Escrita por: Helô
Betada por: Heloïse Sanchez







Rio de Janeiro, 10 de Julho de 2014.

Mais um dia normal para , havia acordado cedo e estava se arrumando para a sua caminhada matinal na praia de Copacabana. tinha 20 anos, estudante e de família rica. Morava no bairro de Copacabana e estudava em uma das melhores universidades do Rio de Janeiro.
acordou, fez sua higiene matinal, pegou sua roupa de caminhada, tomou um café leve e pegou seu iPod que estava próximo de seu computador. Saindo para às ruas, em direção à praia, caminhou como sempre fazia e no fim, foi jogar frisbe com uns colegas da praia que ela tinha... Não muito longe, avistou vários homens jogando futebol na areia da praia, usavam uns bonés enterrados na cabeça, como se estivessem se escondendo de alguém, achou a cena engraçada, mas preferiu prestar atenção no jogo para não ser xingada.
Após uma hora e pouco jogando, começou a se sentir exausta e nisso, acabou perdendo uma jogada e com isso, o frisbe foi parar a poucos metros de distância do grupo, sabendo que a culpa foi dela, a garota falou que iria busca-lo e que logo estaria de volta. Saiu correndo para conseguir chegar até onde o frisbe havia parado, antes que alguém o pegasse, ou uma onda forte o levasse embora. Quando estava se agachando para pegar o frisbe no chão, uma bola acertou em cheio seu rosto, fazendo a garota cair para trás, se sentindo um pouco tonta.
Alguns minutos se seguiram, ainda se sentia um pouco tonta, porém um rapaz apareceu em sua frente, estendendo a mão e falando algo em uma língua estranha. A garota fechou e abriu os olhos algumas vezes, conseguiu ver que o garoto, que sorria, tinha cabelos loiros e olhos azuis e sorria gentilmente para ela, ainda com a mão estendida. A garota pegou na mão do rapaz e rapidamente foi puxada para cima por ele.
- , – disse o garoto um pouco baixo, mas ainda sorrindo.
- Sou – a garota disse, em inglês, percebendo que o garoto não era do Brasil. E logo em seguida viu que o garoto era enorme, talvez tivesse 1m 90cm, então continuou em inglês... – Você é jogador?
O garoto riu, provavelmente achando graça na pergunta da garota.
- Sou , da Seleção , estou aqui para a grande final, ontem jogamos e vencemos, então temos o dia de “folga”. – dito isso o garoto apontou com o olhar para alguns locais e a garota percebeu que havia seguranças disfarçados e que esse tal de , era um dos rapazes que estava jogando futebol poucos metros atrás do grupo dela do frisbe.
- Então todos aqueles são jogadores da Seleção ? – assentiu, sorrindo, com o jeito surpreso da garota. – Bom, nunca fui chegada em futebol, mal assisto aos jogos dos times do Brasil, quem dirá quanto aos outros times.
De longe ouvia os outros rapazes da rodinha do futebol gritar em uma língua estranha, provavelmente falando o idioma do país deles. A garota não sabia se estavam xingando ela, zoando com a cara de ou apenas pedindo a bola de volta, de qualquer forma achou melhor ir embora.
- Eu vou indo, estão me esperando com o frisbe, sabe como é... Tchau, então. – pensou em dar um beijinho no rosto de , porém lembrou que os gringos são reservados e que apenas brasileiros fazem esse tipo de coisa, então saiu andando.
- Hey, ... – olhou para trás, sorrindo ao ouvir seu nome carregado de sotaque. – Venha comigo, vou te apresentar os jogadores da Seleção.

***


chegou no meio do grupo e começou a falar naquela língua estranha com seus colegas, eles riam e pareciam “zuar” com a cara de , depois de um tempo nisso, eles começaram a falar com , sempre no inglês.
- Sou ... – um loiro alto e branquelo estendeu a mão para .
- Sou o ... – um moreno com os olhos grandes sorriu para a garota, também estendendo a mão.
- ... – esse apenas sorriu e levantou a mão, como que em um tchauzinho, ele usava uma regata, era forte e bonito.
Os jogadores continuaram falando com na língua estranha, e dessa vez eles começaram a dar leves empurrões nele, obviamente estavam zuando com ele, então anunciou que iria até o pessoal devolver o frisbe. Por um momento, hesitou, mas acabou concordando e pedindo para a garota voltar, assentiu meio incerta.

