This is Halloween.

Assim que a atendente entregou a roupa tamanho G para Harry e o mesmo entrou no provador, começou a caminhar entre os corredores da loja atrás de uma fantasia para si mesma. Nada parecia lhe agradar muito, ou eram chamativas demais ou muito simples. E tinham aquelas provocantes que, como mãe de família, jamais usaria.

Harry olhava seu próprio reflexo no grande espelho do provador, embora detestasse a idéia absurda de se fantasiar para sair com os filhos, era obrigado a admitir que a esposa tinha um bom gosto e havia escolhido uma fantasia realmente boa. Porém isso não o impedia de se sentir a pessoa mais idiota do mundo por estar naquele provador experimentando aquela roupa. Ele já não tinha mais idade para aquilo.
Como queria bater em Danny Jones por ter sugerido uma festa a fantasia entre os amigos. Como ele queria xingar Tom Fletcher por ter concordado e incentivado. Como ele queria mandar Dougie Poynter para um hospital por ter contado sobre a ‘brilhante’ idéia para suas mulheres.

- ? – a mulher ouviu a voz do marido e andou até os fundos da loja, encontrando um Harry extremamente envergonhado, só com a cabeça para fora da cortina bordo do provador.
- Saia para eu ver! - ele negou apontando com a cabeça para um canto onde uma vendedora arrumava algumas roupas. - Deixa de ser bobo, Harry! Saia daí de dentro.
- Sem chances! – o homem negou olhando nervoso para a esposa, ela devia falar baixo. As pessoas não precisavam saber que ele estava ali, usando uma roupa ridícula.
- Você já ficou nu em uma revista, mais de uma vez. Então quer, por favor, sair logo daí? - falou impaciente. Harry bufou alto mostrando por completo sua fantasia. Incrivelmente boa, na opinião da mulher.
- Não sei por que a vergonha, esta ótima em você, Harry! - ela sorriu, olhando-o da cabeça aos pés.
- Já posso tirar? - ela concordou e o homem voltou a entrar no provador. – Agora me explica novamente porque você concordou em fazer isso? - Harry falava mais alto enquanto vestia suas roupas.
- Pelas crianças, você deveria pensar nelas um pouco!
- Eu sempre penso nelas, só acho desnecessário nós nos fantasiarmos. Quem vai sair pedindo doces são elas! Nós só acompanharemos. – o baterista concluiu, saindo do provador com a fantasia em mãos.
- Harry Judd - começou séria - Nos últimos três anos você não esteve em casa na noite de Halloween, e quem saiu com elas fui eu, porque você estava muito ocupado entretendo adolescentes. Então se eu estou dizendo para você usar essa roupa de Frankestein, você vai usar, querendo ou não. Estamos entendidos? – a mulher finalizou, virando-se, não dando tempo do marido responder e começando a caminhar pela loja. Harry ficou olhando-a se afastar pronto para argumentar, porém desistiu de tentar. Sabia que não a faria mudar de idéia.
- Então... O que você vai usar, amor? – abraçou-a de lado, sorrindo. A mulher olhou-o rapidamente, rindo em seguida.
Era sempre assim, eles começavam uma discussão e no momento seguinte Harry estava ao seu lado sorrindo e a abraçando. E algumas vezes, quando os filhos não estavam em casa, eles faziam mais algumas coisas não muito inocentes.
- Ainda não decidi... - falou, voltando a olhar em volta.
- Eu escolho! - Harry sugeriu sorridente. o olhou um tanto surpresa - Ué, você escolheu a minha... Não se preocupe, vou escolher uma legal! – falou piscando para a esposa e andando mais a frente, procurando a roupa ideal para ela.


