30 Dias Para O Fim Do Mundo
Autoras: Ana Cláudia J. e Natália P. | Beta: Thais


Dia 1

's POV


- Falta apenas um mês para a chegada do fim do mundo. De acordo com o calendário Maia, o fim do mundo está próximo de nós e muitas pessoas já se adaptaram e estão começando a se preparar para essa chegada tão esperada. E você, o que vai fazer antes do fim do mundo? - a repórter na tevê perguntou e eu encarei os meninos ao meu lado.
- E então, o que vamos fazer antes do fim do mundo? - perguntei para eles, que pararam de comer por um momento e me encararam.
- Você realmente acredita que o mundo irá acabar daqui a um mês, ? - debochou de mim e voltou a comer.
- Mas e se o mundo realmente acabar? Vocês não gostariam de ter vivido os seus últimos 30 dias de vida? - nos encarou com aqueles olhos azuis brilhantes. Assenti com a cabeça.
- Concordo totalmente com você, . Acho que nós podemos fazer qualquer coisa nesses últimos dias. Pensem, os últimos dias das vidas de vocês, o que gostariam de fazer? - eles sorriram.
- Aprender a nadar. - sorriu.
- Comer mais de dez sanduíches em um dia. - pulou animado.
- Comprar mais de mil tartarugas e fazer uma corrida radical com elas. - ok, isso foi estranho até para o , mas tudo bem.
- Eu gostaria de subir no Empire State sem ter medo. E você, ? - nós o encaramos.
- Eu gostaria... De transar até não ter mais meu amiguinho. - rimos disso e voltamos a comer.
Peguei minha mochila e fomos para a escola.

's POV

Wake Up America da Miley Cyrus gritava em meus ouvidos enquanto eu entrava pelas portas do colégio. , e conversavam animadamente com e . Me aproximei deles, ainda com os fones nos ouvidos e dei um sorriso de leve para eles, recebendo um beijo na testa e na bochecha. e se aproximaram de nós, conversando sobre alguma coisa que eu não identificava muito bem.
- O que estão conversando? - perguntei tirando meus fones e encarando o papel em branco que tinha nas mãos de .
- Nada que seja da sua conta, nerd. - falou atrás de mim, me dando um susto. Arrepiei-me toda quando ouvi seus passos logo atrás de mim e aquele perfume maravilhoso invadiu meu nariz. Mordi meu lábio inferior e meu coração acelerou, me virei para ele.
- Não estou falando com você, e sim com o e a , licença? - ele recuou alguns passos e permaneceu algum tempo me encarando com aqueles olhos verdes maravilhosos. Prendi meus cabelos loiros em um coque, ainda esperando eles me responderem. - E então?
- Nós iremos fazer uma lista das coisas que queremos fazer antes do fim do mundo. - pulou animada e sorriu.
- Sério mesmo que vocês acreditam que o fim do mundo vai chegar logo? Não me digam que vocês estão de acordo com o calendário Maia e que é daqui a trinta dias? - eles assentiram com a cabeça. Bufei e ajeitei os óculos em meu nariz.
- E então, esses peitos maravilhosos, essa bunda encantadora, esse sorriso de tirar o fôlego, esses olhos azuis incríveis e esse cabelo de deusa aceitam fazer as loucuras conosco? - sorri na expectativa. Olhei de relance e vi que ele me encarava disfarçadamente e corei rapidamente, virando meus olhos novamente para as sete pessoas que me encaravam esperando uma resposta.
- Se o mundo vai acabar logo, então eu aceito. Já vou começar agora. - sorri maliciosa e abri alguns botões da minha camisa xadrez vermelha, soltei meu cabelo e amarrei a blusa na barriga.
- Nem pra tanto, amiga. - riu e eu caminhei para a minha sala, sentindo o olhar de e dos outros sobre mim.

's POV

Mais uma vez a aula foi um saco. só ficava falando do quanto estava se achando em sua roupa e eu não aguentava mais ouvir a voz dele. Chamei os caras para irem na minha casa e começamos a jogar vídeo game. E quando levantei finalmente para comer alguma coisa, vi que já eram quase oito horas da noite. A campainha tocou e ouvi um dos meninos abrirem a porta.
- Meninas, que surpresa. Nossa, estão bonitas hoje. - ouvi cumprimentá-las. Voltei correndo para a sala e todas as meninas estão com vestidos curtos, salto alto, maquiadas e sorridentes.
- Onde pensam que vão com essas roupas? Trabalhar? - perguntou todo alterado ao lado de .
- Só se for trabalhar com a sua mãe, querido. - o cortou. - Vamos em uma festa que está rolando no centro de Manhattan e como o mundo vai acabar, nada melhor do que aproveitar isso, não é mesmo?
- Então, vocês querem ir? - apareceu do meu lado me dando um sorriso gigante. Concordei com a cabeça.
- Mas é claro que sim. Temos que aproveitar desde hoje nossos últimos dias vivos. - pulou do sofá e nos carregou porta a fora. Fomos para a tal festa das meninas e eu concordava com elas. Só tínhamos mais um mês para fazermos as coisas que nunca tivemos coragem e ficarmos em casa num dia como aquele não era o que deveríamos fazer. Chegamos depois de meia hora no trânsito caótico de Manhattan e a festa se estivesse mais cheia, as pessoas iam sair voando dali. Sorri para os outros e fui pegar algumas bebidas para nós.

's POV

Já tínhamos bebido mais de quatro copos de uma batida com vodka e quase todo mundo estava se pegando com alguém. e dançavam colados. e estavam pulando em cima de um dos mini palcos que tinham no estabelecimento. e estavam tentando conversar, pois nem eu entendia o que aqueles dois estavam falando de tão bêbados. , e estavam sentados em um canto da festa com alguma coisa que parecia ser maconha, eu não conseguia ver muito bem por conta de minha tontura. Me aproximei deles e sentei em um dos bancos ao lado de .
- O que vocês estão fazendo, putos? - perguntei meio embargada. Eles me olharam com cara de chapados.
- O que acha? Estamos no paraíso, gata. Não tem nada melhor do que isso, meu amor. - falou meio zonzo e demonstrava que iria cair de costas no chão a qualquer instante. Me passaram um cigarro e eu sabia que aquilo não daria bem, mas eu já estava bêbada e só tinha mais um mês de vida, então. Dei uma longa tragada no cigarro, a fumaça fazendo cócegas em minha garganta e comecei a rir instantaneamente.
- Bagulho rápido esse, hein? - eu disse e eles riram mais ainda. Ficamos rindo que nem retardados por algum tempo até os outros aparecerem.
- O que estão rindo, caras? - perguntou. Olhei para todos, minha cabeça já girando.
- O que vocês acham de fazermos uma viagem para vários lugares diferentes? Podemos fazer uma lista das coisas que queremos fazer. Topam? - mordi meu lábio, não sentindo nada em meu corpo.
- Sim. - eles responderam já fumando o cigarro.

's POV

Então faríamos uma viagem para um lugar totalmente desconhecido do meu mapa mental. Na verdade, tudo era desconhecido para mim naquele momento, pois eu nem sentia mais meus próprios pés. Eu pulava que nem uma criança ao som de Sweet Nothing do Calvin Harris feat Florence. Eu não sabia que eu amava tanto aquela música. Várias pessoas me encoxavam no meio daquela pista de dança e o calor que fazia ali me deixava vivo. Eu nunca tinha fumado maconha em minha vida toda, tinha vivido tão certamente e agora eu estava totalmente chapado, tinha beijado três garotas diferentes de uma só vez e não sentia nenhuma parte do meu corpo. Aquela era de longe, a melhor sensação da minha vida. Eu faria uma viagem para vários lugares diferentes e conheceria coisas para mim nunca imaginadas. dançava em cima de um dos palquinhos e aquilo estava me atraindo. Cheguei mais perto dela, que me deu um sorriso e me puxou para cima do palco. Ficamos dançando ali juntos por um tempo.
- Eu não sinto meus pés. - ela gritou erguendo os braços para o céu e dançando com a música. Estava tão chapada quanto eu. Comecei a rir sozinho e logo ela estava rindo comigo. - Você quer fazer um jogo comigo? Quem gritar pênis mais alto ganha!
- Ok! - concordei.
- Pênis!
- Pênis!
- PÊNIS!
- PÊEEEEENIS!
- EU AMO PÊNIS! - deu um grito e praticamente todos viraram para nos encarar. Começamos a rir mais ainda e voltamos a dançar.

Dia 2

Tom’s POV


Acordei com o mesmo smoking da Dolce & Gabbana de ontem, o cabelo totalmente bagunçado e os meus sapatos jogados no meio da suíte. Levantei-me e fui até o banheiro, tomei um banho com uma ducha fria para tentar tirar a dor de cabeça, voltei para o quarto, coloquei uma roupa e fui até a cozinha, sentando na mesa e sorrindo para Olga.
- Oi Olga, fez algo para mim comer? - perguntei e ela sorriu me entregando um prato com o brunch que só ela sabia fazer. Olga tinha mãos mágicas.
- Seus pais não estão, então fiz o brunch para você. Sei que você gosta dele. – ela respondeu sorrindo como sempre. Sorri de volta enquanto mastigava um pedaço de bacon.
- Eles foram para Paris novamente? - perguntei desanimado lembrando que quem praticamente me criara havia sido Olga e não meus pais.
- Alemanha. – Olga falou abaixando a cabeça e limpando a pia. Coloquei a mão sobre a minha cabeça pela dor da ressaca da noite passada que começava a arder mais que nunca. – Aqui está uma vitamina que tira ressaca. Pelo visto seu está com uma e das grandes. Eu fiz por que eu entrei no seu quarto hoje e vi o estado em que você estava. – ela me entregou um copo com uma bebida laranja, tomei em um só gole sentindo aquele gosto horrível descer pela minha garganta.
Levantei-me e fui em direção ao elevador. O carro já me esperava na porta do apartamento, entrei nele e dei as coordenadas ao motorista, que me levou até a casa de . Iríamos começar a lista do que faríamos nesses 30 dias. Passei pelo saguão com mármore belga no chão do prédio dela. Peguei um elevador até o ultimo andar e esperei a porta se abrir e quando vi, todos já estavam lá me esperando.
- Olhem, a bela adormecida chegou. – disse, todos riram, inclusive eu.
- Então vamos fazer a lista de uma vez? – perguntei para quebrar o gelo. Me sentando no chão ao lado de . Dei um sorriso para ele.
- Só tem uma condição: o que um quiser todos tem que fazer. Nada de reclamar. Todos de acordo? - propôs e todos aceitaram de mal grado. E começaram a escrever o que cada um queria fazer em um pedaço de papel e colocamos os papéis em um pote de cristal no meio da mesinha da sala. Depois de todos terem colocado o papel, mexeu e tirou o primeiro. Que não fosse o meu. Ela foi abrindo papel por papel e deixando em ordem, depois disso, começou a ditar tudo para nós:
- A primeira coisa que vamos fazer é... Uma trilha noturna as três da manhã sem luz. A segunda é ficar três dias sem tocar no cabelo. Isso é porquisse, mas ok. O terceiro é comer trinta sanduiches em uma hora. Isso só pode ter sido do , né? A quarta é ficar vinte e quatro horas dentro de um rio. Quinta coisa é andar na maior tirolesa dos Estados Unidos. Sexta é aprender a andar de moto. Sétima é comprar dez quilos de doces no mundo do M&M’s. Nossa senhora, isso é um sonho, mas tudo bem. Oitava é andar cinco vezes seguidas na montanha russa do píer de santa Monica. Nona é pichar o letreiro de Hollywood. E a décima é perder a virgindade com alguém que ame.

’s POV

Acho que todos ficaram em choque com o último desejo. Era algo muito pessoal até para nós que éramos amigos há anos. Todos ficaram calados por um minuto. saiu de cabeça baixa e foi até o meu quarto. Sabíamos que ela que havia escrito, só por um motivo: ela era a única virgem presente. Eu, e fomos atrás dela. Entramos no quarto e estava de pé apoiada na vidraça que dava uma perfeita visão para Nova Iorque.
- Ei, não fica assim. – disse, tentando consolá-la.
- Você não sabe o que eu passo, todos olham para mim de maneira diferente. Todos já resolveram esse problema, menos eu. – uma lágrima desceu de seus olhos azuis.
- Ei você é , você comanda aquela escola, você está certa. Olha para mim, eu perdi minha virgindade no sexto casamento da minha mãe quando eu estava bêbada e com o John. É legal você querer se guardar para o menino certo. – falou a abraçando. Essa informação me pegou desprevenida.
- Você perdeu a virgindade com o John? - perguntou rindo, ela afirmou com a cabeça. – Nossa eu não acredito, o John é tipo, o maior cafajeste da escola.
- Não preciso de lição de moral sua, e eu estava bêbada... – ela se defendeu, mas interrompeu.
- Vocês não vão brigar, vamos voltar para lá e vamos fazer isso de uma vez. - ela falou e voltamos, todos concordaram de fazer tudo que estava na lista. Decidimos ir a um restaurante para comemorar a nossa quase morte. Sim, éramos loucos.

´s POV

Eu não posso afirmar em nome dos outros, mas eu estava adorando isso tudo. Eu não acredito nessa história do fim do mundo, mas vai ser desculpa para sair e fazer loucuras. Eu acho que esse mundo não é para mim, claro que é bom poder comprar o que quiser, sem me preocupa se vai fazer falta no fim do mês. Como no caso de muitas famílias americanas, mas eu acho que se preocupar de não usar roupas da estação passada ou só usar marca não é como eu sou de verdade. Para mim uma simples blusa e um short da Forever 21 bastam.
- Olá. – me cumprimentou sentando ao meu lado e sorrindo.
- Oi. – retribuí o sorriso.
- O que está achando dessa viagem? Loucura, né?
- Eu acho que vai ser legal, é algo que podemos ser nós mesmos.
- Não sabia que você pensava assim.
- Não sou como as riquinhas do Place, não sou fã de usar Chanel até na calcinha. - ele deu uma risada sincera.
- Você se lembra de algo que aconteceu ontem à noite? - perguntou.
- Para ser bem sincera não, mas aconteceu algo a que eu deva lembrar? Eu fiz alguma merda? - perguntei curiosa.
- Não, também não lembro, só queria saber se fiz e falei muita merda. Eu só lembro da e do gritando pênis e eu te puxando para dançar, você ir até o chão e depois disso mais nada.
- Ai meu deus, eu fui até o chão? E a e o gritaram pênis? Olha o que a maconha faz com uma pessoa. – ficamos rindo que nem loucos.

’s POV

Estávamos indo até um bar no Brooklyn, estava na hora de começar a fazer loucuras. Eu não queria concordar, mas a meninas pediram muito que acabei aceitando. Eu acho que iria ser legal fazer isso. Estava preocupada com e , eles haviam sumido fazia algum tempo, mas se eu conheço a , ela não vai fazer besteira, então tecnicamente não tenho com quem me preocupar.
- Vão querer mais bebidas? – perguntou com a fala um pouco enrolada.
- É a sétima rodada, acho melhor paramos. – aconselhou.
- Só pelo seu pedido, nó não vamos parar. Garçom, vê mais uma rodada... – pediu. E foi assim o resto da noite, bebidas e muitas besteiras ditas em uma mesa de bar no Brooklyn.

’s POV

- Pare de agir como uma puta, por que nem isso você cosegue. Você é só uma nerd filha de mamãe, . – falei para quando estávamos só eu e ela no elevador do prédio.
- Você não me conhece. Não sabe o que está falando.
- Já transei com meninas como você e vocês acham que são boas, mas são uma decepção no final de tudo.
- Não me compare com suas putas. Eu desafio você a ir só de roupa íntima e pichar uma parede. – eu não acreditava que ela havia dito aquilo. - Eu vou também, se eu desistir em qualquer parte até acabarmos, você pode fazer o que você quiser. E se eu ficar até o fim você tem que me deixar fazer chapinha em você. Vamos ver o é tão macho assim como fala.
- Aceito. Preparada para perder sua virgindade? – começamos a tirar a roupa, parei na garagem para pegar algum spray colorido e fiquei olhando , ela tinha um corpo perfeito. Saímos correndo e entramos no primeiro beco que vimos e começamos a pichar. Escutei um barulho de sirenas atrás de nós, olhamos para trás e vimos quarto policiais nos encarando. deu um sorriso amarelo para eles.

Dia 3

's POV


- Que merda, . Seu retardado, por que você me colocou nessa? - eu gritei dentro da cela enquanto ele ainda ficava cantarolando alguma música besta. - Passamos a noite toda aqui e você não falou porra nenhuma até agora. Será que você pode parar de cantar a merda dessa sua música e me responder?
parou de cantarolar e me encarou enquanto bufava.
- Se você não quisesse ficar se pagando de corajosa, nada disso teria acontecido e nós estaríamos em casa nos arrumando para a viagem. E por sinal, aquela música que eu estava cantarolando não era uma merda. Com licença, mas pode respeitar o Ramones? - ele me encarou. Meu queixo caiu e não foi por causa do frio que fazia ali dentro e nem por que eu ainda estava de roupas íntimas, mas pelo que ele tinha dito.
- Nossa, o mimado escuta Ramones. Peraí, deixa eu ver se vai cair arco-íris lá fora! Um milagre isso, não é mesmo? - brinquei e ele fez cara de deboche.
- Por que você acha isso um milagre? - ele me perguntou, sentando mais uma vez na cadeira que tinha no canto da cela.
- Por que é a primeira vez que eu descubro que nós dois gostamos da mesma coisa.
- Senhorita ? Senhor ? Vocês tem direito a uma ligação. Quem vai? - o guarda apareceu e continuou me secando do mesmo jeito que ele havia feito quando fomos presos.
- Vai você antes que o guarda te arranque com os olhos. - resmungou com a voz um pouco mais grossa e eu saí de dentro da cela, caminhando até o telefone.
- Ei gatinha! - os presos gritavam. Acenei pra eles e liguei para a primeira pessoa que eu acreditava que poderia nos ajudar naquele momento.

's POV

Eu e os outros estávamos sentados na mesa da cozinha de minha casa, esperando ou aparecer. Aqueles dois haviam sumido desde ontem e até aquele momento, não tínhamos recebido nenhuma notícia dos dois. As malas se encontravam todas jogadas no meio da sala de estar e os celulares a posto sobre a mesa. Mordi a ponta de meu dedão e encarei mais uma vez o relógio. Onde aqueles dois tinham se metido? Meu telefone tocou e praticamente todos pararam de respirar. Era uma ligação a cobrar. Esperei dar o bipe.
- Alô? - atendi meio nervoso.
- ? - ouvi a voz de do outro lado da linha e coloquei no viva voz. - , será que você pode vir buscar eu e o ?
- Tá e onde vocês estão? - perguntou e umas falhas foram ouvidas do telefone.
- A gente meio que tá... preso. - ela começou a rir. - Você pode vir logo? Tá meio frio aqui! - , você tá com frio? Mas você nunca sente frio. - resmungou.
- É que eu... meio que to... só de roupa íntima? - ela respondeu.
- Tudo bem, estamos indo. - ela começou a rir e eu desliguei o telefone. Eles só podiam estar bêbados. Peguei meu carro e quando vi, todos já estavam indo comigo para a delegacia.
Chegamos lá e e estavam discutindo sobre alguma coisa de spray.
- O que desejam? - o guarda perguntou.
- Viemos soltar nossos amigos. Aqueles dois brigando. - sorriu e apontou para eles.
- Até que enfim, o casal não parava de brigar. - rimos e ele abriu a cela para os dois saírem. Nem preciso dizer que eles estavam de roupas íntimas, né? - Podem ir, crianças.
- Obrigada seu guarda. - agradeceu e se abraçou, tremendo o queixo.
- Com frio? - perguntou.
- Não é da sua conta. - ela respondeu grossa.
- Aqui, meu casaco. - estendeu o casaco para ela, que agradeceu e todos ficaram meio surpresos.
- Nossa, sendo educado. É um milagre do fim do mundo. - brincou.
- Ah, ! Não se esqueça da nossa promessa! Seu cabelo com chapinha por um dia. - sorriu maliciosa.

