My Hero

Autora: Kallana Fraga
Beta: Adriele Cavalcante

Prólogo

- Como você quer que eu acredite em nós e me pede para confiar em você, enquanto ao mesmo tempo tenta me matar? – Steve a olhou incrédulo.
- Porque eu sei que existe algo maior entre nós. – murmurou olhando para o chão.
–Como você pode ter certeza disso?
finalmente olhou em seus olhos azuis e teve a certeza do mundo. – Porque eu amo você!
Capítulo 01

“Se as pessoas soubessem a razão dos meus medos, então elas entenderiam a minha dor.”
‘Apenas faça isso valer à pena... ’
Abriu os olhos e respirou fundo, já passara cerca de um ano, mas quase toda noite ela tinha o mesmo pesadelo. Sentiu um calor fraco em suas costas desnudas e virou-se cobrindo com o edredom até o pescoço e tateou a mão até o lado da sua cama. Ele não estava ali. jogou as pernas para fora da cama, jogou o edredom para o lado e foi até o banheiro fazer sua higiene matinal, seus cabelos estavam presos num coque no alto de sua cabeça, coçou o olho e saiu do quarto indo atrás de Steve. Apesar de já se passar um ano desde o incidente de Nova York, eles ainda estavam juntos, ela podia dizer, não houve um pedido formal, mas ele a fazia bem e esperava fazer o mesmo para ele. Steve andava um pouco estranho esses dias, talvez o fato de ainda não estar acostumado ao tempo de hoje, balançou a cabeça e um pequeno sorriso surgiu em seus lábios ao ver ele escorado na janela da sala olhando para a rua abaixo de si. Caminhou nas pontas dos dedos chegando perto dele, abraçando sua cintura e beijando sua espinha lombar sentindo ele se arrepiar e colocar suas grandes mãos juntos a suas e as levando até seus lábios depositando um singelo beijo. Apesar dos tempos de hoje, Steve era um romântico incurável, talvez fosse o fato dele ainda pensar na época da segunda guerra, onde ele era de fato acostumado.
- Bom Dia. – murmurou encostando sua bochecha nas costas de Steve sorrindo de leve, ele girou os calcanhares e depositou um beijo na testa dela.
– Bom Dia, Querida. – ele sorriu.
Ela o largou e caminhou para a cozinha, indo preparar o café da manhã. cantarolava alguma coisa e Steve estava escorado no vão da porta a observando e sorrindo de lado. parecia ser tudo que ele queria, exceto o fato dela secretamente fazer algumas missões para a SHIELD, ele sentia um pânico ao pensar nela machucada ou algo do tipo, sim ele sentia um pouco de ciúmes do Stark, isso deveria ser de família então. Seus pensamentos voltaram á sua época onde conhecera Howard e Peggy, a sua falta de jeito com as mulheres e...
Seu raciocínio foi interrompido com o barulho do celular da tocando na sala e a mesma quase correr até lá. olhou na tela e viu o nome de piscando e atendeu franzindo o cenho.
- Oi, . – ela voltou para a cozinha equilibrando o celular no ombro e na orelha ao mesmo tempo em que fazia o café e colocava as coisas na mesa, Steve estava a ajudando.
- ...- a voz de era um choramingado e logo largou tudo que estava fazendo e ficou tensa.
-O que aconteceu? Está tudo bem? – perguntou rapidamente e virou para Steve que a encarava.
O Tony, ele... A mansão foi atacada. Eu estava na empresa. Ele sumiu . Eu não sei o que fazer. A casa está um caos, toda demolida. ... choramingava ao telefone, fazendo sentir um aperto ao coração. Em passos rápidos ela foi para o quarto pegando uma calça jeans, blusa enquanto se vestia equilibrava o celular no ombro.
– Eu estou indo para ai. J.A.R.V.I.S. não sabe de nada? – terminou de passar a blusa pela cabeça e pegou seus saltos que estava ao lado da cama. Depois passaria em casa para colocar outra roupa.
Eu não sei mexer nesse programa . Eu sei que você sabe, venha para cá, por favor. concordou e desligou o celular indo até o banheiro pegando suas coisas e colocando em sua bolsa. Steve apareceu na porta e olhou para ela esperando que ela falasse o que queria, mas tudo que viu foi ela com os olhos fechados respirando fundo e quando ela abriu os olhos viu os belos olhos avermelhados e logo algumas lágrimas desceram por sua face, fazendo Steve dar passadas largas até ela e abraça-la, fazendo-a enterrar seu rosto no peito do mesmo e chorar.
– O que aconteceu? – Steve sussurrou.
– Tony sumiu. A Mansão Stark está toda demolida... Steve. – ela choramingava.
– Calma, vai ficar tudo bem. É o Stark! – Ele se afastou secando as lágrimas da garota e ela assentiu se afastando, pegando sua bolsa e Steve ergueu as sobrancelhas.
– Você não vai atrás do Stark, vai? – ele perguntou cruzando os braços.
– Vou. - ela murmurou.
, ele é grande o suficiente para se cuidar, além do mais ele deve estar bem. – Steve caminhou até ela, mas parou na metade do caminho quando ela lhe lançou um olhar de incredulidade.
– É assim que você pensa Rogers? Ele é o mais próximo de uma família que eu tenho, apesar do jeito um pouco escroto, ele é o Stark. Ele me ensinou um pouco. – falou duramente para Steve que deu um passo para trás com o choque que as palavras de lhe causaram.
, não estou dizendo que você não deve ficar preocupada. Estou dizendo que logo ele está de volta, são e salvo. – se defendeu Steve. bufou, não queria outra briga com Steve em relação ao seu ciúme por Tony, balançou a cabeça e saiu do apartamento ouvindo Steve gritando por seu nome, pegou o celular e ligou para Fury.
). – saudou Nick Fury.
– Eu sei que você já sabe que o Stark sumiu, quero um jato a minha disposição, obrigada. – ela respondeu já desligando o celular e indo até as Indústrias Stark falar com .
