Welcome to Vegas!
Por: Ju | Beta: Nelloba Jones



Uma viagem. Bem, isso pode ser muito atraente, principalmente quando se trata da famosa cidade de Las Vegas.
O que dois jornalistas deveriam fazer é coletar informações para uma reportagem sobre a cidade dos cassinos, mas talvez isso não ocorra como o esperado.



Depois de uma longa viagem com destino a Las Vegas, e — dois importantes e renomados jornalistas de Londres — precisavam de um bom descanso. Mas não era bem isso que a moça queria.
Demetria estava em êxtase total com aquela sensação de estar na famosa Las Vegas. Ela não podia esperar para desfrutar das maravilhas daquela cidade; já Logan queria apenas tomar um belo banho relaxante.
Uma grande equipe da BBC One se preparava para iniciar, no dia seguinte, as filmagens para a reportagem sobre a cidade.
Pequenos grupos ficavam em cada quarto, mas e tiveram suas regalias. Eles dividiram um quarto ‘’Deluxe Resort’’ no famoso hotel Winn Luxury.
- Por favor, , vamos sair. – pediu .
- Estou muito cansado, . Aliás, amanhã a gente começará a filmar a reportagem sobre Las Vegas. Precisamos descansar.
- Mas eu quero sair agora. Pense comigo, se conhecermos a cidade, tudo ficará mais fácil na hora de gravar a reportagem.
- Ah, não. Eu não vou, se quiser você pode ir sozinha, . Prefiro descansar.
- Poxa, vamos. Eu faço o que você quiser.
- Não.
- Então tá... – ela ficou emburrada.


Com negando um passeio pela cidade, resolveu arrumar suas coisas e aproveitou para tomar um banho. Em seguida enrolou-se numa toalha e foi trocar de roupa no quarto. Não se importava com a presença de Logan no recinto, que se foda o que ele visse ali, afinal, em Las Vegas tudo podia acontecer. Mas, no final, tudo ficava lá mesmo.
Antes que ela tirasse a toalha do corpo, Logan começou a falar.
- Você vai trocar de roupa aqui, ? Não acredito.
- Sim, eu vou trocar de roupa aqui. – disse a mulher com um tom de voz que exalava provocação.
- O banheiro é logo ali, vai pra lá, vai. – disse .
- Você não manda em mim. – protestou . - Não quero ver cenas indecentes, mocinha. – disse ele sarcástico.
- Os incomodados que se mudem, querido. – essa frase, de certa forma, provocou-o. Ele não conseguia acreditar no que via. Eles eram amigos desde a infância e hoje trabalhavam juntos. nunca havia visto agir assim, ela sempre havia sido uma moça comportada. O que será que estava acontecendo com ela?
- Mas ... – ele não conseguiu terminar, pois foi interrompido por ela.
- Nada de mais. Eu vou trocar de roupa aqui, sim, se não quiser ver é só sair de perto.
-Tudo bem, tudo bem. – ele permaneceu lá. Ela desenrolou a toalha do corpo com a maior naturalidade e colocou uma lingerie vermelha. Enquanto vestia seu pijama resolveu conversar com .
- Ué, por que não saiu?
- Você não disse para os incomodados se mudarem? Pois bem, eu não me incomodei nem um pouquinho com essa situação.
- Melhor assim. É bom que você se acostuma.
- Não me diga que você vai fazer isso todos os dias durante o tempo em que estivermos aqui.
- Não será preciso, já que você mesmo descobriu isso sozinho.
- Viu como sou esperto?
- E convencido também, não é mesmo?
- Só um pouco.
- Um pouco do tamanho do universo, querido. – adorava implicar com ele.
- E você é gostosa, eu te pegaria sem dúvida alguma.
- Como? Não creio no que eu acabei de ouvir. – disse ela com um tom de voz imitando uma pessoa incrédula.
- E eu no que acabei de ver.
- Você me chamou de gostosa e disse que me pegaria.
- E você ficou nua bem na minha frente. E aí? Quem é que não acredita agora?
- Ah, mas é diferente.
- Lógico que é. Eu só fiz um comentário. Já você fez praticamente um strip tease aqui, só que começando pelo final e indo pro começo. Ah, você entendeu.
- Nossa, como você é engraçado.
- Sabe que você seria uma ótima stripper?
- O que seria ótimo mesmo seria minha mão gravada na sua cara. - respondeu a garota .
- Você que me provocou. – respondeu com uma voz sedutora.
- Idiota. – ela riu.
- Gostosa. - respondeu ele.


