No carro...
ia dirigindo ainda meio abalada mas resoluta.
Pegou seu celular, discou pra James e colocou no viva voz. ‘Morrer é a ÚLTIMA coisa que preciso hoje’ pensou ela.
- Oi !
- Como você sabe que sou eu??
- Adivinhei! – zoa ele - Eu olhei no visor do celular oras!
- Ah é né... acho que só eu que não faço isso!
- Pode crer, ! Isso é bem individual seu mesmo! – ele ri.
- Já que adivinhou que era eu adivinha o que eu quero?
- Hm... eu sei lá ! Sorvete?
- Não besta! Ta isso serve também! Faz assim, já que você deu a idéia do sorvete, vamos naquela sorveteria no parque que tem perto da gravadora. Eu devo chegar lá em 10min.
- Ta, mas pra que?
- Pra você me pagar um sorvete oras!
- Então era mesmo sorvete o que você queria?
- Não, mas você deu a idéia, você que paga.
- Mas o que você...
- Tchau James! E se você demorar a chegar lá te dou um tiro! – ela fala e James ri.
- Ui perigo! Sorry, Charlie’s Angel!! – ele diz ainda rindo. – To indo pra lá pequena, até já! – eles desligam.
não sabia se o que estava fazendo era certo, mas o fato era que precisava tentar.
Um completo desastre é que não seria. Sua vida já estava péssima mesmo, era simplesmente IMPOSSÍVEL piorar.
Na sorveteria...
- Nossa você chegou antes de mim! – diz quando vê James sentado numa mesa.
- Você me ameaçou claramente por telefone! Queria o que? – ri ele dando um beijinho na testa dele. riu ao pensar no quão paternal aquilo parecia. – afinal o que você queria marcando aqui?
- Curioso! – ri da cara que ele faz.
- Sou mesmo e você sabe disso, agora fala logo! – ele se inclina na mesa com uma expressão ansiosa.
- Eu quero falar sobre o que conversamos da última vez que nos falamos. – ela falou, séria. James fez uma expressão preocupada. Seria isso bom?
- Bom. Pode falar.
- Eu só queria te fazer uma pergunta... você sabe que eu acabei de terminar com o e que eu ainda gosto dele né?
- Sei. – ele fala, esperando ver no que aquilo ia dar. Era fato, ele sabia bem que ela gostava muito de ainda. Mas o que queria com essa pergunta?
- Então porque você tenta ficar comigo ainda assim? Quero dizer... você não se importa que eu goste de outro cara enquanto estou com você? – ela pergunta e ele fica olhando pra cara dela ainda sem entender.
- Eu gosto demais de você, pequena, demais mesmo. – ele fala e morde o lábio inferior. – E eu não costumo deixar esse tipo de coisa me atrapalhar. Como você vai saber se gosta ou não de mim se nunca esteve comigo? Na minha opinião a gente tem que tentar, pra só então poder dizer se dá ou não certo.
- Mesmo correndo o risco de não dar certo e arriscar nossa amizade, ou a sua com o ?
- É um risco que se corre, mas sim, mesmo assim. – ele fala resoluto. fica em silêncio o olhando longamente.
- Você gosta tanto assim de mim? – ela pergunta baixinho, olhando no fundo dos olhos dele.
- Mais do que você imagina. – ele fala simplesmente.
Ela levanta uma das mãos e passa delicadamente pelo rosto de James, que fecha os olhos.
Ela levanta e se aproxima de James, que se mantinha de olhos fechados, e dá um beijinho suave nele.
Quando ela se afasta ele abre os olhos e a olha confuso.
- , o que v... o que foi ... – ele se enrolava.
- Acho que você tem razão. Eu nunca vou saber se não tentar. – ela fala e ele abre um largo sorriso.
- Ta falando sério?
- Você tem certeza que ta tudo bem sobre... erm...
- Se for pra você estar comigo? Com certeza! – ele fala e ela sorri. Eles se abraçam e ele a puxa pra outro beijo suave. – então agora estamos oficialmente juntos?
- Estamos. – ela fala.