- ! – exclamou abraçando assim que a mesma atravessou a porta do escritório fazendo as amigas se abraçaram fortemente.
– Shiiu. Calma. Eu te prometo que vou achar ele. – murmurava para que já chorava novamente, se afastou da amiga e viu que seus olhos estavam inchados e vermelhos de tanto chorar. sentiu o bolso de trás vibrar e pegou seu celular vendo o nome de Fury piscando avisando que era uma mensagem ‘ Seu jato está pronto a sua espera. Última vez que desliga o celular a na minha cara. Espero você logo aqui na sede. ’ se afastou guardando o celular no bolso traseiro da sua jeans e se virou para .
, eu vou até a sede da SHIELD, vou tentar algo dos computadores de lá. Fica tranquila. – sorriu tentando tranquilizar e ela acenou com cabeça e franziu o cenho.
– O que Steve acha sobre isso? – ela perguntou vendo suspirando fundo e olhar para o lado.
– Steve vai ficar bem. – Sorriu de lado e saiu da sala de . Viu o elevador ainda aberto e deu uma corridinha até ele apertando o botão do térreo junto com mais três pessoas engravatadas, ficou no canto do elevador quando um barulho de campainha tocou anunciando que tinham chegado ao térreo. Saiu do prédio tampando um pouco os olhos por causa do sol da linda manhã de Nova York quando um homem moreno engravatado veio em sua direção.
– Agente , eu sou Agente Bennet vim em nome do Diretor Fury. – Ela olhou para os olhos castanhos dele e olhou para os lados e concordou caminhou junto á ele entrando num carro preto. podia sentir o homem ao seu lado um pouco nervoso e ficava mordendo os lábios finos a quase todo momento, revirou os olhos e olhou para fora da janela, olhou para o relógio do carro eram 10 horas da manhã e até agora Steve não deu sinal de vida.
-Agente eu posso lhe fazer uma pergunta? – o homem olhou rapidamente para ela vendo a mesma acenar com a cabeça ainda olhando para fora da janela com a testa franzida. – Eu trabalhei com o Agente Coulson. Ele era brilhante... – olhou para o homem ao seu lado e viu o moreno com um sorriso orgulhoso em seus lábios e sorriu de leve sabendo que alguém era fã de seu falecido pai. Papai. Balançou a cabeça esperando ele continuar sua pergunta. – Como a Senhorita está sobre tudo isso? Desculpe a indelicadeza, eu admirava muito o trabalho de seu pai. – Bennet olhou de relance para a garota ao seu lado e a viu suspirar baixo e abaixar a cabeça.
– Qual é seu nome Agente Bennet? – perguntou brincando com seus dedos.
– Dan, Dan Bennet. – ele respondeu e olhou para fora da janela novamente.
– É difícil você deitar sua cabeça no travesseiro toda noite e quando fechar os olhos ver os olhos de seu pai morrendo em sua frente. Phil era... Brilhante. Mas às vezes a gente tem que lidar com a dor do lado de dentro de uma forma diferente. Não tenho família Agente Bennet. Tudo que eu tinha de família era meu pai adotivo e ele morreu honrando a SHIELD e o Capitão Rogers, caso conheça. – parou de falar e olhou para o rapaz vendo assentir e olhar para ela ao parar no sinal vermelho, suspirou fundo.
– Está indo atrás de Tony Stark. Por quê? O que tem de tão especial? - Dan perguntou olhando para os olhos da garota.
– Eu acho que... Que se as pessoas soubessem a razão do meu medo, elas entenderiam minha dor. – finalizou a conversa olhando o caminho toda para fora da janela.
Chegaram ao um aeroporto onde tinha um jato a espera de , a mesma entrou nele e se isolou num canto não querendo falar com ninguém. Ela tinha desabafado com um mero Agente que ela não conhecia. Ela queria ter conversando com Steve. Steve. O que ele estaria fazendo nesse momento? Estaria na academia treinando, rasgando diversos sacos, pensando o quão o mundo de hoje está mudado. ficava pensando em tudo que pudesse ajuda-la a entender Steve. ficou tão presa em seus pensamentos que quando sentiu um solavanco olhou em volta e viu que já estava na sede da SHIELD. Desatou o cinto e saiu do jato vendo Fury olhando seriamente para ela. Ela revirou os olhos e sorriu de lado. Fury era um grande homem, fato. Às vezes um pouco durão, mas ele acreditava na verdade.
. – Fury a cumprimentou.
– Nick, quanto tempo. – ela sorriu amarelo e saiu caminhando junto com ele até entrarem dentro da sede, seguiram pelos corredores. Antes de entrarem até a central principal Fury segurou o cotovelo de a fazendo olhar para ele.
–Você realmente tem certeza disso? Da última vez... – Fury olhou seriamente para ela vendo a mesma arquear as sobrancelhas.
–A gente nunca tem certeza de nada. Apenas temos que arriscar. Obrigado pela preocupação Fury, mas ambos sabemos que isso não é seu gênero. – riu divertida.
- Boa Sorte com Steve então. – Fury murmurou. atravessou a porta e paralisou ao notar aqueles ombros largos, a postura ereta com os braços cruzados sobre o peito, os cabelos despenteados e olhando para fora sobre as grandes janelas da central principal. olhou para Fury que apenas deu de ombros.
– Agente Hill, preciso que faça o possível para rastrear a armadura do Stark. Vamos ver o que achamos. – falou alto e bom som para avisar que já tinha chegando fazendo Hill concordar com a cabeça e ir até um computador. girou os calcanhares e deu de cara do Steve a encarando seriamente, mordeu o lábio inferior e se aproximou dele.
– O que está fazendo aqui? – ela perguntou baixo olhando para trás e voltando sua atenção a Steve.
– Olha, eu entendo que Stark é como uma família para você. Não gosto quando brigamos. –Steve murmurou suspirando.