- Nathan Judd! - gritou ao ver o filho pegando chocolates em cima da mesa, estava concentrada fazendo uma torta - Você já ganhou o seu, agora largue isso e vá ajudar o seu pai no jardim!
- Mas, mamãe... - o garotinho reclamou, fazendo bico, rolou os olhos entregando apenas uma bala para o filho. - 'gado - falou, colocando o doce na boca e saindo da cozinha em direção à porta dos fundos. Avistou o pai em cima de uma escada perto da árvore - NÃO!
Harry assustou-se com o grito repentino e acabou derrubando o fio com as lâmpadas que tentava pendurar.
- Não o que, Nathan? - reclamou, enquanto descia, vendo os possíveis estragos nas luzes.
- Por que você tirou meu balanço? - choramingou, apontando para o pneu que tanto gostava, encostado ao lado do muro alto.
- Sua mãe mandou, reclame com ela! E é só até a festa, quando acabar e formos tirar os enfeites eu coloco novamente! - sorriu para o filho. - Onde está sua irmã? - o garotinho deu de ombros.
- Mamãe me mandou ajudar você, pai...
- Hm... Ajude-me achando sua irmã, depois volte aqui! - Nathan virou-se para a entrada da casa e gritou pela irmã, que respondeu também gritando.
- Tá na sala!
- Se fosse para gritar, eu mesmo faria isso... - reclamou balançando a cabeça, voltando sua concentração para a árvore e as luzes que deveria pendurar nela. - Quer ajudar? Então vai até a cozinha e chama a sua mãe aqui... - Harry viu seu filho mais velho correr para dentro de casa e sorriu.
Nathan era tão parecido com sua mulher, um tanto temperamental e emotivo. Os mesmos cabelos loiros e olhos castanhos dela. Embora, é claro, Harry não achasse que sua esposa fosse tão birrenta quando tinha sete anos...
- Amor, é praticamente impossível colocar essas luzes. Já tentei de vários jeitos, não dá! - falou quando viu sua mulher aproximando-se. Ela olhou-o por alguns segundos, olhou para a árvore e por fim para o fio com as pequenas lâmpadas na mão do marido.
- Não tem como enrolar na árvore? - perguntou, calma.
Harry olhou para a árvore ao seu lado. Como não tinha pensado nisso antes? Ele fizera isso no Natal passado, enrolou pisca-piscas em cada galho da árvore.
- Você tinha dito que era só para prender puxando até a janela para...
- Eu sei, mas achei que você fosse conseguir pendurar desse jeito - cortou o marido - mas se não dá, enrole na árvore que no resto eu dou um jeito! - Harry suspirou, concordando e voltando-se para a árvore.
- Papai! - virou-se ao ouvir a filha aproximar-se da mãe - Vai ficar aqui esse ano? Não tem show? - Harry olhou para a esposa, que o olhou dando um pequeno sorriso compreensivo.
- Esse ano eu vou com você, seu irmão e sua mãe pedir doces, ok? - ele sorriu descendo da escada e indo até a garotinha, que sorriu, concordando com a cabeça.
Se Nathan parecia com , Sue era a cara do pai. Cabelos pretos, olhos azuis e mimada, detestava ser contrariada. Harry era assim... Até conhecer a esposa, depois que começaram a sair juntos ele teve que parar de reclamar e fazer as vontades dela.
Tinha pena do futuro namorado da filha, era óbvio que ele sofreria o dobro. Sorriu para a pequena Sue, pegando-a no colo.

- HARRY, A CAMPAINHA! - gritou do segundo andar da casa. Harry pausou o filme que assistia e levantou-se do sofá, indo para a porta de entrada.
- Jones, você não vive sem mim! - Sorriu, dando passagem ao amigo de banda.
- Não, e nem sem a sua querida esposa! - rolou os olhos, indo para a sala - Cadê a ?
- Dando banho na Sue, por quê? - perguntou, sentando-se novamente em seu sofá preto.
- Preciso que ela dê um pedaço daquela torta de caramelo para levar para a , ela está enlouquecendo dizendo que está com vontade e que nosso filho vai nascer com cara de torta. E ela não quer um filho que pareça com comida! - Danny falou tudo muito rápido, fazendo caras e bocas enquanto contava, arrancando algumas risadas de Harry.

