Escrita por: Jullya Silva
Betada por: Layla F.


As mãos dela caminhavam apressadas pelo meu corpo e eu beijava seu pescoço desesperadamente procurando a excitação que, torturantemente, não vinha. Grunhi irritado levando minha mão às suas coxas enquanto a mulher aos meus braços gemia tentando, inutilmente, fazer com que eu ficasse “animado” o suficiente para consumar o sexo. Apertei suas coxas sentindo-as grossas em minhas mãos e logo senti a mão pequena ir de encontro ao meu pênis começando a me masturbar. Por incrível que pareça, não senti nada. Meu desejo não estava sendo o suficiente para fazer sexo com minha esposa. Suspirei e afastei sua mão de meu pênis balançando a cabeça negativamente.

- Desculpa Mel... Eu não consigo. – falei levantando da cama e procurando minha boxer pelo quarto pouco iluminado.

- O que está acontecendo, ? Ultimamente você não tem conseguido transar mais. Sempre broxa. – ela aumentou a voz uma oitava à mais e colocou as mãos sobre a cama. Me fitava como se eu tivesse com algum problema e precisasse de Viagra.

- Pode parar de falar que eu sempre broxo? Isso não é uma coisa que um homem como eu gostaria de ouvir. – falei enfezado e abotoei minha calça passando os olhos pelo quarto à procura de uma camisa.

- Desculpa , mas é estranho. Justamente quando o homem em questão é você. Compre algum remédio ou sei lá o quê, mas tenta resolver isso.

- Eu vou resolver esse problema Melissa e, pode acreditar, não preciso tomar remédio nenhum. – falei abotoando minha camisa xadrez e procurando minha carteira em cima do criado mudo. Melissa ainda estava nua sobre a cama olhando cada movimento meu com a sobrancelha arqueada.

- Vai onde? Pensei que iríamos passar o dia juntos, como fazemos todo sábado.

- Desculpa, Mel. Eu realmente preciso encontrar os caras para resolver o assunto do novo CD. É bem provável que essa semana eu esteja cheio de trabalho. – dei um selinho nela e saí do quarto sem esperar ela falar algo.

E essa foi a minha terceira fatídica tentativa de transa com a minha esposa.

Sinceramente? Não sei o que está acontecendo comigo.

Sou , 28 anos, músico desde os 20 e experiente quando o assunto é sexo. Casei-me com 26 anos e posso afirmar que Melissa é excelente na cama. O que anda acontecendo é que estou me enjoando da minha esposa. O sexo, que antes era tão selvagem, hoje caiu na rotina, tudo que era tão bom e dava vontade de querer mais, se transformou numa verdadeira encheção de saco. Posso culpar a minha vida de anos trocando de mulher a cada noite, mas também não posso negar que o porte de Melissa não é o que eu procurava para casar e transar sem cansar. Para falar a verdade, sem rodeios: Eu não sinto mais prazer com Melissa. Apenas. Porém, mesmo não sentindo prazer com ela, ou como ela diz, broxando toda vez que a gente tenta transar, eu não queria terminar meu casamento por isso. Querendo ou não, ainda gosto dela a ponto de aguentar essa barra (o que é bem difícil pra quem transava quase todos os dias). Mas a vontade de traí-la, pelo menos por uma noite, pesava em minha mente. Eu precisava me libertar disso.

Casei na intenção de ser fiel à minha esposa, mas como está difícil e eu estou entrando em abstinência sexual por quase dois meses sem sexo de verdade, eu precisava conversar com alguém. Pode até parecer gay, mas eu preciso conversar com . Ele sim vai me entender e me dar os conselhos que eu preciso.

O problema é que ele é tão, ou mais, galinha que eu. Não vale nada.

Mas eu queria o quê? Não pensei duas vezes e entrei no carro dirigindo até a casa de na intenção de que ele pudesse me ajudar. e eram um caso a parte. Se eu contasse que eu estava tendo problemas com minha esposa na cama, eles com certeza ririam de mim até a morte e ainda espalhariam para o mundo que eu, ultimamente, estava broxando. Não preciso disso.

Estacionei em frente à casa de repassando um discurso em minha mente. Teria que escolher as palavras, porque também iria rir de mim, até mais do que os outros dois. Suspirei e saí do carro apreensivo sobre o assunto. Nunca tinha acontecido isso comigo e estou meio que assustado. Bati na porta de duas vezes e esperei ouvir os passos lentos que ele daria até chegar à porta. E não teve outra. A lentidão de às vezes me surpreende. Ouvi a chave destrancar a porta e eu dar de cara com um completamente inchado. Arregalei os olhos e segurei o riso. Ele nunca aprendia a maneirar na bebida.

- Tá mal, hein, cara! – falei olhando-o segurando o riso. Ele me fitou com os olhos semicerrados e rolou os olhos pronto para bater a porta em minha cara. – Hey, espera aí! Preciso da sua ajuda.

- Estou em condições de ajudar alguém? – ele apontou para o rosto inchado de ressaca e eu olhei para o chão. Será que ele ficaria muito bravo com o que eu queria falar com ele? Bom, foda-se. Não vim aqui à toa.

- Não, mas eu vou arriscar. Eu estou com um puta problema e você pode muito bem me ajudar. Posso entrar? – ele abriu espaço para que eu entrasse e logo entrei sentando no sofá esperando-o sentar também.

Olhei para o rosto dele mais uma vez e tomei coragem para soltar as palavras seguintes.

- Estou com problemas com a Melissa. – falei sério fitando-o.

- Aposto que está. Aquela mulher é um porre.

Esqueci de mencionar que meus amigos odeiam minha esposa.

- , o assunto que eu tô tentando falar com você é sério. E eu realmente espero que você não dê risada de mim quando eu te contar.

- Cara, eu não estou na mínima condição de sorrir. Nem sei por que eu estou aqui falando com você sendo que eu poderia estar na minha cama, tentando fazer essa droga de dor de cabeça passar. – ele suspirou massageando as têmporas. – Fala .

E mais uma dose de coragem para jogar a real situação.

- Não consigo mais transar com Melissa. Estou broxando.

A reação de não me surpreendeu. Ao escutar o que eu havia dito, as mãos dele pararam lentamente de massagear as têmporas e os olhos cansados voltaram-se para mim, me encarando como se eu fosse um tipo de aliem, ou algo do tipo. Olhei para ele com uma cara de quem pede socorro e, não deu outra, ele se desatou a rir. A risada de era tão alta que nem parecia que, há segundos atrás, ele estava com uma puta ressaca. Fiquei olhando-o com cara de tédio esperando que aquele momento passasse logo. Ele ia me pagar por isso, ah ia.

- VOCÊ O QUÊ? – ele ria mais ainda e falar, para ele, era uma dádiva. – NÃO ACREDITO NISSO!

- Dá pra parar? Eu preciso de ajuda! – exclamei levantando do sofá e olhando-o com raiva. Eu realmente estava com raiva.

- E eu vou te ajudar como ? Desculpe, mas não pretendo ter um caso com você para você sair da abstinência. – ele sorriu mais ainda. – Sério que você está querendo trair a Melissa comigo? Por que não procura alguma garota gostosa? Porque se comparar qualquer garota por aí com a Melissa, qualquer uma delas é melhor.

- Eu quero que você me ajude de outra forma, seu idiota. Você sabe, muito bem, que sou mais macho que você e não me faça ter que te lembrar disso. – falei fitando-o diabolicamente. havia perdido no verdade e consequência e dado um selinho em , coisa que nunca mais esqueci e jogava na cara dele sempre que precisava.

- Tudo bem, . – ele falou, levantando as mãos em sinal de rendição. Tocar no assunto daquele selinho era um ponto fraco para . – O que está acontecendo? – me sentei e cruzei meus braços sobre minhas pernas.