– Você não precisa... – Steve não deixou terminar colocando os dedos seus lábios.
– Isso é importante para você. Desculpe por hoje mais cedo. – Steve sorriu de lado, fazendo beijar os dedos do mesmo.
– Me desculpe também. – sorriu.
- Localização está um pouco difícil. Mas achamos algo. – Hill trouxe atenção de e Steve para ela. caminhou até um computador próximo e viu um mapa onde no centro do mesmo tinha um ponto vermelho, sorriu para o rapaz que tinha ali, e o mesmo deu licença para ela sentar-se em frente ao computador e digitar algumas coisas rapidamente. Steve parou atrás dela vendo-a digitar furiosamente alguns códigos e depois de alguns segundos uma voz surgiu na sala.
- Bom Dia Senhorita . – A voz de um homem, todos olharam para com a testa franzida.
– Olá, querido quanto tempo. – respondeu com um sorriso em seus lábios e se virou para as pessoas que estavam a olhando e fez uma careta.
– O que eu posso ajudar? – ele perguntou.
– Quero a localização exata do Senhor Stark, creio que você sabe me dizer exatamente. – caminhou até o computador central e logo algumas imagens em 4D apareceram sobre a tela fazendo sorrir abertamente. O estudo com Anthony Stark valeu a pena.
– Ele está a 57 km de Illinois. Problemas com a armadura. – respondeu à voz, se virou para Fury.
– Prepare o jato. Farei uma ligação. – Vendo Nick revirar os olhos e assentir.
– J.A.R.V.I.S. Por favor, ligue para Clint. Obrigado. – digitou mais algumas coisas e desligou a voz. Ela se virou para Steve que a encarava com a boca aberta.
– Se não estiver muito ocupado, queria que me acompanha-se, Capitão Rogers. – pegou o celular e ouviu a voz de Clint Barton.
Me diz que não é uma missão suicida? – ele perguntou.
– Sim, eu estou bem. Tony sumiu, pediu a minha ajuda. – murmurou caminhando pelo longo corredor, entrando em um quarto e trancando a porta atrás de si.
E daí você quer a minha. E o Capitão? Pensei que vocês estavam juntos. – Clint reclamou fazendo rir.
– Clint, por favor. Você é o melhor arqueiro e piloto que eu conheço. Steve também vai junto. – sorriu de lado.
Isso, alimente meu ego. Até daqui a pouco. – Barton desligou o celular.
respirou fundo e tirou a blusa arremessando ela em algum lugar do quarto. Aquele já foi por muito tempo seu quarto quando era adolescente. Abriu a pequena cômoda e sorriu ao ver três uniformes, ouviu uma batida de leve na porta, franziu o cenho e caminhou até a mesma destrancando e abrindo uma fresta, espiou, e abriu a porta toda ao ver Steve entrar pela porta e olhar para ela de cima á baixo ao notar que estava apenas de sutiã e jeans. sorriu de lado revirando os olhos e tirando o uniforme todo preto da gaveta e jogando na cama, girou os calcanhares e encarou Steve.
– Não gosto muito quando vejo você com esse uniforme colado ao seu corpo. – Steve murmurou atordoado fazendo erguer uma sobrancelha.
– Eu fico muito gostosa, eu sei. – piscou para Steve se aproximando do mesmo mordendo o lábio inferior.
– Esses agentes ficam olhando você desfilar por ai, com essa roupa colada. Não é reconfortante. – Steve murmurou. sorriu colocando seus braços em volta do pescoço de Steve arranhando o local de leve, o fazendo fechar os olhos e suspirar colando suas grandes mãos na cintura dela a trazendo para mais pra perto. colou seus lábios ao de Steve fazendo assim ambos abrir as bocas ao mesmo tempo, suas línguas dançaram em um ritmo lento. O beijo era tão especial que sentia ondas por seu estômago, e Steve não sabia como definir aquelas sensações, mas sabia que não queria parar. desceu suas mãos até a barra da camiseta escura de Steve, puxando ela para cima, mas um baque na porta os fez se separarem rapidamente.
– Agente , estaremos prontos em cerca de uma hora. – A voz de um homem ouviu-se abafada.
– Obrigado Agente. – agradeceu um pouco confusa. – Acho melhor você se preparar. – murmurou próximo a Steve o vendo suspirar e concordar.
– Te vejo dentro de uma hora, Querida. – Ele selou os lábios rapidamente e a largou abrindo a porta e fechando assim que saiu. ficou encarando a porta com um pequeno sorriso aos lábios. Stevie nunca mudaria seu modo de se comportar em volta das mulheres. Balançando a cabeça e sorrindo voltou a se preparar.
Steve estava à sala central principal já com seu uniforme, que agora era em tons azuis escuros com os braços cruzados sobre o peito olhando alguma coisa nos computadores que realmente não lhe interessavam. Não entendia o porquê de querer ir atrás de Stark, OK, entendia em parte, mas queria saber por que o Stark sempre o incomodava. Talvez fosse o fato da época em que conheceu Howard, ou o fato de que ele e a Agente Carter eram amigos e um pouco mais íntimo do que gostaria. Peggy Carter. Queria saber um pouco mais sobre o que aconteceu com ela, lhe fazia lembrar algumas coisas de Peggy. Nunca falou de Peggy para ela, mas com o pai que tivera era possível que sabia algumas coisas, mas o assunto o deixava desconfortável, ele gostava de sentir isso que sentia na presença de . Mas será mesmo que quando é amor, só acontece uma vez na vida? Peggy foi seu primeiro amor? Ele poderia amar Peggy e não ? Balançou a cabeça e olhou por cima do seu ombro ao ouvir passos atrás de si. Um fato tinha que admitir, era uma mulher muito bonita, seu corpo era uma obra-prima de Deus, segundo Steve. Apenas não gostava dela usar aquele macacão colado ao seu corpo, olhou por volta e viu alguns homens a olharem quando ela seguia em sua direção. O Macacão preto colado, marcando sua cintura tinha uma espécie de cinto que tinha algumas coisas que não sabia identificar, podia ser munição. Usando um coldre em cada perna junto com duas pistolas, botas sem salto nas mãos luvas de couro sem dedos, e os cabelos presos em um rabo-de-cavalo. caminhou sorriu de leve para Steve parando em sua frente.
