História por Gabriella




Gemidos. Penetração. Corpos suados. Prazer extremo. Nunca pensei que fosse tão bom passar um mês dentro de um SPA. Quando entrei no “Spa Resort Caribbean Sins” pensei em perder no máximo cinco quilos, e, se hoje eu for numa balança, não ficarei nem um pouco assustada em perceber que perdi trezentos. Não é para menos, sexo todos os dias dá nisso.

Você deve estar achando que sou uma ninfomaníaca e que não posso ver um par de calças que logo fico excitada, mas não é bem por aí. Sou uma pessoa normal, tenho meus desejos e vontades. Trabalho no New York Times, sou uma jornalista renomada e com uma vida social e sexual bem estável e boa, mas cá entre nós, quem não viraria uma ninfomaníaca descontrolada por ele?

Quem é ele? , , alto, pele branca e macia, olhar penetrante e voz aveludada – qualquer mulher tremeria na base ao ouvir a voz dele bem pertinho do ouvido. Seu toque é macio e sua mão é bastante ágil. Sabe como e aonde tocar uma mulher para levá-la as alturas. Vai por mim, você ficaria louca somente com um toque dele. Pensei que nunca me apaixonaria por um homem como me apaixonei por ele.

Não, eu não estou falando de paixão, aquela paixão que se tem pela pessoa amada e a deseja eternamente. De modo algum, eu falo de uma paixão diferente, uma paixão carnal, aquela que se avançasse o nível de somente sexo, estragaria. Sexo, era somente isso que nós quereríamos; uma boa noite de sexo selvagem e bom.

Flashback

Paz, tudo o que ela queria era paz. Tirou um mês de férias para descansar. Durante os últimos cinco anos trabalhara direto sem nem ao menos parar nas datas especiais como Natal, Ano Novo, Páscoa e Dia de Ação de Graças. Nem no próprio aniversário ela compareceu, deixando seus amigos, que preparam uma festa surpresa em sua espaçosa cobertura do prédio mais caro de Manhattan, desapontados e frustrados.

Estar naquele SPA, no Caribe, era tudo o que ela mais queria e sonhava há anos! Nos últimos dois anos, pensou tirar férias curtas para relaxar, sair da movimentada vida da cidade de Nova York e deitar em uma rede a beira de qualquer praia de beleza inexplicável do Caribe ou até mesmo do Brasil. Sempre sonhou conhecer o arquipélago de Fernando de Noronha, as dunas do Ceará e as belezas que o nordeste daquele país tem. Sem contar no tão famoso Estado do Rio de Janeiro [n/a: Rá, tinha que puxar sardinha pro meu estado, né? *.*].

Mas por fim, decidiu escolher pelo Caribe e suas águas de tons azuis celeste, ou seria piscina? Ela com toda a certeza não saberia descrever, nunca quis saber sobre essas denominações de cor. Pra ela, só existia dois tipos diferentes de cor: as escuras e claras. Afinal de contas, pra que tanta denominação? Água, musgo, celeste, piscina, bebê. Se, no final, era limitado por uma cor mais clara ou mais escura?

Chegou no Spa Resort por volta das dez e quarenta e sete da manhã, encaminhou-se até a recepção e lá confirmou sua estadia e pediu dicas de restaurantes, bares e áreas de lazer. Achava engraçado o inglês da menina que a atendia, não era um inglês fluente, mas dava para se entender perfeitamente. A garota não aparentava mais que vinte e três anos, tinha belos olhos cor de mel e cabelo levemente ondulados, roupa impecavelmente engomada.

Não muito longe dali, um hóspede observava essa cena. Assim que viu a bela mulher entrando pelo saguão do resort não pode deixar de acompanhá-la com o olhar, seu jeito de andar era único. Transparecia suavidade e sedução, olhar marcante, lábios definidos, e corpo muito bem cuidado. Uma mulher com aparência séria, mas com um toque angelical no rosto. Não daria mais que vinte e nove anos para a garota.

Não soube explicar o porquê, mas quando seus olhares se cruzaram, seu corpo estremeceu e uma parte em especial, digamos, ganhou vida. Agradeceu mentalmente por estar com duas revistas em seu colo fazendo assim, que sua ereção passasse despercebida. A mulher voltou seu olhar para a atendente, fazendo com que ele reparasse novamente em seu corpo. Ela estava com vestidinho verde claro um pouco acima do joelho, deixando suas pernas bem definidas a mostra. Apesar de trabalhar todos os dias, sempre que sobrava um tempinho extra, fazia pilates ou yoga, ajudando assim, a manter seu corpo de quando vivia na academia.

