Friday Night 3


Friday Night III
by Carolis e Mimi
Betada por Carolis


‘Então está combinado, assim que a gente entrar de férias, ligaremos pra elas’ Danny disse após uma reunião com Fletch.
‘E a levamos ao Caribe!’ Harry disse feliz.
‘Acho que devemos ligar...’ Tom disse em dúvida.
‘Não! É legal fazer surpresa!’Dougie bateu no amigo.
‘Tá bom, cabeça de balde’ Tom concordou batendo de volta.

‘UMA SEMANA!’ berrava indignada.
‘Seis dias...’ corrigiu.
‘Não faz diferença...’ abanou o ar.
‘Eu vou ligar!’ levantou determinada.
‘NÃO!’ As três gritaram.
‘Eles que liguem!’ disse brava.
‘Vamos ao posto!’ teve a “brilhante” idéia ¬¬'.
‘Não adianta...’ revirou os olhos.
‘Não, mesmo!’ interrompeu. ‘Eu já fui lá três vezes e só encontro aquele gordo escroto do Roberval lendo o jornal semanal...’
‘Não é isso, idiota!’ falou inconformada. ‘Eles são uma banda, não frentistas de posto!’ Ela deu um pedala na amiga.
‘Vamos ligar, vai...’ insistiu. ‘Vai ver eles estão muito ocupados...’
‘Não! Vamos esperar...’ sentou-se emburrada ao lado do telefone.
‘Que esperar o que... Vamos curtir as férias...’ pegou o telefone.
‘Vai ligar pra eles?’ abriu um sorriso.
‘Não!’ gritou e começou a falar ao telefone em espanhol.

*** Três semanas depois ***

‘Vamos ligar! Vamos ligar!’ Dougie dizia feliz.
‘Dá o número aí...’ Danny disse pegando o telefone.
‘Não! Deixa que eu ligo.!’ Harry pulou em cima de Danny e pegou o aparelho. ‘Er...’
‘52736847’ Tom disse olhando pra parede.
‘Nossa, dude, que cabeça...’ Dougie se impressionou com a memória do amigo.
‘Que cabeça o que... Eu estou lendo ali...’ Tom apontou para uma grande cartolina vermelha que dizia “Nossas garotas: 52736847”
‘Putz, é mesmo.’ Harry bateu na cabeça e ligou.
‘Fala assim: Arrumem as malas! Um mês no Caribe!’ Danny disse animado.
‘É! Isso!’ Tom concordou feliz.
‘Com seus frentistas favoritos...’ Dougie acrescentou malicioso.
‘Você era faxineiro, esqueceu?’ Danny zoou.
‘Nem me lembre...’ Dougie sacudiu a cabeça. ‘Seus frentistas e seu faxineiro.’ Ele se corrigiu.
‘Tarados.’ Harry disse ao telefone.
‘NÃO DIZ ISSO’ Tom arregalou os olhos.
‘Não estou falando com elas...’ Harry ergueu a sobrancelha. ‘Elas não atendem.’ Ele desligou frustrado. ‘Tentem o celular’ Ele foi para o quarto. Os outros três correram para os quartos também. Todos traziam uma cartolina para a sala. Harry uma vermelha onde estava escrito em preto:: 75299200”. Tom, uma azul clara, também escrita em preto: “ : 72698566”. Dougie uma amarela florescente escrito:: 77467609” e por fim, Danny trazia a uma roxa escrito:: 74659741”
‘Ainda bem que tivemos essa idéia.’ Danny disse discando o número de .
‘É... Se tivéssemos escrito num papel pequeno...’ Tom disse analisando a cartolina de Dougie.
‘Que foi? Algum problema?’ Ele questionou.
‘Não, só...’ Tom gaguejou.
‘Só a tua cartolina que é um pouco chamativa.’ Harry zoou.
‘É que se não, eu não acharia.’
‘Mas ela não estava na parede?’ Harry arqueou a sobrancelha.
‘É, mas tem muitos pôsteres no meu quarto.’
‘Caixa postal...’ Danny disse desanimado.
‘Tenta o da ...’ Tom pediu.
‘Fora de área.’
‘Ah, dá licença, seu inútil’ Harry disse tentando o número de . ‘Ninguém atende...’ Ele fez bico.
‘Ela não quer TE atender, mas a vai pular de alegria quando ouvir minha voz.’ Dougie falou discando o número da amada.
‘COMO ASSIM NÃO EXISTE?’ Ele gritou ouvindo uma máquina falando. ‘Isso é um 4, não é?’
‘Claro que não, é um 9’ Tom disse como se fosse óbvio.
‘Não... é um 7’ Harry disse ‘Peraí, é um 5, não?’
‘Também, com essa letra, você nunca vai entender o que está escrito ai...’ Danny disse sem esperanças.
‘Se é que tá escrito alguma coisa...’ Tom franziu a sobrancelha.
‘Isso parece mais desenho rupestre’ Harry disse rindo.
‘Calem a Boca!’ Dougie gritou assustado ‘Só se...’
‘Só se?’ Danny quis saber.
‘Só se elas morreram...’ Dougie disse sem piscar.
‘CALA A BOCA, SEU ESTRUME!!’ Tom bateu no amigo.
‘A deve ter definhado ao lado do telefone...’
‘Você se acha né? Isso é coisa da ...’ Harry se exibiu.
‘Caras, vocês são loucos?’ Tom perguntou com as sobrancelhas erguidas.
‘É... morte é coisa séria, elas teriam avisado antes de baterem as botas...’ Danny descartou a hipótese.


‘Meu, não viaja... Ninguém avisa nada quando morre...’ revirou os olhos.
‘Não sei... Outro dia estava passeando pela cidade...’ começou a contar ‘Vi uma tal de Madame Nora Contato Com os Morto. Achei curioso e quando olhei no dicionário, entendi’
‘Calha-te’ gritou em espanhol. ‘Não viaja...’
‘Já viajamos.’ riu.
‘Céus!’ ergueu as mãos pro céu. ‘Se o McFLY tivesse morrido, nós já saberíamos, eles não precisariam avisar nem antes, nem durante, nem depois.’
‘É mesmo. O meu tio avisaria.’ concordou.
‘Até parece que não nos divertimos aqui.’ abriu a janela. ‘Sol, mar, praia, e ainda ganhamos pra isso.’
‘O dinheiro é ótimo, mas Sol, praia e mar, é pra você que é salva-vidas, não pra gente...’ arqueou a sobrancelha.
‘Ei!’ exclamou em defesa. ‘A às vezes serve no bar externo, você é intérprete em qualquer área do hotel e tem os dias de folga. ’
‘Assim como vocês... ’ Isá disse desanimada. ‘ , como é desculpa em espanhol?’
‘Perdona-me’ falou antes de sair da suíte.
Graças ao tio da , dono do hotel, elas trabalhavam no Caribe há três semanas. Era um ótimo modo de conseguir dinheiro, divertir e tentar esquecer os garotos, mas essa última coisa era difícil. era intérprete, ajudava aqueles que falavam inglês a curtir as praias Caribenhas. revezava entre as praias fechadas para os hóspedes do hotel e as piscinas internas, se surpreendia com os afogamentos, mas evitava todas as tragédias. servia as mesas do restaurante e do bar. E ficava na recepção sabendo da vida de quase todos.

‘Tom, passou protetor?’ Harry perguntou.
‘Acabamos de desembarcar...’ Tom estranhou.
‘E daí? Você não quer ficar vermelho, quer?’
‘Digo o mesmo pra vocês...’
‘Ihhh! Eu me bronzeio, não viro camarão.’ Dougie se intrometeu.
‘Tom...’ Danny abraçou o amigo após pegar o violão na esteira de bagagem. ‘Você já tá vermelho. E a gente mal desembarcou’
‘Calha-te!’ ele brigou treinando o pouco espanhol que sabia.

Chegando ao hotel...

