Serious, my neighbor?
Autora: Nicolle | Beta: xGabs Andriani




Meu celular marcava três e vinte e seis da manhã. Meus pés praticamente gritavam após passarem horas equilibrando meu corpo em um salto de 15cm. Meus músculos doíam, meu corpo pedia por horas de descanso. Eu precisava apenas de um banho quente para relaxar o corpo e recuperar cinco horas dançando e bebendo sem parar. Eu havia acabado de chegar do pub que fui graças ao convite de , que acabou me convencendo falando que me traria de volta para a casa, caso contrário eu não iria. Ela vivia dizendo que eu precisava de um homem e precisava sair para acha-lo. Eu ainda não acreditava que iria encontra-lo na balada, mas tudo bem.
O corredor iluminado do andar estava em um clima agradável, apenas meu salto fazia barulho no local. Cheguei por fim ao meu apartamento, procurando a chave na pequena bolsa que eu levava. Não achei nenhuma chave. Onde eu poderia ter deixado? Puta que pariu. Revirei minha mente, tentando lembrar algum lugar que eu poderia ter deixado minha chave. Após alguns minutos procurando memórias perdidas na minha mente que estava um pouco alcoolizada, lembrei que havia esquecido no carro de . Peguei meu celular, discando rapidamente o número já decorado. Uma. Duas. Três. Quatro. Cinco chamadas e ninguém atendia. Eu até iria buscar minha chave se a casa dela não fosse do outro lado da cidade. Xinguei baixo, pisando forte no chão, fincando meu salto no piso de madeira. Encostei a testa na porta, fungando. Porra, eu não tinha pra onde ir. O único vizinho que eu conhecia era o que morava do meu lado, . Ele era realmente gostoso e vivia com mulheres em seu apartamento, principalmente quando chegava das baladas. E quem era eu perto delas? Ninguém. Ou melhor, sua vizinha que conversava ás vezes e olha lá.
Puta merda, teria que dormir ali mesmo. Encostei-me à porta, deixando meu corpo amolecer aos poucos escorregar, me fazendo cair sentada. Tirei os saltos, jogando-os longe por algum canto. Fechei os olhos, mexendo um pouco os ombros, tentando relaxar os músculos. Depois de um tempo comecei a sentir o sono me dominar, mesmo encostada naquela porta dura e gelada. Adormeci por algum tempo que eu não fazia noção, até ouvir passos no corredor. Os passos ficam cada vez mais perto, me fazendo ficar atenta. Sem abrir os olhos, percebi que alguém me observava. Assustada, me remexi, ainda sem abrir os olhos. Minhas mãos começaram a suar e o medo tomar conta de mim. E se fosse alguém pensando que eu estava desacordada e por algum motivo quisesse abusar de mim?
- ? – Uma voz familiar me chamou, mas meu sono não permitiu identifica-la. – Está tudo bem?
- Sim – Respondi, abrindo os olhos aos poucos. Semicerrei os mesmo tentar reconhecer o rosto. Arregalei os olhos, piscando algumas vezes após ver aquela criatura a minha frente. na minha frente em algum horário que eu não sabia. Era uma coisa rara de se acontecer. – Oi.
- O que faz aqui? – Perguntou desconfortável, enquanto os olhos me observavam, sem desviar um minuto – Digo, á essa hora.
- Perdi a chave – Dei de ombros, vendo-o rir de leve. – Então vou passar a noite aqui, nesse cantinho.
- Normal sabe, isso sempre acontece e eu durmo na frente de casa – Ironizou rindo sozinho, me observando revirar os olhos. – Qual é, cadê o humor?
- Talvez tenha ficado com a minha chave, enquanto eu estou aqui trancada e não faço noção da hora que é. – Foi minha vez de rir, vendo cruzar os braços e me olhar enquanto eu me divertia.
- Vou entrar, estiu muito cansado. – Caminhou com um sorriso de canto até a porta, girando a maçaneta. – Até qualquer dia.
- Tchau – Sorri de volta, vendo a porta ser fechada novamente.
Encostei minha cabeça na porta novamente, observando o corredor. Eu realmente precisava de um banho. Meu corpo estava pesado, parecia que tinha uma crosta de sujeita em cima dele. Aos poucos minha visão começou a embaçar e o sono tomar conta de mim. Peguei no sono por algum indeterminado tempo, até sentir meu corpo cair pelo chão fofinho coberto pelo meu tapete. A luz vinha diretamente em meus olhos, me deixando desconfortável. Coloquei a mão no rosto na tentativa de ofuscar a luz, totalmente em vão. Irritada, me levantei juntando as forças que ainda me restavam e caminhei até um sofá que estava próximo. Me acomodei, já sentindo minhas costas doerem pelo almofadado nada confortável para uma noite de sono pós-balada. Ouvi o barulho de uma porta ser aberta, mas nem me importei. Tentei procurar uma posição mais confortável, mas não encontrei. Senti uma mão tocar meu ombro, fazendo-me arregalar os olhos e me virar rapidamente. Após ver quem era, arqueei uma sobrancelha em dúvida. O que ele estava fazendo aqui de novo?
