemas de lado. Passou uns minutinhos, e meu telefone começou a tocar, percebi pelo toque que era o :
- Amor... - falei.
- Hey Prin.
- Aconteceu alguma coisa?
- Não, só queria ouvir tua voz.
- Awn! Tá tudo bem? - eu falei toda meiga e os meninos começaram a rir, e a me imitar.
- Tá e por aí? - ele perguntou.
- Tá tudo ótimo. - os meninos ficavam me imitando e ficavam rindo desesperadamente.

Capítulo 13

~Coloque para tocar: E agora nós? Sorriso maroto e Ivete Sangalo~
- Que barulho é esse? Com quem você está?
- Tô no Nando's, amor.
"Awn amor, ficou meiga!" falou rindo, "Cala a boca, !" falei entre dentes.
- ? Com quem você está aí?
- , ... - suspirei - , , Filipe, Brunno e Luc. - falei rápido.
- e quem mais, ?
- , Filipe, Brunno e Luc.
- Não acredito, !
- Não acredita em quê, ? – perguntei irritada.
- Muito macho no mesmo lugar que a minha pequena.
- , vai começar? - me levantei da mesa e fui para o banheiro.
- Vai sim! Pô , tenta me entender.
- Entender? Você tá com ciúmes! Para com isso!
- Você que me dá motivo! Fica saindo com um bando de moleques!
- Saindo com uma bando de moleques? Tá me chamando de vadia? E eles não são moleques!
- NÃO TE CHAMEI DISSO! PODE PARAR!
- MAS QUIS DIZER!
- NÃO COLOCA PALAVRAS NA MINHA BOCA, PORRA! NÃO FALEI QUE VOCÊ ERA VADIA! EU DISSE QUE ESSES MENINOS SÃO MOLEQUES!
- ELES NÃO SÃO MOLEQUES, CACETE!
- AH NÃO SÃO? ME DIZ QUE NENHUM DELES NÃO ARRASTA A ASINHA PRA CIMA DE TI?
- NÃO ! ELES ME DEFEDERAM DAS TUAS FÃS!
- PARA! TU SABES QUE SE EU PUDESSE EU FARIA TUDO ISSO, NÃO SABE?
- Eu não sei mais de nada, ... - falei baixo.
- O que ? Você acha que se eu tivesse lá não iria te defender? Ah nossa, bom saber que pensas isso de mim.
- Não foi isso que eu disse. Elas são tuas fãs! E eu sou tua namorada! Elas são mais importantes! Você não pode se voltar contra elas!
- VOCÊ SABE QUE EU FARIA DE TUDO PRA TE DEFENDER! EU TE AMO, PÔ!
- AMA? SE AMASSE, CONFIARIA EM MIM, E NÃO FICAVA COM CIUME BESTA DOS MEUS AMIGOS!
- VOCÊ VE ELES COMO AMIGOS, MAS SERÁ QUE ELES TE VEEM COMO AMIGA? OU SERÁ A AMIGA GOSTOSA QUE ELES QUEREM PEGAR, ENQUANTO O NAMORADO BESTA TÁ FAZENDO TURNE?
- PARA ! JÁ TÁ MACHUCANDO!
- MAS É A VERDADE!
- CHEGA! QUANDO VOCÊ CHEGAR, A GENTE CONVERSA!
- SÉRIO? QUANDO EU CHEGAR? DAQUI A UM MÊS?
- VOCÊ QUIS ASSIM!
- EU NÃO QUIS ASSIM PORRA NENHUMA! EU SÓ...
Tutututu. A ligação caiu, e quando dei por mim, lágrimas começaram a cair dos meus olhos desesperadamente. Tentei ligar para o , mas ele não me atendia, então enxuguei as lágrimas e voltei para a mesa, todos ficaram me olhando, mas aí eu disse" tá tudo bem gente, vamos no divertir" e sorri. Acho que a entendeu o que eu realmente quis dizer, mas não importava, eu estava com meus amigos, e isso sim, era o que realmente importava.

Capítulo 14
Depois que comemos, chamei , Luc, Filipe, Brunno e o para tirarmos uma foto, postei no Instagram na hora, com a legenda "@_6969 @LucDias @FilipeDias @BrunnoDavi @_Valemtim obrigada por tudo, meus moleques <3". Minutos depois, a foto já estava em tudo quanto é rede social, e no Twitter recebi uma mention.
"@_Spike tá vendo @_, depois depois, né @_" nem respondi, mas o sim: "@_Spike é mlk, depois eu é que tenho q ficar calado e ver essas coisas tesc tesc @_" e eu respondi: "@_ ciúmes exalando não? hauaha besta" e ele respondeu: "@_ ciúmes? HAHA just that not! @_Spike né que eu digo?". Eu respondi por fim: "@_ Conversamos quando eu chegar em casa palhaço! @_Spike Vai tomar no cu criança."

*'s POV on*
"@_: @_ Conversamos quando eu chegar em casa palhaço!" A era doida ou só se fingia de doida? Numa hora ela dizia que só ia conversar comigo, quando eu chegasse da viagem e agora ela diz isso? Ah mas não mesmo, ela ia ficar fazendo eu me passar por otário? Ah claro, mas SÓ QUE NÃO! Cuidei de respondê-la: "@_ pensava que só ia falar comigo quando chegasse da turne Aha x" e depois de dois minutos ela respondeu: "@_ sério isso?" E eu respondi: "@_: Você quis assim baby /: só estou cumprindo ordens suas." Pronto. Chega de Twitter por hoje, eu ia era pra balada com os meninos mais tarde, a queria me fazer ciúmes? Postando foto com aqueles amigos viadinhos dela? Esse era o joguinho que ela iria fazer? Então que comecem os jogos!
Comecei a me arrumar para sair, e foi quando vi parado na porta do quarto.
- O que aconteceu, ?
- A ! Isso aconteceu?
- Como assim, GS?
- Como assim, pergunta pra ela!
- Deixa de ser leso. Enfim, tu vais sair mesmo?
- Vou! Tu vais?
- Nops. Tenho que relaxar, temos meet & great amanhã de manhã. Não sei se você se lembra.
- Ah claro. - falei revirando os olhos. - Não chego tarde. - falei saindo do quarto do hotel.
- QUERO O SENHOR ATÉ AS DUAS AQUI ENTENDEU? - gritou.
- OK. DADDY DIRECTIONER. - gritei rindo, enquanto batia na porta do quarto do .
*'s POV off*

*'s POV on*
Que droga era aquela que o GS do estava começando a fazer com a vida "amorosa" dele? Uma discussão com a já era pra tudo isso? Eu só estava esperando pra ver aonde tudo isso ia dar, porque ele ia fazer ciúmes na , mas só muda que ela era melhor nisso do que ele, pois poderia ter qualquer um ao seus pés, num estalar de dedos. Mas a era sentimental demais, tinha uma aparência de ser forte, mas por trás daquela armadura, tinha uma menininha frágil e aquela briga ia acabar com a , mas mesmo assim ela ia se fazer de forte, e agora só queria saber até onde tudo aquilo ia dar.

Capítulo 15
* Uma semana depois *
- Gente, Gente! Vamos lá pra casa hoje? Vai ter uma social, só para nós mesmo! Porque semana que vem tem o teste e precisamos descansar, relaxar! Vocês topam? - perguntou com um ar de felicidade. Aquela festinha seria uma boa, bem que eu precisava me alegrar um pouco, sair daquela rotina pesada que eu estava.
- Nós vamos! - , Filipe e falaram juntos.
- Como meu irmão vai, eu vou também! - a, irmã de falou.
- Quem te convidou, pirralha? - perguntou levantando as sobrancelhas.
- . E nós somos gêmeos! Você só é mais velho alguns minutos. Calado. - nós rimos.
- Opa opa, Brunno da night tá dentro! - Brunno falou rindo.
- Eu tenho que estudar... - Luc falou, e nos fizemos som de aaaah. – MAS eu vou sim!
- E você princesa? - perguntou virando para mim.
- Eu?
- Claro.
- Eu o quê?
- Você vai? - ele perguntou fazendo cara de cachorro pidão.
- Hm... - fiz cara de pensativa - Mas é claro que eu vou. - falei por fim.
- Ah ainda bem! - falou rindo.
- E alias, o que seria da social sem a minha presença?! – falei, rindo.
- Alô? Modéstia? Já pode voltar pra dona ! - falou rindo.
Um pouco mais tarde, , , a e eu fomos para a casa do , tinha um pouco mais de gente que eu esperava encontrar, mas mesmo assim, me diverti pra caramba. Filipe ficava fazendo dancinhas sensuais quase toda hora, e isso já me dizia que ele estava porre. Depois de dançar muito, fiquei conversando com o no sofá.

*'s POV on*

Capítulo 16
*colocar para ouvir, nos fazer para pa pa Michel Teló e Sorriso Maroto*
Eu sabia que ela tinha namorado, mas eles estavam em "crise" então eu ia investir. A , era linda e tinha um corpo que deixava qualquer um mais louco ainda, besta era o , que não soube aproveitar o que tinha, e se ele não tomasse cuidado, outro iria roubá-la... Fiquei com os meus pensamentos mais indecentes, enquanto ela dançava, junto com algumas amigas, aquela cena, bom, me deixava de uma certa forma, louco, eu a desejava, nem que fosse por alguns minutos, ou pela noite toda. Me desfiz dos meus pensamentos, quando ela chegou, ajeitando o vestido e sentando do meu lado no sofá, nisso pude ver que ela estava incrivelmente sexy, minha vontade de tê-la aumentou ainda mais. Começamos a conversar, papo lá, papo cá, a hora tinha chegado, eu estava perto o suficiente para dar um beijo nela, e perto mais ainda de ganhar um tapa. Mas se eu fizesse ela beber mais um pouquinho, o tapa na cara estaria fora do jogo, e só restaria mais eu, a noite toda. Pedi licença para ela, me levantei, e fui buscar um pouco de vodka na cozinha, voltei e ofereci para ela. No início me olhou com cara de duvida, mas bebeu, mesmo assim. Ainda não estava porre, nem um pouco bêbada, aquela mulher era realmente forte. Fui buscar mais um copo, mas ela não aceitou, forcei a barra mais um pouquinho, e ela cedeu. No terceiro copo que fui buscar, entendeu o que eu queria, e como sempre, veio tirar satisfações.
- ... Para, não faz isso.
- Isso o quê?
- Você entendeu perfeitamente!
- Claro, claro.
- Ela tem namorado!
- E daí? Eles estão brigados! Não tenho culpa.
- Então... Deixa eles terminarem, aí você investe.
- Mas eu fazendo isso, vão terminar mais rápido.
- Aí a descobre tudo e passa a te odiar. Muito legal, só que não!
- O pior é que você tem razão!
- Então... Deixa ela aproveitar a festa hoje e me dá essa copo de vodka aqui. - no mesmo instante que o pegou o copo da minha mão, virou só de uma vez e logo começou a pegar mais e mais.
Voltei para o sofá com a , mas ela já não estava mais lá, já estava dançando incrivelmente sexy de novo, e os pensamentos mais obscuros, tipo o que fazer com ela à noite, como ela seria na cama etc, começaram a surgir à tona novamente. O jeito, foi pegar qualquer uma vadia ali que eu convidei, para tentar escapar daqueles pensamentos, mas só muda que nenhuma me parecia tão boa quanto a minha garota sexy, .
*’s POV off*

*’s POV on*
Depois de algumas horas na casa do com os meninos, a resolveu voltar para casa, já estava muito porre, e o Luc já tinha ido embora mais cedo, então nós voltamos de taxi. Assim que chegamos , foi direto tomar banho, e eu sabia que algo a mais que uma simples briguinha estava acontecendo entre ela e o e sabia também que os dois eram orgulhosos demais para admitir quem estava errado e quem estava certo na história toda. Enfim, depois que a minha amiga saiu do banho, eu entrei no banheiro e tomei um bom banho.
*’s POV off*

Capítulo 17
*’s POV on*
Eu vi que o estava meio diferente, ele não comia e nem dormia direito, só queria saber de ir para baladas, ficar bêbado, fumar muito, ou ficar até tarde na internet ou na rua. Isso não era o normal dele, em dias comuns, ele ia descansar, jogar vídeo – game, assistir filmes, ler ou ficar horas e horas no telefone com a .
... Fazia um bom tempo – uma semana e alguns dias – que ele não falava com ela, então pensei que ele estivesse brigado feio com ela, pois mudou muito depois da última ligação deles, que por acaso ela estava com amigos no Nando’s... Nando’s, minha barriga começou a roncar, então fui comer alguma coisa no restaurante do hotel.
*’s POV off*

*’s POV on*
Assim que saí do meu demorado banho resolvi ligar para o , esse que só atendeu na terceira vez que eu liguei.
- ! Aconteceu alguma coisa? Tem três chamadas perdidas aqui. – não era a voz do , era a do .
- Eu é que pergunto, . O que aconteceu? Você anda muito estranho.
- Eu? Estranho? És doida? Estou normal. – ele falou rindo.
- Não, não sou doida. Eu que não mostrei tua última para a .
- Última? Não lembro de ter feito nada de errado. – ele falou irônico.
- Da atriz pornô que tu seguiste no Twitter!
- Ah.... – eu percebi que ele abafou uma risada.
- Enfim, para com isso. Já está ficando infantil. Quando a souber... – não reparei que ela estava bem atrás de mim.
*’s POV off*

*’s POV on*
- Quando eu souber o quê, ? – eu ouvi a voz da , perguntando séria para a , depois disso, só ouvi o tu tu tu que queria dizer que a ligação tinha sido encerrada. Pronto, agora ela já sabia da minha “última”.
- Quem mandou atender meu telefone? – perguntou saindo do banho.
- Era a , por isso atendi.
- Vadio, gay, baitola! – ele falou me batendo nas costas.
- Relaxa mano, ela liga depois.
- Se ela não ligar, eu te mato .
- Relaxa... ei, ei, vamos sair?
- Não! Hoje você sai com o , eu estou cansando demais, para carregar você porre. – eu revirei os olhos – E ah, se o motivo da ligação for o seu mais novo +Follow no Twitter, se prepara que vais morrer. – falou saindo do quarto.
*’s POV off*

Capítulo 18
“Vai ser assim? Vai pagar o mal com o mal? Ótimo, continue com o seu joguinho, eu não vou cair nele como você planejou, . E sim, vou manter a minha palavra, só vamos conversar quando você chegar de viagem, ou não.” Eu fiquei em duvida se apertava o botão enviar, então fez esse favor para mim.

