Fanfic totalmente e especialmente dedicada a melhor, maior e mais foda. Pra uma das unforgetable fantastic four. Juu, júlia, juuca, maça, pra você. Feliz aniversário e tudo do bom de do melhooor pra ti. Te adoro demaaaaais. :*





PS.: Desculpa pelo atraso, juuca, deveria ter ficado pronto ontem, mas eu passei MUITO mal... Tô com gripe =T
ENJOOOOOY

 

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Status da fanfic
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Quando a porta a sua frente foi finalmente aberta, sorriu para o amigo e lhe deu um beijo na bochecha, fazendo-o corar. Depois adentrou a casa e, depois de jogar o celular em cima da mesinha do hall de entrada, jogou-se no sofá da sala.

- Oi meus amores! – ela disse feliz.

- Qual o motivo da empolgação, flor? – riu, vindo da cozinha com grudado em sua cintura, beijando-lhe o pescoço. – , dá pra parar um pouco.

rolou os olhos, sentada entre as pernas de , enquanto esse jogava videogame com .

- Você não desgrudou dela ainda, ? – a menina defendeu a amiga.

- Eu largo ela, se você largar o . – o moreno respondeu com simplicidade, acompanhando que ia sentar-se ao lado de .

abriu a boca, olhou de rabo de olho para , que estava mais atento ao jogo. Ela alisou o braço dele, querendo que ele não deixasse. Batucou os dedos no braço do rapaz e novamente não recebeu resultado. Depois passou a mão pelo peito do rapaz de maneira discreta e sexy. Ele então riu e se mexeu.

- Aqui não, Ju.

caiu na gargalhada.

- Você vai ver quando estão, . – ela disse irritada, levantando-se. – Pronto, , zarpa daí.

Ela contornou a sala e puxou , afastando-o de .

- Agora você vai lá fora pegar mais refrigerante comigo, seu trouxa.

- . – chamou, levantando a mão finalmente encarando-a. Ela sorriu. – Pega uma cerveja pra mim?

A menina fechou a cara. – Não!

O menino olhou para , confuso. – O que eu fiz?

O menino, que abrira a porta para , apenas deu os ombros.

- Você é lerdo demais, . – riu.

O menino franziu o cenho, e abanou as mãos dizendo algo como “deixa pra lá”, e depois se encostou a , sentado ao braço do sofá.

- Cadê o , o Pat, e o ? – ela perguntou ao rapaz.

- O ta lá em cima, tomando banho. O Pat e o não puderam vir, não me pergunte por que.

- Alguém citou meu nome? – ela ouviu alguém dizer, e olhou para a escada.

descia rapidamente da escada, descalço, com calças jeans e sem camisa, apenas uma toalha em volta do pescoço, com os cabelos molhados.

- Seu puto, eu precisava falar com você. – ela disse. – Você conseguiu o bagulho?

O menino riu, dando um beijo na bochecha da amiga.

- GANHEEEEEEEEEEI! – gritou, e saiu pulando pela sala.

lhe olhou com cara feia, mais logo sorriu maldosamente.

- Ganhou o jogo, porque a namorada...

O menor arregalou os olhos.

- Oh meu Deus, a vai me matar...

- Ou simplesmente te trocar por outro. – riu.

O menino saiu correndo pela porta da cozinha da casa que e dividiam desde que seus pais haviam deixado Montreal. Os pais dos dois, que já eram amigos de infância, concordaram em dividirem as despesas de uma casa aonde os dois pudessem morar. E desde então, por tabela, era praticamente a casa de todos os outros ali.

- E então, quem aqui está se envolvendo com drogas? – perguntou, abaixando a voz, indignado.

, e lhe lançaram um olhar assustado.

- Drogas, ?

- Não mintam pra mim, ouvi vocês falarem no “bagulho”. – ele disse, fazendo sinal de aspas.

rolou os olhos e deu um tapa na cabeça do amigo.

- Meu, , essa foi a pior do mês. – disse fazendo careta.

O menino franziu o cenho, confuso.

- Mas, então, do que vocês estavam falando?

olhou para , sorrindo maliciosamente e sendo correspondido. Depois os dois passaram a olhar .

- Eu to com medo. – o outro disse, se encolhendo.

soltou uma gargalhada.

- Brincadeira. Hey, vamos lá chamar a ? – o menino perguntou, mudando radicalmente de assunto.

