Bring Me Closer




Olhei no meio dos amiguinhos dele. Deus, como ele é lindo. Sabem, lindo demais para uma desgraça como . Ela é… fofa. Ah, okay, ela parece a junção de um ET com um daqueles peixes esquisitos; que posso eu fazer? Sempre vejo milhões de defeitos na menina que está com quem eu quero para mim. Ela até pode ser linda, mas, eu quero-o para mim e ela só está complicando a situação.
- Você não devia se esforçar tanto – ouvi falar atrás de mim. Ele pegou o copo com o que supostamente seria vinho da minha mão e deu um gole. Fez uma careta – Número um, você não deve beber bebidas alcoólicas. Número dois, isso não é vinho, pois não?
- É cerveja. É a única coisa alcoólica que consigo beber – arranquei o copo de novo da mão dele. Qual é, lá por ter apenas dezessete anos não quer dizer que não possa beber. Aliás, ninguém me dá dezassete anos – fisicamente e mentalmente – por isso, no problem.
- Então… - ele pigarreou e me arrancou o copo de novo da mão – Sem querer ser grosso, mas o vai acabar cansado de você.
O olhei de cima abaixo e revirei os olhos.
- Obrigada, hein – cruzei os braços.
- , não é que você não seja bonita. Mas ele tem namorada. E você é como uma criança aos olhos dele.
Soltei uma risada debochada. Olhei pela sala e vi Emmett, meu ex-namorado; cinco anos mais velho que eu.
- Emmett não conta. Ele é um panaca – me disse.
- Como queira. Mas, estou te dizendo: eu quero o . E quando eu quero algo, eu luto até conseguir.
- Você vai se decepcionar com o quando o tiver.
- Como sabe? – ergui uma sobrancelha.
- É… - ele olhou o nada – é como criança com brinquedo. Bate o pé até o ter, brinca um pouco com ele, e no fim fica decepcionada.
Suspirei. Passei a mão pela perna de – vai, me deixem aproveitar – e falei:
- Mas a criança se entretém enquanto tenta convencer os pais a lhe comprarem o brinquedo. E é isso o divertido.
- Explique melhor, né.
- Não entende, ? É divertido vir para estas festinhas ridículas com vestidos decotados. É divertido mandar indiretas com minhas músicas para ele. É divertido o provocar quando a namorada não está por perto.
- Você vai acabar se ferrando, amiga – ele tirou a minha mão da perna dele e se aproximou de mim – Me custa admitir, mas o também se diverte sendo provocado.
- Boa. Eu gosto de provocar e ele gosta de ser provocado.
Virei minha cabeça para onde estava com a namoradinha. A mão dele estava praticamente na bunda dela. Dei um sorriso safado; como ele podia ser tão… uau? Senti que me olhava de novo, e ele estava mesmo.
- Que foi, cara de boi? – eu ri.
- … Você, sabe, você é…
- Sou o quê?
- Santa?
- Hã? – do que ele estava falando? Então um flash se fez na minha mente. Porque pessoas simplesmente não falam? – Se sou virgem?
- É – cara de tacho de é demais.
- Porque raio tu quer saber?
- Ah, vamos , nós dois sabemos o porquê de você querer o . Então…?
- O que você acha?
- Sei lá. De você posso esperar tudo. Vai, é ou não?
Bufei.
- Olhe, eu…
- Minha amiiiga – apareceu, bêbado. Obrigada Deus, salva pelo gongo – na verdade não um gongo, mas deu para entender.
- Hey – cumprimentei.
- Bem hot esta noite, hein? Sabe, meu carro não é grande mas… – ele riu. Safadão.
- Já tenho planos, desculpe.
- Não há probleema. Eu me divirto sozinho. Eu e minha mão. – e ele começou um monólogo com a mão. Me estava divertindo; eu e . Mas aquilo não batia a cena de falando para dentro das calças dele na festa de aniversário da amiga da Lindsay Lohan (que eu nunca lembrava o nome), não mesmo.