‘Ah, vamos ali na recepção...’ Danny disse apontando para um balcão.
‘Será que a mulherzinha sabe inglês?’ Dougie perguntou.
‘Mulherzinha?’ Tom fez cara de nojo.
‘É... Mulher, moça, fêmea...’ Harry explicou.
‘Tá, agora parece cachorro. Fêmea.’
‘Parem com essa discussão, e você Tom, fale com a mulherzinha.’ Danny disse para provocar Tom. ‘E deve ter alguma intérprete por aqui...’ Ele virou de costas do balcão e olhava ao redor como se estivesse alguém com uma plaquinha. (coisa Jones ¬¬’)
‘Será que ela vai demorar muito?’ Harry disse zoando a mulherzinha que estava ao telefone, virada de costas.
‘Hey, mu...!!’ Dougie gritou, mas foi interrompido por Tom.
‘Olha a falta de respeito!’
‘Ela nem deve saber inglês.’
‘Hey, Señorita?’ Tom foi simpático. reconheceu aquela voz e ficou imóvel.
‘Será que ela é surda?’ Harry disse, enquanto Danny ainda procurava a plaquinha.
‘Ahhhiii!!’ Ela tentou se abaixar e acabou caindo da cadeira. “Será que são eles?? E se for?? O que eu faço??” A menina não sabia qual seria a sua atitude. Pegou a primeira coisa que viu pela frente, era uma placa onde se lia “Cuidado pijo mojado”. Tom achou aquilo estranho e perguntou.
‘Piso molhado?’
‘O que?’ Harry franziu a sobrancelha.
‘Fizemos uma reserva!!!! Gritem! Ela é suurda!!’ Dougie começou a gritar para todos que estavam na recepção.
‘Cala a boca, Dougie!’ Danny gritou a altura. ‘Você quer deixar a surda constrangida?’
‘As chaaaaves!!’ Dougie continuava a gritar.
‘Dá essa placa aqui!’ Tom tentou pegar da mão de .
‘Huuuuum...’ Ela fez um barulho de foca no cio.
‘Dá looogo!’ Tom também já estava gritando, e Harry estava com cara de desespero.
Quem olhava de longe só via Dougie gritando e sacudindo o braço, Tom tentando pegar a placa da recepcionista, que não queria ceder, Danny tentando acalmar a situação, mas só piorava as coisas, e Harry por sua vez, sentou-se em um dos sofás e começou a ler um catálogo de roupa de banho.
entrou no hospício, ops, na recepção...
‘Ahhhh!! Terroriiiistaaas!!’ se assustou com a cena, e sem perceber quem era, pegou a bandeja que tinha em sua mão e bateu não cabeça de Tom.
‘Aiii!!’ Ele gritou. Assim que Dougie virou-se para ver quem era, deu com a placa na cabeça dele.
‘Aiii! Eu vou morreeer!’ Dougie disse com a mão na cabeça.
‘PAREEEM! POR FAVOOOR!’ Danny estava ajoelhado no chão com os olhos fechados e as duas mãos nos ouvidos. ‘Ahhhh!!’ lembrou-se de quando seus pais brigavam, e ele não podia fazer nada.
‘Cooorre!!’ saiu correndo, com medo dos terroristas e foi atrás.

‘Mas o que está acontecendo?’ entrou no lugar, se assustando com a barulheira. Dois garotos no chão gritando e um chorando desesperado. ‘Só tem louco aqui!’ Ela sentou-se ao lado de Harry, sem perceber.
‘É mesmo... Nem consigo me concentrar.’ ouviu aquela voz e sem pensar duas vezes, pegou a revista da mão dele para esconder o próprio rosto.
‘HEEEY!! Me devooolve, seu lésbico!!’ Harry disse tentando pegar a revista. Ele por sua vez, conseguiu pegar, e jogou o cabelo para frente, antes de sair correndo. ‘Pooo, perdi a página!’ Ele resmungou.

‘Que confusão é ess...’ foi raptada por um mostro cabeludo.
‘Calha-te!!’

‘Eu não sabia desse seu trauma, Danny...’ Harry disse rindo e abrindo a porta do quarto.
‘Faz parte do meu passado.’ Ele disse limpando os olhos.
‘Dude, o que era aquilo?’ Tom perguntou assustado.
‘Um catálogo de maiô!’ Harry disse lembrando do catálogo.
‘Não!! Aquela pancadaria!’ Dougie respondeu pelo amigo.
‘Ah, pelo menos escolhemos o quarto!’ Harry disse admirando o belo quarto. ‘Tem até espelho!’ Danny disse se admirando.
‘Pena que tem chuveiro, odeio tomar banho!’ Dougie disse deitando em uma das camas.
‘Que noojo!’ Tom falou tacando uma almofada nele.
‘Ai! A minha cabeça ainda dói.’

‘Eles estão aqui? Fazendo o que?’ perguntou espantada para as outras três.
‘E eu sei? Só sei que eu e a batemos em todo mundo!’ disse arrependida.
‘Poo, eu pensei que eram terroristas.’ disse triste.
‘Caramba!! Eu não acredito que vocês fizeram isso!’ gritou.
‘Ah, desculpe ... mas no Harry a gente não bateu!’ explicou.
‘Por isso mesmo, deviam ter me chamado, eu amo bater no Harry!’ disse com um sorriso colgate (Lucy! Nos inspiramos em você!! =D).
‘Será que eles vão reclamar pra gerência?’ falou preocupada.
‘Imagina...’ abanou o ar.
‘Mas... E agora?’ olhou séria para as amigas. ‘O que vamos fazer?’
‘Não é obvio?’ perguntou. ‘Temos que fugir...’
‘Tá maluca?’ arqueou a sobrancelha.
‘Fugir pra quê?’ achou um absurdo.
‘Vamos falar o quê pra eles?’ pôs a mão na cintura.
‘A verdade, oras.’ respondeu séria.
‘Que estamos trabalhando aqui nessas férias.’ completou sob o olhar de dúvida de e .

‘Essa pancada me deu fome...’ Dougie esfregou a barriga. ‘Dude, liga lá pra recepção e pede comida...’ Ele se voltou pra Danny.
‘Eu não... Vai que me batem também.’ Danny arregalou os olhos.
‘PELO TELEFONE!’ Harry deu um pedala em Danny que pegou o telefone.
‘O que nós vamos fazer?’ Tom saiu da varanda.
‘Ele tá pedindo comida...’ Harry acenou com cabeça pra Danny.
‘Ah... Vamos descer... Para que eu vou ficar no quarto com três marmanjos?’ Tom disse indo pra porta.
‘ESPERA TOM!’ Dougie disse alarmado. ‘O protetor solar!’ Ele foi atrás de Tom com um frasco.
‘Danny, por que você tá apertando meu braço?’ Harry olhou o amigo.
‘Você não ouviu o que elas disseram? Há terroristas aqui...’ Ele olhou com medo para os lados.
‘NÓS éramos os terroristas.’ Tom disse impacientemente.
‘É! Me larga!’ Harry se afastou.


‘Eles estão ali.’ apontou uma mesa num canto do restaurante.
‘Eu vou deixar alguém atender...’ olhou emburrada.
. Hay personas em la mesa dos.’ O gerente do restaurante chamou.
‘Boa sorte!’ desejou e foi para seu posto.
‘Eu quero um cheeseburger beeeem grande assim...’ Dougie fazia gestos largos. ‘E você, Tom?’
‘Eu quero banana à milanesa’ Tom disse olhando o cardápio despertando um olhar abismado dos amigos. ‘Foi só pra descontrair... Quero peixe com batatas.’
?’ Danny a reconheceu.
?’ Dougie olhou boquiaberto. ‘O que você está fazendo aqui?’
‘Estou trabalhando.’ Ela olhava seu bloquinho pra não cruzar o olhar de Dougie. ‘Que você vai querer, Harry?’
‘Er... Suco de maçã...’ Ele não sabia o que dizer.
‘Não vai querer nada pra comer?’ Ela foi grossa.
‘A também tá ai?’
‘Que? Você a quer?’ olhou assustada.
‘Pode até ser...’ ele deu os ombros.
‘Harold!’ Tom chamou a atenção do amigo.
‘Thomas!’ Danny quis participar.
‘Danny !’ Harry não entendeu.
‘Dougie!’ Dougie disse o próprio nome.
‘Isso me lembra o Shrek!’ disse sentando-se à mesa
‘É mesmo! E eu sou... O BURRO??!!’
‘Não é isso Dougie... Você não lembra do jantar?’
‘Eu tinha combinado algum jantar com você?’ Ele coçou a cabeça.
‘Não, Dougie, no desenho...’
‘É... Então, o meu pedido ainda está de pé?’ Danny perguntou com fome.
‘QUE PEDIDO?!?!’ Dougie levantou batendo as mãos sobre a mesa.
‘É mesmo!!’ se levantou
‘Então eu quero...’
‘Eu não estou falando com vocês!’ Ela saiu andando.
‘Poxa! Eu tô com fome.’
‘Posso ajudar?’ Uma outra garçonete perguntou olhando para Dougie.
‘EU ESTOU ATENDENDO ESSA MESA!!’ voltou de repente. Tom segurou o riso.
‘Ok...’
‘Fala logo!’
‘Isso não é jeito de tratar os seus clientes...’ Danny disse falsamente ofendido.
‘É? Porque não procura out... Ah, fala logo!’
‘Já anotou o meu peixe com batatas?’ Tom se manifestou.
‘E o meu suco de maçã?’ Harry perguntou.
‘Claro!! Já venho!!!’
‘Hey!!’ Danny disse, mas ela já havia saído.