- Simplesmente não me sinto mais excitado com Melissa. Ela não me interessa mais, é como se todas as outras fossem melhores, entende? Já vi tanta mulher nesses dias quase me implorando para leva-las para a cama e foi difícil resistir.

- Eu te avisei que casar com a Melissa era furada, mas você não me ouviu. – ele falou baixinho, porém escutei tudo o que ele havia dito. Como eu havia mencionado, nenhum dos caras gostam de Melissa e eram contra meu casamento com ela. Porém, eu estava apaixonado e escutei meu coração. Nunca que eu imaginaria que eu estaria passando por essa situação de broxar com minha mulher.

- Eu ia lá saber que ia passar por essa situação, ? Pra mim, a Melissa era a mulher que eu queria passar o resto da minha vida. Eu estava apaixonado.

- Estava?

Estava? Ou ainda estou?

- Não sei. Talvez eu esteja confuso por não conseguir transar. Nunca passei tanto tempo sem sexo. Ou...

- Ou você não sente mais nada por ela e aquele desejo ardente de dois anos atrás tenha caído na rotina.

- E caiu. – falei desapontado. Não queria ter que terminar meu relacionamento com Melissa, mesmo que poderia não estar amando-a mais. Não queria terminar. Não assim.

- O que você pretende fazer? Sabe que se quiser continuar com ela, precisa resolver isso.

- Eu sei que preciso. Eu não quero terminar o casamento com ela, eu construí muita coisa com ela nesses dois anos e não quero deixar que uma onda leve tudo embora. – assentiu e esperou eu concluir. – Tem algum jeito de eu voltar a ser o que era antes?

pensou um pouco e logo vi ele pegando uma agenda que estava ao lado do telefone numa mesinha. Fitei-o, confuso, e então ele tirou um cartão de lá e me entregou. Passei meus olhos pelo cartão, que era branco e havia o nome de um homem escrito nele.

Dr. Robert Crowley – Psicólogo – St. Tomlin Hospital
Consultório 103 – 10º Andar


- Psicólogo? Pra que isso, ? – perguntei sem entender. – Não é mais fácil você me indicar um urologista?

- Certo, eu te indico um urologista e ele vai te ajudar a segurar teu casamento. Deixa de ser idiota, . Um psicólogo cai melhor do que um urologista. Se realmente precisar, é claro que vão te indicar um bom urologista. Mas no caso, pode confiar no doutor Crowley. Ele é muito bom. Quando eu precisei, eu melhorei por causa dos conselhos dele. Se for marcar hora, é bom anunciar o consultório e o andar, os atendentes lá não são de muita utilidade quando se fala o nome dos doutores.

Fitei o cartão branco e pensei no que havia dito. Talvez fosse uma boa ir ao psicólogo e conversar sobre o que andava acontecendo comigo. E se fosse preciso ir ao urologista, o próprio doutor Crowley iria me indicar um. Olhei para e sorri.

- Valeu, cara. Vou marcar a consulta, mas escuta aqui... – vi seus lábios tremendo forçando um riso para dentro. – Se você contar para os caras, eu te mato. Pode acreditar, eu faço você se arrepender de ter perdido aquele jogo.

- Eu já entendi , agora vai marcar sua consulta, antes que a Melissa resolva te por um par de chifres. – rolei os olhos e saí da casa de com o cartão na mão. Iria acabar com isso logo.

*~*~*~*~*~*~*~*~*


- Área de Psicologia do St. Tomlin Hospital, boa tarde? – a voz da telefonista ecoou e eu suspirei antes de responder.

- Boa tarde moça, eu gostaria de marcar uma consulta com o psicólogo do consultório 103 no 10º andar.

- Certo. Deixe-me olhar a agenda, um minuto. – resmunguei algo em resposta e esperei. Eu não acreditava que estava fazendo aquela loucura. Ir num psicólogo para ele me ajudar a resolver meu problema com sexo? Segurei o riso de sarcasmo que queria vir e balancei a cabeça negativamente. Eu achava muito bom que essa consulta rendesse algo bom, senão ia se arrepender. – Senhor?

- Oi, estou aqui. – respondi balançando a cabeça levando embora o pensamento de mim socando , caso algo desse errado.

- Temos um horário para segunda-feira. Mas o único horário disponível é as 17h00, tudo bem?

- Tudo sim. É o último horário?

- Isso mesmo.

- Certo, estarei aí. Obrigada. – a moça agradeceu e eu desliguei a ligação.

Se eu estava tão amedrontado com essa consulta, por que eu sentia que ela ia ser a melhor coisa que acontecerá na minha vida?

*~*~*~*~*~*~*~*~*


Segunda chegou rápido demais. Melissa havia respeitado meu espaço e não questionou sobre o problema sexual e nem tentou nada comigo. Olhar para ela não é a mesma coisa do que era antes. Talvez de tanto os caras falarem mal dela, eu estivesse começando a enxerga-la com outros olhos, o que não deveria estar acontecendo. Domingo à noite me peguei observando-a e vendo que ela não era aquela mulher fatal que eu desejava ter todo dia na minha cama. E esse pensamento me levou ao meu sentimento por Melissa. Será que eu me precipitei quando casei com ela? Mas como pude me enganar esse tempo todo que namorei e que casei com ela? Talvez eu a amasse e esse amor não fosse mais o mesmo, tivesse se esfriando. Ou era um gostar muito forte que eu esteja confundindo durante todo esse tempo com amor. Sentia falta dos tempos em que eu era solteiro e conhecia várias mulheres diferentes com experiências diferentes. Sentia falta de ser o que eu era. A vida de casado me privou de várias coisas que, antigamente, eu não estava disposto a me privar. Mas ao contrário disso, eu estava me cansando. Talvez seja por isso que eu não esteja sentindo mais nada com ela. Porém, eu não queria terminar o casamento. Eu sei que Melissa gostava realmente de mim, e terminar o casamento com a justificativa de “Desculpa Mel, mas eu não te amo mais” a machucaria e muito. E, por mais que eu possa não estar amando-a como uma mulher, gosto de Mel como uma amiga. Não queria magoá-la.

Mas por que a vontade de traí-la sempre estava presente?

Mel tinha saído cedo para trabalhar e eu tirei o dia para me preparar psicologicamente para conversar com um homem sobre a minha vida sexual. Se bem que era o trabalho dele escutar qualquer tipo de problema dos pacientes, ele que escolheu assim, então a culpa não é minha. Ao contrário do fim de semana que passou rápido, as horas estavam lentas demais e eu me sentia apreensivo. A insegurança por estar indo à um psicólogo homem contar meus problemas sexuais e, ao mesmo tempo, a sensação de que ia ser um dos acontecimentos que iriam marcar minha vida. Talvez eu esteja louco.

É, eu estou louco. A falta de sexo, provavelmente, está afetando minha parte lúcida.

Mas isso não importa.

O que importa é que eu tenho uma hora e trinta minutos para estar no Hospital St. Tomlin. Tomei um banho gelado e rápido e logo procurei uma calça jeans escura e uma boxer vermelha. Quanto à camisa, optei por uma regata discreta branca que era meio justa ao meu corpo, graças aos músculos que eu ganhei ao longo dos anos. Me lembro que usava essa regata aos meus 22 anos e nem era tão encorpado como hoje em dia.

Peguei as chaves do carro, carteira e saí em rumo ao hospital. Bagunçava os cabelos de vez em quando me olhando no retrovisor do carro e me perguntava mentalmente o porquê de estar me arrumando dessa forma e me sentindo melhor do que em qualquer outro dia. Continuei dirigindo até avistar um prédio grande que, mesmo somente com dez andares, era bem alto. O nome St. Tomlin Hospital era de grande destaque no portão principal. Desci com o carro até o estacionamento coberto do hospital e deixei o carro com o manobrista. Entrei no elevador que levava à recepção e com orientação do manobrista, segui meu caminho.