- Se eu levantar e gritar pra sorveteria toda você me bateria muito?
- Você nem imagina o quanto! – ela fala com uma cara psicopata.
- Credo, vamos lá em casa então que lá eu grito sem apanhar! – ele fala e começa a rir muito. Ela senta na sua cadeira e coloca a mão na barriga, ficando vermelha de tanto que ria. – que foi sua louca?
- Presta atenção no que você falou! – ela fala entre gargalhadas. James pensa um pouco e logo faz cara de quem entendeu.
- Sua podre! – ele começa a rir também. – Don’t worry ‘bout that, se alguém vai gritar esse alguém é você! – ele fala e tenta parar de rir, mas não consegue.
- Desculpa, mas depois do que você falou é difícil te achar sexy! – ela fala e volta a rir.
Ele se limita a rir com ela e a puxa pra um beijo, dessa vez mais intenso.
- Vamos dar uma volta? Esse povo da sorveteria já ta tudo olhando pra gente! – James fala por fim. sutilmente olha ao redor e confirma o que ele diz.
- Ai vamos, povo curioso. – ela ri, pegando sua bolsa, e sai de mãos dadas com James.
Enquanto isso...
- Waffles!! Waffles!! – falava enquanto atacava um. – ai que delícia.
- Eu sei que eu sou demais. – fala .
- Tão muito bons mesmo Ste! – fala atacando o seu.
- Onde você aprendeu a cozinhar assim?
- Eu teria que te matar se contasse! – ri ela.
- Opa Waffles! – adentra a sala já pegando um. – , será que a gente podia conversar?
- Eu não to nem um pouco tencionada a faze-lo. – ela fala e as meninas levantam as sobrancelhas, se entreolhando.
- Qual é a tua ? Você ta super estranha.
- Então porque você não liga pra Giovanna e marca de sair com ela? Ela com certeza ta super animadinha, melhor companhia que eu. – ela fala, seca, lançando um olhar cortante à .
- Ah entendi. É ciúmes. – ele fala.
- Não, não é ciúmes. É cansaço. – ela fala e ele faz cara de confusão. – é isso mesmo que ouviu: cansaço. Cansei de fazer pose de boa namorada, madura, compreensiva e controlada, enquanto você passeia pra cima e pra baixo com a sua ex perfeitinha.
- não viaja! A Giovanna é só minha amiga.
- E você era doido por ela, mesmo quando a gente começou a namorar. Lembro como se fosse hoje. “Eu não vou negar que gosto da Giovanna. Não é fácil assim esquecer uma pessoa. Mas eu não quero mais ficar correndo atrás da Giovanna. Eu não quero mais sentir nada por ela. Eu to querendo uma chance de gostar de verdade de você.” – fala, repetindo as palavras usadas meses antes por .
- Mas agora é diferente . Eu te amo, você sabe disso.
- Me ama mas sai pra passear com a Giovanna, liga pra Giovanna, você...
- Mas eu saio com você também ! – ele a interrompe.
- Claro, e da última vez que tentamos, depois de um bom tempo sem termos saído juntos, eu chego lá e te encontro com a “Gio” e o que era pra ser um encontro nosso acabou sendo um bate-papo retrô entre vocês.
- Você ta sendo injusta .
- Ah mas não estou sendo MESMO. Posso estar dando ceninha de ciúmes, posso estar sendo seca, sendo estúpida, o que você quiser, mas não venha me dizer que é mentira isso. Sua postura em relação à mim anda completamente errada .
- E se tava assim tão errada porque você não me falou antes?
- Porque eu não queria dar uma de namorada ciumenta psicótica.
- Se você tivesse falado antes que isso estava te incomodando teria evitado toda essa situação.
- Ah claro agora a culpa é minha se você ta sendo um namorado relapso?
- Não, eu posso estar agindo errado, como admito que estou, mas você também errou, porque guardou isso pra si ao invés de me ajudar a reverter à situação, e agora vem cheia de cobranças. – ele fala e fica quieta, considerando. Então ela fecha a cara; ela simplesmente odiava acabar como errada nas histórias. – Como foi que a gente foi chegar nesse ponto ?