– O que aconteceu com o velho uniforme? – perguntou passando a mão sobre o peito de Steve.
– Foi para o museu junto ao resto das coisas que fizeram, lembra? – perguntou ele revirando os olhos. Ouviram um barulho de garganta querendo chamar a atenção deles, girou os tornozelos e sorriu abertamente indo ao encontro de Clint Barton que manuseava um arco em suas mãos.
– Foi aqui que me chamaram? – ele perguntou fazendo pose, fazendo e Steve rirem. O Agente Bennet apareceu onde eles estavam e olhou para o corpo de abrindo um pouco a boca, mas fechando rapidamente ao notar o olhar de Steve em si.
- Agente , estamos prontos. – Dan Bennet avisou para os três que viraram olhares para ele. Sentiu um pouco desconfortável ao ver sorrindo para ele.
–Ótimo. –sorriu agradecida e se virou para Rogers e Barton. - Rapazes, hora do show.

CAPÍTULO DOIS


Coloque essa Música para carregar.
“Não sinta saudade do passado, ele não volta mais”.
Os planos estavam combinados, eles entrariam no prédio meio abandonado em Illinois e salvariam Tony que estava sendo mantido em um cativeiro por alguns russos. entraria, tentaria passar pelo corredor principal, enquanto Steve e Clint dariam cobertura e Bennet esperaria na nave para a sua infelicidade. Tudo certo.
Não fracasse.
mantia os olhos fechados e seu lema era esse: Não Fracasse. Respirou fundo e assentiu com a cabeça, ajustando o mosquetão em volta da sua cintura, eles estavam em cima do prédio e entraria pela janela enquanto Steve e Clint estariam logo atrás, plano que Rogers não gostou.
– Boa Sorte. – Clint desejou. Olhou mais uma vez para baixo, o prédio deveria ter uns 25 andares e ela teria que entrar na janela do 15º andar, onde daria para o corredor principal. Esticou bem as penas e começou a descer devagar para pegar embalo. Soltou um pouco a corda e foi deslizando pela mesma.
– Eu estou me sentindo naqueles filmes dos 007. – pôs a mão no ouvido para falar no comunicador e ouviu uma risada de Clint.
– Vá de uma vez, . – Clint riu. Ela revirou os olhos e quando chegou ao seu destino, deu um impulso fazendo ela se chocar contra a janela de vidro e despedaçar. O Chão era liso então sacou suas armas e deslizou deitada atirando em dois homens que tentaram atirar em sua direção.
– É a vez de vocês. – ela falou no comunicador. Levantou e se escondeu atrás de uma pilastra, ouviu um baque e olhou para janela vendo Steve jogar o escudo em um dos homens que estavam atirando com metralhadoras. atirou contra os homens e não acertou em nenhum.
é sua deixa. Vá. – Steve falou e correu até o corredor, onde um tiro lhe passou raspado fazendo ela se esconder num vão de uma porta. Recarregou a pistola e atirou contra o cara o fazendo levar um tiro na perna e outro no braço caindo no chão. Correu até ele chutando sua arma, se abaixou até ele.
– Onde ele está? – Ela perguntou e o homem apontou para o fim do corredor, deu um soco na cara do rapaz o fazendo desmaiar no chão. Olhou para os lados e correu até o final do corredor, ao passar pela porta olhando Tony amarrado de braços para cima e chegou até perto do mesmo que a olhava com os olhos caídos e estava machucado.
- Vou tirar você daqui. – sorria de lado e Tony ergueu seus olhos para trás dela, mas não foi tempo suficiente para avisá-la. foi puxada pelos cabelos, soltou um grito, e foi jogada para uma mesa que quebrou com o baque. gemeu baixo contra a dor que sentiu em suas costas, se levantou encarando um homem dez vezes maior que ela, que tinha uma metralhadora na mão. Porra. Arregalou os olhos e correu para trás de uma mesa de ferro enquanto o homem atirava contra ela. Olhou para o pulso e pegou uma pequena bombinha e jogou atrás de si, ouviu alguma coisa explodindo, engatinhou até a uma escada de pedra se escondendo ali atrás, viu uma arma e a pegou checando se tinha munição. Olhou para seu braço e tinha um filete de sangue escorrendo devagar, semicerrou os olhos e olhou para frente e depois para o lado e viu que o grandão estava vindo contra ela. 3,2,1 quando ele chegou perto dela, ela chutou suas pernas o fazendo cair no chão e jogar a metralhadora para o lado, quando ela se levantou o grandão agarrou seus tornozelos a fazendo cair de barriga, tentou dar chutes no cara, mas ele era forte. Chutou a mão dele e engatinhou até a pistola e mirou nele, mas quando atirou não saiu nada, fazendo-a rosnar e jogar a arma de lado. O grandão se levantou e pegou ela pelo pescoço e a ergueu fazendo ela se debater e não encostar os pés nos chão, estava começando a ver tudo embaçado e a falta de ar era insuportável, já estava com a boca aberta de tanto tentar respirar, quando um escudo atingiu a cabeça do grandão o fazendo a soltar e ela cair sobre sua perna gemendo um pouco, se arrastou para longe do mesmo e viu Steve indo a sua direção e Clint tirando as algemas de Tony.
– Você está bem? – Steve perguntou olhando para os machucados em seu rosto e braços.
– Eu estava ganhando! – Ela exclamou baixo e gemeu um pouco ao tentar se levantar e ouviu uma pequena risada de deboche.
