Hate That I Love You

By Ane
Betada por Carolis


É o tanto que eu te amo
É o tanto que eu preciso de você

E eu não suporto você
Tudo o que você faz tem que me fazer sorrir?
Será que eu não posso não gostar nem por um momento?

Não...

* Flashback *

- , olha isso! - colocou dois guardanapos no ouvido, canudos no nariz e fazia uma careta bem engraçada.
- ! Pára com isso. - A menina sorria - A gente está em público!
- E o que tem? - o menino tirara os canudos do nariz e os guardanapos do ouvindo rindo da careta da menina - Tem sorvete aqui, oh... - ele pegou um pouco do seu sorvete e passou na ponta do nariz dela.
- Sério? Pois você devia aprender a tomar sorvete direito... - pegou sua casquinha e sorriu se aproximando dele - Sabe como é... Podem acontecer acidentes... - ela dizia bem perto dele.
- Você bem que poderia me ajudar a previnir desses acidentes, não? - disse com a voz falha e ela sorriu.
- Desculpa , quem avisa, amigo é. - ela tacou a casquinha na testa dele e ele jogou o resto do sundae na roupa dela. Os dois pareciam crianças e riam de si mesmos.

* End Flashback *

terminou de colocar seu sobretudo, e se olhou no espelho. Ela precisava parar de lembrar do passado, mas era invitável ela não sorrir ao lembrar de tudo que passaram juntos. ainda tinha um certo poder sobre ela, mesmo os dois não estando mais juntos. Ela pegou sua bolsa, e saiu fechando a porta atrás de si, da casa recém comprada. Olhou para o céu de Londres: 'Nublado como sempre' - pensou e saiu caminhando lentamente pelas ruas, sem rumo.

Mas você não me deixa
Você me chateia, menina, e depois me beija
E de repente eu esqueço que estava chateado
Nem me lembro do que você fez.

* Flashback *

- ! Quem era aquela vadia que você tava abraçando?
- Ela era apenas uma fã, ! Para com esse seu ciúme besta! - Os dois gritavam nervosos.
- Ciúme, ?
- É ciúmes sim! Eu não aguento mais , você tem que entender que é o meu trabalho, e... - Ela se aproximou dele.
- E... - Ela chegou mais perto
- Você tem que parar com esses showzinhos que você dá... - Ela o beijou, fazendo os dois esquecerem de qual era a briga.

* End Flashback *

levantou do sofá ainda com as lembranças na sua cabeça. Parecia perseguição. Tudo que ele fazia, por onde ele andava, toda música que escutava, lembrava dela. Por mais que tentasse esquecer a garota, não conseguia. Pegou seu casaco e saiu de casa. Caminhava lentamente sem a mínima vontade de saber aonde ia, mas parecia que seus pés o levava para aquele lugar e ele não conseguia fazê-los parar.

E eu odeio isso
Você sabe exatamente o que fazer para que eu não consiga ficar brava
por muito tempo, e isso é errado.

* FlashBack *

- ! Chega, não dá mais! Será que vai ser sempre assim? Eu que tenho que fazer tudo?
- Mas, não foi porque eu quis, , eu juro! Eu esqueci... Me desculpa.
- , toda vez que chega essa data, você vem com esse "Esqueci, mês que vem eu não irei esquecer"! Faz um ano que eu ouço isso e você não muda. - ela sentiu as lágrimas quererem cair, mas ela se segurou, olhando para ele.
- Eu sei... Mas é que eu tenho muita coisa na minha cabeça...
- E qualquer coisa é mais importante do que eu, ?
- Não , isso não é verdade! Você sabe que você é o amor da minha vida e é com você que eu quero passar todos os dias da minha vida. - ele se aproximou, e a abraçou pela cintura.
- Mentira! Você sempre diz isso e eu sempre caio, mas a verdade é que você não se importa - ela deixou uma lágrima cair pelo rosto e ele levantou o rosto dela pelo queixo, e se aproximou mais, sentindo a respiração dela falhar.
- Você sabe que eu me importo, ! Você é o amor da minha vida, e para mim todos os dias é como se fossem uma festa, porque todos os dias eu acordo com você ao meu lado. - ela sorriu e ele finalmente a beijou.
- Eu te amo - disse ao partir o beijo.
- Eu também.