's POV

- Prontos para a viagem? - perguntei entrando na van que eles tinham alugado para irmos viajar. , e estavam sentados no banco da frente, pois dirigia. , e estavam sentados no segundo banco conversando animadamente. , , eu e estávamos no banco de trás, lendo livro ou escutando música.
- Sim, sempre. - gritou me fazendo rir e deu partida. Ficaríamos alguns dias acampando em uma floresta para a primeira meta a ser realizada. Fazer uma trilha as três horas da manhã sem luz alguma. Eu sentia medo e eu não tinha vergonha de admitir aquilo. Eu não queria fazer, mas nós tínhamos um pacto agora. Fui para o último banco da van, onde não tinha ninguém e coloquei meus fones, ouvindo We Are Young tocar em alto volume. Olhei para a janela e já estava quase de noite. Fiquei apreciando a bela Manhattan ficando para trás e quando me virei novamente para a van, levei um susto com me encarando.
- O que está fazendo aí sozinha? - ele perguntou se sentando ao meu lado enquanto eu tirava meus fones. Dei uma leve risada.
- Ouvindo música. - respondi e guardei meu iPod na bolsa, ou tentei, pois era muito cavalo dirigindo e eu quase voei do banco naquela hora.
- , nossa, vai mais rápido que eu acho que o Japão não viu o nosso carro voando com essa lombada. - gritou, nos fazendo rir. Mais uma lombada.
- Opa, menina! Se segura aí que daqui a pouco você cai em cima de mim. - brincou me fazendo rir.
- Nossa, a coisa que eu mais quero é cair em cima de você e desse seu corpo maravilhoso, Tom. - respondi sorrindo.
- Isso foi irônico ou não? - ele arqueou uma das sobrancelhas em minha direção.
- Não sei, isso você vai ter que descobrir sozinho! - ri e voltei a encarar as ruas que passávamos.

's POV

e já tinham dormido fazia algum tempo ao meu lado. Fui para o banco de trás e lá estava me encarando com aqueles grandes olhos azuis. Sorri para ela e dei um beijo em sua testa. Olhei para a frente novamente e os olhos de quase me dilaceraram pelo retrovisor da van. Sorri e mandei um aceno para ela, que fez uma careta e logo me lançou o dedo do meio. Comecei a rir sozinho e me chutou.
- Porra, chuta mais forte, . - eu gritei e ela gargalhou.
- Desculpa, meu amor, mas é que você não é muito discreto quando está gostando de alguém. - ela sorriu maliciosa. O que?
- Que merda que você tá falando, menina? - a encarei.
- Olha como a te olha pelo espelho retrovisor. É meio óbvio que ela te acha um gatinho. Também, quem não acharia você um gatinho com esses olhos azuis e esse cabelo loiro? Mas voltando para o assunto, ela quase arrancou minha cabeça quando você deu um beijo na minha testa. E você ficou vermelho quando viu que ela te encarava. Isso significa que você gosta dela e ela gosta de você. Ponto, final feliz. - terminou seu discurso e me olhou com expectativa. Sério que eu fiquei vermelho quando vi a ?
- Não vamos ter final feliz por que o mundo acaba daqui a pouco! - debochei dela.
- Mas e daí? Só por que o mundo vai acabar, não significa que você não pode transar com a ! - ela sorriu mais ainda.
- E você pode transar com o seu amor. Que é o...? Afinal, de quem você gosta, ? Por que você sempre fala que quer perder a virgindade com quem você ama e se essa é uma das coisas que você quer fazer antes do fim do mundo, significa que essa pessoa está entre nós. E essa pessoa é... - esperei ela completar a frase com expectativa.
- Acho que você não vai saber disso tão cedo, meu amor. - ela deu um tapinha em meu rosto e encostou a cabeça em meu ombro.

's POV

- Acorda porra, que a gente já chegou! - e começaram a pular em cima de mim e de Tom. Abri meus olhos e sorriu, me dando um selinho.
- Bom dia, meu amor! - ela deu um selinho mais demorado.
- Por que diabos você está me beijando, ? - ela riu.
- Estamos perto do fim do mundo e como sabe, eu não vou ter mais vergonha de nada. - ri e dei um selinho nela também. logo caminhou para Tom, também dando um selinho nele e logo chegou a vez de . Eles ficaram um tempo se encarando, mas logo ela deu um selinho tímido nele e um pouco mais rápido que os nossos e saímos da van. Ainda estava de noite e provavelmente era hoje mesmo que faríamos a nossa trilha noturna. Maldita . , e já estavam arrumando as barracas enquanto , , e eu pegávamos as malas e e faziam uma fogueira.
- E então gente, estão animados para a nossa trilha? - perguntou quase pulando da alegria.
- Nunca. Maldita . Por que você inventou essa merda? - resmungou.
- Ei, não fala nada, mas o que a quer fazer não é um pouco pior que o meu? - gritou e quase pulou no pescoço dela.
- Licença, mas que eu saiba sexo é bom e é melhor do que ir numa trilha escura. - respondeu e eu e concordamos. Elas riram.
- Não posso falar nada, então... - se levantou de cima de e foi terminar de ajudar os outros a pegarem as coisas que eram precisas para a nossa trilha noturna. Novamente, maldita .

Dia 4

’s POV


Todos estavam se arrumado para ir para a trilha, confesso que por mais corajosa que eu fosse, eu estava um tanto intimidada com aquilo. Peguei uma manta e coloquei sobre minhas costas, arrastando ela no chão, mas já estava bom o suficiente para me esquentar até entramos na floresta.
- Não vamos levar luz nenhuma mesmo, e se alguém se machucar? – perguntou.
- O papel da falava que era totalmente no escuro, então sem luzes. – respondeu.
- Eu vou levar uma mochila e o vai levar outra, e como não tem riachos por aqui, podem levar mantas. – disse, ele pegou uma mochila e deu para e ficou segurando a outra, chegou mais perto de mim.
- Esta pronta?
- Sim, mas você poderia ir ao meu lado?
- Pede pro John, ah, peraí, ele nem se lembra de ter transado com você naquele bar.
- Eu sabia que o era assim grosso, mas não você.
- Ei, desculpa, eu não queria magoar você. É que eu te conheço há muito tempo e...
- Fala, . – eu pedi o encarando.
- Não tem nada e desculpa. – eu percebi em seus olhos a mentira.
- , não minta.
- Licença não acham melhor irmos? – todos entraram na mata. Começamos a andar durante uma hora, eu percebia o medo em cada um, mas às vezes eu via pegar galhos e quebrá-los para assustar as meninas. Eu ria com isso.
- podemos voltar? Eu to cansada. – resmungou, todos concordaram, demos meia volta e andamos por mais ou menos uma hora e meia. Eu já estava com medo que estivéssemos perdidos.
- , eu acho que já passamos por aqui, já vi esse arbusto umas quatro vezes. Já andamos quase o dobro de vezes. Já deve ser quatro e pouco da manhã. Vamos sentar aqui e esperar o sol aparecer. Daí fica mais fácil achar as barracas. – sugeri, pude sentir na escuridão seu olhar sobre mim.
- Ok, senhora sabe tudo, coloquem as mantas no chão e vamos esperar o sol nascer. Eu vi o tamanho das mantas e cada um vai dividir com alguém.
Encostei na árvore, para recuperar o fôlego, quando notei, todos já estavam juntos e havia sumido.
- Se importa de dividir a manta comigo? – escutei uma voz atrás do meu pescoço e um perfume suave preencher o ambiente.
- Não, sente. – falei tentando ser educada e dando um espaço para ele sentar.
- Ei, sobre hoje mais cedo, eu queria me desculpar, e queria falar o motivo.
- Pode falar .
- Eu... – senti o seu perfume com mais intensidade, senti sua respiração pesada sobre meu rosto, seus lábios frios por causa da brisa da floresta, encostarem-se aos meus. Sua mão veio até meu rosto e sua língua pediu passagem. Cedi e senti algo diferente, sei lá o que, era algo como borboletas. Me distanciei dele, terminando nosso beijo com vários selinhos.
- Acho que para um bom entendedor, meia palavra basta. – eu ri e voltamos a nos beijar.

Tom’s POV

estava sentada com e a única pessoa que havia sobrado era . Ela me olhou e sorriu triste e logo eu percebi que todos estavam longe de onde eu e estávamos. Ela me olhou mais profundamente.
- Posso sugerir algo para fazer? - perguntou.
- Qualquer coisa é melhor que isso.
- Então se prepare senhor Tom. - ela disse sentando em meu colo e me dando um beijo de tirar o fôlego. Eu sabia muito bem o que ela queria fazer e sabia muito bem que eu não era a pessoa que ela amava, mas eu não impedi o beijo. era uma das garotas mais pés no chão e bonita dali. Intensifiquei o beijo e logo ela fez um caminho em meu pescoço e tirou minha camisa, me deitando no chão. Sua língua brincava em minha barriga e eu podia sentir umas mãos mexerem no zíper de minha calça. Gemi baixo quando ela encostou a boca em meu amigo e fazia vários movimentos com a língua. Puta merda. Ela sorriu para mim e eu inverti nossas posições, abrindo sua blusa de botão e encarando aqueles peitos perfeitos e maravilhosos que ela sempre invocava em esconder por de baixo das blusas grandes. Beijei de seu pescoço até seu umbigo e abri sua calça. Beijei-a novamente e quando estava me preparando para penetrá-la, ouvi passos atrás de nós.
- O que esta acontecendo aqui? – olhei para trás e vi nos encarando surpreso.
- espera, não vai... – falou, ele parou e voltou.
- Fiquem tranquilos, não vou falar para ninguém.
- Quer continuar? – eu perguntei olhando ela sorrir.
- Particularmente, não tem mais clima. – ela se levantou, se arrumou e foi esperar os raios de sol que já estavam no céu. Me arrumei e abracei ela de lado, olhando o céu.

’s POV

Eu estava com muito medo, não posso negar. sentou comigo, me abraçou e me ajudou a parar de tremer. Ele andava sendo um bom amigo há um considerável tempo.
Os pequenos raios de sol saíram pelas cinco e trinta da manhã. estava sentada em uma pedra.
- Como somos estúpidos! As barracas estão à cem metros de nós. – todos correram até lá. Pegamos nossas coisas e nos aconchegamos em volta da fogueira que os meninos faziam. Todos pareciam distantes desde a última noite. Talvez seja só o trauma, ou melhor, o choque.

’s POV

Eu me sentia desconfortável desde a noite passada, todos estavam distantes. estava em um canto, do outro, a mesma coisa. Até tentei ir falar com eles, mas eles não escutaram. Estavam voando. Não sei o que fazer para trazer a alegria que estava antes de da trilha. Talvez tenha acontecido alguma coisa com eles. Talvez eles tenham feito uma coisa que não deveriam. Talvez... Não, não podia ser.

’s POV

Mais um dia estava se passando, só tínhamos mais vinte e seis dias até o dia 21. Resolvemos fazer o que qualquer pessoa faz quando acampa no mato. Assar marshmallow e beber. E assim acabava mais um dia, e menos uma coisa para nesses dias que nos restam. Todos bebiam em silêncio e ficavam olhando céu, ninguém se encarava. Eu me perguntava o que tinha acontecido, mas parecia que tão cedo eu não saberia.

Dia 5

's POV


Aquele silêncio parecia consumir mais ainda o que restava de conversa entre nós. Todos permaneciam quietos. Poucos conversavam e aquela animação de algumas horas atrás, não existia mais. , , Tom, , , , , e não conversavam mais entre si. Alguns trocavam olhares significativos, mas nada que iniciasse uma conversa. Pigarreei e todos me encararam. Levantei da barraca que eu dividia com Tom, e e fui para o centro do nosso mini acampamento.
- Será que vocês poderiam me dizer o que aconteceu para estarem assim? Somos amigos, não? Temos um pacto agora e esse pacto só vai durar se formos maduros o suficientes para confiarmos uns nos outros e compartilharmos tudo o que estamos sentindo nesse momento. - falei e todos me olhavam com surpresa. - O fim do mundo está chegando logo e vocês estão aí, coçando o saco e não fazendo nada para aproveitar a oportunidade de sermos livres. E então, o que vocês querem? Ficar aí parados ou vamos fazer mais uma meta da nossa lista?
- Eu acho que quero fazer mais uma meta da lista. - disse finalmente, quebrando o silêncio e concordou com a cabeça. No final, todos concordaram, pois demonstraram que nem sabiam o real motivo por estarem assim daquele jeito. Sorri alegre e peguei a lista que estava guardada em nossa barraca.
- Então, nós temos mais nove coisas para fazer e a próxima delas é... Ficar três dias sem mexer no nosso cabelo. Ok, isso é meio anti higiênico, mas como topamos fazer todas as coisas... Vamos cumprir tudo, certo?
Todos concordaram mais uma vez.
- ? Antes que nós façamos alguma coisa, eu quero contar uma coisa para vocês. - falou pela primeira vez em algumas horas e aquilo realmente me surpreendeu.
- Pode contar, . Todos somos amigos agora. - sorriu de forma terna para ela. mordeu o lábio inferior e lançou um olhar significativo para Tom.
- Eu quase dormi com o Tom. - e aquilo foi choque não só para mim, mas para todos os outros que estavam ali.

's POV

Todos fizeram um tremendo silêncio. Eu apenas escutava minha própria respiração e naquele momento, eu desejava parar de respirar depois do que eu contei. parecia a mais afetada de todas entre aqueles que estavam ali. se levantou de onde estava e caminhou até o meu lado, seu olhar demonstrava desprezo. Meu coração acelerou rapidamente e eu sabia que as minhas bochechas estavam coradas. Maldito e seu efeito dominador.
- Você acha bonito isso, ? Ficar se pagando toda de gostosa e mulherona, sem contar que você é uma fraca, que não tem amor a si própria. - gritou e todos encararam ele assustados, inclusive eu.
- Desculpe, mas que eu saiba, não é você que tem que ir pra casa perfeita todo o dia, saber que o seu pai trai a sua mãe, saber que a sua mãe quer se matar, estudar para tudo que é prova e mesmo assim, tentar demonstrar que minha família é perfeita. - eu gritei mais alto, encarando ele.
- Você não é a única coitada aqui, . Saiba que muita gente sofre das mesmas coisas. - falou baixinho.
- Ah, tá bom. Claro. Todo mundo pode dormir com todo mundo, mas quando eu quero, eu não posso? E você, ? O que minha vida tem pra você se meter nela? - me irritei mais ainda.
- Nada, . Sua vida não tem nada. - ele abaixou a cabeça e seguiu pra mata. - Não venham atrás de mim.
- , você pegou pesado, não acha? - em encarou.
- Cara, estamos prestes a morrer no fim do mundo e vocês estão preocupados com quem eu quase dormi? Será que não podemos aproveitar isso antes que ninguém mais se veja e morra? - perguntou e concordou. No final, todos concordaram.

's POV

- Então, é isso? Vamos ficar três dias sem mexer no cabelo? Essa ideia só podia ser do mesmo. - brincou e todos riram. fez careta e arrumou o cabelo castanho.
- Nossa, vocês são tão engraçados que eu quase morro de rir. - reprimou e deu um cutucão nele.
- Gente, estou preocupado com . Ele saiu faz um tempo e até agora não voltou. - falou encarando a mata com seus olhos ágeis e azuis.
- Se acalme, . Daqui a pouco ele aparece. - sorriu. - Enquanto isso, vamos comer o que? Eu to morrendo de fome.
- Nem me fale, eu também. - colocou a mão na barriga. Abracei ela de lado e dei um beijo na sua testa. Como eu adorava aquela garota. - É só isso que eu ganho? Um beijo na testa por estar com fome? Quero um beijo de verdade.
- Isso, cara. Beija ela. - incentivou e eu sentia ficar vermelho.
- Beija! Beija! Beija! - começou e todos acompanharam ela e logo me dei por vencido. Olhei para e selei nossos lábios, fazendo daquele selinho um beijo amor e com mais intensidade. Nossas línguas brincavam em grande sintonia e eu podia ouvir todos atrás de nós comemoram. começou a rir e eu acompanhei ela, terminando o beijo e erguendo nossos braços. Todos comemoraram mais ainda com aquilo.
- Vocês são loucos. - eu gritei.
- Estamos perto do fim do mundo. Somos Deuses. - e começaram a tocar guitarras imaginárias enquanto as meninas cantavam Welcome To The Jungle do Guns 'n' Roses.

's POV

Já estava ficando de noite e meu cabelo já estava começando a cheirar a mato sujo. ainda não tinha voltado para o acampamento e logo nós teríamos que viajar para conseguir encontrar uma lanchonete que fizesse 300 hamburgueres para nós. Tinha que ser o e seu vício por comida. E ainda era pior por ser apenas o item número três da lista. Ri sozinha e sentou ao meu lado. e saíram da barraca com uma lanterna.
- Aonde vão, meus amores? - perguntou, fazendo dar um pulo.
- Vamos atrás de . Essa criança sumiu faz um tempão e não voltou até agora. - resmungou e os outros saíram de dentro das barracas. Todos com tocas e lanternas.
- Aqui, . Peguei uma lanterna para você e o Tom. Vamos em pares, menos a . Ela vai ficar para ver se o volta quando estivermos procurando ele. - me estendeu a lanterna e cada um foi para um canto a procura de . vez ou outra me dava um susto ou saia de perto de mim e ele sabia muito bem que eu morria de medo de ficar sozinha no meio da mata. Dessa vez, aquele filho da mãe sumiu e não apareceu por um bom tempo. Me irritei.
- Isso, Tom. Deixa eu morrer e você vai se lamentar por não ter tido mais tempo comigo, seu puto. Tomara que um bicho me coma e você se arrependa de não ter me pegado antes de morrer. - eu berrei e pude ouvir ele rindo atrás de mim.
- , sua mula. Eu to atrás de você esse tempo todo, mas você só olha pros lados e pra frente, por isso não percebeu que eu tava aqui. - ele ainda ria. Deu um empurrão nele e saí resmungando dali. - Ei espera, menina. Agora nenhum bicho vai te comer, pode ter certeza. A não ser que eu vire um animal.
- Epa epa epa, safadinho. Nada disso, senhor Tom. - falei encarando aqueles olhos castanhos com dificuldade. Ele sorria. - Você vai só ficar aqui do meu lado. Nada de bancar o espertinho, ouviu? - Sim senhora. - ele falou sério, me fazendo rir.

's POV

- , seu filho da mãe. Me segura que eu vou cair em cima dessa lama nojenta. - eu reclamei enquanto ele ria e me puxava pelo braço.
- Não vai ser nada demais, . O seu cabelo já tá fedendo menos, o que vai ser você cair numa laminha dessas? - provoquei e ela me chutou, mas logo parou à minha frente, me encarando com aqueles olhos escuros.
- Então, você acha isso uma laminha? - ela arqueou a sobrancelha. Concordei com a cabeça e ela riu, me empurrando. - Então vai nadar nela.
me arremessou na lama e eu podia sentir muito bem aquela gosma gelada e marrom sobre as minhas roupas e meu cabelo.
- Ei me ajuda aqui. - pedi e ela estendeu a mão. Puxei ela para junto de mim, jogando lama em seus cabelos e rosto. Começamos uma pequena guerra de lama e logo três luz vieram em nossa direção.
- Ai meu deus. Monstros da lama. - gritou.
- Que monstros da lama o que, sua desconfigurada? É só o e a . - gritou de volta e eles se aproximaram.
- Não encontramos o . - se aproximou de nós mais ainda.
- E estou vendo que vocês também não. - provocou e saímos da lama, voltando para o acampamento. quase pulou em cima de nós, perguntando sobre e se alguém tinha visto ele. Neguei com a cabeça e ela bufou, pegou uma lanterna e se virou. - Onde você vai sua louca?
- Vou atrás do . É minha vez de encontrar ele. - ela resmungou e saiu pela mata.