*’s POV on*
*Colocar para ouvir, Aí já era, do Jorge e Matheus*
Nós viajamos por alguns países e foi muito bom, só que ontem depois do show na Alemanha eu fui para uma festa com o , bebi todas e hoje quando eu acordei, estava com uma ressaca horrível, e quando me virei estava lá do lado da minha cama, esperando eu acordar, eu sabia que ia sobrar para mim.
- Cara, porque você está assim? Isso não é normal. - perguntou, pois ontem tinha chegado depois das três da manhã, porre no hotel.
- Eu quero, mas não quero tirar a do meu pensamento, por isso eu fico saindo, me "divertindo", mas não o suficiente, não é o que eu quero. Eu a quero, eu a amo.
- Então por que você não diz isso para a ?
- Porque é complicado, ela não atende as minhas ligações...
- Ela não te atende ou você que não quer correr atrás por orgulho?
- Segunda opção.
- Deixa de ser assim, nos temos que enfrentar esse maldito orgulho uma hora, e essa hora é agora, se entrega.
- Mas ela tinha que correr atrás.
- Já parou para pensar no quanto ela pode estar sofrendo? Por causa desse mesmo orgulho idiota? Por causa do teu orgulho idiota? Por causa desses teus joguinhos de seguir atriz pornô, sair das festas bêbado, voltar tarde pra casa? A tem sentimentos, , e um homem de verdade nunca faria,nada para feri-los.
- Estás me chamando de gay?
- Estou te chamando de garoto, de menino, não de gay. Porque se você fosse homem de verdade, fazia de tudo para concertar a merda que tu fez... - ele falou indo em direção a porta. - Pensa nisso, cara. Pensa que ela te ama e sente tua falta também.
- Sabe , você abriu minha mente. - ele olhou para mim - Eu nunca pensei que essa "separação" me fosse doer tanto, tô me sentindo sozinho, com um nó na garganta... É como se existisse um grande vácuo dentro de mim. - eu falei e lágrimas me foram aos olhos, se sentou perto de mim e disse:
- Sabe o porquê de tudo isso que você tá sentindo? Você ama a , e não quer deixar esse amor, que é tão bonito, tão forte, morrer. Faz alguma coisa. - meu primeiro instinto foi abraçá-lo, eu o abracei e chorei no seu colo como uma criancinha carente, com medo, em busca de carinho, e proteção. Depois de um bom tempo conversando com o , eu senti, que havia uma luz no fim do túnel, e eu sabia, que o amor que a sentia por mim, não tinha acabado e sabia muito bem, que o amor que eu sentia por ela, não iria acabar assim tão cedo.
*’s POV off*

Capítulo 19
Dali a três dias era a fase um do meu teste, ia todo dia lá em casa para ensaiar e mesmo assim eu ainda não tinha escolhido uma música para cantar, nenhuma me parecia boa o suficiente.
-, você tem que se concentrar pro teste! É importante.
- Mas não dá! Estou brigada com o e ele não sai da mente.
- Canta uma música que meio que te expresse. Por que vocês estão brigados?
- Ele pensa que eu escondi algo dele, que eu traí ele, que eu tenho segredos, por causa daquele dia que a gente estava no Nando's com os meninos!
- Hm. - fez cara de pensativa - Canta Secrets, do One Republic!
- Sério?
- Sério! Sei que tá meio tarde para escolher alguma música decente, mas essa é decente e é legal e além do mais a primeira fase do nosso teste é amanhã e se você não tirar uma boa nota, já sabe o que vai acontecer...
- Velho, nem me lembra disso, se eu não passar, é capaz do meu irmão vir me buscar para eu voltar pro Brasil! Não quero voltar de jeito nenhum, vou me preparar.

*'s POV on*
Depois de amanhã era o teste da , e era o show que faríamos em Atlanta! E depois de uma semana, nós voltaríamos para casa, e eu não ia aguentar ficar tudo isso longe da , sem falar com ela, sem ouvir a voz dela, sem ter o perdão dela.
Eu acho que eu sabia, o que eu iria ter que fazer, ou não, mas um pedido de desculpas, no meio de um show, iria valer.
*'s POV off*

Passei o sábado e o domingo inteiro ensaiando pro teste, se eu não passasse, iria repetir a etapa do meu curso, e eu não ia querer isso. Enfim, finalmente chegou a segunda, dia do teste. Coloquei uma roupa, fiz um make leve e ondulei meus cabelos, e fui para a casa da , ela estava com um vestido, make leve e cabelos lisos. Ela ia cantar Oach, da Cher, e ela estava muito feliz com a música, era fã assumida dela. Depois que nós nos arrumamos, repassamos as nossas músicas mais uma vez, saímos do condomínio e formos para a Starbucks esperar e os meninos. Eles formaram um grupo e iam cantar Fight For This Love. Passou alguns minutos e , , Luc, Filipe e Brunno chegaram, tomaram café e depois fomos direto para aula.
- Alunos e alunas! Esse é o nosso primeiro teste! Espero que todos se saiam bem, e que passem! Agora por favor me sigam! - o professor falou, e nos levou até ao auditório. Foi chamando nomes por nomes, até que chegou a vez do grupo dos meus amigos.
- Sim, , Luc, , Filipe e Brunno. Qual nome do grupo de vocês? E que musica irão cantar?
- Nosso grupo se chama The Wanted e iremos cantar Fight For This Love.
- Hm, ótimo! Vejo que vão longe! Comecem!
"We fight, fight, for this love". Um filme passou pela minha cabeça de mim e do , ele e eu tínhamos que lutar por aquele amor, aquele amor tão lindo, tão perfeito, tão bom que existia entre nos dois.
- Agora .
estava linda, arrasou no palco, mas aquilo não era para ela, eu sabia que ela gostava de cantar, mas no que ela arrasava de verdade, era na fotografia e por isso ela estava pensando em trocar de curso e ir para a área de fotografar.
- Por favor, no palco, senhorita . - subi, respirei fundo e o professor perguntou - Qual música você irá cantar? E por quê?

*'s POV on* Sabia que naquela apresentação da tinha algo a mais, algo chamado , e aquele talento que a tinha era especial, não podia deixar aquilo escapar. Peguei meu iPhone e comecei a gravar.
*'s POV off*

Capítulo 20
- Secrets, One Republic. Vou cantá-la porque ela tem um significado especial pra mim, quer dizer, a pessoa para quem eu vou dedicá-la também tem um significado muito especial para mim. - comecei a cantar, e finalmente, chegou no refrão: "Tell me what you want to hear, something that'll like those ears, sick of all the insincere, so I'm gonna give all my secrets aways, this time don't need another perfect lie, don't care if critics never jumped in line, I'm gonna give all my secrets away". Aquele refrão dizia praticamente tudo, tudo o que estava entalado na minha garganta e eu não tinha "coragem" de dizer pro . As coisas que eu sofri, as coisas que eu estava sofrendo, entre outras coisas, e percebi que aquela música me fez bem, fez eu me sentir aliviada, fez eu me sentir meio que feliz. Depois terminei a música e quando abri os olhos, vi todos aplaudindo de pé, e eu me vi, pela primeira vez, cantando na frente de várias pessoas.

*'s POV on*
Comecei a rezar pra tudo quanto era santo para a minha pequena passar, eu sabia que aquilo era importante para ela, e sabia mais ainda que ela tinha uma voz e um potencial incrível.
- , levanta daí! Tá na hora do show! Vamooos! - Paul veio me chamar no camarim.
- Tô indo! - me levantei, e segui os meninos, junto ao show, que ia decidir, praticamente a minha vida com a !
*'s POV off*

*’s POV on*
Depois que voltei para a casa, não pensei nem duas, nem três vezes. Coloquei o vídeo na internet. Sabia que ali uma nova estrela ia surgir.
*’s POV off*

Cap. 21

Já haviam se passado três semanas e a minha rotina estava meio pesada, então eu mal tinha tempo para Internet, vivia esquecendo meu celular em casa. Depois de alguns dias da minha apresentação, todos estavam comentando sobre ela e sobre um show que a 1D fez em Atlanta. No começo não liguei muito, já estava saturada das palhaçadas do , cada dia era uma coisa diferente, desde seguir atrizes pornôs no Twitter até saídas de baladas totalmente bêbado. Aquilo me doía, machucava-me muito, meu estava mudando, e para pior.
- ! Você já viu o vídeo? – perguntou toda animada.
- Não... é pra ver?
- Claro que é! Olhe aqui! – disse, praticamente jogando o IPhone em cima de mim.
Assim que apertei o play, lágrimas me vieram aos olhos: ver ali me fez querê-lo do meu lado, quando eu olhei para , percebi que seus olhos também estavam com lágrimas. Antes de começarem a cantar a próxima música, ele começou a falar:
- Hey! Posso contar uma coisa? Mesmo se eu não puder, vou contar do mesmo jeito, lá vai. Há exatos um mês e duas semanas atrás eu estava nervoso e com medo, pois tinha terminado um namoro que muitos diziam quer era midiático, e até que era, só que eu me apeguei. Para relaxar, então eu entrei no primeiro Starbucks que eu vi e estava lotado, - começou a cantar Mine. - então saí e entrei em uma que ficava à duas quadras de onde eu estava, também estava lotado, quando eu ia sair, deparei-me com uma mesa, bem no fundo da cafeteria, e quando me aproximei havia uma menina dos cabelos pretos, enrolados do meio até as pontas, com olhos castanhos escuros, vestida com uma calça jeans colada, uma blusa rosa e uma sapatilha e com os fones no ouvido, cantando baixinho WMYB, - todos disseram ‘Awn’. - pedi para sentar e eu fiquei tão envergonhado que não pedi o número dela, só tive a coragem de perguntar o nome dela: . E quando ela saiu da cafeteria, eu tive a certeza de que estava apaixonado, foi amor à primeira vista pela a menina da Starbucks. Não sei se foi o fato dela ser a menina mais linda que eu já vi ou se foi porque ela cantava uma música minha e não sabia quem eu era, enfim, só sei que queria encontrá-la de novo. Na teoria, isso seria praticamente impossível: achar uma menina no meio de tantas outras em Londres sabendo só o nome dela, - a plateia e os meninos falaram ‘Aah’. – mas na prática foi totalmente diferente, na mesma noite eu fui para um pub e do meu jeito desastrado de ser, derrubei um drink em uma menina, não pude ficar mais feliz ao ver quem era a menina: era ela. A menina por quem eu me apaixonara na Starbucks. – as fãs começaram a gritar e o terminou de cantar Mine e começou a cantar PayPhone e eu comecei a chorar mais ainda. - Estava tudo indo bem, só que eu fiz besteira, não foi só uma vez: foram três. A primeira por ciúme do bobo do , – todos riram e o corou. – a segunda por ciúme dos amigos dela, e a terceira foi bem pior: eu falei coisas que eu não queria, magoei de verdade a minha pequena. – ele começou a chorar. – E eu fui inventar de fazer ciúmes para ela. – : “If happy ever after did exist, I would still be holding you like this, all those fairy tales are full of shit ”. – Graças a minha patifaria, a minha idiotice, - as fãs gritavam, outras choravam muito, eu chorava, chorava, e até o começou a lagrimar. – eu acho que eu a perdi, acho que perdi a mulher da minha vida. – : ”One more fucking love song I'll be sick”. - Enfim, daqui uma semana e alguns dias, a turnê acaba e eu vou voltar para Londres, daqui uma semana e alguns dias nos faremos dois meses de namoro e eu não queria que acabasse, não assim, porque eu errei e cá estou eu tentando me redimir, tentando concertar a besteira que eu fiz, tentando concertar esses erros que eu fiz, pois eu amo, quero me casar com ela, ter uma verdadeira família, pois eu a amo. E desde o momento em que eu a vi sentada na Starbucks, eu soube que era que ela: a mulher da minha vida. – ele abaixou a cabeça e os meninos o abraçaram, ele começou a chorar mais ainda, os meninos choravam, a plateia chorava, eu chorava, todos choravam. Passaram-se uns minutos e começaram a cantar: Your hand fits in mine, like it's made just for me” e o vídeo acabou. Quando me dei conta, e estavam me abraçando.
- Aquele gay que eu amo tanto. – eu comecei a rir e limpar as lágrimas. Pedi o IPhone da para ligar para ele, pois como sempre, eu tinha esquecido o meu no apartamento.