***


havia voltado para o pessoal e todos ficaram perguntando se ela havia se perdido por conta da demora, a garota disse que não e que o frisbe estava longe e acabou tomando um banho de mar antes de pegá-lo. Estava jogando e não podia evitar olhar para a rodinha dos jogadores da Seleção, agora percebia que havia diversos seguranças cercando eles para manter a segurança deles, provavelmente não tentaram tirar de lá, pois o jogador que foi até ela e ele que levou ela no meio dos outros.
- , perdeu alguma coisa no meio dos jogadores da Seleção? – um amigo da roda de frisbe perguntou para ela.
- Hã, Seleção ? São os jogadores de lá naquela roda? Não sabia...
- Só podia ser você mesmo, não, , tão desligada. Sim, são os caras da Seleção e veja só quantos seguranças cercando eles, não sou nem louco de tentar me aproximar deles... – sorriu amarelo e em seguida seu olhar cruzou com o de , que olhou triste para ela.
Os dois ficaram se olhando por um longo período de tempo, falou que iria voltar para casa, pois o sol estava começando a ficar forte e disse que precisava de um banho. O pessoal achou estranho, mas deixou a garota ir. , que ainda continuava olhando pra ela, acabou recebendo uma bola de leve em sua cabeça, jogada por , que ria do amigo por não ter percebido que havia sido acertado por uma bola na cabeça. foi dar uns tapinhas no ombro do amigo, para ver se ele acordava do transe e então outros jogadores se juntaram a ele, como se incentivassem ele de ir atrás de .
saiu correndo em direção à , porém os seguranças acharam que ele estava se deslocando em direção à multidão, ao pessoal que jogava frisbe e o pessoal que assistia tudo; tanto a partida de frisbe, quanto os jogadores da Seleção. Os seguranças entraram em ação, tentando conter o jogador de fazer uma cagada e acabar com tudo e todos terem que sair correndo de lá. já estava quase no calçadão, quando percebeu o tumulto que estava acontecendo: sendo contido pelos seguranças para voltar, os jogadores falando com o segurança como se apoiassem a atitude de . entendia pouco de futebol, mas parecia aquelas cenas em que vários jogadores ficam em volta do juiz reclamando de algo (que no caso, o juiz seria o segurança) e a garota só aguardava o momento que o segurança iria levantar um cartão, era engraçada a cena.
desviou os olhos do segurança e olhou para , com um olhar de súplica, e em seguida chamou ela com as mãos, ela não sabia o que fazer, se fosse até lá e os seguranças sacassem uma arma ou algo do gênero, mas e se não fosse e saísse correndo, ele poderia causar um estrago para o time inteiro por causa dela. parou por um minuto e decidiu se aproximar devagar; qualquer coisa sairia correndo para casa.
Quando estava chegando perto, o segurança pediu para que ela parasse e nesse instante começou a falar com ele de maneira muito irritada, ele deixou continuar, mas ficava olhando para os lados a todo momento, como se uma bomba fosse cair naquele local dentro de alguns segundos.
- , por que não voltou para assistir a gente jogando futebol?
- Eu, bem, sei lá...
- Ela ficou com medo da gente, isso sim... – disse rindo da garota que estava vermelha de vergonha.
- Ei... – disse pegando em sua mão – volte aqui amanhã, caminhe comigo, vamos sair bem cedo, assim ninguém poderá nos seguir, terei que sair com pelo menos 2 seguranças, mas venha caminhar comigo amanhã. 4h, pode ser?
apenas concordou com a cabeça, olhando para baixo, mal tinha se tocado que ele havia pedido para que ela estivesse na praia 4h da manhã, manhã não, isso para ela ainda era madrugada.
- Não se esqueça, ok? 4h, nesse mesmo local, fechado? – assentiu e largou a mão dela. A garota ficou observando o local que antes era tocado por , e sem perceber, era beijada levemente no rosto. Gesto que foi seguido por assobios e uivos dos jogadores.
voltou correndo para casa, tentando organizar as ideias em sua cabeça sobre tudo que estava acontecendo.

***


chegou em casa e foi correndo para o quarto para tomar um banho, passando direto por seus pais, porém esses não perguntaram nada, apenas imaginaram que a garota estava exausta e precisava de um banho.

Rio de Janeiro, 11 de Julho de 2014.