Dia 6

Tom’s POV


Eu já estava há um dia sem mexer no cabelo, deixamos as meninas prenderem o cabelo para ficar mais fácil, por que elas tinham o cabelo comprido. Eu me encontrava sentado em um pequeno troco, na minha frente a fogueira apagada e o lago. Havia tentado falar com a noite toda, mas nada funcionava. Senti algo caindo sobre minhas costas.
- Ei está frio, coloca a manta. – me virei e vi .
- Obrigado, isso está bem diferente do que eu imaginei. – falei colocando uma parte da manta em mim e deixando o resto dela cair no ombro de , que estava sentada no chão apoiando suas costas no tronco.
- É, mas vai ficar tudo certo. – ela falou apoiando sua cabeça em meu joelho.
- Você lembra a última vez que ficamos assim? - perguntei, ela me olhou, mordendo o lábio inferior.
- Sim, foi em Munique, só que era uma casa de campo, e nossos pais haviam ido para um jantar beneficente.
- Mas o que aconteceu, aconteceu. – eu dei uma risadinha. Ela também.
- Cala a boca Tom, sempre soube que a amizade dos nossos pais iria dar em merda. – ela falou rindo.
- Você se arrepende daquela noite?- perguntei curioso.
- Não vou mentir e dizer que sim, mas não. E você?
- Também não me arrependo. Vamos voltar para as barracas por que já são seis da manhã. – ela levantou e me puxou até sua barraca. Nos deitamos e dormimos.

’s POV

dormia ao meu lado. Fui até a fogueira, peguei uma maçã e comecei a comê-la. Eu já estava ficando preocupada com , ele ainda não havia aparecido, eu não sabia se eu era a única a perceber que tinha uma quedinha secreta pela e pela . To achando que isso não é mais uma viagem para realizar o que queremos antes do fim do mundo, e sim, um retiro amoroso. e , e e o casal assumido, e . Ri sozinha. Escutei passos atrás de mim, virei meu rosto dedicadamente e pude ver .
- Bom dia gatinho.
- Bom dia gatinha. – rimos, os outros começaram a chegar logo depois. Cada um pegou algo para comer e sentamos ao redor da fogueira, que ficava no meio das barracas.
- Nenhum sinal deles? – perguntou, neguei com a cabeça.
- Vamos esperar até hoje à tarde, depois vamos procurar eles.

’s POV

havia passado a noite em minha barraca. Eu sentia algo por ele, eu acho que sempre senti, mas tendo ele como amigo, sempre poderia usar essa resposta para o meu coração. Estava arrumando as coisas em minha barraca, quando senti algo agarrando minha cintura. Saí da barraca ainda presa. Olhei ao redor e não havia ninguém. Abaixei meu olhar e vi que me segurava fortemente pela cintura.
- Onde foram todos?
- Dar uma volta para se acalmar. Estamos sozinhos. – ele disse me puxando, senti minha blusa de renda encostar-se a seu peito, ele depositou beijos em minha nuca e foi me virando aos poucos, até chegar a minha boca. Dei três passos para trás. Deitei na barraca, ele ainda depositava seus beijos em meu pescoço e um pouco mais a baixo. O empurrei ficando em cima dele e o beijei. Eu não sabia o que tinha acontecido desde aquela noite que havia me beijado no escuro, mas sempre que eu chegava perto dele, sentia meu coração disparado e que ele iria voar de meu peito.

’s POV

Eu não sabia por que estava me sentindo tão mal. Eu não tenho nada a ver com ela. O que faz ou deixa de fazer não é problema meu. Já deverei ser sete e meia da manhã. Vi uma luz mirar em minha cabeça.
- Você está aqui, passamos a noite te procurando. – veio até mim.
- O que você está fazendo aqui? Não acha que seria uma noite perfeita para dormir com o Tom? – perguntei grosso.
- Cala a boca , para você é fácil. Você estrala os dedos e tem uma vadia. Ou até mais de uma. Eu quero resolver isso. Você acha legal estar no terceiro ano do ensino médio e ser a única virgem da classe? – ela disse deixando uma lágrima cair.
- Isso mostra que você tem valor. Você acha que eu já tive algum tipo de emoção quando transei com alguém? Na maioria das vezes eu estava bêbado. Não me lembro de nada no dia seguinte, a única coisa que eu vejo é no dia seguinte uma mulher que nem lembro o nome sair do meu quarto.
- Me desculpa eu não queria... Não precisava falar isso.
- Tudo bem, é a minha vida.
- Agora volta para lá comigo? Todos estão preocupados com você. Inclusive eu.

’s POV

Todos já estávamos de volta, e estavam na barraca. Sentamos ao redor da fogueira, ficamos cantando até que apareceu com um violão.
- Vamos cantar? – ele perguntou.
- Claro, me deixa pegar a câmera, vamos gravar o Camp Rock 3. – falei rindo.
- Eu amo Camp Rock! – disse uma voz atrás de mim. Todos olharam e lá estavam e ... De mãos dadas. Ficamos conversando até que decidimos ir comer os trinta hambúrgueres. Eu me sentei ao lado de , no fundo da van.
- O que aconteceu no meio da mata?
- Na mata? Eu acho que eu tenho mais classe que isso.
- Você ia fazer no meio da mata ontem como o Tom.
- Ér... Mas eu garanto não rolou nada, continuo virgem.
- E vocês ficaram fazendo o que nesse tempo? Você saiu ontem umas dez da noite, e só voltou às três da tarde.
- Eu parei uma hora para descansar antes de achar ele. E também ele tava longe pra cacete. E ele é tão chato que não estava querendo vir.
- CHEGAMOS! – começou a pular. Entramos no restaurante e já era umas sete da noite. Havia poucas pessoas ali.
- Olá, eu gostaria de pedir 300 hambúrgueres. - falou para a mulher no caixa com uma cara de debochado, ficamos rindo dele. Tinha que ser o para querer fazer isso.
- Vocês tem dinheiro para isso? – ela arqueou as sobrancelhas esperando um não como resposta.
- De uma olhada se isso dá! – sorriu pegando dois bolos de notas de cem dólares, totalizando uns quatro mil eu acho.
- Eu vou mandar a cozinha inteira parar e fazer seu pedido, senhor.

Dia 7

's POV


Agora sim. Era de manhã e tínhamos todos dormido no carro mesmo. Passamos a noite ouvindo as meninas reclamarem por estarem com dor de barriga por terem comido mais de trinta sanduíches em menos de uma hora. Eu levei uns vinte tapas de cada uma por isso, mas não falei nada. O desejo da era pior do que qualquer um: ficar vinte e quatro horas dentro do lago. Espero que não seja de roupa íntima ou pior, pelado. E a merda era que todos tinham que ir. acordou e fez sinal para ficarmos quietos. Peguei um spray de barbear que tinha na minha mala e ele pegou um bichinho de pelúcia de .
- Quem vai primeiro? - ele perguntou rindo. Apontei para e caminhamos até ele. Coloquei o spray em sua mão e fez cosquinha em sua boca. Rimos que nem criança quando ele lambuzou o rosto e nos encarou com raiva. Fizemos isso com mais todos os outros que estavam dormindo. Quando finalmente chegamos em e eu passei o spray. fez cosquinha em sua boca e ela abriu os olhos dando um tapa em mim e em com a mão cheia de spray.
- Vocês pensaram mesmo que eu ia cair nessa, meus amores? - todos começaram a rir e sorriu vitoriosa. - Acho melhor vocês se limparem, não quero spray de barbear na minha roupa ou vocês sujos se esfregando em alguém.

's POV

Ficaríamos praticamente o dia todo viajando para finalmente chegar na cidade onde tinha o lago mais limpo do país. Todos ainda estavam sujos por conta do spray de barbear e ao meu lado, reclamava a cada dez segundos sobre o quanto eles eram filhos da puta por terem feito aquilo conosco. Ri dele e continuei a me limpar com a toalinha reserva.
- ... Será que você pode me limpar? - pediu envergonhado. Ri dele e fiz um sinal para que ele chegasse mais perto. Limpei primeiramente seu rosto, podendo apreciar aqueles olhos castanhos maravilhosos e aquele rosto feito por deuses. Desci mais para sua camisa e continuei a limpar sua camisa, descendo para o meio de sua barriga e sua mão segurou meu braço. Meu coração deu uma leve acelerada com aquilo, nada demais. Seu rosto se aproximou de meu ouvido. - , nós podemos fazer uma coisa para nos vingar deles. O que acha?
Sorri e mordi meu lábio.
- Melhor, impossível essa ideia. approves. - eu brinquei e ele riu. Olhei para baixo e logo voltei a encarar seus olhos. - Hã... Tom? será que você pode se limpar agora?
- Por que? - ele me encarou.
- Por que tem spray no seu colega e eu não me sentiria confortável limpando lá em baixo. - ele começou a rir e concordou com a cabeça.
- Mas é claro, .

's POV

- Ei ... - ouvi uma voz chamar atrás de mim e me virei, sentindo um risco em meu rosto. e começaram a rir que nem crianças e quando vi, estava com um risco enorme que ia desde a minha orelha até o outro lado do meu nariz de batom vermelho. Elas riram mais ainda.
- Ah, claro, vocês acham isso engraçado? - provoquei, me levantando e pegando o batom, desenhando um pinto na testa de e uma bunda na da , que começaram a gritar comigo. - Sim, vocês podem, mas eu não, né suas coisas?
- Nossa, , não sabia que você gostava tanto de pênis pra desenhar um na testa da . - colocou o rosto de um lado de minha cabeça e colocou o seu rosto do outro lado.
- Nossa, eu amo pênis, . Que nem você no dia em que a gente fumou maconha e ficamos gritando pênis bem alto. - eu comentei e elas começaram a gargalhar. Voei com uma das delicadas curvas que fazia quando dirigia.
- Aquele dia foi incrível. - riu mais ainda. - Sinto saudades daqueles cigarros.
- Que cigarros? - e viraram para nós e ergueram um baseado. - Esses aqui?
Concordamos com a cabeça e eles acenderam. Todos estavam reunidos fumando, menos , que dirigia e que conversava animadamente com ele. Eu já sentia o efeito da droga em mim.

's POV

Eu ria sozinha, brincava com os meus dedos e a cada curva que fazia, eu gritava junto com os outros. Nada mais fazia sentido na minha cabeça. Eu via unicórnios e vez ou outra sussurrava algo em meu ouvido, mas eu não entendia nada do que ele estava falando. Nós riamos e sempre aparecia rindo junto.
- Eu amo pênis! - gritou nos fazendo rir.
- Eu amo sexo! - gritou.
- Eu sou virgem! - eu gritei e eles riram mais ainda.
- Eu não sei nadar, mas foda-se! - gritou junto enquanto e nos encaravam e começavam a rir da nossa situação.
- Vocês fumaram de novo, né? - perguntou.
- Mas é claro, minha querida. - sorriu para ela. - Eu quero ir no banheiro, pois os hamburgueres estão fazendo efeito.
E essa foi a parte que todos riram mais ainda.

's POV

- Então, você gosta de dirigir carrinhos de supermercado? - perguntou rindo sentada ao meu lado.
- Mas é claro. Quem é que não gosta de ir no mercado, empurrar o carrinho e subir em cima? Que me atire a primeira pedra quem nunca fez isso! - eu gritei. Todos ainda estavam fumando seus cigarros e conversando que nem loucos. Eu e éramos os mais maduros daquele grupo. Se bem que eu gostaria de estar fumando um também.
- E então, o que mais o senhor gosta de fazer? - ela sorriu mordendo o lábio e eu senti uma enorme vontade de agarrar aquela boca tão vermelha e macia.
- Eu gosto de dormir até tarde e não fazer nada em casa. - ela concordou com a cabeça. - Afinal, por que você está aqui conversando comigo ao invés de ir fumar um baseado e ficar louca que nem eles?
- Por que eu gosto de conversar com você, ! Eu gosto de vo... do seu jeito. - ela sorriu envergonhada e olhou novamente para a frente. Ri com isso, dei um tapa em sua cabeça e continuei a dirigir.

Dia 8

’s POV


Estávamos na recepção do hotel, decidindo quem ficaria com quem, havia ido ao banheiro fazia meio século e não tinha voltado ainda.
- Faz o seguinte: cinco quartos com duas camas de solteiro. - disse, todos concordaram. Ele pegou as chaves. – Quarto 367 vai o e a , no quarto 368 vai o e a , no quarto 369 vai o e a , nada de se inspirar com o número tá crianças, 370 eu e a e no 371 o e a .document.write(Natalie) e perguntou.
- Com o Tom. – disse, fez cara de nojo.
- Que pedido de merda o meu. Meninas, as duas da tarde todos prontos na entrada do hotel e vamos para o lago. – eu disse.
- As duas então. Temos quatro horas para arrumar as coisas tomar banho, colocar as coisas no armário e dormir. – falou e adicionou um comentário.
- E comer!
- Os trinta hamburgueres ainda estão fazendo efeito. - disse. Fomos cada um para seu quarto.

s’s POV

Estávamos no quarto do hotel, eu já havia tomado banho. pediu para mim tomar primeiro que ela queria ir arrumando as coisas. Saí do banheiro com uma toalha enrolada na cintura. Olhei para e fiquei a encarando. Ela estava totalmente pelada, entrou no banheiro deixando a porta aberta e o Box do chuveiro também. Tomou um banho rápido. Olhei para o meu amigo e já estava totalmente duro. Eu me perguntava por que ele estava assim só de ter visto a . Ela saiu do banheiro e sem nenhuma tolha, passou na minha frente, as gotas de seu cabelo pingando em seus seios e costas. Eu seguia cada gota, mordendo os lábios e desejando ser elas.
- O que foi ? – perguntou me encarando.
- Nada, tirando minha companheira de quarto pensar que isso é um quarto de nudismo.
- Vai dizer que não está gostando.
- Só por que é legal te ver assim e eu sou um homem. Homens gostam disso.
- Assim como? – ela perguntou e eu ainda estava sentado, para ela não perceber o volume em minha toalha. Olhei irritado para ela.
- Bravinho, eu ainda posso fazer chapinha em você.
- Não por favor. Qualquer coisa menos isso. - me levantei, tentando implorar para ela e minha toalha caiu, meu amigo ficou a mostra, o caso era ele: já tava bem animadinho.
- Nossa seu amigo é bem dotado, hein? – ela riu, pegou a minha toalha, se enrolou nela e pegou uma roupa, indo até o banheiro se vestir.

Tom’s POV

Eu já tinha tomado banho, também. Estávamos no restaurante almoçando, quando os outros chegaram.
- Eu acho que poderíamos fazer isso pelados. Já que o mundo vai acabar morrendo, qual a diferença? - sugeriu. Todos concordaram e fomos nos arrumar para ir ao lago.

’s POV

Já estávamos pelados no meio do lago. Eu estava distante do grupo, senti uma mão molhada, sério ? Estamos em um lago. Olhei e vi .
-Tudo bem? – ele me perguntou
- Sim, o que faz aqui?
- Não é legal te ver sozinha.
- Que lindinho, acho que é o único. – eu falei olhando para todo mundo brincando em uma guerra de água gigante.
- Não liga para isso, mas eu te conheço, tem mais alguma coisa te incomodando.
- É que parece que todos já tem seu casalzinho menos eu.
- Ei não fala besteira, quem seria o garoto louco de não ter uma queda por você? – arqueei as sobrancelhas e ele continuou. – Até eu tenho. – aproximei meu rosto do seu e nossos sábios se selaram. Nossas línguas mexiam em perfeita sincronia. Distanciei-me dele. sorria. Naquele momento eu achei aquilo perfeito. – Volta para lá. – concordei com a cabeça.

’s POV

Estávamos fazendo a maior guerra de água possível. chegou agarrada em . ficou calado, chegou a minha frente e só disse três palavras.
- O mundo vai acabar. Então? – e me beijou. Nossas línguas dançavam juntas com aquele beijo urgente e inesperado.

Dia 9

's POV


Já fazia quase um dia que estávamos dentro daquele lago. Mais algumas horas e nessa quarta meta estaria cumprida. Ontem até que enfim eu pude lavar meu cabelo, mas ele ainda tinha um cheiro meio ruim. e ainda trocavam alguns beijos enquanto só faltava matar aqueles dois com os olhos. e Liam também davam beijos melosos enquanto demonstrava raiva e magoa. O resto estava dentro da água, tentando olhar para todos os lugares, menos aquilo. se moveu na água e se aproximou de , que estava ao meu lado. Os dois começaram a conversar e quando eu vi, eles já estavam se beijando. Me assustei um pouco com aquilo, pois eles estavam quase pulando em cima de mim. Fui um pouco mais para o lado e lá estava e se beijando também. A raiva me consumiu. O estava beijando a ? Já não bastava eles terem quase se comido no meio do mato, eles ainda tinham que se agarrar na nossa frente? Olhei para que estava ao meu lado e sem falar nada, ele também me beijou. Um beijo urgente, cheio de amizade e raiva. Ficamos naquele beijo por longos segundos e logo o ar faltou. Nos soltamos e todos se encaravam com caras culpadas.
- Hã... O mundo vai acabar mesmo, o que é que tem de mais nós nos beijarmos? - riu e concordou e logo todo mundo voltou a se beijar.
- Velho, eu não sei vocês, mas eu estou morrendo de frio e pelo que eu saiba, nossa meta já foi cumprida. Eu vou sair dessa água por que eu to pelada e vou pra dentro do carro. - falou e praticamente todo mundo saiu da água. Fui a última a sair, sendo puxada por e ganhei um selinho. Todos estavam pelados e um encarava o corpo do outro descaradamente.
- Ok, seus tarados. Vamos nos secar e por nossas roupas por que isso aqui já tá muito tenso. - eu disse e eles riram. Peguei uma toalha e enrolei meu corpo junto com o de , pois já estava enrolada com Tom.

's POV

Voltamos para o hotel em um silêncio meio desconfortável. estava sentada no banco e eu com a cabeça deitada em seu colo. Alguns dormiam e dessa vez não estava dirigindo e ficava quieto no último banco da van. quem dirigia dessa vez e sorria para ele, dando alguns beijos em seu bochecha. só faltava vomitar enquanto abraçava ela. Todos estavam formando casais que eu não esperava ver. e estavam sentados no último banco e ver o braço dele envolta do corpo dela vez meus nervos quase voarem para fora da minha cabeça de tanta raiva. Mas o que era aquilo? Eu estava sentindo ciúmes de . Puta merda. Será mesmo que eu estava gostando de ? Balancei minha cabeça, tentando negar aqueles pensamentos e sorri para , aqueles olhos castanhos sorriram de volta e eu me aconcheguei mais ainda em seu colo. Eu não podia estar com ciúmes de . Ela era apenas minha amiga. Não era como gostava de . Eu sabia muito bem que aqueles dois se gostavam, mas não queriam admitir. Não, eu não gostava da . Tudo bem, ela tinha um sorriso perfeito, olhos castanhos incríveis, cabelos maravilhosos e um corpo perfeito, mas eu não... Quer saber? Que se foda. O mundo vai acabar logo e eu estou me preocupando em saber se eu gosto mesmo de uma menina ou não? Eu vou aproveitar minha vida.

