História por Leila



Sempre deixei bem claro o meu amor por Nova York. Quando era pequena, meus pais não suportavam entrar no meu quarto. Por que? É simples: a parede era Nova York, o piso era Nova York. Os objetos de decoração eram sobre Nova York. As pessoas me achavam estranha. Sinceramente, nunca me importei.
- Está pronta? Vamos bater perna hoje. A melhor estação do ano chegou! – Cassidy, minha melhor amiga, entrou no meu quarto batendo palmas.
- Outono. Finalmente. Não aguentava mais o calor insuportável do verão. – Disse e minha amiga gargalhou.
É verdade, aqui em Nova York as estações do ano mudam drasticamente. Quando é verão é muito quente, quando é primavera o clima se torna instável, de repente está fazendo sol e “Bang” ... Tempestade. No inverno, o frio é insuportável. O outono é a melhor estação do ano, principalmente para os nova-iorquinos. Eles amam bater perna. E eu também.
- Vamos logo! – Disse e rindo e me puxou. Cassidy conseguia ser bastante animada quando queria.

***


Pov’s On

Acho que ninguém me entenderia se eu chegasse ao meio da praça e gritasse que o Outono é a pior estação do ano. No mínimo chamariam a policia ou algo pior. Outono. Estação idiota. Até a descrição é deprimente. Folhas caindo e se tornando laranjas. Não sei o que esse povo enxerga no outono. Não tem nem um feriado que reúna toda a família. Nada que o faça especial. Absolutamente nada. Estação idiota. Cidade idiota. Pessoas idiotas.
- Chocolate? – Danilo, meu irmão, perguntou estendendo uma caixa de chocolates na minha direção.
Como se isso fosse mudar o fato de que ele tinha me chamado para ficar de vela na casa dele. Neguei e sorri. A namorada dele, Tiffany, me encarava com cara de tédio. Como se eu estivesse morrendo de felicidade por estar ali com eles. Digo, eu amo meu irmão, mas a namorada dele é terrível. Se ela fosse uma garota sem namorado ou ele não fosse meu irmão, eu a desprezaria sem dó nem piedade.
- Deixe-o, amor. – Disse a Tiffante... Digo, Tiffany, e agarrou Danilo. Fiquei de vela e peguei a caixa de chocolates caída no chão. Danilo havia deixado cair assim que suas mãos ganharam uma função melhor para desempenhar. Peguei um chocolate e o coloquei inteiro na boca. Vai ser uma longa tarde. Já falei que odeio o outono? Pois é. Se fosse inverno eu poderia simplesmente dizer que estava ficando frio demais e eu teria que voltar para casa acender a lareira ou ligar o aquecedor. Mas não. É outono. Droga de estação do ano.