O vestido tinha um pequeno decote na frente, deixando à mostra os belos seios da mulher a vista de qualquer pessoa. Não era vulgar, era bem comportado até, ela tinha seios relativamente grandes, não eram muito fartos, mas também não eram pequenos. Quase impossível não reparar em seu colo. E por fim, sua bunda, nem grande, nem pequena - no ponto, segundo .

Sim, aquela mulher era excitante, e ele queria possuí-la de qualquer forma. Necessitava conhecer aquela mulher urgentemente, seu corpo precisava do dela, e ele não saberia explicar o porquê disso. ‘Mas eu nem sei o nome dela’, pensou, ‘como posso querer sair por aí transando com essa desconhecida? Preciso me controlar! Não, eu preciso dela gemendo meu nome perto do meu ouvido, e rápido’.

A situação de não era muito diferente, sabia que ele estava a observando, sentia seu olhar sobre ela. E sabia que era um olhar de desejo, se perguntasse a ela como sabia disso, ela simplesmente responderia que sentiu e ponto. Não era mulher de ficar dando explicações, pegou alguns panfletos com a atendente e seguiu o carregador até seu quarto, mas antes parou exatamente atrás de e sussurrou sedutoramente em seu ouvido.

- Da próxima vez que for observar uma mulher, seja mais cauteloso e babe menos.

Sorriu vitoriosa e saiu do saguão, deixando um enfurecido, excitado e, ah, excitado novamente por causa da voz dela. Ele estava certo que precisava de um banheiro imediatamente, tesão reprimido não é muito bom, e ele precisava colocar toda a tensão pra fora, se é que você me entende.

End Flashback

Depois daquela manha no saguão, as coisas entre nós começaram a fluir, nosso primeiro beijo foi numa festa em que o tema era fogo. E bem, assim como a festa que estava com fogo para tudo que é lado, nós estávamos pegando fogo no meio de todos ali. Sinceramente? Nós fizemos sexo no meio dos hóspedes, mas a única diferença foi que não houve penetração, mas com certeza não foi por falta de vontade de ambos. Ele tentou me arrastar para seu quarto e acabar com o que começamos na festa, porém eu sou uma pessoa bem sádica e resolvi que não iria para o quarto dele e sim para o meu, ele logo abriu um sorriso bem malicioso. E quando eu avisei que iria sozinha, ele só faltou me agarrar ali no meio de todos. Sério, fiquei com medo do olhar que ele me lançou. Mas até que foi bom, ele me desejava, e se realmente me quisesse levar para cama, insistiria novamente, certo?

Tudo bem que no dia seguinte na festa ele estava aos beijos com uma ruiva - muito linda por sinal - de olhos verde-oliva, penetrantes e bonitos. Se a intenção dele era me fazer ciúmes, com certeza ele não conseguiu. Eu acredito no meu taco e meu ego foi lá em cima quando em moreno, alto, ombros largos, lábios definidos e expressão marcante – suas tatuagens eram lindas, devo acrescentar - veio falar comigo e ele ficou inquieto e não parava de olhar para nós. Acho que só faltou ele matar o rapaz quando ele tocou meu braço me chamando para a piscina, até aquele momento estávamos no saguão do SPA sentados em umas poltronas, e ele – – estava em pé com sua ruiva.

Flashback - , posso falar com você? – ele perguntou, fuzilando Brian, o moreno com o qual a mulher conversava.
- Claro – sorriu para ele – Brian, você se importa de esperar no meu quarto? – entregou-lhe a chave da suíte.
- Não, muito pelo contrário, será um prazer. – sussurrou em seu ouvido, deixando-a arrepiada.
- Obrigada! – Falou observando Brian com o olhar até o perder de vista.
- Posso saber quem é esse cara? – ele perguntou, nervoso.
- E eu posso saber o que você tem a ver com isso, ? – rebateu.

ficou sem o que dizer, abria e fechava a boca diversas vezes em busca de palavras, mas o que ele iria falar? Que ela só poderia transar com ele e mais ninguém?! Não, ele não poderia falar isso, afinal de contas, eles não tinham absolutamente nada, só se pegaram – praticamente se comeram – na festa do fogo e nada mais. Ele não tinha direito a explicações.