* End Flashback *

Ela cansou de andar e olhou para ver aonde estava. Sorriu ironicamente ao ver que estava no parque central. Sentou em um banco que havia perto dali e sorriu ao lembrar de que foi naquele banco em que ela e Tom deram seu primeiro beijo. Tudo agora não passava de uma lembrança. 'Uma doce lembrança...' - pensava enquanto via as crianças brincarem, e os casais se beijarem e sorrirem.

E eu odeio isso
Você sabe exatamente como me tocar para que eu não queira mais
discutir nem zangar, já disse detesto te adorar

* Flashback *

- , esquece isso, já passou... - ela disse abrindo a porta de casa.
- Como, ? Aquele cara tava te paquerando na maior cara de pau e você dando corda, né? - ele dizia furioso. Estava vermelho de raiva, parecia que todo o seu sangue estava concentrado na cabeça.
- Eu não estava dando corda, ok?! - ela disse ao ver que ele tinha sentado no sofá com os braços cruzados e com a cara emburrada. Ela deixou um sorriso escapar levemente ao ver o quanto ele ficava lindo, parecendo uma criança, quando a mãe não deixa comer biscoitos antes do jantar. se aproximou de e sentou no colo dele acariciando o seu rosto, enquanto se olhavam profundamente. Não precisavam falar para entender o que o outro estava sentindo.
- Eu te amo, e ninguém vai me separar de você, está bem?! - ela dava leve beijos no pecoço de .
- Eu também te amo - ele a beijou.

* End Flashback *

, dava voltas pelo parque central sem prestar atenção em ninguém. Estava muito ocupado com sua mente e suas lembranças, não sabia quanto tempo estava dando aquelas voltas e nem quantas havia dado, mas sorria ao lembrar de tudo o que passou com ela... Sentou embaixo de uma árvore, daquela árvore. Da mesma árvore onde eles fizeram juras de amor eterno...

E eu odeio o quanto eu te amo, rapaz.
Não suporto o quanto necessário você é para mim.
E eu odeio o quanto eu te amo, rapaz.
Mas eu simplesmente não posso te deixar.
E eu odeio te amar tanto

olhava o casal apaixonado que estava fazendo piquinique. O modo como eles se olhavam e sorriam um pro outro parecendo que não havia mais ningém no mundo a não ser eles.
Sentiu raiva de , sentiu raiva de si mesma por não conseguir se virar sem ele, por não conseguir deixar de pensar nele...

E você sabe completamente o poder que tem sobre mim
Você é a única que me faz rir.

, olhou de longe uma menina que estava sentada em um banco, mas não em um banco qualquer era o banco que ele e haviam dado o primeiro beijo. Ela parecia meio distante, mas observava o casal que fazia piquinique ali... Ele lembrava a sua pequena, e resolveu chegar mais perto. Seus pensamentos o faziam sorrir. Sentiu-se nervoso, suas pernas tremiam, fazia tanto tempo que não a via e de repente uma pontinha de esperança surgia dentro dele.

É triste e injusta
a forma como você se aproveita do fato
de que eu te amo além de um porquê.
Isso é simplesmente errado

, se lembrava de todos os momentos em que a fez "escrava particular" dele... Ela sempre tinha que fazer tudo e ela fazia simplesmente por amá-lo. Chegou a largar vários trabalhos por causa dele, só pra satisfazer seus caprichos, mas mesmo assim não se arrependia. Sentiu uma lágrima escorrer pela sua face e logo tratou de limpá-la. O dia passou lentamente para ela, e já que não estava com vontade de voltar para casa, resolveu ficar para assistir o pôr-do-sol. O casal que estava vendo foi embora e ela nem viu, talvez estivesse distraída demais com sua mente.