's POV

Chegamos ao hotel e eu entrei no quarto que eu dividia com seguida pelo mesmo. Ele não estava falando comigo e eu não falava com ele. Ponto, simples. Eu ainda estava totalmente puta pelo que ele tinha feito com , mas não podia negar que eu ainda gostava dele. se jogou na cama e eu delicadamente comecei a tirar meu short, depois minha blusa. Eu sentia o olhar dele pesar sobre mim. Virei de costas e olhei para ele, mordendo o lábio.
- Será que você pode me ajudar a tirar o sutiã, ? - perguntei e em três segundos ele já estava atrás de mim, abrindo meu sutiã. As alças deslizaram lentamente pelos meus braços e eu pude sentir o toque dele em minha pele. deu um beijo delicado em meu ombro, depois em meu pescoço e desceu as mãos para a minha cintura, segurando a renda da calcinha. Gemi baixinho e empurrei ele para longe. - Ei, você beija a e acha que já pode me comer? Tira o cavalinho da chuva, meu amigo.
- Quem disse que eu queria te comer, hein? Você não passa de uma nerd que não sabe aproveitar a vida. - ele resmungou. O chutei e fui para o banheiro. Tomei um banho rápido, tentando tirar aquele toque dele de minha pele e saí do banho, coloquei uma roupa e peguei minhas coisas. me encarou. - Aonde você vai?
- Vou dormir no quarto do Tom. - sua expressão mudou rapidamente.
- Duvido que vocês vão dormir. Sei muito bem o que vão fazer. - ele gritou irritado.
- Tá irritado por que, ? Isso não é da sua conta! - gritei de volta e bati a porta.

's POV

- Então você vai para o quarto do ? - gritei para , que deu de ombros e concordou com a cabeça.
- Mas é claro que sim. Quer apostar quanto que a vai vir aqui também! - gritou de volta e eu sorri, indo até o telefone.
- Agora que você disse, vou convidar ela! - provoquei. - Afinal, o mundo vai acabar e se você quer ficar com o , pode ficar. Que se foda, .
- Que se foda você, ! - ela gritou e saiu do quarto. Como eu sentia raiva naquele momento. Eu queria poder quebrar tudo que estava na minha frente, mas eu não podia. Gritei o mais alto que pude. Por que estava fazendo aquilo comigo? Eu sentia que eu estava gostando dela, gostando verdadeiramente dela, mas eu também não podia. Aquilo não importava, o mundo ia acabar mesmo. saiu do quarto e eu liguei para , que aceitou vir no meu quarto naquela hora mesmo, pois tinha aceitado que dormisse lá. Desliguei o telefone e chutei a cama ao meu lado. Mas que porra esse do caralho. Abri a porta do quarto e dei de cara com . Cumprimentei ela com um beijo e segui para a minha meta. e conversavam animados. Corri até eles e puxei para que ele me encarasse.
- Porra , vai te foder! - eu gritei dando um soco em . e gritaram e foram até ele, que empurrou elas e também me deu um soco.
- Olha quem fala, cara. Você tá pegando uma garota que nem gosta de você. - nós começamos uma briga e todos daquele corredor abriram a porta e ficaram apreciando eu e rolar pelo chão.
- Filho da puta!
- Idiota!

's POV

Depois daquela maravilhosa briga entre e , eu e voltamos para o meu quarto. Ela sorriu para mim e se sentou na cama, indicando para que eu sentasse ao seu lado. Obedeci e me sentei ali enquanto ela me dava um beijo na bochecha. Passei a mão envolta de seu ombro e a abracei, dando um beijo delicado em seus lábios logo em seguida. Ali retribuiu no começo, mas logo parou de me beijar e me empurrou para trás.
- Sabe, . Me desculpa, mas é que ultimamente eu ando sentindo algumas coisas por outra pessoa e... Não que você não seja legal, mas é que... - começou.
- É o de quem você gosta, né? - ela abriu a boca, mas logo a fechou e concordou com a cabeça. - Ei, sem problemas. Eu também gosto de outra pessoa, mas se bem que agora eu não sei mais se ela gosta de mim depois do que aconteceu no lago.
- É da que você gosta, né? - afirmei, mesmo com pesar no coração de saber que ela estava passando a noite com o idiota do . - Eu sei que você deve estar pensando que ela é uma idiota por estar passando a noite com outra pessoa. Eu também estou pensando isso do .
- Bem, eles podem ser idiotas de fazerem isso, mas nós não vamos ser. Quer assistir a algum filme enquanto eu peço pizza do restaurante do hotel? - perguntei e ela confirmou com a cabeça. Se iria ser uma idiota, o problema era dela.

Dia 10

's POV


Eu havia passado a noite toda conversando com , não havia rolado mais nada. Acordei, com minha mão em seu peito nu. Levantei minha cabeça do seu ombro.
- Desculpa, é que você dormindo é muito fofa e fiquei com medo de sair e acordar você. - ele disse sorrindo e ao terminar me deu um beijo na testa.
- Tudo bem, só não sei como nós não caímos. - falei rindo.
- Vamos tomar café? To morrendo de fome - ele perguntou. Aceitei na hora. - Eu vou no banheiro e já volto.
- Tudo bem. - ele se levantou foi ao banheiro, tirei minha camisola, coloquei um short meio rasgado e uma blusa com a bandeira dos estados unidos. Quando terminei de me arrumar, saiu do banheiro, vestido também. Fomos até o restaurante, ele jogou seu braço sobre meu ombro e abracei sua cintura.
- Agora vamos fazer o meu pedido. Eu meio que estou com medo. Não sou fã de altura. Não deveria ter escrito aquilo. - resmunguei.
- Calma, vai dar tudo certo, qualquer coisa o seu Príncipe encantado te salva. - ele começou a rir, dei um tapa na sua cabeça. E o pessoal começou a chegar.

's POV

Não vou mentir, a noite havia sido um tanto decepcionante. Quando entrei no quarto joguei na cama. Começamos a nos beijar, e o clima foi esquentando, quando vi já estava sem roupa, e meu amigo já estava dentro de seu corpo.
- Vai . - gemia em meu ouvido.
- Vai . - é eu havia trocado os nomes, ela me deu um pequeno empurrão.
- Você falou meu nome errado? Eu deveria saber que quem você queria nessa cama não sou eu e sim a .
- me desculpa, eu não queria te magoar, não foi essa minha intenção.
- Tudo bem, eu também gostaria que aqui fosse o .
- SEMPRE SUSPEITEI DE ALGO! - gritei rindo.
- Quer ver um filme? - ela perguntou quebrando o gelo que havia se formado depois do que eu falei. Coloquei minha cueca box preta, ela colocou uma blusa xadrez minha que estava ao lado da cama e vimos o filme o resto da noite.

's POV

Estávamos no elevador, eu havia passado a noite brava com por ter brigado com . Ele estava de um lado do elevador e eu do outro. Acho que esse é o bom de um elevador de hotel cinco estrelas. Do nada o elevador fez um movimento que me fez cair no chão.
- O que houve?
- Me desequilibrei, só isso. Por que o número esta travado? Ai meu deus, não me diga que isso está acontecendo! , estamos presos aqui?
- Para ser sincero, parece que sim, com esse calor, muita gente com o ar ligado, essas coisas.
- Vamos ficar aqui quanto tempo?
- Até a luz voltar, provavelmente ou alguém sentir nossa falta. - e assim foi, ficamos lá durante três horas. Depois de uma hora e meia eu ja havia tirado meu salto e estava totalmente descabelada. ria da minha cara e acabamos fazendo as pazes. Eu não conseguia ficar brigada com ele por muito tempo.
- , agora sem mentir, de quem você gosta? - perguntou. Eu dei um sorriso ao lembrar de .
- .
- Pelo seu sorriso de menina apaixonada, já rolou algo entre vocês...
- Sim, ficamos naquela floresta.
Quando a luz voltou, eu estava com a cabeça em cima das pernas de . O elevador foi até o saguão e saímos para ver se o café estava aberto , o gerente disse que ele fechava as nove e já eram dez e meia. Tentamos explicar o que tinha acontecido, mas não deu em nada, mas ele avisou que depois tinha alguns aperitivos na piscina. Fomos até ela e todos estavam lá.

's POV

O hotel estava com pouca movimentação, todo mundo estava ao redor da piscina. Então resolvemos jogar verdade ou consequência.
Na primeira rodada, respondia e eu perguntava.
- Verdade ou consequência?
- Verdade.
- Como foi sua primeira vez como Tom? - ela mordeu o lábio inferior.
- Não foi, ainda sou virgem. - olhei para e percebi seus olhos brilharem.
Depois de girar a garrafa umas quarenta vezes descobrimos que ninguém tinha dormido com ninguém. Achou que todos se sentiram aliviados. Ninguém havia ficado com quem queria, mas também ninguém havia ficado com ninguém por diversão. e largaram o jogo e foram até o outro lado do pátio. Ficamos observando eles fazerem as pazes e quando se beijaram, todos festejaram fazendo eles se distanciarem e mostrarem alguns dedo nada educados.

Tom's POV

Já estávamos no quarto, pois no dia seguinte iríamos viajar as seis da manhã até a Califórnia. Só que dessa iríamos de avião.
- Me desculpa. - disse sentando na cama olhando o chão.
- Por que?
- Por que eu fiz uma besteira ontem com o ... - Todos nos já fizemos muitas besteiras. Eu tirei a virgindade da e da e as duas estavam bêbadas, eu também estava, mas não me esqueço do babaca que eu fui.
- Me desculpa?
- Claro que desculpo, mas coloca uma blusa que está frio.
- Hã?
- Você ainda está de biquíni. - rimos, joguei uma blusa minha para ela. Minha blusa do Guns batia na metade sua coxa, cobrindo seu short e deixava com que ficasse mais bonita do que o normal. Mordi meu lábio inferior e fiquei imaginando como seria beijar ela. O que eu estou falando... Eu gosto da ?

Dia 11

's POV


Acordamos era praticamente quatro horas da manhã para podermos pegar o avião a fim de poder fazer a tirolesa. Vaca da e sua ideia de sapo sem cérebro. Até ela estava com medo de fazer aquilo. Espanquei ela com o olhar e sorri para ao meu lado, que quase caia no chão de tanto sono. Ri e apoiei sua cabeça em meu ombro enquanto e carregavam as malas para a van. pulava animado, na verdade, ele era o único animado para aquilo.
- Feliz, ? - perguntou rindo e batendo na barriga dele.
- Sim, sempre. Vocês não? - ele nos encarou.
- Nunca. - resmungou. - Por que mesmo que eu dei essa ideia de merda? Podem me dizer? Ela ficava tão fofa quando estava nervosa. Aquela era a minha fofinha. Me aproximei dela, quase derrubando por ter deixado ela com o corpo sem se apoiar e abracei , sentindo meu coração acelerar a cada instante.
- Nós vamos fazer isso, por que queremos enfrentar nossos medos, não é mesmo? - sorri para eles, que concordaram.
- Então, entrem no carro, pois temos que ir para o aeroporto ou vamos perder o voo. - gritou enquanto carregava no colo e colocava ela deitada dormindo no banco. Dei um beijo na testa de e seguimos para dentro do carro.

's POV

- Então você morre de medo de altura? Sabia que estamos a mais de dez mil pés do chão? - me provocou e os outros começaram a rir. Lancei meu lindo e amado dedo do meio pra eles.
- Sim, e se você continuar a me dar medo, eu vou te bater. - reclamei e logo veio , , e me falarem mais coisas de altura. Tampei meus ouvidos e tentei não ouvir. - Lálálálá, não to ouvindo vocês.
Eles riram mais ainda.
- Coitada da garota, vocês não vão deixar ela em paz nunca? - empurrou eles de perto de mim e me abraçou.
- Ei , não faz isso que o vai ficar com ciúmes. - falou apontando para , que lhe lançou um olhar cortante.
- Ciúmes o seu cu, . - ele gritou. Da onde tinha tirado aquela ideia tão idiota? nunca iria gostar de mim. Era só ver o jeito que ele me trata. Me irritei. Eles queriam ficar tirando com a minha cara só por que alguém deveria ter contado que eu gostava do .
- Ei, não fala nada, por que você também tem um puto ciúmes da dona . - provoquei e ele fez cara de tacho, voltando a escutar música.
- O que tem eu? - sorriu para mim e .
- Nada não, só tem uma pessoa meio ciumenta aqui do meu lado, mas essa pessoa não gosta de admitir isso, né pessoa? - olhei de relance, que lia uma revista quase cobrindo o rosto todo, que estava vermelho feito um pimentão. Mostrei para , que também riu e nos lançou o dedo do meio entre a revista.

's POV

Eu estava sentado entre e Tom. Os dois liam revistas diferentes, mas pareciam muito interessados no que viam. Encarei a revista de por sobre seu ombro e vi que ele lia uma revista pornô. Ok, era o e o mundo iria acabar logo mesmo, então deixa quieto. Voltei meu rosto para a revista de Tom, que também era pornô. Fiquei apreciando as fotos.
- Cara, me diz se você não tá imaginando que uma dessas garotas é a garota que você gosta? - provoquei e arregalou os olhos para uma foto.
- Nunca. Se a garota que eu gosto fosse minha namorada, eu nunca deixaria ela posar para uma revista pornô. - ele falou olhando para frente. Segui seu olhar e percebi que ele encarava .
- Hum, então você gosta da , é? - perguntei alto só para provocar e levei um chute. e me encararam.
- Cala a boca, pamonha. E daí, eu gosto dela sim e você que gosta da ? - ele me encarou. Dei de ombros e sorri. Olhei novamente para a revista e imaginei o rosto de no lugar do rosto da modelo e mordi meu lábio inferior. Já podia sentir meu amiguinho animado.

's POV

- Amiga, eu to louca ou eu acabei de ouvir o falando que o gosta de mim? - olhei para , que deu um sorriso largo.
- Eu também viu isso, colega. Velho, nós parecemos duas empregadas falando. - ela disse e rimos. Mordi meu lábio inferior. Então estava gostando de mim e eu gostava dele. Se bem que nós formávamos um belo casal. Eu já imaginava nós dois casados, com dois filhos, um menino e uma menina. Churrasco todo o domingo com os amigos e festas beneficentes nas sextas. Nossas crianças ficaram com a babá e seriam dois anjos. Iríamos envelhecer juntos e ser felizes. Velho, peraí. O mundo acaba daqui a 19 dias e eu já estou pensando no futuro que nunca vai acontecer. me cutucou. - Você acha que o gosta de mim?
- Acho que sim, por que? Você tá gostando dele? - ela afirmou com a cabeça e eu sorri. Olhei para e ele encarava com o canto dos olhos. Ri sozinha. Aqueles dois eram loucos. Virei minha cabeça para trás e dei de cara com o lendo revistas pornôs. - Legais essas revistas?
- Hã? O quê? Isso aqui? Não... é não... Não é o que você tá pensando. - ele se enrolou todo. Ri e mandei um beijo pra ele, voltando a me concentrar nas mais cinco horas de viagem no avião.

's POV

Olhei para e olhou para mim. E foi assim praticamente a viagem toda de avião. Demorou umas sete horas e quando chegamos, a única coisa que queríamos fazer era dormir. As meninas pegaram um quarto para todos nós e dormimos mais ou menos assim: eu e em uma cama de casal, e em outra, e na outra, e na do canto e deixamos que e dividissem a mesma cama só para os dois ficarem putos. Acordamos só lá pelas dez da noite e pedimos pizza para comer, pois estávamos meio enjoados de hamburgueres. Depois eu pergunto para o o por que disso. As meninas andavam livremente só de calcinha e sutiã pelo quarto e a que mais me atraía era e aquele seu corpo perfeito. Senti minha ereção na calça quando fiquei encarando sua bunda um tempo a mais do que o necessário e quando vi, os outros meninos também estavam assim por causa das meninas.
- Porra, seus putos. Mais excitados com elas impossível, hein? - saiu do banheiro e começou a nos zoar. Todas as meninas encararam nossos amigos e começaram a rir.
- Ah, não . Quero ver você ficar vendo elas desfilarem assim e não fazer nada. - provocou.
- Eu fico. - gritou e se jogou em cima de nós.

Dia 12

's POV


- E então, preparada para descer na maior tirolesa dos Estados Unidos, ? - perguntou sorridente enquanto o homem da manutenção dava os últimos retoques nos equipamentos para que eu descesse.
- Nem um pouco. Será que alguém não quer ir antes de mim? Eu deixo! - implorei e eles apenas negaram com a cabeça.
- Não mesmo. Você que propôs isso para nós, então você é a primeira a fazer isso. - sorriu e me virou novamente para o homem, que já havia terminado de arrumar os equipamentos. Respirei fundo.
- Pode descer quando quiser, senhorita. - ele disse. Me virei novamente para todos e dei um último sorriso. Fechei meus olhos, contei até dez mentalmente, respirei fundo mais algumas vezes e olhei para o céu.
- Tic tac tic tac, . Anda logo, por que nós também queremos ir. - me apressou. - Principalmente a . Olha a cara de animação dela.
- Nossa, to super animada. - lançou o dedo do meio para e nós gargalhamos. se aproximou de mim e eu senti meu coração acelerar rapidamente. Ele sorria perfeitamente e aqueles cabelos castanhos e sedosos dançaram com o vento. pegou em minha cintura, levei um choque com isso e quando percebi, ele havia me empurrado pela tirolesa. A primeira coisa que eu consegui fazer foi gritar, mas gritar alto mesmo. Abri meus olhos e pude apreciar aquela vista ainda gritando. Os gritos foram cessando a medida que eu descia a tirolesa e não sentia mais o medo que eu sentia antes. Abri meus braços e me estiquei toda, sentindo a melhor sensação de minha vida: o ar que a tirolesa me proporcionava. Gritei de prazer e quando percebi, já havia chegado no outro ponto. Fiquei ligeiramente desapontada com isso, mas eu havia presenciado a melhor experiência da minha vida e eu mal podia esperar para contar aos outros como tinha sido.

's POV

foi empurrada para a frente da fila. Fiquei com pena por ela ter sido obrigada a fazer aquilo. Todos sabíamos muito bem do medo dela por altura, inclusive eu e eles estavam a obrigando a fazer uma coisa que ela não gostava. Peraí, o que é isso? Eu não posso estar mesmo defendendo uma nerd ridícula como a , posso? Chacoalhei a cabeça e voltei a prestar atenção ao que o homem colocava em para que ela descesse a tirolesa. Seus olhos azuis encontraram os meus e ficamos algum tempo nos encarando. Respirei fundo e virei o rosto, já sentindo meu coração acelerar e as bochechas quentes. Puta merda, sempre acontecia isso quando eu ficava encarando demais. Bufei e comecei uma leve discussão comigo mesmo do quanto eu era idiota.
- E então, preparada ? - sorriu.
- Não se esqueça que esse capacete foi colocado para que caso você caía, eles possam te encontrar com vida. Mas eu já ouvi que 90% dos casos, a pessoa não sobrevive...
- Blábláblá, eu não estou ouvindo vocês, seus putos. - cortou Tom. - Eu não quero ir.
- Vai logo menina. - tentou empurrar , mas foi em vão, pois quando eu vi, estava praticamente escalando a mureta de proteção.
- Eu não vou e ponto, porra. - gritou. Me irritei e me aproximei dela. Não me importando se eu estava vermelho, com as mãos suadas e o coração acelerado.
- , você pode descer daí, por favor? É mais fácil você cair daí e morrer do que com a tirolesa. - depois de muita enrolação, ela me obedeceu e com raiva, eu empurrei ela tirolesa abaixo. Só dava de ouvir gritando o meu nome e o quanto eu estava ferrado.
- Nossa, . Você é tão educado com a menina que você gosta... - riu.
- Espera aí, gosta da ? Não acredito! - , , e fizeram cara de espanto enquanto , e concordavam com a cabeça.
- Parem de falar nisso, seus putos. Quem é o próximo? - tentei desviar de assunto.