Ela simplesmente saiu do saguão em direção ao seu quarto, tinha um homem de tirar o fôlego de qualquer mulher em seu quarto, não ficaria vendo um babaca – um babaca com uma bunda linda, segundo ela – abrir e fechar a boca o dia inteiro. Ela tinha planos para o seu dia, e com certeza não com . Não naquele dia.

Chegou em seu quarto, e encontrou Brian olhando a paisagem privilegiada que ela tinha. Não demorou muito para que seus lábios estivessem colados, suas roupas no chão, e seus corpos suados. Não, ela não queria pensar em nada, só estava afim de aproveitar cada momento com Brian, e para ela, eram bons, muitos bons momentos.

- Hey, você não perde a vontade nunca, não é? – ele perguntou assim que viu a menina subir em seu colo.
- Tudo que é bom se repete. – falou antes de selar seus lábios em um beijo intenso e quente.

Em questão de minutos, ela estava em um ritmo perfeito com as investidas dele e ele investia cada vez mais forte que a anterior, fazendo-a gritar seu nome bem alto. Vizinhos? Naquele momento para eles só existia eles dois, e as camisinhas da caixinha preta sabor morango.

- Cara, eu to acabado. – Brian falou caindo pesadamente na cama, levando com si em seus braços.
- Também depois de... – pausou para contar – seis vezes seguidas, até eu estou cansada.
- Nossa, isso tudo? – ele falou arregalando os olhos.
- Pelo que me lembre sim. Ô, conta comigo. – ele a encarava atento. – Uma no banheiro, outra na varanda, uma em pé perto da porta, e três seguidas na cama. – ela enumerava nos dedos.
- Você esqueceu que foram duas vezes no banheiro. – ele lembrou
- Então, sete vezes seguidas. Merecemos um descanso. – ela falou aconchegando-se no peito largo e tatuado do rapaz.
- Com certeza – ele fechou os olhos, e só não caiu no sono por causa da campainha. – Quem será logo agora? – perguntou ainda de olhos fechados.
- Sei lá, mas uma hora vai cansar e ir embora, eu é que não vou levantar. – falou preguiçosamente. Mas quem estava na porta não parecia que ia desistir tão cedo.
- Certo, eu vou lá abrir. – ele pegou sua boxer preta que estava no chão, a vestiu e atendeu a porta. – Pois não? – perguntou para a pessoa na porta.
- Ahn... A está? – a menina perguntou.
- Olha, ela está deitada. E cansada, beeeem cansada, se é que me entende. – ele sorriu malicioso. – Talvez se você passar amanhã, ela te receba.
- Tudo bem, fala que a Rebeca passou para falar com ela. Obrigada – a garota saiu sem ao menos esperar uma resposta.
- Quem era? – Ela perguntou assim que viu o menino deitar-se ao seu lado.
- Uma tal de Rebeca.
- Rebeca? – forçou a memória – Ah! Rebeca, depois eu falo com ela. – bocejou.
- O melhor a fazer é dormir. – ele apertou o botão que fica ao lado da cama para fechar as cortinas e ficar totalmente escuro no quarto.
- Sim. – ela sorriu assim que sentiu os braços do menino abraçando-a por trás, aproximando mais seus corpos.
End Flashback

Bem, a Rebeca, uma colega de trabalho, foi até o resort me procurar porque tinha perdido um trabalho importante e, como eu tinha a cópia – eu sempre tive as cópias das matérias dela porque ela é uma cabeça de vento e vivia perdendo – a entreguei e ela voltou no mesmo dia para Nova Iorque.

E meu caso com o Brian durou mais alguns dias, no máximo uns três, ele teve que voltar para casa mais cedo devido ao seu trabalho. Eu aproveitava muito bem minhas férias, indo para a piscina toda as tardes, mas ficava pouco tempo. Não gosto muito de sol, por isso não gosto de ficar muito tempo exposto a ele. Mas ficava tempo suficiente para manter uma corzinha bem bonita, nada muito exagerado.