A verdade é que desde que descobriram que teriam outro filho, Danny e enlouqueceram juntos. Bem, enlouqueceu, Danny enlouquecia fazendo suas vontades. No começo era apenas o básico, compras sem fim. Em cada loja de bebês em que eles entravam, eram no mínimo seis sacolas de roupinhas e brinquedos (e eles ainda nem sabiam o sexo do bebê!). Depois que descobriram que teriam uma filha, enlouqueceu. Às vezes Danny achava que a esposa estava possuída por algum ser do mal, mandado à Terra apenas para vê-lo sofrer, nesses dias ele pensava que era um teste, se ele sobrevivesse, iria para o céu. Na verdade, se ele sobrevivesse à gravidez inteira, ele seria santificado.
- Da próxima vez, pense bem antes de engravidar uma mulher pela 3° vez! - Harry sorriu, recebendo um joinha do amigo.
- Ela está impossível, não foi tão traumatizante com o Sam ou o Zack! Não sei o que aconteceu dessa vez...
- É uma garota! Foi isso que aconteceu! Quando a estava grávida do Nathan foi tranquilo, com a Sue foi um terror. Lembra quando ela me fez sair da reunião para vir para casa fazer panquecas para ela? Eu nem sabia fazer panquecas! - Harry balançou a cabeça, rindo da lembrança.
- Sabe o que ela me pediu ontem à noite? - Jones perguntou ao amigo, que negou - Ela queria ir até a praia! Dar um mergulho no oceano, assim ela se sentiria em contato com a natureza! Meu Deus, Judd, você tem noção disso? Tive que sair da cama às três horas da madrugada para levar a até a praia! E o pior, Zack e Sam amaram a idéia e depois eu não conseguia pegá-los para trazer para casa! Eu estou acabado. E ela nem me deixou dormir quando voltamos. Começou a falar que eu coloquei os enfeites todos tortos! Que o fantasma não vai assustar as crianças que forem na nossa casa, porque está muito baixo e dá para ver a quilômetros. Ela queria que eu fizesse, sei lá como, ele ficar meio escondido para aparecer quando tocassem a campainha. Como eu faria isso?
- também ficou meio neurótica com os enfeites. Só estou imaginando como vai ser no Natal... - Harry suspirou - Quer uma cerveja? - Danny concordou e os dois foram até a cozinha, Judd andou até a geladeira, pegando duas latinhas de Heineken e entregando uma ao amigo. – Só espero que você tenha aprendido a lição, Jones, nunca mais dê idéias como essa as nossas mulheres, entendeu? Ou será uma viúva com três filhos para criar!
Danny gargalhou, concordando. Há semanas ele sabia que aquilo tinha sido uma péssima ideia.
- Sabe... O Tom deve estar feliz, ele e o Dougie adoram essas coisas de enfeites. Na verdade, estou pensando em convidá-los para vir me ajudar a arrumar tudo!
- Não é uma boa! Você conhece o Tom, ele quer tudo muito arrumadinho. Se a já é ruim, imagina o Tom? Você não vai ter paz, e se algo der errado, a culpa será apenas sua.
- Tem razão, péssima idéia a minha. - suspirou olhando pela janela. - Você está ouvindo isso?
- O quê? - Danny fez uma cara confusa, olhando para os lados.
- Esse silêncio... Tem algo errado! - Harry falou, deixando sua latinha em cima da mesa e voltando para a sala - ? - falou, subindo as escadas com Danny atrás - ?
- O que foi, Harry? - perguntou, assustando-se com o marido abrindo a porta do banheiro de supetão - O que aconteceu?
- Nada... Cadê o Nath? - perguntou, enquanto via a mulher terminando de colocar a camisa do pijama de carneirinhos em Sue.
- Brincando no quarto... Por quê? - Harry negou com a cabeça - Ah, olá Danny!
- Oi ! Pequena Sue! - Danny sorriu, dando um tchauzinho para a criança, que respondeu dando um tchau animado - Ah , preciso de um favor... - ela o olhou - está desesperada atrás de um pedaço da sua torta de caramelo... Disse que a culpa é sua por ter dito que faria...
- E se você não levar minha afilhada nascerá com cara de caramelo? - perguntou sorrindo. Danny concordou rindo. - Eu já desço e pego para você!
- Obrigado! - agradeceu sorrindo.
- NATHAN JUDD, LARGUE ISSO AGORA! - Danny e se entreolharam rapidamente e foram correndo para o quarto no final do corredor.
- Pai, eu...
- O que aconteceu? - perguntou ao entrar no quarto com Sue no colo e Danny ao lado. Harry apontou para o chão ao lado da cama onde via-se vários papeis de balas, pirulitos, chocolates e caramelos espalhados. - Eu não acredito... Você não...
- Hm... Calma, amor, eu falo com ele... - Harry disse ao olhar o estado psicótico da mulher e no mesmo momento se arrependeu de ter entregado o filho.
- Nathan Judd! - falou, calma, colocando Sue no chão, a garotinha correu para o padrinho que a pegou e saiu do quarto em seguida. - Pode começar a se explicar!
- Mãe, eu não... Eu só... Eu só... Eu... Desculpa... Eu só queria os doces... Eu... Eu te dou os que eu ganhar Sábado... - o garoto começou a falar rápido e se atrapalhar, sacudindo as mãos desesperado. - Desculpa!
olhou para o marido, que deu de ombros. Rolou os olhos e voltou sua atenção para o filho mais velho.
- Da próxima vez, quando você quiser alguma coisa, peça ou para mim ou para o seu pai, se eu descobrir que você pegou escondido estará com sérios problemas, entendeu, mocinho? - Nathan afirmou três vezes com a cabeça, dando um pequeno suspiro aliviado. - Agora arrume tudo isso e leve o que sobrou dos doces para a cozinha! - Nath se abaixou começando a juntar as embalagens enquanto e Harry saíram do quarto.
- Você viu a carinha dele? - falou baixo quando chegaram às escadas - Coitado, , como você é malvada, assustando nosso filho daquele jeito! - riu, sendo acompanhado pela esposa.
- Alguém tem que educá-lo, oras! - falou séria - Mas admito, também fiquei com pena dele!
- Nathan sobreviveu? - Danny perguntou, ao ver o casal entrar rindo na cozinha.
- Por muito pouco, mas sobreviveu! - Harry riu, sentando-se em uma banqueta ao lado da filha que passava o dedo distraidamente pelo balcão - Sue ainda tem um irmãozinho! - piscou para a garota, que sorriu.
- Eu posso levá-lo lá pra casa amanhã de manhã... Assim vocês conseguem arrumar melhor as coisas para Sábado... Ele fica brincando com o Zack e a Sue com o Sam!
- Acho melhor trazê-los aqui, Danny! Assim você e a descansam um pouco! - sorriu.
- Também quero torta, mamãe! - a garotinha falou, enquanto ia para o colodo pai. sorriu para a filha enquanto colocava metade da torta em um prato para Danny levar para .
- Tem certeza? Vocês vão ter que cuidar dos quatro... E você sabe que o Zack só se comporta com a por perto...
- Tudo bem, eles podem me ajudar com o resto dos enfeites!
- , querendo escravizar quatro crianças inocentes? Que feio, amor! - Harry brincou, passando o braço esquerdo pela cintura da mulher, que riu, dando um pequeno tapa em seu ombro. Nath apareceu com o que sobrou do pote de doces e deu um pequeno sorriso para a mãe, colocando o pote em cima do balcão.
- Ok, quem quer torta? - perguntou, vendo quatro braços sendo erguidos muito rapidamente. - Eu estava falando com as crianças, sabem? - falou rindo de Harry e Danny.
- Somos crianças crescidas! - Danny riu, pegando um prato. - E se você for mexer com comida amanhã, a vai querer vir também...