Apesar de me ter proibido de tentar beber qualquer coisa alcoólica, eu estava me divertindo imenso. contava piadas idiotas (como a do “professor: qual é o futuro de comer? Aluno: se for sem protecção, um filho”), tentava inutilmente fazer bonequinhos com os guardanapos e ria comigo. e estavam numa conversa – meia chata, pelo que percebi. Mas eu já nem dava atenção. E, por não dar atenção, que me arrepiei quando o se apoiou na minha cadeira e respondeu à piada idiota de .
- Ah dude, assim não tem piada! Assim estraga a piada da piada! – resmungou.
- Okay, prometo não voltar a estragar seu momento de estrela de comédia – ele riu. Puxou um das mini cadeiras e se sentou atrás de mim – yeah, ainda com os braços apoiados na parte de trás da cadeira onde eu estava sentada. Desgraçado, tentando jogar com as cartas do meu jogo.
Me ajeitei na cadeira e cruzei os braços.
- Ok ok, esta é velha mas sempre tem piada. Como o batman faz para abrir a bat-caverna? – falava.
- Ele bat-palma. Deus, como eu já enjoei daquela piada – merda, eu odiava quando falava com aquela voz rouca no meu ouvido. Mentira, eu amava. Ri quando segundos depois berrou um “ELE BAT-PALMA!” e desatou a rir.
Resolvi me divertir também.
- Ei, minha vez de contar piada – eu encarei o nada, pensando em uma piada.
- AH NÃO – me tapou a boca – Quando você faz essa cara é que vai dizer uma piada suja, mais suja que a casa do depois de uma grande festa.
Mordi a mão dele, o que o fez dar um gritinho gay.
- Ah, eu gosto das minhas piadas impuras – fiz um biquinho.
- Conta aquela da fast food – pediu.
- ! Não a incentiva a contar piadas sujas! Ela apenas tem 17 anos, pelo amor de Deus – revirou os olhos fofos dele.
Uma meia hora passou. Metade das pessoas da festa já tinha ido embora (muitas delas já quase despidas). É, é o mundo de ser uma rockstar. Podem pensar que são todos certinhos, com boa educação. Bem, geralmente são. No inicio da festa, apenas. Depois de uma ou duas garrafas de champagne do caro, já estão todos mais tontos que galinhas com vendas. De qualquer forma, eu estava delirando com aqueles os quatro (leia-se: mais com o ). Ele estava tão… comestível? É, algo assim. E não pude deixar de notar como ele mirava o meu decote, atrás de mim; começava a me incomodar. Um dos meus problemas, eu usava decotes, mas odiava que olhassem demasiado.
- , vai buscar mais duas cervejas para mim e para a ? – sorriu para mim, entregando o copo dele ao .
- Nada de cerveja para a . Ainda acabamos na prisão por dar álcool a menores de idade. Ice Tea, ? – ele me perguntou.
- Coca-cola.
- Isso te faz mal.
- Ou é coca-cola ou eu mas… - me calei, não ia dizer o que estava pensando, não mesmo – ou eu vou buscar a cerveja.
- Okay, coca-cola a sair.
Observei ir até a mesinha das bebidas. e discutiam qualquer coisa que eu nem estava ligando.
- Então… “ou é coca-cola ou eu mas…”? – tentou imitar minha voz – O que era suposto ser essa frase?!
- “Ou é coca-cola ou eu masturbo o aqui mesmo e bebo o líquido dele” – eu desatei a rir. Qual é, tinha piada! A cara dele era ainda mais engraçada.
- Depravada! – ele me tentou deitar da cadeira abaixo. Começamos uma lutinha com as mãos. Sabem, duas mãos deles contra as minhas outras duas mãos – Okay, chega. Você me deseja e não me larga há semanas.
- Algum problema? – dei um sorriso de lado.
- A começa a desconfiar que temos algum caso. – ele estava falando sério. OH MEU DEUS, a pensava que eu tinha alguma coisa com o namorado dela! É mais burra do que eu pensava.

