NOME
História por Juh Malik | Revisão por Larys


Já fazia cinco anos que eu estava morando em Londres. No segundo ano, tive a sorte de conhecer os meus ídolos e poder ser mais do que só uma fã. One Direction. Meus meninos. Foi assim: eu fui a um show deles com passagem para o camarim. Estava acompanhada de quatro amigas e elas foram comigo. Somos brasileiras e viemos fazer faculdade aqui. Bom, voltando. Fomos ao show e foi maravilhoso, o melhor dia da minha vida, principalmente quando chegamos ao camarim e cinco rostos maravilhosamente lindos nos olharam sorridentes. Sorrimos involuntariamente e Paul (o segurança deles) nos deixou dentro da sala. Conversamos e brincamos demais. No final, quando chegou a hora de irmos, me deu uma crise de choro e eu não conseguia parar. Eu sei, ridículo. Mas foi isso que nos ajudou muito. , lindo e maravilhoso como sempre, veio conversar comigo e eu falei que tinha medo e que eu sabia que iria ser só mais uma fã. Então ele me contou que não seriamos não, pois eles haviam gostado muito de nós. Parei de chorar no mesmo instante. Ele pegou o telefone da e começamos a nos falar. Os meninos eram muito demais e eu e as meninas gostávamos mais deles a cada dia. Bom, eu sempre fui APAIXONADA pelo . O olhar, a voz, o jeito, o sorriso, a risada, o jeito como ele trata as fãs, o jeito como ele trata os amigos, como ele está com cara de sono na maioria dos Videos Diares, e tudo que tem nele. Nós ficamos muito amigos. Saíamos juntos, brincávamos, eu dormia na casa dele, ele dormia na minha, isso tudo com a enchendo o saco dele por causa de ciúmes. Mas ela nunca chegou a fazer o que fez comigo naquele dia. Foi o pior dia da minha vida...
Estava indo para a casa do para uma sessão cinema. Eu sabia que a estaria lá com o , mas não deixaria de me divertir com os meus amigos e amigas por causa dela. Era só eu não ficar muito perto dela e tudo ficaria bem. Bati na porta três vezes e ela se abriu, revelando um só de cuecas e com o cabelo bagunçado.
- Atrapalhei seu momento de alegria, amorzinho? – perguntei, segurando o riso. Ele sorriu sem graça e me deu espaço para entrar. A sala estava igual a ele. Bem bagunçada e com varias pessoas com poucas roupas. Fiz uma cara de assustada e e vieram em minha direção me abraçar, enquanto ria e fazia uma cara de merda. Maior do que a própria dela. Eles correram em minha direção e me pegaram no colo, os dois. Eles estavam só de cueca e meia. – Me soltem, seus tarados, vocês estão quase pelados! – eu gritava em meio a risos e eles só me apertavam mais.
- Claro! Porque você não gosta do nosso corpinho sexy! – disse , se achando.
- Ela não gosta, . Ela ama! – disse , com o tom tão pretencioso quanto o de . Dei o dedo do meio para os dois e eles riram, me dando um beijo na bochecha em seguida.
- Mas que palhaçada é essa? Assim eu fico com ciúmes, ! – disse , manhosa. O que fez correr até ela e eles começarem a se engolir ali, na frente de todo mundo, sem pudor algum.
- Oi pra você também, . – falei mais pra mim do que pra ela, porque eu sabia que ela não me escutaria na situação que se encontrava.
Pulei as várias almofadas espalhadas pelo chão, os edredons, as roupas e sapatos, e fui até as pessoas mais racionais da casa. Bem, as pessoas que eu ACHAVA serem as mais racionais ali. estava na mesma situação que o . Bem descabelada, boca vermelha e roupas – as poucas que sobraram - amassadas. e dividiam um sorvete e eles sim eram racionais. e estavam na maior melação, e por isso eu digo: risinhos, selinhos, beijos, carícias e o que mais você puder imaginar. O que me restou foi dar oi para a , mas isso estava fora de cogitação.