- , quer dormir aqui? – Perguntou, arregalando um pouco os olhos ao ver minha reação. Eu deveria estar com a maquiagem borrada, olheiras e meu cabelo deveria estar aparentando pior do que realmente estava. Ótimo, eu estava sem chave casa e provavelmente iria dormir no sofá do prédio. Estava parecendo que não via um espelho há anos e meu vizinho estava me chamando para dormir na casa dele. Se fosse por vontade própria de me convidar, eu até estaria feliz, mas não. Ele estava com dó de me deixar ali e eu estava ridícula.
- Claro que não. Aqui está bom – Sorri amarelado tentando lhe convencer, sem sucesso. – Eu não quero incomodar ninguém.
- É um prazer ter você em casa e...
- A gente nem se conhece direito – O cortei, atropelando secamente suas palavras.
- E daí? Quem sabe seja um dia ótimo para nos conhecermos. – Deu de ombros, sorrindo sincero. Odiava aquele sorriso convincente que eu vi poucas vezes. Do mesmo jeito o sorriso era maravilhoso. Você é forte, . Você sabe que é.
- Qual é? Eu estou sem chave, parecendo uma mendiga com a maquiagem borrada, e provavelmente você deve estar me convidando por dó. – Me levantei, praticamente me arrastando até meus saltos para pegá-los. Voltei para o sofá, ou melhor, minha cama provisória. Amo.
- , para de ser assim. – Intimidade desde sempre hein, ? – Eu não estou vendo e nem pensando nada disso a respeito de você. Vem, não vai me incomodar. – Suspirei, vencida. Eu precisava de um banho e uma cama, apenas. E eu teria. Com certeza seria grata por ele, e no dia seguinte eu daria algum dinheiro como uma forma de agradecimento.
- Tudo bem. – Peguei meus saltos, vendo-o caminhar em direção ao seu apartamento. Segui seus passos, chegando até lá. – Obrigada.
- Não precisa agradecer. – Deu passagem, entrando depois e trancando a porta. – Não tão cedo. – Sussurrou para si mesmo, na esperança que eu não ouvisse. Fingi não ouvir, observando o apartamento.
As paredes alternadas em branco e um cinza claro, dando um charme para a decoração. O sofá era de seda branca enquanto o tapete era cinza. Alguns objetos decorativos estavam espalhados pela sala, alguns em cima da mesa de centro, na estante de livros e no móvel da televisão. A cozinha era pequena, apenas para fazer a comida e servi-la no balcão, que tinha o papel de dividir a sala da cozinha. Tudo estava em seu devido lugar, mas não totalmente organizado. Uma camiseta vinho e outra verde estavam jogadas pelo sofá, sendo recolhidas imediatamente por , que as levou para a lavanderia.
- Vai ficar ai parada quanto tempo? – Senti a presença dele ao meu lado, me tirando das observações profundas. – O banheiro está a sua disposição, caso queira tomar um banho. Creio que queira. – Assenti, rindo de leve. – Já separei uma toalha pra você. Está em cima da pia. Qualquer coisa é só me chamar. – Deu uma piscadela, sentando-se no sofá e ligando até tevê.
- Obrigada mesmo – Agradeci sincera. Sorri de canto e me dirigi ao banheiro, me trancando.
Primeiro tirei meus brincos e anéis, deixando na pia. Puxei o zíper, afrouxando meu vestido e vê-lo cair do meu corpo. Liguei a água, analisando a temperatura e entrando no box. Fiz um rabo com o próprio cabelo, agradecendo mentalmente por conseguir prende-lo. Deixei meu corpo relaxar com a água morna que escorria. A cada gota que caia, parecia que meu corpo ficava leve cada vez mais. Depois de me sentir totalmente aliviada e limpa, passei sabonete no meu corpo, enxaguando rapidamente. Peguei a toalha que havia separado pra mim, enxugando com calma para não desequilibrar com o sono que eu estava começando a ter. Comecei a procura minhas roupas limpas, até lembrar que eu estava sem nenhuma. Eu teria que vestir alguma coisa limpa. Caminhei até a porta, abrindo uma brecha pra enfiar a cabeça.