Senti o olhar de todos que estavam ali sobre mim, inclusive olhares femininos e sorri com isso. Preciso dizer que Melissa estava fora dos meus pensamentos naquele momento?

Olhei a recepcionista loira que estava fazendo algo no computador tão distraida que nem notou minha presença quando cheguei.

- Ahn, com licença... – falei olhando a garota que voltou seu olhar para mim e sorriu tomando uma mecha dos cabelos nos dedos e enrolando-o. Sorri galanteador e baguncei os cabelos novamente.

- Pois não? – ela respondeu mordendo a ponta da caneta.

- Vim para uma consulta. Estou quinze minutos adiantado, mas acho que isso não é problema. – sorri piscando o olho para a loira que sorriu em resposta.

- Claro que não. Posso saber o andar e o consultório, por favor?

- Sim, é... – busquei o cartão do doutor Crowley no bolso e li novamente. – Consultório 103, 10º andar.

De uma hora para a outra, o sorriso da moça murchou e ela me olhou enfezada. Guardei o cartão no bolso olhando-a estranho enquanto ela pegava o telefone e interfonava para quem quer que fosse. A garota digitou os números no telefone com raiva e eu dei de ombros confuso. Por que essa repentina falta de humor?

- Seu nome, por favor? – ela perguntou séria tirando o telefone do ouvido e eu respondi à altura.

- .

- Um momento. – ela colocou o telefone novamente na orelha e esperou alguns segundos até pronunciar-se novamente. – está aqui para a consulta. – ela esperou um momento. – . – ela repetiu nervosa e depois de mais alguns segundos desligou o telefone virando-se para mim. – Pode subir. – ela respondeu triste e voltou a mexer no computador.

Assenti e saí em rumo ao elevador sem agradecê-la. A repentina mudança de humor dela me deixou contrariado e então o real motivo de eu estar ali veio em minha mente. Melissa. Fitei a aliança cravada em meu dedo esquerdo e pedi aos céus para que a moça da recepção não tivesse percebido isso. Ou talvez percebeu... Pela súbita mudança de humor. De qualquer jeito, não iria acontecer de novo.

O elevador parou no décimo andar e logo que saí dei de cara com um balcão enorme e uma senhora ali sentada escrevendo algo. Olhei para a mesma resmungando algo para chamar a atenção da mulher. Ela sorriu para mim e parou o que estava fazendo.

- Pois não, querido? – perguntou amigavelmente e, não me julguem, mas ela me lembrou a minha avó. Algo muito maternal, não sei direito. Mas a lembrança foi bem forte.

- Eu vim me consultar com o psicólogo do 103, Dr. Robert Crowley, certo?

- Dr. Robert Crowley?

- Isso. Foi indicação de um amigo meu.

- Desculpe, filho, mas o doutor Crowley se aposentou há duas semanas. Quem está no lugar dele agora é a doutora .

Tudo bem. QUÊ?

- Doutora ? Mas... Mas meu amigo falou que era o doutor Crowley... – falei desesperado tirando o cartão do bolso e mostrando para a senhora à minha frente.

- Então, querido, mas o doutor Crowley se aposentou e quem é a médica agora é a doutora .

- Talvez eu deva procurar outro médico...

- Por quê? Já foi atendido pela e não gostou? Pelo que eu sei, ela é uma médica excelente, assim como o doutor Crowley.

- Ela é boa mesmo? Quero dizer, boa para escutar qualquer tipo de coisa que a gente precise conversar? – perguntei mordendo o lábio inferior em insegurança.

- Creio que sim, é o trabalho dela não é mesmo? – ela sorriu amigavelmente, novamente, e saiu de trás do balcão – Venha, eu te levo até a sala. Ela é uma garota adorável. É da sua idade.

Uma garota adorável.
Da minha idade.
Escuta qualquer tipo de coisa.


E o meu controle, onde fica?

Olhei aquela porta branca com os números 103 gravados em dourado e senti meu coração acelerar. Não era uma mulher que eu estava esperando ali, não era uma mulher que havia me indicado e não era pra uma mulher que eu queria contar meu problema sexual. Eu tinha me preparado psicologicamente para contar isso à um homem e querendo ou não, o doutor Crowley é um HOMEM. Ele ia saber justamente o que eu precisaria para voltar a ser o que eu era. Mas uma garota adorável e da minha idade não era a mesma coisa.

As mãos enrugadas da senhora batendo à porta me despertaram de meu transe e eu arregalei os olhos.

- Entre. – uma voz doce e suave falou do lado de dentro do consultório e eu estremeci. Voltei à estaca zero.

- Boa sorte, querido. – a senhora deu dois tapinhas nas minhas costas e saiu em rumo ao balcão.

Não, vovó. Volta aqui, vó. Volta aqui. Eu preciso de você. Não me deixa sozinho com a doutora . Eu estou em abstinência sexual e uma garota adorável e da minha idade não vai me ajudar a ser fiel à minha esposa. Volta aqui.

Vi que minha avó por cinco minutos não iria voltar, tomei coragem, abri a porta encontrando o consultório totalmente vazio. Estranhei e olhei ao redor procurando alguma doutora e não encontrei nada. Apenas um consultório muito bem arrumado, no típico modelo feminino e organizado. Havia um corredor do lado direito que estava escuro, era iluminado apenas com a claridade da janela de onde eu estava. O divã branco ficava no meio da sala e a grande mesa da doutora mais para perto da janela.

- Ahn? Com licença? Doutora? – perguntei me sentindo um idiota. E se eu estivesse falando sozinho? Eu devia ter me preparado psicologicamente para encontrar uma mulher daquelas.

- Oh desculpe, Sr. . Eu realmente pensei que você iria chegar mais tarde. – a voz doce falou e eu me virei para o lado do corredor onde uma garota estava me olhando com um sorriso largo. Olhei aquela garota e senti um fogo dentro de mim que eu não conseguiria explicar. Aquela mulher era a mulher fatal que eu estava procurando e não encontrei. E me enganei ao pensar que Melissa era essa tal mulher. Afinal de contas, quem é Melissa mesmo? Quem é Melissa e casamento quando eu estou na frente de uma garota alta, de corpo cheio de curvas, jaleco justo e apertado ao busto, que realçava seus seios grandes e fartos, enquanto uma calça branca apertava suas coxas me fazendo tremer inteiro e sentir as mãos trêmulas? Abri minha boca ao fitar o corpo daquela beleza e antes que eu me recuperasse de meu estado de puro transe, ela andou até a mesa sentando-se em sua cadeira e me chamando com o dedo para que eu sentasse na cadeira de frente a ela. Obedeci roboticamente e sentei-me ainda fitando seus seios que de tão apertados pelo jaleco, ou sei lá pelo que, faziam uma fenda mostrando o quão grande eles eram.

- Sr. , certo? – ela perguntou olhando-me por baixo dos óculos de aros quadrados com aqueles olhos intensos e sorrindo amigavelmente. Os cabelos dela estavam presos por com coque enquanto sua franja caía sobre seus olhos deixando-a ainda mais sensual e fazendo algo se acender por entre as minhas pernas.

Problema resolvido?

- Ham... Certo. – falei limpando a garganta e escondendo minhas mãos embaixo da mesa.

- Prazer, sou a Dra. e... Parece assustado em saber que a médica sou eu. – ela disse me fitando atentamente e eu sorri bagunçando os cabelos. O olhar dela acompanhou minha mão que bagunçava os fios e logo postei o dedo indicador sobre a testa analisando-a com meu olhar invasivo.

- Na verdade doutora, eu estava esperando me consultar com o doutor Crowley. Foi uma indicação de um amigo meu e só fiquei sabendo hoje que ele se aposentou. – falei despreocupadamente sentando despojado na cadeira e olhando-a atentamente. – É obvio que me surpreendeu entrar aqui e encontrar uma mulher ao invés de um velho que estava para se aposentar, não é mesmo?

