Um Romance Quase Proibido
Autora: Cherry | Beta: xGabs Andriani


Ela sentia seu coração bater mais forte ao confirmar que o voo dele acabara de chegar. Era sempre assim quando se viam, mesmo que fosse há um ou dois anos... Era o tempo que demoravam pra se ver. A distância era enorme, ela pensava em ir até ele ou ele até ela, mas não era assim tão fácil.
O tempo passou se arrastando e quando viu as pessoas saindo em direção ao saguão e abraçando seus entes queridos, se imaginou ali abraçando ele, aquele pirralho, como gostava de chamá-lo, apenas pra disfarçar todo o sentimento nutrido em si. Mesmo o vendo por foto e vez ou outra falando por telefone, não era a mesma coisa do que o ver pessoalmente. Finalmente ele passou por aquela bendita porta do desembarque, sorrindo por tê-la visto primeiro que ela. Ele sentia saudade dela, de seus beijos. Do jeito que ela o tratava, mesmo que o chamando de moleque, ele sabia que era um jeito de se manter afastada dele. Mas ele era e sempre fora insistente. Desde a primeira vez que se viram ele sabia que a queria. Ela era anos mais velha que ele, não sabia o quanto, mas ela aparentava ser tão nova que talvez isso não importasse para ela. Para ele não seria problema, talvez fosse a solução. Alguém experiente sempre ensina algo à gente, pensou.
Decidiu parar de pensar nessas coisas e abriu os braços pra abraçar a prima. Linda como sempre, ela sorria largo pra ele, e ele sabia que era de saudade, ela sempre deixava claro em suas mensagens. Ele também sentia. Por mais que o tempo passasse, sabia que sempre que tivesse a oportunidade eles ficariam. Seria para vida toda. Mesmo casados, esse romance entre primos nunca acabaria. Não que pensassem que quando casados trairiam seus cônjuges, mas quando algo é pra vida toda, não se deixa de sentir. Seria um amor pra guardar para vida toda.
- Fala ai moleque! – ela o abraçou apertado e bagunçou seus cabelos.
- Eu já tenho vinte anos, ! – ele fingia se ofender, ela fazia questão de lembrar este detalhe da diferença de idade dos dois. - Finalmente, vou poder fazer o que eu quiser com você. – ele disse baixo em seu ouvido e ouviu a menina rir do seu comentário.
- Sonha, pirralho! – riu ao soltá-lo e ao se distanciar deixando seu pai falar com o primo. Mas no fundo era tudo o que ela queria. Sempre quis, porém não tinha coragem.
- E ai, , como foi a viagem? – perguntou o pai de que tinha ido com ela buscar o primo para passar uns dias em sua casa. Isso não daria certo, ela sabia disso. - Foi rápida, tio, vim dormindo e mal senti a viagem. – ele disse enquanto seu tio pegava as bagagens e se direcionavam para o estacionamento. – Estou ansioso mesmo com a prova do vestibular que vai ser em alguns dias.
- Não se preocupe, menino! Você ainda tem uns dias pra aproveitar a cidade, sua prima vai cuidar disso pra mim. – riu ao imaginar de como cuidaria do primo e balançou a cabeça em negação. Ela não prestava, pensou. – Eu estou trabalhando muito e só estarei em casa à noite. Não é problema pra você, é? – o tio perguntou preocupado.
- Não, tio, eu vou passar a maioria do tempo estudando. Então não se preocupe comigo. – sorriu para o tio. Sabia que aproveitaria bem a estadia na casa dele, dessa vez não faria como das outras vezes. nunca o deixava fazer o que queria com ela, sempre alegava que não queria ser presa ou pega por alguém da família. Dessa vez não haveria desculpas, ele já era maior de idade e poderia realizar seus desejos com ela.

***


Em casa, se acomodou em um dos quartos de hóspedes, enquanto fazia o almoço para a família, que agora era só ela e seu pai. Sua mãe morreu quando era uma criança e desde então teve que crescer precocemente. Fora difícil, ela lembrava, mas escondia todos esses sentimentos em sorrisos. Não gostava de se mostrar fraca. Pra ninguém. Tinha uma irmã e um irmão mais velhos, casados e já com suas famílias. Ela estava morando sozinha fazia um ano, mas vivia na casa do pai, não queria o deixar abandonado.
Enquanto lavava a louça pegou-se lembrando da vez que eles se viram, em uma visita a família de seu pai, quatorze anos após sua ultima visita, e desta vez sem sua mãe querida.

Flashback on:

Ela chegou tímida na casa da tia, todos a cumprimentaram, ela não lembrava mais de ninguém, muito mal do nome deles. As pessoas chegavam a casa para matarem a saudade do tio e reverem a priminha que antes era uma criança chata de sete anos e agora podia se dizer que era uma mulher de vinte e um anos.
-! Quanto tempo. Mas tá uma moça linda. – dizia sua tia. Essa ela se lembrava, sempre falava com ela por telefone, era irmã de seu pai e fazia questão de que ficassem hospedados na casa dela. estava cansada da viagem, o caminho do aeroporto até a casa de sua tia foi longo apesar de ser apenas uma hora de distância. Ela queria tomar um banho e descansar, mas na casa não parava de chegar visitas. Apenas para vê-la e verem seu pai, então escolheu ser educada e ficar ali conversando com todos.
Quando achou que ninguém mais iria àquela casa naquela noite, teve uma surpresa, sua prima chegou com a família. Ela o viu a primeira vez, não deu nada pelo moleque que via. A irmã dele era linda, não que ele não fosse, pelo contrario, o achou bonito, mas nada que a despertasse. Os cumprimentou, fez sala para a sobrinha preferida de seu pai. Ela realmente era muito simpática. Percebeu que sua priminha entrou no quarto onde estavam suas coisas. A mãe alertou para que não a deixasse mexer nas coisas e pediu para que fosse tomar conta dela. , depois de um tempo, resolveu ir ao quarto verificar o que acontecia e encontrou os dois conversando.
Sentou-se na cama que seria de seu pai, o dela era outro quarto. E ficou observando a menina mexendo na penteadeira que havia ali, por enquanto não mexia em suas coisas.
- Não deixa ela mexer nas suas coisas, não. Ela é muito arengueira, visse! – que diabo seria aquela palavra? E esse sotaque? Tão fofo. Ela pensou e apenas sorriu...
- Pode mexer... Qual seu nome mesmo? – perguntou.
- Ivina. – a menina disse mexendo em uma caixinha de bijuteria que trouxera.
- Ah! – apenas suspirou – E o seu? – perguntou para o menino.
- . – ele respondeu e ela fez cara de “que nome estranho”, mas apenas sorriu.
- O meu é , já sabe, né? – sorriu sem graça. Ela não conhecia ninguém ali, queria o mais rápido possível entrar em contato com os amigos de sua cidade. Estava entediada em apenas um dia de viagem. – Tem alguma Lan House por aqui? – ela voltou a puxar assunto.
- Tem sim. – ele respondeu.
- Você me leva amanhã? Queria falar com minha irmã. - fez um som com a boca e olhou pra porta. Não sabia se saia ou continuava ali.
- Claro, eu passo aqui de tarde, porque de manhã eu estudo. – ela decidiu continuar...

Flashback off


- Com saudades do primo aqui? – disse, a abraçando por trás, na cozinha.
- Tá maluco, ? Meu pai tá em casa. – a garota sentiu coração ir à boca e voltar com o susto.
- Eu sempre gostei do perigo, , você que sempre fugia. – sorriu sarcástico.
- Claro, eu que corria o risco de ser presa por pedofilia, né? Ou banida da família, o que viesse primeiro. – o olhou de relance e voltou a descascar as batatas que faria para o almoço.
- Você corre, mas eu sei que você gosta. – beijou o pescoço da menina, a arrepiando. segurou firme a faca que usava pra cortar os legumes. Respirou fundo, queria ter o controle sobre o corpo e principalmente sobre a mente. Agora ele era maior de idade, não precisava se controlar, poderia enfim dar vida aos seus desejos. Anos o querendo, e tinha apenas que se contentar com pequenos amassos, todos sobre o assombro de ser pega por alguém da família, e ser considerada a ovelha negra dos . Aquela que seduziu o primo inocente.
- Verdade, se não gostasse eu não deixava você fazer o que fez até hoje, baby. – virou-se de frente pra ele sorrindo vitoriosa. Por mais que ela só ficasse com ele quando ele queria, ele só fazia algo se ela deixasse. Era um jogo interessante para os dois, e ambos gostavam disso.
- Percebi que não foi pra nenhum dos quartos da casa guardar suas coisas, não mora mais aqui? – ele a olhou com segundas intenções, ainda a prendendo entre seu corpo e a pia.
- Não. Eu moro sozinha. Faz um ano. – mordiscou os lábios do menino que fechou os olhos sentindo a provocação da prima.
- E não me contou por quê? – ele alisou a coxa da menina por baixo da saia subindo sua mão até o cós da calcinha dela. Olhou-a desafiador.
- Porque não adiantaria nada você saber... – tirou a mão dele de onde estava - Se você não ia poder me visitar. – ela já não media as palavras como antes, ele entendia muito bem sobre o assunto, não precisava escolher as palavras para não induzi-lo a nada. Ela sempre respeitou sua idade, seu tempo, mesmo ele querendo se adiantar.
- Eu não tenho mais quatorze anos, . Você sabe muito bem disso. – a beijou com vontade, não se importando com nada, mordendo o lábio inferior dela que suspirou. Sorriu saindo de perto dela, sentando-se à mesa da cozinha e a olhando sem reação pelo simples fato de seus corpos estarem longe um do outro. – Eu quero visitar você. – disse enquanto mexia nas frutas postas na mesa.
- Eu sei. E mesmo quando o tinha, não parecia, se eu soubesse que tinha quatorze anos, na época, não tinha te beijado. – estava tão irritada por causa da atitude dele que ignorou o seu pedido de visita. Provocá-la daquele jeito era covardia. Voltou para suas batatas, precisava terminar o almoço.
Seu pai sairia para trabalhar e eles ficariam sozinhos, ela precisava de uma desculpa pra deixar aquela casa o mais rápido possível. Antes de pensar em algo pra fugir, lembranças invadiram sua mente... Ela gostava do que lembrara.