- Ótima pergunta. Me desculpa o pseudo-escândalo.
- Tudo bem. Desculpa também. Erm... você quer que eu pare de ver a Giovanna?
- Você quer MESMO que eu responda?
- Quero.
- Eu quero muito é que você esqueça que ela existe, mas você faz o que quiser da sua vida.
- Ok, vou no hipnotizador mandar ele tirar ela da minha memória. – ele fala super sério e ri.
- Idiota completo. – ela fala e ele a puxa prum beijo.
- AMÉM! – fala . Os dois se assustam.
- Ui assustaram foi, bem? – ri . – eles esqueceram que tinha gente aqui na cozinha.
- Pior que foi! – ri .
- Ae alguém viu o inútil do ? Tem uma coisa com ele que me pertence! – fala entrando na cozinha. – Opa Waffles!
- Sei dele não. – diz e as meninas também dão de ombros. entra na cozinha.
- Isso é cheiro de Waffles? – ele olha pro balcão. – WAFFLES! – ele voa no prato.
- Seu animal! – ri .
- Ow você viu o por ai?
- Ele saiu. – fala com a boca cheia.
- Diz que não é essa boca que eu beijo. – afunda a cara na bancada.
- Saiu pra onde? – ignora .
- Tudo que eu sei é com quem ele saiu. Uma tal de Mandy, Candy, coisa assim. Agora pra onde eu nem sei nem quero descobrir, ew. – diz .
- Você acha que eles... – .
- Tão se pegando? Tão sim. – fala.
- Fala baixo senão minha irmã escuta e ta armado o berreiro. – diz , olhando preocupado pra porta.
- Ela nem em casa ta xuxu. – diz .
- Aonde ela foi? – .
- Sei lá, a gente tava saindo da gravadora pra vir pra casa, ai do nada ela deu a chave do carro pra mim, disse que voltava sozinha depois, se enfiou num táxi e vrummm foi embora. – diz simplesmente.
- Será que ela viu os dois juntos? Porque eles saíram mais ou menos na mesma hora que vocês. – .
- Se ela viu, não quero nem imaginar aonde ela foi. – diz .
- Porra você ta comendo o 7° Waffle! – fala de repente cortando o assunto.
- Eu to com fome! – diz , terminando esse e comendo mais um.
- Porra velho ce ta comendo mais que eu! Isso dá medo! – fala com cara de medo.
- Jumentinha de onde você tira tanta fome? – fala e começa a rir.
- Parece grávida cara! – diz e começa a rir, acompanhado pelos meninos. As meninas se entreolham discretamente e disfarçam.
- Seus bestas! – ri de leve.
- vamos comigo pro meu quarto. – diz de repente.
- Pra que? – ela fala, olhando triste pro prato de Waffles.
- Vamos responder emails de fans. – diz ela. – e vocês duas vêm também.
As três saem rapidamente, resmungando algo com som de ‘Mas deixa eu pegar só mais um...’.
No quarto de ...
- Ok, agora vamos conversar sério. – diz , enquanto sentava na cadeira de frente pra mesa do computador. O restante sentou na cama. – você tem certeza que não está grávida?
- Tenho. Eu não posso estar grávida. – fala, mas não soa muito segura.
- Você vive enjoada, você ta comendo mais que todo mundo nessa casa juntos, fora que outro dia infernizou a gente porque queria pipoca caramelizada e não sossegou enquanto não comeu. – fala, enumerando nos dedos.
- E daí? Normal. – dá de ombros.
- Eu vou ser mais direta. – diz . – Você fez a porra do teste?
- Que teste?
- De gravid.. não testa minha paciência! – bufa.
- Não, não fiz.
- Caralho... – passa as mãos nervosamente pelo rosto, de repente parecendo muito com . – VOCÊ TEM NOÇÃO QUE VOCÊ PODE TAR GRÁVIDA PORRA? – ela fala mais alto do que queria.
- É O QUE?
Elas viram pra porta e vêem ali, estático.
fica pálida, e passa pela cabeça das meninas que se ela estivesse de pé certamente cairia.
