Já era mais de meio-dia e eu estava trancada no quarto de uma mansão em Verona. E iria me casar. Eu iria me casar no dia de Natal. Meu noivo tinha algum problema mental? Será que ele não sabia que as pessoas gostavam de passar essa data com seus familiares? E o mais importante: por que eu aceitara casar com ele?
Encarei meu próprio reflexo no espelho, mal conseguindo acreditar. Eu estava prestes a...
— Casar? — Alguém entrou no quarto e bateu a porta. — Você está louca? Vai se casar com ?
Virei-me calmamente e encarei-a. Seu rosto estava vermelho de fúria e os cabelos , exatamente iguais aos meus, estavam desgrenhados. Valentina, minha irmã quatro anos mais nova. Corri até ela e me atirei em seus braços. Fazia dois anos que não a via, pois ela tinha viajado para o Brasil após terminar o ensino médio.
— Val... — falei, abraçando-a fortemente. — Que saudade que eu estava de você...
— — ela falou, se afastando —, me responda. Você está louca? Vai se casar com o ?
— Não, não estou louca. — Respondi, segurando o choro. — E sim, vou me casar com o .
— Mas e quanto ao ? — Valentina perguntou, arregalando os olhos. — Tanto eu quanto você sabemos que ele é o seu verdadeiro amor.
— Ele quis ir embora. — Respondi secamente. — Não me amou o suficiente para ficar por mim.
— Minha irmã — Valentina aproximou-se e me abraçou, acariciando meus cachos. — ama você.
— Eu não acredito. — Falei, soltando-me dela e voltando a encarar meu reflexo no espelho. — Se ele realmente me amasse, era ele que estaria aqui para se casar em vez de .
— Eu tenho certeza de que ele queria estar aqui... — Valentina aproximou-se de mim e colocou a mão sobre meu ombro, seus olhos estavam tristes. — Ele sempre amou você.
— Valentina, eu vou me casar com o , não quero saber se me amou ou não.
— E você quer se casar com um idiota que marca o casamento na noite de Natal? — ela perguntou, revirando os olhos. — Me diga, você ama o como ama o ?
Olhei em seus olhos , também iguais aos meus. Valentina me conhecia tão bem que era inútil tentar mentir para ela. Soltei um suspiro e joguei as mãos para o alto.
— Eu amo o como deveria amar o . — Respondi, a voz por um fio. — O que eu posso fazer? Eu queria estar prestes a me casar com . E queria que fosse meu padrinho ou de .
— Ou seja, você ama o babaca só como amigo. — Valentina estava com uma expressão um pouco mais feliz. — Eu sabia, ! Eu sabia!
Soltei mais um suspiro e fui em direção ao pequeno sofá que tinha no quarto e me joguei nele.
— Val, procure mamãe e diga que estou esperando-a aqui. E veja se o cabeleireiro e o maquiador já chegaram — pedi, sem olhá-la. Eu sabia que Valentina estava ficando furiosa novamente, mas eu não podia fazer nada quanto a isso. Eu não iria abandonar algumas horas antes do casamento.
Valentina saiu do quarto batendo a porta, seu rosto estava vermelho de fúria outra vez.
— Você está magnífica, querida! — Enrico, o cabeleireiro particular de mamãe, falou, tocando meu queixo com delicadeza e erguendo meu rosto. — Eu a conheci quando ainda estava na barriga de sua mãe. Agora já está uma mulher feita com seus vinte e quatro anos.
Afastei sua mão e me levantei, indo até a janela e olhei para o gramado lá fora. Havia duzentas cadeiras ali, um tapete vermelho esticado pelo corredor e mais adiante estava o lugar onde e eu ficaríamos.
— Posso ter vinte e quatro anos, mas meu coração ainda parece ter dezesseis — murmurei, sentindo algo quente escorrer pelas minhas bochechas.
— Está falando isso por causa de ? — Enrico perguntou, sua voz tinha um tom triste. Como todos, Enrico sabia que eu namorara com antes de namorar com .