No dia seguinte eram 3h30 da madrugada e já estava de pé. Foi fazer sua higiene matinal se perguntando o porquê de ter acordado tão cedo, será que tudo isso valeria a pena? Colocou sua roupa de caminhada, um agasalho e saiu de casa. Não deixou bilhete nem nada, afinal sempre que saía para caminhar, seus pais ainda estavam dormindo, então não sabiam ao certo o horário que a garota saía.
Chegou ao local marcando, verificando o horário no relógio no pulso esquerdo, seu coração batia rápido e parecia que ele esmagava seus pulmões, pois começava a sentir falta de ar – isso que nem havia começado a correr. Seu relógio marcava 3h58, deveria estar chegando, ou então nem viria, até porque o que faria um famoso jogador de futebol sair de sua deliciosa cama para caminhar com uma garota qualquer na praia às 4h da madrugada? pensou se deveria voltar para casa, ou se deveria começar sua caminhada sem ele para não perder a viagem, olhou mais uma vez no relógio, agora este já marcava 4h05. começou a se aquecer, entendendo que não viria e ela não iria voltar pra casa para voltar dentro de algumas horas. Ainda estava escuro, e às 4h20, acabou de se alongar e saiu correndo, tendo andado uns 10 metros, ouviu alguém chamando por seu nome, um estrangeiro, com aquele sotaque engraçado que ele tinha quando chamava o seu nome.
- ! ! Hey, . – parou e olhou para trás, vendo alguém se aproximando dela. – Desculpe o atraso, achou que eu não viria, não? Haha.
- , oi, achei que não viria, está pronto? Ou prefere se alongar?
- Dê-me apenas 5 minutos e estarei pronto.
Dito isso, começou a se alongar e tentava em vão tentar enxergar algo por baixo da camiseta do garoto que se alongava em sua frente, talvez um indício de tanquinho, mas a camiseta larga e a pouca luminosidade do dia não estava ajudando em nada.
e começaram a caminhar lado a lado, de início iam em silêncio, por medo de puxar algum papo banal demais para , e o garoto com medo de encher o saco da garota com suas piadas ou até mesmo com seu falatório. começou um assunto, perguntando um pouco sobre o país de , que respondeu a pergunta de imediato contanto mínimos detalhes sobre a cultura, pessoas, pontos turísticos, histórias do país e tudo mais. Em seguida perguntou o mesmo para a respeito do Brasil, vendo que a garota tinha interesse nesse assunto de história.
O relógio já marcava 6h, e estavam sentados na areia, observando o mar e as pessoas que agora começavam a caminhar.
- Vamos nadar? – sugeriu olhando para com um sorriso bobo no rosto.
- Não estou com roupa de banho, fica para a próxima.
- Qual é? Vai amarelar? Eu te acompanho até sua casa, você troca de roupa e depois vamos nadar. – olhou perplexa para , não acreditando na cara de pau dele de ir até a casa da garota com ela.
- E você? Por um acaso está com roupa de baixo?
- Não, mas isso não é problema, entro com esse short mesmo.
- Nem pensar. Você volta pro hotel e coloca uma roupa de banho, eu vou pra casa me trocar. Feito?
- Feito. Mas traga uma mochila com uma troca de roupa, depois do nosso banho de mar quero que você me leve em algum lugar para passear.
apenas assentiu com a cabeça e assim cada um foi para o seu lado, pediu para que ela esperasse na porta do hotel por ele, e assim a garota fez. Foi para casa, colocou uma roupa de banho por baixo da roupa, arrumou uma roupa bonita para sair, junto com roupas íntimas e tudo mais que ela pudesse precisar. Saiu de casa deixando um bilhete para seus pais, avisando que após a caminhada iria dar uma saída, mas que em breve estaria de volta. Em seguida foi direto para a frente do hotel, que em poucos minutos apareceu, pegando sua mala e pedindo para que um dos seguranças a colocasse em algum lugar (pelo menos foi isso que a garota conseguiu entender daquela língua estranha).
e chegaram perto do mar e tirou sua camisa, deixando-a na areia, não pode deixar de dar uma boa olhada no abdômen do atleta.
- Quer parar de olhar pra mim e se apressar para entrarmos na água? – ficou extremamente vermelha e assentiu, tirando sua blusa e ficando apenas com a parte de cima do biquíni.
- Pronto. Vamos?
- E seu shorts?
- Eu não havia pensando em tirar ele.
- Vai, vamos, você precisa do seu traje completo. – dito isso, tirou o shorts, deixando na areia junto com sua blusa e de , deixou também seu chinelo e saiu caminhando.
não pode deixar de olhar para a bunda da garota, ainda mais com aquele biquíni brasileiro, diferente de todos os outros lugares do mundo, proporcionando uma boa visão da parte de trás da garota. rapidamente tirou seu chinelo, deixando junto com o a garota e saiu correndo, para não ficar para trás.
Entrou correndo na água, gritando enquanto corria, assustando a garota que caminhava calmamente até a água. começou a rir feito louco quando sentiu a água gelada batendo em seu umbigo e em seguida voltou correndo para pegar no colo e leva-la até a água, uma vez que a garota ria da cena e havia parado de andar, percebendo que a água estava gelada pelo corpo do atleta.
- , me põe no chão! !
- Não. Você não vai me abandonar.
E então levou até a água e a jogou no mar, que em seguida gritou com a água gelada tomando seu corpo.
- , você me paga! – dito isso, uma verdadeira guerra começou, com um jogando água no outro.
empurrou para dentro da água, fazendo a garota ficar completamente submersa, em seguida a puxou de voltar e a abraçou, beijando sua bochecha. A garota ria, e abraçou-o em seguida, ficando certo tempo assim, juntos. Pararam de se abraçar e ficaram se encarando, deixando os olhos dizerem por si só, nos minutos seguintes, provavelmente eles se beijariam, se não tivesse chegado para acabar com a graça.
- Olha só quem eu achei. , , venham aqui, olha só quem eu encontrei. . E ele está com sua nova amiga. – dito isso caiu na gargalhada.
e deram um sorriso nervoso e tentou se arrumar com o rosto baixo enquanto voltava para a areia, havia ido à frente, para falar com os amigos.
- Qual seu problema, ?
- Ei, calma, estava brincando. Não é você o brincalhão da turma?
- Chega vocês dois, você sabe como é, . Dá um desconto. – disse .
- O que vocês vão fazer depois daqui? – perguntou .
- Pedi para que ela me levasse em algum lugar legal da cidade para eu conhecer.
- Legal. Leva a gente junto. – disse , ela parece um pouco tímida, quem sabe assim ela se solta e fica de boa com a gente.
- Vou ver, mas agora vou voltar. – dito isso voltou ao encontro de .
- , desculpe por isso...
- Não tem problema. Eu não vou voltar para aquela água gelada, quer começar a se arrumar para a gente sair?
- Sim, vamos para o hotel, você pode tomar banho por lá e comer por lá também. Use meu quarto, enquanto você estiver lá eu fico com os garotos.
por um momento pensou sobre o assunto, se perguntando se era certo aceitar, no fim acabou concordando e todos voltaram para o hotel, inclusive , e , que haviam aparecido apenas para irritar um pouco.