- , vem aqui ficar conosco. Somos os únicos que respeitam um local público. – me chamou pra sentar ao seu lado e da garota nojenta, que me olhava com um olhar superior e cara de nojo. Ela tem problemas? Quer saber? Vou mesmo! Só pra irrita-la. Andei até eles sorrindo e me sentei ao lado de , deitando minha cabeça em seu ombro em seguida. Ele estava abraçado a , mas mesmo assim, levantou o outro braço e colocou em volta do meu pescoço. Eu sei. É ridículo eu ficar aceitando essas migalhas quando eu queria que a sumisse da face da Terra e deixasse o só pra mim. Mas já que era isso o que eu podia ter dele, que fosse. A amizade às vezes é melhor do que o amor! ... Ah, quem eu estou querendo enganar? Foda-se a . Eu quero o pra mim!
Os casais resolveram tomar ar e com isso colocamos o filme. Primeiro assistimos Anjos da Noite, já que a ficou enchendo o saco. Quando acabou, deu a brilhante ideia de colocar A Casa de Cera. Preciso dizer que quase sentei no colo do de tanto medo e de tanto que eu o agarrava pra me proteger dos carinhas que pegavam os rostos das pessoas? Sim, tenho medo de filmes de terror. Na vez do , assistimos Toy Story. Foi melhor do que os filmes de antes. A pipoca já havia acabado fazia um tempo e já eram três da manhã.
- Pessoal, vou fazer mais pipoca. – anunciou, levantando-se e indo até a cozinha. Cinco minutos depois, ela apareceu na porta. – Você poderia vir me ajudar ? – perguntou, o mais dócil que conseguiu. Será que só eu que percebi o quanto ela estava sendo falsa?
- Por que eu? – perguntei e me olhou repreendedor. Ela sempre dava um jeito de sair de vítima quando discutíamos. E o pior de tudo era que ele sempre acreditava nela e eu, idiota como sempre, deixava passar. – Ok. – falei, me dando por vencida e me levantei vagarosamente, indo até a cozinha. não tinha feito nada ainda, e me olhava com uma cara assassina, encostada na pia. – Você não ia fazer pipoca? – perguntei, inocentemente. Ela me olhou e sorriu cínica.
- Você se faz de sonsa, mas eu sei que não é, . – ela disse, desdenhosa. Semicerrei os olhos pra ela e ameacei voltar para a sala, mas ela segurou o meu braço. - Não adianta você tentar fugir. Eu já esperei demais pra te falar o que está entalado na minha garganta há muito tempo. – disse baixo, para que ninguém da sala ouvisse. Ri irônica e me soltei com força da mão dela.
- Ok. Pode falar. – falei, fazendo um gesto para que ela prosseguisse. Ela me olhou arqueando as sobrancelhas.
- Você não vai discutir? – perguntou.
- Pra que gastar o meu latim com você? Tenho mais o que fazer, . Então, será que você podia ir logo? Não tenho todo tempo do mundo. – falei, desdenhosa e com a mesma cara de nojo que ela fez para mim quando eu cheguei.
- Olha aqui, sua vadia. – ela começou, apontando o dedo na minha cara. – Eu sei muito bem que você quer tirar o de mim, e eu não vou deixar que isso aconteça. Ele é MEU e ME ama e não vai ser você e nem ninguém que vai mudar isso. Eu acho melhor você se afastar e parar de se jogar, literalmente, pra cima do meu namorado, porque isso só vai te render uma bela surra. – terminou e eu ri da cara dela.
- De quem? De você? – ri mais.