- Eu ouvi o que eu acho que ouvi? – fala atropelando as palavras. Estava extremamente pálido também.
- Merda. Merda. Merda. – falava baixinho várias vezes.
- Meninas vamos sair, eles precisam conversar. – diz .
- Mas o quarto é meu! – .
- ... VEM! – fala delicadamente.
- To indo, affe! – e saem atrás de .
- você ta.. a gente... você ta grávida?
- Não sei.
- Huh?
- As meninas tão desconfiadas.
- Mas é possível? Que pergunta idiota, claro que é possível. Você vive enjoada, comendo mais que eu... mas como??
- Lembra de quando eu ia pro Brasil, que passamos a noite na piscina? – ela fala e faz sinal de que entendeu.
- A gente não usou camisinha. – ele fala e passa as mãos no rosto. – Merda! – ele chuta o pé da cama.
- Nossa é tão ruim assim a possibilidade de ter um filho meu? – fala com uma voz sentida.
- Não, meu amor, não é isso. – ele volta a olhar pra ela e vê que ela estava a ponto de chorar. Ele ajoelha na frente dela e pega as duas mãos dela. – , nós somos novos demais pra sermos pais! Eu mal sei deixar meu próprio quarto habitável, e tem o fato de trabalharmos pra cacete, isso ia dar em merda pras bandas. Pra minha talvez nem tanto se for levar em conta o fato de que o bebê vai ficar na sua barriga, mas e a sua banda? A gente não pode simplesmente ter um filho nessas condições. Eu... eu não to preparado.
- E você sugere o que? Que eu tire se eu estiver grávida, é isso? – fala com raiva.
- Não , ta louca? Não repete isso! – ele arregala os olhos. – Não pensei nisso nem por um segundo. Eu só to assustado, cara, eu posso ser pai!
- Eu nem tenho certeza disso, relaxa. – ela abaixa os olhos.
- Amanhã a gente vai na farmácia e compramos um teste ok? Hoje eu não quero ir, to com medo do resultado. Vamos amanhã. Ta? – ele fala olhando no fundo dos olhos dela.
- Ta, mas... e se eu estiver grávida mesmo?
- Se você estiver grávida, só nos resta sermos os melhores pais do mundo pra essa criança. – ele fala e ri, se jogando num abraço apertado com .
- Te amo palitinho.
- Também te amo jumentinha. E vê se larga de ser jumenta e me conta as coisas antes depois, mais uma dessas e eu morro do coração. – ele fala e ela ri.
ri com ela, mas por dentro estava tremendo inteiro.
Ele, pai!! Quem diria? Ele nunca pediria pra tirar aquele filho, céus, jamais!!
Mas ele definitivamente não planejava, e não estava nem um pouco preparado. Estava com muito medo de que esse teste desse positivo.
Mas no momento, só o que ele queria fazer é esfriar a cabeça.
‘Amanhã’ ele pensou ‘eu finalmente vou saber’.
12ª Parte
Logo adormece e ele desce pra atacar a geladeira, já que os Waffles tinham sido exterminados já; lá, ele encontra fazendo o mesmo.
- Apareceu a margarida! – fala e olha pra ele.
- Oi pessoa! – ela acena de leve. – nossa mano que cara péssima, o que houve? – ela pergunta, se virando de frente pra ele, que puxou uma cadeira e sentou na frente dela.
- você não vai acreditar.
- No que? Ai Douglas você ta me assustando! – ela fala dando um gole no copo de suco que tinha pego.
- Eu acho que a ta grávida. – ela engasga e se levanta.
- WHAT?! – põe as mãos no ombro de . – ce ta brincando né?
- Cruz credo , até parece que eu ia brincar com isso.
- Oh my God. – ela se senta. – mas … como é possível? Como isso foi acontecer?
- Quer mesmo que eu te conte?
- Idiota Mas cara se for por esse motivo todos nós poderíamos correr o mesmo risco! A não ser que...
- Nós não usamos camisinha . – ele fala e respira fundo.
- Vocês são dois completos idiotas. Fact.