***


Chegaram ao hotel e teve um pouco de dificuldade em entrar no hotel, devido ao número de fãs e dos jogadores terem de explicar para os seguranças que ela estava com eles. Subindo ao andar em que estava o quarto de todos os jogadores, deixou em seu quarto para que ela pudesse tomar banho e se trocar, enquanto isso estaria no quarto de .
Daniele não sabia ao certo se aquilo era algum tipo de brincadeira, se os amigos estranhos dele poderiam chamar a segurança dizendo que ela invadiu o quarto – e então teria que sair pelada e iria virar a maior noticia dos últimos tempos – ou então se o próprio iria surgir no quarto do nada, justamente quando ela estaria no banho, ou até mesmo os amigos de , que eram completamente insanos. pensou por alguns minutos, ficou observando o quarto, provavelmente um dos mais caros do hotel, assim como todos os outros dos outros jogadores. foi até o banheiro, deixando a mala sob a cama e a roupa que iria vestir também, despiu-se no banheiro – caso alguém chegasse ela poderia fechar a porta do banheiro e trancá-la – ficou pensando onde poderia haver outra toalha, já que aparentemente a que estava no banheiro pendurada era a de . Já nua, abriu um dos armarinhos do banheiro, em busca de uma toalha, talvez tivesse usado todas, não se conteve e foi pegar a toalha que estava pendurava, viu se estava molhada ou se não havia sido usada. Assim que tocou a toalha, sentiu que estava levemente úmida, provavelmente havia tomado banho com ela antes de ir caminhar, levou o tecido até o nariz, sentindo um perfume gostoso vir da toalha, não era apenas o cheiro de sabonete, mas sim a mistura deste com o cheiro de . De repente ouviu alguém bater a porta.
- ? Você está ai? – era , e levou o maior susto, que por pouco não caiu no chão duro do banheiro, uma vez que estava em completo transe cheirando a toalha.
- Si-si. Sim! – disse a garota recuperando fôlego do além.
- Os meus amigos me disseram que as camareiras ainda não passaram, provavelmente meu banheiro está sem toalhas, pois usei todas elas, posso entrar para lhe dar uma?
puxou rapidamente a toalha de para cobrir o corpo, saiu correndo para a porta, abrindo uma pequena fresta para poder falar com o garoto.
- Ah, oi. – coçou a cabeça, tentando ser discreto ao observar o estado que a garota estava. – Vejo que achou uma toalha?
- Ah, não. Essa é a sua, desculpa, usei ela apenas para me enrolar para poder recebê-lo. – continuava imóvel e sem fala, perdido em pensamentos da garota provavelmente nua enrolada em sua toalha bem à sua frente. – Minha toalha. Você está com ela? – disse fazendo voltar do transe.
- Ah, sim. Aqui está. Estava sobrando algumas do quarto do , então peguei de lá. Assim que acabar eu estarei no quarto 61.
A garota pegou a toalha, assentindo e dando um sorriso tímido, em seguida fechou a porta e correu para o banheiro. Agora poderia tomar seu banho.

***


- Por que não está em seu quarto, ? – perguntou.
- está tomando banho lá.
- E você vai esperar ela ficar pronta para começar a se arrumar? – deu de ombros. – Vou chamar o pessoal.
Após algum tempo todos estavam no quarto de .
- Por que ainda está com essa roupa toda molhada? – perguntou quando entrou no quarto de vendo que já estava lá.
- está no meu quarto tomando banho, tenho que esperar.
- Vá tomando banho aqui mesmo, , depois você vai até seu quarto e então só precisará se trocar. – sugeriu .
- Aliás, está dizendo que vamos juntos nesse passeio, é isso mesmo? – perguntou .
- Sim, aliás, vocês já deveriam estar se arrumando – sugeriu .
Dito isso cada um retornou ao seu quarto para um banho e aguardar por e para o passeio para conhecer o Rio de Janeiro, exceto que foi tomar banho no quarto de , que ficou assistindo televisão, sem entender nada que os noticiários diziam, por conta de não falar português.
De banho tomado, ficou sentado em uma poltrona no quarto de apenas de toalha, aguardando o momento que iria aparecer para que ele pudesse sair correndo pelo corredor para seu quarto para colocar uma roupa.

***


saiu do banho e foi arrumar o cabelo, seguindo por uma maquiagem leve. Visto que estava pronta, foi colocar a roupa que estava sob a cama – um vestido curto de renda, junto com uma sapatilha prateada brilhante e uma tiara vermelha com um pequeno laço no canto – olhou-se no espelho aprovando o resultado e seguiu até o quarto 61 para encontrar-se com .
Chegando lá, bateu na porta e foi recebida por um apenas de toalha e cabelos úmidos, este deu um beijo na bochecha da garota, dizendo que ela poderia entrar e se sentar que em breve ele estaria de volta. E foi isso que a garota fez. Passado alguns minutos, invadiu o quarto.
- Está sozinha aqui, ?
- Não, aparentemente há alguém no banho, foi para o quarto dele se arrumar e pediu para que eu ficasse por aqui.
- Venha, vamos para meu quarto, chamamos no meio do caminho e então você não precisa ficar aqui entediada.
Seguiram pelo corredor, batendo em uma porta para chamar para se unir a eles, que penteava o cabelo e em seguida passou um perfume. Chegando ao quarto de eles começaram a conversar enquanto esperavam por e para seguir o passeio.
- Então, aonde vai nos levar? – perguntou
- Bom, primeiro temos que almoçar, prefiro comer fora, se não for problema para vocês, do que comer aqui no hotel...
- Certo. – disse .
- Pretendo levar vocês ao restaurante Amarelinho, fica na Cinelândia e a comida lá é realmente bem gostosa. Lá vocês poderão comer um pouco da comida típica do Brasil, principalmente o feijão preto.
- Legal. – disse .
- Em seguida vou levar vocês ao Cristo Redentor, o lugar é maravilhoso e é possível ver o Maracanã de lá, o estádio que vocês vão disputar a final.
- Estou gostando desses passeios. – Comentou .
- Sim. De mais! – disse
- E para terminar vamos ao Pão de Açúcar, outro ponto turístico e legal para comprar alguma recordação do Brasil, ah e passear de bondinho, o que é mais legal ainda. Em seguida podemos voltar para o hotel. Mas, como vamos nos deslocar? Somos em 5, não cabemos em um táxi.
- Não se preocupe, vamos pedir emprestado uma van. Ou até mesmo o ônibus da Seleção. – disse .
- Acho melhor a van. O ônibus pode chamar muita atenção, e nem iremos conseguir aproveitar o passeio. – comentou .
- Certo.
Passado bons minutos, e entraram no quarto de , estava todo esbaforido.
- Ahá! Achamos vocês – disse . – estava desesperado que tivesse fugido. Todos prontos? – soltou uma risadinha de leve, enquanto os outros caíram na gargalhada.
- Prontos! – disseram juntos.