Flashback on:

Era dia dos namorados, e os dois assistiam TV no quarto em que sua tia separara para ela, estava lá porque seus pais saíram pra comemorar a data e ficaram de voltar pra buscar seus filhos após o jantar. Sua irmã estava na sala com avó, a tia de , que ora bordava, ora dormia em sua poltrona reclinada. Os dois com o passar dos dias, tornaram-se amigos, não se desgrudavam por nada, todos os dias a visitava.
Deitados na cama, assistiam a um programa que para ela não era interessante. Ele servia de travesseiro para ela, e ela nem prestava mais atenção ao programa, sua mente voava, pensava nos amigos, na irmã, coisa vaga, pois seus dias haviam sido preenchidos por passeios que sua prima, mãe de fazia com ela. Toda noite iam a algum lugar, mas aquela foi a noite dela, então disse que olharia as crianças. Sim, ela chamava e Ivina de crianças, em sua visão era o que eles eram: apenas crianças. não gostava quando o chamava assim, mas ela apenas achava graça da cara dele, e fazia apenas para irritá-lo. Perdida em pensamentos não percebeu que já não era o seu travesseiro e estava em cima dela, com os rostos colados.
- Que foi, ? –perguntou com a respiração alterada.
- Me dá um beijo? – pediu sério, a olhando.
- Tá maluco? – ela se assustou. Não o beijaria, ele era mais novo, menor de idade. E se alguém os pegasse no flagra?
- Só um selinho, . – ela achou covardia ele pedir e chama-la pelo apelido, ela odiava apelidos, mas vindo dele, um moleque de quatorze anos, a derretia, o que acontecia com ela? Olhou para o garoto ali em cima dela, esperando pelo selinho, pensou bem e que mal havia? Rendeu-se ao pedido e mal encostou seus lábios ao dele e saiu de perto.
- Pronto! – disse levantando e pensou “que merda que eu to fazendo?” - Agora eu vou beber água. – Era a forma dela fugir dali. Quando voltou ao quarto foi surpreendida.
- Agora eu quero um beijo de verdade. – a menina riu nervosa, ela estava entrando no jogo dele. Era um moleque que provavelmente não sabia beijar e devia estar querendo aprender naquele momento. Um menino que não aparentava a idade que tinha. Podia ter quatorze anos, mas suas atitudes não condiziam com a idade, era maduro para tal. Ele era maior do que ela, era bonito, atraente, tinha um corpo de um garoto de dezessete ou dezoito anos, o que a sua prima dava pra ele comer? Fermento?
- Você tá falando sério? – ria ainda nervosa. – A porta está aberta. – enquanto ela se sentava novamente na cama, levantou-se indo até a porta do quarto e a fechou.
- E agora, vai me beijar? – sentou-se na cama ao lado dela e quase a beijou. Ela não resistiu, queria acabar logo com aquilo, alguém podia ir até o quarto e se isso acontecesse foderia com tudo. Fechou os olhos e o beijou.
Sentiu que ele não correspondeu nos primeiros segundos, depois percebeu os movimentos dos lábios dele, mas sabia que, quem comandava o beijo era ela. Preferiu não usar a língua. Seria demais, né? Soltou os lábios do garoto e o olhou, parecia não satisfeito apesar do sorriso safado dele. - Quero um beijo de verdade, . Com língua. – e a surpreendeu com outro beijo, desta vez do jeito que ele queria. Ousou colocar sua língua na boca da menina que estava assustada com tal atitude. Quem diria que uma garota daquela idade estava sendo seduzida por um menino de quatorze anos? Ela percebeu a urgência e pressa no beijo, provavelmente culpa da inexperiência dele. Não que nuca houvesse beijado, mas parecia que havia beijado pouco. aproveitou o momento e mostrou a ele o que é beijar. Sentia-se uma menina da idade dele naquele momento, mas ela tinha que marcar essa viagem. E ela nem sabia o que ainda viria para os próximos quinze dias...