- É. Mas não adianta você rir. Eu não vou me sentir acuada com essa sua risadinha ridícula. O é meu e não me trocaria por uma ninguém como você. – nessa hora eu parei de rir e comecei a pensar nisso. Era a mais pura verdade! Ele nunca a largaria, a cantora famosa e linda, pra ficar com alguém como eu. A arquiteta zero à esquerda. – Ele sabe o que é bom e sabe o que é VOCÊ. Por isso que ele não faria isso. Agora, se você fosse esperta, se afastaria dele. Você atrapalha a carreira dele e estar comigo é o que ajuda depois. Você não serve pra ele. Ele é demais pra você e as fãs dele querem o melhor pra ele. Te odiariam se o fizesse me largar e, com isso, ele perderia fãs e teriam que substitui-lo na banda. O que acabaria com a carreira dele e o deixaria muito triste. – ela ia falando e era como se facas cortassem o meu coração. Será que aconteceria mesmo isso? Será que eu faço tanto mal assim para o ? Será que se eu me afastasse dele, ele ganharia mais fãs? Aquelas perguntas e possibilidades me assombravam tanto que, quando vi, já estava chorando. Na frente daquela vadia! – A pobrezinha vai chorar? Tadinha! – disse, falsa. – Vai correndo contar pro que eu fui cruel com você vai! Ele não vai acreditar mesmo. Ele sempre acredita em mim. Você é só mais uma pra ele. Ele nunca, ouviu bem? NUNCA vai gostar de você e me trocar por você. Você é um lixo! – por mais que eu quisesse, eu sabia que era verdade. Eu não podia contar, mas se tivesse a oportunidade, o faria. Não custava nada tentar. – Se você contar, é até melhor. Vai acelerar o processo de ele não querer mais falar com você. Não vou nem precisar entrar em cena pra isso. – ela disse e foi até o armário. Pegou o pacote de pipoca e jogou no lixo. – Vou dizer que acabou. E você... – ela apontou o dedo na minha cara. – não ouse me desmentir. – disse e saiu. Coloquei meu rosto sobre as mãos e chorei mais. Decidi parar de chorar ali, no meio da cozinha, onde qualquer um que entrasse poderia me ver e corri para o quarto do . Passei pela sala que nem um foguete e nem olhei para o pessoal. Não sei se aconteceu, ou se eu sonhei, mas ouvi algumas vozes chamando o meu nome, o que eu ignorei completamente.
Cheguei no quarto e me joguei na cama, de bruços. Chorei por muitos minutos seguidos. A tinha razão. Eu tinha que me afastar do para não prejudicar a fama dele. Era o que eu menos queria. Afinal, eu já fui uma fã, não que eu não seja mais, mas tive a sorte de virar amiga, e eu não quero que ele deixe de ter o que tem por minha causa.
Ouvi a porta sendo aberta, mas não levantei o rosto de entre os meus braços. Senti uma mão nas minhas costas e eu já sabia quem era. As palavras e a voz seguintes só confirmaram as minhas certezas.
- Vas Happenin, ? – perguntou e eu respirei fundo, querendo que ele não estivesse ali. Não respondi, pois se o fizesse, minha voz vacilaria e isso não ia ser legal. Eu não queria que ele se afastasse de mim. – ... – ele chamou mais uma vez. Ignorei de novo. – Se você continuar sem falar, eu vou ser obrigado a te fazer cosquinhas. – disse ameaçador e eu podia jurar que, pelo tom de voz e jeito como as palavras saíram, ele estava sorrindo.
- Mwduxãynpes. – falei, sem desencostar o rosto da cama. Ele riu.
- Como é que é? – perguntou, em tom de brincadeira.
- Me deixa em paz, . – pedi, levantando um pouco o rosto. Péssima ideia! Ele segurou o meu queixo de lado e levantou a minha cabeça. Sorte que a luz estava apagada.
- , vas happenin? – perguntou de novo, olhando bem pro meu rosto, que agora estava em frente ao seu, já que ele praticamente me obrigou a sentar. Virei a cabeça na direção oposta a que ele estava e ele pegou no meu queixo, voltando o meu rosto para o seu, me fazendo olhá-lo nos olhos. – Me fala. – pediu.
- Não é nada, , pode descer. Sua namorada não vai gostar nada de você estar aqui comigo. – falei manhosa e ele sorriu.
- Ela não tem nada contra você, . – disse seguro.
- Você que pensa, . Você que pensa. – falei e ri nervosa. Eu ia contar? Não podia! Só tinha um problema... Eu não conseguia mentir pra ele. Era inevitável.
- Como assim? De novo esse papo, ? – perguntou contrariado. Mas será o benedito?! Esse garoto é cego ou o quê?
- , eu sei que você não acredita em mim, mas será que podia fazer um esforço só dessa vez? Poxa! – pedi com a voz embargada. Já estava sentindo o choro voltar aos meus olhos.
- Você deve ter alguma coisa contra ela e por isso imagina que ela tenha contra você também, , mas ela não tem. Ela gosta de você como gosta das outras meninas. – ele dizia e eu sentia vontade de BATER nele.