's POV

Agora eu entendia o por que de e terem enrolado tanto para descer aquela porra. Era alto pra caramba e infelizmente, eu, , e fomos empurrados por aquele morro por e Tom. Aqueles viados me pagam. Quando eu cheguei na metade da descida é que eu percebi o quanto aquilo era bom e eu não queria que acabasse tão cedo. Cheguei lá em baixo e todos já me esperavam, menos e , claro.
- Velho, foi a melhor sensação da minha vida. - eu comemorei e eles começaram a rir de mim.
- Eu sei. Pensei que fosse pior. - resmungou.
- Viu? Você fica aí reclamando que não queria descer, mas quando desceu, queria repetir. - reclamou. Sorri para e me aproximei dele, tirando meu celular do bolso.
- Vamos tirar uma foto? - perguntei encarando aqueles olhos incríveis e azuis.
- Sim. - ele concordou e nos posicionamos lado a lado. Meu coração só faltou sair pela boca quando passou seu braço ao redor de minha cintura. Bati a foto e a encarei pelo visor. Ele sorriu atrás de mim, pude ver seu reflexo perfeito pela tela do celular. - Se o mundo não acabar, eu vou revelar essa foto e fazer um pôster gigante dela e colar na parede do meu quarto.
- Então eu te digo que se o mundo não acabar, você vai me apreciar todos os dias. - ele riu.
- Isso não é um problema para mim. - e me deu um beijo.

Tom's POV

- Você desce primeiro. - disse.
- Não, primeiro as damas. - eu falei e ela começou a rir. O homem dos equipamentos já estava começando a ficar irritado com a nossa briga.
-Será que o casal pode se decidir logo ou eu vou ter que colocar os dois para descerem juntos? - o homem perguntou irritado. Eu e trocamos um olhar.
- Dá para descer junto? - ela encarou o homem, que concordou com a cabeça. - Então nós vamos descer juntos.
Ele preparou o equipamento em nós dois, eu atrás de e fez com que ficássemos posicionados lado a lado, pois desceríamos praticamente na mesma corda.
- Preparados para descerem juntos, casal? - o homem perguntou atrás de nós.
- Não somos um casa... - e não teve tempo de responder, o homem já tinha nos empurrado tirolesa a abaixo. Eu só ouvia gritinhos femininos. - Tom, você grita pior que eu.
Merda, era eu quem estava gritando.
- Ai, cala a boca . - ela começou a gargalhar e eu pude entender por que muitas pessoas desciam a tirolesa. Era a melhor sensação da minha vida.

's POV

Eu nunca iria esquecer daquela tirolesa e aquela sensação que eu tive quando desci. Foi a melhor de todas, definitivamente. Já tínhamos terminado cinco coisas da nossa lista e até que estávamos indo bem, considerando a quantidade de dias que possuímos para realizar aquilo tudo. Todo mundo conversava animadamente dentro da van que o hotel havia nos proporcionado. Pigarreei alto e eles pararam de falar, me encarando.
- Queridos, quero saber qual é a próxima coisa da nossa lista! - pedi e sorriu em minha direção. Senti minhas bochechas corarem. pegou a lista do bolso.
- Bem, nós já: fizemos uma trilha as três da manhã sem luz, ficamos três dias sem mexer no nosso cabelo, comemos mais de 30 hamburgueres em um dia, permanecemos mais de 24 horas dentro de um lago e descemos na maior tirolesa do mundo. A próxima coisa a se fazer, é a minha preferida: aprender a andar de moto. Sem contar que vamos ter que dar um passeio com elas. - e os meninos festejaram.
- Velho, vocês só escolhem coisas ruins? - reclamou.
- Ei, não fala nada por que o seu nós não sabemos muito bem como vamos conseguir realizar ele. - ela bufou e sorriu novamente para mim. Meu coração só faltava voar pela boca quando ele dava aqueles seus sorrisos maravilhosos.

Dia 13

's POV


- Anda de uma vez, ! A gente tá indo lá alugar as motos! - me cutucou na cama. Resmunguei e virei o rosto no travesseiro. pulou em cima de mim e começou a me chacoalhar. - Levanta, chata!
Virei para , ficando de cara com aqueles olhos verdes magníficos e incríveis. Meu coração acelerou rapidamente e senti minhas bochechas corarem.
- Hã... É... Pode sair de cima de mim. - falei encarando aqueles lábios perfeitos e suculentos. ficou um tempo me encarando e logo virou os rosto, as bochechas vermelhas e saiu de cima de mim. Bufei e pulei da cama. Só estava nós dois no quarto. - Cadê os outros?
- Foram tomar café. - ele respondeu não me encarando.
- E por que você não foi tomar café com eles? - arqueei minha sobrancelha e ele coçou a cabeça, olhando para todos os lados do quarto.
- Por que... Eu... Não estava com fome. - virou o rosto e sentou na cama, encarando eu trocar de roupa. Demorei meio século de calcinha e sutiã procurando uma roupa para colocar e quando coloquei, me encarava petrificado.
- Vamos ou você vai ficar aí que nem um chapado? - abri a porta do quarto e chamei o elevador. entrou antes de mim e fomos em um silêncio desconfortável até o saguão. Meu coração quase voando da minha boca.

's POV

Chegamos no aluguel de motos e o cara que eu havia falado pelo telefone nos esperava com cinco motos sports pretas. Sorri animado. Finalmente tinha chegado o meu dia de aproveitar e aprender a andar de moto. Parei na frente do cara, esperando os outros chegarem perto de nós. Ele nos entregou as chaves de cada moto e lhe entregou o dinheiro.
- Senhor, só tem cinco motos e são... dez pessoas. - falou e o cara a encarou sorrindo.
- Eu sei minha jovem. Os meninos pilotam e as meninas vão de carona. Garanto que eles já sabem andar. - concordamos com a cabeça e ele nos levou para uma das BR menos movimentadas da cidade. - As motos estarão ao seu uso até as 17 horas. Depois, eu irei buscá-la.
- Tudo bem. - confirmou e o homem foi embora. , Tom, , e eu subimos cada um em uma moto, apreciando aquela vista de rua reta para andarmos. Sorri animado para os meninos. , , , e subiram na garupa em tal ordem. abraçou minha cintura e meu coração só faltou voar com o seu toque.
- Promete que não vai muito rápido? - ela me encarou com aqueles lindos olhos castanhos. Minhas bochechas coraram e eu acelerei minha moto.
- Não prometo nada. - e com isso, dei partida. Estávamos sem capacete e eu podia sentir o vento bater em meu rosto. deu um grito.
- Isso é melhor que a tirolesa. - e ela gritou pra mim, me fazendo rir alto. Dei um grito e quando vi, todos estavam praticamente ao nosso lado. As meninas estavam com os braços erguidos para o céu, os cabelos compridos voando com o vento. Sorri para os meninos.
- É a melhor sensação que eu já senti. - gritou. E continuamos nossa pequena viagem de moto.

's POV

Terminamos de andar nas motos e logo e homem veio nos buscar. Voltamos para o hotel e me joguei na cama.
- Estou morta. - resmunguei. se jogou ao meu lado na cama. Meu coração acelerou no mesmo instante. Mas que merda, Tom. Ele sorriu para mim. Aquele sorriso que me matava a cada instante que eu via e me fazia desejar mais ele do que qualquer coisa. Sorri de volta e ele aproximou nossos rostos.
- Eu não sabia que você era tão corajosa assim, . - ele sorriu e passou a mão em meu rosto, afastando uma mecha de cabelo que tinha caído. Senti um leve choque com isso e acompanhei sua mão, que pousou em meus lábios. Puta merda. Puta merda. Puta merda. - Sabe... Eu...
não terminou de dizer e já estava em cima dele. Maldito filho da puta do . Ele sorriu para nós, mas sua cara se fechou quando viu minha expressão.
- Desculpe, casal. Não era minha intenção estragar o momento de vocês. Podem voltar a se beijar. - saiu da cama.
- Nós não estávamos fazendo nada... - eu não terminei de completar minha frase.
- Por enquanto. - me deu um selinho e saiu da cama.

's POV

estava deitada ao meu lado na cama de casal. Meu braço em volta de seu ombro. Ela sorriu para mim e pulou por sobre minha cintura, me dando um beijo delicado. Ela mordeu meu lábio inferior no final e sorriu maliciosa, colocando as mãos por dentro de minha camisa e deslizando as unhas bela minha barriga. Gemi baixinho sentindo meu amigo se animar. mordeu o lábio inferior e me deu mais um beijo.
- Amo te deixar assim. - e saiu do meu colo, me deixando desconsolado. Bufei.
- Ah, claro, você me deixa assim e depois saí como se nada tivesse acontecido, dona ? - ela soltou uma risada maravilhosa. Eu amava aquela risada.
- Nossa, vocês estão muitas animados ultimamente, hein? - provocou e a encarou. e saíram do banheiro juntos. - O que vocês estavam fazendo lá?
- Hã... Nada. - ficou extremamente vermelha. coçou a cabeça.
- Estou apenas brincando com vocês, seus medrosos. - sorriu e deitou na cama. e tinham saído para comprar comida.

's POV

- Então, você gosta de Guns 'n' Roses! Uma menina cheia de surpresas. - eu falei olhando e dando um leve empurrão nela para o lado. riu.
- Sim, por que você acha isso tão surpreendente? - ela me encarou com aqueles perfeitos olhos castanhos e deu um leve sorriso.
- Por que geralmente, meninas como você sempre são daquelas que só querem saber de festas, sexo e coisas assim. Não pensei que você gostasse dessas coisas. - eu sorri e me empurrou para o lado. O vento bateu forte e seus cabelos castanhos voaram com isso.
- Eu amo vento. - ela gritou abrindo os braços e rindo para o céu. Acompanhei seus movimentos e ficamos um tempo ali, apenas sentindo o vento passar por nós. Logo ele acabou e a chuva veio em seguida. - Você não me pega.
gritava e saiu correndo pelas ruas daquela cidade que eu desconhecia. Corri atrás dela, tentando alcançá-la. Segurei seu braço e riu que nem uma criança. Sorri com isso e abracei sua cintura.
- Você é louca, . - eu resmunguei.
- E você é um mala, . - ela sorriu e encarou meus lábios. Fiz o mesmo e antes que eu pensasse em outra coisa, ela me beijou. Um beijo urgente, com desejo e malícia. Sorri entre ele e continuei.

Dia 14

's POV


Acordei e ao meu lado estava , sua mão estava em minha coxa e meu coração estava quase saltando para fora do peito.
- Cuidado para não ter um orgasmo, . - falou, fazendo algumas criaturas que estavam acordadas rirem.
- Quem vai ter um orgasmo? - perguntou se levantando. - Que mão é essa ?
- Não fui eu que coloquei ela ali. - disse meio atrapalhada, podia sentir meu rosto queimar.
- E por que não tirou? - perguntou, a tirei de imediato, começou a piscar e abriu seus lindos olhos azuis. Todos olharam para ele.
- O que houve? - todos começaram a rir, ele me olhou sem entender nada.
- É que a estava quase tendo um orgasmo com sua mão boba. - falou.
- Então você não falou da novidade?- ele perguntou sorrindo para mim, que merda de novidade é essa?
- Que novidade ? - perguntei meia confusa.
- Peraí, deixa, ainda não tem novidade.
- Então teremos novidades? - perguntou.
- Espere e você poderá ver, filhote.
- Eu vou tomar banho, licença, Eu achou que poderíamos ficar hoje sem fazer nada, dar uma volta pela linda costa oeste.
- Concordo. - falaram todos ao mesmo tempo. Entrei no banheiro e tomei uma ducha rápida.

Tom's POV

As meninas estavam decidido a roupa que iam usar, estava no chuveiro. chamou todos os meninos no canto e ficou meia hora enrolando, esperando que todas as meninas se distraíssem com alguma coisa e deu uma ideia.
- Eu pensei que nos poderíamos fazer um luau na praia hoje e cada um poderia chamar uma garota para ir junto. Eu sei muito bem que todos temos uma queda por cada uma das meninas.
- Eu não tenho! - tentou se defender com cara de quem não sabia de nada.
- Cala a boca, você é caidinho pela que a gente sabe. Só de ver o jeito que você olha pra ela. - falou, arqueou as sobrancelhas meio surpreso.
- Esta tão na cara assim?
- Está, e olha que eu fico com ciúmes hein! - falou. Ele e eram amigos a mais tempo do que nós nos conhecíamos.
- Afinal, o que decidiram? Vamos fazer ou não?
- Eu topo! Mas sem hambúrgueres, por favor. - implorou, nos fazendo rir.
- Ok, sem hambúrgueres! - Me distancie deles e coloquei uma roupa. Olhei para colocando o óculos escuros na frentes dos olhos castanhos e brilhantes. Puxei ela para o corredor.
- O que houve, Tom? Tá ficando louco, menino? - ela perguntou preocupada, mas com um tom de humor na voz.
- Eu queria te convidar para ir ao luau. - falei meio envergonhado.
- Luau?
- O que o vai dar hoje à noite. Na verdade, que a gente vai fazer, mas...
- Eu vou com você, com uma condição. - ela exigiu sorrindo lindamente.
- Qual a condição sua chata?
- Você vai ver quando chegarmos ao shopping. - ela gargalhou e entrou no quarto.

's POV

Carreguei todas as meninas junto comigo para ir ao shopping comprar alguma coisa para usarmos no luau. O mundo estava acabando mesmo, então que se foda a conta bancária dos meus pais. depois de meia hora enrolando no quarto, entrou no carro junto com Tom. e franziram o cenho. fez cara de interrogação. Eu estava tão perdida quanto elas naquele quesito.
- Ok, o que o senhor está fazendo aqui? - perguntou encarando de boca aberta os dois pararem de conversar e nos olharem.
- Pelo que eu me lembre, era para SÓ as meninas irem. - acrescentei com ênfase na frase de . riu sem graça.
- O que é que tem? Estou levando um amigo para passear comigo no shopping. - ela deu de ombros e concordou com a cabeça.
- Um amigo ou mais que um amigo, hein? Vocês dois, eu sei muito bem o que vocês... Ai, ! Você não é delicada chutando as pessoas. - resmungou e começou a rir que nem uma louca enquanto e ficavam vermelhos.
- Olha que bonitinhos, os dois envergonhados. Que nenéns! Awn, meu casal preferido. - disse fazendo um coração com os dedos em frente ao rosto.
- Quando é o casamento? - riu mais ainda. mandou o dedo do meio para ela. Gargalhei alto.
- Nossa, Tom. Já pediu a em casamento? Rapidinho... Nem ouse me chutar, vadia. - ergui minhas pernas antes que conseguisse alcançá-las e as meninas riram mais ainda. passou o braço em volta do ombro de .
- E se nós formos nos casar, ? Qual o problema? Pelo visto o seu casamento com o já tá marcado, né? - sorriu cínico e essa foi a minha vez de eu mandar o dedo do meio. Fui ficando vermelha dos pés a cabeça depois desse comentário e eu só ouvia as meninas fazendo aquele "uuuuuuuuuuuuuuuuuuh eu não deixava" ao meu lado.
- E daí, eu gosto do mesmo. Problemas? Eu confesso, mas quem não confessa nada aqui é a dona que ama o senhor há séculos e nunca contou pra ele. - falei e mais uma vez aquele corinho. faiscava raiva.
- O problema é meu se eu confesso ou não de quem eu gosto. Mas eu conheço muito bem uma pessoa aqui que ontem foi beijada na chuva na frente do hotel e não falou pra ninguém, né ? - e o coro gritou de novo.
- Sim, o me beijou ontem e saiba que foi maravilhoso. Pelo menos eu não tenho vergonha de admitir isso ao contrário da que não gosta de beijar o na nossa frente. - e mais uma vez o coro.
- Ok, parem de falar nisso e vamos logo para o shopping. - reclamou e eu dei partida na van.

's POV

Estávamos no luau já fazia algum tempo. As meninas tinham voltado depois de umas três horas no shopping e pelo que havia dito, ele tinha comprado um colar para dar à de presente. Ah, se gostasse de mim do jeito que eu gosto dela. Eu daria tudo para ela de presente. Aqueles cabelos loiros, aqueles olhos azuis e o corpo maravilhoso seriam meu mundo e eu não precisaria de mais nada para viver. Puta merda, . Para de pensar nisso. nunca vai gostar de você. Já notou o jeito que ela te olha com ódio? Ai, eu sou um mulo mesmo. , e estavam correndo atrás das meninas para jogá-las na água quando alguém sentou ao meu lado na areia. Olhei de relance e me assustei quando vi sentada ali, de pernas cruzadas, um short minúsculo e a parte de cima do bíquini. Ah, meu coração, só faltava pular pra fora da minha boca quando ela sorriu.
- Você toca? - ela perguntou apontando para o violão pousado em minhas pernas que tinha insistido para que eu levasse pra praia.
- Hã é... Não, sim. - respondi sentindo meu rosto ficar roxo e agradeci mentalmente por estar de noite e não conseguir ver muito bem meu rosto.
- Você pode tocar? Adoro música de violão. Qual sua preferida? A minha é Wonderwall do...
- Oasis. Minha também. - completei meu envergonhado e ela sorriu. Meio tremendo, peguei o violão nos braços e comecei a dedilhar o início de Wonderwall. sorriu e abraçou as pernas, começando a cantar de acordo com o que eu tocava. A acompanhei cantando e quando vi, parecíamos dois loucos gritando a música que nem loucos. Ela ria quando eu dava meus acessos de loucura e balançava a cabeça enquanto tocava e eu sorria que nem bobo quando ela cantava meio desafinada me olhando. Terminei a última nota e ela aplaudiu sorridente, abraçando os braços logo em seguida. Fui mais para o lado e indiquei para que ela se sentasse comigo. Sua perna se enroscava com a minha e aquele choque de eletricidade era melhor do que sorvete em dia de verão.
- Nossa, nunca imaginei que a lua pudesse ficar tão bonita assim. - riu boba e me olhou com aqueles olhos perfeitos. A empurrei para o lado de brincadeira e nos encaramos por alguns segundos. Aquele olhar me penetrava e eu me sentia cada vez mais atraído por aquela boca rosada e totalmente desenhada. se aproximou e logo eu me aproximei, deixando que nossos lábios se encostassem levemente. colocou sua mão em minha nuca e eu em sua cintura e começamos um beijo delicado e logo nossas línguas brincavam de um jeito maravilhoso e encantador. Quantos anos esperei por isso. Ela partiu o beijo, sorrindo para mim e me dando um selinho.
- Até que enfim, hein? - sorriu para nós, nos dando um susto e quando eu percebi, todos estavam ali nos vendo. empurrou todo mundo e encarou .
- É melhor você correr, piriguete, mas esse cara tem dono. E esse cara sou eu! - gritou e começou a correr para um lado da praia, rindo que nem uma boba enquanto a perseguia.

's POV

- Não, ! Pelo amor de Deus, . Não faz isso. - implorou e quando vimos, ela estava dentro da água, jogada por . Gargalhamos e pegou no colo.
- O que é que você tá rindo? Você também vai tomar um banho, meu amor. - jogou na água, que ficou gritando que nem uma louca e dizendo que não iria perdoar ele tão cedo. Logo e também estavam na água. sorriu sugestivo para mim.
- Nem pensar, senhor ! Olha que eu não te beijo mais. - eu apontei o dedo para ele, que começou a rir e me abraçou.
- Você fica tão lindinha brava, sabia? - ele sorriu, me dando um beijo na boca.
- Isso não me fez esquecer o que eu acabei de te dizer. - eu ameacei e começou a beijar meu pescoço sedutoramente. Segurei seu cabelo perfeito e o beijei de novo com mais vontade. Ele sorriu.
- Eu te amo. - falou me encarando com aqueles olhos azuis matadores de corações.
- Te amo mais. - respondi e ele me pegou no colo.
- Já que você disse que me ama, então posso jogá-la na água. - e antes que eu pudesse responder, a água fria inundou minha roupa.
- Seu filho da mãe. - puxei ele para dentro da água junto comigo, o beijando por de baixo da água. , , , , e começaram a jogar água em nós e quando vi e se juntaram. Fizemos um bolão de pessoas, uns se abraçando, outros afogando os outros e por assim vai. Eu amava aqueles loucos.

