Autora: Miu! | Beta-reader: Brunna



As luzes em tom fúcsia, azul e verde iluminavam o corpo da mulher que dançava a sua frente. Ela se segurava no mastro e fazia movimentos extremamente sensuais que o deixavam excitado.
O rapaz estava sentado no sofá de couro vermelho, com seu terno usual. Sua gravata estava solta e sua camisa com vários botões abertos.
Ela rebolava até o chão e o olhava provocante, a mulher vestia apenas uma lingerie preta com cinta-liga. Ela tinha uma tatuagem no cóccix que dizia: “Mulher, a mais nua das carnes vivas e o mais sublime dos brilhos celestiais”.
Haveria melhor frase para descrever aquela que dançava a sua frente, tirando completamente seu ar e o deixando extasiado?
A mulher parou de dançar e o olhou, sorriu de forma pervertida e foi andando a passos lentos em sua direção. Colocou uma de suas pernas no lado direito de seu quadril, e logo em seguida colocou a outra no lado esquerdo.
Aos poucos ela foi sentando no colo do homem, sem permitir que este lhe tocasse. O homem olhava para todo o corpo da mulher e não acreditava naquilo que estava vendo. Ela beijava seu pescoço e afrouxava ainda mais o nó da gravata. Distribuía leves mordidas em toda a extensão do pescoço do rapaz e assoprava em seguida.
Ela era perfeita, ele pensava querendo tocá-la e, acima de tudo, satisfazê-la. Mas parecia que a mulher não queria o mesmo, pois não o deixava tocá-la de maneira nenhuma.
Ela sorriu e o olhou outra vez, levantou-se de seu colo e foi em direção a uma gaveta que havia no quarto que só agora o homem se preocupava em olhar a sua volta.
Havia uma cama grande e antiga, sua armação era dourada e suas colchas e lençóis eram brancos com desenhos de rosas vermelhas. O lugar, que o homem percebera ser muito maior que um quarto, estava iluminado pela lua cheia que refletia uma luz azulada, preenchendo todo o local e acentuando as sedutoras curvas da mulher. O local não era um quarto, era uma enorme sala, e em uma das paredes havia uma porta igualmente grande que abria para um extenso corredor. - Labirinto. – Ele ouviu a mulher sussurrar em seu ouvido atrás de si. Ela colocou um lenço em seus olhos, o cegando. – Siga-me pelo labirinto. – Após dizer isso, a mulher saiu andando.
Ele não entendeu muito bem aquilo, mas queria experimentar. Estava sendo uma experiência extremamente erótica. Aquela mulher exalava sexo, aquele lugar exalava sexo. E ele queria sexo.
Ele se levantou e começou a andar, com as mãos esticadas em frente ao seu corpo para evitar a colisão com algum objeto que o pudesse machucar.
Ele começou a andar, seguindo o barulho das risadas da mulher. Ora ou outra ela passava por trás de si e soltava o ar quente em sua pele. Continuava a andar, apoiando-se nas paredes. Era um labirinto, ele tinha medo de perdê-la, mas ela não deixaria que isso acontecesse, ele sabia.
Ela ria divertida e provocava-o dizendo as coisas que eles poderiam fazer se ele a encontrasse. Ele começava a perder a paciência. Em uma das vezes que ela passou atrás dele, rindo e provocando-o, ele segurou seu braço e praticamente jogou-a contra a parede. Ao tirar o lenço de seus olhos, o homem percebeu que as paredes dos corredores eram vários espelhos, que serviam para confundir ainda mais as pessoas. A mulher sorriu pervertidamente para ele, que fez o mesmo.
- Me pegou. - Ela sussurrou divertida.
Ele segurava seus braços acima de sua cabeça e prensava seu corpo a parede, deixando-a completamente submissa a ele.
- Qual seu nome? – Ele perguntou.
Ela soltou uma risada nasalada e puxou o lábio inferior dele com os seus. Logo aquilo virou um beijo quente e libidinoso. O rapaz movimentava o corpo contra o dela automaticamente, enquanto ela o puxava para cada vez mais perto. Ele desceu o beijo por seu pescoço onde perdeu certo tempo, voltando aos lábios da mulher em seguida.
- Por que tanto mistério? – O homem perguntou, excitado demais para manter a respiração normal.
- Você não acha extremamente excitante todas as possibilidades que existem em um mistério? - Ela pergunta, mordendo o lábio inferior.
A mulher sorriu enigmática e olhou para os lados, o homem fez o mesmo, percebendo que não estava mais nos corredores de espelhos. Estava no mesmo quarto de antes, ao lado da enorme cama. Ele olhou para a mulher sem entender, ela sorriu pervertidamente e começou a empurrá-lo. O homem caiu na cama e se arrastou para até o meio da mesma, admirando a mulher vir de quatro em sua direção.
Ela sentou em seu quadril e foi desabotoando cada um dos botões restantes de sua camisa, que ele mesmo terminou de tirar junto com a gravata. A mulher admirou toda a extensão do tronco do rapaz, desde seu peito até os quadris, era de fato algo belo de se ver e, principalmente, de tocar.
Sorriu pervertidamente e começou a beijá-lo, descendo os beijos por seu pescoço, por seu peito, seu abdome, até chegar ao cós das calças do homem, ela enfiou dois dedos ali e percorreu lentamente de um lado ao outro, antes de tirá-la de uma vez junto com a cueca.
Ela segurou forte o membro do rapaz e começou a masturbá-lo. Ele fechou os olhos e deixou seu queixo cair em uma expressão de puro prazer, um leve grunhido saiu de sua boca quando ela começou a beijar e chupar sua glande e em seguida fez o mesmo com toda a extensão de seu membro. Ele segurou os cabelos dela e começou a empurra-la em direção aos seus quadris.