***


Pov’s On

- Coloque o relatório em cima da mesa. Por favor. – Disse e bati duas vezes na mesa do Heitor. Novamente, ele estava se agarrando com a Lucy, assistente de impressão. Eles rapidamente olharam para mim e Lucy se levantou. Lançou-me um sorriso envergonhado e saiu andando enquanto ajeitava a blusa. Heitor apenas riu. Eu estava mais que acostumada com a cena e ele sabia disso. – Estou falando sério. Agora. O relatório Heitor.
- Nós vamos ao cinema hoje? – Perguntou colocando o relatório na mesa e eu gargalhei.
- Vou ligar para Cassidy. Acho que ela vai sair com o namorado. – Disse e pisquei. Heitor arqueou a sobrancelha esquerda e deu de ombros.
Fui direto para minha sala, sou a editora-chefe da revista New Famous, uma das maiores revistas da cidade. Heitor e Cassidy são meus melhores amigos. Desde que cheguei à Nova York, muitas coisas mudaram. Meu irmão se mudou para Londres e meus pais resolveram fazer um mochilão. Heitor e Cassidy me aguentam todas as noites e todos os fins de semana. Quer dizer, me aguentavam no passado. Agora que Cassidy tem um namorado e Heitor um rolo com Lucy, eu fico sobrando. Quer dizer, fico em casa curtindo minha vida de solteira.
- O que acha de irmos ao cinema? – Cassidy entrou na minha sala e se jogou no sofá. Gargalhei e ela arqueou as sobrancelhas.
- Heitor me fez essa mesma pergunta. – Expliquei o motivo da minha gargalhada e ela deu de ombros. – Claro. Vou avisa-lo e iremos assistir o novo lançamento. – Conclui e pisquei.
- Eu o aviso. Estou cansada de ficar sentada. – Disse e ficou de pé. Eu arqueei a sobrancelha esquerda e ela bufou. – Eu sei que eu estava deitada, Ok? – Concluiu e eu gargalhei. - Que filme iremos assistir? – Perguntei e ela entortou a boca para a direita.
- Então... – Disse e eu bati o pé. – Não fica brava. – Concluiu e eu cruzei os braços.
- Você vai levar o Connor? – Perguntei e ela sorriu. Bufei e me sentei na mesa. – Você só pode estar brincando comigo.
- , eu quase não tenho tempo com ele e... – Começou e eu bufei. Ela cruzou os braços e eu fiquei de pé.
- Sinto falta de vocês. Sinto falta dos meus amigos. – Disse e ela suspirou alto.
- Cassidy, então... Eu queria saber se vocês vão ao... – Heitor entrou na sala falando e eu e Cassidy nos entreolhamos. – O que houve? – Perguntou unindo as sobrancelhas e nós duas corremos para abraça-lo.
- Sentimos sua falta. – Cassidy e eu falamos juntas e ele gargalhou nos abraçando.
- Também sinto a de vocês, Maninhas. – Disse e nos soltamos. Gargalhamos e Cassidy suspirou.
- Eu vou dizer ao Connor que hoje a noite é das meninas. Eu amo vocês. – Disse e eu sorri. Heitor bufou e balançou a cabeça.
- Pela ultima vez: eu não sou menina. – Disse com uma voz afetada e nós gargalhamos.
Passamos mais uns 10 minutos apenas nos abraçando e declarando a falta que sentíamos um do outro. É verdade, há três noites que não íamos ao cinema. Dois fins de semana que não nos víamos. Acredite, é bastante tempo para nós.