- Cadê a ?

- Lá em cima, dormindo. – respondeu.

- No quarto dele, inclusive. – disse malicioso.

arregalou os olhos e corou de leve.

- Já chegaram nesse ponto? – ela perguntou, fazendo o tom avermelhado das bochechas do amigo tornar-se ainda mais escuro e forte.

- Cala a boca. – ele disse, e pegou na mão dos dois, puxando-os escada acima.

fez sinal de jóia, vendo-os subir as escadas.

- Eu só perdôo porque você só tem duas mãos! – ele exclamou alto para , que se desculpou lá de cima.

Ele arrastou os dois amigos para a porta do seu quarto. Ela estava trancada e nela haviam várias placas com os dizeres: “Boys, do not disturb”; “girls, come in” e “fugly bitches, die”.

- Simpático você. – riu e levantou as sobrancelhas em concordância.

levantou as sobrancelhas igualmente ao amigo, encarando-o.

- Diga que isso são mentiras.

pendeu a cabeça para o lado.

- É... Bom... Sabe...

- Não finja que você presta, , eu sei que não é verdade. – cerrou os olhos para o rapaz, que sorriu amarelo.

abriu a porta e depois fechou-a, pedindo aos amigos para esperarem.

Ele caminhou até a sua cama, aonde dormia tranquilamente.

- Mari, acorda vai. – ele disse, e tocou o ombro da menina.

- AI, MEU DEUS! – a menina gritou, abrindo os olhos rapidamente e chutando a barriga do menino, que cambaleou urrando de dor, e bateu as costas na cômoda, fazendo um copo de vodka que estava ali desde o dia anterior cair sujando-o completamente.

- V-você poderia me matar de métodos mais... Ma-ais rápidos e menos... Doloridos. – ele disse rouco, com as mãos na barriga.

A menina, de cabelos pretos e olhos verdes, levantou-se, e correu até o namorado.

A blusa comprida de frio azul, que era do rapaz, lhe dava um ar extremamente sexy junto aos cabelos lisos que estavam meios desarrumados. As curvas do corpo eram perfeitas e bem distribuídas. Ela dizia que, ao acordar, era um monstro completamente indesejável, mas o namorado não concordava com isso.

- ! DESCULPA! – ela tornou a gritar, agora praticamente no ouvido, o que fez o menino dar um pulo e bater as costas novamente na cômoda, gritando mais ainda de dor.

- Vocês poderiam fazer menos barulho com isso? – bateu de leve na porta. – Sério gente, vocês não precisam provar nada pra gente, sabe?

não se deu trabalho de responder, apenas dava beijos no rosto do namorado, pedindo-lhe desculpas.

- Desculpa, amor. – ela repetiu pela décima vez. – Por Deus, eu sou meio agitada pela manhã.

- Eu percebi. – o menino respondeu rouco, levantando-se com dificuldade. – Vou tomar outro banho.

- Está bem, vai indo, vou pegar uma toalha e ver o que eles querem. – a menina disse, dando-lhe um selinho.

O namorado rumou para o banheiro, enquanto ela, já com a toalha de banho em mãos, abriu a porta para os outros dois.

- Oi , oi . – ela sorriu.

- O não precisava provar que não tinha um caso com o , eu estava brincando. – disse assustada.

riu e deixou que os dois entrassem.

- Eu bati nele, tadinho. Ele só estava tentando me acordar.

- Ah, sim. – abriu a boca em compreensão. – Eu lembro do quanto sua estadia na minha casa foi dolorida. Minha barriga dói até hoje.

- Eu sou hiperativa. – a outra disse envergonhada.

- Mas ein? – perguntou, confuso.

- Longa história. – abanou as mãos. – Mas então, cadê o ?

- Tomando outro banho, derrubei vodka nele, também sem querer. – ela acrescentou depois do olhar de .

- O que vocês fizeram aqui, pelo amor de Deus?

deu os ombros.

- Ah, a gente namora faz dois anos, né, você queria o que? Ou você acha que a e a já não...

- OK. – exclamou. – Eu não preciso ouvir isso, é sério.

e riram.

- Está bem... Vou ver se o vai demorar. – a menina disse, adentrando o banheiro.

Ela estendeu a toalha na pia e olhou para o banheiro, sorrindo e mordendo o lábio inferior.