Dei de ombros e me virei para ele, que arregalou os olhos.
— Você não pode chorar! — ele exclamou, colocando as mãos sobre a boca. — Vai estragar toda a maquiagem. Espere aqui, querida. Vou chamar Lorenzo para retocar.
narrando
Já era 19h30min. Faltava meia hora para o casamento. Aquela era a pior noite de Natal.
Levantei do sofá e joguei a garrafa vazia em cima dele, sentindo-me tonto. Sequei as lágrimas que rolaram pelo meu rosto a tarde toda. Agora eu tinha uma ideia e nada nem ninguém iria tirar ela da minha cabeça. Fui cambaleando um pouco até o hall de entrada e peguei a chave do carro que ficava perto da porta. Vesti meu casaco e sai de casa. Entrei no carro e dei a partida, sentindo-me zonzo. Aquilo era a tristeza, não a bebida. Não era uma garrafa de vodca virada em pouco menos de um minuto que iria me deixar bêbado.
Dirigi na velocidade máxima até a mansão . Nada mais me importava a não ser interromper aquele casamento e ter de volta. Ultrapassei um carro que parecia uma tartaruga andando. Ouvi a buzina alta atrás de mim e coloquei a mão pela janela, mostrando o dedo do meio. O babaca que estava dirigindo aquele carro não sabia o que era uma emergência.
Assim que cheguei até o local onde seria o casamento, por coincidência, era o lugar onde eu tinha passado maior parte da minha infância, parei o carro e sai correndo dele, deixando a porta e as janelas abertas. Quando me aproximei das portas de entrada, vi que o caminho que levava até o jardim que tinha atrás da casa estava todo iluminado e eu podia ouvir vozes vindas de lá. Uma mulher morena estava parada um pouco adiante no caminho, perguntando os nomes dos convidados e os verificando na lista que tinha em mãos. Aquilo devia ser coisa da Sra. , que sempre gostava de ser organizada e gastar o dinheiro que tinha.
Entrei rápida e sorrateiramente na casa. Ela estava totalmente vazia e eu sabia que só tinha uma pessoa no andar de cima. Subi as escadas tropeçando e fui até o quarto de hospedes, onde a luz saia pelas frestas da porta. Entrei e fechei a porta, parando onde eu estava.
Give me love like her
(Me dê amor como ela)
'Cause lately I've been waking up alone
(Porque ultimamente tenho acordado sozinho)
Pain splattered teardrops on my shirt
(Pinte lágrimas escorrendo em minha camiseta)
Told you I'd let them go
(Disse a você que os deixaria ir)
estava parada diante do espelho, olhando-se nele. Seus cachos estavam presos em um coque elegante, a maquiagem dava brilho ao seu rosto e a sombra marcava bem os seus olhos, em sua boca tinha um batom rosa fraquinho. Seu vestido era branco e longo, sem aqueles enfeites todos e aquela armação gigante. Era simples, mas ficava lindo nela. Lembrei instantaneamente de quando estávamos juntos. Nós víamos filmes de romance onde as noivas usavam vestidos que ela considerava lindos. Várias vezes ela tinha planejado se casar daquele jeito comigo. E era o que eu mais queria fazer em minha vida.
— Mamãe, que demora. — Ela virou-se assim que ouviu o barulho da porta e ficou parada no mesmo lugar, de olhos arregalados. Seus olhos brilharam, mas o brilho sumiu tão rápido quanto aparecera, fazendo meu estômago revirar.
— ... — Dei um passo para frente e ela um para trás, colidindo fraco com o espelho. — Você está... Você está...
— O que você está fazendo aqui? — Ela perguntou, a voz fria. — Por que está aqui? Você não estava em Paris?
— Eu voltei um ano depois de ter ido. — Respondi, olhando para os meus próprios pés.
Ela arfou surpresa e eu fechei os olhos com força, sentindo-me envergonhado. Eu sabia o que viria a seguir.