- Eu quero cortar os morcegos!
- Eu corto os fantasmas!
- Posso pendurar as aranhas?
- Posso acender as velas nas abóboras?
- Você não vai mexer com fogo, Zack!
- Também quero ajudar, mamãe!
- Eu posso recortar a fantasia da Sue? Pra ficar mais assustadora!
- NÃO MEXE NA MINHA ROUPA, NATHAN!
- Nathan, largue a fantasia da sua irmã, agora.
- Posso cortar a camisa da minha, então?
- Nathan, me dá essa tesoura. Você não vai cortar nada!
- Sam, se eu te ver comendo mais um chocolate você vai ficar de castigo!
- Mamãe, olha o Nathan!
- Garoto, larga o cabelo da sua irmã!
- Mas você disse que tinha que cortar... Nem precisa ir ao salão, mãe!
- Ô mãe, o Zack pegou um chocolate! Também quero!
- Larga esse chocolate, Zack. Sam, nem pense em abrir essa bala!
- Mãe, eu...
- JÁ CHEGA! Os quatro vão agora para a sala assistir televisão!
- Mas eu quero ajudar!
- Mãe, você disse que a gente iria ajudar com os enfeites!
- Eu quero pendurar as aranhas!
- Eu quero cortar alguma coisa...
- Nathan, pela última vez, me entrega essa tesoura! Ninguém vai ajudar em mais nada! Se quiserem sair pedindo doces no Sábado, vão agora para a sala e fiquem lá!
- Eu quero ver Bob Esponja!
- Já deve estar passando Power Rangers!
- Eu também quero Bob Esponja!
- Eu sou o ranger azul!
- Eu quero ver o Patrick! Mãe, manda o Nath mudar de canal!
- Meu Deus, eu estou enlouquecendo! - colocou as mãos no rosto - Imagina quando essa aqui aprender a falar? - apontou para a barriga.
- Calma, ainda têm tempo para isso! - riu da amiga - Cadê aqueles dois? - perguntou, olhando pela janela da cozinha, vendo a rua vazia.
- Na certa esqueceram que colocaram no mundo quatro terrores e estão jogando video-game na casa do Tom!
- Mãe, eu também não quero ver Power Ranger - ouviram o grito de Sam.
- Como vamos fazer alguma coisa desse jeito? - perguntou desesperada, podendo ouvir o grito de Zack e Nath enquanto ouvia a risada do Bob Esponja ao fundo.
- Vou resolver a situação!
- Isso, amiga, mostra quem manda! - sorriu ao ver tirar um pote de sorvete do freezer e colocar em cima do balcão, virou-se para o armário retirando quatro taças azuis de plástico. pegou quatro colheres enquanto colocava um pouco de sorvete de chocolate em cada uma das taças, e depois as duas levaram para a sala.
- Quem quer sorvete de chocolate? - perguntou vendo quatro crianças pararem de brigar pelo controle remoto e correrem até ela e . - Ok, então fiquem todos sentados no sofá assistindo o filme, que nós vamos escolher, em silêncio. E só voltem a pensar em bagunça quando os pais de vocês chegarem! - a criançada se jogou no sofá e ficou olhando para a TV que, no momento, passava a propaganda de um filme de terror que passaria às 23h00. - Muito bem, tentem não se sujar muito e nem derrubar no sofá! - falou, entregando as taças.
- E vocês vão assistir... Vida de Inseto! - declarou, colocando o DVD no aparelho. Como não ouviu nenhuma reclamação, julgou que sua escolha tivesse sido boa. Assim que o filme começou, as crianças ficaram entretidas com a formiguinha Flick e com o sorvete, deixando, finalmente, as duas mulheres voltarem a arrumar o que faltava nos enfeites da festa de Sábado à noite.
- Silêncio. Como eu adoro esse barulho! - falou, assim que fecharam a porta da cozinha.
- Como silêncio pode ser barulho? - perguntou divertida, a amiga mostrou-lhe a língua, rindo em seguida. - Ok, por onde começamos? Isso ficou uma bagunça!
- O que falta arrumar?
- Na verdade, só dar uma recortada nesses morcegos e fantasmas das cartolinas e o meu bom marido ir pendurar as coisas lá fora... O que, se depender dele, só sairá perto do Natal!
- Imagino, Danny surtou quando pedi para que ele pendurasse as coisas em casa, o que ele esperava? Que eu fosse fazer isso com essa barriga de nove meses? - fez careta balançando a cabeça.