E eu odeio o quanto eu te amo, garota
Não suporto o quanto necessário você é para mim.
E eu odeio o quanto eu te amo, garota
Mas eu simplesmente não posso te deixar.
E eu odeio te amar tanto

ficou bem próximo e pôde contastar que era ela. Sorriu ao ver que estava certo. Sentou ao lado dela, mas ela nem ao menos se mexeu, parece que para ela, não estava ali.
Ele sentiu um sentimento estranho, era uma mistura de raiva com saudade. Parece que tudo, cada coisa que ele lembrava, o fazia sentir raiva. Raiva de ele precisar dela, de ele ainda amá-la com todas as suas forças, raiva de ele não deixar seus pensamentos se ocuparem com outra coisa que não fosse ela. Até do Sol estar indo embora, e ela não vê-lo ali. sentiu ódio de amá-la por um momento.

Depois de te visto o Sol se pôr ela viu que agora era hora de voltar para casa, precisava descansar e talvez esquecer o que passou. Ela sabia que ele estava no mesmo banco que ela, mas simplesmente não conseguia encará-lo e muito menos falar com ele.
se levantou e virou para trás, mas não andou. colocou a mão no ombro dela e ela suspirou e tomou coragem para falar.

- Sabe ... - ele se assutou, então ele não era invisível para ela.
- Você sabia que eu estava aqui! Nós podemos conversar... - ela se virou para ele.
- Seu perfume é inconfundível. Eu acho melhor não. - abaixou a cabeça.
- Por que não?
- Porque eu não quero te ouvir, pelo menos não agora...
- Passo na sua casa que horas? - ela sorriu, era incrível como ele não disistia.
- Daqui a uma hora. - ele sorriu.
- Até logo, .
- Tchau, .

Cada um se virou para o lado, mas parou no meio do caminho e virou para trás e o viu parado ali. Ela sorriu e correu até ele, pulando nele e dando um abraço e o beijando.

- Um dia desses, talvez sua mágica não me afete mais, e seu beijo não me enfraqueça. - olhou para ela, que sorriu e continuou - Mas não há ninguém nesse mundo que me conheça como você. Então você provavelmente terá sempre um feitiço sobre mim. Isso é o tanto que eu te amo, eu preciso tanto de você...- ele a beijou.
- Eu odeio que eu te ame tanto, odeio precisar tanto de você para viver. - ele disse olhando para ele - Eu não consigo te deixar partir de uma hora para outra por um motivo tão fútil.
- Eu não me lembro ao certo do que foi, . Só sei que de uma hora pra outra eu acordei e me dei conta de que eu não te teria mais ao meu lado... Eu senti medo. - ela o abraçou.
- Eu também não... Mas uma coisa é certa.
- O que?
- De que eu vou te amar para sempre. - ele a beijou.

Naquela noite ele a levou para casa e desde então os dois sempre saem de mãos dadas, apesar de todas as brigas e de suas diferenças, apesar do ódio que um sentia pelo o outro por não conseguir viver sem o mesmo. Eles amavam viver assim, de uma forma estranha eu diria, mas é um amor em que eu não encontrei em nenhum outro lugar, pelo menos não como o desse casal.
Meu nome?
Amy , filha do casal.
E aqui eu encerro o meu presente de aniversário de casamento, para eles.

Nota da Autora:



*-* Hey!
Mais uma song fic ^^
Espero que tenham gostado, pelo menos só um pouquinho, e se não gostou também... Sem problemas!

Fic dedicada as pessoas que são insubistituíves na minha vida!

Fernanda Jones e Vanessa Poynter...

"Um dia sentiremos saudades daquelas pessoas que estiveram ao nosso lado durante anos; que nos ajudavam quando era preciso ou que pelo menos sabíamos que estavam lá! Que só bastava dar um grito que no mesmo instante ela estava ao nosso lado para nos acolher! Mas o melhor de tudo é que tivemos a oportunidade de conhecê-los, de viver com eles e acima de tudo amá-los!"
Willian Skaspeare

Mcbjos para vocês ^^

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=)

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