‘Dude, se a está aqui, as outras também estão!’ Harry refletiu sentando-se na areia.
‘Mas onde?’ Danny perguntou.
‘Boa pergunta...’ Tom apoio o queixo na mão.
‘Por que a foi tão seca com... Nooossa... Olha aquela salva-vidas...’ Dougie apontou a beira d’água.
‘É...’ Tom concordou apertando os olhos. ‘Ei.’
‘POW!’ Tom deu um soco em Dougie e se levantou.
‘Como você reconheceu a ? Ela está de boné e óculos?’ Danny olhou pra cima.
‘E como VOCÊ reconheceu?’ Tom deu-lhe um olhar enfezado e foi até .

“Piiii!! Piiii!!” Come on!!” Ela advertia os adolescentes que estavam no fundo.
‘Não sabe espanhol? Por que não tenta “Vengan más cerca”?’ Tom falou atrás dela.
‘É mesmo... Vengan más cerca!!’ falou sem olhar pra trás.
‘Precisa treinar mais seu espanhol, salva-vidas...’ Tom a olhou de alto a baixo e entrou na água, apelando para seus dotes físicos atraírem a atenção da garota e ela não ser tão seca como .
‘Idiota.’ Ela disse baixo e voltou para seu posto, já que os jovens tinham saído do fundo.

‘Que o Tom tá fazendo?’ Danny estranhou o amigo na água.
‘Poxa, ele entrou sem a gente.’ Dougie disse triste.
‘Ele está sacudindo os braços ou é impressão minha?’ Harry olhava o mar.
‘Parece...’ Danny inclinou a cabeça.
!’ Harry se levantou e chamou a menina.
‘Oi Harry.’ Ela acenou e continuou a olhar o mar como se lá não houvesse Tom nenhum sacudindo os braços.
‘Acho que o Tom está se afogando.’ Danny veio atrás.
‘Hm...’ Ela abaixou o óculos. ‘Acho que não... Impressão sua...’
...’ Dougie veio dessa vez.
‘O quê que é, Dougie?’ desceu já com a bóia de salvamento. ‘Vocês querem que eu vá lá eu vou...’ Ela disse correndo pra água.
‘Eu queria só saber as horas, estou com fome de novo...’

‘TOM! TOM!’ chamava o garoto que descia e subia da água.
‘SOCO... BLU...CORRO’ Ele tentava gritar.
‘Oh Meu Deus!’ Ela se arrependeu de não ter entrado antes. Ela conseguiu alcançá-lo, segurou sua mão e envolveu seu braço no próprio pescoço. ‘A gente já vai estar na areia, fique calmo.’ Ela parecia mais nervosa que ele. ‘Tom!’ Ela olhou preocupada para o garoto que tinha desmaiado. Ela nadava e o puxava o mais rápido que podia. ‘Me ajudem!’ Ela puxava Tom já na areia. Os amigos foram a seu socorro. ‘Tom!’ Ela batia em seu rosto. ‘Tom!’ Ela seguia os procedimentos. Certamente, ele havia engolido água.
‘Tenta respiração boca-a-boca!’ Dougie disse animado com a situação.
se aproximou do rosto de Tom sem pensar duas vezes, tampou seu nariz, abriu-lhe a boca e sugou o ar. Por maior que fosse a tensão, não pôde deixar de recordar os momentos passados juntos. Foi quando se deu conta que estavam se beijando de verdade, e não seguindo qualquer procedimento de primeiros socorros.
‘Idiota!’ Ela desgrudou sua boca da dele, e deu um tapa em seu rosto. ‘Você sabia disso?’ Ela perguntou a Dougie e o bateu também.
‘Puxa, por que sou sempre eu?’ Ele perguntou a Danny e levou um pedala de Harry.
‘Eu também quero!’ Danny ia bater em Dougie quando ele saiu correndo. ‘VOLTA AQUI.’

“Momento ideal para las comunicaciones. Trabajo con el exterior y posibilidades de viaje largo. Puede hacer roces con la pareja, lo que lo tendrá nervioso. Aproveche a practicar algún deporte”

começou a traduzir o horóscopo de leão para uma senhora.
‘Momento ideal para as suas comunicações. Trabalho com o exterior e possibilidades de viagem grande. Pode fazer atritos com seu par, e terá momentos de nervoso. Aproveite para praticar algum esporte.’
‘Obrigada, minha jovem.’ A senhora agradeceu.
‘Que isso, me chame sempre que precisar...’ se levantou da cadeira e viu voltando para seu posto, irritada.
‘Que te passas?’
‘Não começa com essa história de espanhol!’
‘Nossa! Aqui tá tão ruim assim?’ nem se tocou que os garotos estavam perto.
‘Acabou de ficar!’ Ela disse quando os quatro entraram no lugar.
‘Hola!’ Tom chegou se exibindo.
‘Usted viro un maricón e ligo con Harry ayer?’
‘Claro! Com o Harry!’ Ele não entendeu nada, mas não quis demonstrar fazendo rir.
‘Oh, que coisa...’ se virou pra Harry e . ‘Ele acabou de admitir que virou gay e transou com você ontem.’ Ela apontou pra Harry e saiu do posto de .
‘Eu não disse...’ Tom falou consigo mesmo.
‘Idiota’ Harry bateu na cabeça dele e seguiu . ‘Hey!’
‘Que foi, Harry?’ foi grossa e continuou andando em direção ao hotel, cumprimentando um ou outro hóspede no caminho.
‘Fala direito comigo!’ Harry segurou em seu braço. ‘Por que vocês estão tão estranhas com a gente?’
‘Hm...’ Ela fingiu pensar muito. ‘Será que é porque vocês não nos ligaram? Ou será que é por que além de não ligarem, vieram curtir uma viagem ao Caribe sem a gente?’
‘Pera aí! Eu acho que vocês também viajaram ao Caribe, não é?’ Harry arqueou a sobrancelha. ‘E antes mesmo de nós.’
‘Ah, mas é claro. Você queria que eu esperasse que você me ligasse pra sempre?’
‘Então...’ Harry percebeu que ela tinha esperado por ele.
‘Então nada, estou aqui a trabalho, e já há um hóspede me esperando.’ Ela olhou a hora e continuou a andar.
‘Esperando? Pra que?’ Ele a segurou de novo.
‘Eu sou intérprete, auxilio os hóspedes com o espanhol, seja para fazerem pedidos ou compras, dando dicas e ensinando frases curtas.’ Ela explicou. ‘Agora, se me dá licença?’ E olhou pra mão dele, que a largou.

