Escrita por: BTrancafiada | Betagem por: Cocó



Prólogo

As quatro amigas estavam, enfim, reunidas outra vez. Sete anos se passaram desde que não se viam. Depois que cada uma largou a empresa de cosméticos, todas seguiram seus próprios rumos e então, conseguiram completar suas faculdades e iniciar novas vidas.
Estavam todas sentadas no sítio do pai de Bianca, cansadas e felizes por finalmente terem arranjado tempo para umas férias; estavam colocando o papo em dia.
Demetria era Diretora de Escola que, por causa do excessivo trabalho, jamais teve tempo para um namoro duradouro, porém, nunca desistiu da escola; era sua paixão. Sua família era pobre, e teve que se mudar para os Estados Unidos a fim de tentar uma vida melhor. Sua mãe não gostou quando disse que seria professora, pois, por causa do pouco trabalho, ela dizia que não o emprego não a ajudaria com suas finanças. Agora, sua vida era nos Estados Unidos, onde ela tinha uma vida corrida, porém, feliz.
Bianca era uma menina rica que, mesmo sendo um pouco mimada, - e de antemão já aviso - patricinha, batalhou para ter uma carreira de médica respeitada, e ainda era chamada de "filhinha do papai" por trabalhar no hospital da família, mas nunca desistiu. Sobre os seus relacionamentos, já teve vários. Namorou filhos de Senadores, até pobres viciados. Apesar dos ricos serem lindos, os pobres eram os melhores. Então, sempre os preferiu, provocando ira em seu pai. Mas, depois de formada, teve sua própria vida, seus próprios relacionamentos e suas próprias noites.
Sophie era uma arquiteta bem sucedida, rica e de família nobre. Viu sua vida despencar após descobrir a traição de seu marido. Desde então, concluiu: homens não prestam. Acabara indo para a empresa de cosméticos, pois sua avó a indicou e acabou sendo chamada. Fez faculdade de Arquitetura em uma universidade pública e então, cortou todo o laço com seu ex-marido. Sua família inteira estava na Grinland, Itália. Era um pequeno reino, quase desaparecido no mapa; sempre fora conhecida como Duquesa e odiava isso. Quando ainda estava casada com o canalha de seu ex, Luky, teve uma filha, Beatrice, e a criava com seu próprio dinheiro.
Gemma era, das quatro amigas, a mais safada. Fez faculdade de Direito e tinha um bom nome no mercado. Sempre fazia piadinhas devassas sobre os chefes, ou colegas de trabalho. Sempre com um namorado novo a cada semana e uma nova história; causava inveja por onde passava. Costumava dizer que seu passado é como a cura do câncer, algo que deve ser mantido em segredo e que homem nenhum jamais poderia domá-la.
Foi a primeira a começar com a brincadeira.

– Vocês já tiveram alguma aventura no trabalho? – Perguntou. As meninas se entreolharam, mas como não tinham como mentir, todas assentiram. –Escrevam um número, de 1 ao 4, neste papel e verem-no. Quem tirar o maior número, começa. – Apreensivas, escreveram. – Demi 4, eu, Gem, 3, Bia 2 e So 1, então, comece... – Anunciou.
– Mais um dia de trabalho pesado... – Começou Demetria.