Dia 15

's POV


Que porra de barulho era aquele que estava me atormentando fazia minutos? Dei de ombros, logo ele iria parar. E continuou. Bufei e abri meus olhos, dando de cara com e aquelas malditas cornetas à gás atirando aquilo e fazendo o maior barulho no quarto. Peguei meu travesseiro e taquei nele, que começou a rir, mas não parou de tocar aquela maldita buzina chata.
- Desliga essa merda, . - gritou de sua cama.
- Nunca! - respondeu.
- Mas que porra, . Eu vou enfiar isso na sua bunda, que tal? - gritou chutando ele da cama. Pulei do lugar onde eu estava deitado e todos fizeram o mesmo, fechando uma roda em volta de e aquela merda gritante.
- Até que enfim, acordaram. Pensei que tinham morrido. - ele sorriu alegre e começou a pular que nem uma criança.
- Vamos bater nele? - nos encarou.
- Sim ou claro? - sorriu fechando o punho e batendo contra a outra mão. pulou na cama e começou a gritar que nem uma garota e só parou quando todos prometeram que ninguém iria bater nele. Colocamos nossas roupas e descemos para tomar café. Sorri para , lhe dando um selinho e me servindo de pão.
- Bom dia, linda. - disse.
- Bom dia, gato. - ela sorriu.
- Então, estão prontos para a nossa próxima etapa? - sorriu esfregando as mãos que nem um maníaco.
- E qual seria nossa próxima etapa, Coringa? - sorriu para ele. fez suspense.
- IR E COMPRAR DEZ QUILOS DE M&M'S NO MUNDO DOS DOCES! - ele festejou.
- Puta merda, já não bastava o dia dos hamburgueres, ainda temos mais dez quilos de m&m's pra comer? - resmungou coçando a barriga.

's POV

- E então? Verdes ou amarelos? - perguntei para , apontando para as pistolas de m&m's à nossa frente.
- Não sei, todas têm o mesmo gosto, não é verdade? - ele me olhou e eu quase me derreti toda lembrando do beijo da noite passada. - Quer saber? Você escolhe.
- Nossa, você tá ajudando muito, . - resmunguei e caminhei para a frente, pegando os m&m's azuis.
- Você quer que eu faça o que garota? Acha que só por que eu te beijei ontem, nós vamos virar namorados ou coisa assim? - ele me encarou grosso. Meu coração apertou.
- Por que tão grosso?
- Por que tão estúpida? - ele me olhou.
- Você é ridículo, . - falei com desgosto.
- E você é idiota pensando que aquele beijo de ontem significou alguma coisa para mim. - senti as lágrimas inundarem meus olhos e mordi internamente a minha boca.
- Então por que não vai beijar uma vadia qualquer e me deixa aqui? - joguei o saco de m&m's em seu peito e saí da loja, as lágrimas já descendo freneticamente em meu rosto.

's POV

Eu seguia pelos milhares de corredores de m&m's, cada um com um saco e com direito de pegar até um quilo de m&m's de qualquer sabor. Ela sorriu para mim e eu sorri para ela, lhe dando um selinho quando o furacão passou por mim e quase levou tudo. e eu permanecemos de boca aberta, tentando raciocinar o que tinha acabado de acontecer ali.
- Eu vou falar com a . - sorriu e apontou para a porta.
- E eu vou falar com . - sorriu e apontei para o lado oposto. Trocamos um selinho e fomos para um para um lado. Coloquei minha mão no ombro de , que se decidia entre os m&m's vermelhos e laranjas. - O que houve, cara?
- Nada. - ele respondeu.
- ! - o repreendi e ele bufou, curvando as costas e mostrando o rosto cansado.
- Eu não queria magoar , mas eu também tenho medo do que está acontecendo entre nós. Sei lá, o que eu sinto por ela é de anos e eu não quero me envolver com uma pessoa de quem eu gosto muito e saber que depois eu vou voltar para as noitadas, pegando várias vadias e sabendo que isso magoa mais do que ela ouvir que eu não senti nada por ela. - demonstrou que iria chorar.
- Quer saber? Eu também pensei isso quando eu beijei . Eu sabia que ela queria uma coisa mais séria e eu também sabia que eu era um cafajeste a ponto de traí-la e ela ficar magoada, mas o que eu sinto por ela, fez com que eu esquecesse disso e lembrasse que os meus sentimentos e os sentimentos dela são mais importantes do que uma noite de bebedeira e prostitutas baratas. Só pensa nisso, ok? - ele afirmou com a cabeça e eu fui para trás de , empurrando seu joelho para frente.
- Puta que pariu, odeio que façam isso comigo. - ele gritou e eu comecei a rir.
- Eu sei meu amor, por isso mesmo que eu faço. - respondi e peguei alguns m&m's rosa.

's POV

- Preparados para a nossa competição, crianças? - fez uma voz de locutor de rádio e todos assentiram com a cabeça. Estávamos nós dez, sentados no chão do quarto de hotel, com dez baldes na nossa frente. Um quilo em cada um. - Então, preparar, apontar e já!
Com isso, todos começaram a comer seus m&m's rapidamente. Quem terminasse de comer eles primeiro, poderia usar o banheiro antes de todo mundo. estava praticamente chegando na metade do balde enquanto não tinha nem chegado em um terço ainda. Me concentrei no meu balde, praticamente cheio e comecei a mastigar aqueles m&m's coloridos e doces. Eu já sentia minha barriga se revirar com aquilo e sabia que não daria certo apenas um banheiro para nós dez. estava quase no final e chegava na metade do seu balde. Eu não aguentava mais ver m&m's na minha frente e sabia que iria ser igual ao dia dos hamburgueres, só que dessa vez, a comida era doce e bem mais difícil de engolir. Tomei um gole da água que estava ao meu lado e voltei a comer rapidamente o que restava no meu balde.
- Terminei! - sorriu vitoriosa e todos pararam de comer.
- Como assim você conseguiu comer isso tudo antes de mim? - parecia incrédulo.
- Vocês não sabem, mas a é um poço sem fundo pior do que o . - sorriu e comemorou sua vitória merecida.
- Bom, gente, eu vou no banheiro por que eu já estou sentindo algumas coisas e vocês me esperem aí. - se levantou e caminhou até o banheiro.
- O que nos resta fazer é comer. - deu de ombros e nós concordamos, voltando a comer.

's POV

Minha barriga fez um barulho estranho novamente e eu sabia que se não fosse no banheiro naquele instante, eu acabaria vomitando tudo aquilo que eu comi. Caminhei até a porta e bati mais três vezes, esperando responder, mas dessa vez ela não fez som algum e saiu do banheiro. Corri e tranquei a porta, ouvindo os outros gritarem comigo.
- Porra, . To esperando isso faz um século. - gritou.
- Seja mais educada, menina. Eu estou no banheiro. - ri e eles desistiram de bater na porta. Saí depois de quinze minutos e correu para o banheiro. Deitei na cama ao lado de , apreciando eles brigarem.
- Se sente até da realeza brigando pelo trono. - comentou.
- Isso é verdade. Daqui a pouco alguém se pega no tapa. - acrescentei. Ficamos três horas vendo tevê e conversando até ter certeza de que todos tinham ido ao banheiro e não sentiam mais nenhuma vontade.
- Não to sentindo minha bunda. - reclamou, fechando a mala. Guardei minhas coisas e sentei na cama.
- Todos prontos para a nossa viagem, amores? - sorriu e fomos para a van. Mais três horas de viagem até chegarmos à um hotel que ficasse perto do píer de Santa Mônica, onde seria nossa próxima coisa a fazer.
- Quero ver se nós vomitarmos nessa montanha russa. - reclamou na van.
- É verdade. Acho que vamos ter que esperar mais um dia pra ter certeza de que não vamos passar mal. - falou e todos concordamos.

Dia 16

's POV


Estávamos todos nós reunidos na piscina do hotel que nos encontrávamos agora. Tinha sido uma briga na hora de decidir os quartos, pois eu, , e queríamos ficar em quartos de casais e os outros queriam que fosse um quarto para todos os cinco, contando que não nos acordasse com aquela maldita corneta de novo e no final, ficamos em casais. saiu resmungando e xingando todo mundo, dizendo que se o mundo não acabasse, ela mesma iria se matar por ter que dividir o quarto com e coisas assim. Agora nós, meninas, estávamos deitadas nas espreguiçadeiras do hotel enquanto os meninos brincavam em uma guerra na água.
- Que tédio nesse hotel! - resmungou se levantando da espreguiçadeira e sorrindo maliciosamente para nós. - Querem fazer uma loucura?
- , eu te conheço muito bem para saber que você não está pensando em rezar ou alguma coisa assim. - a encarou e riu.
- Não tem nada a ver com isso, meu amor. É uma coisa que todas vamos gostar e sabe por quê? Por que o mundo vai acabar e eu quero aproveitar o máximo que eu puder antes que eu morra. - ela ergueu os braços para cima e gritou como nunca. As pessoas que estavam ali, pararam o que estavam fazendo o nos encararam.
- E que diabos você tá pensando em fazer, ? - a encarou e fez sinal com as mãos para que nos aproximássemos dela. Fizemos um pequeno bolinho e ela sorriu.
- Vocês perceberam que aqui só tem os garotos e outro grupo de meninos ali no canto? - ela falou e todas concordamos.
- Não me diga que você está pensando em... - a encarou com os olhos castanhos arregalados.
- Isso mesmo, meu amor.

's POV

- Velho, você nem sabe jogar água direito nos outros. - começou a jogar água em . - É assim que se faz.
- Assim? - jogou praticamente toda a piscina em .
- Mais ou menos. Tem que ter mais força, tipo assim. - se meteu no meio e jogou água em , que fez uma cara de puto e começou a jogar mais água ainda em nós.
- Ei, parem aí, eu não joguei água em ninguém. - tentei sair daquela guerra.
- Meninos, vocês acham que meus peitos precisam de um bronzeado? - gritou e nos viramos na direção dela, onde todas as meninas estavam sem as partes de cima do biquíni. Puta merda. sorriu vitoriosa. O que aquela menina tinha na cabeça? Saí da água faiscando raiva, peguei uma toalha e enrolei fortemente.
- O que você tem na cabeça, ? Merda? Por que cérebro não pode ser pra você tirar a roupa assim e ficar se mostrando. - eu falei irritado e ela me encarou incrédula.
- Peraí, quem foi que veio com o discurso "Eu não senti nada quando beijei você" e agora você quer me tampar? - gritou e quando percebi, todos os meninos daquele outro grupo estavam secando as meninas. Peguei outras toalhas e enrolei elas, as abraçando bem forte e encarando eles, querendo dizer que elas eram minhas e não deles.
- Não quero saber. Vão botar o biquíni e ponto. Principalmente você, . É virgem e quer se mostrar. - resmunguei e elas responderam com um baixinho "sim".

's POV

Depois da nossa pequena apresentação, não falou mais comigo por algumas horas. Mas que merda ele tava pensando? Não falava comigo, mesmo não tendo nada comigo. Bufei e permaneci sentada na espreguiçadeira ao lado de , as outras haviam ido para a água. Voltei a ler meu livro e alguém me cutucou. Olhei para cima e dei de cara com um deus grego moreno com olhos azuis maravilhosos. Peraí que faltou o ar, meu filho.
- Olá! - ele sorriu e puta merda, que sorriso perfeito. Sorri de volta.
- Oi! - falei que nem uma boba e ele deu uma leve risada. Logo começamos a conversar e ele me contou praticamente da vida toda dele: ele era adotado, seu irmão mais velho era viciado em drogas, ele já fora preso por porte de drogas e os pai traia a mãe com a empregada. - Mas que vida de merda, hein?
- Eu sei! - ele concordou rindo. - Gostei de você. Será que você não gostaria de ir comigo e com meus amigos dar uma volta por aí?
- É claro que ela não quer, obrigada. - uma voz grossa e sexy falou atrás de mim, fazendo com que meu corpo se arrepiasse por completo. .
- Desculpe, mas eu falei com ela e não com você. - o garoto encarou . Ele se aproximou de mim e pôs a mão em volta de meu ombro. Meu coração deu um salto. - Quem é você, cara?
- Sou namorado da e quem é você, cara? - foi curto e grosso. O menino ficou sem resposta, pediu licença e foi embora. Encarei incrédula.
- Namorado?
- Hã... Ér, quer dizer, aquele babaca só queria... - não deixei terminar a frase e selei seus lábios com um beijo.

Tom's POV

- Passa o baseado aí, por favor. - pedi e me entregou o pequeno cigarrinho. Dei uma forte travada e ri sozinho. Estávamos praticamente todos fumando ali, menos e que haviam saído fazia uns quinze minutos e não tinham voltado mais. Safadinhos. - O que acham de contarmos algumas verdades aqui?
- Sim! Eu escolho quem começa. - sorriu chapada e tampou os olhos, apontando o dedo para todos e parou em . - Diga uma verdade, dona .
- Perdi minha virgindade com o John. - todos rimos que nem idiotas.
- Próximo. - apontou de novo e parou em mim. - Conte-nos uma verdade, senhor Tom.
- Eu gosto de uma das meninas que está aqui entre nós. - sorri chapado e continuou a apontar.
- , você.
- Imagino eu e uma certa pessoa em várias cenas eróticas. - ela falou e todos rimos mais ainda.
- Vocês são fumados. - gargalhou. Parou em . - Go ! Go!
- Já transei com praticamente todas as meninas da escola.
- Isso nós já sabemos. Diga algo mais interessante, tipo, qual a garota que você não transou e deseja transar? - sorriu chapada para ele.
- ! - ele respondeu meio grogue. Ou foi isso que ele respondeu ou eu entendi errado, pois eu não estava mais vendo nada com nada. Comecei a rir sozinho e todos me acompanharam.

's POV

Fiquei olhando para o teto do meu quarto por mais ou menos meia hora, esperando sair do banho. Ouvi a porta sendo aberta e um só de toalha, um tanquinho maravilhoso e o cabelo bagunçado saiu de dentro do banheiro. Mordi meu lábio inferior tentando me conter e não pular no colo dele. Eu ainda sentia o efeito da maconha em mim e como eu queria agarrar e aquele corpo de deus.
- ? Você tá bem? - ele perguntou me encarando e se aproximando de mim. Não me segurei. Puxei sua nuca para mais perto de mim e dei um beijo urgente nele. agarrou minha cintura e deitou na cama, me colocando sobre ele. Continuamos o beijo e as vezes parávamos para respirar e beijar o pescoço do outro. Arranquei sua toalha e fiz um caminho de beijos por todo aquele tanquinho magnífico, ouvindo ele arfar e gemer baixinho. Cheguei em sua intimidade e pude ouvir ele gemer mais que nunca. Minha boca trabalhava rapidamente e a cada segundo, parecia ir à loucura com aquilo. Sorri internamente e voltei a beijá-lo e ele se deitou sobre mim, beijando meu pescoço e levantando minha blusa. Segurei suas mãos e mordi seu lábio.
- Ei safadinho, espere até a etapa da chegar! - eu sorri e empurrei ele de cima de mim e fui para o banheiro. Deixando um excitado e sem palavras na cama.

Dia 17

's POV


- Anda, gente! O píer só fica a dez minutos daqui. Vocês são muito preguiçosos. - apressou todos para subirem o morrinho que ficava na metade do caminho para o píer. Peguei a mão de e a ajudei a subir, sorri e dei um beijo delicado na ponta do seu nariz.
- Sabia que eu amo o seu nariz? - perguntei e ela deu uma leve risada, olhando para baixo, o rosto corado. - Ei, não fica assim, meu amor!
- E sabia que eu amo esse seu corpinho sarado? - ela sorriu e foi a minha vez de ficar vermelho. Continuamos o caminho para o píer em silêncio. havia sido definitivamente a melhor coisa que acontecera comigo nesses últimos 17 dias que tivemos para fazer loucuras. Ela era meu mundo, minha alegria e eu podia comprovar isso, pois todo vez que ela sorria ou dava uma risada, eu tinha voltado de fazer o mesmo só por ver a felicidade dela. E depois do que ela fez comigo no quarto na noite passada, aquilo foi a prova de que eu queria aquela menina mais do que tudo. Mais do que fazer essas dez loucuras antes de morrer. Ter ela era uma sensação melhor do que a adrenalina de quando andamos de moto ou quando descemos na tirolesa. controlava meu mundo agora de um jeito que eu não conseguia segurar e tinha uma enorme vontade de sair gritando para todos.
- Chegamos! - me acordou do devaneio e sonho que era e saiu correndo junto com os outros para a montanha russa. Aquela coisa era monstruosa demais e se aquilo não fosse uma das nossas metas, eu juro que nunca andaria naquela porra. Ainda mais sabendo que os pés das montanhas russas não são grudados nos ferros e sim, apenas encaixados. Nós só sobrevivemos por que a força de atrito é muito forte e não deixa com que nós caíamos. Balancei a cabeça e quando vi, os outros já estavam praticamente dentro do brinquedo.

's POV

Estávamos eu e sentados um ao lado do outro, esperando que fizessem o brinquedo andar. Puta merda, aquilo não era pior que a tirolesa, mas ainda assim, era assustador. Mas o que mais me preocupava no momento era que eu estava do lado de uma pessoa que eu não conseguia entender muito bem se ela gostava de mim ou não. sempre fora um enigma e a cada dia, ele fica mais difícil de se descobrir. Gostaria de parar de gostar dele o tanto que eu gosto e me concentra-se apenas em que ele era um babaca, mas aquilo era impossível.
- Nervosa? - perguntou encarando meus pés que se remexiam freneticamente a cada instante.
- Um pouco. Ah, você nem deve se importar com isso. - respondi e ele pareceu magoado.
- Só por que eu não gosto de você, não significa que eu não me preocupe com você. - ele falou.
- Então você não gosta de mim? - o encarei perplexa.
- Não quis dizer isso...
- , você é mais difícil do que aqueles jogos de enigma que as pessoas da computação jogam. - resmunguei.
- Talvez eu seja mais fácil do que você pensa. - apenas disse isso. Abri minha boca para questionar.
- VAI COMEÇAR GALERA! - e gritaram e o brinquedo começou a subir. Dei um grito e me encolhi na cadeira, rezando para que aquilo acabasse. Eu sei que aquilo seria estranho, mas não me importei e segurei a mão de fortemente enquanto descíamos.

's POV

- Mais uma vez, por favor! Você sabe que eu te amo, . - implorou para que fossemos mais uma vez na montanha russa. riu.
- Nós acabamos de comer, . E já fomos três vezes. Não vou de novo. - respondeu.
- Puta merda, se fosse pra conhecer um menino bem gostosão você ia, né? - me irritei. Eu também queria ir novamente na montanha russa e sabia muito bem que, quanto mais eu incomodasse, finalmente eles aceitariam ir. - Vamos de novo! Por favor!
- Não é não, ! - gritou.
- Que coisa, . Nós queremos ir novamente. Nós vamos morrer logo e você não quer fazer nada? - resmungou e concordou com a cabeça.
- E por que não vão só vocês, meninos? - perguntou tomando o refrigerante.
- Por que a promessa era que TODOS iriam fazer isso e não só uma parte da gente. - ressaltou esse ponto e bufou.
- Puta merda, vocês são chatos, né? - reclamou. Assenti com a cabeça.
- Please, só mais duas vezes e podemos ir embora! - implorei e nós cinco ficamos de joelhos na frente delas. Elas riram e se olharam.
- Tá bom, chatos. Mas se eu vomitar, a culpa é de vocês. - avisou e nós festejamos indo no brinquedo novamente.