‘Eu vou ao restaurante, quem sabe encontro a ...’ Dougie disse esperançoso.
‘Era essa a sua fome?’ Danny olhou inconformado. ‘Eu não vou lá de novo, ela nem anotou meu pedido.’ Ele disse irritado e se dirigiu ao hall. Onde estaria ? ‘Eu vou perguntar por ela na recepção.’ Ele disse a si mesmo.
Do outro lado do Hall, recebia uma família canadense enquanto pensava o que Danny estaria fazendo naquele momento. ‘Certamente ele está paquerando na praia.’ Pensou.
‘Se precisar, meu nome é .’ Ela disse entregando as chaves.
?’ Danny disse boquiaberto ao vê-la.
‘Danny...’ Ela se derreteu.
‘Tudo bem?’ Ele se apoiou no balcão.
‘Tudo...’ Ela disse simpática quando viu andando brava em direção a saída, seguida por Dougie que argumentava alguma coisa. ‘Você quer sua chave?’ Ela disse séria.
‘Que? O que houve?’ Ele estranhou a mudança.
‘Não houve nada, né... E então... Há mais hóspedes chegando. Vai querer ou não?’
‘Não.’ Ele disse chateado e se afastou para os hóspedes se aproximarem, lendo qualquer folheto.
‘Buenas tardes!’ Ela disse simpática aos quatro alemães que chegavam.
‘Alguém que fale inglês?’ Um deles perguntou embaraçado.
‘Claro.’ Ela respondeu em inglês. ‘Na verdade, eu só falo inglês...’ Ela riu abanando o ar.
‘Que bom, assim, a gente se entende...’ O mais alto deles piscou seu olho azul pra ela. Danny olhava a cena acima do papel apertando o punho.
‘Vocês fizeram reserva?’ Ela disse docemente sabendo que Danny os observava.
‘Sim, quatro quartos em nome de Michael Goethe. ’ Ele respondeu. olhou o livro de reservas, conferiu os quartos, e virou-se para pegar as chaves. Danny notou o olhar do alemão percorrer as costas da menina. Aquilo o deixava cada vez mais irritado.
‘Está aqui.’ Ela entregou-lhe as chaves. O paquerador pegou alisando sua mão.
‘Obrigado.’
‘Que folgado...’ Danny abanou a cabeça quando os rapazes estavam longe.
‘Não é folgado, é atencioso...’ Ela fez charme. ‘Vai ao baile?’
‘Baile? Que baile?’ Ele franziu a testa.
‘Baile da terceira idade na tenda oeste.’
‘Por que eu iria?’
‘Estava tão interessado nesse folheto...’ Ela disse displicente.
‘Er...’ Ele então leu o folheto escrito em inglês, acima de um casal de idosos: “Recupere o tempo perdido encontrando a alegria em novas pessoas” ‘Eu estava interessado nessa mulher aqui.’ Ele se reaproximou para mostrar.
‘Essa?’ Ela estranhou o gosto dele.
‘Não essa... Essa aqui...’ Ele mostrou uma moça jovem ao fundo.
‘Hm...’ Ela disse impaciente. ‘Sei... Você tá gamado nessa senhora, ela é uma das donas do hotel, eu posso agitá-la pra você.’ brincou.
‘Tsi, tsi... Você não gostaria de me ver com outra.’ Ele estufou o peito. ‘Nem mesmo a dona do hotel.’
‘Rá Rá. Até parece que eu me incomodo com o que você faz...’ Ela revirou os olhos.
‘Então...’ Ele chegou mais perto. ‘Você nem ia ligar se...’ Ele se aproximou e deu um beijo nela. ‘Até!’

‘Dude, eu não acreditei!’ Tom disse deitando-se na cama.
‘Elas aqui?’ Dougie disse espantado.
‘E ainda por cima nos esnobando!’ Harry havia achado aquilo um absurdo.
‘E ai?’ Danny entrou no quarto com cara de sapeca.
‘O que fez de bom?’ Dougie perguntou.
‘Nossa! Você é profeta?’
‘Não, mas dá pra ver pela sua boca.’ Tom explicou.
‘Tá com batom?’
‘Não, seu asno! Você está sorridente!’ Harry deu um pedala no amigo.
‘Ah, foi porque eu beijei a ...’
‘Humm...’ Harry disse sem ânimo.
‘Cara, chegou uns alemães, que ficaram dando em cima dela!’
‘E você partiu pra cima!’ Dougie disse animado.
‘Não! Eles eram grandes! E além do que, eram quatro.’ Ele se justificou para não parecer covarde.
‘Isso, não está me cheirando bem.’ Harry disse pensativo.
‘Ah, mals ai...’ Tom desviou o olhar.
‘Que nojo!’ Dougie resmungou.
‘Como se você não peidasse...’ Tom estava cada vez mais vermelho.
‘Não, não é isso.’ Harry disse abanando a mão por causa do cheiro.
‘O que é então?’ Danny quis saber.
‘Quatro alemães, quatro garotas...’
‘Espero que todos fiquem com a !’ Tom disse se levantando.
‘Eu também, não iria querer ver nenhum deles com a minha ’.
‘É...’ Danny disse sem prestar atenção. ‘Heeey!!’

‘Isso está me aborrecendo, se vocês querem saber...’ sentou na pia do vestiário dos funcionários.
‘Não sei por que, as coisas estão normais.’ passava hidratante após ter saído do banho.
‘Ah, , normais não estão...’ protestou.
‘Ela diz isso porque pôde beijar o Tom.’ contou enquanto lia sobre a festa “Recupere o tempo perdido encontrando a alegria em novas pessoas”.
‘Eu não beijei o Tom!’ Ela se defendeu.
‘Não foi bem isso que ele disse ao defender sua masculinidade essa tarde.’ observou.
‘O que ele falou?’ perguntou curiosa para amiga.
‘Pra que você quer saber?’ ergueu a sobrancelha.
‘Tudo bem, eu não ligo pro Fletcher mesmo...’
‘Voltando... Sinceramente, se quiser me manter sã, mantenha o Poynter bem longe de mim.’ disse pra .
‘Ih... Qual é, ?’ revirou os olhos.
‘Preste atenção em quatro alemães que chegaram hoje. Assim esquece do nanico do Dougie. Eles eram todos... Grandes.’ lembrou-se dos grandes hóspedes que haviam chegado.
‘Uh... Eram bonitos?’ se abanou.
‘Demais. Até o Danny reparou.’
‘Ele disse isso?’ arregalou os olhos.
‘Claro que não, né! Ou... disse?’ perguntou à em dúvida.
‘Não, idiotas. Ele não é bobo.’ Ela abanou o ar. ‘Er... Só um pouquinho.’
‘Vamos, logo.’ chamou. ‘Estamos de folga, né!’ Ela ergueu o braço.
‘Antes. Vamos combinar: ignorá-los ao máximo!’ disse séria.
‘Combinado.’ As três concordaram e saíram do vestiário.
, diz aí, o que o Tom falou?’ perguntou antes de apagar a luz.


À noite...

‘Onde você vai, Danny?’ Tom estranhou o amigo se levantando da areia.
‘Eu... Não sei... Quer dizer, eu sei... mas não interessa.’
‘Ai, que grosso...’ Tom imitou um gay.
‘Você não viu nada...’ Danny disse já longe.
‘Cara, que nojo!’ Dougie disse imaginando "o troço".
‘E você perde tempo dando bola pro que ele fala?’ Harry disse sem se importar.
‘Ele está mentindo!’ Dougie disse com certeza.
‘Como você sabe?’ Tom disse virando a cabeça devagar para o amigo.
‘Poo, é óbvio!’
‘Óbvio?’ Harry franziu a sobrancelha.
‘É... Dá pra ver na cara da pessoa...’ Dougie disse dando uma de profeta.
‘Nossa, Dougie! Não sabia desses seus poderes.’ Tom disse rindo.
‘Diz, ai... Como é o meu?’ Harry perguntou empolgado recebendo um olhar estranho do amigo.

‘Será que eu vou encontrar alguém interessante?’ Danny disse entrando no salão.
‘Po, aquele folheto era falso...’ Ele disse sozinho. ‘Cadê aquela mulher bonita... Aqui só tem gente com idade avançada.’ Ele reconheceu a dona do hotel.
‘Oi.’ A senhora piscou pra ele.
‘Oi...’ Ele disse com medo.
‘Tá sozinho?’
‘Er... Eu tô sim. Quer dizer...’
‘Vamos dançar.’ A senhora o pegou pela mão e o levou para a pista de dança.

‘Cadê a ?’ disse indo se sentar à mesa com as amigas. Elas estavam no restaurante de vista para o mar.
‘Não sei, não...’ deu os ombros enquanto observava os garotos perto da água.
‘Ela disse que estava com dor de cabeça, mas também não está no quarto.’ explicou tomando um gole de suco.
‘Será que ela foi raptada pelos terroristas?’ arregalou os olhos.
?’ chamou estreitando os olhos.
‘É sério... Eles eram horríveis!’
‘Cala a boca!’ não agüentou ouvir tanta babaquice.