Ela sorriu mostrando os dentes perfeitamente brancos e alinhados e me olhou com interesse.

- Claro. Porém, estou acostumada com isso. Nesses últimos dias é o que mais acontece aqui. Pessoas entram aqui esperando se consultar com o doutor Crowley e acabam tendo que se consultar com uma doutora com menos experiência quanto aos anos na área. Mas acho que isso não é um problema para você, certo?

- Correto, doutora. – respondi sorrindo mais galanteador possível e vi que surtiu efeito, pois o sorriso dela não foi um sorriso normal e sim um sensual.

- O que te traz aqui, Sr. ?

- , doutora. Apenas , por favor. – falei piscando o olho e ela ergueu uma sobrancelha para mim dando um risinho.

- Certo, . O que te traz aqui?

- Olha, eu não me sinto bem falando disso com você, mas eu irei falar. Afinal, vim aqui para isso e quanto menos tempo eu levar para resolver isso, melhor.

- Então pode começar, sou toda ouvidos. – ela respondeu colocando as mãos entrelaçadas sobre a mesa e me fitando com atenção. O ar profissional daquela doutora estava me deixando louco. E será que ela tem ideia que se esticar desse jeito faz com que os seios dela fiquem ainda maiores e mais visíveis? Bem, eu que não iria avisa-la sobre isso.

- Eu estou... Com problemas. – falei olhando-a sugestivamente esperando que ela adivinhasse. Coisa que não iria acontecer, então conclui a frase tomando toda a coragem suficiente. – Com sexo.

Ela levantou as duas sobrancelhas em compreensão e passou os olhos por todo o meu rosto.

- Sexo, é? E como é esse problema?

- Simplesmente não consigo mais transar, porque não me excito o suficiente para isso. – falei olhando-a entediado. Esse não era o de verdade. Esse era o cara vulnerável que eu passei a ser desde o momento em que eu não consegui mais me excitar a ponto de fazer meu pau levantar.

- Entendi. Você é casado, tem alguma namorada ou é o tipo de cara de vive sem compromisso?

E depois dessa pergunta tudo veio à minha mente. Meu casamento com Melissa, Melissa, minha vida de antes, minhas transas passadas, minha falta de excitação para transar com minha esposa, a médica gostosa à minha frente. Olhei para entre as minhas pernas e vi o volume que se formava ali apenas por perceber o quanto era gostosa e olhei para a aliança em minhas mãos. Eu estava voltando a me sentir excitado. Eu estava com vontade de transar. Eu queria transar. E o que me impedia de transar com aquela médica era apenas o anel que estava em meu dedo anelar esquerdo. Se eu falasse que era casado, talvez a doutora me desse uma solução para resolver meu problema, mas tenho certeza: nunca iria ficar com aquela gostosa ou transar com ela. Se eu falasse que tinha uma namorada, eu poderia até pegá-la, mas não hoje e isso me deixaria extremamente desapontado, porque voltar para casa com um desejo reprimido e não conseguir descontar ia ser frustrante. Se eu falasse que eu vivia sem compromisso, que eu era um qualquer que comia outra qualquer, ela provavelmente poderia se sentir mais uma na lista e não querer nada, era como se eu tivesse casado. Mas a diferença que era casado com um monte de mulheres. Então o meu único jeito era dizer que...

- Tenho uma ficante. Não é namoro, muito menos casamento e não sou dos que vivem sem compromisso.

Ela me olhou tentando procurar alguma mentira em meu olhar, mas minha seriedade deve ter convencido a garota, pois ela suspirou, anotou algo em uma ficha de anotações, que provavelmente seria a minha, e voltou seu olhar para mim.

- E como é o seu relacionamento com essa ficante? Por que tem problemas na cama com ela?

- Meu relacionamento com ela era bom até ela começar a ficar entediante. – era essa a palavra certa. Melissa estava ficando entediante.

- Entediante como?

- Simplesmente não sinto mais prazer em transar com ela. Toda vez que eu tento, eu não consigo continuar. Ela não me excita mais.

assentiu e escreveu mais um pouco, voltando seu olhar para mim.

- Não tem nenhum tipo de relacionamento com ela que firme um compromisso, certo? Não se interessa em casamento com ela? – ela me perguntou novamente e entrelacei minhas mãos embaixo da mesa e senti a aliança em meu dedo. Se eu quero mentir, tenho que mentir direito. Se eu estou afim de trair Melissa com a doutora gostosa, tenho que esconder essa aliança. Discretamente, fui deslizando a aliança de meu dedo enquanto respondia a pergunta de .

- Não. Nenhum tipo e compromisso ou interesse em casamento. – nesse momento a aliança se encontrava na palma de minha mão. Precisava levantar para colocar no bolso da frente, sem deixar que o anel caísse. – Posso beber um copo d’água? – apontei para o bebedouro perto do divã e ela assentiu sorrindo. – Obrigada.

Fui em rumo ao bebedouro colocando a aliança dentro do bolso e suspirando aliviado enquanto olhava de canto de olho. Estava atenta demais em suas anotações para que percebesse a minha movimentação suspeita. Coloquei um pouco de água no copo e bebi rapidamente voltando a me sentar em frente a ela que voltou seu olhar a mim com o mesmo sorriso simpático e estonteante.

- Voltando ao que interessa... – ela disse ajeitando os óculos em seu rosto. – Já que com a sua ficante você não se sente mais na condição de ter uma transa de verdade, já experimentou procurar outra pessoa para ver se acontece a mesma coisa? Experimentar coisas diferentes às vezes pode te ajudar bastante, sabia? – ela respondeu sorrindo de um jeito que, pela minha experiência, diria que ela estava me jogando uma cantada. Dei uma gargalhada jogando a cabeça para trás e a fitando de uma forma maliciosa.

- Posso garantir que você está certa. Realmente, coisas diferentes podem ajudar. – falei piscando o olho e ela arqueou uma sobrancelha.

- Se você garante que estou certa, o que está fazendo aqui então, ? Se você sabe que é só procurar outra parceira, por que está pedindo conselhos para mim?

- Porque eu acabei de descobrir isso agora.

Ela arregalou os olhos e por um momento pensei que todo aquele jogo iria acabar ali. Ela iria me mandar embora e procurar outro psicólogo que estivesse afim de escutar besteiras. Mas ao contrário do que eu pensei, o jogo estava apenas começando.

retirou os óculos e pude ter uma visão mais ampla de seus olhos perfeitamente desenhados, de seus cílios longos que piscavam constantemente e, só olhando mais atentamente para ela sem os óculos, percebi o piercing discreto no nariz que ela usava.

- Então o seu problema está resolvido, ? – ela me fitou sensualmente e o olhar dela fez com que eu me sentisse nu. Por um momento parecia que eu estava lidando com uma mulher completamente experiente. Talvez ela fosse. E isso apenas me excitou mais.

- Acho que devo um obrigado a você, doutora. Você me livrou de uma receita de Viagra. – falei safado olhando, agora descaradamente para seus peitos. – E como uma forma e agradecimento, quero lhe provar o quanto o seu trabalho foi perfeito. – sorri para ela que sorriu de volta e mordeu os lábios ao olhar os meus.

- Viagra pra quê? Sua parceira não sabe tomar conta de você direito? E pode acreditar, estou muito afim de uma recompensa pelo meu trabalho. – ela se esticou mais para mim e tomou meu lábio inferior entre os dentes, chupando-o e sugando-o fortemente. Soltou meu lábio com um estalo e senti outro tipo de fogo acender dentro de mim. Era um fogo tão selvagem quanto o sexo que eu queria fazer com aquela mulher.