- – Chamei um pouco alto, ouvindo minha voz ecoar pelo corredor quase silencioso, graças à tevê bem baixa. Pude o ouvir falar algumas palavras meios emboladas, me indicando pra prosseguir. – Tem algum pijama feminino aí?
- Tem o da minha irmã. Está meio pequeno, mas eu acho que serve. – Desligou o aparelho digital, caminhando pelo corredor sem notar que eu o observava e entrou em um cômodo que deduzi ser seu quarto. Após alguns minutos lá, voltou para o corredor, levando um pequeno susto comigo. Demos risadas curtas e ele me entregou o pijama e caminhou até outro quarto. Vesti a calcinha nova que ele havia deixado junto ao pijama e ajeitei a roupa noturna que eu vestia, olhando no espelho. Estava mais curto do que eu costumava usar, mas nada exagerado. Penteei o cabelo, ajeitando-o com a mão.
- – ouvi meu nome ser chamado de algum lugar do apartamento. – Vem aqui!
- Já estou indo! – Exclamei abrindo a porta, procurando por . Adentrei em um quarto que aparentava ser um quarto de hospedes e lá estava ele, arrumando a cama.
- Você vai dormir aqui – Explicou enquanto terminava de colocar o lençol na cama. – Estarei no quarto do lado, qualquer coisa é só me chamar. Se precisar de alguma coisa, pode pegar, a casa é sua. Boa noite, .
- Obrigada, de novo. – Aproximei meu corpo do dele que estava parado no batente da porta me fitando. Segurei seu rosto calmamente e depositei um beijo em sua bochecha, vendo-o sorrir de canto. – Qualquer coisa, estou aqui.
Murmurou um “durma bem” e saiu do quarto, fechando a porta. Joguei-me na cama, fechando os olhos e respirando fundo. Meu corpo parecia gritar com o conforto daquela maravilhosa cama. Me aconcheguei nos lençóis quentinhos graças o vento fresco que fazia toda noite. Aos poucos o tão esperado sono tomou conta de mim. Adormeci calmamente por algumas horas.

Um barulho alto começou ecoar pelo quarto, me assustando. Levantei rapidamente, procurando da onde vinha o som estridente que se continuasse a tocar, com certeza acordaria . Tateei o colchão, achando meu celular que tocava e piscava escandalosamente. O nome “” piscava na tela. Olhei no relógio digital que marcava quatro e cinquenta e cinco. O que essa menina queria em pleno domingo ás cinco da manhã? Só mesmo. Bufei, aceitando a ligação.
- Porra, vê se isso é hora de ligar. – Falei seca, ouvindo ela rir do outro lado da linha, nem se importando. Deveria ser minha voz de sono junto com meu mau humor.
- Você tinha me ligado antes, eu apenas retornei a ligação – Disse indiferente. – Aliás, desculpa não ter te atendido antes. Eu estava junto com um menino que conheci na balada, aquele lá, o , sabe? Então, ele falou que ia dar uma passada em casa me buscar depois da balada... – Cortei sua fala, antes que ela continuasse a contar sobre sua noite.
- Aí você foi pra casa dele e já sei o final. – Atropelei as palavras, rindo sozinha. – Minha chave ficou no seu carro?
- Ficou. Ah meu deus – Seu tom de voz ficou preocupado, e com certeza, ela estava desesperada. – Onde você dormiu? Por que você não me ligou?
- Te conto depois, longa história. – Falei maliciosa, escutando-a rir. Com certeza já estava pensando várias possibilidades. Pervertida. – Foi isso que eu tentei fazer!
- Me desculpa, , eu... – Cortei-a novamente. - Não precisa se desculpa agora que eu tive que dormir fora de casa porque minha amiga estava se comendo com um menino e não atendeu o celular. – Ela riu sozinha quando terminei de reclamar. Isso mesmo vagabunda, ri da desgraça dos outros. – Agora se você me der licença, vou voltar a dormir. Eu sei que você não dormiu até agora então durma. Depois eu te ligo. Tchau – Quando ela ia voltar a falar, eu desliguei o telefone, jogando-o de qualquer jeito no colchão. Deitei novamente, esperando pegar no sono novamente. Fiquei alguns minutos fitando o teto, sem sono, me virando várias vezes na cama. Desisti de dormi e resolvi beber água. O quarto estava bem escuro igual quando eu fui dormir, então o dia não tinha amanhecido ainda.
