O Encontro dos Sonhos
Escrita por C Bastian || Betada por Caroline Cahill

Grant Gustin estaria em Nova Iorque em agosto. Parecia um sonho. Quem, onde e quando. Como se fosse feito sobre medida para ela. Seria um de seus melhores presentes de aniversário, com certeza. Apenas a viagem já seria espetacular, mas com a notícia que acabara de ler, se tornaria ainda melhor. Seu maior ídolo estaria presente na mesma cidade onde ela passaria alguns dias!

Ela fez questão de acompanhar cada recente novidade sobre localidades das gravações do filme em que ele participava, mas nada a levava a um local exato onde procurá-lo e o mais importante: achá-lo. Mesmo assim, ela sabia que encontraria um modo. Afinal, a esperança é a última que morre e esta, a menina não deixaria esgotar por segundo algum.

O dia do embarque chegou. A ansiedade e a expectativa tomavam conta da mente da menina. No avião, cada milha avançada significava uma maior proximidade.
Como seria estar numa das cidades mais conhecidas do mundo? E respirar seu ar?
E como será que as pessoas se vestiam lá? Assim como no Brasil?
E Grant Gustin? Será que o encontraria em meio a tantos prédios? Em meio a tantos lugares? Em meio a sua programação de turismo? Será que o encontraria? Sim. Era um grande sonho. E por que não se realizaria?

Após dez horas de longa viagem, ela pôs os pés em solo nova iorquino.
Já na parte principal da cidade, iniciou um dia de passeio por museus e subiu na famosa escada vermelha na Times Square. Porém, não encontrou Grant. E o mesmo aconteceu nos cinco próximos dias. Com todos os restaurantes, lojas, edifícios, pessoas simpáticas e árvores harmoniosamente finas e compridas, com a folhagem verde de verão, a menina sentia necessidade de vê-lo. Mas não podia sair pelas calçadas abarrotadas de gente olhando em cada face à sua frente.

Sorte. Era disso que ela precisava. E era isso com que ela contou ter como um bom presente de aniversário.
Acordou, então, em suas últimas 24 horas em Nova Iorque. Iria aproveitar ao máximo e absorver cada canto por qual passasse. Aquela cidade era bonita demais, agradável demais, para perder-se um segundo que fosse. Seu primeiro destino era o Central Park. O popular Central Park. Sempre visto em filmes como cenário de boas surpresas ou belos encontros. Um lugar belíssimo, como ela constatou assim que chegou depois de caminhar pela Quinta Avenida.

As árvores proporcionando sombra naquela manhã ensolarada, as crianças correndo por todos os lados, os pássaros que pousavam perto dos bancos verdes espalhados em grande quantidade nos limites das áreas de caminhada... Tudo era muito agradável. Ela gostou daquele lugar e sentiu que poderia passar um dia inteiro lá, tanto por causa da vontade, quanto por conta do tamanho. O Central Park era enorme e era lá que ela decidiu passar todo seu dia.

Na parte da tarde, se encontrava sentada no gramado fofo, de frente para o lago onde muitos barquinhos de brinquedo navegavam. A água brilhava aos raios fortes de Sol. Tão forte que incomodavam os olhos da menina. Esta resolveu vagar sua visão por rostos das pessoas que pelo lugar passavam. Uma senhora caminhando ao lado de seu pequeno cão, uma garotinha de marias-chiquinhas e pintinhas nas bochechas, um menino pedalando apressado sua bicicleta, um grupo de crianças com roupas coloridas e correndo animadas por todos os lados e, então, olhos conhecidos, com aqueles variados tons de azul.
Era ele.
Grant Gustin estava passando a sua frente, caminhando despreocupado e com uma expressão contente. O coração dela acelerou. Seu ídolo passava próximo a ela!
A menina deu um pulo e deixou escapar o nome dele com uma enorme animação. Ele virou seu rosto, ampliando o sorriso que o habitava naturalmente e a saudou. Ela deixou lágrimas de felicidade e emoção correrem rapidamente, mas que logo passaram, e pediu por autógrafo e fotos.
Após a realização de seus pedidos, os dois tiveram uma conversa sobre seriados, Nova Iorque, viagens e um pouco de cada assunto possível. Com certeza, ambos pareciam satisfeitos e carregavam expressões amigáveis em suas faces. Era isso. Amigável. Ao que tudo parecia, o sonho dela virou realidade e com um bônus a mais: ganhou a amizade de seu ídolo.

Fim



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