— E você não pensou em me contar? — Perguntou. — Em me procurar? Isso faz sete anos, ! Sete anos. E eu pensando que você ainda estava em Paris.
— Eu não podia contar para você, não podia lhe procurar. — Respondi abrindo os olhos e voltando a fita-la.
And I'll fight my corner
(E eu vou lutar pelo meu espaço)
Maybe tonight I'll call ya
(E que talvez eu te ligue hoje a noite)
After my blood turns into alcohol
(Depois do meu sangue virar álcool)
No, I just wanna hold ya
(Não, só quero te abraçar)
— E por que não? — Ela perguntou, aproximando-se e me pegando pela gola da camiseta polo que eu usava. — Por que você é um babaca? Por que não podia suportar nada? Por que você me abandonou quando eu mais precisava de você por perto? Hein, é por isso?
— Quando eu voltei você estava namorando com o já! — Gritei, fazendo-a soltar a gola de minha camiseta e colocando suas mãos ao lado de seu corpo. — Me diga você. Por quê? Por que você começou a namorar com ele? Por que está se casando com ele? Ele era nosso amigo. Ele sabia o que sentíamos um pelo outro. Ele sabia que eu amava você mais do que tudo. Por que ele quis você? Por que você o quis? Vocês me traíram!
— Ninguém aqui traiu você! — gritou, o rosto vermelho de raiva e o dedo apontado em minha direção. Duas de suas muitas características de quando estava irritada. — Você simplesmente me abandonou quando eu precisei de você. , você não foi forte para ficar ao meu lado, o foi. Ele sim ficou ao meu lado. Ele cuidou de mim, me protegeu, me amou. Você sabia o quanto eu sofri e eu sofro até hoje por causa daquilo. E você simplesmente me abandonou para que eu lidasse com aquela dor sozinha. — Ela parou por um instante para recuperar o fôlego e em seguida começou a chorar e gritar comigo. — Eu precisava de alguém que ficasse ao meu lado naquele momento. Você sabe como é perder alguém que ama? Eu sei. E você se lembra do que me disse?
Balancei a cabeça, negando, apesar de lembrar.
— Essa dor não é minha, eu não preciso lidar com ela. — repetiu as palavras que eu tinha dito fazia quase oito anos.
Give a little time to me, we'll burn this out
(Me dê um pouco de tempo ou queime isso)
We'll play hide and seek, to turn this around
(Vamos brincar de esconde-esconde para virar isto)
All I want is the taste that your lips allow
(Tudo que quero é o sabor que seus lábios permitem)
— Eu sei que fiz mal ao falar isso...
— Fez mal? — Ela soltou uma gargalhada em meio às lágrimas. — Você foi péssimo, eu te odiei cada minuto que passou depois daquilo, eu te odeio muito, mas também continuei te amando e não sei nem como consegui essa proeza, se você quer saber.
— , eu me odeio cada minuto que passou depois daquilo, eu me odeio muito. — Falei, sentindo um nó na garganta ao despejar a verdade em cima dela. — Eu tinha e ainda tenho repulsa de mim. Eu não conseguia suportar em ter noção de quem eu era e ainda não consigo.
— Eu não acredito em você.
Ela me deu as costas e foi até a janela, olhando para o lado de fora.
— ... — Falei com a voz por um fio. — Me perdoe, por favor. Eu vim aqui porque preciso do seu perdão e porque... Porque ainda amo você e quero que não se case.
Ela virou-se no instante em que falei.
— Você volta depois de oito anos pedindo perdão e pedindo para que eu não case? — Ela perguntou, as lágrimas escorrendo pelo seu rosto e a maquiagem toda borrada. — É isso, ?
— Eu sei que parece loucura depois de oito anos eu aparecer aqui pedindo para que você me perdoe e não case, mas...
— Parece loucura? — aproximou-se lentamente de mim, o rosto com a expressão furiosa. — Isso é loucura, .