O menino, que tirava o sabão dos olhos, gritou ao vê-la ali.

- Que susto, ! – ele disse. – O que faz você pensar que pode entrar assim no banheiro?

A menina riu maldosamente e deu os ombros.

- Como se tivesse algo muito impressionante pra ver. – ela disse, analisando o rapaz. – Sabe, com roupas, parece maior, mais nem é tão grande assim.

- O que? – ele arregalou os olhos. – C-como assim?

- Ah, deixa pra lá... A e o estão te esperando. – ela disse, trocando rapidamente de roupas, e virou-se para o namorado, agora escondido atrás do box do banheiro.

A menina riu e saiu do banheiro.

O rapaz enxugou-se e caminhou até o espelho. Olhou seu reflexo preocupado, passando a mão no peito.

- Será que eu preciso malhar um pouco? – ele se perguntou. – Ou será que ela estava falando de outra coisa? – ele olhou para baixo, mas seu orgulho masculino não lhe permitia cogitar aquela hipótese. – Nãããão.

Ele então abriu a gaveta e pegou uma máquina de raspar cabelo e uma tesoura.

Sorriu maldosamente, enquanto colocava a camisa.

- Agora só depende de você, .

 

#

 

- O já está vindo. – disse , ainda rindo, ao sair do banheiro.

sorriu de maneira maliciosa.

- Posso esperar aqui? – ela perguntou a , que riu.

- O quarto não é meu, amiga, portanto sinta-se à vontade. Eu vou lá embaixo dizer um ‘oi’ pro povo. Depois vocês descem?

e assentiram veementes.

- Por que a gente já não desce? – o menino perguntou.

Ela pendeu a cabeça para o lado e fez um carinho na cabeça do rapaz, levantando sua franja e penteando-a com os dedos.

- Eu preciso falar um negócio com o . – ela disse, e contornou o corpo de menino, que tinha o olhar fixo no céu, visto da janela do quarto.

Ela tirou, discretamente, uma corda do bolso, e amarrou a ponta dela a maçaneta da porta atrás de si. Depois pegou as mãos de e fez carinho nelas, fazendo o rapaz sorrir. Ela as puxou pra trás, enquanto apoiava o queixo no ombro do menino, e depois as amarrou de maneira discreta e suave.

- O que você precisa falar com ele? – ele perguntou, distraído.

- Espera... – ela disse, e chamou alto pelo outro rapaz.

saiu do banheiro rindo, com uma tesoura na mão.

- Puta, mas vocês não desistiram ainda? – o moreno mais alto gritou, e tentou levantar as mãos, só então percebendo que as mesmas estavam presas. Arregalou então os olhos. – AH, NÃO! NÃO É JUSTO!

O menino começou a se debater, mas a distância de corda que havia entre suas mãos e a porta não permitia grandes movimento.

riu. – Desculpa, dude, mas eu tive medo da expressão da quando disse que não iria ajudar. – ele encarou a menina e lhe entregou a tesoura. – As damas primeiro.

Ela fez uma reverência agradecida, brincando.

Sorriu maliciosamente para e aproximou os lábios da orelha do rapaz.

- Desculpa, amor, você tem que estar nos ‘trinks’. – ela disse, deixando-o confuso. Puxou então a longa franja do rapaz, e, ao som do grito do mesmo, em um só movimento, cortou-a.

 

#

 

- EU MATO VOCÊS! – e , junto as meninas, ouviram gritar do andar de cima. Em seguida ouviram passos pesados pelo teto, e logo e desciam as escadas fugindo de .

Estranhamente, esse era diferente do de meia hora atrás. O ‘novo’ tinha um corte de cabelo curto e comportado, mas bem feito. A longa franja do rapaz estava completamente extinta.

, tentando fugir do amigo, escorregou em um tapete e caiu de cara no chão, provocando uma onde de risada, exceto por parte da namorada, que foi ajuda-lo.

, usou o pé para jogar o tapete aos pés de , que acabou por tropeçar e também cair de cara no chão. O menino levantou e crispou a boca, passando a mão no cabelo, e estranhando ainda a ausência da franja.

- Desculpa. – ela disse entre risadas, abraçando o rapaz. – Isso era preciso.

- Mas... A minha franja.

- Foi boa enquanto durou, , mas já estava na hora de mudar.