Flashback off


Ela sorria sozinha na cozinha, nem tinha percebido que o garoto não estava mais ali. Continuou a preparar o almoço em paz e sem recordações para atrapalhar. Meia hora depois colocava a mesa, e chamava seu pai e seu primo, que conversavam sobre futebol na sala.
Sentaram-se para comer e ficaram em silêncio. a provocava com o olhar e com o corpo seminu, estava sem camisa só pra chamar sua atenção. Agora com mais idade, seu corpo era definido, ele provavelmente malhava pra manter aquele corpo. Ela o desejava cada vez mais, imaginava o que ele já sabia fazer, sentiu o corpo arrepiar com seus pensamentos e os dissipou de sua mente.
- Vocês não conversam não? Tudo isso é fome? – o pai de tentou descontrair.
- Nada, tio. Eu tô concentrado, pensando no vestibular.
- Não demorou muito pra você prestar o vestibular? Geralmente se faz com dezoito. – o pai da menina lhe perguntou.
- É, mas eu ainda não havia decidido então... – parou de falar, pois havia colocado comida na boca.
- Escolheu o Rio de Janeiro por quê? – o pai de sabia ser chato às vezes, ela pensava. Parecia ciúmes da filha, pois sempre que eles estavam juntos, era sempre cuidadoso. O pai nunca gostou muito da proximidade dos dois, e agora com a chance do menino morar na cidade, ele ligou o alerta novamente, porém se esqueceu de que ela já não era mais sua garotinha, aliás, já não era desde a época que eles se conheceram.
- Porque sempre gostei daqui, e das vezes que vim com minha família, sempre me levaram pra lugares lindos, gostei mais ainda. E pesquisando as faculdades, vi que aqui era mais fácil. Então decidi vir tentar uma pública.
- Vai ter que estudar pra cara... – lembrou que seu pai estava à mesa e se segurou, não gostava de falar palavrão na frente dele. Sorriu cúmplice com seu primo e seu pai apenas balançou a cabeça em negação a cena.
- É vou mesmo ter que estudar muito, mas estou tranquilo quanto a isso. Bom, vou aproveitar e ir pro quarto descansar. Eu adorei o almoço prima, e espero que venha me visitar. Eu quero passear pela cidade. – sorriu maroto.
- Pode deixar que volto. Não posso te deixar com fome.
- Verdade, eu trabalho muito e quase não como em casa. vai se encarregar de deixar comida pra você. – o pai da garota alertou o menino.
- Tio, o senhor me dá licença? – foi educado.
- Sim. Pode ir, eu vou sair daqui a pouco para o trabalho. Passo lá pra dar tchau.
O menino se levantou, indo em direção ao andar de cima. continuou a comer junto de seu pai.
- O moleque cresceu né? – o pai da menina sempre gostou do garoto, filho de sua sobrinha predileta, o menino sempre fora simpático e amoroso com o tio.
A amizade dele com sua filha, no início, o perturbara, sempre ligado a essas coisas com o nome da família, temia que o nome da menina ficasse falado, por ficar andando por aí com o primo, como se eles fossem ter alguma coisa, ele pensava. O problema era que nunca gostou de ver os homens rodeando sua filha. Sempre fora ciumento, sentia medo de não conseguir proteger sua filhinha que tanto amava. Com o tempo viu que ela podia, sim, cuidar de si mesma. Lembrou-se de quando ela teve a ideia de ir morar sozinha, sofreu com isso, tentou de todas as formas não deixá-la sair de casa, de debaixo de suas asas. Conseguiu enrolá-la por um ano, porém no ano anterior não fora mais possível, aos vinte e seis anos, não queria mais viver no mesmo teto do pai. Não por não amá-lo, mas por não querer depender dele pra sempre, e ela sabia que se continuasse ali, ela ia depender dele pra sempre. Não queria sair das asas do pai pra viver sob as asas de um marido, queria ter sua vida. Se sustentar por um tempo e aí sim, encontrar alguém pra dividir a vida. E isso seu pai não aceitava, mas teve de apoiá-la. E parecia que ela estava vivendo muito bem sozinha, obrigada.
- É, pai, cresceu mesmo. – disse levantando e retirando a louça.
- Eu tenho que ir agora filha. Cuida do teu primo pra mim? Ele é grandinho, mas é novo na cidade.
- Tudo bem, pai, eu fico mais um pouco, mas eu preciso ir pra casa hoje, amanhã eu trabalho.
- Tudo bem. Me liga quando você for embora. – despediu-se da filha e encaminhou-se para o andar de cima para se despedir do sobrinho.
- Ok. – ela sussurrou colocando a louça na pia. Esperou o pai sair de casa para, enfim, poder provocar o primo. Ela gostava mesmo desse jogo.
Na porta do quarto, quando ia bater na porta, a abriu de surpresa.
- Eu já ia à cozinha te perturbar. – levantou uma sobrancelha.
- E o que você quer? – perguntou dando de ombros.
- Você sabe muito bem o que eu quero. – a puxou pra dentro do quarto, dessa vez ele estava mais forte, constatou, devia ser a musculação que ele disse que fazia. Perdeu o ar quando ele a encostou na porta, que já estava fechada, e a beijou. – Eu estava com saudade de você. – ele disse assim que soltou os lábios dela.
- Eu também estava, e você está beijando bem melhor agora. – ela riu do comentário e ele a olhou confuso.
- Estou melhor em muitas coisas, . –beijou o pescoço da mulher que sentiu arrepiar o corpo todo. Ela apertou os braços dele, ela tentava resistir, mas agora não havia mais motivos pra isso. O beijou com vontade, rendendo-se a todo aquele desejo que ela tanto sentia nos últimos anos. Ele a prensou mais contra a porta e se mostrava excitado para ela. Rapidamente lembrou-se de uma das vezes que ficaram.

Flashback on:

Ele estava pela segunda vez na cidade dela. Era aniversario de quinze anos de uma prima de segundo grau de e de primeiro de , e toda a família, que era bem grande, compareceu. estava linda, nem parecia ser ela, mais magra, com os cabelos feitos, em um vestido justo e curto para o costume dela, um salto que a deixava na postura correta, realmente linda. Ela se sentia linda naquela noite e sabia que encontraria com ele. Era o verdadeiro motivo de estar se sentindo assim feliz.
Antes de entrar no salão de festas, o viu. Ela estava saindo de seu carro, com seu pai e irmã. Ele a olhou de longe e ainda na porta ele a abraçou. Todos sabiam da amizade dos dois, não desconfiavam de nada. Ele era uma criança pra ela, era o que ela dizia a todos. Mas não sabiam que já haviam se pegado várias vezes na última vez que ele viera ao Rio de janeiro. Como já tinha passado mais de um ano desde sua última visita, não sabia como agir com ele. Porém não precisou de muito pra saber que o fogo ainda ardia entre os dois. Cruzaram-se no corredor do banheiro, ele a viu e veio abraçá-la.
- Tá cheiroso – ela rendeu-se ao sentir seu perfume, ainda abraçados.
- Cheiroso e gostoso. – ele respondeu pretencioso.
- Aahahaha você não presta. – sussurrou em seu ouvido.
- Vamos entrar no banheiro? – ele perguntou em um tom safado.
- Não! – ela respondeu assustada. Ele era muito inconsequente em suas atitudes, um moleque de dezesseis anos em um corpo de um rapaz de dezoito. Sempre aparentando ser mais velho.
- Você não quer? – disse aparentando desapontamento, ainda a abraçando.
- Aqui não. Tem muita gente e se alguém quiser vir no banheiro, melhor não. – ela sempre medrosa, porém se achava sensata. Soltou o primo, respirando fundo e saiu dali. Durante toda a festa apenas trocaram olhares, pura birra dele que teve sua vontade contrariada por ela.
Na hora da cerimônia dos quinze anos da prima, se aproximou dele, ficando ao seu lado e tempos depois o abraçando por trás. Ele a olhou de rabo de olho e sorriu. Como ele era maior que ela, mesmo de salto, ela mordiscava as costas dele às vezes.
- Você gosta né? – ele falou olhando em seus olhos.
- Muito. – a garota respondeu sincera. Sabia muito bem do que ele falava.
Nessa última visita do rapaz a cidade, não tiveram a oportunidade de ficar, o tempo foi curto e não ficaram sozinhos como de costume. Porém sabia que nas próximas, que eles sabiam que haveria, eles conseguiriam ficar.

Flashback off


- Você me deixa louco. Não me deixa na mão, . Não dessa vez. – se lembrou das vezes que ficava com ele, mas com o medo parava rápido e o rapaz corria para o banheiro. Ela ficava o esperando, rindo, desacreditada, porém curiosa com a cena do rapaz se tocando por causa dela.
Se sentia culpada por tudo aquilo, às vezes, ela tinha um sobrinho quase da idade dele, filho de seu irmão. E o imaginou da mesma forma, se envolvendo com alguém bem mais velho ou da idade dela, e não conseguia imaginar a cena. Porém seu sobrinho era franzino, aparentava a idade que tinha, ao contrario de , que nunca pareceu ter a idade que tinha, tanto física como mentalmente. Sempre fora responsável, pensava como adulto. Aos doze já manobrava o carro do pai, aos quinze já se aventurava pelas ruas de sua cidade com o carro do pai, sempre cuidadoso pra não passar por alguma blitz. Ela o admirava, acima de tudo, e essa fixação que ele tinha por ela, lhe atraía. Eles ficavam tempos sem se falar, mas quando se falavam, sempre relembravam os velhos tempos. Quando o garoto pensou em fazer a faculdade na mesma cidade que a dela, viu a oportunidade que tanto queria. Não queria ser a primeira mulher dele, não se sentia pronta pra ensinar ninguém, não era uma virgem, mas não fora de muitos homens, também. Ele já dissera a ela não ser mais virgem, isso aos seus dezesseis anos, ela o viu quando ele tinha dezessete. Era a oportunidade. Ou não.

Flashback on:

tinha apenas quinze dias de férias na cidade dele, ela fora sozinha dessa vez, quinze dias pra ficar com ele. Mas estava mais distante, no aeroporto apenas um abraço apertado. Achou que teria acabado suas chances, porém ao chegar à casa da tia, a mesma da última vez que veio a cidade, beijaram-se saudosos na primeira oportunidade. E aproveitando a tia que ora dormia ora bordava, os beijos foram melhorando, aos dezessete ele já estava mais esperto e suas mãos bobas já lhe fazia suspirar e pensar em se render. Ela usara um body tomara que caia que modelava o seu corpo por baixo de sua blusa e calça. O rapaz afobado já estava com as mãos por baixo da blusa da menina e brigava com o body apertado dela.
- Quando você for lá em casa, você vai sem isso aqui. – voltou a beija-la. – Você vai sem roupa. – ela entendeu o que ele quis dizer e riu do pedido do garoto.
- Tá bom, , ta bom... – ele voltou a beijar a boca macia da garota. Ele tinha tantas saudades dela, de sua boca, do seu corpo, cada vez mais bonito. Ela não precisava daquilo a apertando, ele sabia disso, e sabia mais ainda que aquilo era para ele, com certeza.
ainda sentia medo, em seu interior, só se sentiria confortável quando ele tivesse dezoito anos, aí sim, poderia ser dele, sem medo da família a acusar de pedofilia. Era o grande medo da menina: ser pega pela família e ainda ser presa, por mais que soubesse que não seria denunciada por tal. Mas não queria ser a vergonha da família por seduzir o primo mais novo. Quando sentiu as mãos do primo se aproximar de sua intimidade, mãos aguçadas ela pensou. O segurou com força e sussurrou um “não” contra sua vontade. Ele a queria e ela também. Mas não ali.
- Quando eu for na sua casa. Prometo. – o rapaz já excitado, deitou-se de costas para a menina. E pediu carinho em suas costas, um costume que os dois conquistaram com o tempo.
- Quando você coça minhas costas eu fico com vontade de... – ele não completara, mas ela sabia do que se tratava.
- Então eu vou parar. – Ela disse por fim, dando leves beijos em suas costas.
- Eu vou pra casa então. - Ele disse aparentemente desapontado.
- Tudo bem. – ela o deixou ir.