Dentro da nave, Tony estava ao lado de que estava ouvindo muitos sermões de Stark, como: “Não precisava de ajuda, eu estava me saindo bem.” Não acredito fui salvo por uma mulher, que mundo está hoje em dia?! riu e balançou a cabeça.
– De nada Stark, e não fiz isso por você. Fiz por . –Um pequeno sorriso brotou nos lábios de Stark ao tocar no nome da sua namorada, estava com uma saudade absurda dela. Encostou-se sobre o banco e sentiu seu corpo pesar, ele estava dolorido. Seus pensamentos vieram para uma lembrança doce que fez seus lábios um sorriso sincero e doce.

FLASBACK ON
Coloque a música para tocar.
se olhava pela décima vez no espelho, achava esse vestido um pouco demais para o pequeno evento, mas sorriu ao lembrar para o que estava vestida assim. Apenas uma semana depois após o ataque á Nova York, ela e Steve sairiam para dançar, ele comentou algo sobre nunca ter dançado com uma garota, ela queria realizar esse pequeno desejo. Então marcou com ele num barzinho próximo ao apartamento dele para se encontrarem, ela já fora lá algumas vezes. Olhou de novo para o espelho, seu vestido era um vermelho escuro á altura dos joelhos, não colado ao corpo, com um decote em U sobre o busto, os cabelos estavam ondulados com uma mecha atrás da orelha, a maquiagem era rímel e batom vermelho. Estava bonita. Estava bonita para Steve.
Olhou a fachada do bar e respirou fundo caminhando de leve para dentro correndo seus olhos pelo local até encontrar uma cabeleira loira, as costas largas e másculas virada para o bar tomando alguma coisa. Sorriu e caminhou até lá, claro, alguns cara a seguiram com seus olhos de falcão, mas ela não estava interessada neles e o barman a encarou com a boca semiaberta, fazendo Steve se virar e a olhar de cima á baixo e voltar seus olhos azuis brilhosos para os misteriosos. nunca tinha sentindo vergonha, mas sentiu suas bochechas corarem ao notar o olhar de Steve em si. Passou a língua sobre os lábios e sorriu para ele que se levantou e apontou para o banco ao seu lado. Ele sorriu abertamente. Ela sentou-se de frente para ele.
-Bonita moça... Hm... Moça bonita... Ah... Você está encantadora. – Steve gaguejava fazendo sorrir pelo o seu jeito de elogiar uma mulher. Ela pediu para o barman um Cosmopolitan e vendo Steve pedir outra cerveja para si. suspirou e sorriu para Steve olhando a decoração em volta de si, o ambiente lembrava os antigos bares da década de 40/50 talvez fosse esse o fato dela sempre gostar dali, e ver que Steve se sentia a vontade também no ambiente. A música tocava um jazz suave.
- O ambiente aqui lembra muito a minha época. – Steve comentou olhando ao redor.
– Joe gosta dos bares estilos Anos 40/50. Eu adoro vir aqui. – sorriu para ele o vendo concordar.
– Sabe, antes de tudo acontecer às garotas não faziam fila para dançar com um sujeito baixo como eu era. Hipocrisia, depois que virei um “Supersoldado” muitas vieram falar comigo. – Steve balançou a cabeça e suspirou lembrando-se de algo, notou e tocou sua mão.
– Steve, me fale. O que aconteceu? –perguntou franzindo o cenho e tomando um pouco de sua bebida. Steve suspirou fundo e virou para frente e continuou.
– Antes de tudo acontecer, o acidente e tudo mais, eu pensei que tivesse achado a pessoa com quem eu tivesse a minha primeira dança. A Mulher que eu... É complicado. Não sei porque eu estou falando isso. Às vezes eu queria poder voltar ao passado. Mas não me arrependo de nada. – Steve confessou olhando para sua cerveja, não tinha coragem de encarar . Ele tinha acabado de confessar que sentia alguma coisa ainda por Peggy. - Às vezes eu sinto saudade do passado. – Steve murmurou e sentiu mudar de posição no banco ao seu lado. Olhou para ela e viu-a encarando algumas pessoas que se levantaram para dançar uma musica dos Anos 40. Steve conhecia aquela música.
-Isso vai soar cruel, mas não sinta saudade do passado, ele não volta mais. – tomou o resto de sua bebida e se levantou, fazendo Steve se levantar também, ela lhe estendeu a mão o puxando para a mini-pista onde alguns casais dançavam.
– Talvez eu possa te dar a sua primeira dança. – girou os calcanhares olhando para os orbes azuis brilhantes de Steve.
-Isso seria um honra. Srt. . – Steve fez um movimento com a cabeça sorrindo.
– A honra é toda minha Sr. Rogers. – sorriu posicionando mão esquerda sobre o ombro de Steve e ele posicionou a sua esquerda nas costas dela. Juntaram suas mãos direitas e se embalaram com o ritmo da dança. Steve sorriu para e ela retribuiu e assim ficaram dançando e sorrindo um para o outro.

FLASBACK OFF

despertou ao sentir algo tocar seu braço e olhar para o lado vendo Steve a olhando com o cenho franzido. Ela sorriu e balançou a cabeça tirando o cinto envolto de si e olhou para os lados não vendo ninguém. Ela estava sentindo-se estranha, Steve agarrou sua cintura e ajudou-a sair da nave e a caminhar até encontrarem Fury na porta com os lábios franzidos, ele deu uma olhada para e ela sabia que alguma coisa estava errada.
–Capitão Rogers, tem uma missão para o senhor. –Ele comunicou Steve que olhou de relance para que deu de ombros e fez careta ao mexer as costas.
– Sobre o que senhor? – Eles caminharam seguindo.
– Você e a Agente Romanoff resgatarão algumas pessoas que estão sendo mantidas presas num navio. São alguns terroristas Franceses. – Fury falava sobre a missão e e Steve cumprimentaram com a cabeça Natasha que sorriu fechado para eles.