- Não, não estava. – o rapaz choramingou, tentando pegar na franja que não estava mais ali.

riu, rolando os olhos. – Você ao menos viu o quão melhor ficou seu cabelo?

O moreno negou e e o levaram a um espelho, enquanto voltava a abraçar .

- Quem diria que ia dar certo. – comentou animada.

encarou ela e horrorizado.

- Você sabia que isso iria acontecer? – ele perguntou.

deu os ombros.

- Isso não. – ela disse referindo-se ao corte de cabelo. – Mas a estava com a idéia de mudar o há algum tempo.

- Mas o é bom do jeito que é.

- Pega ele pra você, então. – virou os olhos, e viu abraçar de maneira possessiva. O moreno abriu a boca para falar, mas ela não deu chance. – Eu estou fazendo isso porque gosto dele, só que tem umas coisinhas que nós temos que consertar, não exatamente mudar. Ele tem que estar apresentável pra sair comigo, e não com aquele cabelo “não vejo o cabeleireiro a dois anos”.

voltou um olhar ainda mais surpreso a menina.

- Vocês vão sair?

sorriu.

- Se ele me chamar, claro. Por que não?

soltou rapidamente e fez menção de correr na mesma direção que , e haviam seguido, mas parou sob um grito irritado de .

- Se você contar alguma coisa, eu te castro. – ela ameaçou.

- A não vai deixar. – o menino riu e então saiu correndo.

suspirou, cruzou as pernas, e olhou seriamente para . Um silêncio absoluto se instalou ali.

- Eu não preciso disso que você está pensando pra viver com o . – disse quebrando o silêncio por alguns segundos. – Mas eu deixo o na mesma condição pra você.

apagou o sorriso, crispando a boca.

- Então deixa pra lá. – ela disse, se levantando. – Vamos atrapalhar a e o namorando?

- Isso é maldade. – observou. – Mas vai ser engraçado.

As duas riram e saíram para o quintal da casa.

 

#

 

- É, não ficou tão ruim. – disse, olhando seu reflexo no espelho.

- Está com uma aparência, sem dúvidas, mas limpa. – analisou.

fez um barulho com a boca e sorriu triunfante.

- É, agora só falta mesmo você tomar uma atitude. – o menino sorriu, mostrando dentes brancos e bem alinhados.

- Do que você está falando? – o moreno perguntou.

- Bom... – fez menção de falar, mas logo adentrou o cômodo afobado, falando sem pausa nenhuma.

- adissequesevocêchamasseelaprasairelaaceitaria!

O menino, que da frase só entendera seu nome, olhou levemente assustado para o outro.

- Mas ein?

respirou fundo e abriu a boca para repetir, mas fechou-a sobre os olhares extremamente severos de e .

- Ah, eu disse alguma coisa?

- Mas é claro que disse. Tanta coisa que de todas eu não entendi nenhuma. – disse chocado.

passou o braço pelos ombros do amigo.

- Cara, ele só disse que achava que, com esse novo visual, você até podia chamar a pra sair. – disse.

- Você acha que a ausência de uma franja vai fazer ela ter mais interesse em mim?

engasgou com a própria saliva e começou a rir, enquanto olhava para , franzindo o cenho.

- Quer mesmo que eu responda?

- Não! – o outro respondeu, enfático.

abanou as mãos e a cabeça.

- O ponto não é esse. A questão é que, daqui, você é o único que ainda não tem namorada. Eu tenho, o tem, o tem a , o tem a , o , a ...

- Está bem! Está bem! Entendi, já. Amanhã eu chamo ela pra sair.

- Agora! – os outros três exigiram.

- Agora?

- Agora!

- Está bem, agora. – o menino suspirou derrotado.

Os outros três riram e foram até o quintal, onde tinha um ataque de nervos, entre e , e .

- EU NUNCA VOU PERDOAR VOCÊS POR ISSO! – gritava , todo molhado.

- O que aconteceu aqui? – perguntou, abraçando . fez o mesmo com e empurrou para perto de , que apenas sorriu.

- Elas! Essas loucas descompensadas, jogaram um balde de água fria em mim.

- Foi maldade. – opinou.

- A coisa tava quente aqui. – justificou.

- É verdade. – tornou a dizer, ponderando.

- Em quem acreditar? – riu.

- Não em mim. – disse, se abanando. – Sabe... O calor... O sol, eu perco a noção das coisas debaixo do... Sol...