pegou seu Ipod e foi ouvir músicas, deixando falando apenas com as paredes.
Durante sete dias gravaram a reportagem, mas como ficariam mais sete dias na cidade, resolveram aproveitar para se divertir.
Depois de idas e mais idas a diversos cassinos e apresentações, e resolvem ir para o hotel.
jogou sua bolsa em uma poltrona que havia no quarto e deitou-se na metade da cama, com os pés para o alto.
- Tira meu sapato, .
- Mandona.
- Sou mesmo, mas me faça esse favor.
- O que custa você mesma tirar?
- E o que custa você tirar para mim? Vamos, você é meu amigo. Amigos fazem de tudo um pelo outro.
- Sempre tentando me convencer. Dá logo esse pé aqui, . –a menina ficou toda contente e esticou o pé para retirar seu sapato. Não contente com aquilo, a moça levantou-se, ficando de frente para o amigo e pedindo com pura ‘’inocência’’ para que ele abrisse o zíper de seu vestido.
- Mas o zíper é na frente, . Você pode muito bem abrir sozinha.
- Ai, , cale essa boca e abre pra mim. Minhas mãos estão doendo demais. – disse ela esbanjando sensualidade na voz.
- Tudo bem, mas não gostei da parte do cale a boca, tá?
- Tá, mas cala mesmo assim.
- Vem calar! – disse ele com um tom desafiador já abrindo o zíper do vestido dela.
- Como assim?
- Vai bancar a sonsa agora, é ? Primeiro você faz praticamente um strip para mim, depois inventa de ficar nua na minha frente e, por fim, quer que eu abra o zíper do seu vestido. Não posso aceitar que você simplesmente me mande calar a boca.
- Você sabe que foi brincadeira. – a garota tentou se explicar.
- Mas agora venha aqui e cala.


- Você só pode estar brincando, não é mesmo, ?
- Não. Olhe aqui, se você acha que suas provocaçõezinhas me deixam louco, bem, você acertou. Mas eu não vou aceitar que você me provoque e fique só por isso mesmo, está me ouvindo bem?
- Poxa, , eu achei que fôssemos amigos.
- E nós somos. Mas você não pode me provocar.
- Então me desculpe, eu achei que gostasse. – disse ela decepcionada.
- Não é isso. Eu gosto, mas você só sabe provocar e nunca sai do zero.
- Você que deveria tomar uma atitude. Eu fiz de tudo pra você perceber, mas você é uma anta mesmo. Eu já deveria saber disso. Esqueça, . Não rola mais nada, vou pedir para me trocarem de quarto.
- Você me provoca e depois quer sair bem na fita? De maneira alguma, .
- Ah, é? E o que você sugere então?
- Que você venha aqui e cale a minha boca.
- Quer que eu te beije?
- E você ainda pergunta?
- Tá, eu beijo.
- Porra, . Você quer saber de uma coisa? Não vou ficar te implorando nada, faça o que você bem entender, aja como preferir. Não pense nas consequências, eu continuarei sendo seu amigo.
- Ninguém está me obrigando a nada. Tudo o que faço é por livre e espontânea vontade. Nós estamos em Las Vegas, porra. A cidade dos cassinos, a cidade onde tudo acontece. Eu sempre quis isso, mas nunca tive coragem, e agora você me julgar porque te provoco? Quem te disse que amigos não transam?
- Porra, , ninguém nunca me disse isso. Mas quer saber? Faça o que preferir da sua vida.
- Então tá, beleza. Já sei o que vou fazer.
- O quê?
- Tire a roupa que você descobre.
- Não creio que... – ela o interrompeu.
- Como você é lento, deixa que eu retiro para você.


não conseguiu se conter, isso é fato. Ambos esperavam por aquilo, ambos queriam aquilo. Aquele seria o momento pelo qual tanto esperaram, o momento único e exclusivo dos dois. Quem espera sempre alcança, não é mesmo?
Antes de tudo ela o beijou e não hesitou nem um pouco ao retirar a roupa dele, que naquele momento já estava em puro êxtase por conseguir o que sempre sonhara. Ele também não hesitou, aproveitou que o zíper do vestido dela estava aberto e retirou aquela peça de roupa que tanto o incomodava. se deparou com um micro lingerie vermelha no corpo de , lingerie essa que ele mal podia esperar para retirar.