Cap. 22

*’s Pov on*

Faltavam três dias para nós voltarmos para Londres e depois do show a ainda não havia me ligado e nem me mandado uma ‘mention’ ou um ‘reply’, comecei a ficar com medo. Ela já poderia estar com outra pessoa, ou então devia estar me achando o maior idiota. Eu sei que nosso relacionamento estava complicado e até rápido, mas nada daquilo me importava se eu tivesse o perdão dela e se eu fosse ser feliz ao lado dela. Perdia-me em pensamentos, quando eu ouvi meu celular tocar, era a .
- Oi, , aconteceu alguma coisa com a minha pequena? – perguntei nervoso, a nunca ligava direto para mim, era sempre pro .
- Oi, , nada de ruim aconteceu com a sua pequena. – ela falou e eu percebi que não era ela e, sim, a . A minha , a minha pequena e pela voz dela, percebi que ela tinha chorado.
- ? – falei não acreditando.
- É, , eu quero... – eu percebi que ela estava chorando.
- Princesa... me escuta, por favor? - tomei coragem e continuei, como o diz: sempre que alguma mulher liga chorando e fala “eu quero”, alguma coisa ruim irá acontecer. – Eu errei, fui um completo idiota, eu segui aquela maldita atriz, sim, paguei uma menina qualquer para sair comigo na rua para sermos flagrados, fui à festa, sim...
- , eu... – ela me cortou e eu a interrompi de novo, pois não queria que ela terminasse comigo.
- Porque eu sou um cretino! E porque eu estava com ciúmes de ti com aqueles teus amigos todos! Me desculpa, pequena, me desculpa. – comecei a chorar.
- ... Eu te amo! Eu sei de tudo isso que você me falou. – respirei aliviado, ela havia dito que me amava. Nunca mais ouço o .
- Ah, pequena, eu senti tanta a tua falta...
- Eu também senti a tua.
- Eu vou voltar daqui a três dias. Preciso do teu abraço, preciso de ti.
- Eu também, .
- Ah, eu vi o seu vídeo, meu amor. Você canta muito, cara, quero um autógrafo quando eu voltar, ok? Parabéns pela sua audição.
- Hãn? Como assim?
- Não sei, só sei que uma tal de filmou sua audição e jogou no YouTube e, caramba, já tem vários acessos. E você canta demais.
- Ah, entendi, obrigada. Ei, vou ao aeroporto está bem?
- Ah, ok, amor. , eu te ...
A merda da bateria do meu celular acabou e não consegui de terminar a frase e nem consegui terminar de falar com a minha pequena, mas só de eu ouvir a voz dela, ouvir da boca dela ela dizendo que me ama, tudo já valia a pena.

*’s Pov off*

*’s Pov on*

Depois que a terminou de falar com o , ela me olhou e perguntou que história de vídeo no YouTube era aquela. e eu nos entreolhamos e eu acabei contando toda a história. Pedi desculpas por não haver contado tudo antes, aí ela me abraçou, disse que estava tudo bem, mas que não queria ser cantora, ela só cantava por diversão e quando havia festas da família. Doce .

*’s Pov off*

Cap. 23

*’s Pov on*

Eu cheguei ao quarto do e ele estava que nem um bobo sentado na cama, vendo o vídeo da apresentação da no IPhone.
- Cara, ela canta muito.... – ele falou bobo.
- É, eu sei... – falei em meio a um sorriso. – Bora pra festa?
- Não... Hoje não...
- Demorou a dar essa resposta, seu besta.
Ele riu alto: - Você vai?
- Eu não, amanhã tem aquele show de manhã cedo e temos que acordar cedo.
- Verdade. Falando nisso, eu vou dormir.
- Eu também, se cuida mano.
- ‘Cê também, sexy . – ele falou rindo e eu revirei os olhos, lembrando-me da festa de alguns dias atrás.
Saí do quarto do tão feliz, era bom demais ver meu amigo feliz, alegre, apaixonado, pela “mulher” dele.

*’s Pov off*

No outro dia fui para LSC pegar o dia da etapa 2 do nosso teste. Depois fui assistir a algumas aulas e acabei voltando cedo da faculdade, eu precisava descansar, amanhã eu ia acordar cedo: ia reencontrar meu Grandão.
- Vai ao aeroporto amanhã? – perguntou quando eu entrei no meu quarto.
- Vou, você vai?
- Lógico, né?! Não vou deixar de ver meu “mô”. – eu ri da cara que ela fez. - A vai?
- Vai! Ela é Directioner, dã!
- EU também sou, oras! – ela falou, dando de ombros. – Enfim, vou ir pro meu apê, ok?
- Ok!
Ela saiu de casa e só voltou no outro dia, para nós irmos para o aeroporto. Eu coloquei um short, uma blusa caída nos ombros com um cintinho de cintura e um Vans. estava de jeans, regata e sapatilha.
Descemos e pegamos um táxi e, por incrível que pareça, fazia muito sol em Londres, mas para voltar aos dias normais, o trânsito caótico permanecia.
- Vamos descer e ir andando! Faltam só duas quadras. Se a gente demorar, vamos perdê-los. – disse nervosa.
- Eu vou ter que andar? – perguntei.
- Vamos logo... é o...
- Tá, tá. – falei antes que ela fizesse chantajem emocional.
Paguei o táxi e graças a fomos correndo para o aeroporto. Chegamos lá e estava cheio de fãs, algumas me reconheceram e pediram autógrafo por causa do vídeo de Secrets que havia ido parar no YouTube. Mas não sei como a conseguiu me reconhecer, assim que ela viu junto comigo, veio correndo e levou a gente até uma fita de proteção onde havia quatro seguranças.
- ELAS SÃO NAMORADAS! DEIXE-AS PASSAR, TIO! – começou a implorar. O segurança do meio nem deu bola e o do lado ficou olhando para mim por um tempo, como se me conhecesse de algum lugar. E a gente ficou lá tentando explicar, quando ouvimos gritos desesperados e olhamos para o lado, vimos os meninos. Eu sei lá o que deu em mim, só sei que eu corri, passei por debaixo das fitas de proteção e fui correndo abraçar o , o meu Grandão.

Cap. 24

*’s Pov on*

Assim que eu a vi correndo, com uns quatro seguranças atrás dela, eu joguei minhas malas no chão, abracei-a e a beijei. As fãs começaram a gritar e o maior segurança puxou-a fortemente pelo braço.
- VOCÊ! PRECISA! SAIR! AGORA! – ele gritou.
- ELA NÃO VAI SAIR DAQUI PORRA NENHUMA! – eu gritei, mas ele continuou a segurá-la pelo braço.
- Senhor, , temos ordens para não deixar ninguém passar. – as fãs vaiavam, percebi que os meninos estavam atrás de mim e vi que a já estava com o .
- AH, MEU CACETE. ELA É MINHA NAMORADA. ELA PODE PASSAR A HORA QUE ELA BEM ENTENDER, CARALHO! – eu vi que o segurança ficou espantando com o meu tom de voz, mas eu não abaixei, e continuei. – SOLTE-A AGORA! – eu gritei, mas ele não a soltava de jeito nenhum. Eu já estava ficando irritado. – SIM, MEU FILHO, NÃO ENTENDEU? QUER QUE EU DESENHE PRA VOCÊ ENTENDER? SOLTE A MINHA NAMORADA AGORA! – ele soltou a e eu a puxei para trás de mim.
- Desculpe-me, senhor . – ele falou cabisbaixo, saindo junto com os outros. Eu fiquei parado, olhando-o sumir da porra da minha frente. Que atrevimento de um filho da puta desse?! Ninguém tocava e falava assim com a MINHA pequena.
- Esse filho de uma... – ela me olhou, não gostava que eu xingasse a mãe de ninguém. – Esse filho de uma mulher que se vende em troca de dinheiro. Te machucou, amor? – perguntei, pegando no braço dela, estava bem vermelho.
- Não, não me machucou. – mas eu não soltei do braço dela. – ! Eu estou bem! - eu não ouvia nada do que ela dizia, eu só queria ir atrás daquele cara e enchê-lo de porrada, como eu fiz com o homem do pub, eu sabia que ia apanhar pra porra, mas não estava nem aí. – , eu vou embora! – ela disse, virando as costas para mim. Eu segurei o braço dela.
- Não vai, não. – eu a puxei para junto do meu corpo e a beijei de um modo que eu nunca mais a quisesse soltar, como se o mundo fosse acabar a qualquer momento, então eu senti alguém me dando um tapa nas minhas costas.
- Vão fazer isso em outro lugar. – era o , tinha que ser. – Meus lindos olhos agradecem.
Todo mundo que estava no aeroporto riu, a corou e eu a abracei. Depois de eu ter dado autógrafos, tirado fotos, saímos do aeroporto. Então disse que tinha que apresentar uma pessoa para a gente.

*’s Pov off*

- , não grite! Isso vai ser tornar mais comum do que você imagina. – falei, puxando-a para o estacionamento.
Assim que cheguei lá, os cinco estavam encostados na van. O é claro, com um cheeseburguer e um copo grande de milk-shake que eu nem sabia da onde ele havia tirado.
- Bom, estão aqui. – eu vi que ela quase desmaiou. – Esses aqui são.
- .
- . – ele falou levantando o cheeseburguer.
- .
- .
- E o mais lindo, . – ele falou sorrindo, todos a abraçaram, tiraram fotos e depois foram para a van.

*’s Pov on*

Eu não estava acreditando, tinha acabado de conhecer os meus ídolos e estava na van deles. Eu só podia estar sonhando. Mas eu não estava sonhando, belisquei-me umas cem vezes para ter certeza disso.
- Quero almoçar, estou com fome. – falou, fazendo cara de pidão.
- ‘Véi, eu também quero, estou morrendo de fome.
- Dude, você está comendo um chesseburguer com um milk-shake...
- ISSO NÃO É O SUFICIENTE! – falou mais rápido.
- Ok, vamos almoçar. Aonde vocês querem ir? – perguntou.
- NANDO’S! – e eu falamos rápido, todos os outros se entreolharam e riram.
- Tenho uma leve certeza que vocês vão se dar muito bem... – falou de um modo que havia segundas intenções e eu coroei. – , por favor, não me jogue isso. – ele falou, escondendo-se atrás da .
- Ah, , se não fosse a ... – falou, fazendo cara de mau.
- Salvei sua blusa nova, amor. Está me devendo uma. – falou rindo e o a beijou.
- PAREM COM ISSO PELO AMOR DE DEUS! – gritou e a gente riu.
falou para o motorista onde nós queríamos ir e depois de alguns minutos, já estávamos na porta do Nando’s .

*’s Pov Off*

Cap. 25

Enquanto aguardávamos os nossos pedidos, virou para mim e disse:
- Eu senti a tua falta.
- Eu também senti a tua. – falei, dando um leve sorriso.
- , eu... – quando ele ia terminar de falar, ouvimos gritar um “Yeah”, então isso queria dizer que os nossos pedidos haviam chegado.
Depois que saímos do restaurante, os meninos foram para o complexo onde eles moravam e a foi para a casa dela. Assim que e eu fechamos a porta do meu apê, ouvi alguém bater.
- Deixa que eu atendo. – falei, retirando o Vans.
- Ok. – ela disse, ligando a TV.
Ao abrir a porta, eu me deparei com o .
- !
- ...
- Quer entrar?
- Não, não precisa. – ele olhou nos meus olhos e disse. – Preciso te falar uma coisa.
- O quê?
- Eu amo você. – ele falou parecendo aliviado, beijou-me e saiu da porta de casa.
- EU TAMBÉM TE AMO! – gritei, ele virou para trás e sorriu.
Eu pensei só comigo: “era isso que ele queria me dizer, ele queria dizer que me amava”. Entrei no banho e depois vesti um short e uma blusa que eu tinha na casa do e fui dormir. À noite eu ia para o cinema com , e a .

*’s Pov on*

Finalmente eu falei “eu te amo” para a minha pequena depois que a gente brigou. Eu sentia que tinha que falar, sei lá, não era frescura nem nada parecido. Eu só achava que tinha que falar e vi que ela ficou feliz com o que eu disse. E eu fiquei feliz também ao ouvir que ela me amava também.

*’s Pov off*



Cap. 26

*’s Pov on*

Bom, eu revi a e, incrivelmente, ela estava mais bonita do que há mês e alguns dias, quando eu a tinha visto pela última vez: os cabelos castanhos grandes estavam na altura dos ombros, com mechas loiras — enfim, ela estava linda. Assim que a vi no aeroporto passei pelas fitas de proteção e, sim, eu a pedi em namoro — e ela aceitou. Então, à noite a gente iria ao cinema junto com a e o .

*’s Pov off*

*’s Pov on*

É, eu passei a maior parte do tempo com a , ela era gentil, bonita e, acima de tudo, não tinha frescura para comer. Gostava — AMAVA — o Nando’s e também da Demi e do Justin. Eu havia me encantado com ela desde a primeira vez que eu a tinha visto e, por incrível que pareça, eu tive a cara de pau de perguntar se ela queria jantar comigo, e ela aceitou — PARAAAAAAAAAAAA NOSSAAAAAAA ALEGRIAAAAAAAAAAAAA.

*’s Pov off*

*’s Pov on*

Eu não estava sonhando! Eu ia ter um encontro com o ! Ok, eu sempre tive um tombo por ele — aqueles olhos me encantavam de uma forma que só Jesus na causa. Depois de eu tomar um banho vi que havia umas cinco chamadas da , no começo não quis atender, mas logo mudei de ideia, eu queria acabar de vez com aqueles joguinhos.