- Melhor pararmos, bebê. Eu não quero acabar com isso tão rápido. – Ele a puxou para cima e a beijou. - Agora EU vou te torturar.
Ele olhou para a mesma gaveta onde a mulher pegou o lenço e a abriu em seguida. Lá dentro havia algemas e um tapa-olho que o homem logo pegou. Prendeu as mãos da mulher à cabeceira da cama sorrindo para a mesma, em seguida colocou o tapa-olho na mulher, que respirava de forma descompassada pela ansiedade do que estava por vir.
O homem passou a mão por todo o tronco da mulher, parou nas alças do sutiã e com cuidado para não machucá-la ele as arrebentou para em seguida tira-lo completamente e admirar os lindos e perfeitos seios da mulher que estava abaixo de si.
Começou a beijar seu pescoço, o que não durou muito tempo, pois ele logo desceu os beijos e leves mordidas por todo o tronco da mulher. Perdeu um bom tempo em seus seios, chupando e mordiscando os mamilos enquanto puxava o outro com os dedos. A mulher ofegava e embrenhava as mãos nos cabelos dele.
Ele desceu até o ventre dela e parou quando chegava a sua intimidade. Ele tirou sua cinta-liga lenta e torturantemente ouvindo gemidos raivosos provindos da mulher. Ele soltou uma risada nasalada e logo terminou de fazer a tarefa que não era muito difícil.
Ele admirou a intimidade excitada da mulher e sorriu pervertidamente, e logo em seguida começou a provocá-la com a ponta da língua. Ficou dessa maneira por alguns minutos, resolvendo que a deixaria tão excitada quanto ele, e que ela teria apenas o melhor orgasmo de sua vida naquela noite. Nada mais que isso.
Ele começou a fazer sexo oral na mulher que soltava gemidos cada vez mais altos. Ela tentava puxar o braço, mas a algema impedia e fazia barulhos quando se chocavam com o metal do qual a cabeceira da cama era feito.
Quando a mulher estava a ponto de chegar ao seu ápice, ele parou. Ela soltou um gemido que parecia um choro e com isso fez o homem rir.
- , por favor... – A mulher gemeu o nome do rapaz, que ficou surpreso por ela saber o nome dele e ele não saber o dela.
- Me diz o seu nome? – pediu.
Ela não disse nada, então com os dedos ele voltou a provocá-la. Penetrou um de seus dedos lentamente em sua intimidade, a mulher gemia e se contorcia. Ele com certeza a havia deixado insana.
Cada um de seus movimentos a deixava mais insana e excitada, eram lentos e precisos com o único objetivo de provocá-la sem que ela chegasse ao ponto maximo.
- Por favor... – A mulher gemeu mais uma vez.
- Você sabe o que precisa fazer. – disse simplesmente, diminuindo ainda mais a velocidade de seus dedos na intimidade dela.
- . Meu nome é . – Ela praticamente gritou.
Ele parou seus movimentos e tirou os dedos da mulher e colocou-os na boca dela, que chupou avidamente. Ele se ajoelhou e abriu bem as pernas dela, pegou o preservativo e desenrolou-o em seu membro.
Penetrou-a lentamente e começou a se movimentar dentro dela. O que começara calmo e provocante agora era insano e enlouquecedor. Ela gemia alto em seu ouvido enquanto ele sequer tinha ar, ambos tinham os corpos suados e até mesmo cansados, mas isso era insignificante.
Ele parou bruscamente fazendo a mulher gemer em reprovação, ele tirou o tapa-olho dela e deparou-se com dois globos negros cheios de pavor e excitação o fitando, ele sorriu e a beijou. Não aguentando mais esperar, ele pegou as chaves das algemas e as abriu. No instante seguinte estava sendo beijado quase violentamente por , que logo trocou de posição com ele.
Ela sentou-se nos quadris de e começou a se movimentar continuamente em cima do homem que logo se sentou e começou a passar a mão por todo o corpo da mulher. Era insano, era doloroso, era pecaminoso, mas era extremamente prazeroso. Nada mais existia, eram apenas , e seus desejos.
Ele percebeu que seu ápice estava próximo e então olhou para a mulher que sorriu brevemente para ele. Eles encostaram as testa e então ele deixou que as explosões viessem. Um urro saiu do fundo da garganta do homem e ele escondeu o rosto na curva do pescoço da mulher, que logo em seguida jogou a cabeça para traz atingindo seu ápice quase ao mesmo tempo em que o homem.
Após alguns segundos assimilando o que havia acontecido eles se jogaram na cama e riram, ambos tinham tido a melhor noite de suas vidas. Ele olhou para o lado e ela não estava mais lá. Sentou-se na cama e olhou em volta, não havia ninguém. Levantou-se e se vestiu, em seguida saiu andando pelos corredores de espelho que o estavam confundindo. Ouvia a risada de , mas não conseguia encontrá-la. Estava perdido, completamente perdido. Não sabia o que fazer, e então a luz atingiu seus olhos. Ele havia acordado de sua fantasia.

N/A: Férias, nada pra fazer. Estou escrevendo feito louca! Estou escrevendo dezenas de shorts aqui e isso esta sendo minha salvação! E ai, o que acharam dessa fic? Dessas cenas? Dessa fantasia? Enfim, não tenho muito que dizer. Bye!

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Qualquer erro nessa fanfic é meu, então me avisem por e-mail caso encontrem algum.



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