Quase duas horas de muita conversa e trabalho das duas sem serem atrapalhadas pelas crianças que, como viam a cada vinte minutos, estavam comportadas terminando de ver o filme das formigas.
- Finalmente! - comemorou, batendo palminhas quando terminou de recortar o último morcego. - E agora? Passamos para a parte boa? A parte da comida?
- Exatamente! - falou, empilhando os enfeites e colocando-os em uma caixa de papelão. - Mas para isso precisamos que nossos maridos muito prestativos tragam os ingredientes que faltam...
- Vou ligar para o Danny novamente, e se ele disser que está "resolvendo assuntos com o Tom e o Dougie" eu vou dar um assunto na cara dele! - falou enquanto pegava o celular dentro da bolsa azul. Tinha acabado de apertar o send quando ouviram duas portas de carro batendo com certa força. Alguns minutos depois a porta dos fundos se abriu e Harry e Danny entraram cheios de sacolas.
- Aonde vocês estavam até agora? - perguntou enquanto os dois deixavam as compras na bancada.
- Eu disse... Estávamos na casa do Tom resolvendo alguns assuntos da banda!
- Vocês estão de folga até dia 6 de Novembro, então não me venha com "assuntos de banda", Daniel Jones. Sei muito bem que você deveria estar tomando cerveja enquanto jogava video-game.
- Na verdade estávamos vendo o jogo do Arsenal... - Danny falou baixo, mas não o suficiente para não ouvir.
- COMO É? Eu fico aqui, cuidando dos seus filhos e arrumando tudo enquanto você fica vendo o jogo do Arsenal? - começou a falar com raiva, apontando um dedo na cara do marido. e Harry se entreolharam rapidamente e começaram a retirar os produtos da sacola para ver o que precisava ser guardado e o que seria usado para os quitutes. Já tinham aprendido, da pior forma possivel, que em briga de e Danny era melhor não palpitar. - Muito legal você, Jones. Eu tenho que aguentar seus filhos brigando e impedindo que eles tenham diabetes de tanto chocolate que comem e você vendo o jogo do Arsenal? Eu quase morro de tanta dor e cansaço por causa dessa barriga enorme e você vendo o jogo do Arsenal?
- Do jeito que você fala até parece que eu não faço nada por você ou nossos filhos! - Danny falou, perdendo a paciência, tinha cansado dos surtos da mulher - Quem é que sai na chuva para comprar o doce de abóbora que você quer? Quem vem pedir torta de caramelo? Quem levanta de madrugada para te levar à praia para você "entrar em contato com a natureza"? - Danny fez aspas com os dedos na última frase - Quem tem que ligar pedindo comida chinesa, tailandesa, francesa e italiana e depois cancelar todos os pedidos em menos de cinco minutos porque você mudou de ideia e resolveu não comer nada, porque está enjoada demais? Quem tem que salvar Zack e Sam dos seus ataques psicóticos? Quem tem que rodar a cidade inteira atrás de melancia às duas horas da manhã? Quem te faz massagem nos pés? Quem, , me diz?! Quem é que faz tudo isso?
Danny terminou de falar, olhando sério para a esposa, que estava quieta, olhando-o de olhos arregalados e a boca um pouco aberta. Harry começou a puxar para a sala para ficarem com as crianças até os dois se acertarem, mas antes de chegarem à porta ouviram o soluço de e se viraram para olhar. A mulher chorava copiosamente e o marido, que já tinha se arrependido de ter dito tudo aquilo, a abraçava pedindo desculpas.
- Eu não deveria... Eu... Me desculpe, só estou cansado... Não durmo direito há dias... Desculpe, amor...
- EU SOU UM MONSTRO! - gritou, empurrando Danny e sentando na banqueta colocando as mãos no rosto. - Eu sou horrível, uma péssima mãe... Péssima esposa... Você não deveria ter casado comigo, Danny... Você é incrível... - ela o olhou com os olhos vermelhos, ele ficou a encarando incrédulo, sem saber o que fazer - Eu estou horrível, enorme e não paro de comer... , desculpe ter comido o bolo... Harry, era para você e eu comi tudo, me desculpe... - Harry arqueou a sobrancelha olhando para , que deu de ombros sem saber o que falar - Eu vou embora! - pronunciou de repente, passando as mãos no rosto limpando as lágrimas. - Vou voltar para a casa dos meus pais! - falou, levantando-se e pegando a bolsa - Eu mando entregarem outro bolo de chocolate para você, Judd! - Ela acenou com a mão indo em direção da porta.
- O qu... NÃO! , você enlouqueceu de vez, mulher? Volte aqui, você não vai a lugar algum! - Danny gritou, correndo até a porta e parando na frente da esposa - Pelo amor de Deus, , olha o que você está dizendo! - ele falou colocando as duas mãos no rosto da mulher - Você é uma mãe incrível e uma esposa muito melhor do que eu mereço. Me desculpe pelo o que eu disse... Fui grosseiro! Você está passando por um momento complicado... São os hormônios... Logo isso passa e volta tudo ao normal, ok? Eu prometo! - ele sorriu - Vai ficar tudo bem, nossa pequena Daisy vai nascer e eu, você, Zack e Sam seremos uma família feliz que vem até a casa do Harry para comer os bolos que a mulher dele faz! - deu uma pequena risada, concordando com a cabeça - Eu te amo! Você é a mulher da minha vida! - ele a abraçou tomando cuidado com a barriga.
- Muito bonito o momento, mas não gostei da parte que você fala que vem para a minha casa comer a comida que a minha mulher faz, Jones! - Harry falou sério. Danny e apenas riram.
- Hm... Então... Tudo bem agora? - perguntou, meio incerta. Os amigos confirmaram sorrindo e andou em direção à bancada, pegando uma barra de chocolate que estava ali. - É... Tudo certo! - falou ao ver a amiga dar uma mordida no doce. - Bom, agora vocês dois já podem ajudar a pendurar as coisas enquanto fazemos a comida!
- Ah , eu acabei de chegar, amor...
- Você estava vendo o jogo do Arsenal, Harry. Eu estava cuidando dos seus filhos, dos filhos do seu amigo e cuidando para que a mãe da nossa futura afilhada não comesse toda a comida da dispensa - pôde-se ouviu um 'Hey' de ao falar a última frase - Portanto, acho bom você cooperar um pouco!
- Ok, você venceu. - riu, dando um selinho na mulher.
- Mãe, o filme acabou! - Nathan falou abrindo a porta. Olhou para o pai e sorriu - ELES CHEGARAM, JÁ PODEMOS BRINCAR! - gritou, correndo para a sala novamente. Menos de dois minutos depois, Sue entrou correndo com Sam logo atrás, os dois fugindo dos irmãos mais velhos.
- Pai, o Nath pegou a minha boneca, manda ele devolver!
- Não peguei nada! Você quem perdeu!
- Mãe, o Zack disse que agora que a Daisy vai nascer você vai me mandar embora de casa, é verdade? - Sam perguntou, olhando assustado para .
- Eu só disse que poderia acontecer! - Zack se defendeu.
- É claro que não, querido! Você e a peste do seu irmão ainda continuam sendo meus filhos amados! - sorriu, passando a mão no cabelo cacheado do filho mais novo.
- Pai, posso cortar sua fantasia? - Nathan perguntou, sorridente. - Você não acha que eu poderia cortar o cabelo da Sue? Assim a mamãe não precisa ir com ela ao salão...
- Nathan, se eu te ouvir falando em cortar alguma coisa de novo, você fica de castigo! - falou enquanto via Harry pegar Sue no colo, a pequena protegendo a cabeça com as mãozinhas.