****


Outro dia, próximo à volta de , com a casa da tia cheia de familiares para a festividade junina, ela teve que dormir na casa dos pais de , seria ali a oportunidade perfeita.
Em seu quarto, jogava vídeo game em seu computador e a outra assistia ele jogar. De onde ela estava via-se todos na sala, era uma casa alegre, cheia de visitas, amigos, familiares... esperto e cheio de más intenções, pediu para que a menina sentasse dou outro lado, ali ninguém a via. Quando a menina se sentou, ele apoiou uma de suas mãos em sua coxa a acariciando, ela alisava suas costas, sabendo o efeito que causava nele.
- Quando todo mundo dormir, eu vou ao seu quarto te visitar. – foi a promessa que ele a fez.
- Vou esperar ansiosa. – ela sorriu acreditando ser ali a chance de ser dele, mesmo estando na casa dos pais dele. Tudo que era proibido, para ela, era mais gostoso.
Na hora de dormir, dividiu seu quarto com a irmã pirralha, como ele costumava a chamar, bem diferente da vez que dormiu lá na primeira vez. Dormiram os três no mesmo quarto. Agora é diferente, era um adolescente, já não seria bem visto se dormisse no mesmo quarto, mesmo com a irmã mais nova ali. E entendia isso e não retrucou quando teve que dormir sozinha no quarto da priminha. Ela ansiou que ele não demorasse muito a entrar no quarto, passou alguns minutos, mais tantos outros e nada. “Ele não vem” ela pensou. “Fraco” outro pensamento. Estava frustrada por não ficar com ele. Acabou dormindo.
Na manhã seguinte ouviu o pai do garoto o chamar pra ir a escola. Ele ainda estudava, era o último ano, mas ainda estudava. Ele entrou no quarto da irmã para se olhar no espelho, estava uniformizado e cheiroso. o olhou como se dissesse: eu te esperei a noite toda. Omitindo o fato que logo adormeceu. Ele sorriu e saiu. Ela voltou a dormir, era cedo ainda.
O relógio marcava meio dia quando acordou, levantou-se e deu de cara com a empregada da prima arrumando a casa. Sorriu ,foi até o banheiro, tomou um banho gelado para esquecer a promessa quebrada do primo. Saiu do banho, tomou café na cozinha e esperou, vendo TV, a prima e o esposo para almoçar conforme o recado que a doméstica lhe dera. Ainda veria o primo e quem sabe ficassem sozinhos em casa. Almoçaram, e sim eles ficaram em casa, vendo TV, pois a doméstica ainda estava lá.
- Eu queria ter faltado na aula hoje. – ele disse aninhado no colo de .
- Você não podia, está entrando em período de férias. – ela puxou sua orelha, ele riu.
- Mas aí eu ia ter mais tempo pra ficar assim com você. – ela sorriu com o carinho por ela que ele acabara de mostrar. Ele não era apenas um garoto com os hormônios a flor da pele em busca de novas experiências, a essa altura do jogo, que já durava alguns anos, já havia carinho entre os dois. Quando achou que era hora de dar-lhe um beijo a campainha tocou e era uma galera. Todos os outros primos que antes estavam na casa da tia, agora visitavam a casa da prima. Eles não teriam um minuto sequer sozinhos.

Flashback off


- Eu não vou te deixar na mão, priminho delícia – ela adquiriu força o suficiente para trocar de posição com o primo, o empurrando contra a porta e o beijou arranhando seu peito nu. Ele suspirou excitado, colando os corpos, não queria de forma alguma perder o contato com ela. Finalmente poderia ter sua prima em seus braços, ela sempre fugia dele, mas não desta vez, ele tentaria até tê-la para ele.
a arrastava até sua cama, devagar, ele curtia seus lábios brincando com os dele, ela sabia provocar o moleque. Ele gostava disso. Ansioso por mais, colocou uma das mãos por baixo da blusa da garota. Quente. Foi o que pensara assim que tocou sua pele. Seu membro já começava a dar sinais de vida, mas ele não queria agir com pressa, queria mostra a ela o que sabia fazer. Sempre pareceu um garotinho inexperiente perto dela, mas ele sempre teve um pouco de experiência. Seu primeiro beijo não foi com ela, mas sentiu-se virgem de boca quando ela o beijou, com seus catorze anos. Não queria ficar na mão como das outras vezes. Ele a deitou na cama e beijava seu colo quando ouviu alguém chamar por ela lá embaixo, e reconhecia aquela voz.
- É o meu pai. Vai, , sai de cima – pedia assustada, ela ainda temia o flagra. A garota o empurrou e gritou ao pai, ajeitou a roupa e desceu as escadas. continuou ali, excitado e na mão.
Não demorou muito para que voltasse ao quarto vendo seu primo em extrema excitação e tocando seu membro. A menina sorriu, admirando a beleza do primo, e se aproximou do garoto.
- Eu adoraria ficar aqui e acabar com o seu... – olhou seu membro sendo acariciado por ele – probleminha, mas meu pai precisa de mim agora e eu tenho que ir. Mas você esta convidado a ir a minha casa, qualquer noite dessas, prometo não deixar passar por isso. – a garota o beijou de língua e com a mão, por cima da dele, pressionou o seu pênis. Ele gemeu, e a menina saiu do quarto sorrindo e deixou em uma mesa que havia no quarto o endereço de sua casa.