Aí você me pergunta, e o ? Eu respondo: mais gostoso impossível. Dois dias depois da partida de Brian, eu fiquei com o . E posso dizer que foi melhor que a primeira, ficávamos direto, não tinha rolado nada entre nós. Mas isso não durou muito tempo, quando nos encontrávamos parecia que estávamos em brasa. E, bem, em uma noite muito agradável eu posso falar que tive uma das melhores noites da minha vida.

Flashback - ... é.... melhor.... irmos... para... um... quarto –falou entre beijos, estavam na piscina do hotel, não tinha ninguém por lá, apesar do horário e do calor que fazia.
- Aqui está mais gostoso. – ele mordia e lambia o pescoço da garota.
- Eu sei que está, mas lá em cima podemos tornar mais gostoso ainda. – sugou o lábio inferior do rapaz, e logo depois mordeu o local, fazendo-o soltar um gemido.
- Okay, você ganhou. – afastou-se da garota – Vamos para o meu quarto. – pegou a mão da garota e desesperadamente começou a correu até o elevador. O volume em sua bermuda incomodava e ele não via a hora de se livrar dela de uma vez por todas.

Dentro do elevador foram se amassando, pararam em alguns andares, mas ninguém entrou vendo o casal praticamente se engolindo. Ele tateou os bolsos atrás das chaves, não perderam o contato labial nem um segundo. Assim que abriu a porta, a empurrou para entrarem no apartamento. Imprensou-a na parede e colocou suas mãos em sua cintura massageando-a lentamente.

As mãos dela percorriam toda a região do tórax, bunda e costas. Arrancou a blusa dele mais que depressa, queria senti-lo o mais rápido possível, necessitava disso e ambos sabiam. A blusa dela já estava no chão assim como o resto da roupa deles, estavam somente de roupas íntimas.

Desgrudaram-se do beijo, ela o jogou na cama ficando por cima do mesmo. Colocou uma perna de cada lado do corpo do mais velho, e com o quadril fez pequenos movimentos circulares, deixando a ereção do rapaz doer de tão excitado que estava. Beijou os lábios dele com vontade, desceu seus beijos por todo o corpo do outro. Lambia todo o peito dele deixando um rastro de saliva quente no mesmo, chegou à altura do membro do mais velho.

O encarou como se pedisse permissão, ele apenas sorriu fazendo com que ela continuasse, pausadamente, foi tirando a cueca de , fazendo-o reclamar da demora dela. Beijou a parte interna da coxa dele e foi subindo seus beijos, chegou à virilha e finalmente ao pênis. Deu um leve beijo na ponta de sua ereção, fazendo-o estremecer com o toque íntimo. Lambeu e sugou toda a extensão do membro para, por fim, o levar a boca. Fazia movimentos rápidos e precisos tanto com a boca e língua quanto com sua mão que estava na base. A essa altura, ele gemia em alto e bom som.

O masturbava simultaneamente, ficou alguns bons minutos dando prazer ao outro com a boca, assim que sentiu o pré-gozo dele, o tirou da boca e procurou sua boca para um beijo. Ele não negou, a beijou com vontade e desejo. Inverteu as posições, desabotoou o sutiã e mais que depressa tirou sua calcinha. Sem pedir autorização e sem a menor vergonha, começou um sexo oral na garota. Assim como ele, ela gemia alto e qualquer surdo poderia perceber isso. Aquilo estava, de fato, bom, e ela não queria que ele parasse. Entrelaçou uma mão no cabelo dele, o puxando de leve. Anunciou que estava por gozar e ele parou de súbito o que fazia, recebendo um resmungo da parte dela.

Ele foi até a escrivaninha e pegou uma camisinha, fez questão de por ela mesma, abriu o pacote, segurou a ponta com a boca e foi desenrolando lentamente a camisinha enquanto o masturbava no ato. Aquilo já o deixava mais excitado, precisava possuir aquela mulher ou enlouqueceria.

A deitou na cama e posicionou-se entre suas pernas, a penetrou bem devagar e de uma vez só, arrancando um longo gemido por parte dela. Fazia movimentos alternados, ora rápido, ora devagar. não agüentava mais aquela tortura e implorou por mais velocidade e logo foi atendida. Cada minuto que passava ela gritava por mais e mais, ele apenas obedecia, aquilo já começava a doer, mas era bom e ela não estava ligando se sangraria ou não. Queria senti-lo da forma mais selvagem, e queria naquele momento. Ambos estavam suados e exaustos, mas não terminariam até chegarem ao clímax juntos. Ele anunciou que estava por vir e ela disse para que ele agüentasse mais um pouco, mas ele não agüentou e gozou primeiro, mas continuou investindo na garota que em poucos minutos gritava o nome dele anunciando que estava chegando ao seu orgasmo. Clímax. Cansaço. Satisfação.