***


Pov’s On

Agora estávamos os dois sobrando. Bem feito, palerma! Quem disse que o amor abre mão de tudo? A Tiffany não abriu mão da amiga dela por um encontro com seu “amor”.
- Quer ir pra casa agora, Bro? – Danilo me perguntou enquanto zapeava os canais da TV. Coloquei meus pés em cima da mesinha de centro e gargalhei.
- Você me convidou. Agora vou abusar da minha estadia. – Disse e ele bufou. Rolei os olhos e cruzei os braços.
- Eu não fiz por mal. Não esperava que ela fosse aparecer. – Disse e desligou a TV. Bufei e fiquei de pé.
- Você não precisava ter dito: “Fique, eu preciso de você aqui”. – Disse com voz de garota e ele gargalhou me atirando uma almofada.
- Você não ficaria de vela se tivesse uma namorada. – Disse e eu suspirei teatralmente. Ele rolou os olhos e eu pigarreei.
- Querido irmão. – ele cruzou os braços me encarando. – Namorar é pros fracos. – Conclui e ele bufou.
- Você sempre diz a mesma coisa. – riu. – E ainda faz draminha. – rolou os olhos. Gargalhei e atirei a almofada nele.
- Então eu vou indo. Não estou com meu carro. – Disse e ele começou a apalpar o bolso. – Não precisa me emprestar seu carro. Te amo, Cara. – Conclui e ele ficou de pé. - Amo você, pegador. – Disse e me abraçou. Deu dois tapinhas em minhas costas e então me soltou. Sorri e levantei levemente a cabeça para logo abaixá-la em um movimento rápido.
- Cuidado com a Hiena... Digo, sua namorada. – ele rolou os olhos, sorrindo em seguida.
Comecei a caminhar distraidamente na rua. Não havia muitas coisas na minha cabeça. Na verdade, não existem coisas que podem ser uteis na minha cabeça. Digamos que a inteligência da família ficou com o meu irmão. Mas, considerando quem ele está namorando, acho que eu sou mais inteligente. Tudo bem, isso é confuso. Ri sozinho com meus pensamentos e entrei na livraria. Apesar de ser a ignorância em pessoa, eu amo ler. É algo que me acompanha desde meus primeiros anos de vida. Digamos que no outono eu tenho meus momentos de menininha. Simplesmente me tranco no meu quarto e leio dezenas de livros. Passei os dedos levemente pelos livros da estante onde ficam os livros de romance. Encontrei o livro que procurava há dias: Um conto de duas cidades de Charles Dickens. Havia apenas um problema. Além da minha mão, existia outra segurando o livro.
- Esse livro é meu. – Disse em sincronia com a mulher que estava segurando o livro e ela bufou.
- Por favor, pela magia do outono. – piscou freneticamente. Arqueei as sobrancelhas.
- Eu não gosto do outono. Agora o livro. – Disse e ela uniu as sobrancelhas. Rolei os olhos. Aposto que sei o que virá.
- Como assim você não gosta do outono? – Disse e largou o livro cruzando os braços em seguida.
- Simplesmente não vejo a graça em uma estação que não acontece nada demais. – Disse e ela bufou.
- Nada demais. – Murmurou. – Nada demais significa peças teatrais inéditas, o início da temporada do NFL... sem contar nas liquidações frequentes. – Disse e eu gargalhei. A Mulher cruzou os braços e eu bufei.
- Não gosto de esportes, não ligo para as peças novas, até porque existem peças inéditas em qualquer época do ano e eu realmente não estou nem aí para as liquidações. – Disse e ela deixou o queixo cair. Literalmente. A boca dela ficou em um quase perfeito O.
- Não acredito em você. – eu arqueei as sobrancelhas com a maior cara de “não ligo para o que esta dizendo”. – Fica com o livro. Você tem problemas demais.
- Eu não tenho problemas. – ela deu de ombros. Coloquei o livro na prateleira e ela bufou.
- Foi um desprazer te conhecer. – saiu andando em direção à porta. Bufei e bati palmas.
- O DESPRAZER FOI TODO MEU. – Gritei e ela simplesmente me mandou o dedo do meio. Nem ao menos olhou para trás. Doida? Talvez.

***


- Agora? Você só pode estar brincando. – Disse e Danilo bufou.
- Que hora melhor para pegar um cineminha? – Danilo disse e eu bufei.
- Qualquer hora menos agora. Eu só quero tomar um banho e dormir. – Disse e Danilo gargalhou.
- Quem vê jura que teve um dia difícil. – Disse e eu fiz careta. Danilo me mandou o dedo do meio e eu gargalhei.
- Tudo bem. Eu vou dormir. – pisquei. Danilo falou algum palavrão e eu gargalhei. Subi as escadas e deitei na cama de meu irmão. Estava completamente exausto.

***


Pov’s on

Estupido. Quem não gosta do outono? A melhor estação do ano. É no outono que Nova York dá o seu melhor. Dane-se. Nunca mais o verei. Melhor para mim. Será que os pais dele ficariam orgulhosos em saber que o filho é um desalmado?
- Pensando em... – Heitor disse em um tom sugestivo enquanto balançava a cabeça de um lado para o outro. Gargalhei e ele me encarou.
- Em nada, Heitor. Nada. – Disse e ele tombou a cabeça para frente. Cassidy gargalhou e ficou de pé.
- Vamos? O transito nessa hora fica uma loucura. – Cassidy Disse e Heitor suspirou. Arqueei uma sobrancelha e ele sorriu.