- Doces ou Travessuras? - foi o que Tom ouviu ao abrir a porta de casa.
- Ora, o que temos aqui... Um pirata e uma princesa! Muito bom! - sorriu, entregando um punhado de doces para Nathan e outro para Sue - E o que é isso? Frankestein? - riu ao ver Harry.
- E aí, Batman! - Harry cumprimentou o amigo - Cadê as crianças?
- Já saíram com a para pedir doces, hoje eu fiquei em casa apenas entregando para quem toca a campainha! E a ?
- Em casa fazendo o mesmo! - Harry passou as mãos pelos cabelos, vendo os filhos agradecerem a Tom e correrem para a casa vizinha. - Vou indo, se ela descobre que não fui de porta em porta com os dois eu corro o risco de não acordar amanhã! - deu de ombros, vendo o amigo rir concordando, ao mesmo tempo em que outras crianças chegavam à porta - Até mais tarde!
- Até! - Tom despediu-se, pegando mais alguns chocolates.

- Doces ou Travessuras? - sorriu ao reconhecer Seth e Brian fantasiados de Homem-Aranha e Coringa respectivamente.
- Doces, é claro! - falou, entregando chocolates para os dois. - Como vai, Dougie?
- Bem, os pirralhos estão fazendo todo o trabalho, eu só tenho que acompanhar... E veja só o tanto de doces que eu terei! - piscou, apontando para o pacote cheio dos filhos.
- Pai, eu não vou te dar meus doces! - Seth reclamou, Brian concordou com a cabeça.
- Tudo bem, acho que o pai de vocês vai comer o bastante hoje durante a festa! - comentou rindo.
- Falando nisso, vamos passar em casa, buscar a mãe de vocês e depois voltamos! - Dougie avisou os filhos que já se despediam de . - Até mais, - Dougie acenou enquanto seguia os gêmeos.

- Olha o tanto de doces, mamãe! - Sue mostrou sorrindo assim que entrou em casa.
- Muito mais do que o ano passado, parabéns! - passou a mão na cabeça da filha. - E você, Nath?
- O mesmo - sorriu, mostrando o pacote.
- Certo, agora eu vou guardar e amanhã vocês pegam alguns, ok? - os dois concordaram entregando os doces para a mulher que os guardou dentro de um dos armários da cozinha. - Harry, você pode levar isso lá pra fora enquanto eu termino de me arrumar? - pediu, apontando para um prato cheio de salgadinhos, assim que o marido entrou pela porta da cozinha.
subiu as escadas, indo em direção ao seu quarto sendo seguida por Sue, enquanto Nath ajudava o pai a levar as coisas para o quintal.
- A tia disse que a minha roupa combina comigo - contou feliz - A gente encontrou ela e as meninas quando fomos pegar doces. A Emy tá usando uma roupa igual a da Hermione e a Jô uma da Branca de Neve, a tia usando uma roupa de Mulher Maravilha e o tio Tom uma de Batman... - falava rápido e empolgada. - Mamãe, o papai não devia ter uma fantasia que combina com a sua?
- Talvez... Mas ele está bonito de Frankestein, não é? - a garotinha concordou sorridente.
- Eu vou poder ficar na festa? - perguntou, fazendo bico.
- Só se você e seu irmão prometerem não quebrar nada dessa vez, e nem trancar seu pai no armário... - Sue riu concordando e saindo do quarto enquanto a mãe arrumava sua maquiagem.