‘Danny?’ disse pra si mesmo quando chegou no baile. ‘OMG! Ele está dançando? Dançando agarradinho?’ Ela fez cara de nojo e foi até ele.
...’ Danny disse baixo enquanto a senhora beijava o rosto do garoto.
‘O que isso?’ Ela fez gestos com as mãos.
‘Me ajuda...’ Ele disse meio que sorrindo quando a senhora percebeu algo errado.
‘Pera...’ Ela disse indo em direção ao banheiro.
‘Pera?’ Ele já estava em desespero.

‘OMG! O que eu faço? Eu não posso simplesmente dar um soco naquela senhora...’ Ela descartou a possibilidade. Foi quando viu uma caixa de fósforo em cima da pia. (não me perguntem o porquê... fic é fic... aushuashushu xD) ‘Isso!’ Não pensou duas vezes antes de ascender o fósforo perto do detector de fumaça.
“Piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!!”
Havia água por toda a parte e um barulho infernal havia começado.

‘Oh, temos que sair...’ A senhora disse correndo e Danny aproveitou para soltar da mão dela. O salão já estava praticamente vazio, exceto por duas inocentes pessoas. ‘Ufa.’ Ele disse sentando-se no chão. ‘Que alívio.’ Ele podia sentir a água caindo em cima dele.
‘Pelo menos adiantou alguma coisa...’ disse saindo do banheiro.
‘Ah, sim... Er... Você podia ter matado as velhinhas afogadas.’ Ele sorriu.
‘Assim você estaria livre... Digo...’
‘Não precisa se explicar.’ Ele disse agora deitado.
‘Você não tem mais o que fazer?’
‘Humm, isso foi uma indireta?’ Danny perguntou de olhos fechados.
‘Que? Não...’ disse deitando-se ao lado do garoto.
‘Você não tem mais o que fazer?’ Ele olhou pro lado.
‘Não.’ Ela deu os ombros.
‘Mas eu tenho.’ Ele se levantou.
‘Ah, é?’ a garota ficou brava.
‘É... Isso.’ Danny disse se aproximando dela e a beijou. Era um beijo de saudade, um pouco de raiva, mas paixão acima de tudo.

‘Nossa o que será que aconteceu?’ Tom estranhou a movimentação.
‘Sei lá... Vai ver a culpa do Danny.’ Dougie disse sem se importar.
‘Do Danny?’ Harry estranhou ‘O que o Danny estaria fazendo em um baile da terceira idade?’ Harry se levantou.
‘Como você sabe que é da terceira idade?’ Dougie quis saber.
‘É só olhar pra trás.’ Tom disse e foi com Harry saber o que havia acontecido.

‘Nossa... Mas que muvuca!’ disse sem entender.
‘É... Vai ver os alemães eram bandidos.’ disse rindo.
‘Larga de ser tosca!’ bateu na cabeça da amiga.
‘Po, ai eles pegaram a vucuvucando com algum deles...’ A menina começou a imaginar a história.
‘Ou quem sabe com todos.’ continuou.
‘Por que vocês não calam a boca?’ gritou.
‘Alguém sabe o que está acontecendo?’ Tom chegou junto com Harry perto da mesa delas.
‘Não... Mas essas duas já pensaram em milhares de coisas.’ disse sem olhar pra ele.
‘E quais são essas possibilidades?’ Harry quis saber.
‘Uma, a ter catado um dos alemães gostosões...’ começou.
‘Tá! Poupe-me do resto...’ Harry disse sem gostar do que havia ouvido. Tom por sua vez já estava pegando mais duas cadeiras.
‘O que você está fazendo?’ perguntou já imaginando pra que seriam aquelas duas cadeiras.
‘Eu vou me sentar.’ Ele deu os ombros.
‘Aqui?!’
‘É... Você não queria que eu me sentasse-se à mesa ao lado, né?’
‘Por mim...’
‘Estressadinha... Isso tudo porque eu fiz uma brincadeira?’ Ele perguntou, mas a menina ignorou.
‘E você?’ ergueu a sobrancelha para Harry.
‘O que acha?’ Ele nem precisou dizer nada.
?’ franziu a testa quando viu a amiga rolando na areia em direção à Dougie.
‘Vai ver ela esperava não ser reconhecida.’ Tom explicou fazendo a garota rir. O olhar dos dois se encontraram e ela ficou séria novamente.

‘Psiu...’ chamou como se estivesse muito escondida. ‘Dougie...’
‘Que?’ ele abriu os olhos e não achou nada.
‘Psiu.’ Ela chamou de novo. Dougie abriu os olhos, olhando pro céu imediatamente.
‘Acho que ouço coisas.’ Voltou a fechar os olhos.
‘Heey...’ Dessa vez ela já o olhava de cima.
‘AHHH!! O ABOMINÁVEL HOMEM DA AREIA!!’ Ele se levantou rapidamente e saiu correndo. ‘EU SOU DA PAAZ! NÃO ME DEVOORE!!’ ele disse abaixando a cabeça enquanto se agachava no chão.
‘Dougie, sou eu!’ gritou.
‘Você!’ Dougie se levantou como se estivesse surpreso. ‘Mas... quem é você?’ Ele não reconheceu a garota pela areia que cobria seu rosto.
.’ Ela disse simplesmente.
!’ Ele ia abraçar a garota, mas parou imediatamente.
‘Que foi?’
‘Você está suja!’ Ele disse fazendo careta.
‘Ah, seu nojento! Eu gostei de você até com um balde na cabeça.’
‘É?’ Ele sorriu, maroto e começou a se aproximar.
‘Também não quero mais papo contigo!’ Ela disse saindo de perto.
‘Hey!’ Ele se arrependeu. Enquanto voltava pra mesa, Harry e Tom voltavam pra areia.
‘E ai, dude?’
‘Vocês também?’ Dougie disse vendo que Harry e Tom haviam feito guerra de areia.
‘O que?’
‘Essa areia nojenta.’
‘Acho melhor você correr, Dougie!’ Harry disse olhando pro nada.
‘Correr?’
‘Areia no DOOOUGIE!!’ Tom e Harry começaram a correr atrás do amigo. O resultado não foi dos melhores.

Na manhã seguinte...

, tem alguém precisando de você lá no mirante.’ falou bocejando, ajeitando as coisas da recepção.
‘Já? Não são nem dez horas...’ reclamou. ‘Sabe quem é?’
‘Não faço idéia, só havia um recado aqui para te avisar.’ falou.
‘Hm... Espero que seja rápido.’ Ela deixou a revista que lia com , baixou os óculos de sol e foi ao mirante.
!’ Harry abriu os braços em direção a ela.
‘Oi, Harry.’ fingiu antipatia e forçou-se a desviar de seu abraço.
‘Bom dia!’ Ele fingiu não sentir a frieza dela.
‘Bom dia, agora dá licença que preciso trabalhar, alguém me chamou aqui.’ Ela disse olhando para os lados procurando por alguém com expressão confusa.
‘Ah, claro.’ Ele sorriu vitorioso. ‘Fui eu quem chamou.’
‘Você?’ Ela franziu a sobrancelha.
‘É.’ Ele assentiu com a cabeça. ‘Sabe, estou aqui no Caribe, todos falam espanhol, e eu não entendo nada.’ Ele fez cara de coitado.
‘Não exagere, Harry!’ fez pouco caso. ‘Você não saiu do hotel. A maioria das pessoas com quem esbarra são turistas que falam inglês. E você não estudou em qualquer colégio, tenho certeza que tem noção de espanhol.’ Ela ia se afastando dele que a segurou pelo braço. Aquilo estava virando um hábito. ‘Que é?’
‘Vamos, .’ Ele pediu. ‘Eu não lembro mais de nada e quero aprender. Acho que você está aqui pra isso.’ Ele piscou pra ela.
‘Não, eu não sou professora, eu só traduzo o que me pedem.’ Ela respondeu séria.
‘Hm... Acho que vou ter que falar com o dono dessa espelunca.’ Harry ofendeu o hotel cinco estrelas.
‘Ah, claro, a pior espelunca da América Central.’ Ela fez um gesto largo em direção ao hotel.
‘Os funcionários não são dos melhores...’ Ele respondeu e saiu andando. não deu importância e voltou a recepção para ler sua revista.