***


- ? ? – Ouvi uma voz chamar meu nome e dei meia volta. Danilo, meu colega de faculdade estava atrás de mim na fila do cinema.
- Danilo! Caramba, quanto tempo? – Disse e o abracei. Ele riu e Cassidy se aproximou com dois pacotes grandes de pipoca.
- Hey. Quem é esse? Você ‘ta namorando? Wow. – Cassidy disparou e eu balancei a cabeça freneticamente enquanto Danilo gargalhava.
- Não. Não mesmo. – Respondi e um homem se aproximou de Danilo e, assim como Cassidy, ele segurava dois pacotes grandes de pipoca.
- Você? O que está fazendo aqui? – O homem disse e eu percebi que ele era o estupido que não gosta de outono.
- Indo assistir um filme. E Você? Não disse que o outono era sem graça e que não havia nada de interessante nessa época? – Disse arqueando uma sobrancelha. Heitor chegou com um pacote de pipoca grande aberto. Danilo pigarreou. Cassidy gargalhou e cutucou Heitor que se engasgou com a pipoca. Comecei a rir e ele me encarou com um olhar mortal. Melhor, isso quer dizer que ele não estava mais engasgado.
- Ingressos. – Um cara grande disse. Heitor, Cassidy e eu entregamos os ingressos e ele nos deu passagem. Pegamos os óculos 3D e entramos na sala quatro. Enquanto decidíamos onde sentar alguém cutucou meu ombro. Virei-me e dei de cara com o estupido da livraria.
- . Prazer! – Disse e estendeu a mão. Sorri acidamente e dei as costas. Cassidy me chamou e eu fui até o banco que meus amigos haviam reservado para mim.
- Quem é o gatinho? – Heitor perguntou com uma voz afeminada enquanto colocava pipoca na boca e eu gargalhei.
- Um idiota. Acredita que ele não gosta do outono? – Disse e ele bufou. Heitor sabe o quanto eu amo o outono. Não faria nenhum comentário sobre isso.
- Só por isso ele é idiota? Sinceramente, acho que não gostar do outono não te classifica como idiota. – Disse. Lembram do meu comentário anterior? Pois é, eu estava errada, ele fez um comentário sobre isso.
- Como assim? – Perguntei e ele bufou colocando os óculos 3D.
- E aí, anjinho? – Senti alguém falar no meu ouvido. , vulgo idiota da livraria, estava sentado ao meu lado. Bufei e ele gargalhou.
- Ele é gatinho. – Heitor sussurrou com um tom afeminado no meu ouvido e eu sorri acidamente.
- Se você falar nesse tom de novo, eu vou espalhar para todos que você é louco para ser mulher. – Disse e ele gargalhou recebendo um olhar de reprovação de um cara sentado ao lado de Cassidy. Ri baixo e Heitor me fuzilou com o olhar.
O filme foi tranquilo. Digo, se tirar todas as vezes que o , que eu descobri ser irmão de Danilo, me cutucava ou mencionava algo sobre “como o outono é sem graça”. Ele é muito idiota.
- Gato seu amigo, hein? – Cassidy sussurrou no meu ouvido enquanto nós estávamos caminhando rumo à saída do cinema.
- Cala a boca, Cassidy. – Murmurei e ela gargalhou. Heitor me cutucou e eu parei de andar. Ele iria comprar sorvete. Apontei uma mesa e Cassidy e eu fomos até lá. Sentamo-nos e Cassidy fechou os olhos.
- E ai? Qual é a dele? – Perguntou e abriu os olhos. Suspirei e ela sorriu.
- Eu tô cansada dessa pergunta. – Disse e ela gargalhou. Franzi a testa e ela apontou para trás. Olhei discretamente, lê-se virei 360º na cadeira, Danilo e estavam vindo em nossa direção.
- Olá! Sentem aqui com a gente. – Cassidy disse e eu bufei. se sentou e Danilo ficou em pé. Coçou a nuca e olhou em direção a sorveteria onde Heitor estava. - Eu ia comprar um sorvete. – Disse e Cassidy arqueou as sobrancelhas sorrindo.
- Que coincidência! Eu também. – Disse e se levantou. – Comportem-se crianças. – Apontou para mim e e saiu. Isso está parecendo aquelas historias que eu lia na adolescen...
- Estamos sós, Sweetheart. – disse e eu bufei. Ele suspirou e eu rolei os olhos. – Desculpa se eu te ofendi, A culpa não é minha se não acontece nada de inter... - Interrompeu-se quando o fuzilei com o olhar. – Temos gostos diferentes. Eu respeito o seu. Respeite o meu. Tudo bem? – Disse e eu rolei os olhos.
- Fazer o que. – Disse e sorri. Ele estendeu a mão e eu a apertei.