- ! Para! Ela não gosta de mim e eu não gosto dela! Ela me agride verbalmente e você não acredita. Ela finge que gosta de mim! É uma fingida! – falei, já nervosa com aquela situação. Por que ele não podia ter me deixado sozinha ali? Chorando sem que ninguém visse?
- Chega! Você é muito paranoica! VOCÊ não gosta dela e fica inventando essas coisas... – ele passou as mãos pelos cabelos, nervoso.
- Chega digo eu! Você não quer acreditar em mim? Então não acredite! Mas pra mim chega! Enquanto ela estiver com vocês, podem me esquecer. Quando você resolver abrir os olhos para o que está bem na sua frente e perceber que ela não é a santa que você pensa, me procurem. Eu não preciso passar por isso! NÃO PRECISO! – perdi o controle e gritei. Respirei fundo e disse baixo, antes de sair do quarto e daquela casa. – Nem pra estar perto de você...
Passei quase voando pela sala e fui embora. Alguns dias se passaram e o não falou mais comigo e nem eu com ele. Tudo que eu queria era que ele descobrisse a verdade sobre a cobra da e me pedisse desculpas, para que eu pudesse falar: EU TE AVISEI! Mas isso não aconteceu. Pelas minhas contas, duas semanas já haviam se passado. Eu estava péssima. Não comia direito, vivia tendo pesadelos e não acreditava que pudesse ser tão idiota a esse ponto. Enquanto eu estava lá em casa, sem trabalhar direito, tendo pesadelos e emagrecendo, ele estava lá, sem nem lembrar da minha existência. Legal a vida!
Era sábado e eu estava em casa, sentada no sofá, mofando. Ouvi a campainha tocar e me levantei, sem vontade nenhuma para abrir. Quando abri, me surpreendi. estava na minha porta, com uma cara de cachorro sem dono e eu me odiei por estar tão mal por ele.
- O que você quer? – perguntei, seca. Ele olhou nos meus olhos e parecia arrependido de algo.
- Posso entrar? – perguntou.
- Não. Você pode ser rápido e ir embora. – falei grossa e ele entrou. – Eu disse que não podia. – falei, fechando a porta.
- É, mas eu preciso conversar com você e não vou fazer isso lá na porta. – ele disse, se sentando no sofá e apontando para a porta.
- Você pode ser rápido? Falar logo e sair? Voltar pra sua namoradinha preciosa e me deixar em paz? – perguntei, sentando no sofá oposto ao que ele estava, o mais longe dele possível.
- Não tem namoradinha preciosa. Eu terminei com ela. – falou e eu realmente fiquei surpresa.
- Uau. Veio chorar o término aqui? – perguntei, escondendo ao máximo a minha alegria interna.
- Não. Vim dizer que foi por sua causa que isso aconteceu. – ele falou e eu não consegui distinguir se aquilo na voz dele era raiva ou qualquer outra coisa.
- Oh, . Me desculpe. Eu não sei o que eu fiz, mas eu não queria que você terminasse com a sua preciosa por qualquer merda que eu tenha feito e tenha a deixado com raiva. Quer que eu vá falar com ela pra ela voltar pra você? – falei o mais falsamente que pude.
- Para, ! Eu terminei com ela porque eu quis. Será que dá pra você abaixar a guarda um pouquinho e me escutar? – ele perguntou irritado. Levantei do sofá num pulo.
- NÃO! Não dá! – falei com raiva, mais muita raiva mesmo. – VOCÊ NÃO TEM O DIREITO DE ME DIZER O QUE DISSE AQUELE DIA E DEPOIS VIR AQUI, NA MINHA CASA, QUERENDO QUE EU TE OUÇA! VOCÊ NÃO ME OUVIU QUANDO EU PEDI E EU ESTOU ESSE LIXO POR SUA CULPA! – me descontrolei. Ele me olhou assustado, mas depois se levantou também e veio na minha direção, parando na minha frente, perto demais para a minha saúde mental.
- Desculpa, ok? Eu sei que fui um idiota com você e que eu devia ter te escutado! Mas me entenda, eu estava cego de amores por...