***


esperava ansiosa pela visita do primo. Depois daquele dia o garoto só estudava, estava focado no vestibular, era o que seu pai dizia quando via sua filha. Por mensagens do aplicativo whatsapp o garoto dizia que não via a hora de fazer essa prova, pois assim poderia comemorar com ela, e que a queria a noite inteira. Toda aquela conversa sexual sempre lhe deixava cada vez mais excitada. E sempre acabava em banho frio pra ela.
“Dessa noite não passa.”
Foi a última mensagem que ele enviara a garota. Na hora marcada, estava pronta, casa impecável, geladeira e armários abastecidos. Vestiu uma camisola preta transparente. Sentia orgulho de seu corpo. E não via a hora de sentir os toques do rapaz.
largou os livros na casa de seu tio, ele precisava de diversão e sabia muito bem o que o faria se divertir. Mandara uma mensagem para a prima dizendo que daquela noite não passava. Dizem que próximo às provas, os estudantes de vestibular precisavam espairecer, e ele o faria. Chamou o táxi que passava pela rua e deu-lhe o endereço que a prima deixara para ele. Em pouco tempo chegou a frente ao prédio. Não sabia se era porque ela morava perto ou se tinha se distraído pela paisagem da cidade maravilhosa.
Pagou o taxista e andou ansioso para o prédio, conferiu no papel o andar e número do apartamento da prima. O porteiro já estava avisado que teria visita, e não foi difícil para ele entrar. Apertou botão com o número dez, ficou olhando os andares passarem e sua ansiedade aumentara. O som do elevador acusou o décimo andar. As portas se abriram e ele procurou o número 1003. Ao encontrar tocou a campainha e teve uma surpresa.
o atendeu apenas de camisola transparente. Seus seios a mostra, uma calcinha minúscula.
- Achei que tivesse me trocado pelos livros, maninho. – sorriu sapeca.
- Eu tô precisando distrair. – ele babava por seu corpo.
- Encontrou a distração certa. – ela o puxou para dentro de seu apartamento.
Beijaram-se como se não houvesse o amanhã, queria sentir toda a textura da pele de , que já estava tirando sua camisa e a jogando em algum lugar da sala. segurou com força as coxas da menina, colocando-a em seu colo. Eles caíram no sofá e começaram a rir. Ele voltou a beijar a boca de , sentiu seus cabelos sendo puxados por ela, e sentiu seu corpo arrepiar ao ouvir um gemido dela.
- Finalmente em meus braços. – ele balbucia inebriado de prazer.
- Eu que não acredito que finalmente eu posso dar pra você. – disse, rindo do que acabara de confessar.
-Você pode ser minha quantas vezes você quiser. Voltaram a se beijar e sentia a ereção de dar sinal de vida. Com uma das mãos foi abrindo o zíper da bermuda dele enquanto ele tentava tirar seu tênis com os pés. abaixou a alça da camisola da prima, beijando seu ombro; sua pele já estava aquecida de tanto tesão. Com um puxão forte, estava apenas de calcinha, e não querendo ficar por baixo ela tentava tirar a bermuda dele, o deixando de cueca boxer preta.
- Você está muito gostoso, . – ela gemia as palavras em seu ouvido e o sentiu tremer de tesão.
Pediu ao garoto que se sentasse no sofá e ajoelhou-se no chão, o olhando safada. Beijou todo o tronco do garoto enquanto lhe arranhava nas coxas. já estava duro e estava longe de terminar com as provocações. As mãos dele apertavam-lhe um dos seios. Ela traçava uma trilha pela barriga do menino quando começou a tirar a cueca dele. Ele sorriu safado, queria que ela fizesse tudo o que quisesse com ele, com certeza seria uma de suas melhores transas. E queria que ela superasse todas, e as tops cinco fossem só com ela. Ele só a queria. Ela o deixou nu finalmente, com uma das mãos começou a alisar a ereção do garoto de baixo pra cima.
- Prometi que não ia mais deixar não, estou cumprindo, não estou? – o olhava nos olhos.
- Perfeitamente. – ele fechou os olhos ao sentir a boca da prima cobrir seu membro.
Devagar, chupava o primo apenas pra provocá-lo. Colocava aos pouco em sua boca e o sugava enquanto usava a língua para lambuzá-lo. Ela gostava da felação. Sentia-se bem em deixar o homem louco por ela apenas com a boca e língua, e percebia que estava indo bem quando sentia o órgão do rapaz pulsar em sua boca. Acariciando o peitoral do menino, ela começava a se empolgar. Aumentou a velocidade do movimento e abusou da língua sobre o pênis. Ele curvou-se mais para frente, procurando pela intimidade de . Afastou a calcinha dela e não demorou muito para encontrar sua fenda, úmida esperando por um afago. Não pensou duas vezes antes de tocá-la ali. Ela contorceu o corpo e gemeu com seu mastro ainda na boca. Ele começou devagar assim como ela fez com ele. Seus dedos escorregavam no mel da menina. As unhas de se cravavam na coxa de como incentivo para continuar. Atreveu-se a penetrar-lhe um dedo, ela parou o que fazia e o olhou começando a rebolar no dedo dele.