Todos os amigos caíram na gargalhada, enquanto sentava-se na cadeira de piscina, de braços cruzados, emburrado.

olhou de rabo de olho para e , mas o único que percebeu seu olhar foi . O menino levantou as sobrancelhas e , do outro lado, afirmou com a cabeça.

Esse forçou uma risada e deu uma cotovelada em , que olhou confuso, antes de perceber o que o amigo queria.

Ele se aproximou de , enquanto os outros voltavam a brincar uns com os outros na beira da piscina.

- Então, ...

- Então, ... – a menina riu.

O rapaz corou e olhou para o chão. Ele sempre ficava assim perto dela. Perto daquela menina, a sua menina.

- Er... Então... Você anda muito ocupada com a escola?

- Na verdade, não. – a menina disse. – Eu só posso dizer que... Bem, eu ando bem sem o que fazer, ultimamente.

O menino sorriu interiormente.

- E... Bom... Então, nesse caso, o que você acha de a gente sair um dia desses?

A menina sorriu, mas manteu o tom de ingenuidade.

- Quando? Hoje, você quer dizer?

- Er... – ele olhou para os amigos, que estavam alheios a conversa. – Hoje à noite.

- Fechado. – disse a menina, antes de lhe dar um beijo na bochecha e sair correndo para empurrar na piscina.

 

#

 

Quando olhou seu reflexo no espelho, foi impossível impedir que um sorriso branco abrisse em seus lábios.

A menina rodou graciosamente, fazendo esvoaçar o vestido branco que caia até os joelhos.

- Hoje eu te boto no caminho pro céu, . – ela riu, e logo em seguida ouviu a campainha tocar.

Colocou as sandálias sob os gritos da sua mãe e desceu rapidamente, sorrindo ao encontrar bem vestido na porta de entrada.

- Demorei? – ela pegou, e rodou novamente, depois pegando nas mãos do menino.

- Não... Mas eu esperaria. – ele disse tímido. – Vamos?

- É pra já. – ela disse.

Eles caminharam até a frente da casa da menina, de mãos dadas, e ela pôde ver o carro do pai de parado bem em frente à casa.

Ele fez menção de contornar o carro, mas a menina puxou-o para perto de si.

- ! – ela exclamou.

- Oi?

- Você não vai abrir a porta pra mim? – a menina perguntou com as mãos na cintura.

sorriu amarelo e abriu a porta para menina. Depois correu até o outro lado do carro e entrou no mesmo, partindo dali.

 

#

 

- Vocês acham que o nosso plano de juntar a ao está dando certo? – perguntou, sentada no colo de .

, que encarava o espelho com uma expressão preocupada, apenas resmungou alguma coisa e abafou risinhos.

- Eles são bem diferentes, eu achei que não ia dar certo. – disse , jogando videogame contra .

- É, eu também. – concordou. – Mas se até a franja de nós conseguimos cortar, então esperar que eles fiquem juntos é bem provável.

riu, dando beijinhos no pescoço de .

- Please, get a room! – exclamou.

riu novamente, achando a piada engraçada, mas parou de imediato ao ver o olhar severo de .

- Estamos indo. – o menino disse rapidamente, levantando-se com a namorada, que agora abria um sorriso.

riu, e, depois de ver perder, foi sentar-se ao lado do namorado.

Ele abraçou-a, como era acostumado a fazer sempre de estava com ela.

crispou a boca e jogou o espelho no chão, entediado. Ele foi até o sofá e, com uma expressão de desconforto, sentou-se do lado oposto ao de .

- Você fica abraçado a aproximadamente durante vinte e cinco horas por dia, né? – o menino comentou desgostoso, olhando para o casal.

riu e apenas confirmou alegremente.

- Mas então... – disse encostando-se no sofá. – Vocês acham que eles já voltam junto?

e se entreolharam.

- É o que esperamos.

- É claro que eles vão voltar! – exclamou, mostrando-se levemente emburrado. – Alguém aqui ainda não conseguiu perceber que os dois não vêem a hora de se comerem?

riu alto.

- Eu percebi. – ele comentou animado, ainda rindo.

- Todos nós percebemos... – riu e rolou os olhos.

levantou-se e contornou o sofá, indo até e apoiando as mãos no ombro do rapaz.

- Falando nisso... – a menina disse. – Eu tenho trabalho de biologia para fazer, aquela coisa chata de anatomia, e você prometeu me ajudar.