Levantei da cadeira com pressa para arrancar a cara dela com um beijo, porém ao chegar perto da gostosa ela espalmou as mãos contra o meu peito me afastando. Olhei-a frustrado e ela sorriu alto me olhando sensualmente logo depois. O olhar dela mais uma vez se tornava invasivo e seus olhos transbordavam malícia. Puro retrato do que ela queria fazer comigo dali em diante.

- Você veio aqui para um tratamento, certo? Querendo ou não, , eu sou a médica e você apenas o paciente. Eu vou te tratar e nunca mais você vai ter problemas com seu amigo novamente, entendido?

Não conseguia pronunciar nem uma palavra. Apenas assenti e observei se aproximar de mim tocando meu peito me empurrando em direção ao divã no meio do consultório, ao mesmo tempo que me sorria maliciosamente e me olhava com os olhos semicerrados. Agradeço agora, ou mais tarde? Espera, deixa para mais tarde, agora estou ocupado demais para pensar em e sua ressaca.

me fez sentar no divã e logo deitou minhas costas no apoio e assim eu estava deitado enquanto ela me observava e andava em minha frente como se procurasse algum defeito. Olhei malicioso para ela e se ela soubesse o quanto eu estava excitado por ela querer assumir o controle, ela andava logo com isso. Não responderei por mim quando eu tiver a chance de mostra-la o quanto eu estou desejando-a. Ela sorriu desabotoando lentamente o jaleco que aos poucos ia se afrouxando até cair ao chão. A regata preta e a calça branca justa que ela vestia deixava claro o quão gostosa ela era. Minhas mãos coçavam para tocá-la e quando eu fiz menção de levantar para ir ao seu encontro, ela deu três passos para trás e eu a olhei enfezado.

- O que eu te disse, ? – ela perguntou cruzando os braços abaixo dos seios fazendo com que os mesmos ficassem enormes. – Fica quieto aí que a sua vez ainda não chegou.

Bufei irritado batendo as costas com força contra o divã e ela sorriu satisfeita. Fiquei encarando-a com desejo e raiva ao mesmo tempo enquanto ela se aproximava de mim e tocava meu braço com suas unhas longas. Senti um arrepio e a raiva foi se dissolvendo lentamente enquanto eu tinha a visão de suas coxas grossas e seu quadril largo sentando sobre minha ereção que, a cada minuto, ficava ainda mais evidente.

Ela foi se ajeitando por cima do meu pênis e controlei um gemido ao fundo da garganta. Espremi os olhos imaginando como seria penetrar seu corpo quente e apertado e logo senti seu hálito de menta soprar em meu rosto trazendo-me à realidade. Ela estava muito perto. Tão perto que pude ver os pontos verdes que circulavam seus olhos .

- Preparado para a melhor transa da sua vida? – ela sussurrou fechando os olhos e apertando meu pau com seu quadril enquanto eu soltava um gemido baixo. Fitei seus lábios com um desejo ardente.

- Nasci preparado. Somente para você.

E antes que eu pudesse sequer aproximar meu rosto do dela, senti seus lábios envolverem os meus com uma pressa que chegou a quase doer. Doeria se eu não estivesse com tanto desejo de rasga-la ao meio. Sem esperar nem mais um segundo, penetrei minha língua em sua boca sentindo a dela corresponder avidamente o meu beijo desesperado. As línguas, que antes eram desconhecida, movimentavam-se com força dentro de nossas bocas fazendo com que nossos lábios se movessem cada vez mais rápido afim de amenizar um pouco da nossa excitação com apenas aquele beijo. Era impossível, mas beijá-la estava tão bom que eu nem ao menos lembrava que estávamos em um consultório de psicologia. Chupava sua língua em meio ao beijo e mordiscava seus lábios com pressa para recomeçar novamente aquela coisa que poderia ser considerada a oitava maravilha do mundo.

Antes que pudesse pensar em fazer algo mais do que devorar os lábios da minha psicóloga, senti seus lábios se moldarem em meu pescoço e sua língua fazer desenhos abstratos nele seguido de chupadas longas e fortes. Eu teria um grande problema com as marcas roxas ou vermelhas que se formariam em meu pescoço, mas nada que uma maquiagem não resolvesse. Eu teria que apelar ou então... Quer saber? Foda-se, quero mais é aproveitar a melhor transa da minha vida. Os dentes de mordiam a pele de meu pescoço, enquanto suas mãos desciam por meu abdômen até parar ao cós de minha calça. Suas mãos desceram até a fivela do meu cinto e brincaram por ali, fazendo com que meu ventre se estremecesse ao imaginar suas mãos em meu pau, ou até mesmo sua boca nele. Gemi com o pensamento e fechei os olhos enquanto ela pressionava ainda mais o meu pênis com o quadril. Ela afastou seus lábios de meu pescoço fitando-me com a boca completamente vermelha, úmida e inchada e suas mãos não perderam tempo em subir minha regata até a metade de minha barriga e suas unhas longas fazerem um carinho perto do cós da calça. Mordi os lábios e depositei minhas mãos em seu quadril apertando com desejo, fazendo-a gemer em aprovação. Ela foi arranhando minha barriga enquanto levantava a blusa junto até que a mesma estava pronta para deixar meu corpo.

Ergui os braços, enquanto minha psicóloga tirava aquele pedaço de pano insignificante e jogava em qualquer lugar do consultório, que não me interessava saber. As unhas dela passearam por meu peitoral, parando em meus mamilos e beliscando-os fortemente, me fazendo sentir uma dor prazerosa.

- Você é muito mais gostoso do que eu estava pensando. – ela disse maliciosa e arrastou seu quadril mais pra baixo de meu pau se inclinando para beijar meu peito. Gemi em aprovação e desaprovação com o contato de seus lábios e com o afastamento do seu quadril de meu pênis.

- Estava pensando em mim dessa forma, doutora? Acho que teremos um problema com meu ego depois. – falei com a cabeça jogada para trás, olhos fechados e apreciando suas lambidas em meu peito.

- Pode deixar que do seu ego eu cuido. E posso cuidar de muito mais coisas se você for bonzinho e tirar a mão da minha bunda. – abri os olhos olhando-a confuso. Ela sorriu. – Espere a sua vez. Faz parte do tratamento. E cá entre nós... – ela abaixou a voz e encostou seus lábios em meu ouvido. – Sempre gostei de sexo selvagem. – sua língua moldou minha orelha e eu senti meu pau pulsar. Essa mulher era realmente uma vadia das boas. E eu queria poder domá-la mesmo que eu fosse domado primeiro.

Sorri alto enquanto ela calava minha boca com um beijo invasivo e molhado. Chupava minha língua e recomeçava um beijo tão bruto como os anteriores. Nossas cabeças moviam rápidas uma na direção da outra enquanto o beijo ganhava uma intensidade tão grande que eu nunca havia beijado outra mulher igual. Desceu seus beijos para meu pescoço e foi descendo até minha barriga. Ela desenhou os músculos de meu abdômen e sorriu safada para mim segurando minha mão e levando dois dedos meus em sua boca. Chupou-os contornando com sua língua e sugava ainda mais como se aquele fosse o meu próprio pau. A imagem dela chupando meus dedos fez meu pênis dar várias pulsadas de desejo e eu grunhi alto. Ela estava me mostrando a habilidade da língua dela e o que ela faria quando chegasse no lugar certo. Mordi os lábios tão forte que o gosto metálico tomou minha boca por um momento, mas tão repentino quanto veio, o gosto se foi e a única coisa que eu queria era colocar aqueles dedos em minha boca e chupar aquela saliva que tanto gostei de experimentar. Ela largou meus dedos postando suas mãos no cinto que prendia minha calça e eu levei os dedos à minha boca chupando-os e sentindo seu gosto mentolado em minha língua. Como eu queria beijá-la de novo. Mas o que viria a seguir era muito melhor do que um simples enrolar de línguas. Ela desafivelou meu cinto e o retirou jogando o mesmo em um lugar desconhecido, assim como minha regata. Brincou com o botão e o zíper da minha calça enquanto meu pau ficava apertado entre o tecido e a pressão que sua mão, brincalhona, fazia com o zíper e o botão. Logo ela deu uma mordida na barra da boxer vermelha que aparecia, fazendo menção de tirá-la e depois levou seus dentes à pele do meu ventre mordendo e lambendo. Desabotoou o botão e abaixou o zíper tomando o cós da calça e levando-o para baixo fazendo mostrar-se meu pênis protegido pela boxer vermelha e o quão excitado eu estava. A boxer ficava pequena para o tamanho de minha ereção e mesmo com a atenção em tirar minha calça, seus olhos estavam firmes em meu pau. Gemi sentindo o olhar dela me queimando por dentro enquanto eu a ajudava a tirar minha calça.