- Obrigado, Nath - Harry sorriu, pegando a bandeja com salgadinhos das mãos do filho.
- Pai... Posso cortar os pelos do seu peito?
Harry gargalhou ao ouvir o pedido do filho. Como se não bastasse a esposa, agora seu filho também? Qual era o problema com os pelos do seu peito, afinal?
- Acho que sua mãe deixou bem claro que não é pra você cortar nada, ou você quer ficar de castigo? - o garoto negou com a cabeça.
- Pai, você já viu a mamãe? - Sue apareceu na porta sorrindo. - Ela já está pronta! Vem ver... Você também, Nath! - os dois entraram em casa seguindo a garotinha de cinco anos que corria em direção as escadas.
- Wow! - Harry falou ao ver a mulher saindo do quarto do casal com sua fantasia. - Começo a pensar na possibilidade de deixar todo mundo aqui e te levar para outro lugar! - piscou para a mulher, que corou. - Mas talvez o vestido devesse ser um pouco mais curto...
- Pelo amor de Deus, Judd! Seus filhos estão aqui! - falou, dando um leve tapa no braço do marido, que ainda sorria de um jeito safado para ela.
- Tá bonita, mãe! - Nath comentou, alheio à conversa dos pais.
- Obrigada, amor! - sorriu, passando a mão nos cabelos do filho.
- Harry, para de me olhar assim e vai fazer alguma coisa de útil! - disse, estalando os dedos na frente do rosto do marido que riu, concordando.


- Espero que tenha bastante comida! - Tom comentou quando chegou com a mulher e as filhas na casa dos Judd.
- Você acabou de comer, Thomas! - ralhou, olhando a decoração.
No jardim da frente, o qual tinha a grama verde e bem aparada, havia apenas alguns enfeites simples, nada que chamasse muita atenção. Na entrada, ao lado da porta, tinha um gato preto que, para quem olhasse rapidamente, pareceria verdadeiro, e um esqueleto pendurado na porta branca. Na verdade, por ser a casa do baterista do McFLY, a qual teria uma festa para os amigos, a decoração era bem simples, pelo menos na entrada.
Emily tocou a campainha e virou-se sorrindo, mostrando a covinha herdada do pai para a irmã, com quem brincava de pedra-papel-tesoura.
Nathan abriu a porta e gritou pelos pais quando viu quem era.
- Podem entrar! - falou sorrindo e acenando para as meninas o seguirem até o quarto de brinquedos.
- Sem bagunça, vocês duas! - recomendou, vendo-os correr para o segundo andar.
- Finalmente! Só faltavam vocês! Ué, cadê as meninas? - perguntou, ao chegar à porta - E por que vocês dois ainda estão parados aí? Nem precisam tocar campainha!
- Primeiro: as duas foram com seu garoto brincar. Segundo: somos educados e esperamos os donos da casa virem nos recepcionar. Terceiro: amei sua fantasia! - falava pausadamente, rindo no final.
- Harry quem escolheu, me surpreendeu também! - falou, vendo a amiga com a boca ligeiramente aberta - Tom, entre e vá comer antes que a acabe com tudo! Ela está tendo muitas vontades hoje!
- , LARGA QUE EU TO COM FOME! - Tom foi correndo em direção ao jardim dos fundos, seguido por e , que riam da situação.
- Essa decoração está incrível! - comentou, assim que chegaram à porta.
Haviam mesas e cadeiras espalhadas pelo jardim, todas brancas, contrastando com a decoração preta, vermelha e laranja do lugar. A grande árvore, onde normalmente tinha o pneu de balanço de Nath, tinha luzes por toda a volta, quase como se fossem pisca-piscas de Natal. Na grama, pequenos pontos vermelhos iluminavam o caminho para cada mesa, as quais tinham toalhas alaranjadas e pretas, e em cima castiçais com grandes velas escuras. Morcegos e aranhas falsas espalhadas pelo jardim. Na mesa central, a qual tinha muita comida, vinho e suco, uma luz iluminava-a de baixo para cima. Em alguns pontos, principalmente próximo à árvore, havia pequenos fios de algodão, os quais davam a nítida impressão de serem teias de aranhas. Algumas poucas abóboras próximas à escada as quais também tinham lâmpadas, ajudavam na iluminação do lugar. Tinha também algumas lápides de isopor próximas ao canteiro de flores, uma com a terra em volta um pouco remexida e um esqueleto de plástico visível.
- Eu que arrumei! - Harry pronunciou-se ao chegar ao lado das duas com um copo de vinho na mão.
- Parabéns Judd, está intimado para fazer a decoração do aniversário da Jô no mês que vem! - piscou para ele, que fez careta.
- Na verdade foi tudo a , ela é ótima decoradora! - riu e apertou as bochechas do marido, que fez bico, dando um selinho na mulher em seguida.
- , vai segurar seu marido antes que ele coma tudo! - Dougie gritou do outro lado do jardim. - Danny, tem certeza que é só uma? Eu acho que são duas garotas na barriga da sua mulher, ou talvez um time de futebol inteiro! - gargalhou, fazendo todos rirem e olhar emburrada para ele.
- Dougie, para de beber! - reclamou, tirando a cerveja do marido.
- Não estou bêbado amor e... HARRY POTTER, É VOCÊ? - Gritou ao ver Sam correndo em direção ao pai, o garotinho riu concordando com a cabeça - Faça o Jones vomitar lesmas, vai ser engraçado!
- Não, ele vai me deixar de castigo depois - negou, sorrindo.
- Harry, chama o resto das crianças para vir comer... - pediu para o marido, que entrou na casa.