's POV

E lá estava eu vomitando no bacio. Tínhamos ido mais duas vezes seguidas na montanha russa e como eu havia previsto, eu quase vomitei minhas tripas ali. e haviam saído para comprar um remédio para mim enquanto e foram falar com a recepção do hotel para ver se tinham alguma coisa para uma pessoa comer quando se está passando mal. Vomitei mais uma vez e a porta do banheiro foi aberta e fechada logo em seguida.
- Como você está? - perguntou ao meu lado.
- Horrível. E te aconselho a ir lá com os outros meninos se você não quiser ver alguém vomitando suas tripas. - eu disse e vomitei mais uma vez.
- Não, eu vou ficar. - ouvi ele mexendo em algo e logo ele amarrou meu cabelo em um pequeno coque no alto de minha cabeça. - Não queremos que você vomite nesse lindo cabelo.
Sorri e vomitei de novo.
- Sério, você não precisa ficar aqui. - eu o encarei.
- Mas eu quero. Você se tornou muito especial pra mim, . E nós não passamos só momentos bons com pessoas especiais, temos os momentos ruins que sempre devemos apoiar uns aos outros. E eu estou aqui, para segurar seu cabelo e te fazer companhia para provar o quanto eu me importo com você. - se sentou ao lado do bacio.
- Obrigada. - agradeci e ele me deu um sorriso fofo. Vomitei de novo.

's POV

- Onde você foi, senhor ? Sabia que a tá lá quase vomitando as tripas e você saí como se nada fosse nada? - questionou e ele apenas sorriu, dando um beijo nela e erguendo uma sacola nas mãos.
- O que é isso? - perguntei sentando na ponta da cama.
- Isso, meus caros amigos, é o que nós temos que fazer na nossa próxima meta. Isso, nas minhas mãos, são o nosso futuro e talvez sejamos presos pelo que vamos fazer, mas foda-se! - sorriu vitorioso de pé em cima da cama.
- Já sei! Nossa próxima e penúltima etapa é... Pichar o letreiro de Hollywood. - festejou e apontou o spray para ele.
- Isso mesmo, meu jovem! Isso aqui é o que faremos amanhã. - todos gritaram alegres. saiu do banheiro e foi na mesinha pegar alguns comprimidos.
- Acho que não vamos poder fazer isso amanhã, amigos! Pior que a , só a em duas. - sorriu triste e volto para o banheiro.
- Sem problemas. Faremos isso logo. Mas enquanto isso, nossa vida merece... Pizza! - gritou e correu para o telefone. Sorri para ao meu lado e dei um beijo em seus lábios macios.
- Você está linda hoje. - falei.
- E você é muito sexy hoje e sempre. - ela respondeu mordendo meu lábio inferior e sorrindo.

Dia 18

's POV


Acordamos quase meio dia e quando vi, só faltava subir pelas paredes de tão bem que se sentia. Combinamos de hoje mesmo picharmos o letreiro de Hollywood. Eu ainda achava aquela ideia a pior de todas, pois sabíamos muito bem que se fossemos pegos, estaríamos presos. Comemos e eu e ficamos enrolando em nosso quarto até dar três horas e descermos para o saguão.
- Finalmente desceram. Pensei que o casal estava se comendo lá no quarto. - sorriu maliciosa. ignorou o comentário e seguiu para a rua.
- Consigo ver o letreiro daqui. - apontou para as letras que formavam Hollywood.
- Sério, ? Onde? Nossa, você é o único que tem olhos mágicos... Todos conseguimos ver, cabeção. - bateu na cabeça de e pegamos dois táxis para conseguirmos chegar ao letreiro. Parei e encarei aquele morro gigante que teríamos que subir.
- Sério que vamos ter que subir isso tudo? - perguntou apontando para o morro.
- Não, espera aí que a carruagem de abóbora já vem te pegar, princesa. - a encarou e começamos a subir aquele maldito morro.

's POV

- Finalmente, chegamos! - falou arfando e colocou as mãos nos joelhos. Paramos para respirar e apreciar a vista lá de cima.
- Nossa, isso aqui é incrível. - sorriu ao meu lado e fez uma dancinha de celebração. - Temos que tirar uma foto.
- Ok! Eu trouxe meu celular. - tirou o celular do bolso, colocou em uma pedra e todos nos posicionamos para a foto. - Se o mundo não acabar, vou guardar essa foto pra sempre.
- Então, queridos, estão preparados para a nossa pichação? - sorriu animado e tirou os sprays da sacola.
- Com certeza. - afirmei e peguei um dos sprays. Comecei a desenhar vários pintos variados e besteiras de vários tipos. Depois de dez minutos, me afastei do letreiro e apreciei minha arte. Todos pararam de pichar e ficaram apreciando a nossa obra prima.
- Lindo! - disse.
- Magnífico! - completou.
- E você sabem onde ficaria mais bonito? - nos olhou.
- Onde? - perguntou.
- Na prisão. É pra lá que vocês vão, delinquentes. - uma voz falou atrás de nós.

's POV

E lá estávamos nós dez, presos em uma mini cela suja e fedorenta esperando o policial nos avisar alguma coisa. e já pareciam acostumados com aquilo, ao contrário de e eu, que tínhamos medo de encostar em qualquer coisa. fazia uma dança estranha pulando de um pé para outro e , , e estavam jogando o baralho que tinha trazido no bolso da calça. Respirei fundo e contei até dez mentalmente, abrindo meus olhos e vendo continuar sua dança estranha.
- Que diabos você tá fazendo, Tom? - perguntou.
- Eu quero ir no banheiro. - ele respondeu.
- Tem um banheiro ali, meu rapaz. - o guarda voltou e sorriu para nós. - E então? Vão me dizer o que?
- Você quer que nós digamos o que? - o encarou.
- A verdade. - o guarda ficou sério. - O que vocês estavam fazendo pichando o letreiro de Hollywood?
- Senhor guarda, com muito respeito. - comecei. - Eu sei que nós podemos parecer delinquentes, loucos, drogados ou o que for que você está pensando de nós, mas temos uma explicação para isso. De acordo com o calendário Maia, o mundo acaba daqui há doze dias e nós fizemos uma promessa de realizarmos nossos desejos mais loucos no período de trinta dias até o fim do mundo. E um desses desejos loucos, era pichar o letreiro de Hollywood.
O policial riu.
- Vocês jovens. Sempre fazendo coisas loucas.
- Então, vai nos soltar? - apareceu na grade.
- Sim, mas vocês terão que limpar o letreiro e me prometerem que não farão mais nada fora do normal como isso. - ele nos encarou.
- Prometemos.

Tom's POV

- Tem certeza de que você não tá sentindo mais nada, ? - perguntei quando chegamos no quarto que dividíamos no hotel. Ela bufou e se jogou na cama.
- Sim, Tom. Não estou mais enjoada. A única coisa que eu estou sentindo é cansaço. Só quero tomar um banho e dormir.
- Ok ok. Então vá para o banho primeiro. - ela sorriu e me deu um beijo na bochecha. Senti aquele formigamento bom e familiar percorrer por todo o meu corpo e me joguei na cama. Fechei meus olhos e adormeci.
- Tom? Tom, acorda! Você tem que ir tomar banho. - me acordou. Levantei da cama e encarei ela apenas de toalha, desejando que por um momento que fosse, a toalha caísse e mostrasse aquele corpo divino que ela tem. Chacoalhei a cabeça e fui para o banho. Deixei com que a água gelada me acordasse mais e lembrei que ainda tinha aquele colar guardado para dar à . E eu daria ele hoje. Saí do banho e coloquei uma cueca e uma calça de pijama, abri minha mala, peguei a caixinha do colar e caminhei até metade do caminho. Respirei fundo três vezes e fui até . Quando cheguei, vi que ela dormia ali deitada como um anjo. Soltei a caixinha sobre a bancada e deitei na cama, apenas apreciando aquele rosto perfeito.

's POV

Me remexi mais uma vez na cama, tentando pegar pelo menos uma parte das cobertas que haviam caído no chão. Bufei e liguei o ar condicionado do quarto. Fazia horas que eu e havíamos deitado e até aquele momento, eu não tinha conseguido dormir. Ajeitei as cobertas novamente e virei para o outro lado da cama, tentando pensar em outra coisa além de como os lábios de eram perfeitos.
- ? Tá acordada? - levei um susto quando ouvi a voz de ao meu lado.
- Sim, por que? - tentei visualizá-lo no escuro.
- Por que eu não consigo dormir.
- Vem, deita aqui comigo. - dei espaço para e ele deitou ao meu lado, passando os braços em volta de minha cintura e me dando um beijo delicado na testa.
- Sabia que você é incrível? - ele perguntou no meu ouvido.
- Sim, eu sabia disso. - respondi e dormi ali, nos braços de .

Dia 19

's POV


- Eu quero matar vocês, seus malas. - resmunguei tirando a esponja do balde e esfregando no H de Hollywood.
- Ei, não fala nada por que você também pichou. - me empurrou de brincadeira.
- Menos conversa e mais trabalho. - o policial disse e começou a rir. Eu sabia que ele tinha gostado da gente. Dava de ver nos olhos dele aqui. Comecei a cantarolar Liberty Walk da Miley Cyrus enquanto limpava a letra.
- Será que você pode parar de cantar e continuar a trabalhar? - me encarou. O olhei e joguei a esponja molhada nele. fez cara de espantado e jogou sua esponja em minha direção, me agachei e foi parar no rosto de Tom.
- Vocês não fizeram isso! - falou com a voz divertida e quando vi, estava no meio de uma guerra de água com todo mundo e até o policial ria de nós.
- Ei, ele está rindo. Vamos pegar ele! - gritou e todos corremos para o policial, que se levantou da pedra e começou a andar para trás, implorando para que a gente não fizesse nada.
- Crianças, não! - ele advertia ainda andando para trás.
- Cuidado! - gritou e quando vimos, o policial tinha caído morro abaixo. Todos gritaram e correram para a ponta.
- Cadê ele? - perguntou assustada.
- Não sei, liga pra ambulância. - estava quase chorando quando tirou o celular do bolso e ligou para a emergência.

's POV

Estávamos todos esperando na portaria do hospital o médico vir e dizer o que tinha acontecido com o policial. chorava descontroladamente e tentava de todas as maneiras chegar perto dela, mas sabia muito bem o que ela faria se ele se aproximasse. e estavam abraçados em um canto. e se beijavam e sorriam felizes. e estavam conversando baixinho. Me aproximei de e a abracei pelas costas, beijando seu pescoço e vendo ela sorrir.
- Você tá bem? - perguntei e ela afirmou com a cabeça.
- Sim, eu estou bem. Você está bem? - me olhou com aqueles olhos castanhos dos quais era apaixonado e neguei com a cabeça. Dei um beijo delicado em seus lábios.
- Você sabe qual é a nossa próxima meta? - ela negou com a cabeça. - Perder a virgindade com quem ama. Mas como você perdeu ela com o John, acho que não vai ser sua primeira vez. - , você é muito ciumento. - me abraçou e sorriu lindamente.
- Só quero proteger o que é meu!
- Então eu sou sua? - ela arqueou a sobrancelha e juro que fiquei vermelho.
- Enquanto você estiver comigo, sim! Enquanto eu ainda te amar, sim! Enquanto eu ainda estiver respirando, sim! - sorri e ela me deu um beijo.

's POV

- Então, doutor, o que aconteceu com o policial? - correu para a porta quando viu que o médico que havia atendido o policial apareceu. Ele nos encarou surpreso.
- Vocês são o que do policial? - o doutor perguntou.
- Filhos! - respondeu e tive que me conter para não rir. Se eu fosse o médico, pensaria "esse homem gosta de um sexo". Voltei a ficar séria e esperei ele terminar de respirar fundo.
- Ele apenas quebrou algumas costelas e fraturou a perna. Pouca coisa para quem caiu de um morro como aquele. - o médico sorriu alegre. - Ele pode receber visitas, quem vai?
- Todos vamos! - respondi e ele franziu o cenho, mas logo deu de ombros e concordou, indicando o quarto do policial.
- Você tem certeza de que quer ir ver o policial, ? Você tem um estômago muito fraco e talvez essa cena possa ser muito forte. - me olhou preocupado e meu coração só faltou voar do meu peito.
- Sim, obrigada pela preocupação. - sorri e peguei a mão dele e me aproximei mais de seu rosto. Senti sua respiração bater em minha boca e se aproximou mais, selando nossos lábios delicadamente. Coloquei minha mão em sua nuca e ele na minha e intensificamos o beijo.
- O casal vai ficar aí se beijando ou vai ver o policial? - apareceu do nosso lado, sorrindo maliciosa. Nos separamos meio envergonhados e seguimos eles para dentro do quarto.

's POV

E lá estava o policial todo enfaixado e gemendo de dor na maca. já entrou rindo no quarto e logo nós estávamos rindo da situação dele. Ficamos um século vendo ele se remexer de dor e dormir que nem uma serra elétrica. me olhava a cada roncada que o policial dava e tínhamos que nos segurar para não rir muito alto e acordá-lo.
- Olha, ele ronca mais que o ! - gritou que nem uma gazela e todos riram mais alto. - Minhas crianças assassinas! - o policial abriu o olho e falou chapado.
- Olha, parece o quando fuma um baseado. - se vingou e as meninas começaram a rir. O policial riu chapado e ficou nos encarando.
- Então, como está? - perguntou preocupada ao lado dele. Awn, que linda que ela fica preocupada.
- Estou bem, tirando as dores e o fato de eu ter caído mais de dez quilômetros de um morro. Eu não sinto nada. - o policial falou mais chapado ainda.
- Que bom, cara! - respondi e ele sorriu para mim.

's POV

- Nossa, estou morta. Limpamos uma parte do letreiro, empurramos um policial do morro, fomos no hospital e ainda tivemos que voltar para limpar o letreiro. - reclamou se jogando na cama. Me joguei em cima dela, lhe tirando um beijo.
- Tá totalmente cansada? Por que eu queria fazer a meta da hoje, sabe? - eu sorri malicioso para ela, que correspondeu o sorriso.
- Saiba que nós temos que esperar os outros para fazer isso. Nós não podemos simplesmente fazer e deixar todos de lado. - ela respondeu e pegou uma roupa na mala.
- Você sempre nega o sexo para mim, senhorita . Mas quando eu te pegar, você vai ver. - gritei quando ela entrou no banheiro.
- Tudo que é bom, demora um pouco, meu amor! - ela gritou do banheiro.

Dia 20

's POV


Estávamos todos tomando café da manhã. O silêncio pairava naquela mesa lotada de pratos, sucos e comidas que os meninos haviam trazido para nós. O silêncio talvez fosse por que todos estavam cansados pelo que tinha acontecido ontem, ou pelo fato de só termos mais dez dias aqui ou também por termos apenas mais uma etapa das nossas dez coisas e aquela definitivamente era a mais difícil, pois alguns casais ainda nem haviam se formado. Pigarreei e todos me encararam.
- Por que esse silêncio todo, podem me explicar o que aconteceu? - perguntei e eles pararam de comer.
- Também quero saber. Antes éramos tão faladores e agora parecemos múmias mortas. - disse e alguns começaram a rir.
- Talvez seja por que só temos mais dez dias. - falou.
- Ou por que a nossa próxima etapa é a mais difícil para algumas pessoas de ser realizada. - disse baixinho e fiquei com pena dela. me abraçou de lado.
- E que tal fazermos assim: nossa última coisa para fazer não é algo que eu gostaria de fazer junto com vocês, então... Que tal cada um fazer do jeito e no dia que quiser e só diz para os outros no dia seguinte "eu fiz as dez coisas antes de morrer". Pode ser? - encarou todo mundo na mesa.
- Por mim, tudo bem. - e concordaram.
- Ok! - Tom, , e afirmaram.
- Hã... Ok! - sorriu.
- Tá bem. - resmungou e voltamos a comer, mas dessa vez, todos estavam conversando e rindo.

's POV

- Eu não quero ficar assim até o dia em que tudo vai acabar. - ouvi a voz de falar dentro do quarto antes que eu pudesse abrir a porta. Tirei a mão da maçaneta e encostei o ouvido na porta. Alguém se remexeu lá dentro.
- Mas, , você tem que se lembrar de que você gosta do e ele gosta de você. - disse. O que? gostava de mim? Impossível!
- Eu sei que eu gosto dele e que faz anos isso, mas depois do que ele disse na loja de doces, eu duvido muito que goste de mim. - queixou-se. Meu coração acelerou rapidamente quando ouvi ela falando "eu gosto dele e faz anos isso". Então, sempre gostara de mim, mas tentava esconder aquilo? Sorri sozinho e voltei a me concentrar na conversa das meninas.
- , eu também pensava isso do e de mim e olha só, outro dia nós dormimos juntos. Não fizemos nada antes que vocês pensem merda. Mas e se você falar o que sente pelo ? - perguntou. Concordei com a cabeça. Isso, pode falar para mim .
- Olha eu e o Tom. Até antes dessa viagem, eu pensava que ele só me considerava como amiga, mas ontem nós nos beijamos e eu tive certeza que não só eu, mas ele também, sentimos coisas a mais uns dos outros. - disse.
- E olhe eu e ? Quem diria que nós ficaríamos juntos? Os casais mais impossíveis de se imaginar, se juntaram nessa viagem. E aposto que isso vai acontecer com vocês também. - falou.
- Tudo bem, tudo bem. - concordou e logo elas voltaram a conversar coisas bobas de garotas. Eu precisava respirar e precisava naquele instante.

's POV

Voltei para o meu quarto depois da minha conversa com as meninas e dei de cara com um sem camisa deitado na cama apenas de cueca box preta. Puta merda, já falei que tenho uma queda por cuecas pretas? Apreciei aquele tanquinho que eu tanto desejava lavar minhas roupas e mordi meu lábio. sorriu para mim. Morri.
- Tudo bem, ? - ele perguntou me encarando e vindo até mim com aquele perfume maravilhoso que ele tinha.
- Hã... É, tudo. - gaguejei encarando aqueles lábios tão beijáveis.
- Sabe, eu andei pensando e nós já poderíamos completar as nossas dez loucuras? Que tal? - arqueou a sobrancelha com um sorriso malicioso.
- Definitivamente podemos completá-las agora. - respondi e pulei em seu colo, já beijando aquela boca tão perfeita. me prensou contra a parede e continuou me beijando, parando para respirar e beijar meu pescoço. Tirei minha camiseta e ele me jogou na cama, deitando por cima de mim e fazendo um caminho de beijos desde meu colo até o final de minha cintura. Minhas mãos bagunçavam seu cabelo enquanto eu dava leves gemidos pelo que ele fazia. voltou a beijar minha boca e fi minha vez de inverter as posições. Sentei em seu colo e tirei meu sutiã, o vendo morde o lábio me olhando enquanto eu beijava seu pescoço e ele colocava as mãos em minha bunda. Tirei meu short e beijei todo seu toráx muito bem definido, ouvindo ele arfar. Ele me virou novamente e tirou minha calcinha, tirando sua boxer junto. - A camisinha?
- , querida. O mundo vai acabar e você está se preocupando com isso? - mordeu meu lábio e eu concordei. E logo ele estava dentro de mim. Arfei com isso e ia alternando as investidas dele. Éramos eu e ele gemendo e rolando na cama, nos beijando e sorrindo um para o outro. Senti que havia chegado ao seu clímax e quando vi, eu já tinha chegado ao meu. deitou sobre mim e me deu um beijo delicado.
- Você foi a primeira pessoa que me fez ter um orgasmo. - sussurrei para ele e sorriu.
- Você também foi!

Tom's POV

- Xeque-mate, meu amor! - festejou pela terceira vez após me ganhar no xadrez.
- Mas que merda, como é que você joga tão bem? - questionei e ela riu.
- Não é que eu jogo bem, é que você é um péssimo jogador, só isso. - ela sorriu e eu fiz cara de magoado. - Tadinho, você vai ganhar uma recompensa.
- Me gusta! É a última meta? - perguntei e riu, sentando em meu colo.
- Talvez. - ela disse me beijando. Agarrei sua cintura e comecei a erguer sua blusa ao longo do beijo quando a porta foi aberta rapidamente. , e apareceram sorrindo que nem idiotas e com aquelas malditas buzinas à gás. tampou os ouvidos e eu mandei o dedo do meio para eles enquanto os três pulavam em cima da nossa cama e continuavam apertando aquelas merdas. , e entraram no quarto logo depois com aqueles malditos tambores de plástico de um e noventa e nove e começaram a batucar aquilo.
- Parem com isso! - eu pedi e eles pararam de tocar. - Meus ouvidos agradecem.
- O que fazem aqui? - perguntou irritada, arrumando a blusa.
- Viemos irritar o casal e pelo visto, vocês estavam quase completando tudo, hein? - riu. e eu mandamos o dedo do meio para eles.
- Eu fiz as dez coisas antes de morrer. - e entraram no quarto gritando que nem dois loucos.
- Safados! - gritou.
- Mas já?
- Já! Vocês também deveriam completar suas metas! - sorriu maliciosa.