Sem forças para jogar a calça, assim como fez com as outras roupas, ela apenas deixou-a do lado do divã e me olhou com um olhar tão inocente que eu achei que ela não fosse capaz de fazer o oral que eu queria. Mas logo o rosto inocente dela deu lugar para um sorriso tão malicioso quanto os outros que ela me deu naquele dia que eu sorri com a sobrancelha arqueada. Ela mordeu os lábios levando o rosto ao meu pênis e dando uma lambida nele por cima da boxer vermelha. Ela tocou meu pau com suas mãos delicadas e procurou a cabeça dando uma sugada nela. O pano da boxer estava molhado e eu controlei um gemido. Eu queria rasga-la ao meio, queria que ela não pudesse sentar por um mês. Ela estava me torturando. Mas minha psicóloga me pagaria por essa demora. Ah, se pagaria. Ela prendeu o elástico de minha boxer com os dentes e foi abaixando-a com a ajuda de seus dedos ao lado de meu quadril. Com uma lentidão fora do normal, eu joguei a boxer longe com ajuda de meus pés e ela voltou seu olhar ao meu pênis pulsante.

Massageou meus testículos e deu uma longa sugada em cada um e logo tomou meu pau em suas mãos e começou a masturba-lo. Seus movimentos iniciais eram lentos e torturantes, mas logo começaram a ganhar uma velocidade enlouquecedora que me restou a gemer alto e pronunciar palavrões e obscenidades. Ela murmurou um “shiu” antes de passar a língua sobre a cabeça de meu pau e rodear o freio com a ponta da língua. Prendi a respiração no momento em que ela sugou a cabeça fortemente. Logo ela abocanhou meu pênis à medida que conseguia e começou a suga-lo enquanto o enrolava com sua língua. Fazia os movimentos de vai e vem e, quando voltava à cabeça, sugava fortemente. Massageava meus testículos com força e calma e não tirava seus olhos de mim. Uma de suas mãos estava em meus testículos enquanto a outra batia onde sua boca não podia alcançar. O movimento de sua boca era sincronizado com suas mãos e eu estava ali a mercê de uma médica com experiência máxima em sexo e recebendo o melhor boquete de minha vida. Senti meu pau liberar o líquido do pré-gozo e minha psicóloga engolir o mesmo. Coloquei minhas mãos em seus cabelos acariciando-a enquanto ela chupava ainda mais forte. Não conheço e sabia que já estava para gozar, então puxei seus cabelos fazendo com que ela largasse meu pau e me olhasse confusa.

- Eu estou para gozar. – avisei. – Não precisa fazer isso se não quiser.

- , querido, não era isso que você queria? Uma mulher de verdade, transar de verdade e gozar de verdade? Eu quero que você goze na minha boca e faço questão de engolir tudo somente para que você não se esqueça disso nunca mais. – ela disse convicta e logo passou a chupar meu pênis com mais força ainda.Gemi alto com o contato de seus lábios, mas ainda mais pelo que ela me disse.

Eu realmente precisava de uma mulher de verdade e, por uma puta sorte, eu encontrei. Senti um arrepio em minha espinha e o sangue se ajuntar em minha virilha enquanto a queimação em meu ventre parecia ainda mais insuportável. Antes que eu pudesse pensar, meu líquido derramou-se na boca de minha psicóloga, tanto que escorria pelas laterais da boca da garota. E como prometido, ela engoliu o mesmo e chupou meu pênis a fim de “limpar” o que sobrara de meu gozo. Sua mão estava suja com o líquido branco, mas ela não se importou. Largou meu pau e limpou sua boca com a mão limpa e me fitou desafiadora. O olhar dela me fitava de forma que não precisava dizer mais nada. Era a minha vez. E agora eu a faria gozar tanto quanto eu não gozei nesse tempo todo sem sexo.

Puxei-a com força e deitei-a sem delicadeza no divã e ela gemeu com o baque de suas costas no apoio. Olhei minha psicóloga com um desejo tão latente e beijei seus lábios com mais força do que antes e senti meu próprio gosto emanar daquela língua. Começava a sentir meu pau endurecendo aos poucos e passei meus beijos para seu pescoço querendo deixar uma marca bem roxa ali. Ela não tinha ficante, não tinha namorado e nem muito menos era casada, então eu estava livre para marca-la do jeito que eu bem entendesse. Chupei forte a pele de seu pescoço, mordendo ao mesmo tempo e voltando a chupar. Ela apertava minha bunda nua e me empurrava mais contra seu corpo. Eu deveria manda-la tirar as mãos de mim, assim como ela fez comigo, mas não conseguia. O toque dela era bom demais para eu pedir para parar.

Coloquei as duas mãos em seus peitos enormes e apertei sentindo-os encherem as palmas e gemi contra seu pescoço. Com pressa, puxei sua regata preta para cima e logo a joguei longe. Realmente, era uma das mulheres mais peitudas que eu já havia visto. Olhei atentamente para seus seios e não tinha vestígios de cirurgia plástica ou algo do tipo. O fato de que aqueles melões eram naturais, me fez ficar louco e procurar o fecho de seu sutiã preto, o que eu estava inconformado por não conseguir encontrar. Grunhi alto, tateando as costas de , enquanto a mesma sorria alto. Olhei para ela enfezado.

- Posso saber qual é a graça? – perguntei nervoso. Ela tirou minhas mãos de suas costas e mordeu o lábio.

- Ficou tanto tempo sem sexo que já se esqueceu que existem sutiãs com fechos frontais? – ela sorriu debochada e mostrou o fecho que se perdia por entre seus peitos gigantes.

- Talvez os seus peitos sejam grandes demais para que eu enxergasse um fecho frontal, não é mesmo doutora? – falei colocando minhas mãos sobre o fecho e olhando seus olhos pingando luxúria.

- Talvez você deva calar a boca com meus peitos grandes demais, não é mesmo ? – abri o fecho de seu sutiã e tirei-o com pressa. – Me mostre o quão você é bom, porque eu não me contento apenas em imaginar. – ela sorriu safada e eu apertei seus peitos entre minhas palmas olhando-a soltar um gemido alto e sensual.

Seus peitos espremidos na palma de minhas mãos fizeram com que eu me enrijecesse mais e seu mamilo rosado parecia implorar para que eu o tocasse. E eu não demorei a atender esse pedido. Abocanhei seu peito direito chupando e sugando seu mamilo duro enquanto ela colocava as mãos no meu cabelo e o puxava com força. Minha mão acariciava o outro seio beliscando o mamilo entre o dedo polegar e indicador, fazendo-a gemer baixo em meu ouvido. Sorri com a boca em seu peito e passei a chupar o outro seio enquanto acariciava o anterior, sentindo-o molhado com minha saliva. Passei meus beijos e lambidas para a fenda entre seus peitos e penetrei minha língua ali sentindo a fenda funda. Uma ideia plantou-se em minha cabeça e eu me senti excitado com o pensamento. Nunca havia feito algo do tipo com mulher nenhuma, mas com eu iria fazer. Desci os beijos para sua barriga lisa e chupei a pele abaixo de seu umbigo. A calça branca estava me incomodando tanto quanto incomodava a garota e eu tratei de tirá-la rapidamente. Olhei-a tentando desafivelar sua sandália preta de salto alto e a impedi.