- Hey, Ranger azul, venha trazer um docinho para sua mãe! - pediu a Zack, que brincava com os amigos.
- Pense assim Danny, mais uma semana e as vontades da vão ter passado! Voltará tudo ao normal! - Tom consolava o amigo.
- Eu não sei, com mais uma em casa acho que enlouqueço de vez... - suspirou, vendo a esposa comer o doce que Zack entregou.

- Dougie, você está babando na mesa, é melhor irmos para casa... Amanhã vamos almoçar na casa dos meus pais, você não pode aparecer de ressaca e...
- O QUÊ? - Dougie gritou, despertando completamente - Não quero almoçar lá, sua mãe me detesta!
- Se você não implicasse tanto com ela, vocês não passariam o tempo todo brigando! - reclamou enquanto fazia carinho nos cabelos de Seth, que dormia em seu colo.

- Falei com o Tom, ele disse que pode ficar com as crianças no próximo fim de semana! - Harry cochichava para a mulher - Teremos a casa só para nós como nos velhos tempos! - piscou sorrindo.
- Tá maluco, Harry? No próximo fim de semana é quando vai para o hospital ganhar a Daisy, temos que estar lá!
- Eu tinha esquecido... - falou pensativo - TOM! - o amigo o olhou - Pode ficar com eles hoje? - o loiro concordou rindo - Valeu, quando precisar pode deixar as duas aqui! - Tom fez um joinha voltando a falar com Danny. - Problema resolvido, amor, a noite é nossa! - Harry piscou safado, vendo a mulher rolar os olhos rindo.

- AI MEU DEUS! DANNY! - gritou e todos olharam assustados para ela - Eu preciso desse negócio que a falou!
- O que? - Jones perguntou intrigado.
- Esse doce brasileiro...
- , é complicado de achar as coisas pra fazer... - comentava.
- Passe os nomes para o Danny, ele vai comprar! - falou decidida - E não volte sem esse tal de brig... AI
- O que foi agora? - Danny olhou-a nervoso. - Você está bem?
- NÃO, FILHA! Aguenta mais um pouco, não queira nascer no Dia das Bruxas! - falava massageando a barriga.
- O qu... AI MEU DEUS! VAI NASCER! - Danny gritou afobado.
- Temos que levá-la para o hospital, agora! - Tom gritou, levantando-se.
- Cadê os documentos? - levantou, colocando um assustado Seth na cadeira.
- Cadê a chave do carro? - Harry gritou, correndo em direção a garagem.
- A bolsa com as coisas do bebê? - falou rapido, olhando para a amiga que levantava-se devagar.
- Alguém liga para o hospital pra deixarem tudo pronto! - Danny falou enquanto ajudava a esposa a andar.
- Minha filhinha vai nascer no dia das Bruxas...
- , não chora amiga, já é quase meia noite, ela vai nascer dia 1° de novembro! Fica calma! - a consolava ajudando Danny a levá-la para o carro.
- Minha cabeça dói, não gritem! - Dougie reclamou, encostando a cabeça na mesa e fechando os olhos.
- Dougie, acorda, a vai ter o bebê! - reclamou, dando um tapa na cabeça do baixista.
- Alguém tem que ficar com as crianças! - Tom lembrou, voltando com a bolsa de .
- Eu e o Dougie ficamos! - falou, após ver o estado marido.
- Cadê o carro? - Danny gritou, desesperado.
- Aqui, podem vir - Harry apareceu, ficando no lugar da esposa e ajudando Danny a colocar a futura mamãe no carro.
- Eu te ajudo a carregá-la, Danny!
- Vai indo para o hospital, eu passo na sua casa para pegar a bolsa com as coisas! - disse, pegando as chaves da bolsa da amiga.
- Mamãe, a Daisy tá vindo? - Sam perguntou, feliz e um pouco assustado com a gritaria.
- Sam, arrume suas malas, é hoje que te mandam embora de casa! - Zack riu, dando tchau para o irmãozinho.
- Zack, para com isso! Sam, você não vai ser mandado embora de casa, meu amorzinho! - sorriu para o filho, já dentro do carro.
- A Daisy tá vindo! - Emy sorriu, batendo palmas.
- Vou dar minha boneca para ela! - Sue riu, também comemorando.
- Vamos brincar de casinha! - Jô sorriu.
- Vou ensinar ela a desenhar! - Brian e Seth falaram juntos.
- Mãe, posso cortar alguma coisa agora?


N/A: Olá!
Notei que coloquei o pequeno Nathan como um Maníaco em potêncial, coitado! HAHAHA, espero que tenham gostado, eu ia escrever uma de terror, mas não tive idéias o suficiente nesse curto espaço de tempo. Quem sabe outro dia...
Obrigada a linda da Lara que foi super atenciosa e aceitou betar a fic nos últimos minutos de prazo,obrigada :)
Obrigada a quem resolveu perder alguns minutos lendo mais uma fanfic (ou tentativa!) minha (:
Até a próxima, beijos
Reh.





Nota da Beta: Qualquer erro nessa fanfic é meu, então me avise por email ou mesmo no twitter. Obrigada. Xx.

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