***


A primeira parada foi no restaurante Amarelinho, como combinou. Todos adoraram o restaurante, principalmente o feijão preto e o churrasco. Após comerem e descansarem por um momento – sempre cercado por seguranças e vários flashes de fãs e paparazzi. Fizeram uma pausa para dar autógrafos e tirar algumas fotos e em seguida seguiram para o Cristo Redentor.
Chegando lá, o céu estava levemente nublado – porém o calor continuava forte – a atendente da cabine para a compra das “passagens” para subir até o Cristo disse que não valia a pena subir, pois não daria para ver nada, que inclusive, iriam fechar e aguardar a neblina passar. insistiu para que a moça lhe vendesse os ingressos e a moça de mau humor aceitou, dizendo que não queria ouvir reclamações de que não deu pra ver nada. pegou as passagens e saiu para ir esperar a van que levaria eles até lá em cima. A van parou, subiram de elevador e em seguida os últimos degraus restantes de uma escada que dava direto para o Cristo.
Os jogadores ficaram observando a vista, tiraram fotos e por sorte, assim que chegaram o sol abriu, ou seja, lá em cima estava praticamente deserto – uma vez que a passagem era cara e quase ninguém subia sem a garantia de que daria para ver o Cristo e a paisagem – e agora o sol estava brilhando, fazendo ser possível ver tudo. ficou apoiada observando o estádio do Maracanã, foi atrás dela, abraçando-a por trás, com as mãos em sua cintura.
- O que está observando?
- O estádio do Maracanã. Veja, é logo ali, o ponto final de vocês.
- E por que não está aproveitando aqui em cima?
- Moro no Rio, , venho aqui quase sempre com minha família, isso não é novidade para mim.
virou para si, olhando em seus olhos e brincando com seus cabelos que voavam muito por conta do vento. foi se aproximando de , tocando seu nariz no dela e com isso saindo um sorriso bobo de seu rosto. fechou os olhos, aguardando pelo momento que a beijaria. foi se aproximando mais, já podia sentir a respiração do garoto, quando deu um tapa nas costas de .
- Então esse é o Maracanã? Nosso destino final? – ficou vermelha de vergonha e voltou a observar a paisagem.
- Sim, foi o que me disse, certo? – perguntou .
Sim. Sim. – disse a garota ainda vermelha.
- Pessoal, venham ver. Olhem o Maracanã, nosso destino final. – disse e em seguida todos o seguiram para ver o que ele mostrava.
O ambiente começava a ficar movimentado, provavelmente pelo céu ter deixado de estar nublado, as moças da cabine voltaram a vender os ingresso e isso significava que era hora de ir embora, caso contrário os seguranças não iria conseguir conter as pessoas e isso poderia atrasar os demais passeios. Todos então foram embora, embarcando na van para poder ir para o Pão de Açúcar, o que não seria fácil, pois era um ponto turístico e como já era comecinho da tarde, provavelmente muitas pessoas estariam lá.

***


Eram umas 16h e a van havia parado em frente ao Pão de Açúcar, os seguranças já haviam tomado seu posto e foi até a cabine comprar as passagens para o passeio de bondinho até o Pão de Açúcar. A fila estava enorme e sol muito forte, até tentou explicar a situação, que se tratava de alguns jogadores da Seleção , mas a atendente riu da cara dela e disse que ela deveria esperar assim como os demais.
entregou uma passagem para cada um e informou que em uma daquelas tendinhas vendia sorvete, caso quisessem se refrescar um pouco enquanto aguardavam, seria uma boa comprar sorvete e água. Todos se deslocaram para a tendinha informada, pegando sorvete – com a ajuda de para lhe informar os sabores – e em seguida seguiram para a fila. Iam revezando entre dar autógrafos, tirar fotos e tomar o sorvete. Algumas vezes os seguranças interviam, pedindo um pouco de espaço para que os jogadores pudessem aproveitar. Após umas 2h de fila, finalmente subiram no primeiro bondinho, que por pedido dos seguranças, foi exclusivo apenas para os jogadores, seguranças e . Desceram e caminharam pelo local, observando a paisagem, tirando fotos, indo até a lojinha. informou que aquele era o local para comprar alguma lembrança do Brasil, que embora os preços fossem caros, as coisas eram realmente bonitinhas.
Todos compraram pelo menos alguma coisinha e em seguida seguiram para o segundo bondinho, o que iria direto para o Pão de Açúcar. Lá de cima foi o mesmo, aproveitaram a paisagem, tiraram fotos e como estava levemente lotado lá em cima, distribuíram autógrafos para os fãs, assim como tiraram fotos.
não tirava os olhos de , que ria muito com toda a situação, mesmo com os fãs correndo atrás deles basicamente 24h por dia, eles ainda tinham bom humor sempre para fazer tudo que os fãs pediam. Nunca fora chegada em futebol, mas achava que essa Seleção merecia seu apoio, mesmo que isso significasse torcer contra seu próprio país. Esses caras eram humanos e nem um pouco metidos ou qualquer outra coisa que esses famosos são. se sentia honrada em estar ao lado deles, ser guia turística e ainda ter conquistado o coração de um deles.