– E quando partiremos? – perguntou sentando-se num degrau arrumando sua bota.
– Rogers e Romanoff partem hoje à noite. – levantou seus olhos para Fury, iria perguntar o porquê de não participar da missão, mas tinha algo em seus olhos que fez ficar o encarando. Aquele olhar. Tinha alguma coisa acontecendo.
- Steve melhor ir se preparar então. Vou dar um pulo na enfermaria. – olhou para Steve pelo ombro e viu ele se aproximar.
– Quer ajuda para chegar até lá? – ele perguntou se abaixando.
– Diretor Fury me ajudará. – Ela sorriu de lado para Nick que revirou os olhos e concordou.
– Ok. Quando eu voltar, podemos ir ao Joe de novo o que acha? – Steve perguntou a vendo sorrir e concordar, pôs as mãos na bochecha de Steve sorrindo.
– Boa Sorte. Não se atrase. – ela sorriu dando um selinho nele, o vendo ficar sem jeito e concordando e dar outro selinho nela. Levantou-se e acenou para Fury que devolveu o aceno e saiu do ambiente. se levantou e encarou Fury.
- O que aconteceu? – perguntou apontando para o corredor onde dava a enfermaria para pegar alguns analgésicos. Vendo que o homem olhava para os lados, abriu a porta e esperou ela entrar para fechar a porta atrás dele.
– Está acontecendo algumas coisas estranhas. – Nick murmurou.
-De que tipo? – perguntou vasculhando remédio para as dores pegou um e viu que era um analgésico, caminhou até o bebedouro ali próximo, engoliu o remédio e tomou um pouco de água fazendo careta por o remédio ser amargo. Virou-se para Nick que a encarava de um jeito estranho. – Fury diga de uma vez.
- Me prometa uma coisa? Se você realmente confia em mim, por favor, me prometa. – Ele perguntou olhando para a porta vendo a garota franzir o cenho.
– Nick apesar do seu jeito estranho eu confio em você. Prometo e faço tudo que tiver ao meu alcance. – A garota estava achando muito estranho isso tudo que estava acontecendo.
- Alguma coisa está acontecendo aqui dentro e eu não sei o que é. Tenho uma missão suicida Agente . Dessa vez isso será uma missão entre mim e você. Nem o Capitão Rogers pode saber. – Fury olhou nos fundo dos olhos e a garota sentiu um frio descer da sua espinha.
- Bem, Agentes existem para obedecer á seus superiores, Diretor Fury.
Então ele contou a missão. Era Suicida. Mas para o bem de todos, ela não tinha nada a perder. Ninguém poderia saber. Nem mesmo Steve Rogers.

CAPÍTULO TRÊS

“O inimigo inteligente ataca exatamente onde você acha estar a salvo”

dirigia sobre a noite de Nova York á quase 100 km/h na rodovia principal, indo até a sua casa. Sua cabeça estava lotada de informações, ela não podia acreditar no que Fury tinha lhe contado. Projeto Insight. Era essa a missão de Steve e Nat, quer dizer, era mais missão para Romanoff do que para Rogers, ele fora apenas uma distração. Droga! dirigia em tão alta velocidade que nem viu quando um caminhão se atravessou á frente, ela arregalou os olhos e girou o volante para a esquerda tentou frear, mas o freio não pegava. Droga! Ela estava sentindo toda a adrenalina em seu corpo que tremia sem parar, respirou fundo e jogou o carro contra uma parede, mas antes que atingisse a parede um homem se posta em sua frente com uma espécie de braço metalizado e segura o carro, buzina para ele sair da frente, mas ele não saia. Ele colocou as mãos para frente e conseguiu parar o veiculo claro que ele acabou sendo lançado longe e o carro deu uma freada que foi para frente e voltou. desatou o cinto e saiu do carro correndo até o cara que tinha corrido até um beco.
-Ei, você! Espera. – ela gritou e viu que o homem parou na metade do caminho e parou também, cerca de três metros atrás dele. – Quem é você? Como fez aquilo? –ela disparou a perguntas e viu que o homem sacudiu os cabelos compridos que iam até o colarinho do uniforme todo preto, analisou o braço dele que era metalizado e tinha uma estrela vermelha.
– Posso saber seu nome? – ela tentou, mas ele girou a cabeça vendo grandes bolas azuis cristalinas que tinha um mistério, a região em seus olhos estava em algum tipo de preto que parecia ser uma máscara e um pano que tampava a região de sua boca e nariz.
– Obrigada! – agradeceu e viu os olhos azuis cristalinos passar de um ar mistério para um doce e gentil e assim sumiu na escuridão. Sentiu seu celular vibrar no bolso de trás da calça e revirou os olhos. Caminhou de volta para a rua vendo seu carro ali e pegou o celular já atendendo.
- . – murmurou de mau-humor caminhando até o carro.
Me diga que você não está envolvida no quase acidente de carro que aconteceu agora pouco? perguntou rindo baixinho ao notar que a amiga bufou.
– Eu estou indo para casa, . Estou sem cabeça para responder perguntas agora. – encostou sua cabeça e suspirou.
, está tudo bem? perguntou estranhando a voz da amiga, ela nem tinha agradecido por salvar Tony.
– Não, mas eu quero que fique logo. – murmurou.
Venha para a Torre ‘Vingadores’, Tem champanhe aqui. - a convidou e olhou o relógio, Onze horas da noite.
–Estou preocupada com Steve. Tínhamos marcados algo para amanhã. – murmurou.
Ah! O museu do Capitão América? Vocês vão? Aw que gracinha. soltou um gritinho feliz.
–Me pergunto até hoje porque eu te apresentei por Stark. – riu.
Primeiro; Sou sua melhor amiga e sabia que eu tinha uma queda pelo Tony. Segundo; Você me quer ver feliz e eu quero o mesmo de você e Stevie. - sorriu através do celular e franziu o cenho.