Ele enlouqueceu com aquilo, aquela mulher sabia o que fazia e ele queria aprender cada vez mais com ela. Puxou-a pela nuca com a outra mão encostando os lábios aos dela. Ela sugou sua língua da mesma forma que ela acabara de fazer em seu mastro. se sentou no colo do garoto rocando sua calcinha que ainda não fora tirada de seu corpo, na ereção do menino. Sensível demais à provocação da prima, era quase um suplicio de que a penetrasse. arrancou a calcinha da prima com força, tirando um gemido de surpresa da menina. Puxou-a para mais perto dele segurando seu instrumento firme e procurando penetrá-la. Assim que encontrou a entrada dela, ele a segurou pela cintura e a fez descer com vontade cobrindo novamente seu pau. Dessa vez de forma mais gostosa. Ela se ajeitou nele e começou a rebolar sobre ele da mesma forma que fazia antes com seu dedo. Eles se olhavam cúmplices e não falavam nada, apenas sentiam o prazer que cada um proporcionava. Seguro de si, aumentou os movimentos dela, que deixou ser levada por seus comandos.
Deixou que o garoto a guiasse por um tempo, até que segurou em seu ombro, apoiou-se em seus joelhos, e parou com o sobe e desce, deixando apenas a cabeça do membro dentro dela e rebolava nele e depois descia. Cada descida eles sentiam como se haviam se encaixado pela primeira vez. Ela não aguentou por muito tempo, queria sentir seu corpo tremer por causa dele. Voltou a subir e descer sobre ele e não queria mais parar, ele chupava os seios dela, com dificuldade por causa do sobe e desce, mas ele gostava do desafio e ela adorava quando os lábios dele sugavam seu bico.
- Eu não vou aguentar muito tempo, você é muito boa nisso. – ele ofegava e os dois já sentiam o suor em seus corpos.
- Só mais um pouquinho, pirralho, tô quase lá. Continua assim e eu não demoro tanto. – deu a dica.
Ele se empenhou em dar prazer a ela, entrou em harmonia com ela nos movimentos, com uma das mãos segurou um dos seios dela e o sugou, usou a língua no bico rijo da menina e ela gemia mais alto e puxava seu cabelo. Ponto pra ele. Não aguentariam mais, seus copos se movimentavam em busca de seus ápices. Olharam-se e entenderam o que estava por vir. Em segundos, gritava e gemia mais forte. O corpo dele tremeu involuntariamente causando um vai e vem mais rápido dentro dela. Ela contorcia seu corpo e sentiu sua genital tremer também. Há tempos não tremia daquele jeito. Talvez fosse o desejo que nutria por ele que fora finalmente exposto naquele momento, naquela transa. Descansou seu corpo suado em cima do dele. Ele estava ofegante e tentava repor seu fôlego. Devagar, deitou-se no sofá e a carregou junto com ele.
- Você precisa descansar, nós temos a noite toda ainda. – ele disse alisando o cabelo dela.
- Cinco minutos e eu já estarei pronta pra outra. – ela disse sorrindo, saindo de seu colo. Deu-lhe um selinho demorado, indo até o quarto para buscar uma camisa, a camisola que vestia estava rasgada no chão. Ele colocou sua boxer e deitou no sofá. voltou para sala com alguns pacotes de biscoitos e suco em uma bandeja.
- Pra repor as energias. – sentou-se ao seu lado.
- Obrigado, eu estava mesmo com fome. – pegou um dos biscoitos e o colocou na boca e em seguida tomou um gole do suco. – E agora?
- E agora o que? – ela perguntou despretensiosa.
- Eu vou querer você pra sempre. – disse, relaxando no sofá.
- Só pra sempre? – riu debochando dele. – Não sei, , vamos pensar somente nessa noite, depois você volta a pensar no seu vestibular e depois pensamos no que fazer.
- Uma coisa de cada vez, né? – perguntou enquanto afastava a bandeja do sofá e dava um selinho em sua prima. Ela sorriu sabendo muito bem o que ele queria.
- É. – o beijou. – Você está me devendo uma camisola. – levantou uma das sobrancelhas.
- Vou comprar quantas você quiser, se me prometer usá-las só comigo. – mais um beijo.
- Prometo. – ela sorriu. Voltaram a se beijar, aproveitando a noite que ainda tinham. O desejo que um sentia pelo outro fora saciado, porém era uma saciedade instantânea. Logo queriam estar juntos mais uma vez.
passou no vestibular que tanto quis e se esforçou para isso. Teve que procurar um emprego para ajudar seu tio em casa, mas mal parava em casa. Depois do trabalho e da faculdade, sempre achava um tempo para . Seu tio achava que seu sobrinho estava namorando, e podia se dizer que sim. e já pareciam um casal. Mas não quiseram assumir para ninguém o romance. Só os dois sabiam e isso já era o bastante. Um amor de anos finalmente pode ser vivido pelos dois.

Fim.


Nota da Autora: Olá! Gostaram? Espero que sim, pois eu amei escrever essa história! Quero agradecer minha amiga Marília por me incentivar a escrever essa história e ao meu primo por reaparecer bem na época do especial! Sim o primo existe, e eu acabei me lembrando de algumas coisas que me inspiraram a escrever a história. Agradecer a xGabs por me aceitar em cima da hora. E agradecer a você que leu. Não esqueçam de comentar pra fazer essa autora feliz ok? Qualquer coisa estou aqui:
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Beijos :*




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