***


Depois que começou a ter muita gente lá em cima, todos voltaram para o hotel. Estavam todos muito felizes e não cansavam de agradecer pelo excelente passeio e pela enorme ajuda que ela havia dado para eles com as traduções e por ter levado eles em lugares maravilhosos.
Todos entraram no hotel, exceto por , que ficou no saguão com .
- Obrigado pelo dia de hoje, por ter nos guiado, ajudado com as traduções e por ter aturado meus amigos enchendo seu saco.
deu risada, realmente, os amigos de não paravam de cutucar ele apontando para , pareciam adolescentes e não já quase adultos ou adultos. Principalmente , que era o pior deles, provavelmente por ser o melhor amigo de da Seleção, inclusive, havia sido ele quem interrompera o possível beijo (duas vezes).
- Não se preocupe, ... – reparou que a observava, deixando-a envergonhada, com isso abaixou a cabeça.
tirou uma mecha da frente de seu rosto, a abraçou pela cintura e a trouxe mais perto de si. não pode deixar de olhar em seus olhos, tão azuis e vívidos. foi se aproximando, beijou a bochecha da garota, que fechou os olhos e sorriu com o gesto. Em seguida foi fazendo uma trilha de beijos, até chegar à sua boca, que beijou como se não houvesse amanhã, sendo correspondido por . Após alguns segundos, ouvia-se gritos vindo dos fundos. interrompeu o beijo para ver o que era, ninguém mais, ninguém menos que , que gritava e aplaudia, seguido pelos demais amigos. não pode deixar de rir, assim como .
- Vocês não deveriam estar no quarto de vocês? – perguntou.
- Deveríamos, mas sabíamos que haveria uma despedida sensacional e não podíamos perder isso por nada, certo? – disse.
- Desculpa, , nos obrigou a ficar aqui. – se desculpou, parecia um pouco envergonhado.
- Mas veja, não perdemos nada no fim das contas. – comentou, rindo.
- Subam já, eu já estou indo. – disse e dito isso os outros realmente subiram para seus quartos. – Desculpe por isso.
- Não tem problema – disse rindo. – Gosto deles, acho que sem eles o passeio não teria sido igual. – dito isso a garota voltou a beijar .
Passou-se um longo tempo e os seguranças começaram a dar leves tossidas, para mostrar que ainda estavam presentes e não poderiam ir embora. e se soltaram, rindo da situação.
- Volte aqui amanhã. Vamos ficar pelo hotel, ok? Mas tenho algo para te dar.
- Tudo bem – disse , selando seus lábios mais uma vez com o de .
saiu correndo de volta para casa, estava super feliz, mas precisava conter sua felicidade para evitar muitas perguntas de seus pais. Chegando em casa, seus pais perguntaram como havia sido o dia da garota, que respondeu contanto a verdade, mas sem mencionar a companhia dela, provavelmente em algum momento isso iria aparecer nos jornais, dai ela pensava em como explicar isso. Disse que iria sair novamente no dia seguinte e subiu para seu quarto para reviver tudo que havia acontecido durante aquele dia.

Rio de Janeiro, 12 de Julho de 2014.