agarrou pela cintura e a beijou intensamente. Ele a jogou na cama e subiu por cima dela, descendo sua boca pelo corpo de e deixando vários chupões pela extensão de seu corpo. Um no pescoço, um na coxa, um na barriga e outro um pouco acima dos seios.
não se conteve e começou a deslizar seus dedos pelo corpo de , chegando até a cueca dele e brincando com o elástico. Ela não se conteve, tanto que permitiu que ela deitasse por cima dele e assumisse o controle daquela situação. aproveitou para retirar a cueca dele e deixar uns belos chupões em seu pescoço.
- Vamos precisar esconder muito bem essas marcas depois para ninguém saber do ocorrido. – disse .
- Que se foda os outros. Eu quero você agora. Você é meu, , e para opinião dos outros a gente apenas levanta o nosso dedo do meio.
- Você me deixa louco.
- Tá, agora chega. Cale essa sua boca e faça algo útil com ela, me beija.
- É pra já.
Eles estavam se envolvendo, os dois se queriam.
estava nu e precisava de naquela situação. Ele não hesitou em retirar seu lingerie, mas cansado de tanto tradicionalismo, resolveu fazer isso com a boca.
estava se sentindo realizada por finalmente ter conseguido o que tanto queria. , é claro, também se sentia assim.
Pele com pele, boca com boca e o desejo puro exalando de ambos.
Ele começou a passar a boca pelo pescoço da moça, que ao receber outro chupão soltou um leve gemido. Em seguida ele a beijou.
sugava a língua de script>document.write(Demetria) e ela fazia de tudo para corresponder à altura aquele beijo desesperado. Quando o ar ficou totalmente necessário, script>document.write(Demi) sugou o lábio dele com vontade.
- Pare... - ela pediu sem fôlego. - Eu não aguento mais, vá logo para parte que interessa.
- Você que manda. - ele disse roubando um beijo dela, depois pegando a camisinha na gaveta do criado-mudo ao lado da cama.
- Coloca em mim, . - ela, com um pouco de vergonha, abriu o saquinho, desenrolou o preservativo, retirando todo o ar e olhando para , ele apenas riu. Ela colocou o preservativo no pênis dele, sem torturá-lo um pouco.
Eles se olharam e se beijaram mais uma vez, antes de abrir as pernas dela e a penetrar devagar. fechou os olhos e fincou as unhas nas costas largas do rapaz.
Deu um sorriso bobo e recebeu um beijo no pescoço, olhou para a mulher embaixo de si e a beijou lentamente. Saiu da garota e foi jogar o preservativo no lixo do banheiro, quando voltou estava encarando o teto e sorriu quando se aproximou.
Não falaram nada, não queriam encarar os fatos, só curtiriam o momento e de manhã pensariam em tudo. Ele a puxou para o seu peito e eles dormiram abraçados, como há muito tempo queriam.
No dia seguinte, ao abrir os olhos, viu que não estava ao seu lado. Levantou-se e a procurou pelo quarto e pelo banheiro. Não a encontrou, então resolveu tomar um banho e aproveitou para pensar na noite anterior. Ele havia conseguido, havia tido seu corpo nu junto ao de . Aquilo ainda o mantinha extasiado. Aquela sensação da noite anterior ainda tomava conta de cada milímetro de seu corpo.
Saiu do banho já vestido e foi arrumar a bagagem de mão que levaria consigo no avião.
Deparou-se com uma muito bem vestida e concentrada em algo na tela do notebook.
- Bom dia, . Onde você estava?
- Bom dia pra você também, . Desci para tomar meu café e aproveitei para trazer o seu aqui para o quarto mesmo. Está logo ali em cima da outra mesa. –respondeu sem desgrudar os olhos do computador.
- E o que você anda fazendo aí no seu notebook? Posso saber?
- Olhando minha conta bancária. Estava bem maior antes de virmos pra cá. – permaneceu com os olhos fixados na tela do computador.
- Vegas... – riu .
- Isso não é engraçado, . – finalmente desligou o notebook e o guardou, olhando rapidamente para .
- Quero falar com você sobre ontem. , eu preciso saber como vamos agir daqui pra frente. Vamos ser amigos com benefícios, vamos nos entregar um ao outro, vamos ser apenas amigos, vamos parar de nos falar? Como vai ser? Por favor, me responda com sinceridade.
- a noite de ontem foi ótima. Eu preciso confessar que tive coragem para fazer algo que há tempos não tinha. Quanto a nossa relação, eu digo algo importante. Nada vai nos impedir de repetir a dose de ontem. Seja aqui, seja em Londres ou em qualquer outro lugar do mundo.
- Isso quer dizer que podemos ser amigos coloridos?
- Sim. Mas o que aconteceu aqui fica aqui. Apenas entre nós.
- Ok, estou de acordo. Contanto que a gente faça isso mais vezes. - ele sorriu safado.
- Sim, nós faremos. Mas lembre-se: o que acontece em Vegas fica em Vegas. – dito isso, ela o beijou e logo foram para o aeroporto como se nada houvesse acontecido.


FIM



Nota de Beta: Se virem algum erro de português/script/HTML, não usem a caixinha de comentários, me avisem por aqui: nellotcher@gmail.com


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