O menino ajeitou os óculos e suspirou alto, levantando-se.

Ele pegou na mão da namorada e, com um ar de frustração, subiu ao quarto com ela.

- Será que anatomia é difícil?

- Não sei. – o outro respondeu, seco. – Pelo jeito a minha anatomia não anda boa.

- Do que você está falando?

Ele rolou os olhos.

- Da mesma coisa que você disse mais cedo.

Ela riu e abraçou-se a ele.

- Você levou aquilo a sério?

- E não deveria? – o menino levantou as sobrancelhas.

A menina riu ainda mais, beijando-o.

- Mas é claro que não! – ela disse, e subiu as mãos pelo peito do namorado, beijando-o rapidamente. – Ou você acha que eu aceitaria dormir aqui sempre que você me chama, a toa?

O menino abriu um largo e infantil sorriso, beijando-a intensamente em seguida.

- ! Meu... meu trabalho de anatomia... Se esque... Esqueceu? – ele disse entre vários selinhos.

O rapaz sorriu maliciosamente.

- Absolutamente não!

 

#

 

O barulho dos talheres sendo depositados em cima dos pratos ecoou bem audível pelo restaurante, já que todas as pessoas ali conversavam num tom muito baixo.

sorriu docemente, vendo que já acabara de comer há algum tempo.

A menina suspirou alto, enquanto ele acabava de narrar uma engraçada história sobre quando , e haviam sido empurrados na piscina de roupa e tudo, em um dia que a temperatura estava por volta de dez graus.

A menina riu divertida.

- Você e o não prestam mesmo! – ela exclamou limpando os lábios com o guardanapo, em um gesto delicado.

O menino confirmou, com um sorriso bobo no rosto especialmente dirigido a ela.

- Então... Vamos? – ela disse. – Já é mais de meia noite.

- Claro, claro! – o menino disse e virou-se para pedir a conta ao garçom.

A menina sorriu e esperou o garçom chegar com a conta. O menino olhou, confirmou e pegou a carteira no bolso.

- Ah, não! – ele disse.

- O que é “ah não”? – a menina arregalou os olhos, torcendo para...

corou violentamente, olhando para a menina mortalmente envergonhado.

- Eu peguei a carteira velha. – ele disse, sacudindo uma carteira surrada de couro preto, completamente vazia.

rolou os olhos, irritada.

- Eu tenho dinheiro – ela disse, levemente seca.

E então tirou o dinheiro necessário pagando o homem.

- Vamos! – ela disse, levantando-se irritada e saindo apressada do restaurante.

, que ia logo atrás, deu um tapa na própria testa, odiando-se, e depois enviou as mãos nos bolsos traseiros. Havia algo ali do qual ele não tinha conhecimento.

Espantou-se ao ver sua carteira nova, e odiou-se por dentro.

Correu até , sorrindo, e passou o braço por volta da cintura dela, colocando o dinheiro de maneira discreta no bolso da menina.

- Pára, ! – a menina exclamou, levemente irritada.

O menino tirou a mão levemente da cintura dela e lhe deu um beijo na bochecha, correndo para o carro.

O canto dos lábios da menina se esticou de leve, quase insignificantemente, mas o suficiente para que se pudesse notar um sorriso.

Ela entrou no carro e partiu com .

 

#

 

babava no ombro de , quando sentiu o celular do namorado vibrar no bolso dele.

Ela afastou-se sonolenta, e enfiou a mão no bolso dele, sem nenhuma preocupação, buscando o celular.

- Hei! – este exclamou rindo. – Ta invadindo minha privacidade.

- Que privacidade? – ela riu e olhou quem estava ligando.

Seus olhos semicerraram em cima do rapaz, seu sorriso desapareceu do seu rosto.

Com as mãos trêmulas, a menina estapeou o rapaz com força.

- Hei! Por que você fez isso? – ele perguntou, levemente irritado.

A menina se levantou com as mãos na boca, e jogou o celular no sofá.

pegou o celular e leu a mensagem.

Querido, estou chegando aí. Beijos

- Aí esta o seu “por que”! – ela exclamou.

- Mas, .

- ME DIZ! ME DIZ QUEM É ELA, SEU DESGRAÇADO! – a menina gritou levando as mãos à cabeça.

- , eu...