— Você precisa me entender...
soltou outra gargalhada em meio às lágrimas e esfregou o rosto com as costas das mãos, deixando-as manchadas.
My, my, my, my, oh, give me love
(Minha, minha, minha, minha, oh, me dê amor)
My, my, my, my, oh, give me love
(Minha, minha, minha, minha, oh, me dê amor)
My, my, my, my, give me love
(Minha, minha, minha, minha, me dê amor)
— Eu não vou entender coisa nenhuma. — Ela falou, descontrolada, começando a puxar o vestido e rasgando a parte de baixo. — Eu não quero entender porcaria nenhuma.
— , o que você está fazendo? — Perguntei, arregalando os olhos e engolindo em seco. — Pare com isso!
— Parar? Por quê?
puxou as alças do vestido, que caíram, em seguida soltou os cachos que caíram em cascatas por seus ombros e os bagunçou. Aproximei-me dela e agarrei seus pulsos, sacudindo-a para fazê-la retomar o controle.
— Pare! — Gritei. — Você enlouqueceu? O que está fazendo? O que está querendo com isso?
— Você não veio aqui pedindo para que eu não casasse? — Perguntou, rindo. Ela parecia um panda com os olhos borrados. — Agora me solte!
Soltei-a, um pouco inseguro com essa decisão. esfregou a boca com a palma da mão, fazendo o batom borrar todo.
— , pare com isso! — Falei, parado no mesmo lugar. — Você está querendo fazer cosplay do Coringa?
— Por que você está tão sério, ? — Ela perguntou, gargalhando.
Give me love like never before
(Me dê amor como nunca deu antes)
'Cause lately I've been craving more
(Porque ultimamente tenho desejado mais)
And it's been a while but I still feel the same
(E faz algum tempo, mas ainda sinto o mesmo)
Maybe I should let you go
(Talvez eu deveria deixa-la ir)
Olhei no fundo de seus olhos , procurando o brilho que tinha quando estávamos juntos, mas ele não estava mais lá. Era um olhar diferente agora, um olhar que demonstrava ódio, rancor e sofrimento, um olhar que eu nunca tinha visto antes. Ela não parecia mais a minha , a garota que pulava em meu colo, fazia cosquinhas em mim, ria sem parar, tinha um brilho intenso no olhar e tinha um olhar cheio de esperança e amor.
A agarrei pelo pulso e a puxei para perto de mim, levando minha mão até sua bochecha e acariciando-a calmamente. respirava com dificuldade.
— O que aconteceu com você? — Perguntei. — O que aconteceu com a minha ?
— existe uma antes e uma depois do , e a de depois foi você quem criou, e esta já não acredita em contos de fadas nem em estórias.
Soltei-a lentamente, mas não me afastei dela, que tão pouco fez algum movimento para se afastar de mim. Inclinei-me a encostei em seus lábios com os meus, fechando os olhos devagar, sentindo todos os oito anos sobre mim. A saudade que eu sentira dela, a vontade de beijá-la, a vontade de abraça-la, as noites em claro que eu passara, os sonhos que tivera com ela, as noites que acordei com a mão esticada tentando alcança-la. E agora, finalmente, ela estava em meus braços, apesar de parecer uma mistura de Coringa com panda.
Quando voltei de Paris, passei os últimos sete anos imaginando como seria encontrar ela novamente, e não era nada como aquilo. Não queria vê-la fora de controle e chorando, mas às vezes nossa imaginação vai muito além do que é real.
You know I'll fight my corner
(Você sabe que vou lutar pelo meu espaço)
And that tonight I'll call ya
(E que vou te ligar hoje a noite)
After my blood, is drowning in alcohol
(Depois que meu sangue estiver se afogando em álcool)
No I just wanna hold ya
(Não, só quero te abraçar)
— Foge comigo — murmurei as palavras que tanto queriam sair da minha boca desde que entrei naquele quarto.
se afastou de mim, os olhos arregalados, mas em seguida ela sorriu, o sorriso meigo de menina do qual eu lembrava.