Parte Um: Fiscalizando Demetria

Mais um dia de trabalho pesado!
Terminei de arrumar minha sala e comecei a vistoriar a arrumação da escola. Hoje teríamos visita de um fiscal, e precisava estar tudo nos conformes.
Trabalho na mesma escola desde meus 21 anos. Comecei como professora e, depois de um bom tempo lecionando, acabei virando diretora.
Sou naturalmente mexicana, mas vim para os Estados Unidos para tentar uma vida melhor como professora. E agora aqui estou eu, com 31 anos, ruiva, e ainda morando no mesmo lugar.
Depois que todos foram embora, comecei a fazer o orçamento da escola enquanto esperava o fiscal.
A escola sempre foi muito respeitada; todos na cidade a conhecia, e ainda por cima, sempre ganhava o prêmio de “Melhor Escola em Connecticut”.
A campainha tocou, e eu olhei na câmera; algumas crianças correram após o ato. Revirei os olhos, e tentei me concentrar em meu trabalho.
Ela tocou de novo. Levantei-me da cadeira, dando um leve empurrão e peguei a chave, irritada.
– Olha só! Eu estou tentando trabalhar. – Digo, abrindo a porta, irritada.
– Acho que como diretora deveria ter mais paciência com as crianças. – Vociferou. Levantei o olhar e tomei um susto, recuando alguns passos. Avistei o fiscal e minhas bochechas queimaram; provavelmente, eu estava vermelha.
– Com crianças educadas. – Eu disse, tentando manter a classe, enquanto arrumava meu cabelo, despenteado.
– Eduque-as, então. – Disse, entrando.
– Boa noite, mas acho que boas maneiras se aprendem em casa. – Respondi. – Srta. Demetria ao seu dispor.
– Posso começar pelo andar de cima? – Perguntou.

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Okay. Ele era profissional demais. Não aceitou meu café e não falou durante o percurso inteiro. A todo o momento, senti-me uma péssima profissional; ele, sempre julgando meu modo de lecionar.
Fiquei parada na porta da sala, observando seus músculos, contraídos, enquanto ele olhava as estantes, e percebi o quanto ele era bonito. Alto, cabelos e presos em um elástico transparente, olhos e barba mal feita.
Vestia-se bem, pelo visto: camisa branca de botões pequenos e claros, totalmente abotoados; calça azul-marinho e, por cima, um paletó da mesma cor. Usava uma pulseira de material barato no pulso esquerdo, e no direito um relógio dourado.
– Podemos continuar. – Ele disse, despertando-me do transe e eu o observei atentamente à minha frente. Oh, ele parecia bom de cama!, pensei. Oh, meu Deus, o que estou pensando? – Podemos continuar. – Repetiu. Eu sorri e girei meus calcanhares.
Ele ficou atrás de mim, mais uma vez. Aproveitei para consertar minha saia e subi-la um pouco; não ouvi mais seus passos quando o fiz.
– Oh, desculpe. – Fingi constrangimento. – É que eu sempre troco de roupa depois do expediente, esta saia é um pouco curta, acho que não foi uma bela escolha. – Parei novamente, cruzando as pernas e ouvi seu suspiro. – Podemos passar na minha sala? Esqueci meu celular e alguém pode ter me ligado...