Não sei o que me deu depois. “Como assim? Foi drogada?” – eu digo para você perguntar. Não. Eu peguei na mão dele, o puxei da cadeira, e desatei a correr para os jardins da casa do… bem, não interessava de quem era a casa. Corremos pela grama seca, e eu descalcei meus All Stars e os tênis dele. Nossos pés em contacto com a natureza, haha, que clichê. Seria cena de filme como a Branca de Neve e os Sete Anões, ou Cinderella. Só que com uma parte mais… perversa.
Os regadores automáticos acabaram por se ligar. Eu dei um berrinho, e escorregou. Hell yeah, e como ele escorregou. Caiu na relva dura de bunda, sabe? Deve ter doído. A mim doeu. É, ele me agarrou no vestido, e acabei caído também E com o vestido mais para baixo do que era suposto estar. Nunca mais usaria vestidos tomara-que-caia na minha vida. NUNCA!
- Uhu, lindo sutiã – ele apontou para o sutiã preto com pequenas rosas.
- Cala a boca – puxei o vestido para cima, mas foi inútil. Quando tomara-que-caia vai para baixo, só volta ao lugar certo despindo-o e voltando a vestir.
E então, não sei porquê, se aproximou e me beijou. Não um beijo simples, foi forte, eu sentia a língua dele junto à minha, e as mãos dele viajando pela minha cintura. A respiração dele começava a falhar, mas ele continuou me beijando. Os beijos dele avançaram até o meu pescoço, meu, nunca pensei que os lábios dele na minha pele fossem uma sensação tão boa. Eu já estava a prever onde ele queria acabar aquilo – por isso o afastei de mim. As palavras que eu queria que saíssem da minha boca eram “você tem namorada, ”, mas o que eu disse foi:
- Transar aqui na grama pode não ser agradável, além de pudermos ser descobertos.
respirou por uns segundos, me respondendo depois:
- Calce seus sapatos e vamos para o meu carro. – eu fiz o que ele mandou, enquanto ele também o fazia. Corremos pelas traseiras da casa – que eu ainda não lembrava de quem era – e então paramos à frente do carro dele. Os carros estavam na parte de trás da casa, e não estava ninguém ali, a não ser o gato do dono da casa.
Ele me encostou no carro e me beijou, me empurrando contra este. desligou o alarme carregando no botãozinho da chave, e abriu a porta de trás. Os dois entramos, e eu me sentei no colo dele. Ele fechou a porta, com a mão livre – a mão que não tentava tirar o resto de meu vestido.
Da forma como o carro era apertado, eu não sabia como nos tínhamos conseguido livrar das nossas roupas, como ele tinha beijado quase tudo o que era pedaço de pele do meu corpo, me fazendo arrepiar. Eu sentia a excitação dele, e sabia que ele não ia aguentar muito mais. Tirei as boxers dele sem jeito, e ele pegou um pacote de camisinhas do bolso das calças que estavam no banco do carro. Agradeci por ele a ter colocado sozinho e bem, me ter penetrado. Dei um impulso para ir mais fundo e tentei aguentar um gemido mais alto. Fiquei assim parada por uns segundos tentando me habituar à sensação. se aproximou um pouco com dificuldade e me beijou levemente. Voltei a fazer um movimento de vaivém, apoiando minhas mãos no banco. controlava meus movimentos com as mãos na minha cintura. Após alguns segundos, eu já sentia meus cabelos pregados na minha pele suada, e ele tinha a cabeça jogada para trás. Aquilo estava indo demasiado devagar, eu me aproximei mais e mais quanto queria. Quando estávamos quase sentindo aquela onda de prazer, formei um sorriso, e vi-o fazer o mesmo. Finalmente os dois soltamos um gemido maior, uma sensação de estar dentro e fora de meu corpo me invadiu. era foda mesmo, minha primeira vez seria bem relembrada.
Saí de cima dele, e me sentei no banco. Encostei minha cabeça no ombro de , e ele passou o braço por meus ombros. Me deu um beijo na testa.
- Peguei muito forte com você? – ele deu um sorrisinho de lado, vendo que eu ainda respirava pela boca.
- Não, apenas… - eu ia dizer-lhe que primeira vez cansa, mas seria loucura – apenas tou cansada.
E eu não sei como, mas não consegui evitar perguntar:
- … Você vai continuar com a depois… depois disso? – eu sei, estava sendo ingénua.
Ele suspirou e me olhou. Pegou no meu queixo, e juntou os nossos lábios novamente, um beijo delicado; se eu estava sentido algum frio, tinha ido embora.
- Veja deste modo, … Eu te amo, você é minha alma gêmea. Você gosta das mesmas bandas que eu, tem opiniões fortes que nem eu. Para não falar que nós dois temos estilo. – ele fez uma pausa, provavelmente pensando no que mais dizer – Mas… A é a . Eu devo amá-la, entende? Você e eu juntos, ia ser demasiada agitação. Você está no início de tua carreira, iria atrapalhar tudo.
Eu olhei-o, tentando não chorar. Mas minhas lágrimas vinham. Eu concordei com a cabeça, respirei fundo, e comecei a me vestir – e, confiem em mim, vestir-se num carro é difícil.
- , não fica chateada comigo. Eu te amo…
- Claro , você me ama. Eu acredito nisso – bufei e abri a porta do carro.
não se deu ao trabalho de me chamar ou dizer alguma coisa. Eu segui de novo para dentro da casa e procurei por . O vi conversando com , e andei até ele.
- ? – chamei. Ele se virou, e se levantou num pulo quando viu que eu estava já chorando – Pode me levar a casa?
- Claro… , leva o para casa, por favor? – assentiu.
pegou o meu casaco e o dele na porta, e seguimos para as traseiras da casa. Antes de entrarmos no carro, ele me abraçou. Aí sim, eu desabei em lágrimas. Eu nunca fui do tipo de chorar, sabem? Eu acho que chorar é para tolos. Especialmente chorar por um menino. Estava me desiludindo a mim mesma. Tinha sido estúpida em pensar e acreditar que depois de conquistar o , ele largaria tudo para ficar comigo.
- O que aconteceu, ? – finalmente perguntou.