Caminhei cegamente até a porta, tateando alguns móveis do quarto para não esbarrar em nada. Abri a porta com cuidado para não fazer barulho, encontrando a porta do quarto onde dormia semiaberta. Dei passos silenciosos até a cozinha, tentando fazer o mínimo de barulho possível, mas hora ou outra eu derrubava alguma coisa. Com dificuldade por causa da escuridão, encontrei a cozinha com um pouco mais de facilidade, graças a luz fraca que entrava pela janela. Fui até a geladeira e peguei uma jarra com água, despejando em um copo limpo que estava no armário. Apoiei meu braço no balcão enquanto bebia água, observando o corredor vazio e iluminado. Coloquei o copo na pia, sentindo uma respiração atrás de mim. . Seu perfume e a respiração calma tomaram conta do lugar. Não virei, apenas esperei ele falar algo, pois era arriscado demais virar meu corpo perigosamente próximo ao seu.
- Está tudo bem? – Perguntou com voz rouca e baixa, quase um sussurro. Não faça isso zinho, eu agradeço. – O que está fazendo aqui esse horário?
- Apenas vim beber água. – Dei de ombros, virando meu corpo e quase tendo um ataque. Ele estava parado, me fitando confuso, provavelmente por eu estar acordada aquele horário. Seus cabelos estavam levemente bagunçados e estava apenas com um shorts, mostrando seu corpo perfeitamente malhado. – E você, o que faz aqui?
- Ouvi um barulho que deduzi ser seu celular, que me despertou. Algum tempo depois escutei alguns objetos caindo, então vim ver se você estava bem. – Ri, vendo-o sorrir logo em seguida. Que sorriso, oh céus.
- Bom, então tá. – Cortei meu contato visual e comecei a andar rápido até o quarto.
Não podia ficar observando , eu não tinha autocontrole. Se eu o agarrasse, começaria a achar que tinha uma vizinha com sérios problemas. Ouvi ele me chamar, mas ignorei. Estava no fim do corredor quando senti puxar meu braço, virando meu copo. Seu rosto próximo ao meu, sua respiração batia em meu rosto. Seu corpo estava um pouco encostado ao meu e sua mão ainda me segurava. Era como se tivéssemos congelado. Nossos olhares se prendiam como se tivessem uma conexão. Aos poucos ele me soltou e passou uma mão pela minha cintura, enquanto outra mão subiu pelo meu corpo, parando na minha cintura, aproximando mais ainda nossos corpos. Recuei um pouco, sentindo minhas costas entrar em contato com a fria parede do corredor. Comecei a observar seu lábio convidativo e um pouco úmido, mordendo meu lábio inferior já começando a ter segundas intenções. juntou nossos lábios agilmente em um selinho, logo depois aprofundando o beijo. Sua língua pediu passagem facilmente concedida. Levei minha mão em seu cabelo, bagunçando-os enquanto a outra fazia um carinho de leve em sua nuca. Nossas línguas se entrelaçavam como se já conhecessem cada toque de ambas. As mãos de desceram pelo meu corpo, desenhando-o. Uma parou em minha cintura e outra desceu até minha coxa, apertando-a levemente. Arfei, puxando seu cabelo com mais força. Nossas respirações já estavam começando a ficar descompassadas.
Ás cegas, me dirigiu ao seu quarto, sem nenhuma vez cortar o beijo. Colocou meu corpo com cuidado na cama, ficando por cima. Abandonando minha boca, trilhou beijos pelo meu maxilar, até chegar ao pescoço. Deu vários selinhos na região, começando a dar leves chupões. Gemi baixo, vendo-o sorrir. Suas mãos foram até a barra da blusa do pijama, puxando-a para cima. Os chupões que foram interrompidos começaram a descer pelos meus ombros, parando em meus seios. Passou as mãos em volta do meu corpo procurando o fecho do sutiã, abrindo-os com facilidade. Sorriu ao ver meus seios desnudos. Começou a aperta-los, voltando a me beijar antes que eu gemesse. Suas mãos continuavam no mesmo lugar, mas sua boca voltara a descer pelo meu corpo, agora parando na barra do meu shorts. Senti suas mãos finalmente largarem meus seios e se concentrarem em abaixar meu pijama, que logo foi jogado em algum canto do quarto. Olhou para minha calcinha e depois para mim, como se pedisse permissão. Apenas mordi o lábio inferior, e com certeza ele já havia entendido, pois senti minha calcinha ser tirada. Se posicionou entre minhas pernas, apertando as coxas. Sua boca entrou em contato com minha intimidade, me fazendo jogar a cabeça pra trás, gemendo. Sua língua fazia movimento circulares, hora ou outra pressionando a boca contra meu clitóris. Alguns minutos fazendo isso, ele percebeu que eu estava chegando ao meu ápice e parou, voltando a me beijar. Maldito.