- Não faça isso. Deixe a sandália. Tenho fetiche por mulheres nuas com salto alto. – falei safado e ela sorriu surpreendida.

- Tudo bem. Não faço questão de tirar mesmo. – e encostou seus lábios aos meus me beijando calmamente dessa vez. Porém, aquela calmaria me torturava e eu não estava afim de coisas calmas. Eu queria sexo selvagem assim como ela disse que gostava e era isso que ela teria.

Passei meus beijos para sua virilha e logo encostei meus lábios em sua vagina, que ainda estava coberta pela calcinha de renda branca. A renda era tão clara que eu conseguia ver a textura macia de sua parte intima e aquilo me deixou ainda mais excitado. Passei minha língua por cima do pano antes de tirá-lo com pressa. O olhar dela permanecia cravado em mim e o meu nela e assim olhei sua vagina pela primeira vez. Passei minha língua da entrada até o clitóris escondido pelos grandes lábios. Senti-a estremecer e um gemido contido escapar de seus lábios. Abri seus lábios e pincelei seu clitóris com minha língua enquanto ela mordia os lábios e gemia um pouco mais alto. Passei a chupar e sugar seu ponto de prazer enquanto ela arqueava as costas devido ao prazer que, eu julgaria absurdo. Substitui minha língua pelo meu dedo indicador e passei a rodear minha língua em sua entrada e depois penetrei minha língua na cavidade quente. Ela gemeu meu nome e eu me senti ainda mais instigado a prosseguir. Penetrei dois dedos em sua vagina enquanto voltava meus lábios ao clitóris e chupava-o com força. Com mais um dedo penetrando-a senti seu líquido doce invadir minha boca e não hesitei em engoli-lo todo. Ela puxou meus cabelos com tanta força e me beijou sugando minha boca para si enquanto eu dividia seu gosto com ela mesma. Deitei por cima dela e senti meu pau encostar-se à pele lisa de sua vagina. Puxei a calça que estava ao lado do divã para cima e tirei a carteira procurando alguma camisinha.

- Porra! – exclamei ao ver que não tinha nenhuma camisinha. – Não trouxe camisinha. Você tem? – perguntei olhando-a com o olhar desesperado.

- , isso é um consultório e eu não deveria estar transando com pacientes bonitos e gostosos. – ela disse com tédio e depois sorriu triste. – Infelizmente não tenho.

- E AGORA? EU QUERO TRAN... – ela tampou minha boca com os olhos arregalados.

- Quer que a Sra. Lovett nos escute? Não tem problema. Eu compro uma pílula do dia seguinte, mas se você não me comer agora, eu faço você se arrepender por isso, e...

O discurso de era completamente desnecessário, então eu simplesmente calei sua boca com um beijo dolorido e coloquei meu pau em sua entrada fazendo pressão para abrir o caminho. Penetrei a cabeça em sua entrada e ela largou minha boca para gemer em reprovação.

- Anda logo com isso ! Eu não quero esperar.

- Já parou para pensar que não é você o foco aqui? O foco sou eu. Você tem que me dar atenção, doutora.

- Ao contrário do que você pensa, seu idiota, pode até ser que você tenha que ter atenção, mas quem manda aqui ainda sou eu. Então se me der licença... – ela me empurrou e antes que eu pudesse pensar, ela estava sobre mim segurando meu pau em sua entrada. – Conheça a oitava maravilha do mundo, querido paciente.

E então ela desceu lentamente sobre meu pênis e eu senti seus músculos apertarem meu pau e de repente minha visão ficou turva. Ela gemeu alto apertando seus seios enquanto sua vagina engolia meu pênis e logo suas mãos se espalmaram em meu peito e ela começou a se movimentar para cima e para baixo. Minhas mãos se postaram em seus quadris ajudando-a a se mover no ritmo que eu necessitava. Uma de minhas mãos foram para seus seios que balançavam à medida que os movimentos se tornavam mais intensos, apertei-os e belisquei seu mamilo rosado enquanto ela cavalgava sobre meu quadril fazendo uma pressão completamente prazerosa. Fiquei sentado no divã enquanto ela cavalgava sobre meu colo e aproximei meu tronco do dela sentindo seu clitóris sendo esfregado em minha barriga à medida que ela subia e descia. Os gemidos estavam altos dentro do consultório quase escuro e o suor que descia do corpo dela caía perto da junção de nossos corpos. O barulho que nosso contato íntimo fazia era tão excitante que eu me sentia a ponto de gozar. Retirei-a de cima de mim e a coloquei no chão do consultório fazendo-a ficar de quatro. Ela virou a cabeça para trás me olhando safada e eu me postei atrás dela colocando uma mão em sua cintura e a outra eu guiava meu pênis à entrada de sua vagina. Penetrei-a com força e ela deu um gemido alto enquanto eu me movia e fazia seu corpo corresponder aos movimentos de vai e vem. Gemia alto e meu corpo estava completamente duro absorto pelo prazer daquela transa sem igual. Agachei sobre ela e levei meus dedos ao seu clitóris fazendo movimentos circulares rápidos no mesmo, enquanto ela mordia os lábios.

- Vamos juntos, certo? Faço questão de gozar ao mesmo tempo que você. – ela assentiu e passou o braço por meu pescoço e depositou um beijo em meus lábios enquanto se movia no ritmo de minhas estocadas. Seu quadril rebolava sobre meu pau e eu apertei os olhos.

A queimação veio em meu ventre indo direto para a virilha e ouvindo o gemido alto dela, senti seus músculos apertarem meu pênis e ele ficar ainda mais molhado. Derramei meu líquido em seu interior e senti seus músculos relaxarem depois de alguns segundos. Ainda extasiado pelo sexo, sentei no divã enquanto deitava no chão completamente entorpecida. Olhei suas curvas, sua bunda empinada e lembrei da ideia que tinha brotado em minha mente.

- Doutora? – chamei me sentindo outra vez excitado pela imagem da mulher gostosa nua na minha frente. Eu havia acabado de ter a melhor transa da minha vida com essa beleza.

- Hm? – ela perguntou enquanto seus braços apoiavam sua cabeça.

- Posso realizar um último fetiche? Nunca fiz isso e sinto que com você me sentirei mais a vontade.

- Depende do fetiche, . Você me cansou. – ela disse sorrindo docemente para mim e eu senti algo em meu coração. Agachei-me ao seu lado fazendo-a virar de barriga para cima.

- Nunca fiz uma espanhola numa mulher, sabia? E esses seus peitos me excitam. – passei a mão por seus seios e ela sorriu alto.

- Sério que você está me pedindo isso? – eu assenti sorrindo safado e ela riu alto mais uma vez. – Então deixa eu fazer o meu trabalho. – ela tocou meu pau com suas mãos macias e começou a masturbar rápido. O desejo veio tão rápido que logo eu estava duro novamente.

Ela passou a língua na cabeça e abocanhou-o chupando com força. Fez um boquete tão bom quanto o primeiro e logo senti meu pênis liberar o pré gozo. Ela sorriu safada e levou meu pau para a fenda funda de seus seios.

- Eu mesmo quero colocar aí. – falei fitando-a com uma luxúria tão grande que ela deu de ombros e abriu a fenda dos seios.