*Ligação on*

- POSSO SABER QUE HISTÓRIA É ESSA DE AMIZADE PRO LADO DA INDIAZINHA? começou a gritar.
- Primeiro, abaixe o seu tom de voz comigo; segundo, ela não é indiazinha, ela é BRAZILEIRA; terceiro, você não é melhor que ninguém para ficar falando esse tipo de coisa. – falei séria.
- Mas, , e a nossa amizade?
- Nunca existiu. Não dá sua parte, agora por favor, me exclua da sua vida medíocre. – falei.
- Você vai se arrepender...
- Ah ,claro, quer dizer, eu já me arrependi de um dia ter aceitado andar com você, de um dia ter aceitado fazer parte de toda essa palhaçada que você já chama de grupo de amigas. Sabe, ? Não me importa o que você fale, nada vai mudar o meu jeito de ser e sabe de uma coisa? Vá se foder. – falei, desligando o telefone.

*Ligação off*

Pronto, menos um peso em minha vida.

*’s Pov off*


Cap. 27

Eram às 18h, espantei-me com sacudindo-me, parecendo uma condenada.
- O QUE FOI, MULHER? A CASA PEGOU FOGO?!!
- NÃO! Vai tomar banho! Temos que ir para o cinema com os meninos! Anda, depressa, mulher, levanta essa carcaça dessa cama!
- Mas você é um poço de gentileza. – falei rindo e ela revirou os olhos.
Levantei-me, peguei minha toalha e corri para o banheiro antes que a pudesse me espancar. Tomei um bom banho, lavei meus cabelos, sequei, fiz chapinha e quando fui ver no relógio, já eram 19h os meninos viriam às 20h. Entrei no quarto e quase tive um troço, todas as minhas roupas estavam jogadas em cima da cama.
- Hey! O furacão Sandy passou por aqui, foi, dona ? – perguntei ,apontando para a bagunça.
- Escolhe logo uma roupa. – ela falou, saindo do quarto.
No começo eu pensei em ir de vestido, mas mudei de ideia. Peguei um jeans, uma blusa, um casaco e um salto, assim que me vesti fiz um make bem leve e terminei de ondular as pontas do meu cabelo. Fui para a sala e a já estava lá, com um vestido azul e uma sapatilha.
- Vamos descer? – ela perguntou.
- Calma, vamos tirar uma foto.
- Sua viciada em fotos. – ela disse rindo.
Postei a foto no Instagram:

@_ Let's go crazy crazy crazy till we see the sun

E segundos depois nós descemos. Logo que chegamos ao estacionamento do condomínio, vi o carro do sendo estacionado. Assim que me viu, veio rapidamente até onde eu estava.
- Você está linda, sabia?
- Não, eu não sabia. – falei rindo.
- Sua besta! – ele falou me dando língua.
Depois ele pediu para tirarmos uma foto, tiramos e ele postou no Instagram com a legenda: @_ It’s gotta be you, only you, oh girl :3. Entramos no carro do e fomos direto para o shopping.

*’s Pov on*

Eu disse que ia pega-la às 20h30m e eu ainda estava na porta do meu guarda-roupa — sim, eu tinha um quarto só para mim na casa do —, pensando no que iria vestir. Optei por uma calça jeans, uma blusa branca, um casaco e vans. Pronto, eu já estava arrumado. Só que toda aquela “arrumação” tomou metade do meu tempo, quando olhei para o relógio já eram vinte horas em ponto. Desci, saí da casa do , peguei a chaves do carro e literalmente voei com ele para a casa da , eu só esperava que nenhum guarda tivesse me multado por velocidade.

*’s Pov off*


Cap. 28

*’s Pov on*

Deram 20h25m e, bom, comecei a ficar nervosa. Pelo o que eu sabia, sempre chegava um pouco antes, mas o trânsito de Londres era horrível, então ele tinha uma desculpa. Às 20h40m minha mãe veio me chamar, dizendo que havia alguém à porta. Era ele, com atraso ou sem atraso, estava lá. Despedi-me da minha mãe, ele deu boa noite para ela, abriu a porta do carro para mim e depois entrou no carro.
- Desculpe pelo atraso. – ele falou ligando o carro.
- Sem problemas.
- Nossa reserva é para as 21h, então acho melhor irmos logo. – acabamos chegando lá meia hora depois e já a haviam cancelado. – Véi, me desculpa. Sério mesmo.
- Relaxe, a noite ainda não terminou! – falei dando um sorriso.
- É! Quer ir ao shopping?
- Claro!
Chegamos lá e fomos direto para a praça de alimentação. disse que no shopping esse era o seu lugar preferido.

*’s Pov off*

*’s Pov on*

Depois da praça de alimentação, resolvemos ir ao cinema. A seção já havia começado, mas a gente entrou assim mesmo. Nem me lembro direito do filme, só sei que no final dele a disse:
- Obrigada, foi o encontro mais perfeito que eu já tive. – eu sorri e me inclinei para beijá-la, ela correspondeu.
- Também foi o encontro mais perfeito que eu já tive. – eu falei enquanto a gente ia saindo da sala do cinema. disse que iria ao banheiro. Assim que ela entrou, eu encontrei o , o , a e a . - HEEEEY! Por que você não nos avisou de que viria? – perguntou.
- Nem eu sabia que eu viria para cá. – eu falei rindo.
- Vamos lá para casa, gente? - perguntou.
- Eu tenho que esperar a . – falei rápido e todos eles me olharam.
- Mas tu é rápido. – falou.
- Deixa o menino. – a falou. – Ah, lá vem ela.
- Oi, gente. – disse.
- Oba! Encontro triplo! Bora logo lá para casa ou vocês querem ir a algum restaurante? – perguntou.
e eu nos entreolhamos e rimos, eles ficaram sem entender nada. Quando chegamos ao restaurante marcado, contei toda a história para eles. Bom, eu sabia que ia ser motivo de risos para o resto da minha vida, mas tudo ia valer a pena se ela estivesse comigo.

*’s Pov off*

Depois que saímos do restaurante, foi deixar a e eu no condomínio. saiu do carro e me deixou na porta de casa e ficou conversando com a lá embaixo.
- Dorme lá em casa? Só tá o lá. – falou.
- Não dá, amor... Tenho aula amanhã, se fosse final de semana ...
- Você sempre usa essa desculpa, né, dona ?
- Não é desculpa, é sério.
- Por favor? – ele falou, fazendo cara de cachorro pidão.
- Deixe-me pegar algumas coisas lá em casa.
- Vai lá. – ele falou sorrindo igual a uma criancinha quando consegue o que quer.


Cap. 29

*’s Pov on*

Sim, era um dos dias mais felizes da minha vida: de manhã o havia pedido para namorar comigo e agora eu estava sentada junto dele na pracinha do condomínio. Eu podia querer mais alguma coisa? Não, não poderia.

*’s Pov off*

*’s Pov on*

Bom, todos namorando e eu não estava, nem ficando, nem pegando, nem apaixonado por ninguém! Liguei para o e pedi para dormir na casa dele por alguns dias e ele, claro, aceitou.

*’s Pov off*

*’s Pov on*

Já era quase meia noite e o ainda não havia chegado em casa. Tá, eu não morava mais com ele, mas eu me preocupava. Quando eu ia ligar, a campainha tocou. Quando fui atender, dei de cara com um todo besta.
- O que aconteceu, cara? – eu perguntei.
- Vou dormir aqui, tá? Não tem como eu voltar para casa.
- Por quê?
- Porque eu estou apaixonado, véi.
Ele falou e uma sensação boa tomou conta de mim, fazia tempos que aquele bobo não se apaixonava e, com certeza, a menina seria muito sortuda com ele.

*’s Pov off*

*’s Pov on*

Ela dominava a minha mente, bastava eu olhar para foto que a gente tirara para me deixar sem ar. Fui dormir com a imagem dela dominando a minha mente.

*’s Pov off*


Cap. 30

's Pov on

Assim que chegamos em casa tomei um banho e fui para o meu quarto esperar a . Ela tomou um banho demorado e vestiu uma blusa grande de moletom. Assim que entrou no quarto e me viu deitado, sentou na beira da cama e começou a falar:
- , em algum momento você se esqueceu de mim? Você se esqueceu de que eu te amo? - ela falou e eu sentei ao seu lado na cama.
- Não posso negar que cheguei a duvidar de que você ainda me amasse por causa de todas as merdas que eu fiz. Mas esquecer? Nunca. Não me esqueci de você um só dia, mesmo fazendo todas aquelas coisas! Sabe aquele provérbio, "Longe da vista, longe do coração"? Eu até concordava, mas foi antes de te conhecer, meu amor, foi antes de você se tornar a mulher da minha vida. Foi precisamente nesse mês e alguns dias que eu estive longe que eu mais pensei em você! - falei olhando bem nos olhos dela.
- Ah, amor, como é bom saber que a distância e o tempo não esfriaram nosso amor! - ela disse me abraçando.
- Você não sabe o quanto eu senti falta de você, do seu jeito, do seu abraço, da sua fala, de você dizendo que me amava, de quando me chamava de Grandão.... - falei enquanto ela deitava nas minhas pernas.
- Eu te amo, meu Grandão - ela falou, esticando um pouco o pescoço para eu beijá-la e obedeci imediatamente.
- E nas noites mais frias aquele dia vinha à tona.
- Que dia?
- Que nos fizemos amor. - Ela sorriu, eu me deitei na cama e ela me beijou.
Primeiro no pescoço, depois na orelha e ficava me torturando. Retirou minha blusa e depois me beijou na boca, até que eu tomei o controle do momento e deitei em cima dela. Finalmente a olhei profundamente como se tivesse pedindo a sua permissão para tal ato. apenas sorriu leve e enterrou a cabeça no meu ombro. E naquele momento, éramos um só.

- Eu te am. - eu falei quando já estávamos com nossas roupas íntimas e ela estava aninhada no meu corpo para dormir.
- Eu também te amo.
- Amor... Posso te perguntar uma coisa?
- Hum... Pode, .
- Quando transamos pela primeira vez você era virgem? - Perguntei meio sem jeito. fez que "não" com a cabeça e seu rosto ficou num tom avermelhado.
Tudo bem, eu não era o primeiro da vida dela mas iria ser o último. As coisas com aconteceram muito rápidas e aquilo só me fazia crer que quando algo é para acontecer, ele acontece. Para o amor não existe tempo, hora, lugar, nem nada, apenas dois corações apaixonados. E comigo e com foi exatamente como dizem: “Às vezes, dois corações partidos se encaixam”. Nós nos encontramos no momento em que precisávamos de alguém e nós descobrimos um no outro a resposta. Tirei o cabelo da testa de e a beijei ali. Logo comecei a beijá-la, minhas mãos foram parar na sua cintura e quando as coisas foram ficando mais quentes que o normal, me afastou.
- Amo você, ok? Vem cá. - Ela falou me beijando no rosto, meio que provocando, porque ela não beijava na minha boca. Porém, eu segurei seu rosto e dei-lhe um beijo para acabar com a provocação, e ela cedeu. Passamos o resto da noite daquele jeito, trocando beijos e carícias até que ela dormiu, eu a abracei e dormi de conchinha com ela.
- You're a perfect to me - falei baixinho no ouvido dela, ela sorriu de lado. E com esse sorriso e as memórias daquela noite eu dormi.
Betado por: Laura Aquino Cap. 31

- ! Acorda! Eu avisei! – falei, levantando-me da cama, só de calcinha e uma blusa do que eu havia pegado na noite anterior. Sim, nós havíamos transado.
- O que foi, amor? – ele falou com cara de sono.
- Tô atrasada. Vou tomar banho, pega a roupa que está na bolsa, por favor.
- Eu levo você na aula, amor, relaxa... – ele falou me abraçando por trás. – Foi bom ontem à noite ,né, amor?
- É, foi, , muito bom... – falei o beijando, ele me deitou na cama de novo. – ... Deixe-me ir tomar banho, por favor?
- Vai lá.
Tomei banho, vesti a minha roupa e fui para a sala esperar por . Ele apareceu depois de cinco minutos ajeitando os cabelos.
- Tô pronto! Vamos? – ele falou me dando a mão.
- Preciso me alimentar. Estou faminta, não como nada desde ontem, estou sem energia.
- Também estou sem energias. Sua culpa.
- MINHA?! Quem foi que começou?
- Ah, você me entendeu. – ele riu maliciosamente.
- Safado!
- Mas você gosta!
Saímos da casa do e fomos para uma Starbucks, havia alguns papparazi nas ruas, mas nem ligamos, disse para agir normalmente. Depois que fomos embora da cafeteria seguimos direto para a faculdade. Cheguei uns vinte e cinco minutos atrasada e todos ficaram olhando para mim.
- Srtª , atrasada.
- Desculpe-me.
- Ok, ok, sente-se logo, não quero mais interrupções.
- Desculpe-me. – falei sem jeito, sentando-me ao lado da .


Cap. 32

*’s Pov on*

Ela se sentou do meu lado, vermelha igual a um pimentão, ela detestava chegar atrasada.
- Hey! Qual motivo do atraso?
- Casa do . Fim.
- Vocês fizeram ontem?
- Sim, sim, aí eu acordei tarde e me atrasei. – ela falou ajeitando o cachecol no pescoço, porque tinha uma marca roxa lá, eu percebi e ri.
- safado!
- É, eu sei, também sou, então...
- Não fale mais nada, miss chupão no pescoço. Antes que saia merda.
- Me respeite, ! – ela falou me dando um tapa no braço.