- Eu não acredito – ela chorava – eu não acredito que você fez isso comigo. Por que, , por que?

- , se acalma, eu...

- AH! AGORA VOCÊ PODE EXPLICAR TUDO, NÃO É? – ela gritou descontrolada, jogando uma almofada em cima dele. – EU DEI TUDO DE MIM PRA TE FAZER FELIZ... SEMPRE, SEMPRE PUS VOCÊS ACIMA DE TUDO, , TUDO! E É ASSIM QUE VOCÊ ME RETRIBUI? ME DISFARÇANDO DE RENA? SEU FILHO DE UMA...

- ! PÁRA! – o rapaz gritou segurando-a pelos braços.

A menina suspirou e contou até dez.

- Eu te amei, ... Eu te amei tanto.

- Eu também. – ele riu.

- E você ainda ri? SEU CANALHA! EU TE ODEIO, . – ela debateu-se nos braços do namorado.

Ele segurou-a com força até que ela voltasse a se acalmar, com o rosto banhado em lágrimas.

- , você viu de quem é a mensagem? – ele perguntou.

- E precisa? – ela respondeu friamente.

O menino riu, pegou o celular e mostrou pra ela.

- 8177-8462. – ele disse alto.

A menina franziu o cenho e abaixou os olhos.

- É o celular da . – ela disse.

apenas riu alto, guiando a menina de volta para o sofá.

- Droga... Ela me enganou. – a menina disse, e então fez um carinho no rosto do rapaz.

Ele apenas continuou a rir.

- É... De novo!

 

#

 

- Bom... Acho que a noite termina aqui. – disse.

Ele parou de andar, ao lado de e os dois ficaram de frente um para o outro, na frente da casa da menina.

- Foi uma noite ótima... – ela disse, sorrindo docemente.

- Eu concordo absolutamente... E olha, prometo que vou te reembolsar, você vai ver.

- Magina, , não precisa não...

- Mas é claro que precisa! – o rapaz exclamou.

A menina riu, virando os olhos. O rosto de sempre fora bonito, mas agora, sem a franja, era bem mais fácil de notar cada um dos seus pequenos detalhes.

O visual dele estava definitivamente mais limpo.

- Bom... Eu vou entrar. – a menina disse, e se aproximou para dar um beijo na bochecha do rapaz.

Mas isso não chegou a acontecer, antes ela se afastou e o encarou irritada.

- Você está usando o perfume que a Allison te deu? – ela perguntou.

- OI? – ele olhou-a confuso, depois cheirou a própria blusa. – Não! É o meu perfume, que eu uso desde...

- Desde quando você namorou a Allison, ganhou esse perfume dela, e terminou com ela. – rolou os olhos.

O menino franziu o cenho.

- É... Eu não deveria?

queria ficar brava com ele, mas não sorrir foi impossível.

- Não quando sai com uma garota que reconhece o perfume, .

Ele coçou a nuca, corado.

- Ahn... Desculpa?

A menina balançou os cabelos e balançou a mão, animada.

- Está bem! Está bem! – disse ela. – Mas quando eu te der um, é ele que você vai usar... E eu vou providenciá-lo amanha, está bem?

- Claro. – o menino sorriu, e então decidiu se aproximar. – Eu pretendo ser só seu durante... o resto da minha vida, eu acho.

Ela sorriu, e esperou que os lábios do moreno tocassem os seus.

O beijo começou tímido, mas a espera de por aquilo era tanta, que o menino logo intensificou o movimento. agradeceu por isso.

Os dois estavam em perfeita sincronia. Os lábios se encaixavam com precisão.

Os dois só se soltaram quando lhes faltava o fôlego.

- Eu te amo, sabia? – a menina sorriu.

- Não... Mas eu desconfiava – ele riu. – E esperava também, principalmente depois que passei a ver a garota incrível que você é.

aproximou os lábios dos dele, sussurrou:

- Tchau.

E depois deu-lhe um selinho, entrando em casa dando pulinhos de alegria.

Ela subiu para seu quarto e viu o carro de partir lá fora.

Uma felicidade que ela nunca sentira lhe queimava o peito, e a fazia sorrir.

Ela já se deitava para dormir quando sentiu o celular vibrar em cima da escrivaninha de madeira, produzindo um som irritante. A mensagem era de , e nela ele dizia:

Sweet dreams, my best damn love...

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