‘É. Mas, eu quero que a traga.’ Dougie repetia pela décima terceira vez para o gerente do restaurante. ‘Põe ela no telefone.’ Ele disse impaciente.
‘Quem é?’ Dougie ouviu a voz da garota do outro lado.
‘Oi, , é o Dougie.’ Ele disse docemente.
‘Dougie? O que você quer?’ Ela estranhou.
‘Eu queria que você trouxesse um sanduíche para mim.’
‘Que?’
‘É. Quarto 502. Um sanduíche de bacon, cenoura e o pão com gergilin.’
‘Eu não entrego no quarto, Dougie. Por que você não vem aqui e pega? Você não é aleijado. ’ Ela revirou os olhos. O último lugar em que estaria segura dos próprios desejos seria no quarto do Dougie.
‘Ah... Eu não posso descer. Acabei de sair do banho, ainda estou de toalha.’
‘Então manda o Danny vir pegar.’ Ela disse imaginando Dougie indo ao restaurante de toalha.
‘Eu estou sozinho no quarto.’
‘Eu não faço entregas.’ Ela repetiu.
‘Eu vou pedir para aquela sua colega.’ Ele provocou.
‘Ela nem é tão bonita assim...’ defendeu-se.
‘Mas eu quero comer meu sanduíche não a entregadora.’
‘Ah.’ Ele sentiu o desânimo na voz dela. ‘É o dia de folga dela...’ viu a colega atendendo uma mesa no restaurante e não quis imaginá-la com Dougie.
‘Ah... Ela deve estar na praia, então. Vou até lá...’
‘Que vai até lá coisa nenhuma. Você tem que estar ai enquanto eu vou entregar seu sanduíche.’
‘Tá bom, né.’

‘Tá, já estou indo.’ disse desligando o telefone.
‘O que foi?’ que estava perto perguntou.
‘O quarto dos alemães está com problema na banheira.’
‘E eles te chamaram?’ estranhou.
‘É... Vão chamar quem?’ disse saindo.
‘Po, dá próxima vez, eu quero ser a recepcionista!’ disse imaginando os bonitões.

‘Olá salva-vidas!’ Tom chegou perto de .
‘Olá.’ disse sem olhar pra ele.
‘Você não quer dar um mergulho comigo?’
‘Eu estou trabalhando!’ disse como e aquilo fosse um absurdo.
‘Entendi... Se você estivesse de folga bem que você ia.’ Tom disse fazendo cócegas em .
‘É... Pára!!’ Ela gritou.
‘Vou mergulhar.’ Tom disse indo em direção ao mar.
‘Não!’ Ela disse pegando na mão dele que parou.
‘Que foi?’ Ele aproximou seu rosto ao dela, que não reagiu.
‘O mar...’
‘O mar?’ Ele ergueu a sobrancelha.
‘Está perigoso!’ Ela disse dando um tapa na cara dele.
‘Au!’ ele se afastou. ‘Você é louca?’
‘Não, só estou fazendo meu trabalho.’
‘Me bater é o seu trabalho?’
‘Não, mas não devo deixar que os clientes se aproveitem de mim.’
‘Hã? Quer saber? Dane-se o seu trabalho! Eu vou mergulhar...’ Tom disse saindo de perto, mas voltou imediatamente. ‘E bem que você gostou desse cliente.’ Tom falou malicioso, e a mão dela voou no ar, pois ele já havia desviado. ‘Não dessa vez.’
‘Ahhh!!’

?’ o dono do hotel perguntou se aproximando dela que estava na recepção lendo alguma coisa.
‘Tio!’
‘Eu recebi uma reclamação sua.’ Ele disse sério.
‘Minha? Mas eu não fiz nada!’ Ela se defendeu.
‘É... Me disseram que você não quis traduzir um texto.’
‘Eu nunca me recusei.’
‘Meu bem, se você me pediu para que trabalhasse aqui, e eu aceitei você e suas amigas, eu espero que não tenhamos problemas.’
‘Mas tio...’
, eu só quero que isso não se repita.’
‘Ok.’ Ela disse brava e já sabendo quem havia feito a reclamação. ‘Harry filho da p***!’ Ela disse saindo da recepção.
!’ escutou uma voz atrás dela.
‘Danny?’
‘Você viu a , por ai?’
‘Er... A ? Sei... Ela foi resolver uns problemas no quarto dos gostosões!’
‘Que?’
‘Digo, dos alemães.’ disse dando as costas.
‘Problema?’

“Toc Toc Toc”

Dougie ouviu o barulho da porta.
‘Deve ser a comida.’ Ele disse pra si mesmo. ‘Estava esperando por... VOCÊ?’
‘Dougie, você sabe onde fica o quarto dos gostosões?’
‘Aqui mesmo.’
‘Quer dizer, dos alemães.’ Danny balençou a cabeça.
‘Você está interessado neles, dude?’ Dougie ergueu a sobrancelha.
‘Não!’
‘Que bom, porque se não eu já ia te bater... ME dispensou pra ir atrás dos gostosões... Alemães!’
‘Ai, tá Dougie!’ Danny foi embora. Estava esperando o elevador que não chegava “nunca”. ‘Ah, eu vou de escada!’ Ele disse decidido e desceu um andar. ‘Ah, que bom, o elevador está aqui.’ Ele disse entrando no elevador. ‘Vou bater em todas as portas de todos os andares até encontrar os gostosões.’ Ele dizia para si mesmo enquanto era observado por uma velhinha. Assim que a porta do elevador se abriu ele saiu.

“Toc Toc Toc”

Ele bateu na primeira porta que viu.
‘Dougie?’ Danny olhou para o amigo. ‘Como você chegou aqui primeiro?’ Ele entrou inconformado. ‘E por que veio atrás da ?’ Ele disse bravo olhando ao redor em busca dos alemães. ‘Pensei que fosse meu amigo...’ Ele parou de falar ao ver seu violão ao lado de sua cama.
‘Danny...’ Dougie disse impaciente. ‘Você está no nosso quarto! Sai daqui que eu estou esperando a !!!’
‘Ah...’ Danny deixou os ombros caírem enquanto caminhava para a porta. ‘Mas eu tinha descido...’ Ele foi empurrado por Danny.

‘Oi !’ Harry sorriu vitorioso ao encontrá-la.
‘Levei bronca por sua causa’ apontou o dedo na cara dele.
‘Você não quis me ajudar...’ Ele deu de ombros. ‘Vamos, vou ser bonzinho com você. Só preciso que traduza essa carta.’ Ele entregou um papel a ela. ‘Daqui a pouco você deixa na recepção?’ Ela pegou o papel na mão dele.
‘Deixa eu ver o que é...’ Ela desdobrou o papel.

“Desde que dançamos da primeira vez, eu soube que queria você. As músicas tiveram outro sentido, as coisas ganharam novas cores...
Cada momento alegre eu quero compartilhar com você, e quero protegê-la de tudo de ruim do mundo.
Espero que depois dessa viagem, continuemos a nos ver. E que você entenda o que, às vezes, faço de errado.
Seu Harry.”


sorriu ao terminar de ler.
'Gostou?' Ele perguntou. 'Espero que ela goste também.'
'Ela quem?' tentou esconder a irritação.
'Ah, eu a encontrei logo que cheguei aqui. E não adianta tentar me sacanear traduzindo tudo errado, seu tio disse que vai conferir por mim. Reconheceu que você pode ser bem teimosa quando quer.'
'Hm.' Ela resmungou. 'E quando você vai sair com ela?'
'Eu não vou sair. Eu vou deixar no quarto dela.'
'NO QUARTO DELA?' arregalou os olhos. 'Não é...' Ela baixou o tom de voz. 'Meio cedo?'
'Eu sei que ela me adora desde a primeira vez que me viu...' Ele disse confiante. 'Assim que terminar deixa lá na recepção.' Ele disse se afastando. 'Se achar que terá dificuldade, avisa, que eu procuro outra pra fazer isso...' Ele disse mais alto ainda mais longe. E sumiu de vista, sem nem tentar dar um beijo de despedida.

ajeitou o cabelo antes de abrir a porta do quarto 502. Pegou a bandeja onde havia o sanduíche e uma coca no carrinho de comida.
'Toc Toc'
Dougie, ainda de toalha, bufou e foi atender a porta.
'PORRA, AQUI NÃO O QUARTO DOS ALEMÃES GOSTOSÕES' Ele disse ao abrir e dar de cara com , que o olhava assustada.
'Que? Alemães gostosões? O sanduíche era para eles? Então eu vou até lá...' Ela deu meia volta.
'Não!' Ele foi correu atrás dela, deixou a toalha cair, sob um olhar tarado de uma velhinha que passava, e a puxou para dentro do quarto. 'Vem aqui, .' segurava a bandeja nervosamente, e não pôde evitar olhar Dougie de cima abaixo. Dougie, por sua vez, parecia não notar a própria nudez e preocupava-se em manter em seu quarto.

