chegou em casa, depois de mais um dia de cansaço no trabalho, com uma dor de cabeça latejante e uma merreca de salário na carteira. Desde que sua família se mudara para o Japão, seu emprego se tornara arriscado e ela precisava, com urgência, encontrar um emprego ortodoxo do qual os pais soubessem e se orgulhassem. Antes de pegar o jornal do dia, decidiu passar direto para o banheiro e tomar banho. Odiava o cheiro de fumaça que ficava em seu corpo depois das sessões de fotos.

Estava indo para o quarto, quando viu que a porta do quarto de seu primo estava entreaberta. havia vindo morar com a família depois de receber uma bolsa de estudos em uma prestigiada universidade japonesa. Como eram próximos e muito amigos, nem bateu na porta antes de entrar, pular em seu colo e lhe dar um abraço. Apesar de embaraçado, ele retribuiu.

- Qual é o problema, ? – disse ela, voltando-se para ele.

Com o rosto vermelho e ávido para desligar a tela do computador, ele não respondeu. Mas ela entendeu. Afinal, estava sentada em seu colo.

- Ah, seu safadinho. Tava ocupado, não era? – disse ela, rindo e saindo de seu colo. – Mas deixa de ser bobo, todo mundo faz isso.
Olhando-a com cara de “eu sei o que você fez no verão passado”, ele a puxou de volta.
- Todo mundo, inclusive você. – ele disse, passando a mão de leve pelos seios dela.
- Epa, que negócio é esse, menino? Tá doido? – tentando sair de seu colo, sem deixar a toalha cair, ela conseguiu ver a tela do computador, que ele não havia conseguido desligar. Seu corpo congelou. – Onde você conseguiu isso?
- Vende em qualquer banca de revista, priminha. E eles tem uma versão online, olha só que coisa.
- , há quanto tempo você sabe?
- Acho que desde sempre. Já sabia no Brasil.
- Você mostrou isso pra alguém?
- Claro que não, né, . Agora me explica: que ideia foi essa de se tornar atriz pornô?
- Eu não sou atriz pornô, . E fala baixo, meus pais podem escutar. – sussurrou.
- Tirar fotos pelada e fazendo poses com homens e outras mulheres não faz de você uma atriz pornô?
- Bem... colocando as coisas desse jeito...
- E... você gosta?
- Gosto do que?
- Ué, de transar com essas pessoas.

Era uma pergunta que a própria sempre se fazia. Ela podia facilmente arranjar um emprego de secretária no Brasil. Podia ter terminado a faculdade e se tornado enfermeira. Podia viver às custas dos pais, que não lhe cobravam nada mesmo. Podia ser uma “boa moça”. Mas não queria. A verdade é que ela gostava do que fazia. Não pelo sexo em si, porque isso ela poderia conseguir de outras formas. Mas se exibir era outra história. Saber que outras pessoas se masturbavam por ela, era excitante e a deixava molhada só de pensar. Sem perceber, deu um gemido baixo. Sabendo o que ela queria, e o que os dois precisavam, seguiu seus instintos e a puxou para um beijo intenso, forte e molhado. A toalha que ela usava caiu aos seus pés, enquanto ele a levava para a cama.

- Eu quero que você me filme. – disse ela, mordendo os lábios. – Eu quero que você me filme e depois se masturbe enquanto assiste.

De tão excitada, começou ela mesma a se tocar, de olhos fechados, imaginado o primo se masturbando para ela. A pressão na calça dele estava ficando cada vez mais forte enquanto seu membro pulsava com força. Ele correu para pegar o celular, jogado de qualquer jeito na mesa de estudo. Ela riu quando ele começou a filmar, puxando-o mais para perto pelo cós da calça. Abriu o zíper e começou a chupá-lo por cima da cueca, dando leves mordidas e o acariciando. Ela então olhou para a câmera e fez uma cara sexy.

- Você quer saber se eu gosto de transar com as pessoas? Eu adoro. E agora, tudo o que eu quero é transar com você e ser a sua cadelinha.

Ele gemeu, alto, quando ela abaixou sua cueca e colocou seu pênis na boca. Sempre havia imaginado que seria bem safada na cama, mas jamais imaginou que ela pudesse ir para a cama com ele. Ele tirou o pênis da boca da prima e a deitou de costas na cama, segurando o celular com uma mão, usando a outra para abrir sua vagina mais do que lubrificada e começar a chupar seu clitóris. O desejo de era de gritar, alto, todas as vulgaridades que conseguia pensar. Mas com os pais em casa, dormindo, não podia. Então fechou uma das mãos em punho e mordeu, enquanto segurava a cabeça de no lugar e rebolava, ritmando as chupadas dele. Ele aproveitou a excitação da prima para largar a câmera e enfiar dois dedos em sua vagina, fazendo a prima gozar, gostoso e molhada, em suas mãos.

Depois de garantir a satisfação de , se colocou de joelhos, virou a prima de lado e enfiou seu pênis com força, fazendo-a dar um grito, alto e curto. Os dois pararam um momento, escutando para ver se os pais de haviam acordado com o barulho. Nada. Silêncio total. Os dois riram e continuaram a brincadeira.

Enquanto estocava, apertava os peitos da prima e, sem conseguir segurar mais, a virou de frente para que pudesse chupá-los. Em seguida, acariciou a bunda de , enfiando a ponta do dedo em seu ânus. Ela gemeu em seu ouvido.

- Vai, gostoso, eu quero que você me enrabe. Come o meu cuzinho, vai.

Incentivado, ele a virou de costas para ele e, depois de enfiar dois dedos em seu ânus para abrir passagem, estocou seu pênis no rabo da prima, fazendo a cabeceira da cama bater da parede de leve. Os dois riram novamente, antes de começar a gemer com o vai e vem frenético de . Alguns minutos depois, gozou novamente, dessa vez, despejando todo seu líquido na cama de , enquanto o primo sentia o cheiro do gozo de , gozou em sua bunda, sem pudor, e lhe deu um tapa nas nádegas, fazendo-a sorrir. Os dois deitaram na cama, exaustos, e percebeu o celular do primo jogado perto da cama.

- Ei, você nem filmou a gente. – disse ela, dando um beijo em seu pescoço.
- Não precisa, querida, você já tem bastantes vídeos. – os dois riram.

Fim.



Nota da autora: (19/06/2015)




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