@@@

Chegamos a minha sala, e eu me abaixei, fingindo não achar o aparelho, cansada de saber de que ele estava dentro da minha bolsa. Virei-me rapidamente, pegando seu olhar em direção à minha bunda. Ele pigarreou e desviou o olhar.
– Não o acho em lugar algum! – Suspirei. Enquanto andava em sua direção, percebi sua ereção e me preparei para dar o bote. Cheguei perto o bastante para sentir sua colônia: cheiro de grama fresca, era deliciosa. Sem mais delongas, agarrei seu pênis sobre a calça e capturei seu olhar.
– O que está fazendo? – Disse, entrando na sala e roçando seu ombro de leve no meu. Aquele toque fez subir um calor por todo meu corpo, e eu o puxei pelo braço.
– Somos adultos, você sabe o que estou fazendo. E o que estamos prestes a fazer. Olhe isto. – Peguei em sua ereção e cheguei mais perto. – Está pulsando, eu adoraria senti-lo pulsar em minha boca.
– Acho que está errada. – Afastou-se. Sentei sobre a mesa e abri as pernas. Seus olhos fitando minha coxa.
– Olhe minhas coxas. Já o peguei olhando para elas duas, três vezes... – Murmurei, levantando uma perna e alisando-a. – Toque-a! – Puxei sua mão; ele recuou, mas, depois começou a acariciá-la.
– É apenas um carinho, não fará mal... – Interrompi-o, beijando-o. Ele parecia surpreso com o ato, porém, pegou-me em seu colo, sem interromper o beijo e sentou-se a mesa. Passava a língua no céu de sua boca e aproveitei para rebolar em seu colo. Ele interrompeu o beijo, e começou a dar leves chupões por toda a extensão dos meus seios - que ficaram à amostra - quando eu abri a blusa. – Mas você é tão gostosa.
Pulei de seu colo e me abaixei. Abri o zíper de sua calça e a abaixei um pouco. Observei seu membro preso na cueca e chamando por mim. Cutuquei-o com a unha e ele gemeu. Suas mãos, grandes, abaixando a própria boxer e liberando todo aquele... Pênis!
Comecei beijando suas pernas, enquanto apertava seus calcanhares e o ouvia gemer meu nome. Cheguei perto de sua ereção, mas parei, lembrando-me de que não sabia seu nome. Dei um beijo na ponta e o olhei.
– Eu ainda não sei seu nome. – Eu digo.
– Isto é tortura. – Ele diz, com um sorriso charmoso no rosto. Arqueio minha sobrancelha, de leve, incentivando-o a se apresentar. – , . – Respondeu entre suspiros.
– Bonito nome. – Eu disse. Ele me deu um sorriso, mostrando seus dentes brancos, e eu continuei de onde tinha parado. Agarrei a ereção e abri a boca, engolindo a cabeça e, depois, continuei até a metade.
Era grosso e as veias saltavam. Eu passava a língua e leves mordidas; ouvia sua risada. Agarrei suas bolas, apertando-as, enquanto me deliciava com seu pênis enorme.
– Tire, tire. Tire a camisa, quero ver seus peitos. Estou louco por eles. – Vociferou e me afastou, observando enquanto eu desabotoava, um a um, dos meus botões, esfregando levemente meus seios em seu rosto; ele rasga meu sutiã.
Retirou minha saia e dedilhou minha calcinha molhada. Eu a tirei devagar e ele afastou os matérias da mesa, chegando por trás. Alisou minha coxa, como eu fizera com ele segundos atrás, e distribuiu beijos por toda minha perna. Enquanto ele enterrava sua cabeça no meio de minhas pernas, perguntei-me como aquilo podia estar acontecendo.
Assim que ele começou a alisar meu clitóris, senti-me nas nuvens e gritei seu nome. Ele tapou minha boca com a mão livre, enquanto continuava a girar os dedos em meu interior.
Depois que acabou de me masturbar, puxou-me para mais perto da ponta da mesa e me penetrou de uma vez só. Eu arranhei suas costas e deixei que ele comandasse o sexo a partir dali.

@@@

Passara-se uma semana desde que aparecera aqui na escola. Como a maioria dos fiscais que vieram aqui, ele não retornou. No começo achei que ele estivesse arrependido, mas em uma terça-feira, quase no fim das férias, minha secretária, Lucy, entrou na sala com um envelope. Uma carta, para mim.
Eu sorri e fiz um sinal com a cabeça, afirmando que ela podia ir.

Olá Demetria,
Ainda lembra-se de mim? Desculpe, eu juro que quero voltar, mas fui transferido para outra cidade, NY.
Quero dizer que aquela noite que passamos foi inesquecível e que ainda me lembro de cada momento dela, tanto que passei alguns minutos no banheiro...
Não sei se posso te chamar assim, mas, Demi, que tal você tirar umas férias? NY é tão grande e encantadora você iria adorar!
Quero seus olhos verdes vidrados nos meus de novo.
Do fiscal,
.

Nota da Beta: Qualquer erro nessa fanfic é meu. Achou um erro? Avise-me via email ou pelo ask.fm. Grata.

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