TOC TOC TOC
Danny bateu, mas ninguém atendeu. Colocou seu ouvido na porta para ver se escutava alguma coisa.
‘Vocês não podem me prender aqui.’
‘Mais uma palavra e você cai janela a baixo.’
‘Socoorro!’
Danny tinha certeza que reconhecia aquela voz.
? OMG! É a !’ Ele estava desesperado, mas não podia demonstrar, afinal, seria pior. Foi até um dos armários que havia no corredor e se vestiu de camareira. Era aquilo ou nada.
‘TOC TOC TOC’ Bateu novamente.
‘Serviço de quarto!’ Ele disse imitando uma voz de mulher.
‘Olha, se não se importa...’ Um dos alemães abriu a porta, mas levou uma vassourada de Danny.
‘Como ousa, seu... Seu gostosão!’ Danny disse dando com a vassoura na cabeça do mesmo.
‘Danny!’ gritou.
‘Você pensa o que?’ Um dos outros três se levantou e veio pra cima de Danny que mexia a vassoura rapidamente.
‘NÃO DE MAIS NENHUM PASSO! OU VOCÊ VAI VIRAR PÓ!!’ Ele estava morrendo de medo, mas não queria demonstrar.
‘Como se eu tivesse medo de um magrelo que nem você!’ Realmente os alemães eram bem grandes comparados a Danny.
!!’ Danny correu para trás da cadeira que estava a moça ‘Me ajude!’
‘Eu estou presa!!’
‘Se sacuuuda!!’ Ele e o tal alemão começaram a correr em volta da cadeira.
‘Vem aqui!!’
‘Atchim!!’ Um outro saiu do banheiro.
‘Ah não, mais um nãããããããão!!’ Danny corria pelo quarto. A sorte, é que, o mesmo era grande.
‘Você tem sorte, de estar faltando um.’ disse tentando se soltar.
‘Sorte? Ahhhh!!’ Danny agora desviava dos dois. Resolveu pegar um dos espanadores.
‘Ah, não.’ Eles pararam.
‘O que?’ Danny franziu a testa. ‘Você tem alergia... Eu bem que vi você espirrando!’ Danny tentava passar na cara de um.
‘Podemos conversar.’ O outro tentou. Sabia que a alergia do amigo era grave.
‘Ah, agora vocês querem conversar, né? Vai, podem soltar a minha namorada!’
‘O que?’ estranhou e viu Danny piscar.
‘Isso porque ela disse que estava solteira...’ Ele disse mais obedeceu.
‘Vem pra cá, .’ Danny chamou e a menina correu para trás dele que estava perto da porta. ‘E você?’ Danny olhou para o “homem da alergia” e esfregou o espanador rapidamente. ‘COORRE!!’
‘Ah, volta aqui, seu desgraçado de saia!!!’ O maior foi atrás deles.

‘Não, Dougie...’ saiu do quarto ainda carregando a bandeja.
‘Pera, ...’ Dougie voltou a se aproximar.
‘Dougie!’ Danny berrou.
!’ gritou quando os avistou do outro lado do corredor, haviam descido na fuga dos alemães.
‘Que houve?’ e Dougie se assustaram ao ver os amigos correndo.
‘CORRE!’ Danny e falaram.
deu a bandeja para e empurrou o carrinho, atropelando, sem querer, Dougie que caiu dentro dele.
Saíram desembestados pelos corredores do hotel, em seu uniforme de recepcionista equilibrando uma bandeja com um sanduíche e uma coca, Danny vestido de camareira ainda carregava um espanador, e , sabe-se lá o porquê, empurrava um carrinho de onde Dougie observava tudo animado.
‘Entra no elevador!’ Dougie apontou um elevador que se abria de onde saiam algumas senhoras vindas da hidroginástica.
‘Sai da freeeeente!’ gritou, nem que quisesse conseguiria parar o carrinho. As velhinhas desviaram assustadas permitindo que os três entrassem.
‘Térreo!’ ordenou para Danny.
‘AAAAiiiii.’ Enquanto a porta se fechava, uma mão alemã invadira o elevador, e puxava o pescoço de Danny. ‘Ai! Ai!’ Ele gritava quando o elevador entrava em movimento.
‘Uuuuaaaaaoooo!’ Um grito gutural foi ouvido quando abocanhou a “mão invasora”.
‘Ufa.’ Danny passou a mão no pescoço.
‘Nem precisa agradecer.’ ajeitou o cabelo, e nem viu Dougie pegando o sanduíche da bandeja.
‘Térreo.’ Uma gravação disse no elevador.

‘Já que está aqui... Toma’ entregou a carta traduzida à contra gosto.
‘Obrigado.’ Harry se aproximou dela, pegou o envelope e sorriu. podia jurar que ele a beijaria, mas não teve tempo para pensar.
‘Harry!’ Danny o puxou ao vê-lo.
‘O que houve?’ saiu correndo atrás do grupo.
‘Estamos fugindo!’ disse ofegante. Dougie, mesmo leve, deixava o carrinho bem pesado.
‘Culpa do Danny!’ falou. ‘Ele espanou a cara de um alemão alérgico.’
‘Por quê?’ arregalou os olhos.
‘Eles eram bandidos!’ Danny havia levantado a saia para facilitar a fuga. ‘Tinham prendido a !’
‘Alguém quer? É o último pedaço...’ Dougie ofereceu o sanduíche.
‘NÃO!’ Todos responderam impacientemente.
‘Por ali!’ apontou a saída com rampa.
‘Dá aqui, .’ Dougie se levantou um pouco do carrinho para pegar a coca.
‘Dougie! Você está pelado!’ olhou pasma.
‘Não olha, !’ brigou.
‘Joga essa bandeja, !’ Harry apontou para trás.
se afastou um pouco deles, e jogou a bandeja para trás como um bumerangue. Foi certeiro. Bateu exatamente no nariz do alérgico. [n/a: convivência com Carolis, a última coisa que deve fazer com uma pessoa com rinite, é bater em seu nariz.]
‘O alérgico parou, e um dos amigos também.’ anunciou.
Os seguranças, vendo a confusão, corriam atrás dos alemães. Quando acabaram na praia, o carrinho na areia travou e e Dougie se embolaram na areia e eram observados pelos turistas curiosos.
‘O posto da !’ Harry apontou.
‘Espera a gente...’ espanava a areia do rosto.
...’ Dougie sussurrou. ‘Eu estou pelado.’
‘Pera...’ Ela vasculhou o carrinho. ‘Tó!’ Ela deu um aventalzinho a ele que se levantou enquanto o amarrava na cintura.
‘Isso é ridículo...’ Ele dizia correndo.
‘Ninguém mandou estar pelado...’ Ela revirou os olhos.
‘Estava te esperando...’ Ele disse e entrou no posto atrás dos outros.
‘O que está havendo aqui?’ olhava os amigos, confusa.
‘A ...’ Danny ia começar a contar.
‘Cadê o Tom?’ Dougie estranhou a ausência do amigo.
‘Está no mar...’ disse displicente.
‘No mar? Mas, está super bravo.’ estranhou. Tinha sido orientada a dar essa instrução aos hóspedes.
‘É, mas...’ olhou o mar agitado Não conseguia encontrar Tom. ‘Cadê aquele f...’
... Acho que ele está se afogando.’ apontou o menino que aparecia e desaparecia da água. Exatamente como da vez que ele fingiu.
‘Ele está fingindo.’ Ela disse sem certeza.
‘Não está, não...’ Danny disse preocupado e saiu do posto.
‘Está sim! Ele já fez isso, lembra?’ Ela foi atrás de Danny.
‘Eu não o vejo mais.’ Danny disse e a menina engoliu a seco.
‘Se ele estiver me enganado, que prepare aquele rostinho lindo.’ Ela disse correndo em direção ao mar. ‘Tom!!’ Ela gritava enquanto tentava segurar o garoto.
...’ Ele estava quase sem ar.
‘Eu te disse.’ Ela começou a arrastá-lo. Estava preocupada. ‘Eu devia ter vindo antes.’ Dizia se culpando. Tom não tinha forças para dizer nada. Chegou perto da areia e Danny veio ajudá-la.
‘Tom!’ Danny gritou o nome do amigo. ‘Eu disse que não era mentira...’
‘Aii, Tom!’ apertava o peito dele para que pudesse sair água. Tentou respiração boca a boca e ele acordou tossindo água. ‘TOM!!’ não pensou duas vezes antes de abraçá-lo. ‘Desculpe, desculpe...’ dava beijos em seu rosto.
‘Calma, linda.’ Ele disse sorrindo.
‘Eu me sinto tão culpada. Nunca devia ter deixado você entrar nesse mar!’
‘Isso é vergonhoso!! O Fletcher, sendo salvo por uma mulher!!’ Dougie gritava de dentro do posto, que era onde todos se encontravam.
‘Cala a boca!’ Dessa vez foi que estava estressada. ‘Queria ver se fosse você!’
‘Hey... Deixa ele.’ Tom disse e se aproximou de .
‘Você me desculpa?’ Ela fez cara de criança.
‘Humm... Deixa eu ver... Acho que só com uma condição.’
‘É? Qual?’ Seus rostos estavam bem próximos.
‘Essa...’ Ele disse e lhe deu um beijo com gosto de água do mar.