End Flashback

Noites como aquelas se repetiram diversas vezes. Não só noites como manhãs, tardes e madrugadas. Já disse que ele consegue me enlouquecer somente com um toque? Pois bem, ele consegue. E em poucos dias ele já sabia que meu pescoço era meu ponto fraco, e que quando ele acariciava minha nuca e falava ao pé do meu ouvido, conseguiria o que quisesse. Sério, eu tive medo do poder que ele exercia sobre mim.

Pensei que ele fosse terrorista, mas não tinha pinta de um. Pensei também que ele era um serial killer e adorava comer – várias vezes, importante frisar – suas vítimas antes de matá-las bem friamente. Tudo nessa vida é possível. Mas descartei essa hipótese logo que descobri que ele trabalhava para a CIA como diretor do departamento contra-terrorismo, posso dizer uma coisa? Por ele eu viraria uma terrorista e deixaria sem problema algum, ele fazer a revista em mim quando me pegasse. Céus! Que toque.

Flashback - Pra que tanta coisa? – ela perguntou, espantada assim que viu os equipamentos dele num canto do quarto.
- Isso é um kit básico, digamos, de sobrevivência. Computador ligado a central via satélite, arma, colete a prova de balas, chips rastreadores, micro câmeras, microfones. – Apontava cada coisa que falava, deixando a menina abismada, pois tudo aquilo cabia perfeitamente dentro de uma maleta prata e compacta. Nossa, pensou, acho que vou comprar uma dessas, será que vendem na cor preta?

- Eu ainda não vi as algemas, vocês da CIA andam com algemas, né? – perguntou curiosa.
- Não, a CIA trabalha com a parte de inteligência, as algemas nós deixamos para o FBI.
- Entendi. Mas, , me diz uma coisa. Como você não acha perigoso falar da sua vida profissional para uma mulher que você não conhece, eu posso ser uma terrorista mundialmente procurada e isso lhe traria sérios problemas. – falou com um olhar ameaçador.
- Você não é uma terrorista mundialmente conhecida, é somente uma jornalista renomada que trabalha no New York Times, mora na cobertura do prédio mais caro de Manhattan, tem um cachorro chamado Bill, já teve um affair com Jack Hanes, artilheiro da última temporada de futebol americano e está nesse SPA porque precisava descansar, porque não o fazia há cinco anos. – sorriu vitorioso.
- Como você sabe disso? – perguntou chocada.
- Segredo de Estado. Não posso revelar. – ele riu da cara da menina – Internet – disse por fim.
- É incrível o que se pode achar na internet hoje em dia. – falava perplexa.
- E, ah, tem uma coisa que não está na internet mas eu sei.
- E o que é?
- Que você tem o melhor beijo que eu já provei e que o sexo é realmente muito bom. – sorriu malicioso.
Depois disso todos sabem o que eles fizeram, certo? Transaram o resto da noite, só param para comer alguma coisa e para ele atender o telefone que tocava em cima da escrivaninha insistentemente, depois que desligou o telefone. A cara dele não era a das melhores. Recebera a notícia que o presidente dos Estados Unidos queria uma reunião às pressas com ele para discutirem um novo plano contra o terrorismo nos Estados Unidos da América.

não gostou muito da idéia, apesar de não se amarem ou coisa do tipo, eles precisavam um do outro, seus corpos eram como pecinhas de lego, juntas era um encaixe perfeito, separadas, podem até conseguir grudar com outras peças, mas não será a mesma coisa que ele dois juntos. Ele teria que partir o mais rápido possível.

- Eu vou embora amanhã – falou cabisbaixo.
- Oh! – fez uma pausa significante – Então hoje é o nosso último dia juntos?
- É.
- , faz um favor? – ele assentiu – Vá lá fora, arranje um par de algemas e só entre nesse quarto com elas. – ela foi o empurrando até a porta.
- Algemas? O que você vai querer fazer com um par de algemas? – perguntou assustado.
- Logo vai descobrir. Mas mexa-se e encontre-as! – o empurrou para o corredor e fechou a porta, tinha pouco tempo para sua surpresa e não poderia ficar parada.