No dia seguinte, acordou tarde, afinal não caminhava de final de semana. tomou banho, colocou uma roupa para ir até o hotel, arrumou o cabelo e desceu para almoçar com seus pais, que ficaram perguntando o motivo de ela estar tão bonita e com quem iria sair. os desconversou, subiu para seu quarto para escovar os dentes e terminar de se arrumar e seguiu para o hotel.
Dessa vez ela não teve tanta dificuldade em entrar, uma vez que todos da segurança já a conheciam, passou pela recepção e subiu até os quartos, percebendo que rolava maior festa no quarto de . correu para o quarto de , batendo na porta que logo foi aberta por .
- Pronta para hoje? – disse beijando a garota.
- Pronta para o que? – ria em meio aos beijos e arrepios que estes provocavam em seu corpo.
- está dando uma baita festa. Apenas para nós, da Seleção com acompanhantes, e você vai comigo.
- Ah, amanhã é a grande final, certo?
- Olha só... Pra quem não entendia nada de futebol, até que você está sabendo um pouco. – dito isso beijou os lábios de . – Tenho um presente para você.
saiu e abriu o armário, em busca de uma caixa que havia preparado para .
Assim que entregou a caixa para ela, ela ficou observando o embrulho, um pouco confusa, e só começou a abrir quando insistiu para que ela o fizesse. Após ter aberto a caixa, viu que haviam dois objetos dentro dela, o primeiro era um ingresso para a final da Copa do Mundo, no dia 13 de julho de 2014 e o segundo era uma camisa oficial da seleção para que ela usasse durante a partida.
- Mas , o que é isso? Eu...
- , por favor, eu quero muito que você vá ver o jogo, quero que você esteja lá na final, apoiando a gente, torcendo pela gente, por favor, vá nesse jogo e use essa camisa. E veja só, ela tem o seu nome e meu número, nós dois em um único objeto.
não pode deixar de sorrir com tudo aquilo, se queria que ela fosse ao jogo, então ela iria, iria torcer e gritar por qualquer coisa, só esperava que não fosse expulsa por se tratar da área VIP e apenas as pessoas com muito dinheiro e entendedores do futebol – algo que ela definitivamente não era – estarem presentes naquela área... retirou a caixa das mãos de e a colocou em cima da cômoda, voltando à atenção para . olhava para baixo, um pouco tímida com a situação, então pegou em suas mãos e disse:
- Qual a cor dos lençóis?
- Oi? Não entendi qual a da pergunta... – disse, confusa.
- Apenas responda minhas perguntas, ok? Qual a cor dos lençóis?
- Branco.
- E a cor da sua blusa?
- Branca.
- A cor da neve?
- Branca. Branca. Branca. Onde você quer chegar, ?
- A cor da trave do gol?
- Branca.
- E o que a vaca bebe?
- Haha, acha que me pegou, não? Leite, seu bobinho...
- Leite? Leite, ? Hahahahaha. A vaca não bebe leite, ela bebe água!
- , seu completo idiota, tudo isso pra me pregar essa pegadinha, seu besta!
Dito isso começou a dar leves soquinhos em , que ria da situação da garota ter dito que vacas bebiam leite. Em seguida, passou a mão pelo pescoço da garota, puxando levemente seus cabelos e começou a beijá-la. parou tudo que estava fazendo para beijar com intensidade e fazendo o beijo ficar mais quente, deitou na cama, passando as mãos por sua coxa e subindo a saia da garota...
- Tudo bem pra você? Não estou abusando?
- Não, tá tudo bem, ...
Dito isso tirou a blusa de , passando as pernas pela cintura deste e prendendo o corpo dele junto ao seu. retirou a roupa da garota e passou a distribuir uma trilha de beijos pelo corpo dela. Esticou o braço, passando a mão pela parede em busca do interruptor que ficava um pouco acima da cama, apagando as luzes.

Rio de Janeiro, 13 de Julho de 2014

O grande dia havia chegado... Depois da maravilhosa tarde que passou no quarto de , voltou para casa e deixou tudo pronto para o dia seguinte, pois gostaria de acordar um pouco tarde.
Acordou, fez sua higiene matinal, tomou banho e colocou uma calça jeans e a camisa que havia ganhado de . Fez um rabo de cavalo, pegou a bolsa e dinheiro com seus pais; ligou para o Delivery de um fast-food e logo que acabou de comer chamou um táxi. Se ela fosse uma convidada comum estaria atrasada para o jogo, mas como estava na área VIP, não precisava chegar com um ano de antecedência e tudo mais. Assim que o táxi chegou ela indicou que gostaria de ir para o Maracanã e pôde jurar que iria chegar atrasada para o jogo, pois o trânsito estava insuportável. Chegou ao Maracanã faltando 20 min para começar o jogo, provavelmente já haviam começado a cantar o hino, ou o horário do ingresso era o horário que iria começar tudo, inclusive cantar o hino? Enfim, pagou a corrida e saiu correndo em direção de informações de onde era a área VIP, por onde ela entrava e qualquer outra coisa que precisasse saber...
Enfim chegou ao local certo, ocupou seu lugar e observou o gramado, com todos os jogadores em uma linha, provavelmente esse seria o momento que começaria o hino, e sim, dessa vez estava certa – talvez não fosse uma completa alienada do futebol – ou fosse, uma vez que acabou descobrindo que antes do jogo e do hino, houve o encerramento da Copa, que foi muito bonito, e ela perdeu, pois não tinha a mínima noção que teria isso.
Dado o início do jogo, ficou apreensiva, queria gritar, mas não sabia se seria uma boa hora, então simplesmente começou a roer as unhas. O time adversário estava bom e inclusive havia feito um gol, que por sorte, fora anulado. Após dar um golpe de Karatê em um dos jogadores do time adversário, achou que aquilo poderia ficar perigoso e se perguntou desde quando futebol havia se tornado algo tão violento...
O jogo começava a ficar tenso, não queria que acabasse em pênaltis – sim, ela tinha noção que quando tudo ficava empatado acabava em pênaltis – mesmo sabendo que era um excelente goleiro, tinha medo que algo desse errado. cruzou os dedos e não tirava os olhos de , torcendo para que ele fizesse um gol. Seus olhos se encontraram por breves segundos, mesmo muito longe um do outro, pôde sentir o desespero nos olhos de , o medo. Assim como pôde perceber a angústia nos olhos de .
Próximo ao final do jogo, ainda empatado, um jogador da seleção fez um gol, achou que era mentira e que ele seria anulado, – como havia acontecido outra vez e ela, assim como todos, berraram feito loucos – mas não, dessa vez havia sido um gol de verdade, todos gritavam e calada ali no meio, perguntando-se se deveria ou não gritar, vendo que não seria anulado, ficou gritando, pulando, inclusive, até começou a chorar de tanta emoção que sentia, ainda mais no meio de todas aquelas pessoas, torcendo por uma mesma causa, realmente era algo muito emocionante.