's POV

Ficamos a tarde toda irritando e Tom, que estavam quase fazendo suas dez coisas. Fomos comer hamburguer e m&m's para relembrar os velhos momentos que tivemos antes do mundo acabar e tiramos milhares de fotos. Voltei para o hotel com de mãos dadas e entramos no quarto aos beijos.
- Não acredito que e completaram as dez coisas antes de nós, ! - reclamei e ela começou a rir, me dando um beijo.
- Coitado de você, né? Mas nós ainda temos dez dias para fazer isso, meu querido. - me beijou mais intensamente e a joguei na cama, deitando sobre ela e a beijando. tirou sua blusa e a calça, ficando apenas de calcinha e sutiã e eu tirei minhas roupas, ficando apenas de cueca.
- Nossa, você fica tão sexy assim. - falei e ela sorriu.
- Que bom, pois nós vamos dormir e o que é seu te espera amanhã. - disse e apagou a luz do quarto.
- Promete? - perguntei esperançoso.
- Prometo! Agora vai dormir.

Dia 21

's POV


- Ganhei! - sorriu e mostrou as cartas do seu baralho.
- Puta merda, garoto! - reclamei.
- Vai, querida. Pode ir tirando a blusa aí. - ordenou e eu tirei minha blusa. Maldito strip poker. Olhei para ele. - Sabe o que eu lembrei agora?
- O quê?
- Você está me devendo uma chapinha nesse cabelo meio crespo aí. - sorri vitoriosa.
- Ah, não. - resmungou enquanto eu ia na minha mala e pegava minha chapinha.
- Ah, sim. Trato é trato, . Sente-se nessa cadeira e aprecie a chapinha que eu vou fazer. - depois de dez minutos enrolando, sentou na cadeira e eu comecei a mexer naquele cabelo que eu tanto gostava. Uma das coisas que eu mais queria fazer era poder sentir o quanto ele era macio e agora eu estava fazendo chapinha nele. Peguei o primeiro punhado de cabelo e coloquei na chapinha, vendo ele ficar liso.
- Você me paga, ! Vou tomar banho logo que você terminar. - cruzou os braços.
- Não, não, não. Lembra que o trato era um dia inteiro com o cabelo assim? Então, você vai ficar um dia inteiro com o cabelo liso. Eles destacam seus olhos verdes maravilhosos.

's POV

Me remexi mais uma vez na cama e abri meus olhos. Era de manhã e o quarto ainda estava escuro por conta das cortinas. ainda dormia como um anjo ao meu lado. Sorri e fiquei apreciando ela dormir. Saber que aquela menina era minha, que eu podia beijá-la ou o que quer que fosse, me deixava mais do que feliz. Ri nem um bobo e lembrei do dia em que nos beijamos. estava tão perfeita naquela floresta e pensar que o mundo poderia acabar logo, me cortava o coração. - ? Do que você está rindo? - ouvi a voz de soar ao meu lado.
- Nada, só estava lembrando do dia em que nós nos beijamos. - falei e ela me encarou com aqueles olhos castanhos incríveis.
- Nossa, aquele acho que foi um dos melhores dias que poderia ter acontecido comigo. Esses últimos dias foram definitivamente os melhores para mim. - me deu um beijo delicado. - Pra mim também. Se o mundo não acabar, espero que fiquemos juntos para sempre. - abracei ela.
- Eu também. - deitou sua cabeça em meu peito e acabou dormindo. Pensar que eu morreria e nunca mais veria minha garotinha, doía demais até para pensar naquilo.

's POV

- , você tá horrível assim! - gritei quando e entraram no quarto que eu dividia com e vi ele de cabelo liso tampando os olhos.
- Nem me fale. Mas a dona ficou me irritando e eu fui obrigado a fazer. - reclamou.
- Lembre-se de que isso foi uma aposta. - sorriu e saiu do banheiro levando um susto quando viu .
-Puta merda, . Que cagada é essa no seu cabelo? - perguntei e começou a rir. Abracei ele de lado e lhe dei um beijo, não me importando com e na nossa frente. Beijei ele mais intensamente e quando vi, todos os outros estavam no nosso quarto e rindo do cabelo de . Dei de ombros e levei para fora do quarto, indo tomar café da manhã. - Sabia que você fica linda de manhã com o cabelo bagunçado?
- E sabia que você é um mentiroso? - o encarei e riu.
- Eu nunca mentiria em relação a você. - ele respondeu.
- Então diga: você quer me agarrar dentro desse elevador? - arqueei uma sobrancelha e ele mordeu o lábio inferior.
- Você nem sabe o quanto.

's POV

Tomamos café da manhã e eu e estávamos no quarto assistindo tevê e vendo mais uma reportagem sobre o fim do mundo estar próximo. Eu já não aguentava mais ver aquelas malditas reportagens falando sobre aquilo. Eu já sabia muito bem o que iria acontecer e por isso mesmo estava planejando fazer a última meta hoje.
- O que você acha de esquentarmos mais as coisas? - perguntou como se tivesse acabado de ler a minha mente. O encarei.
- O que você quer dizer com isso? - perguntei mordendo o lábio inferior e já sabendo muito bem a resposta. sorriu e deitou ao meu lado, já me dando um beijo na boca. Agarrei sua camisa e comecei a subi-la até chegar em sua cabeça e a tirei. me deu um beijo no pescoço e arrancou minha camiseta. Mordi meu lábio e beijei seu pescoço. Subi no colo de e tirei suas calças, voltando a beijá-lo com mais vontade. Suas mãos dançavam por toda as minhas costas e eu sabia muito bem que ele não gostava de enrolação. Senti sua excitação crescer mais ainda tirei o resto da minha roupa. tirou a sua também e deitou sobre mim, me dando um beijo delicado antes de me penetrar. Gritei alto e cada vez ele ia mais forte e incrível. Nos mexíamos rapidamente e em sintonia e quando vi, eu já tinha chegado ao meu ápice. Gemi alto e gritou, indicando que havia chegado ao seu também. Sorri para ele.
- Eu fiz as dez coisas antes de morrer. - sorriu para mim, me fazendo rir e me deu um beijo.

's POV

- , seu cabelo pior, impossível! - eu gritei quando cheguei no restaurante para tomar café com . me mandou o dedo do meio e começou a rir.
- mais educado, impossível. - sorriu.
- Eu sei disso. - deu de ombros e nos sentamos com todos para tomar café.
- Cadê e ? - perguntei para eles.
- Os dois tomaram café da manhã antes de todo mundo e simplesmente subiram para o quarto. - deu de ombros.
- Daqui a pouco eles voltam gritando "eu fiz as dez coisas antes de morrer". - disse e nós rimos.
- E quando é que você vão completar as suas dez coisas, meus caros? - os encarei.
- Logo, meu caro. - sorriu e concordou.
- ? - ergueu as sobrancelhas e ele continuou a comer.
- Se eu não completar com alguém, vou completar comigo mesma. Eu também me amo. - sorriu e todos ficaram quietos, tentando entender o que ela tinha dito.

Dia 22

's POV


Já estava de noite e a maioria das pessoas já tinham ido para os quartos. Apenas eu, e permanecemos ali no saguão do hotel. Olhei , aquele sorriso perfeito, os cabelos loiros bagunçados e os olhos azuis brilhantes garantiram o que eu sentia por ele. O mundo estava prestes a acabar e nós ainda não tínhamos completado as dez coisas. Olhei para o teto, deixando de prestar atenção no que eles conversavam e fechei meus olhos, imaginando como seria transar com . Ele me tocaria em todos os lugares possíveis e eu faria qualquer coisa para tê-lo dentro de mim. Saber que queria aquilo tanto quanto eu me animou mais ainda e pensar que antes não éramos um casal. Encarei os meninos.
- ? O que você acha de irmos dormir? - perguntei vendo eles pararem de conversar e me encararem.
- Gosto da ideia. Também estou com sono. - confirmou com cabeça. Bufei. Minha intenção era ir para o quarto e fazer tudo, menos dormir. - E então? Vamos?
Assenti e segurei sua mão. foi conosco até o corredor e nos despedimos. Entrei no quarto e comecei a tirar minha roupa, ficando apenas de calcinha e sutiã. saiu do banheiro que havia ido direto quando entro no quarto.
- O que você está fazendo, ? - ele perguntou me encarando assustado.
- Estou tirando a roupa para ir dormir, oras. - respondi me deitando na cama. caminhou até mim e me deu um beijo, deitando ao meu lado.
- Então boa noite. - ele disse. Sério mesmo? Tentei cutucá-lo, mas quando ouvi, ele já estava roncando.

's POV

Entrei no quarto e se remexeu na cama. Olhei para ela, que me correspondeu com um olhar assustado de quem estava fazendo merda. Dei de ombros e caminhei até o banheiro e depois até minha mala. ainda estava tapada da cabeça aos pés e mantinha o olhar assustado sobre mim. Franzi o cenho e a encarei.
- O que houve, ? - perguntei e ela arregalou os olhos azuis.
- Nada. Não houve nada. - ela tentou disfarçar.
- Sabia que você é uma horrível mentirosa? - me aproximei dela e se agarrou mais nas cobertas. - O que você tá fazendo aí.
- Nada. Não puxe as cobertas por que eu estou pelada. - sua voz falhou. Parei e fiquei encarando ela.
- Pelada?
- Sim, tá meio óbvio que todos os casais já estão formados e que logo eu vou morrer virgem. Então, eu estou tentando fazer uma... Coisa. - estremeci ao pensar no que ela estava fazendo.
- E deu certo?
- Não. Eu não sinto nada. Não sei como as outras pessoas conseguem. - ela resmungou.
- Você colocou os dois dedos? - ela negou. Sentei na cama de frente para ela. - Então coloca.
se remexeu mais em baixo das cobertas e me encarou.
- Nada.
- Tenta de novo. Vai tentando. - fui no banheiro e escovei meus dentes. Tentando ao máximo esquecer que estava totalmente pelada e deitada na cama em que nós dois dormiríamos. Voltei para o quarto e ela me encarou.
- Não senti nada. - disse. Bufei e caminhei até ela. Coloquei minha mão em baixo da coberta e procurei seu corpo. Minha mão encostou sua barriga nua e juro ter ouvido uma pequena arfada sair de sua boca. Desci a mão até chegar ao lugar desejado. permanecia com os olhos fechados.
- Você tem que fazer assim. - sentei na cama e coloquei meus dois dedos dentro dela. arfou. Me excitei instantaneamente. Ela abriu seus olhos e me encarou. Tirei os dedos e os coloquei de volta, ouvindo ela arfar mais alto. Me aproximei de seu rosto e me olhou, agarrando meu pescoço e me beijando. Deitei na cama rapidamente e pulou em meu colo, me beijando com desejo cada vez mais. Eu passeava com minhas mãos por todo o corpo dela, apreciando finalmente poder encostar em daquele jeito. Inverti as posições e beijei seu pescoço, tirei minha camisa e fiz um caminho de beijos por sua barriga, ouvindo ela arfar. Tirei minha calça e nos mudou novamente, beijando minha barriga e tirando minha boxer. Deitei ela, ainda beijando seus lábios e a penetrei lentamente, sentindo ela cravar suas unhas em minhas costas. Gemi com isso. Começamos em movimentos leves e logo estávamos rápidos. gemia em meu ouvido, me deixando cada vez mais excitado. Saber que ela gostava de me ter dentro dela o tanto quanto eu gostava de estar dentro dela, fazia com que eu me motiva-se. Continuamos com aquilo mais um tempo, ouvindo ela gemer mais alto do que o normal e tive certeza de que ela tinha chegado ao orgasmo. Investi mais um pouco e logo cheguei ao meu também. Sorri para e lhe dei um selinho.
- Eu fiz as dez coisas antes de morrer. - ela sussurrou em meu ouvido e eu comecei a rir.

Tom's POV

- Tom? - sussurrou ao meu lado.
- Sim? - a encarei.
- Eu quero fazer as dez coisas agora. - me assustei com o que ela disse.
assentiu com a cabeça e sentou em meu colo. Beijei sua boca, emaranhando seus cabelos com os dedos e sentindo ela abrir minha camisa de botão. Joguei ela longe e voltamos a nos beijar. tirou a camisa e mordi meus lábios apreciando aquele corpo magnífico que ela tinha. Tirei minha calça com um pouco de dificuldade, por que estava sentada sobre mim e ela tirou a sua. Beijei seu pescoço, seu ombro e abaixei delicadamente a alça do seu sutiã. Arfei descendo a alça do outro lado e voltou a me beijar. Parei e encarei aqueles maravilhosos olhos castanhos, beijando seu ombro. gemeu baixinho e nos deitamos na cama. Tirei seu sutiã por completo e logo após, a calcinha com a boca. mordeu meu lábio inferior e tirou minha cueca boxer aos poucos. Beijei seu pescoço e a penetrei lentamente. arfava a cada movimento que eu nós fazíamos. Eu investia cada vez mais forte e a cada vez, gemia em meu ouvido, me deixando arrepiado. Ficamos naquilo por um tempo e logo eu cheguei ao meu clímax. Não desisti. Queria que chegasse ao seu também. Insisti mais um pouco e logo ela estava arfando e tendo espasmos cada vez mais fortes. Sorri para ela e deitei ao seu lado na cama, a abraçando de lado.

's POV

Eu e fizemos mais algumas coisas indecentes e tentamos dormir um pouco. Eu estava elétrica. Nada conseguia me parar. se remexeu ao meu lado na cama de solteiro. Demonstrava que também estava no mesmo caso que eu. O chutei e ele me encarou com aqueles olhos azuis maravilhosos. Sorri para ele e dei um beijo delicado, sentindo ele apertar minha cintura contra sua pressão.
- Nossa, você fica animadinho assim tão rápido? - perguntei e riu em meu ouvido.
- É que só de pensar em você, eu já fico assim. - ele respondeu me dando um beijo no ombro. Sorri e o beijei mais um pouco.
- Você quer fazer isso de novo, ? - olhei aqueles olhos maravilhosos.
- Tudo que você fizer, eu faço com você!

Dia 23

's POV


- Eu fiz as dez coisas antes de morrer. - chegou gritando no restaurante na hora do almoço. Sorri para ela e Tom, , , , , e apareceram no restaurante, se servindo e sentando comigo e com .
- Eu fiz as dez coisas antes de morrer. - sorriu também. Todos bateram palmas.
- Eu fiz as dez coisas antes de morrer. - piou.
- O QUÊ? - gritou.
- Eu fiz as dez coisas antes de morrer. - falou um pouco mais alto.
- O QUE VOCÊ DISSE? - gritou.
- EU FIZ AS DEZ COISAS ANTES DE MORRER! - deu um berro e todos começamos a rir. - Nós entendemos desde o começo, . Só queríamos ouvir você falando isso. - sorri para ela, que me lançou o dedo do meio. Olhei para e . - E vocês?
- Nós o quê? - perguntou me encarando.
- Já fizeram as dez coisas antes de morrer? - perguntou e eles ficaram vermelhos.
- Ainda não, mas hoje iremos fazer.

's POV

Depois de almoçarmos, fomos para a piscina e voltei para o quarto com . Aquilo que ela havia dito de fazermos hoje as dez coisas estava martelando em minha cabeça o dia todo. Então hoje eu finalmente dormiria com . Tomei banho pensando naquilo e abri a porta do quarto, dando de cara com uma totalmente pelada parada na frente na cama. Senti meu amigo duro no mesmo instante. Me aproximei dela e me deu um beijo urgente e cheio de desejo, se deitando na cama e arranhando meu peito nu. Arfei com isso e comecei a beijar seu pescoço, descendo para o ombro e indo para a barriga. abaixou minha calça com e próprio pé e subiu em cima de mim, tirando minha cueca e mordeu o lábio inferior. Arrumei uma mecha de cabelo que havia caído em seus olhos e sorri para ela. Sentindo estar totalmente dentro de . Ela arfava e me arranhava a cada movimento e demonstrava estar sendo completada. Gemi baixo e continuei os movimento até que senti que já tinha chegado ao meu máximo. sorriu e me deu um beijo, deitando a cabeça em meu peito.

Seis dias depois

Dia 30

(n/a: Esse capítulo será contado na terceira pessoa, pois fica mais fácil de sintonizar os sentimentos, emoções e tudo que está acontecendo com os personagens);

- São dez e cinquenta e dois. Está marcado para acabar o mundo as onze horas. - disse olhando o relógio mais uma vez. a abraçou de lado.
- Gente, antes que tudo vá para o inferno. Quero dizer umas palavras... - começou.
- Ah, não seus discursos de presidente, não . - reclamou pegando um pedaço de grama ao seu lado e jogando para o céu. Encontravam-se sentados no jardim da casa de . Todos em uma roda, esperando que o mundo acabasse.
- Sim, meus discursos de presidente. - o empurrou na grama e olhou o grupo à sua frente. - Esses últimos trinta dias foram os melhores da minha vida. Eu desci na maior tirolesa do mundo, comi mais hamburgueres em um dia do que na minha vida toda, andei de moto, fui na montanha russa mais radical da minha vida, pintei e limpei o letreiro inteiro de Hollywood, quase matei um cara, quase fiquei presa por três dias, fiquei num lago um dia inteiro, não mexi no meu cabelo por três dias, comi milhares de m&m's coloridos e transei com a pessoa mais especial no momento. E tudo isso aconteceu por causa de vocês. Se não fosse vocês, eu estaria indo para a escola, dormindo e comendo. Não teria aproveitado o resto que tinha de liberdade e não teria comprovado de que aquilo foram os melhores trinta dias da minha vida inteira. E o que eu mais queria dizer para todos vocês é que, eu amo vocês seus loucos, chatos, chapados. Todos fizeram um abraço em grupo.
- Eu também amo vocês. - deixou uma lágrima cair.
- Awn, te amamos também . - a abraçou.
- Gente, falta dois minutos. - gritou.
- Estou feliz de passar os últimos momentos de minha vida com as pessoas que mais estiveram presentes nele. - sorriu e todos seguraram as mãos.
- Se o mundo não acabar, faremos uma suruba com nós dez. - gritou erguendo os braços. Todos riram. olhou o relógio e voltou a encarar os amigos.
- Então acho que teremos que fazer uma suruba, pois já é onze e dois e não aconteceu nada. - ele disse.
- Vamos esperar um pouco. Talvez estejam um pouco atrasados lá no céu. - brincou. E eles esperaram até anoitecer. Nada tinha acontecido, eles permaneciam iguais, nada havia mudado.
- Acho que vamos entrar e fazer nossa suruba. - gritou. Todos levantaram, tirando as roupas e ficando pelados. - Talvez devemos fazê-la na piscina.
E correram para lá, pulando um atrás do outro. beijou e ao mesmo tempo enquanto beijava e chupava seu pescoço. E assim foi. Um pouco com um, um pouco com o outro. Todos receberam e deram, no bom sentido, e ficaram nadando na piscina. beijava e ao mesmo tempo, , e faziam a mesma coisa. e se pegavam em um canto. Ninguém brigara com ninguém. E foi assim aquele dia. Todos beijando, nadando e "dando" a noite inteira. Talvez eles estivessem felizes naquele momento, mas quando lembrassem que o fim do mundo não tinha sido realmente o fim do mundo, eles se tocariam de que algumas coisas nunca mudariam.

Fim

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