–Stevie? Desde quando você pode chamar ele assim? – perguntou incrédula ouvindo rir e dizendo alguma coisa como ‘Aproveite a noite sem o seu namorado que eu vou aproveitar com o meu’ e desligou. jogou o celular no banco traseiro e ligou o carro dirigindo ele devagar até sua casa. Estacionou ele na garagem e sorriu de leve ao ver uma miniatura de Steve ali, era coisa do seu pai. Pegou a miniatura e a carregou para dentro junto a si. Não tinha o Steve Real, se contentaria a passar com o Steve de Mentira. Colocou-o sobre a mesa de centro e tirou a camiseta jogando ela num cesto de roupas sujas que mantia. Passou pelo corredor longo e parou em frente á uma porta ao lado da sua. Ficou encarando a porta, balançou a cabeça e entrou no seu quarto. Olhou em volta vendo um pôster enorme do Capitão América que seu pai pôs quando era uma garotinha. Sorriu com a lembrança. Ah, como seu pai fazia falta. Entrou no banheiro e se despiu e tomou uma ducha quente e relaxada, assim que saiu do banho enrolada numa toalha ficou revisando em sua mente tudo que aconteceu no dia de hoje. Suspirou fundo pensando que talvez fosse a coisa certa.
Um barulho muito irritante tocava aos ouvidos de , abriu um olho vendo a claridade invadir as cortinas. Não iria hoje para o quartel-general da SHIELD, tateou a mão até o celular que estava tocando o despertador e o desativou. Jogou a coberta para longe de si e levantou da sua cama que parecia grande sem Steve. Estava pensando demais em Steve. Está parecendo uma adolescente apaixonadinha , pare! Ela mesma se ordenou e foi até o banheiro escovar os dentes e lavar o rosto, caminhou de pés descalços até a cozinha preparar seu cereal. Phil sempre preparava, até mesmo depois que ela cresceu, pegou uma caneca de café e foi até a sala, colocando o café e o cereal na mesinha ao lado do sofá e ligou a TV em um canal qualquer e tomou seu café da manhã sozinha. Ouviu a campainha tocar e franziu o cenho olhando para o relógio de parede e vendo que não passava das Dez horas da manhã. Colocou o cereal na mesinha de centro e viu o boneco do Capitão América e sorriu. Caminhou com a sua calça moletom até a porta de entrada, revelando um Steve de calça jeans, camiseta, um casaco moletom de capuz aberto e...
- Um boné? – perguntou estranhando ele vestido daquela maneira, abriu um pouco mais a porta e dando passagem para ele entrar. – Você está parecendo aqueles Nerds bonitos, só faltaram os óculos. Nem parece o Glorioso Capitão América! – exclamou assim que Steve lhe deu um beijo rápido na boca. Ela o seguiu até a sala pegando de volta seu cereal e terminando com ele.
– Tem café na cozinha. – Ela falou largando o prato dentro da pia e se virou para um Steve que estava estranho.
– Está tudo bem? – perguntou se aproximando dele, ele suspirou e sorriu.
– Pronta para ver o novo museu do Capitão América? – ele perguntou trocando de assunto. Não queria falar sobre o que descobriu do Arquivo fantasma e sobre o que Nick falou sobre para ele. olhou para suas roupas e ergueu os olhos para Steve.
– Será muito sexy se eu for de pijama? – perguntou analisando sua roupa.
– Está muito bonita! – Steve a elogiou e revirou os olhos caminhando até o corredor que dava ao seu quarto. Abriu o armário de roupas e pegou uma calça jeans, uma blusa larguinha e jaqueta de couro preta. Calçou o All Star e penteou os cabelos deixando-os soltos. Ajoelhou-se ao lado da cama para pegar uma caixa debaixo da mesma e pegou uma arma e colocou no cós da calça, e tampou com a blusa e a jaqueta. Pegou a bolsa e saiu do quarto vendo uma porta aberta.
– Steve! – o chamou e passando em frente à porta e vendo ele dentro do cômodo.
O Quarto América era como ela e Phil chamava o cômodo. Tinha muitas coisas do Capitão América e tudo mais, pôsteres, HQ e tudo que se podia imaginar de um colecionador. Ela sorriu ao ver Steve olhando tudo com muita atenção.
– Achou que exagerávamos quando dizíamos que Phill era fã de carteirinha do Capitão América? – perguntou encostada no vão da porta e Steve olhou para ela com os olhos brilhando.
– Isso é... Fascinante, . Eu sinto muito. – Ele se aproximou dela vendo encarar o chão.
– Foi á um ano, já passou. Estou superando isso aos poucos. – Ela sorriu e Steve abraçou sua cintura e ela entrelaçou os braços sobre seu pescoço arranhando de leve e logo suas bocas se encaixaram e línguas brincavam uma com a outra. Apesar das poucas horas, Steve estava com saudade de . Era estranho o que ele estava sentindo, mas gostava daquelas coisas estranhas que sentia quando estava junto á ela. As coisas começaram a esquentar e tirou o boné jogando ele em algum lugar enquanto Steve subiu suas mãos sobre os ombros dela e foi tirando a jaqueta a fazendo cair no chão, desceu a palma da mão sobre a espinha lombar de e sentiu algo frio e duro em sua cintura. Steve parou o beijo e franziu o cenho ergueu a blusa da atrás vendo um revólver. Ela sorriu culpada.
– Por precaução. Sempre é bom. – Ela lambeu os lábios e vendo Steve fechar a cara, revirando os olhos tirando o revólver atrás de si e guardando na gaveta que tinha por ali, ergueu as mãos.
– Satisfeito? – perguntou debochando.
– Você tem que parar de andar com Stark. – Steve se agachou pegando o boné e endireitado sobre a cabeça vendo vestir a jaqueta e lhe lançar um olhar.
– Você sabe estragar o clima. – ela murmurou e riu saindo do quarto sendo seguida por Steve.