Chantili. Coldre. Jaqueta da CIA e boné. Não pegou na arma dele por medo que ela disparasse sozinha, mas quando ele chegasse pediria para travar e tirar a banana com as balas. Pois um sobretudo preto e foi até seu quarto fazer uma maquiagem, já havia tomado banho e tudo que precisava estava com ela. Voltou rapidamente para o quarto dele e em poucos minutos o escutou abrir a porta.

- , eu achei as algemas e agora me conta o que vai fazer com elas. – ele a encarava curioso.
- Falo, mas antes tem como você travar e tirar as balas disso aqui? – ela segurava a arma apontada para baixo, com medo que aquilo ganhasse vida e começasse a atirar para todos os lados.
- Quanto mistério – ele pegou a arma e em fração de segundo tudo que se escutou foram dois clique – Pronto. – entregou a arma para a garota.
- Sem perigo? – perguntou receosa.
- Aham, ela está travada e a banana de balas na minha mão. – balançou o objeto.
- Ótimo – segurou a arma de seu devido modo – Vamos fazer um pequeno joguinho, agora eu sou a policial e você é o bandido. – ela pegou as algemas da mão dele e colocou a chave na mesinha de centro.
- To começando a gostar disso. – sorriu malicioso.
- Você já sabe o que fazer, certo? – ele assentiu, levantou as mãos, as encostou na parede e abriu as pernas. – Bom menino. – pois a arma no coldre.

Ela pôs o boné e tirou o sobretudo ficando apenas de jaqueta, calcinha e com um coldre na coxa. Ele a achou realmente sexy e se excitou com a garota tão próxima a ele. Ela pôs as mãos no bolso dele, os esvaziando, jogava tudo que tinha nele no chão. Celular, chave do quarto, papéis, dinheiro. Fez isso nos dois bolsos. Passeou as mãos pelas costas, agachou-se e tateou a perna dele. Fazia tudo bem devagar, o provocando a todo o momento.

O virou e mandou que ele colocasse as mãos atrás da nuca, ele obedeceu imediatamente, passou suas mãos pelo peito do garoto, e foi descendo chegou até a coxa e a apertou, fazendo o mais velho suspirar. Encostou a mão direita sobre o membro ereto, sorriu ao sentir que ele estremeceu.

- Achei uma coisa bem feia aqui. – ela acariciava a ereção dele por cima da bermuda do mesmo. – Qual será o calibre? 18 ou 19? – fazia cara pensativa.
- Dezenove. – falou orgulhoso de si.
- Sinto muito lhe informar, mas vou ter que algemá-lo. Você pode machucar uma pessoa assim. – ela massageava e de vez em quando dava leves apertões, arrancando suspiros do mais velho. – Não queremos machucar ninguém aqui, certo? – falou sedutoramente em seu ouvido e logo depois lambeu o lóbulo.
- Certo. – suspirou pesadamente.<

Antes de algemá-lo, tirou sua blusa. O levou até a sala e mandou que ele se ajoelhasse, ele obedeceu. Ela pegou o controle do rádio e o ligou, fazendo assim uma música de strip-tease tocar bem baixinho no local. Ela começou a tirar o coldre lentamente, via a expressão na cara do rapaz, sabia que ele a desejava urgentemente, mas ela o torturaria primeiro.

Tirou a jaqueta e jogou em um canto qualquer do apartamento. Estava somente de calcinha e boné. Caminhou até ele e beijou sua boca com certa urgência, ele mexia as mãos inutilmente a fim de tirar as algemas que as prendiam atrás das costas. Agora ele sabia por que os bandidos que prendiam reclamavam tanto das algemas, elas machucam a medida que você tenta sair e te impossibilita de fazer qualquer movimento.

inclinava a cabeça para frente a fim de intensificar o beijo, ela bagunçava os cabelos dele sem dó. Ficaram assim por cerca de cinco minutos, descoloram seus lábios procurando por ar, ofegavam forte. Ele inclinou sua cabeça procurando os lábios dela novamente, mas a garota balançou a cabeça negativamente e o ajudou a se levantar. Tirou a bermuda junto com a boxer do rapaz o deixando nu em pêlo, o guiou até a cama e o jogou lá, voltou até o hall de entrada e pegou a chave da algema na mesinha de centro. Abriu uma algema e mandou que ele colocasse as mãos de cada lado da barra de ferro que tinha ali. O prendeu a cama, foi até a escrivaninha ali e pegou a latinha de chantili, agitou-a antes de jogar a espuma branca na boca de .