*’s Pov off*


* ’s Povs on*

*Depois de uma semana*

Era ela. Ela era a garota dos meus sonhos, a garota por quem eu me apaixonei: . Ela era a mulher que eu queria para mim e eu precisava falar isso para ela. Segui-a até a faculdade e esperei ela sair. Quando a vi entrar em uma Starbucks acompanhada por menino, uma raiva subiu dentro de mim. Ela era minha, just mine, e não daquele projeto de cabelo do que ela estava ali. o abraçou e depois saiu da Starbucks com um Capucchino, saí de trás do carro de onde eu estava e fui até ela.
- Hey, ! – um sorriso brotou no rosto dela quando me viu.
- Hey, Srtª ! – eu falei a abraçando.
- Tudo bem? – ela perguntou.
- Sim, e você? Preciso falar contigo. – eu falei, acho que pareci meio sério.
- Estou muito bem. Quer entrar na Starbucks?
- Não, não. Preciso falar agora, senão perco a coragem. Vamos andar? – ela concordou com a cabeça. – Sabe, , não sabia quem em tão pouco tempo eu ficar assim, eu ia me sentir assim...
- Assim como, Sr. ?
- Apaixonado. Sabe quando você não consegue dormir porque é ela quem está dominando o teu pensamento? Sabe quando você vê uma coisa e a tal pessoa é quem vem em primeiro lugar na sua mente? – falei e ela deu um sorriso de canto de boca.
- Sei, sim... E quem é a sortuda?
- Ela é... – eu parei de falar e ela me olhou como se quisesse saber. – Se chama .
- Ela sou eu?!
- É, sua boba, ela é você. – ela me olhou com os olhinhos verdes brilhando. Largou o Cappuchino que estava segurando e me abraçou. Eu a beijei e fui correspondido de imediato. Esse era um dos dias mais felizes da minha vida.

* ’s Pov off*

O dia da segunda etapa do nosso curso se aproximava cada vez mais e, por incrível que pareça, eu não queria mais saber de música, apesar de ser apaixonada por musica — música era minha vida, minha alma, mas eu não me via cantando. Então havia me decidido: assim que eu recebesse meu resultado, iria trancar o curso e fazer Letras. Sim, eu era apaixonada por escrever. Era meu hobbie e, sim, com aquilo eu me identificava de verdade.
Enfim, nossa segunda parte era formar duplas e cantar em duplas; aqueles que tinham grupos iam cantar no seu próprio grupo. Eu fiquei como dupla do menino chamado George, ele gostava de rap, isso era fato, mas também gostava de música pop. Tínhamos que encontrar uma música que tivesse em alguma parte rap. Perdi-me dos meus pensamentos quando meu telefone começou a tocar.

*Ligação on*

- Pequena. Vamos sair hoje? - era .
- Oi, Grandão. Hoje não vai dar, marquei com o George. - ele pigarreou do outro lado da linha.
- Preciso me preocupar? - ele perguntou.
- Claro que não. Eu nem falo com ele direito. Ele só é meu parceiro, temos que fazer um dueto.
- Ahh, entendi. E você vai mesmo seguir essa carreira? Você canta muito, amor.
- Não, não é para mim.
- Mas e o seu curso? Você não vai voltar para o Brasil, né, ? - ele perguntou, parecendo preocupado.
- Não, amor. Só vou falar para o meu irmão que vou trancar esse curso e começar o de Letras. Porque além de tudo, é ele quem está me bancando por aqui.
- Se você quiser, pode morar comigo...
- , não. Vou dar um jeito, ok? Vou começar a estagiar mês que vem aqui na faculdade mesmo...
- E você vai passar a me ver menos?
- ... Ou isso, ou Brasil.
- Ok, ok. Nem fale isso, ok? Nem pense nessa possibilidade, certo?
- Tudo bem. - a campainha do meu apartamento começou a tocar. - Amor, vou desligar, ok? George chegou.
- Se cuida, ok? Eu te amo, pequena.
- Eu também te amo.

*Ligação off*

*'s Pov on*

George? Quem diabos era George? Ela nem conhecia o menino direito e já ia levá-lo para casa? A bebia? Se drogava? Só podia. Peguei as chaves do meu Porshe e voei para a casa da , estava um pouco engarrafado, cheguei depois de meia hora.

*'s Povs off*

- Então... Qual música vamos fazer? Não estou pensando em nenhuma no momento. - George falou pegando o violão e se sentou do meu lado no sofá.
- Não tenho nenhuma ideia. - eu falei enquanto ele dedilhava Lego House no violão e eu comecei a cantar. Cantamos por um tempo até a minha campainha começar a tocar.
- Chamou alguém para cá? - ele perguntou, parando de tocar.
- Não, calma aí, vou atender. – falei, levantando-me do sofá. Abri a porta e quem estava parado ali com cara de besta? Isso, . - Amor... - falei enquanto ele me dava um selinho.
- Posso entrar? - ele perguntou, olhando para a sala.
- Amor, eu estou ocupada, falei para você.
- Eu sei, eu SÓ vim ajudar. - ele falou com cara de inocente.
- Tudo bem, entre.
Nós entramos e George pareceu meio assustado com a presença do , do One Direction ali na minha sala de estar.
- Hey, George! Este daqui é o . - falei enquanto estendia a mão para ele. - , esse é o George.
- Oi, bro! - falou, parecendo gentil.
- Oi! Minha irmã é louca por você. Sério, é toda hora One Direction pra cá, One Direction pra lá. - ele falou rindo, riu e eu também.
- Awn, que fofa, qual é o nome dela? - perguntou interessado.
- Stefanny. - ele falou.
- Quantos anos ela tem? - eu perguntei.
- Doze anos. - ele falou, riu alto e eu também.
- Ok, ok. O que vocês estavam fazendo? - ele perguntou.
- Estávamos tentando achar alguma música legal e que tenha um pouquinho de rap também. - George falou.
- E ainda não achamos a música.
- Ah, posso ajudar? Conheço algumas músicas bacanas. - falou, pegando um violão que estava em cima da mesa e começou a tocar algumas músicas. George conhecia a maioria delas e eu também, então a gente tocava e cantávamos, ficamos fazendo isso por umas duas horas. Até que o começou a tocar uma música que eu achava que conhecia.
- ESSA MÚSICA! - eu gritei.
- O que foi menina, doida? Me assustou! - George me olhou assustado.
- O que foi, amor?
- ESSA MÚSICA QUE VOCÊ TÁ TOCANDO! É PERFEITA! P-E-R-F-E-I-T-A! SÓ QUE EU NÃO LEMBRO O NOME DELA. QUAL É? - eu perguntei, levantando-me e pulando. Eu parecia uma doida, mas ok.
- É do Hot Chelle Rae, Whatever.
- Espera, essa eu conheço! - George falou.
- When the girl you like thinks you're gay (what- whatever), you got a bunch of bills you can't play(what- whatever), when nothing's ever going your way(whatever). - começou a cantar.
- When you're all out of luck, and you're feeling stuck, say, so, what, whatever. - George continuou.
- Hey, Hey life ain't fair, three in the air if you just don't care. Hey, Hey, life ain't fair, three in the air if you don't care. - cantei por fim.
Passamos a tarde toda cantando e nem percebemos que já eram 19h, George disse que tinha que ir. Despedimo-nos e vi que e ele se tornaram muito amigos, até um autógrafo para a irmã dele o deu.
- Vamos jantar? - ele perguntou.
- Claro, onde exatamente?
- No restaurante em que eu te pedi em namoro. - ele falou sorridente.
- Já faz três meses, né, amor?
- Sério? Nem contei. - ele falou e eu revirei os olhos. - Mas eu contei quantos dias nós passamos sem nos falar.
- Ah, é? - olhei para ele não acreditando, homens nunca se lembram desse tipo de detalhe.
- Exatos: vinte e cinco dias e seis horas. - ele falou me olhando bem no fundo dos meus olhos. - Foram os piores dias da minha vida, pois fiquem sem o meu amor. Fiquei sem você. – eu comecei a lacrimejar e ele limpou as lágrimas que saiam dos meus olhos. - Eu te amo, . Por demais. - ele me beijou.
- Eu também te amo, meu amor. - falei e o beijei.
- Vou para casa e farei as nossas reservas. Volto aqui às 21h, ok?! - ele falou me beijando.
- Ok, vai lá que eu vou me arrumar, amor. – falei, abrindo a porta do apartamento para ele.
Entrei no banheiro, tomei um banho, lavei os cabelos, sequei e fiz babyliss neles. Pintei minhas unhas e enquanto esperava secarem escolhi uma roupa: um vestido azul, com um sapato prateado, um cordão, uma pulseira e um brinco. Enquanto estava só de toalha, fui atender meu telefone.

*Ligação on*

- Alô?
- Hey, ! - era a .
- O que foi, amiga?
- Vamos sair?
- Quando, amiga?
- Hoje, né?
- Ah, não vai dar.
- Por quê?
- Vou sair com o para um jantar.
- Ah, entendi. Que horas?
- Às 20h20m ele vem me buscar.
- CARALHO, VAI SE ARRUMAR! JÁ SÃO DEZ PARA AS VINTE HORAS! DEIXA DE SER BESTA!
- SÉRIO? CARALHO! PORRA! DEIXA EU IR ME ARRUMAR! BEIJOS!! – falei, desligando o telefone.

*Ligação off*

Coloquei minha roupa, os acessórios, fiz com calma o meu make, coloquei meus sapatos e esperei ligar. Deram 20h15m e a campainha tocou.
- Ai, meu Deus, quem será agora? - pensei. Abri a porta e estava lá, todo arrumado, com uma calça jeans meio colada nas pernas e meio caída, aparecendo de leve a cueca. Uma blusa, e um casaco. Estava calçando um Nike. O cabelo estava cortado, o lindo e grande topete estava maravilhosamente lindo. A barba por fazer, estava feita. Ele estava perfeitamente perfeito.
- Vai ficar admirando a minha beleza ou vai me deixar entrar? - ele perguntou cínico. Ele sabia daquele efeito que tinha sobre mim e se aproveitava para tirar uma com a minha cara.
- Alô, ego do ? Já está bom de subir, já pode descer um pouquinho. - eu falei e ele riu.
- Sua boba. - ele falou, puxando-me pela cintura e me beijando. - Você está linda. Perfeita, na verdade.
- Ah, obrigada. Você também está perfeito. - falei.
- Claro, né? Perfeito com perfeita dá certo, meu amor. Fomos feitos uns para o outro. - ele falou e eu ri. - Não ria, sua besta, é serio, ok?
- Ok, amor.
- Vamos indo? Já são 20h20m, vamos?
- Claro, amor, deixe-me só pegar a minha bolsa aqui. - fui ao quarto, coloquei meu IPhone dentro da bolsa. Voltei para a sala, tranquei tudo e saímos do apartamento. abriu a porta do Porshe para mim e depois entrou. Ligou o carro e dirigiu até o restaurante, o trânsito estava tranquilo, chegamos cinco minutos antes.
- Droga! - eu falei, ainda dentro do carro.
- O que foi, amor? - ele perguntou preocupado.
- Nem batemos uma foto antes de sairmos. – falei, fazendo beicinho.
- Ah, calma. - ele saiu do carro, abriu a porta para mim e o homem responsável por guardar os carros ficou esperando logo ao lado. - Você poderia tirar uma foto minha e da minha namorada?
- Claro, senhor. - o homem falou, pegando o IPhone das mãos dele. Bateu a foto, agradeceu e entregou-lhe as chaves do carro. Entramos e havia um senhor recebendo os clientes.
- Reserva no nome de , por favor. - ele pediu.
- Claro senhor. Mesa para dois, certo?
- Certo. - um garçom veio até nós e nos conduziu até a nossa mesa. - Obrigado. - agradeceu ao jovem e eu dei um sorriso, sentamos ao lado da parede de vidro que cercava o restaurante. Dei uma leve olhada para o lado de fora e, sim, havia vários paparazzi lá fora. seguiu meu olhar e também percebeu a presença deles ali.
- Amor, relaxe, ok? Finja que eles não existem, ok? Vamos aproveitar a nossa noite. - ele falou, dando um sorriso quando terminou de falar.
- Claro, amor. - falei, ele se levantou um pouco e me deu um selinho.

*'s Povs on*

Fizemos nossos pedidos e enquanto aguardávamos postei a minha foto com a no Instagram:

@_ Noite com a minha pequena, posso querer coisa melhor? :3

Ela soube que eu postara, porque seu IPhone começou a vibrar, sorriu e foi um dos sorrisos mais lindo que eu já vi na minha vida — aquele sorriso que eu poderia ficar vendo por horas e horas, aquele sorriso que te trás paz, que te dá um motivo para enfrentar todos os problemas e não desistir nunca, porque acima de tudo era o sorriso dela, da minha pequena, do meu amor, da minha vida, e eu não ia deixá-la escapar.
- Hey! Nossos pedidos chegaram. - ela falou, fazendo-me sair dos meus pensamentos.
- Ah, tá. - falei dando um pequeno sorriso.
- Seu pensamento estava longe, no que estava pensando, amor? - ela perguntou.
- Em você.
- Em mim? Sério isso? Mas eu estou aqui, amor, na sua frente.
- E quem disse que é preciso estar longe para pensar em você? Na na ni na não. - falei, ela sorriu.
- Eu te amo, , eu nunca quero te perder. - ela falou, olhando no fundo dos meus olhos.
- Eu também te amo, . Você não vai, ok? Eu sou seu e você é minha. Fim de papo. - falei fazendo beicinho, o que a fez rir. Jantamos e antes da sobremesa chegar, ela pediu licença e foi ao banheiro.

