Those Nights


Escrita por: Natica
Betada por: Adriele Cavalcante




Uma dose. O gosto de álcool invadiu minha garganta subitamente. Outra dose. E mais outra. Foda-se, eu ia fazer ele se arrepender por ter me esquecido. Logo percebi que nessas ocasiões a tequila toma o lugar da minha melhor amiga.
Os garotos na cozinha estavam falando algo sobre mulheres gostosas e eu como sempre, fingi que nem ouvia. Até que alguém naquele cômodo cheio gritou "Vamos jogar Sueca", não consigo me lembrar quem, mas adianto: foi a melhor ideia daquela noite.
Sentamos em volta da mesa, colocamos as garrafas sobre a mesa. Alguém apareceu com um baralho e o jogou sobre a mesa. Juro que contaria como o jogo funciona, mas me lembro pouco sobre o que aconteceu naquela roda.
Uma das únicas coisas que me lembro foi quando alguém tirou a carta do “Eu nunca”. Foi minha melhor amiga, aquela biscate. E ela disse "Eu nunca beijei ninguém desta roda, fora meu namorado." Filha da puta. Ela sabia que eu havia beijado um de nossos amigos cerca de um mês atrás, era segredo. Abaixo outra dose. Alguns dos presentes na mesa me olharam com surpresa e olhares desconfiados. Ali já sentia que estava perdendo noção do espaço, minha visão começava a ficar turva e tudo girava. Sorte minha que havia logo tirado a carta que permitia uma ida ao banheiro. Só que minha ida ao banheiro não teve volta.
Joguei a carta na mesa e agradeci infinitamente ter tirado a carta especial. Fui ao banheiro e acho que nunca fiz um xixi tão longo na minha vida inteira. Ao sair de lá, decidi não mais jogar com medo de passar mal no fim da noite. Fui em direção à sala, sozinha. Deitei no sofá.
Comecei a relembrar que ele me esqueceu plantada no bar com meus amigos. O pensamento de “foda-se” apareceu de novo. Não tenho orgulho do que aconteceu a seguir.
Procurei meu celular e mandei uma mensagem para um amigo meu que estava na cozinha. “Vem pra sala”. Em questão de minutos ele apareceu, sentou ao meu lado no sofá. Eu me aninhei em seu colo e começamos a conversar sobre qualquer assunto alheio. Ambos bêbados.
Trocamos de sofá, fomos para o sofá menor. Deitei no seu colo novamente e estava prestes a dormir quando lembrei do que havia acontecido alguns meses atrás entre nós: havíamos viajado juntos (com todo o nosso grupo de amigos), e em uma certa noite eu dormi com ele. Não transamos, mas algumas mãos rolaram e algumas roupas sumiram. Pensei que já que estava lá, não custava nada recordar sobre aquela noite que ele tanto relembra.
Aos poucos, ainda deitada em seu colo, comecei a brincar com o elástico da cueca dele, enquanto ele digitava em seu celular. Havia pouca luz, então não sabia dizer ao certo qual era a sua expressão, mas aposto que ele começou a se animar.
Dei uma pequena olhada em volta, pra checar se havia alguém por perto. Tudo limpo. Um sorriso se plantou em meu rosto e ali começaria meu joguinho favorito.
Levantei um pequeno pedaço de sua camiseta e comecei a passar minha unha por toda a área ali exposta, percebi que causei um arrepio e intensifiquei meus arranhões.
Ele levou minha mão ao seu membro já enrijecido e deu um meio sorriso. Logo entendi o que ele queria, mas não seria tão fácil assim. Coloquei a mão por dentro da sua calça e deixei que ele se movimentasse, de acordo com seu prazer.
Subitamente meu sutiã foi invadido pela sua mão quente e senti meu seio esquerdo ser apertado com uma força extraordinária. Ele sabia que eu tinha um tesão inexplicável por essas coisas.
Sua boca se dirigiu ao meu peito e ali ele depositou alguns mordiscões que me fizeram gemer levemente. Cravei meus dedos em seu couro cabeludo e levei sua boca com uma sede inexplicável à minha. Seus lábios um tanto quanto carnudos me deixaram em choque, jurava que seria o pior beijo da minha vida.
Ele desabotoou sua bermuda e eu pude ver o estado em que o estava deixando: simplesmente delicioso. Ele beliscou minha boca com seus dedos e ali dei algumas mordidas e beijos. Coloquei a mão por dentro da sua cueca, sua expressão foi impagável, ele jogou seu pescoço pra trás e mordeu sua própria boca em sinal de silêncio.
Massageei levemente seu membro e dei atenção especial aos testículos. Ele levou sua boca à minha novamente e intensifiquei meus movimentos. Ele puxou meus cabelos num gesto de desespero. Ouvimos passos e nos recuperamos rapidamente. Seu celular tocou, era o táxi que ele havia chamado há mais de hora. Havia chego.
Ali acabou a minha noite de diversão, merda. Recoloquei meu salto, entrei no táxi e fui pra casa. Meu celular tocou.
"Precisava rasgar tua roupa"
"Da próxima vez você vai de carro. Ninguém vai atrapalhar"
"Estava quase tirando minhas calças, você é sensacional! Estava muito difícil me controlar. Se eu pudesse te puxaria pra mim."
"Deixa pra próxima, ou não"
Respondi. Tirei minha maquiagem e deitei na minha cama. Jurava que nunca ia ficar com ele. Fica pra próxima, quem sabe consigo terminar o trabalho.





FIM.



Nota da autora: História verdadeira. Quem sabe acontece de novo. Ou não ;)

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