Beijaram-se ardentemente, o beijo tinha o gosto bom do chantili, tornando-o mais excitante. Ela parou de beijá-lo e fez um caminho até o umbigo do mais velho com o chantili, lambeu cada parte, limpando por completo o chantili que ali tinha. Jogou chantili no membro do rapaz e o sugou como nunca tinha feito antes. Fazia movimentos rápidos, ele gemia cada vez mais alto.

Eles sabiam que seria a última vez e queriam aproveitar de qualquer maneira. Ele anunciou que estava por vir, ela somente aumentou seus movimentos mais ainda, pôs a mão na base para terminar rápido aquilo. aliviou-se na boca da menina, e deduziu que ela engoliu seu líquido, pois não a viu cuspir.

procurou os lábios de com certa urgência, queria dividir seu próprio gosto com ele e ele por sua vez não negou o beijo, a beijou com vontade, de certa forma, sentir seu gosto na boca da garota o deixava excitado. Ficaram se beijando cerca de dez minutos até ele ficar totalmente ereto mais uma vez.

abriu as algemas e mais que depressa segurou a nuca da garota puxando-a para um beijo de tirar o fôlego de qualquer pessoa. Desceu seus beijos pelo pescoço dela, mordia e lambia a região fazendo-a gemer baixinho o nome dele.

Desceu mais um pouco e chegou aos seios, sugou e mordiscou os mamilos dela de leve, proporcionando a uma sensação gostosa de se sentir fazendo com que ela deitasse por completo na cama.

Arrancou a calcinha da menina, não estava a fim de ser cordial naquele momento, colocou sua cabeça entre as pernas da mesma e fez uma das coisas que sabia fazer melhor. Alternava entre rápido e lento, movimentos circulares e de vai e vem, penetrou um dedo na mais nova, fazendo-a gemer mais alto – se aquilo fosse possível -, oscilava movimentos com a língua e investidas com o dedo. Ela não tardou a gozar, dividiu com ela seu gosto.

- Preparada pra mais? – ele sussurrou contra os lábios de .
- Sempre – mordeu o lábio inferior dele.
Ele inclinou seu corpo para o lado tentando alcançar a escrivaninha, pegou um pacote de camisinha sabor hortelã e desenrolou pelo seu membro rapidamente, em fração de segundo penetrava com força e vontade. Gemiam alto, seus corpos já estavam suados, naquele momento tornavam-se um só. arranhava sem pena as costas de , ele sabia que ficariam marcas, mas até seria bom, toda vez que encostasse uma das mãos nas marcas, lembraria da noite maravilhosa que aquela havia se tornado, e lembraria da mulher que estava com ele.

Ele por sua vez sugava o pescoço dela, deixando marcas avermelhadas no local, em pouco tempo aquelas marcas ficariam roxas, ambos tinham certeza. Mas não ligavam, aproveitavam cada momento como se fosse o último de suas vidas. Estavam de olhos fechados a fim de guardar aquele momento na memória para sempre.

As investidas por parte de aumentaram, eles estavam atingindo ao clímax juntos. Gritaram pela última vez antes de desabarem na cama, exaustos.

- Wow! – ele falou – Essa, sem sombra de dúvidas, foram as melhores férias de toda a minha vida.
- Com certeza.
End Flashback.

Foi extremamente gostoso relembrar minhas férias, mas agora tenho que ir porque o está me esperando lá embaixo, vamos embarcar para as Ilhas Cook daqui a mais ou menos duas horas. Tirei férias por dois meses. Dois meses de puro sexo selvagem. Mas, bem, isso serão outras lembranças. Quem sabe na próxima?





THE END

n/a: Queria agradecer à Crickz por aturar meu perfecionismo e ser tão fofa (morde)
A fiction foi betada por Marina e revisada pela Crickz. Imagem de Cáh Way

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