*'s Povs off*

Eu não sabia porquê, mas uma sensação estranha começou a tomar conta de todo o meu corpo, algo como se eu fosse perder alguém muito importante. Tentei ligar para o meu irmão, , e ele não me atendeu, mas mandei um sms, ao qual ele respondeu de imediato. Respirei aliviada, voltei para a mesa e a sobremesa já havia chegado. Sentei-me e antes de comer, reparei que havia uma caixinha em frente a ela.

*'s Povs on*

- Isso é para você. - eu falei, entregando a caixinha para ela.
- Para mim? - ela pareceu surpresa. – Awn, amor, obrigada.
- Calma, espere aí, tenho que fazer um pedido antes. – levantei e ajoelhei-me e pedi. - , você aceita ser a minha noiva?

*'s Povs off*

- , você aceita ser a minha mulher? Você quer ser feliz comigo? Você quer casar comigo? - ele perguntou e eu não prestei atenção em mais nada. Ele, o homem da minha vida, o menino lindo que meio sem jeito pediu para sentar na mesma mesa que eu na Starbucks, o homem com quem eu perdi a minha virgindade, o homem a quem eu confidenciei alguns dos meus segredos. O homem que eu amava estava ali, parado a minha frente, ajoelhado, pedindo-me para casar com ele.
- Sim, , eu aceito casar com você. - falei.
- Sério? Cê não tá brincando não né? Ou é eu que to meio doido? Você , aceitou MESMO se casar comigo? - ele perguntou parecendo surpreso com a minha resposta.
- Claro que aceitei seu besta. - eu terminei de falar e ele simplesmente, me beijou, depois colocou o anel no meu dedo, e se sentou no seu lugar, ele estava tão feliz, eu estava tão feliz, tudo estava dando certo, nada poderia estragar.


Capítulo 33

*Quatro meses depois*


Nada? Nunca mais eu digo "nada vai atrapalhar", sempre tem alguma coisa, querendo ou não tem algo que vai te atrapalhar SIM. Eu estava ali, no quarto do , arrumando algumas coisas para levar para o hospital, e ele? Está em estado grave, já passara do estado de risco, não podia mais morrer — não por causa daquele maldito acidente, graças a Deus.

*Flashback on*

Depois de eu ter aceito casar com o , sentamo-nos de volta à mesa, comemos e ele pediu a conta. Assim que ele pagou a conta, saimos do restaurante.
- Um Porshe preto, por favor. - pediu para o manobrista do restaurante.
- Só um momento, senhor. - ele saiu e, minutos depois, parou com o carro a nossa frente. - Está aqui, senhor. - o homem falou ao sair do carro.
- Obrigado. - falou, pegando as chaves e entramos no carro. Olhamos para trás e tinha muitos paparazzi, não eram dez, nem vinte: eram muitos. Não sei dizer ao certo, alguns estavam em algumas vanS, outros em motos, alguns em carros, e a minoria, a pé.
- Malditos paparazzi, não sabem a maldita hora de parar? - falou, aumentando a velocidade do carro.
- Calma, . - falei enquanto ele dirigia apressadamente.
- Calma? Com esse bando de filhos da puta atrás da gente?
- Hey, amor, lembra-se do que você disse: "Finja que eles não existem, ok? Vamos aproveitar a nossa noite."
- Esquece o que eu disse, então. - ele acelerou mais um pouco, se aquilo ainda era possível.
- ! PARA! O SINAL! ! - o sinal estava fechado, não deu tempo de freiar por conta da velocidade na qual ele estava e BUM, outro carro veio e bateu no nosso.

[*Colocar para ouvir – Moments One Direction*]


Shut the door,
turn the light off
br>
Tudo se apagou por alguns instantes por causa dos airbags que foram acionados. Tá, depois do choque eu ainda sentia as minhas pernas, sentia meus braços e minha mão, a única coisa que escorria era sangue da minha cabeça, que provavelmente eu havia cortado. Desprendi –me do cinto de segurança e destravei o cinto de segurança de .

I wanna be with you
I wanna feel your love
I wanna lay beside you
I cannot hide this even though I try


estava quase para dormir, um pânico começou a brotar dentro do meu corpo. O supercílio dele estava cortado, parecia que ele não estava entendo nada, parecia que estava de porre.

Heart beats harder
Time escapes me
Trembling hands touch skin
It makes this harder
And the tears stream down my face


- , acorda, amor, , fale comigo. - disse.
- Amor.... - ele falou meio grogue. - Não se esqueça que eu te amo. - ele falou, quase num sussurro.

If we could only have this life for one more day
If we could only turn back time


- , não apaga, pelo amor de Deus, abra os olhos. - comecei a chorar desesperadamente. - Eu te amo também, amor, muito. Vamos, acorde.

You know I'll be
Your life, your voice your reason to be
My love, my heart
Is breathing for this
Moment in time
I'll find the words to say
Before you leave me today


- Me desculpa se eu te fiz sofrer alguma vez, nunca passou pela minha cabeça te fazer sofrer. Eu te amo demais, , demais. - ele falou num sussurro.

Close the door
Throw the key
Don't wanna be reminded
Don't wanna be seen
Don't wanna be without you
My judgement cloudy
Like the tonight sky


- Amor, você não vai morrer. O nosso amor é maior, o amor é maior. - eu falei aquilo chorando e ele desmaiou.
Desci do carro desesperada e havia algumas pessoas ali em volta. O homem do carro que havia nos batido chegou perto de mim e falou:
- Não foi minha intenção, eu juro, mas eu estava na preferencial... Ele ultrapassou, não deu tempo de eu diminuir a velocidade. Ah, senhora, me desculpa. - ele falou parecendo nervoso, e se sentou junto comigo na calçada.

Hands are silent
Voices numb
Try to scream out my lungs
But it makes this harder
And the tears stream down my face

If we could only have this life for one more day
If we could only turn back time


- Eu sei, nós estávamos fugindo. Fugindo daqueles malditos paparazzi, e agora meu namorado tá ali. - eu falei e a ambulância chegou. O homem responsável pela ambulância retirou o do carro, e ele parecia não responder. Então perguntou quem poderia acompanhar, o homem que bateu o carro prontamente se levantou, e eu me levantei junto. Entramos na ambulância. Eu precisava avisar para algum dos meninos, peguei meu celular, claro, havia quebrado a maldita tela, mas ainda dava para falar. Eu, trêmula ainda, disquei o número de :
- Alô, ? - ele atendeu.

You know I'll be
Your life, your voice your reason to be
My love, my heart
Is breathing for this


- ... - eu comecei a chorar.
- Não chora. O que aconteceu?
- tá numa ambulância, sofremos um acidente. - eu falei o máximo resumidamente que eu consegui.

Moment in time
I'll find the words to say
Before you leave me today


- O quê? Calma, qual é o hospital? - ele perguntou e eu falei. - Estou indo pra aí agora! Fique calma. Não chore. - desliguei o telefone e chegamos ao hospital, os médicos estavam apressados. me ligou.
- O que aconteceu? - ele pareceu preocupado.
- e eu sofremos um acidente. foi pra sala de cirurgia. - falei chorando.
- Não chora. Tô indo pra aí agora. me ligou dizendo que estava indo pro hospital, mas ele estava muito nervoso e eu não entendi droga nenhuma que ele falou, então....
- Vem logo pra cá, avisa pro os outros meninos, por favor. - eu falei, desligando.
Fui à recepção fazer o cadastro do . Quando eu disse , ela ficou me olhando tipo: o da One Direction? Prontamente, o serviço lento que ela fazia se tornou muito mais pratico e rápido. Ela pediu que eu aguardasse em uma sala. Passou um tempo e os meninos chegaram, abraçaram-me e disseram que tudo ia ficar bem.
- Vá trocar de roupa, tomar um banho e depois você volta. - falou preocupado.
- Não, , eu vou ficar aqui.
- Não vai mesmo. Nem que eu tenha que te carregar. - ele falou e eu revirei os olhos, seguindo-o até o carro.

– Agora, me conta o que aconteceu. Calmamente. - ele falou quando deu a partida no carro.
- Só dirija com calma. - eu falei. - Assim, a gente saiu do restaurante e do nada um monte de paparazzi vieram atrás da gente. Ele ficou muito puto e começou a dirigir em alta velocidade, eu pedia para ele parar, mas ele só sabia dirigir para despistar os malditos paparazzi. Nisso ele ultrapassou o sinal e bateram o nosso carro e ele está lá agora. - eu comecei a chorar.

Flashes left in my mind
Going back to the time
Playing games in the street
Kicking balls with my feet
Theres a numb in my toes
Standing close to the edge
Theres a pile of my clothes at the end of your bed
As I feel myself fall
Make a joke of it all


- Não chore, , não chore, por favor. - ele falou. - Chegamos na sua casa. Tome um banho e troque de roupa. Vou te esperar na sala de estar para fazer um curativo nesse ferimento. - tomei um banho, coloquei uma calça jeans, uma blusa um casaco, uma sapatilha, e fiz um coque mal feito no cabelo. Cheguei à sala e o estava com um kit de primeiros socorros. Ele limpou e fez um curativo no meu ferimento. Depois voltamos ao hospital.

Chegando lá, identificamo-nos, recebemos um crachá e fomos para a sala de espera.
- Cadê o médico? - eu perguntei, colocando a mão na cabeça.
- Ainda não chegou. - respondeu, pegando na minha mão. - Ei, que anel lindo. Quem te deu? - ele perguntou. Droga, , obrigada por me lembrar que meu futuro marido estava numa cama de cirurgia sendo operado de alguma coisa que eu não sabia. Eu comecei a chorar e os meninos, coitados, não entenderam nada. Quer dizer, eles sabiam que o estava sendo operado, mas não sabiam o motivo por eu estar chorando.

You know I'll be
Your life, your voice your reason to be
My love, my heart
Is breathing for this
Moment in time
I'll find the words to say


- me deu, me convidou para jantar porque ele queria me pedir em casamento. - falei e começou a ficar com os olhos vermelhos, também, , começou a lagrimar e depois estava chorando, apenas se levantou e disse que ia beber água.
- Você aceitou? - perguntou.
- Claro. Estamos noivos agora. - eu falei, se levantou e me abraçou, logo, os meninos fizeram o mesmo. - Vou ver onde está o . – levantei-me e fui atrás dele, ele estava sentado chorando muito.
- O que aconteceu? - eu perguntei.

You know I'll be
Your life, your voice your reason to be


- Eu conheci o nos bastidores do The X-Factor, falava com ele bem antes do que os meninos, nós temos um laço de amizade muito grande. Ele perguntou se eu apoiava a ideia de ele de te pedir em casamento. Claro que concordei, não podia ficar mais feliz, finalmente ele estava fazendo o certo! Você sabe que o sempre foi pegador, ia para a balada e pegava geral... Mas eu não sabia que com você ia ser tão sério, . Ele te ama demais, e o único medo dele, é te perder. Você é a mulher da vida dele, . - ele falou e eu chorei, ele me abraçou. - Se acontecer alguma coisa com o , qualquer coisa, promete para mim que não vai abandoná-lo? Promete pra mim que não vai deixar o ? Não agora? - ele perguntou, olhando-me nos olhos.
- Claro, , eu o amo demais. Nunca iria abandoná-lo por nada. - eu falei e ele me abraçou, voltamos para a sala de espera.

- CADÊ A PORRA DESSE MÉDICO? CADÊ? TÔ AQUI ESPERANDO! CADÊ? - gritava.
- Calma, . Ele já deve estar vindo. - disse, pegando na mão dele. Depois de um tempo, lá vinha o médico com cara de preocupado.
- Por favor, quem é a acompanhante do ? - ele perguntou.
- Sou eu, senhor.
- A senhorita? Você não é menor de idade?
- Sou noiva dele. Sim, tenho 17 anos.

My love, my heart
Is breathing for this

Moment in time
I'll find the words to say
Before you leave me today


- Mas..
- Caralho, todos aqui são acompanhantes, não tá vendo o crachá? Fale logo o que aconteceu com o ! - falou.
- Calma, senhor. Enfim, a situação dele era critica, ele é fumante, não? - nós concordamos com a cabeça. - Pois então, ele teve um ataque cardíaco.
- Um ataque do coração? - perguntou.
- Isso. E sofreu uma hemorragia. Mas ele já está fora de risco. - sorriu e começou a dizer obrigado. – Mas, infelizmente, depois da cirurgia, ele apagou.
- ELE MORREU?!! - perguntou e eu comecei a chorar, implorando que o médico estivesse errado.

[*Colocar para tocar – The Distance – Hot Chelle Rae*]


I hear you crying and I know
What it's like to be alone
You're scared and I'm not there
It's like you're living with a ghost
Someone you can't hold
And you say it's so unfair
And just so you know


- Ele não morreu, senhor. - respiramos aliviados. - Só está em coma. E por isso vai ter de ficar aqui no hospital.
- Já podemos visitá-lo? - eu perguntei.
- Só a partir de amanhã, o resto da noite ele irá ficar em observação, caso tenha alguma melhora.