*Narração de *

Eu já me tinha vestido, e estava agora no banco do motorista, com a cabeça apoiada nas minhas mãos. Eu estava cansado. Se eu já dava tudo o que eu tinha com a , com a parecia que ficava sem nada. Aquele tempo todo de espera tinha valido a pena, porque, vou ser sincero, o que eu e tínhamos tido no banco de trás do meu carro minutos atrás, tinha sido mágico e muito prazeroso. Mas o tolo aqui tinha de estragar tudo, para variar.
Senti o vento gelado da noite entrar dentro do carro. E então ouvi passos e levantei a minha cabeça, para ver quem era. Meu ar parou quando eu vi chorando, e abraçando-a. Nunca pensei ver chorar, eu estava pensando até aquele momento que ela ia continuar lutando por mim sem chorar. lhe perguntou o que tinha acontecido. Merda.
- Eu perdi minha virgindade. Com o . No carro dele – pude ouvi-la dizer, com a voz fraca – Foi ótimo, mas depois ele me disse que não podia ficar comigo… E, não que tenha doído o que ele disse, mas ele foi um grande sacana, .
Fiquei estático. , aquela , tinha perdido a virgindade comigo? Meu, agora eu estava me sentido culpado. Continuei ouvindo.
- Ah , o que você foi fazer? Eu te avisei…
- Eu… - ouvi-a fungar – Eu sei que você avisou. Mas você não entende, . É como a gravidade, que nos puxa para o chão; não consegui evitar. Eu o desejo como tudo. Não é amor, é paixão, sabe? Quando você necessita de uma pessoa ao seu lado. Porque só idiotas se apaixonam.
“Só idiotas se apaixonam”. Ela estava se fazendo de forte.
- Você está se fazendo de forte, - olha, lê meus pensamentos! - porque você está apaixonada pelo , admita. Eu sempre pensei que você acabasse ficando obcecada por ele, mas depois escreveria uma música sobre isso e ficaria tudo ótimo! Agora, depois dessa tua crise… - parou de falar. Nem eu saberia o que dizer. – Eu nunca pensei te ver chorar. No início da noite você parecia tão confiante…
- Deixe estar, . Só me leve a casa, por favor. (n/a: please take me home (8) xD sorry.)
- Okay…
Ouvi a porta do carro deles se fechar, e logo o pôs o carro a trabalhar. Quando saiu, notei que ele reparou que eu estava no meu carro, mas nada disse.

Eu estava acabado, eu precisava dela. Precisava sentir que ela realmente necessitava de mim, precisava que ela me fizesse dar o melhor de mim. E foi isso que me fez ir até a casa dela. Toquei à campainha e que abriu a porta. Ele me olhou, e abanou a cabeça.
- Entra, ela está lá em cima. Mas vê se não a magoa mais, a não foi pessoa feita para se ver ser magoada.
- , erm… Seria bom se você fosse embora – eu falei.
- Tou indo, tou indo.
Subi as escadas, supostamente o quarto dela devia ficar no andar de cima.