‘Parece que eles se entenderam.’ disse observando a cena dos amigos.
‘É... Eu também queria me entender com a minha...’
‘Não começa.’ se intrometeu na fala de Harry.
‘É sério... Eu ia deixar essa carta no quarto dela, mas acho que nem esta lá.’
‘É? Bom pra você.’ disse olhando pro mar.
‘Sabe por que?’ Harry a abraçou por trás.
‘Não...’ Ela fechou os olhos, com o toque dele.
‘Porque ela está bem na minha frente.’ Harry disse fazendo com que se virasse e lhe desse um beijo apaixonado.

‘Nossa!’ e Dougie escutavam a história de .
‘Cara, você tem certeza?’ Dougie estranhou.
‘Claro que eu tenho. O Danny chegou no quarto e bateu em todos os alemães. Mas ai depois eles acordaram e começaram a correr atrás da gente.
‘E deu no que deu.’ terminou a frase da amiga.
‘E ai? O que rola?’ Danny chegou querendo saber da conversa.
‘A estava me contando que você, bateu em todos os alemães.’
‘É? Ai!’ Ele disse recebendo uma cotovelada da amiga. ‘É!’ Ele sorriu. Adorou dar uma de “Danny Super-Man”.
‘Sabe, isso parece filme do Spider Man!’ Dougie disse sorrindo.
‘E no final o mocinho acaba com a mocinha, depois de acabar com todo mundo.’ disse lembrando do filme.
‘Acho que eu iria adorar esse final.’ Danny sorriu. ‘E você?’ Ele disse pegando no queixo de que estava de cabeça baixa por pura vergonha.
‘Não preciso nem responder.’ Ela sorriu e Danny não pensou duas vezes antes de beijá-la.
‘Aii, que lindo...’ disse observando os dois.
‘Você também quer?’ Dougie perguntou cutucando a menina.
‘Só me responde uma coisa.’
‘O que?’
‘Era eu mesmo que você estava esperando?’ Ele sorriu e a beijou.


‘Cara, o Danny de sainha de camareira foi o melhor!’ Harry disse fazendo todos na mesa rirem.
‘Pior foi o Dougie com aquele avental!’ Ele se defendeu.
‘Po! Vocês queriam que eu ficasse com o meu documento balançando enquanto a olhava?’
‘Dougie!’ a menina repreendeu.
‘Você estava olhando, ?’ Harry disse sério.
‘Ainda bem que ninguém ficou sabendo que você perdeu a bermuda no mar...’ disse baixo para Tom, que sorriu por estar com ela.
‘E ninguém precisa ficar sabendo.’ Deu um selinho na menina.
‘Isso se o Danny não contar... Ele fora o único que viu.’
, tem alguém te chamando.’ disse apontando para uma mesa ao lado.
‘Ah, mas que saco! Vocês vão querer mais alguma coisa?’
‘Eu vou...’ Danny começou.
‘Não, né?’ disse se afastando.
!!! Volta aqui!!!’ Danny foi atrás dela.

Xx Fim xX



n.a Carolis

Ahhhhhhhhhhhhhhhhhh!!! Finalmente!! Cara, eu to tão emocionada... Nem sei o que dizer *-* (então não diz nada ¬¬’) ashauhshauhsua... Eu amo essa fic. Tá isso ficou metido, mas é verdade. Eu adoro escrever fics em que o Danny parece um retardado e o Dougie uma criança. *-* Isa!! Desculpe pelos alemães serem bandidos, eu sei que você ama alemães, mas a se eu não colocasse os alemães como bandidos, a Camila ia ter um treco.

Flashback: Carolis escrevendo a primeira parte da fic. “Ah, os alemães podiam ser bandidos” Fala da Mimi.

Camila digitando a segunda parte. De repente se vira pra mim e diz feliz “Os alemães podiam ser bandidos, né?” ¬¬’

E assim no decorrer da fic, então desculpe mesmo, Isuxa!

Bom, espero que tenham gostado gente... Demorou, mas chegou.
Obrigada a todas vocês que comentaram em Friday Night 1, e 2 e que agora vão comentar na 3!! o/\o.

Ps: Eu e a Mimi somos profetas O.o. Começamos a escrever essa fic em janeiro desse ano, e ainda não sabíamos de Barbados. =x

E se vocês quiserem fazer a Carolis feliz... Leiam as outras fics dela (minha xD):

I’ll be ok (finalizada)
How many times, how many lies 1 e 2 (finalizadas)
I like to move it 1 e 2 (com a Mimi “finalizada”)
Perfect World 1 e 2 (finalizadas)
When I need you most (finalizada)
You Can Help 1 e 2 (finalizadas)
O que um amigo pode? (finalizada “fic dedicada à Didi” *-*)
I miss you (finalizada)
Desastres em um final de semana (finalizada)
Maybe it's just me ( com a Mimi “finalizada e dedicada à Mayazinha” *-*)
Mad about you (finalizada)
This is the last time (finalizada)
I don’t like your girlfriend (finalizada)
Será? (fic “HEIN” com o Pig)
We are the young (em andamento)
5 colours in her hair (em andamento)
Acidentes Acontecem (com Kari “em andamento”)


E se vocês queriam ler essa fic, mas não prestaram atenção que tinha
Friday Night 1 e 2
Leiam essas tmb. (tá, isso foi tosco ¬¬’)


Bjoos Girls!
Amo vocês!!

MSN ou e-mail: carolzita_potter@hotmail.com
Myspace: www.myspace.com/carol_abreu
Myspace come to brazil:www.myspace.com/mcfly_brazil


n.a Mimi

Eu gostei, gente, e vocês? AH! Espero que tenham se divertido lendo.
Espero que tenham gostado tanto quanto pareceram ter gostado da 1 e da 2. Os comentários me fizeram tão feliz.
Cara, eu queria os alemães sendo bandidos, pô! Eu estava pensando neles como traficantes de mulher, mas a Carolis não quis incumpridar o assunto. :(
Fim da trilogia Friday Night, né? Eles já aprontaram bastante. E, não sei vocês, mas eu adoro por o Dougie pelado nas fics, nada pervo, é só engraçado.=D
Ah, gente, depois da fic pronta, eu descobri que a maior parte do Caribe fala inglês [Barbados fala inglês], no máximo francês, um ou outro fala espanhol E era nesse em que estávamos, ok?
Não sei mais o que falar, juízo crianças!

MSN: camilinha10@hotmail.com
Myspace: www.myspace.com/camila_f

Pra quem quiser mais fics by Mimi [todas finalizadas]:
Another chance
Crazy Trip (Com a Isá)
Choosing a way
Nice to meet you
Your Call (segunda parte de Nice to meet you)
Um presente de Natal inesperado

Além das fics que eu fiz com a Carolis, que ela já falou, né. ;)


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