Já conseguia sentir seu volume coberto por seu shorts roçando em mim. Mordi seu lábio, descendo minhas mãos até seu shorts e o tirando com certa pressa. Sorri ao ver sua box vermelha. Cortei o beijo e empurrei seu peito, trocando de posição, ficando por cima. Comecei outro beijo cheio de desejo, sentindo meu lábio latejar com tanta pressa que me beijava. Sem perder tempo, tirei sua cueca, revelando seu membro completamente ereto. Com cuidado, segurei a base, começando a masturba-lo levemente. Ouvi soltar um gemido abafado e senti suas mãos envolverem meu cabelo. Aproximei minha boca de seu membro, lambendo levemente a glande. Ignorando os pedidos de , coloquei seu pênis na boca, começando devagar e depois acelerando os movimentos de sobe e desce. Percebi que seu ápice estava perto e parei com os movimentos rápidos, voltando com a tortura, chupando-o devagar. Aos poucos abandonei seu pênis e subi meu tronco, ouvindo uns resmungos de reprovação. Selei nossos lábios rapidamente, sentindo sua língua pedir passagem com tamanha pressa. Sem abrir os olhos, percebi que ele tateava a cômoda. Escutei um barulho de plástico, e logo cortou o beijo, rasgando o plástico da embalagem prateada da camisinha.
- Precisa de ajuda? – Perguntei com a voz falha, passando as mãos pelos meus lábios, sentindo os mesmos formigarem. Ele apenas negou com a cabeça e terminou de colocar o preservativo em seu devido lugar, me olhando.
- Vem. – Colocou as mãos em cima cintura, me guiando até seu colo. Me posicionei em cima de seu membro e coloquei a cabeça em seu ombro, começando a inalar seu maravilhoso perfume. Ele me penetrou com força, fazendo gemidos saírem de nós. Movimentava meu quadril enquanto ele estocava, fazendo uma sintonia maravilhosa. Sentia meu sangue esquentar pelas minhas veias, adrenalina e prazer tomarem conta de mim cada vez que eu cavalgava mais em seu colo. Enquanto uma mão arranhava suas costas, outra estava embrenhada em seus cabelos, puxando-os com força. Suas mãos foram até meus seios, massageando-os com força. Não trocamos de posição, aquela já estava boa pra dois pessoas que já estavam cheias de prazer.
- – Gemi quase em um sussurro perto de ouvindo, sentindo uma onde de prazer tomou conta de mim, fraquejando minhas pernas e amolecendo meu corpo. Eu havia chegado ao meu ápice. Continuei a cavalgar em seu colo, rebolando um pouco para estimula-lo á gozar também. Senti seu corpo estremecer. Ele urrou, jogando a cabeça pra trás. Continuei sentada em seu colo ainda sem forças, com a cabeça encostada em seu ombro. Nossas respirações estavam descompassadas, nossos corações estavam acelerados. segurou meu rosto com suas mãos tremulas e selou nossos lábios em um selinho calmo. Desconfortável, sai de seu colo, sentando na beira da cama.
saiu do quarto, me deixando sozinha. Aproveitei o momento e levantei cambaleando, pegando minhas roupas no chão do quarto. Vesti apenas a calcinha e meu sutiã, e me joguei na cama. Estava exausta. Deitei nos lençóis na cama, fechando os olhos. Ouvi a porta ser aberta, e logo o corpo de estava ao meu lado, envolvendo meu corpo em seu peito. Fechei os olhos sentindo seu polegar fazendo um leve carinho em minha bochecha.
- O que foi isso? – Perguntei observando os detalhes do quarto, sentindo meu corpo ser esquentado pelo dele.
- Eu não sei. – Respondeu calmo, continuando com o carinho em minha bochecha. Afastou os fios de cabelo que estavam na minha nuca, dando vários selinhos lá. Me arrepiei com o gesto e ele riu.
- Eu preciso ir embora, eu...
- Shhh – Me impediu de falar, tampando minha boca. – Você é minha vizinha, sua casa é do meu lado, pra quê a pressa?
- Eu não conheço você, aliás, a gente acabou de transar e nem se conhecemos direito.
- Vamos ter muito tempo pra se conhecer ainda mais se as noites continuarem como essa.


FIM.


N/A: E aí meninas, o que acharam da fanfic?
Eu não tinha nada para fazer em uma tarde, ai saiu essa fanfic. Não sei se ficou boa, mas espero que tenham gostado.Logo eu apareço com mais shorts, haha.
Beijos meninas, xx.
Outra fanfic de minha autoria: Detention





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