*Fim de Narração de *

Eu estava acabada, com vontade de fazer o berrar por mim e ver o que estava perdendo. Ninguém me fazia sentir como eu estava sentido, eu não admitia que me fizessem sentir frágil, ou até mesmo magoada. Mas eu não estava magoada com o , não mesmo. Ou estava? Talvez estivesse. Ele continua não tendo o direito de me fazer sentir “a outra”, por mais apaixonante que ele seja. Me levantei da cama. Procurei alguma coisa na minha estante de cds – minha colecção de cds é meu bebê – mas não me apetecia ouvir nada do que tinha ali. Procurei por meu CD de The Donnas. Não estava ali. Ouvi a porta abrir-se e me virei.
- Você não – eu virei a cara para os CD’s novamente – te deixou entrar, foi?
- É. Podemos falar?
- Não, não podemos. – o olhei com raiva e um sorriso de ironia.
Ele me olhou, respirando fundo.
- Você consegue ser ainda mais orgulhosa que eu, hein.
- É, eu sou. Ninguém me faz passar por objeto, nem mesmo você.
- Ah, por favor, não se faça de inocente! Você anda há imenso tempo atrás de mim, sem pensar nas consequências. Você me provocava, se encostava em mim, se sentava em cima de mim. Eu vou me rebaixar totalmente agora mas, você é impossível de resistir, porra!
Dei um berro de frustração e me sentei na cama, com as mãos na cabeça. Levantei a cara e o olhei.
- Eu não quero ser a outra, a outra que te deixa nas nuvens, que te faz sentir coisas que a tua verdadeira namorada não te faz sentir. Eu quero ser única, quero te ter para mim todo o tempo! E se isso não é possível, pior para você – voltei a me levantar, e me aproximei dele – Eu vou te infernizar até você perceber que eu te mereço, e que eu sou boa o suficiente para você.
- EU SEI QUE VOCÊ É BOA O SUFICIENTE PARA MIM! – levantou a voz. Meus pobres ouvidos, ouch.
- Então vá embora daqui , e volte quando já tiver decidido com quem você quer ficar, quem quer magoar.
- Eu sei que não te consigo magoar – ele revirou os olhos e bufou – Te vejo depois – ele saiu do quarto, batendo a porta com força. Peguei em um dos bichinhos de pelúcia que minha tia tinha posto no quarto e o joguei contra a parede. Saí do quarto, meu corpo berrava por um banho.