- Faça como quise, meu amor. – ela mordeu os lábios e eu não demorei a colocar meu órgão por entre aqueles seios. Ela soltou-os e logo os senti apertando meu pênis e comecei a fodê-la. Nós gemíamos em conjunto e a cabeça de meu pênis batia em seu pescoço. Senti que estava perto do ápice quando ela levou as mãos junto às minhas em meu pau e começou a bater. Em poucos segundos meu líquido molhou seus seios e sua barriga. Seu pescoço também não foi diferente. Ela estava toda melada de meu gozo e aquela imagem eu nunca iria esquecer.

Caí ao seu lado, exausto e ela ficou parada olhando para cima e com um sorriso no rosto. Olhei para ela e seu rosto se virou para mim. Beijei seus lábios e logo depois sua voz me acordou para a realidade.

- Temos que ir embora. E você me deixou toda suja de sêmen. – ela sorriu e eu a acompanhei. – Vá até o banheiro ali no corredor e pegue uma toalha, preciso me limpar.

Assenti dando um selinho nela e indo até o banheiro pegar a tal toalha. Levei até ela que começou a se limpar e logo depois vestimos nossas roupas. Arrumamos a bagunça do consultório e fomos embora.

Não falamos uma palavra ao entrar no elevador, apenas nos despedimos da Sra. Lovett (minha avó por cinco minutos) e, quando chegamos à recepção, o olhar malvado da recepcionista se voltou para mim e . O olhar transbordando inveja daquela garota clareou a minha mente. Ela ficou de cara fechada por puro ciúme de . Ela tinha inveja de minha psicóloga e por isso a olhava como se tivesse vontade de vomitar.

Ignorei a garota invejosa e saí para o estacionamento ao lado de . Ao chegarmos, meu carro estava parado justamente ao lado do carro dela. Ela sorriu com isso e eu me coloquei ao lado dela.

- Obrigada doutora. – falei acariciando seu rosto com minha mão.

- Não tem de quê. Apenas fiz o meu trabalho. – ela piscou o olho e fez menção de se dirigir ao carro. Segurei-a e olhei no fundo de seus olhos.

- Poderemos nos ver novamente?

- Sabe onde eu trabalho, .

- Pode me passar seu telefone? Eu realmente quero me encontrar com você de novo.

Ela sorriu e tirou um cartão de dentro da bolsa. Era um cartão parecido com o do doutor Crowley, porém muito mais feminino e bonito. Sorri para ela e ela piscou o olho. Aproximei meu rosto do dela encostando meus lábios nos seus calmamente. Explorávamos nossos gostos com nossas línguas e ali, sem toda a selvageria, eu podia sentir o quanto era bom beijá-la.

- Até mais, . – ela disse soltando meus lábios e dando um selinho demorado em seguida.

- Até.

E então fomos embora. Cada um para seu lado. Cada um com suas lembranças. Cada um com o momento gravado na pele.

*~*~*~*~*~*~*~*~* Entrei na casa de sem bater na porta e o encontrei deitado no sofá assistindo qualquer seriado idiota. O olhar que ele me lançou foi do assustado para o raivoso.

- Não sabe bater não, cara? O que houve?

- Levanta daí. – falei autoritário.

- Quê? Não vou me levantar. – ele disse como se eu fosse algum tipo de maluco.

- Levanta agora. – falei mais alto e ele se levantou.

- O que é, ? Se for uma piada, você vai sentir falta dos seus dentes.

Corri em direção a ele e o abracei tão forte que não pude resistir. , de agora em diante, era o meu herói. Ele me fez conhecer a mulher dos meus sonhos, mesmo sem saber.

- ME LARGA, ! SAI! – ele gritava, mas eu não escutava.

- EU TE DEVO UM OBRIGADO, ! VOCÊ SALVOU A MINHA VIDA.

- Quê? Eu não fiz nada...

- Fez sim! Você me fez conhecer a mulher da minha vida! – falei alto abrindo os braços e ele me olhou confuso.

- Doutor Crowley te ajudou a enxergar Melissa com outros olhos? – ele perguntou desconfiado.

- MELISSA? QUE MELISSA? QUE DOUTOR CROWLEY? ANTES FOSSE O DOUTOR CROWLEY E A MELISSA. – exclamei alto e ele me olhou ainda mais confuso.

- , você está bem? Se um psicólogo não foi o suficiente, posso procurar um psiquiatra para você.

- EU TRAÍ A MELISSA! – joguei a real logo para ver se ele calava a boca. E não é que calou? Por mais tempo do que eu imaginava. – Com a psicóloga que está no lugar do doutor Crowley. – a boca de escancarou e ele me olhou como se eu fosse realmente maluco.

- Tudo bem... O QUÊ? – ele gritou e eu o olhei sorridente.

- O seu querido doutor Crowley se aposentou e uma garota gostosa pra caralho está no lugar dele e adivinha? Comi ela e comi mesmo. Peguei o telefone dela e vou continuar me encontrando com ela. Ela é a mulher que eu quero, . É a mulher fatal da minha adolescência, dos meus sonhos. Eu... Eu não sei se quero continuar casado com a Melissa depois dessa transa... Mas também não quero ofendê-la. Ainda gosto dela.

Preciso dizer que o sermão de foi terrível?

- A MÉDICA SABE QUE VOCÊ É CASADO? O QUE VOCÊ FALOU PRA ELA?

- Eu... Não, ela não sabe. – suspirei triste. – Eu disse que tinha uma ficante e que tinha caído na rotina, ela me aconselhou a mudar de parceira e ela mesma fez isso. Fiquei com ela e, por incrível que pareça, não me arrependo.

- , eu posso ser um cafajeste, mas não curto traição. Se você quer ficar com aquela médica, vai com calma. Compare a médica com a Melissa e veja como vai ser.

- Você odeia a Melissa. Quer que eu continue com ela?

- Por mim você largava ela hoje... QUER SABER? TRANSE COM A MÉDICA E COLOQUE CHIFRES NA MELISSA. ELA MERECE! – ele falou e logo comemoramos com nosso high-five e enfiamos a cara na cerveja. Que? Quando eu disse que não valia nada, eu falei sério.

*~*~*~*~*~*~*~*~*
O barulho irritante que anunciava minha ligação estava me deixando desesperado. Será que ela atenderia?

- Alô? – meu coração deu um salto e eu limpei a garganta antes de falar.

- ?

- Eu. Quem fala?

- ...

- Oi, , como vai? – imaginei seu sorriso do outro lado da linha e me pus a sorrir junto.

- Bem e você?

- Bem, obrigada. Melhorou do problema? – ela perguntou em um tom safado.

- E teria como não melhorar? Você me fez um novo homem, doutora. – falei com a voz pingando malícia. – Quer sair comigo esse fim de semana? Aposto que um tratamento delicado como esse é preciso de mais outras sessões, não? Melhor particulares. – ela sorriu alto.

- Pode ter certeza que a próxima sessão vai te fazer ficar mais novo em folha. Semana que vem quem não vai nem conseguir pensar é você!

E até semana que vem eu estaria mais do que ansioso para provar disso.


Fim...?




Nota da autora: 27.09.2014 - Olá meninas, tudo bem? Eu quero dizer primeiramente que estou muito feliz por ter minha fanfic postada aqui, acompanho o FFOBS desde o início e fico realmente contente por ter minhas histórias publicadas aqui. Quero agradecer à minha beta fofa, linda Layla que aceitou de tão boa vontade betar a trilogia, agradecer ao Yep Fics pelo apoio de sempre com minhas histórias, agradecer a cada membro do grupo "Fics da Jullya Silva", obrigada de coração.
E então, o que vocês acharam a primeira parte? Vale esperar pela segunda? Me contem tuuuudo hahaha
Beijos e até a próxima xX

Outras Fics:
Psychology Of Sex II (Em breve) - Outros/Shortfic - Restrita

Nota da Beta: Qualquer erro nessa fanfic é meu, então me avise por email. Quer saber quando essa fic vai atualizar? Fique de olho aqui. Obrigada. Xx.



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