***


- Você é completamente idiota. - Disse e gargalhou.
- Não é uma coisa legal de se dizer quando está em um encontro. - Disse e piscou. Sorri e olhei para as minhas mãos que estavam repousadas sobre minhas pernas.
Acontece que e eu nos tornamos amigos e hoje eu estou saindo com ele. É estranho. nunca me pareceu o tipo de cara com quem eu sairia.
- O que está acontecendo com a gente? - Perguntei e suspirei. Ele sorriu e colocou as mãos em cima da mesa. Entrelaçou os dedos no copo com água e suspirou.
- Lembra quando eu disse que odiava o outono? - Perguntou e eu o encarei. Sorri e recebi um sorriso tímido de volta. - Meus pais me abandonavam no outono. Eu ficava com Danilo ou uma babá. Sempre foi assim. Então, eu nunca tive motivos para gostar do outono.
- Por que no outono? - Perguntei e ele gargalhou. Arqueei uma sobrancelha e ele rolou os olhos teatralmente.
- Eu abro meu coração pra você e o que eu recebo é um "Por que no outono?" - Disse com uma falsa cara de indignação e eu arqueei as sobrancelhas sorrindo. Estou muito sorridente. Deve ser o cheiro do Frrrozen Haute Chocolote. O melhor chocolate do mundo. Mas é absurdamente caro.
- Desculpa, sou curiosa. - Disse e ele colocou a colher que antes estava no seu Golden Opulence Sundae - outra comida deliciosamente cara - na boca.
- Não sei. Mas era sempre no outono. Passavam toda a estação lá. - Disse e suspirou. Pigarreei e ele arregalou os olhos.
- Preciso ir ao... Necessidades. - Disse e me levantei. Caminhei distraidamente procurando algum buraco onde eu pudesse enfiar minha cabeça, mas não encontrei.

Pov's Autora

estava gostando do encontro. O que ela estava achando estranho era o local: Serendipity 3. O restaurante mais caro de Nova York. E do mundo. Nunca havia imaginado estar ali e, agora que estava, queria sair.
- Idiota. Ela nunca mais vai querer te ver. - murmurou e bateu na própria testa. - A minha não vai ser minha. - Concluiu. Cruzou os braços em cima da mesa e tombou a cabeça ali. Tinha absoluta certeza de que o apagaria da vida dela.
- Cheguei. Desculpa. Mesmo. - disse e sentou-se. Encarou e sorriu. Ele fez o mesmo e balançou a cabeça rapidamente. gargalhou e ele sorriu.

***


- Você traz meu lado adolescente de volta. – disse e entrelaçou sua mão na de . o encarou e ele a beijou.
Haviam começado a namorar a três meses. Estavam na praia, deitados na areia. inspirou e sentiu o cheiro do mar entrar em seus pulmões. a abraçou mais forte e ela sorriu.
- Você também. – Disse e beijou a testa da mulher.
continuava trabalhando com seus melhores amigos. abriu uma livraria e estava escrevendo seu primeiro livro: A Magia do Outono. O Amor poderia ser complicado, já que os dois têm gostos diferentes, ou completamente opostos. Mas pode ser apenas uma paixão passageira. O Que importa? Eles apenas desejam viver o presente e continuar assim, Juntos. Se a paixão acabar? Que se transforme em amor. Porque eles tinham a certeza de que iriam desejar viver esse presente em todos os presentes de suas vidas.

!Fim!

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