- PARA! Você não vê o quanto ouvir isso me machuca? Você é um idiota, ! Sai da minha casa! Me deixe em paz! – pedi e já não consegui mais segurar o choro. Minhas pernas cederam e eu caí de joelhos no chão, com a mão no rosto e soluçando. se ajoelhou na minha frente e me abraçou. O melhor abraço do mundo! Um abraço completamente forte. – Me solta. – pedi baixo, entre o choro.
- Não, . Você tem que me ouvir. Tem que ouvir as minhas desculpas e tem que me perdoar. Esses dias tem sido muito difíceis pra mim e a culpada é VOCÊ! VOCÊ que não sai da minha cabeça! VOCÊ que eu deixei ir embora! VOCÊ que me disse a verdade e eu fui idiota e ridículo de não acreditar! VOCÊ que foi embora e me deixou mal pra cacete. VOCÊ... Que eu amo! – ele disse e eu o olhei. Meu rosto estava inchado... Com certeza, e vermelho. Algumas lágrimas ainda teimavam em cair e as enxugou com os polegares. – Você TEM que me perdoar. Eu não posso mais ficar longe de você. – falou fraco e se sentou no chão. Fiquei estática onde estava, o olhando. Era impressão minha ou ele estava chorando?
- ... – chamei, mas ele não me olhou, continuou olhando para o chão.
- Não, ! Eu fui um completo idiota. A era uma ridícula que só queria me afastar de você e eu deixei que ela fizesse isso. Quando o me contou o que exatamente ela te disse, eu fui confronta-la e pedir explicações e ela me disse tudo. Tudo mesmo! Ela me disse que nunca gostou de você e que te queria o mais longe possível de mim. Disse que me amava e que não queria me perder, mas isso é papo pra boi dormir. Eu não aguentei vê-la te chamar de tudo que ela chamou e terminei. Ela era muito falsa, . Ela dizia que você encrencava com ela sempre e que puxava briga com ela. Mas era o contrário! Eu fui muito burro e não posso conviver com isso. Você TEM que me perdoar por tudo que eu te disse. Não precisa nem ficar comigo, mas eu preciso ser perdoado. Por favor... – a voz dele falhou e eu não aguentei. Me joguei em seus braços e o abracei o mais forte possível. Tão forte que nós até caímos, eu por cima dele e ele com as mãos em minha cintura, enquanto as minhas estavam no chão, ao lado da sua cabeça. Agora sim a coisa ficou tensa.
- Para de se torturar. Eu já tinha te perdoado assim que você falou que tinha terminado com a . – falei divertida e ele riu fraco.
- Você vai continuar sem falar comigo? – perguntou baixo e eu não me aguentei mais. Passei a palma da mão em seu rosto, tirando qualquer rastro de lágrima que pudesse estar ali.
- Não. – falei, sorrindo e ele sorriu lindamente, como sempre.
- E você vai... – ele começou, mas não terminou.
- Vou. – falei, entendendo o que ele queria dizer e me aproximei de seu rosto, vagarosamente. Senti seu nariz encostar no meu e parei um pouco, aproveitando o momento, já que eu sempre quis fazer isso. já parecia um pouco mais apressado, já que ele me puxou pela nuca e grudou nossas bocas. Pediu permissão para aprofundar o beijo, o que eu dei rapidamente. Enlacei meus braços em seu pescoço e ele apertou minha cintura contra si. Eu já estava sem ar e cortei o beijo um pouco, para respirar. Continuamos com as testas coladas e sorrindo bobamente. Abri os olhos vagarosamente e ele me olhava sério, porém, com os olhos brilhantes.
- Eu sempre quis fazer isso. – ele disse, fazendo carinho nos meus cabelos.
- Nem falo nada. – respondi, rindo. Ele riu também.
- Agora, nada mais pode nos separar. – ele falou carinhoso, ainda mexendo nos meus cabelos.
- Nada? – perguntei sorrindo bobamente.
- Nada e nem ninguém! Agora somos só nós dois! e . Felizes para sempre. – ele disse, sorrindo radiante.

- Isso foi ridículo. – falei rindo.
- É do ridículo que as pessoas gostam. Mas vamos melhorar... hum...
- Que tal... Agora somos só nós dois! e , e nada nem ninguém pode nos separar. – sugeri.
- Mas foi isso que eu disse. Você só inverteu a ordem! – ele protestou.
- Ah, cala a boca, !

Fim. Ou será... Um começo?


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