***


Fim do jogo foi declarado e já queria achar um meio de sair de lá para abraçar e beijá-lo, mas daí lembrou que era a final, e eles precisavam receber o troféu e medalhas, então ficou esperando. Além das medalhas e do troféu, teve também algumas premiações, como “melhor jogador” e coisas assim. Depois de todo esse tumulto, finalmente os jogadores puderam correr pelo campo, passar a taça de mão em mão, beijar ela, enfim, fazer tudo que tinham direito e se sentiu muito feliz por fazer parte de tudo aquilo, feliz por ver o sorriso contagiante no rosto de , assim como no rosto de seus amigos que acabaram virando amigos dela também.

***


Depois de muita festa no campo, os jogadores voltaram para o hotel, no caminho, mandou uma mensagem para , pedindo para que ela fosse até o hotel ficar com eles e comemorar um pouco. pegou um táxi e seguiu para o hotel, assim que viu a mensagem de .
O hotel estava abarrotado, era quase impossível entrar nele, mesmo assim , depois de muito custo conseguiu e seguiu para o quarto dos meninos, uma vez que o pessoal da recepção já a conhecia e os seguranças também.
entrou no quarto de , que fazia a maior festa com o pessoal e estava combinando de fazer uma festa no hotel, bom, só podia ser do quarto dele que saía toda a festa e as bebidas. veio ao encontro de , agarrando-a pela cintura e beijando-a com vontade...
- Pessoal, vou ali dar uma passadinha no meu quarto e já volto – anunciou , que puxou junto com ele e ao fundo ouviu-se vários murmúrios como “ai sim”, “esse vai aproveitar” e coisas do gênero.
abriu a porta do quarto e já começou a beijar com vontade, parou por um segundo para poder trancar a porta e com isso disse, beijando de leve os lábios de ao final de cada palavra:
- Parabéns. Meu. Amor. Acho. Que. Agora. Podemos. Nos. Divertir. Um pouco...
mordeu o lábio da garota, que soltou um leve gemido e foi levando-a para a cama, já subindo sua blusa da Seleção que ele havia dado para ela no dia anterior, enquanto isso, inverteu a posição de ambos, fazendo encostar a parte de trás da coxa na cama, e empurrando-o para cair em cima dela.

***


No dia seguinte, acordou completamente cansada, notando que a cama estava vazia, exceto pela presença dela, olhou ao redor com um pouco de dor de cabeça devido à claridade do local e chamou por , que não atendeu. Levantou lentamente, procurando por um robe para ir ao quarto de , talvez tivesse voltando para a festa, ou soubesse onde ele estava. Assim que levantou, olhou que havia um papel na cômoda, pegou-o, sentou-se na cama e começou a ler:

,
Em primeiro lugar gostaria de pedir desculpas por ter te abandonado, precisava voltar para o meu país e o ônibus em direção ao aeroporto ia sair cedo, então achei covardia te acordar depois da noite maravilhosa que tivemos. Desculpe por isso, desculpe mesmo. Gostaria de lhe agradecer por tudo que vivemos nesses dias e por ter sido uma companhia maravilhosa por todo esse tempo, muito obrigado por tudo. Peço desculpa se em algum momento lhe magoei ou fiz algo de que você não queria.
Escrevo esse bilhete com um aperto no meu peito em saber que vou lhe deixar, mas peço, que se possível, você um dia venha até meu país me visitar para que a gente possa viver tudo que vivemos ai no Brasil novamente. Obrigado pelas duas últimas noites maravilhosas e por sua companhia, carinho e compreensão durante todo o nosso tempo juntos. Qualquer coisa você sabe onde me encontrar, e você tem o meu número de telefone. Já sinto sua falta, minha brasileira.
Ah, deixamos o hotel pago e com o almoço incluso, pois não sabia a hora que você iria acordar, espero que estivesse sonhando comigo.
Com todo o meu amor,
Seu eterno .

releu a carta, já que seus olhos lacrimejavam, não podia acreditar que ele havia ido embora, ela nem havia se despedido dele, nem havia agradecido por tudo, nem mesmo pelas noites maravilhosas que tiveram juntos. O relógio marcava 14h, provavelmente a essa hora o avião já havia partido e havia muito tempo, provavelmente eles já estavam chegando no país deles. Foi então que teve uma ideia, pegou o celular e discou um número, aguardou até o segundo toque...
- ?


FIM



Nota da autora: Olá pessoinhas, tudo bem? Nossa, que correria. Comecei a escrever essa fic logo depois do fim da Copa, por motivos de: fiquei depressiva, pois acabou. Pois bem, no meio disso tudo tirei os quatro dentes do siso e tive que ficar de repouso e tals. Essa fic era pra ter sido postada no início de Agosto, então comecei a ficar desesperada, mas no fim das contas mudaram a data para final de Agosto, mas eu, óbvio, tive que deixar pra terminar ela em cima da hora. Agora são 22h30 do dia 29/08 e tenho que mandar essa fic pro site até amanhã, e amanhã vou ficar o dia todo fora. Então peço perdão caso essa fic tenha ficado um completo lixo, erro meu (até porque não tenho muita intimidade com Shortfics, essa é minha segunda, então acho que dá pra entender). Acho que é isso, espero que tenham gostado (na medida do possível), não esqueçam de comentar e bom, como sou a beta da minha fic, os contatos da beta são meus também. Beijo na alma.

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