The distance is what's killing me
Time and space have become the enemy
And what I need is so far away


- Médico. Ele está respirando pela ajuda de aparelhos ? - perguntou.
- Não. Ele está respirando normalmente. - o doutor falou, saindo.
Passamos a noite toda no hospital, o médico veio avisar que ele não havia acordado e que poderíamos visitá-lo. Fui a primeira, entrei junto com o . Ele havia quebrado uma perna e o braço, e tinha um corte no supercilio, mas não era tão profundo. Deu o nosso tempo de visita e voltamos para casa.

And so it goes
The distance makes it hard to breathe
My heart won't let go easily
I don't want to be this far away


- Ele vai ficar bem. - falou quando saímos da sala.
- Eu sei que vai, a nossa fé vai ajudá-lo.
- E o amor de vocês também. Isso vai ser um dos mais importantes. - ele falou. Antes de eu sair, dei um beijo na testa do e fui para casa.

*Flashback off*

I'm lying by myself
The silence seems to swell
Someday this all will change
It's a temporary pain
See your face and speak your name
Till then I'll scream into the night
And just so you know


Já haviam se passado quatro meses desde o acidente. Eu estava "morando" juntos com os meninos na casa do . Sempre no horário de visita nós íamos visitá-lo. Os shows foram cancelados, as fãs faziam um grande corre pelo : sempre víamos no Twitter fãs desejando melhoras, um “Tudo vai ficar bem” e todo dia havia uma tag no Twitter parecido como: "Stay Strong, ", "We Stay With You ", "Pray For ", "World Loves You ". Era bom ver aquilo, ver que havias pessoas se preocupando com ele. A família do todo final de semana estava lá com a gente. E aquilo fazia me sentir bem.

The distance is what's killing me
Time and space have become the enemy
And what I need is so far away
And so it goes
The distance makes it hard to breathe
My heart won't let go easily
I don't want to be this far away
Well I've got my life
And you've got my world tonight
And I miss you (I miss you), I miss you (I miss you)
And just so you know (killing me)
The distance is what's killing me (time and space)
Time and space have become the enemy (enemy)
And what I need is so far away
And so it goes (hard to breathe)
The distance makes it hard to breathe (won't let go)
My heart won't let go easily (easily)
I don't want to be this far away


- , pegou as coisas? Eu e o já estamos indo para o hospital. - falou enquanto entrava no quarto.
- Já, eu vou com vocês.
- Vamos logo, a e a já estão lá com o e o .

[*Colocar para tocar: You and I – Anjulie*< ]


Chegamos ao hospital, pegamos o crachá — já éramos bem conhecidos por lá — e formos para o quarto onde estava. Os meninos sentaram-se em umas cadeiras que havia por lá e eu fiquei ao lado da cama de .

Last night
Woke up in a dream
Red and white
Couldn't stop screaming
Shadows
Comin' in close to me
Yeah


- Hey, amor. Sei que você nem deve estar ouvindo, mas eu te amo, ok? Você vai sair dessa e nos vamos enfrentar tudo isso juntos.

But the
Sun's out
Stinging in my eyes
Windows
Open up red sky
Breathe in
Smells like summer
Yeah


Eu falei passando a mão nos cabelos dele, fiquei conversando com ele, quer dizer, eu ficava falando com ele. Não sabia se ele era capaz de me escutar, mas algo me dizia que era, algo me dizia que ele estava me ouvindo e que tudo ia ficar bem.

And the stars are out
Baby it's a bad idea I know
But the stars are loud
And if somebody told me there'd be nobody else but
You and I
The night's gettin' darker with you
You and I
My heart's gettin' louder with you
You and I
My mind's gettin' dirty with you
You, you and I


Quando toquei na mão dele, senti que ele apertara a minha mão.
- ? Meu Deus! - eu falei e os meninos se assustaram, chegando mais perto. – Hey, amor, você está me entendendo, não está? Aperte de novo a minha mão. - eu falei e ele o fez. Os meninos se alegraram e começaram a gritar, pedi que eles ficassem calmos. - Muito bem, bebê, vamos você consegue, fala comigo? Eu sei que você pode. Fala comigo?
- ? - ele falou quase num sussurro.

And last week
You were with some chick
The same bed, barely sleepin'
You didn't know
That soon you'd be next to me
Yeah


- Chamem o doutor! Chamem o doutor! - falava desesperada. e foram atrás do médico.
- Oi, amor. Sou eu, sim.
- Pequena? É você?! - ele falava quase num sussurro. Senti que lágrimas caíam de meus olhos. E saíam dos olhos dele também. Quando o médico chegou, abriu os olhos.
- Ele abriu os olhos! Ele abriu os olhos! - falava todo feliz.
- Hey, pequena. Eu te amo. - ele falou um pouco mais alto, não era mais um sussurro.
- Eu te amo também. – falei, beijando a testa dele.

In the
Purple sky
Head on my chest
Moonlight
Light up my vintage dress
Tangled up
In your back seat
Yeah


- Muito bem, senhor , muito bem! - o doutor exclamou sorrindo. – Agora, meus jovens, deixem-no descansar. Amanhã vocês voltam.
- Doutor... Deixa a minha pequena ficar? - pediu fazendo beicinho, até doente ele não perdia aquele poder de encantar as pessoas com simples olhos, com uns simples sorriso, com um simples gesto.
And the stars are out
Baby it's a bad idea I know
But the stars are loud
And if somebody told me there'd be nobody else but
You and I
The night's gettin' darker with you
You and I
My heart's gettin' louder with you
You and I
My mind's gettin' dirty with you
You, you and I


- Hey, hey, o doutor já disse, é pro seu bem, ok? Amanhã eu volto bem cedinho. - eu falei beijando a testa dele. - Eu te amo.

You and I, I I I I
You and I, I I I I
You and I, I I I I
You and I, I I I I


- Eu também te amo, minha noiva.
- Você se lembrou?!
- Claro, não tem como eu esquecer. - eu sorri e naquele momento eu queria tirar o dali e beijá-lo, mas não podia, então, beijei a testa dele.
- Claro, meu noivo. - falei e depois saí da sala.

And the stars are out
Baby it's a bad idea I know
But the stars are loud
And if somebody told me there'd be nobody else but
You and I
The night's gettin' darker with you
You and I
My heart's gettin' louder with you
You and I
My mind's gettin' dirty with you
You, you and I

You and I, I I I I
You and I, I I I I


*Duas semanas depois*


- Você está com alta. Já pode voltar pra casa! - o doutor Greg falou enquanto estávamos no quarto de hospital do . Ele sorriu, ajudou-o a se levantar, eu o ajudei a trocar de roupa e depois nós dois formos à sala do doutor.

- ! - ele falou. - Muito bem, agora você terá que tomar alguns cuidados.
- Pode falar, doutor. - falou, sentando na cadeira.
- Você não poderá beber em excesso e em nenhuma hipótese poderá fumar outra vez e terá que tomar esses medicamentos durante alguns meses.
- Ok, doutor. - ele falou. - Mas e com respeito aos shows? Como você deve saber...
- Você tem um grupo. Ok, minha filha ama vocês. Todo dia, quando eu chego em casa depois do trabalho, ela nem pergunta como foi, só como está o . “O está bem?” - o doutor sorriu, e eu sorrimos também. - E eu sempre digo que você está bem.
- Diga para ela que eu mandei um obrigado por toda atenção, tem um papel aí? - perguntou e o doutor entregou um papel e uma caneta. Ele escreveu algumas coisas no papel, dobrou e entregou para o doutor. - Faça melhor, entregue para ela isso.
- Ah, ok, não vou esquecer. Enfim, depois de duas semanas, contando com hoje, você poderá fazer seus shows normalmente, contanto que tome seus remédios.
- Claro, senhor, muito obrigado. - falou, apertando a mão do doutor.
- Obrigada por tudo, doutor. - eu falei, apertando a mão dele.
- Ah, quando marcarmos a data do nosso casamento eu venho aqui e entrego o convite, ok?! - falou da porta.
- Claro. Estarei lá.
- Vamos esperar a sua presença, doutor. - falei.
- Me chamem de Greg.
- Ok, tchau, Greg. - falamos juntos e seguimos para o carro do .

Chegamos lá na casa de e a mãe dele estava lá preparando um almoço. Enfim, toda a família estava reunida: conversou com todos. Um pouco mais tarde entrou no Twitter, deu noticias às fãs, gravou um vídeo dizendo que estava tudo bem e à noite fomos dormir.

- Obrigado por não me abandonar. - ele falou enquanto eu deitava ao lado dele na cama.
- Na saúde e na doença, lembra-se? - eu falei.
- Nunca me esqueci, desde quando você disse “Sim”, meu amor. - ele falou e nos nós beijamos.

*Dois anos depois*


*'s Pov on*

Era aquele o dia que iria casar! Eu estava muito nervoso, nem ajeitar direito a droga da minha gravata eu conseguia — ainda mais com quatros homens ali dentro daquele quarto, mais conhecidos como , , e e, sim, eles não serviam para praticamente nada, ou melhor, até que serviam, eu que estava nervoso.
- Cara, tá certa essa gravata?- perguntei para .
- Claro que tá, agora, vista a calça, caramba. Vai querer casar de boxer?
Olhei para baixo e não era que eu houvesse me esquecido de colocar as calças, eu já estava de paletó e tudo, só faltava a droga da calça. Vesti-me e fiquei na frente do espelho.
- BORA ! VEM TE EMBORA, VAI ATRASAR? TU QUE É A NOIVA POR ALGUM ACASO? - ouvi a voz do gritando e a risada escandalosa do .
- MAS PARECE QUE É A NOIVA! VAMO LOGO, SEU FRESCO. - , como sempre desbocado e barraqueiro, era como a dizia, aquele nasceu no Brasil e veio deportado para a Inglaterra.
- Pronto, seus gays. Estou pronto. Vamos? – falei, descendo as escadas da minha casa.
- Ok, vamos.

Chegamos à Igreja e já havia alguns convidados. Eu fui para o altar, falei com a minha família e com os padrinhos do meu casamento. Adivinhe quem eram? Se pensou e , e , acertou em cheio. Depois falei com o irmão da e a mãe dela — o pai já era falecido, morrera de overdose quando a ainda era um bebê. Enfim, o irmão e a mãe dela eram bem legais. Passou um tempo e nada da chegar, disseram-me que atraso da noiva era muito normal, mas não! Não me parecia normal quando era eu esperando ali no altar.

*'s Pov off*

Eu já estava vestida, meu vestido era branco e era lindo, eu estava parecendo uma princesa. Meu estômago começou a revirar e eu estava muito nervosa: eu iria me casar dali algumas horas. Minha mãe disse que ela iria para a Igreja me esperar lá junto com meu irmão. Saí do salão e as meninas estavam me esperando.
- Vamos? Tá na hora, princesinha do . - falou rindo.
- Claro. Bitch do . - falei enquanto o motorista se dirigia para a Igreja.

Cheguei lá e meu irmão já estava me esperando. Sim, aquele boboca iria entrar comigo na Igreja.
- ! Cara, saudades! – abracei-o.
- Menos! Nós nos vimos semana retrasada e essa semana, você só não me viu faz o quê? À oito horas? Me ame menos, . - ele falou me dando o braço.
- Ha, ha, ha, palhaço! - respondi. Entramos na Igreja e o estava lindo, o topete? Todo alinhado, impecável, não sabia dizer o motivo, mas ele havia tirado a mecha loira do cabelo. Enfim, meu irmão, "me entregou" para ele.
- Você está perfeita. - ele falou.
- Você também está perfeito. - falei e ele sorriu. O padre começou a missa, falou algumas coisas, e por fim: - , você aceita na alegria e na tristeza, na saúde e na doença até que a morte os separe? - o padre perguntou.
- Sim, eu aceito.. - peguei a aliança. - Prometo te amar, te respeitar, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença até que a morte nos separe. - falei e coloquei a aliança no dedo do . Reparei que minha mãe e a mãe do estava chorando, meu irmão estava lagrimando e o chorava também.
- , você aceita na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, até que a morte os separe? - o padre perguntou.
- Sim, eu aceito.. - ele falou e pegou as alianças. – Eu, , prometo te amar, te respeitar, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença até que morte nos separe. - ele falou, colocando a aliança em meu dedo.
- Eu vos declaro marido e mulher. - o padre falou e a Igreja toda aplaudiu de pé.
- E agora, já pode beijar a noiva? - perguntou e todo mundo riu.
- Calma, meu filho. - o padre brincou. - O noivo já pode beijar a noiva. - nos beijamos, saímos da Igreja e formos para nossa festa.

Foi a coisa mais linda: nossos amigos, famílias, pessoas próximas, todos reunidos.
- Hey, , ! - um homem com a sua esposa e sua filha vieram nos cumprimentar, a menininha chorava.
- Doutor Greg! - exclamou rindo e foi abraçá-lo.
- Doutor Greg! - eu falei o abraçando, cumprimentei sua esposa e sua filha.
- Meu Deus, pai, é verdade! É o e a minha escritora preferida: . Ai, meu Deus, pai. - a menininha falou e nos rimos.
- Hey, princesa! - falou e a abraçou.
- Hey, linda. Qual seu nome? - eu perguntei.
- Lorena... - ela falou quase aos prantos.
- Hey, Lols! Posso te chamar assim? - perguntou.
- Claro que pode!
- Espere aí que eu vou chamar aqueles bobocas para tirarmos um foto. - depois de uns cinco minutos, tiramos a foto e formos curtir a festa.