Gente. Música. Mais gente. .
- , linda, vamos comer algo? – ele me perguntou. Não, não ‘tava namorando com ele, apenas… tínhamos uma relação física. Depois de , eu precisava de alguém. E tinha sido esse alguém a partir do momento que bem, transamos.
- Vamos, bêbado – sorri, e fomos até uma mesinha com batatinhas fritas, bolo e cerveja. Novamente eu não sabia de quem era a festa, tinha-me levado ali...
- Tá tudo bem? – perguntou, comendo umas fatias de bolo.
- Isso eu te pergunto, ainda não tá bêbado.
- Tou sendo responsável, dando o exemplo aos mais novos – ele sorriu com a boca cheia de bolo, fazendo com que eu me enojasse.
- , seu nojento – me afastei, e acabei por tombar contra alguém, e senti algo derramar em cima de minha camiseta. Pior que nem era minha, era do , e eu tinha roubado.
- Oh, desculpe, eu sou um desastrado mesmo – olhei para o “desastrado”, e vi que era o .
- Sempre soube disso – revirei os olhos. Puxei pelo braço (que estava babando numa garota qualquer) e lhe perguntei onde ficava o banheiro.
- Não sei… , você se importa se eu…? – ele apontou para uma das meninas que dançava.
- Seja feliz, . Nós não temos nada – sorri, e ele foi todo feliz conquistar a tal menina. Não estava agindo como uma puta nem uma cabra, não tinha nada a haver com o fato de eu querer ficar mais "esperta" no que tocava a fazer coisas perversas. Enfim, agora só tinha de achar o banheiro…
- Erm, , eu te mostro onde é o banheiro.
- Obrigada.
Passamos pelo monte de pessoas, seguimos pelo corredor e subimos umas escadas. Muito mais calmo ali em cima.
- Ali, naquela porta.
- Você não se vai secar? – Apontei para a camiseta molhada dele.
- Ah, vai você primeiro…
- Não tem nada que você não tenha visto já, – segui para o banheiro, e notei que ele resolveu vir atrás de mim.
- É, não mesmo. Se não fosse por, bem, aquilo lá no carro, teria o dia que você resolveu dar uma de “eu sou tão doida como vocês” e ficou só em roupa interior dançando Britney Spears – me relembrou. Eu ri.
- ?
- Fala – ele disse, tirando a camiseta. Olhei o corpo dele pela milionésima vez, porque além de tudo, ele ainda tinha de ser lindo?
- “Aquilo lá no carro”, é passado – tirei minha camiseta de Star Wars e comecei a passar secador nela.
- Eu e a também somos… - ele falou.
- Hm… interessante.
parou de torcer a camiseta molhada dele subitamente. Olhou para mim, e eu sorri-lhe. Burra. Nos encarámos por uns segundos, cada vez mais pertos. Maldita lei da atração.
No momento que nossos lábios se colaram, eu senti meu corpo ficar arrepiado. Minhas mãos na nuca dele, as mãos dele passeando por meu cabelo.
- Vamos… para… quarto… - ele falou entre beijos. Empurrou a porta do banheiro, e saímos de lá nos beijando, me guiando pelo corredor para ‘um lugar mais privado’. Se alguém me via fazendo aquilo, estava morta.
Já dentro do quarto, deitados na cama, a mão dele deslizou até o zíper de minhas calças.
- Você vai falar outra vez algo para eu te achar um canalha depois de transarmos? – perguntei, simplesmente.
- Prometo que não.
Não me importava mais se ele estava sendo sincero ou não, tê-lo era uma necessidade. Deixei que ele acabasse de me despir meus jeans. Puxei-o para mais perto de mim e, assim que ele chutou os ténis dele para longe, comecei a puxar a bermuda dele para baixo, tarefa não muito difícil, já que ele a usava a metade da bunda. Ele me fez sentar e me empurrou contra as costas da cama. Continuo me beijando e tirou meu sutiã sem dificuldades, passando os lábios por meus seios. Sorri para mim mesma, aquela sensação era agradável. Ele subia e descia os beijos, e voltou a meus lábios, começando a tirar minha calcinha. Os dedos dele me penetraram, e soltei um gemido. me beijava enquanto movimentava os dedos dentro de mim, e eu senti um orgasmo por vir. Gemi o nome dele, e ele parou, retirando os dedos. Olhei-o como perguntando porque ele parara.
- Quero fazer isso da maneira certa – ele falou antes de beijar meus lábios de novo e começar a tirar as próprios boxers. Tirou uma camisinha da gaveta, na hora nem prestei atenção, e fiz questão de a colocar. O empurrei para se deitar.
- Por cima? – ele falou com a respiração ofegante.
- Se importa?
- Seja gentil – sorriu e eu me posicionei, o membro dele me penetrando.
Comecei a me movimentar lentamente, adorando aquilo.
- Você… é… torturante. – ele falou entre cada impulso que eu dava, e dei um impulso mais forte, fazendo soltar um gemido alto. Ele se sentou ainda me penetrando, e me virou, ficando por cima. Nem reclamei, eu só queria o sentir dentro de mim. era obviamente mais forte que eu, as investidas que ele dava eram fortes, e rápidas. Eu agarrava as cobertas da cama, tentando conter os gemidos mais altos. A música não abafaria gemidos muito altos. Começava a sentir um pouco de dor, mas estava bom demais para pedir-lhe que fosse mais devagar. Fechei os olhos. , , . Tenho a impressão de que soltei o nome dele umas poucas vezes. Ele era demasiado bom, demasiado estonteante. Ninguém se comparava a ele. Especialmente na cama, para além de que ele tinha uma bela dádiva a meio das pernas… Ele gozou, mesmo assim não parou os movimentos, e logo eu também atingi o clímax. Cansaço, cobertas, música de fundo alta, os braços de me abraçando e a respiração dele. Como era possível não adormecer?