Estava lotada de pessoas no museu do Capitão América, sorria e olhava fascinada para tudo que via, estava agarrada ao braço de Steve e o puxava sempre para ver algo e perguntava tudo á ele. Ela se soltou e se aproximou de uma foto e ela passou os dedos de leve sobre a foto sorrindo. Era uma foto antes de ele virar um Supersoldado. Steve estava logo atrás dela e viu como ela sorria docemente para o seu antigo eu. olhou para o lado e viu um garotinho olhando abertamente para ela e para Steve, sorriu para o mesmo e colocou o indicador sobre os lábios pedindo silêncio para o garotinho que sorriu e assentiu. sorria abertamente e pararam defronte a algumas fotos do Sargento James B. Barnes. Olhou para Steve que olhava as fotos sem expressão alguma, ela sabia que ele sentia falta dos seus amigos. Tocou em seu braço e ele desviou o olhar das fotos para ela.
– Vai ter um vídeo explicando sobre aquela época, você quer olhar? – perguntou pegando em sua mão e vendo-o concordar. Algumas pessoas estavam bem interessadas ao ver o misterioso passado de Steve Rogers. Ai então uma moça de cabelos escuros acima dos ombros, com olhos misteriosos falava sobre Steve. olhou para o lado e viu que ele prestava atenção em tudo que Peggy Carter falava, pelo o modo que deu a entendeu ao ponto de vista de , Peggy e Steve iriam se casar, se ele sobrevivesse, o pensamento tornou doloroso, é claro que ela sabia que ele iria visitar ela no asilo onde se encontrava, mas não se sentia a vontade para falar como se sentia sobre aquilo. Eles estavam juntos não? Então porque ele nunca disse o Eu Te Amo? Deixe de ser tonta , óbvio que ele ama a Peggy Carter não você! balançou de leve a cabeça e ficou fitando a tela sem se interessar em nada que a mulher falava. Assim que a sessão acabou, e Steve foram para a saída do museu, onde pararam em frente á uma lanchonete.
– Eu sei que você precisa ir ao tal lugar misterioso. – sabia onde era, mas não se atreveu a falar. - Você está bem? – perguntou vendo Steve suspirar e puxar ela delicadamente pelas mãos e sentarem em uma das mesas que tinha do lado de fora da lanchonete.
– Você sabia que Fury está construindo umas naves enormes e eles estão chamando de Projeto Insire alguma coisa? Aquelas coisas são bem grandes e aquilo não me traz confiança. – Steve revelou de vez vendo olhar para ele com os um pouco arregalados.
– O que foi ? Você sabe sobre essa coisa? – Steve perguntou a vendo trancar a respiração.
– O Projeto Insight foi feito por uma causa sobre novos ataques que nós não podíamos evitar. Antes que algum terrorista ou coisa do tipo pensar em fazer algo, as naves detectarão e farão o que é necessário. – murmurou hesitante fazendo Steve abrir a boca.
– Você sabia e não me contou! – ele a acusou.
– Não era meu segredo! – ela exclamou.
– Alguma coisa está acontecendo e eu vou descobrir. – Steve murmurou para si e viu rir de lado. –
O que? – perguntou franzindo o cenho a vendo balançar a cabeça de leve.
– Lembrei algo que Phil sempre me falava. – ela olhou para o lado e tudo clareou sua mente.
– O que ele falava? – Steve perguntou se levantando junto á ela. Ela girou os tornozelos e girou a cabeça para olhar os olhos azuis de Steve.
– Ele sempre dizia que o inimigo inteligente sempre ataca onde exatamente você acha que está a salvo. – caminhou um pouco para frente, mas parou dando a volta e se voltou para Steve dando um beijo em sua bochecha. – Até mais tarde, não se atrase! – Ela sorriu caminhando pela rua.
* * *
Steve olhava o pequeno quarto da senhora deitada na cama, que dormia em um sono leve. Desde que descobriu sobre Peggy, fazia o possível para sempre ir lá vê-la, olhar o vídeo de hoje no museu lhe fez pensar coisas. E se... Se tudo que aconteceu foi coisa do destino? E se tudo que o impedira de viver uma vida ao lado de Peggy foi porque entraria em sua vida? São esses todos ‘E Se’ que deixava Steve confuso. Ele amava Peggy, certo? Olhou para sua frente ao lado da cama tinha um cômoda onde tinha algumas fotos.
-Deve ter orgulho de si mesma, Peggy. – ele comentou para a senhora que o olhava. Pegou de seu bolso uma antiga bússola onde tinha uma foto de Peggy nela. Tirou a pequena foto e pôs dentro do bolso. Mexeu no outro bolso do seu casaco e pegue uma foto de que ele roubou quando ela não estava vendo. Rasgou a foto sobre o rosto de e pôs ali junto a bússola que seu pai tinha lhe dado.
– O mundo mudou e não podemos voltar atrás. – ela falou e trouxe a atenção de Steve para si. – Só podemos fazer o nosso melhor. E, ás vezes, o melhor que podemos fazer é começar novamente. – ela começou a tossir e Steve se levantou da cadeira pegando um copo de água e levando até Peggy. Ela pegou o copo e tomou alguns goles.
- Steve. – ela o chamou.
– Sim? – Ele perguntou olhando em seus olhos.
– Você está vivo! – Peggy Exclama. – Você Voltou! – ela sorri.
– Sim, Peggy. – ele sorriu triste, ela já não está muito bem de sua saúde. Ela começou a chorar baixinho.
– Faz tanto tempo... Tanto Tempo. – ela sacudia a cabeça de leve com os olhos vermelhos. Steve sentiu seu peito se fechar o sufocando.
–Não poderia deixar a minha melhor garota. – ele respondeu perto dela.
– Não enquanto ela me deve uma dança. – ele murmurou para ela sorrindo de lado. Então ele a viu sorrir e ela finalmente pode partir em paz.




FIM





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