Saímos da festa e formos para o hotel mais chique de Londres passar a nossa noite de núpcias:
- Eu te amo, sabia? - ele perguntou assim que eu saí do banho.
- Eu te amo também. - falei.

*Um ano depois*


[*Colocar para tocar: Diamonds – Rihanna*]


- , me dá esse telefone aqui. - falei para antes de entrar no banheiro.
- Não! Vai fazer logo esse teste! - falou, entrando no quarto.
- Ok, babás. – falei, indo em direção ao banheiro. Fiz o teste e a linha ficou rosa. Sim, eu estava grávida. - MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! CARALHO, PORRA! MEU DEUS! - comecei a gritar dentro do banheiro.
- O que foi, menina? - começou a perguntar.
- EU TO GRÁÁÁVIDA! - falei chorando.
- Meu Deus, parabéns´, cara. - falou.
- Awn, parabéns, . Liga pro , faltam alguns dias para acabar a turnê.

*Ligação on*

- Alô? Amor? - ele perguntou.
- Hey, ! - eu comecei a chorar.
- O que foi amor? Não chora.
- Amor, é choro de felicidade.
- O que aconteceu?
- Você vai ser pai.

*'s Pov on*

- O que aconteceu?
- Você vai ser pai.
- CARAAAAAALHO! EU VOU SER PAI! SÉRIO, AMOR? NÃO ESTÁ BRINCANDO? - eu perguntei desesperado. Eu ia ser pai, porra!
- Não, amor. Você vai ser pai. - eu falei.
- Awn, amor, eu volto depois de amanhã, ok? Me espera aí com a nossa garotinha ou garotinho.
- E se forem dois?
- Melhor ainda. Te amo.
- Também te amo. - ela falou, desligando o telefone.
Saí do meu quarto do hotel e fui bater no quarto do , onde o resto dos meninos estavam.
- VOOOU SER PAI, PORRA! - entrei gritando e todos eles olharam para mim.
- Pai? Tipo, você vai ter um filho? - perguntou.
- VOU, PORRA! VOU SER PAAAAI! - eu comecei a chorar e a pular, eles começaram a gritar também.
- Vou ser tio! - e começaram a dançar.
- Vou ganhar sobrinhos, já vou ensiná-los como se usa listras. - falou rindo.
- Epa, pode parar. - falou. - Quadriculado.
- Listras! - gritou e eles começaram a discutir sobre qual estilo de roupa o MEU filho iria usar.
- Parem! Se for gêmeos um usa listra, outra usa quadriculado. Pronto. - eu falei.
- É, agora só não vai "malocar" teu filho, pelo amor de Deus. - falou rindo.
- Foda-se vocês! EU VOU SER PAAAAI! – gritei, jogando-me na cama e logo eles estavam em cima de mim.

*'s Pov off*

*Alguns meses depois*


- Sim, doutor, é menino ou menina? - falou parecendo nervoso.
- Calma, amor. - eu falei e ele pegou na minha mão enquanto eu ainda estava deitada, fazendo o ultrassom.
- É...
- Ai, doutor, fala logo. - eu falei aflita.
- É um menino... - deu um grito e eu comecei a chorar. - E uma menina. São gêmeos, parabéns! - o doutor Greg falou, sim, ele era clínico geral. Saí da cama de ultrassom e abracei e beijei o .
- São gêmeos! Gêmeos! - eu falei sorrindo, não podia estar mais feliz.
- Já escolheram os nomes? - Greg perguntou e e eu nos entreolhamos, tínhamos feito a maior confusão por causa dos nomes, ainda teve a participação do , , , , , , George, , Brunno, Luc, , e Filipe, sim, tinha sido a maior confusão.
- Já, doutor. - falou.
- Quais são? - Greg perguntou.
- Thiago e Lílian. - eu falei alegre. [n/a: sim, nomes dos pais do Harry Potter, sou perdidamente apaixonada por essa saga. Não me julguem, mas a magia sempre será imortal, always Potterhead, enfim voltando a história].
- Lindos os nomes, que venham Thiago e Lílian . - doutor Greg falou.

*6 meses depois*


Que dor infernal era aquela? Minha barriga doía demais, quando me dei conta a cama estava molhada, a bolsa havia estourado.
- ! ! - eu gritei, levantando-me da cama e ele saiu do banheiro apressado.
- O que foi, amor?
- A bolsa estourou. Eles vão nascer! Anda, . - ele me olhou, vestiu o primeiro jeans que viu na frente e uma camisa, eu vesti um vestido que achei. Entramos no carro e eu liguei para .
- Hey, faça seu trabalho de madrinha! Não deu tempo de eu arrumar as coisas dos bebês, a chave da casa está embaixo do tapete, voa pra lá agora e vai direto pro hospital. - falei.
- Eles já vão nascer?
- Tô aqui na frente do hospital. – falei, desligando o telefone.
deu entrada no hospital e quando dei por mim, já estava na cama cirúrgica. Ok, eu estava com medo, ia ser parto normal. E pelo o que eu estudara de biologia, aquilo doía, e doía muito.
- Você é o que dela? - o homem da portaria falou.
- Sou marido dela. - ouvia a voz do .
- Desculpe-me, senhor, mas você não vai poder entrar. Espere na sala de espera. - o doutor falou fechando a porta.

*'s Pov on*

Ótimo, não ia ver o nascimento dos MEUS PRÓPRIOS FILHOS! Que droga! Sentei-me na sala de espera e quando vi, , , , , e já estavam lá, e com as coisas dos nenéns.
- Hey, padrinho. - falei para o e para o .
- Meu afilhado vai pegar todas. - falou rindo.
- Ótimo, um pai maloqueiro e um padrinho pegador. Senti pena da agora. - falou.
- Ah, calada, sua afilhada é a Lílian, a madrinha do Thiago é a ...
- Calado, , não vou ajudar nas tuas manias de pegador com o meu afilhado.
- Nosso afilhado.
- Ah ,calados os dois! - falou rindo. Ficamos lá falando besteira. Nós nos calamos porque ouvimos um choro de bebê.

*'s Pov off*

Nasceu, era ele, Thiago havia nascido. Peguei-o no colo, ele mamou e depois o entreguei para a enfermeira. Juro que não queria entregar, ele era lindo, os olhos castanhos claros, cor de mel era encantadores, iguais ao do pai. Thiago era o bebê mais lindo que eu já havia visto na minha vida.

*'s Pov on*

- NASCEU, PORRA! MEU FILHO NASCEU! - gritou na sala de espera, a enfermeira olhou com cara feia para ele e ele se calou.
- Quem foi que nasceu? - perguntou.
- Thiago. - , , e eu falamos.
- Foi a Lílian. - e falaram.
- Claro que não, foi o Thiago! - falou.
- Claro que não! - rebateu.
- Aposto dez contos.
- Apostado.
- Mau um deles nasceu, e vocês já estão apostando no nome deles? Belos padrinhos. - falou.
- Ah, cale a boca.
- Ah, foram um deles. - e ouvimos outro choro de neném. - Agora os dois nasceram. - falou, não podia estar mais feliz, estava sorrindo, chorando até.

*'s Pov off*

E agora, minha pequena havia nascido. Peguei Lílian no colo e ela não parou de chorar.
- Hey, hey, pequena. Mamãe tá aqui. - falei e ela parou de chorar aos poucos. Era simplesmente a princesa perfeita, seus olhos castanhos escuros eram a coisa mais linda do mundo, já me sentia bem olhando para eles. A enfermeira me levou para o quarto e um pouco depois levou meus filhos também.

*'s Pov on*

- Nasceram! Lílian e Thiago! Perfeitamente bem. Estão no quarto agora com a sra. . Por enquanto só o sr. poderá entrar.- o doutor falou.
- Doutor, quem nasceu primeiro? - e perguntaram ao mesmo tempo.
- Thiago, Lílian nasceu depois de seis minutos. - o doutor falou e saiu da sala de espera.
- Está me devendo 10 pilas. - falou sentando, com cara de convencido.
- Gala-seca. - falou, revirando os olhos.

*'s Pov off*

Estava com eles no braço, quando ouvi a porta bater, depois meteu a cabeça dele por entre a porta.
- Posso entrar? - ele perguntou todo bobo.
- Entra aí, amor. - ele falou e me beijou. - Olha como eles são lindos.
- Tiveram a quem puxar: pai lindo, mãe linda, claro que eles tinham que ser lindos. - ele falou e pegou Lílian no colo. - Ela tem os seus olhos, amor.
- Aham. E o Thiago tem a cor dos seus. - eu falei.
- Eles são perfeitos. Os nossos perfeitos.
- Hey, você é o segundo homem por quem eu daria a minha vida. - eu falei para .
- Ah, é? E quem é o primeiro, posso saber? - ele perguntou com a sobrancelha levantada.
- Esse garotão aqui. – falei, levantando um pouco o Thiago.
- Ah, ele pode. - eu comecei a rir.
- Shiu, ri baixo, ela tá dormindo. - falou todo preocupado.
- Eu te amo. - eu falei para .
- Eu também te amo. - ele falou.
- Olha só, amor, a família que nós temos. Tem coisa melhor? - eu perguntei para .
- Tem! Mais uns cinco filhos correndo por aquela casa imensa que a gente comprou. - falou e depois me beijou.

*Três anos depois*


- Mamãe, eu não quero ir! Escola é chata! - Thiago falou quando o colocávamos no carro.
- Claro que não, meu filho, escola é legal! Quem disse isso para você? - perguntou enquanto colocávamos ele na cadeirinha.
- Tio . - ele falou sorrindo.
- Ah, , você me paga. - falou rindo. - Cade a Lílian, amor?
- Tá lá no quarto, ainda não decidiu entre a blusa de listras ou a quadriculada. - falei rindo.
- Ah, , ah, . Obrigado, sinceramente obrigado. Cadê eles?
- Estão lá com ela no quarto.
- ELA VAI VESTIR A DE LISTRAS! - ouvi a voz de vindo do quarto.
- CLARO QUE NÃO! A QUADRICULADA. - falou.- O Thiago já está de listras! Agora me dá essa blusa aqui e some daqui. - falou. Depois de cinco minutos lá vinha Lílian com o seu padrinho e o tio doido por listras dela.
- Já, meu amor? – perguntei, colocando-a na cadeirinha.
- Já, mãe. Mamãe, minha roupa tá boa? Eu tô bonita, mãe? - ela perguntou.
- Está, filha. - eu ri enquanto entrava no carro. - Vaidosa igual ao pai. - falei e riu.
- Tá certo, filha, e o papai? Tá bonito?! - ele perguntou, ajeitando o cabelo no retrovisor.
- Claro né, pai?! - ela disse rindo.
- Ah, calada! - Thiago disse.
- Paciente igual à mãe. - falou rindo e eu revirei os olhos.
- Ah, calado. - todos no carro riram. Liguei o rádio e estava terminando de tocar uma música da One Direction, e logo depois começou a tocar Chasing the sun do The Wanted.
- Não é a banda dos seus amigos? - perguntou.
- É, sim! - eu respondi.
"I Better, so much better now" eu estava melhor, agora, com os meus dois filhos lindos, meu marido, e com o outro bebê que eu estava esperando.
e tinham casado mês passado. e iam casar no mês seguinte, mas já tinham uma filha, a pequena Jadde. assumiu finalmente que estava com a Danielle e ? A doce encontrou uma "namorada", eu a chamava gentilmente de corajosa, mas o nome dela era Julia — ela era gentil e um pouco safada, quando Thiago ia para a casa deles eu realmente ficava com medo. Mas no fim, nós estávamos felizes, erámos todos juntos, uma grande família feliz com nossos filhos, maridos e esposas. Enfrentamos tantas coisas, mas o amor sempre foi maior, o amor é maior, "Love Is Louder To The Preassure To Be a Perfect" estávamos de longe ser uma família perfeita, mas como o sempre dizia: estávamos no caminho certo. Ele com os shows, fazia turnês, mas ainda assim era um pai mega presente. Quando viajava, sempre ligava e eu? Eu publiquei mais de seis livros todos com mais de 500 mil copias vendidas. É, eu era uma escritora feliz. Nossa vida era uma vida feliz, e juro que se eu pudesse voltar no tempo, não ia mudar nada, pois tudo o que aconteceu nos fez crescer, e muito.
- Chegamos, crianças! - falou, estacionando em frente à escola. Descemos do carro e os levamos até a porta.
- Tchau, mãe, tchau, pai. - eles falaram.
- Se cuidem, ok? Amo vocês. - eu falei.
- Se a professora for chata, grudem tachinha na cadeira dela. - falou e eu o olhei com cara de reprovação. - Brincadeira, não vão fazer isso, crianças. Só se cuidem. Amo vocês. - ele falou e as crianças riram. Eles entraram na sala e nos formos para o carro.
- É, , eles estão crescendo. - eu falei.
- É, estão. E vão ser muito felizes, como nós formos, como nós somos. - ele falou me beijando.
Depois do dia formos buscar Thiago e Lílian na escola, nós quatro pelos corredores. Cinco, na verdade, contando com o outro garotinho que eu estava esperando. Entramos no carro e voltamos para casa como uma família feliz, opa, nós erámos uma família feliz, e muito feliz.


| FIM |





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