Acordei pesadamente, sem paciência de me levantar. Olhei os lençóis brancos, e me sentei, apreciando dormir. Ele tinha se levantado várias vezes durante a noite, uma delas acho que tinha sido para ir atender celular, mas estava demasiado adormecida para entender. Continuei apreciando o 'belo adormecido' dormir, impressionante como ele respirava pela boca mas não ressonava – ri do meu pensamento idiota. Beijei-lhe o nariz, e ele mecheu-se.
- Me deixa dormir, – ele resmungou.
- Não é o – falei. Então abriu os olhos, me olhando. Semicerrou-os, me dando uma olhada.
- Eu pensei que tudo tivesse sido um sonho…
- Não foi.
- Você, erm, chupou meu amigão?
- Quê? – do que ele tava falando? Então entendi o “amigão” – Oh. Ainda não cheguei a essa fase, . Desculpe – senti-me envergonhada. Coisa rara!
- Você fica engraçada, assim envergonhada de sua inexpriência. E então foi um sonho.
- Essa parte foi sim.
- Mas nós realmente transamos?
- Yeaps.
- Isso é… bom – ele se virou de barriga para cima, olhando o teto.
- Devíamos ir, o quarto não é nosso…
- Ah, é meu sim. Eu mudei de casa, nesse tempo que não nos falamos – ele deu ombros – Essa festa foi mesmo para “estrear” a casa. Continuo com a outra, mas… você entendeu.
- Então espere, quando você derramou água (?) em mim, porque não trocou logo de roupa? – arqueei a sobrancelha.
- Quer sinceridade?
- Claro, .
- Eu queria arranjar maneira de entrar no banheiro com você – ele riu, me olhando.
Abri e fechei a boca, dando um riso irónico de seguida.
- Canalha.
- Vem dizer que você não ama este canalha – se apoiou na cama, me dando um selinho.
- Eu não te amo – falei. Ele me olhou com cara desentendida, e esclareci: - Eu apenas preciso de você…
- Preciso de você também, .
Foquei minha vista na estante de cds dele.
- Hei, desgraçado, você que roubou meu CD de The Donnas?
- Não resmunga e eu não falo para o que você derramou cerveja na camiseta Star Wars dele.
- Feito – o beijei, e assim fomos de novo. Beijos, corpos juntos, uma necessidade.

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N/a: Primeiro que tudo, mãe, pai, ou alguma pessoa da minha família que possa eventualmente vir a ler isso… eu juro que sou uma criança inocente (A) DHEWUIDHEWUID. Agora, eu estive com essa fic uns 3 meses por acabar. E acho que finalmente me sinto segura com ela :D A 1ª parte foi a que eu escrevi, depois então escrevi a ‘2ª parte’… E dentro dessa segunda parte, a cena no quarto era pequenitcha, e eu acabei por torná-la maior. Para terem noção do quão velha é essa fic, eu comecei a escrevê-la com a Hannah como namorada (aham, eu escrevi com o Dougie), e depois tive de acabar mudando o nome para Louise :P Erm, ignorem o nome da fic, eu estava sem imaginação nenhuma :)
Obg a vocês que leram, obrigada Piu e Leka por aturarem enviando excertos disso a toda hora (háh, eu sei que tu gostou de imaginar as cenas pervas com o Edward, hein dona Piu? *666*), obrigada Patz por sempre falar besteiras comigo, obrigada às autoras das outras fics restritas daqui que me inspiraram (principalmente Amor Incondicional e as fics da Gabriella o-o tá que essas fics são mil vezes mais detalhadas e melhores, mas ah me deixem ser feliz!), obrigado principalmente a Blink que metade das vezes que eu escrevi essa fic estava ouvindo Feeling This xP e, por último mas não menos importante, obrigada Cah por betar pra mim mesmo a fic sendo restrita! Acho que nunca escrevi n/a tão grande o_o Well crianças, take care, e usem proteção, hein? Sexo é bom mas é preciso tomar cuidado. Eunãofaleiisso. ENFIM, comentem se não forem demasiado envergonhadas para mostrar que gostam de fics pervas, yeay.

xxx Maggie, a Portugaysa que já tem um milhão de fics inúteis aqui.

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