— Eu não sei se você sabe, mas agora eu estou mais madura — ela falou em um tom calmo —, se você tentar me abandonar novamente, eu te corto aos pedaços e envio para a sua mãe, entendeu? E eu não estou brincando.
Soltei uma gargalhada e a abracei, enterrando minha cabeça em seu pescoço e sentindo o cheiro que eu tanto sentira falta.
— Eu não vou te abandonar. — Falei, beijando com carinho seu pescoço. — Eu juro, Coringa.
— Pare de me chamar assim. — me deu um tapa forte no braço. — A culpa é toda sua.
Soltei-a e sorri para ela, esticando minha mão para que ela pegasse.
— Vamos? — Perguntei, agora vendo a expressão preocupada que ela tinha.
— Mas e ? — Ela perguntou. — Minha família? Não deveríamos avisar?
— Você não sabe o que é fugir? — Perguntei, revirando os olhos. — Quando fugimos, não avisamos ninguém antes, apenas deixamos um bilhete.
— Como você fez quando foi para Paris? — Ela perguntou, amargurada.
Give a little time to me, we'll burn this out
(Me dê um pouco de tempo, queimaremos isso)
We'll play hide and seek, to turn this around
(Vamos brincar de esconde-esconde para virar isto)
All I want is the taste that your lips allow
(Tudo que quero é o sabor que seus lábios permitem)
— ...
— Quase . — Ela falou para me provocar.
— Não vamos começar a brigar novamente. — A alertei, sério e depois comecei a rir. — Não quero que você faça cosplay de outro personagem louco.
— Se você disser que eu fiz cosplay de novo, eu vou arrebentar a sua cara, .
— Eu só estava brincando. — Falei rindo.
cheirou o ar, franzindo o cenho e em seguida me encarou.
— Você está de carro? — Ela perguntou, ainda me encarando.
My, my, my, my, oh, give me love
(Minha, minha, minha, minha, oh, me dê amor)
Give a little time to me, we'll burn this out
(Me dê um pouco de tempo, ou queime isso)
We'll play hide and seek, to turn this around
(Vamos brincar de esconde-esconde para virar isto)
All I want is the taste that your lips allow
(Tudo que quero é o sabor que seus lábios permitem)
— Sim — respondi sorrindo —, vamos, podemos fugir de carro.
esticou a mão, séria, como se esperasse por algo.
— O que foi? — Perguntei rindo.
— Você achar que não consigo sentir o cheiro do álcool? — Ela perguntou, revirando os olhos. — Ande, me dê a chave do carro. Eu vou dirigir.
Sorrindo, entrelacei meus braços em volta de sua cintura e tirei seus pés do chão, girando-a no ar e fazendo-a soltar uma gargalhada. soltou o meu pescoço e girou com os braços erguidos, rindo, enquanto eu não conseguia desgrudar meu olhar do rosto dela. Ela estava voltando a ser a minha .
— Eu te amo — falei, colocando-a no chão. — E sempre te amei.
— Eu também te amo e sempre te amei, apesar de você ser um babaca. — Ela falou, abraçando-me.
My, my, my, my, oh, give me love
(Minha, minha, minha, minha, oh, me dê amor)
My, my, my, my, oh, give me love
(Minha, minha, minha, minha, oh, me dê amor)
My, my, my, my, oh, give me love
(Minha, minha, minha, minha, oh, me dê amor) (x3)
Nota da Autora: Oi gente! Então, esse é um especial de Natal que eu gostei muuuuuito de escrever e achei bastante interessante. Então, espero que vocês gostem também e é isso. Xx
P.S.: Caso alguém não saiba, a música é Give me love - Ed Sheeran.
Nota da Beta: Caso seja encontrado qualquer erro nessa atualização, por favor, notifique-me por twitter ou e-mail. Não utilize a caixinha de comentários para tal. Obrigada. xx ;D