- Isso fez com que me sentisse bem melhor, brigado. – ele faz joinha, irônico.
- Ela te disse isso?
- Ela ta só desconfiando, eu escutei sem querer ela conversando com as meninas.
- Poxa todas elas sabiam menos eu? – faz cara sentida. – Enfim... o que você vai fazer a respeito?
- Amanhã vamos na farmácia ou no médico pra ela fazer um teste.
- E se der positivo...
- Como se der positivo? Se der positivo eu vou ser o pai mais gato do mundo ué! – ele fala e ri. – eu to assustado ...
- Aposto que ela ta tanto quanto você, se não mais.
- Eu sei. E eu vou cuidar dela, , eu prometo. Eu não vou ser um canalha com ela, e nem com nosso filho, se ele existir mesmo. Eu não quero ser um fracassado que nem nosso pai. – ele fala bem sério e sorri.
- Pois eu morro de orgulho do irmão que eu tenho. – ela fala e ele sorri de leve.
- Ainda bem que você apareceu, eu precisava conversar com alguém. Aliás, onde você tava?
- Eu tava... me resolvendo.
- Huh?
- Promete que não me xinga até eu terminar de falar?
- Prometo, fala. – diz , resignado. Conhecia a irmã suficientemente bem pra saber que não ia gostar do que ia ouvir.
- Eu vi o saindo com outra garota hoje do estúdio.
- A tal da Mandy, Candy, sei lá, né?
- Não faço a menor questão de saber o nome daquele ser. O fato é que eu vi e aquilo me ajudou a tomar uma decisão.
- Qual?
- Ta mais do que na hora de parar de chorar pelo . Ele ta seguindo com a vida dele, eu seria uma idiota se não fizesse o mesmo.
- Eu to com medo do que vou ouvir daqui em diante...
- Shut up Douglas. – ela fala impaciente.
- Prossiga.
- Eu tive uma conversa outro dia com uma pessoa... e essa conversa me fez abrir os olhos pra uma possibilidade de ser feliz de novo, de deixar meu passado com o lá atrás e tal. E eu decidi fazer isso.
- Eu não entendi direito ainda. Que conversa? Que pessoa?
- O James veio aqui em casa e acabou se declarando e...
- O QUE?
- Você prometeu. – ela fala cortando qualquer possibilidade de tentativa dele falar. – Mano, se o tem o direito de ser feliz eu também tenho, e o James gosta mesmo de mim cara!
- você tem noção do que você ta fazendo? Agora é que o vai ter mesmo o que falar, agora é que você vai ter que agüentar ele falando que você o traiu com o James mesmo.
- Eu não dou a mínima para o que ele fala. – diz , sua cara dizendo o contrário.
- Então você ta saindo com o James?
- Não. Namorando.
- Ai meu Deus você é louca...
- Eu só quero esquecer o e ser feliz de novo, mano. Cansei de chorar por um idiota que nem ele. – ela fala e os olhos dela ficam rasos. – Eu sei que o que eu to fazendo vai dar merda pra caramba, mas não fica contra mim não... VOCÊ não, por favor...
- Eu só te quero feliz, , e é por isso que to preocupado. É do que você gosta e você só vai ser feliz quando largarem de estupidez e voltarem. – ele fala e ela fecha a cara. – Mas seja lá qual for a sua tentativa estúpida de ser feliz longe dele, eu vou sempre te apoiar, como sempre.
- Nhai brigada mano. – ela o abraça apertado.
- Relaxa. Mas se prepara pra guerra.
- Olha quem fala! Se for papai, se prepara pra agüentar a mídia e os fans.
- Outch tamos lascados. – ele diz com cara caótica e ri.
- , o ta com aquela tosca mesmo? – ela pergunta, encarando os sapatos.
- O disse que eles tão se pegando.
- Há ponto pra mim, to namorando. – ela fala voltando a rir.
- Idiota. – ele dá um pedala nela.
chega em casa mais tarde e encontra todos na sala vendo TV.
- AMOR! – corre e pula em que ri.
- Que gay , na frente das crianças não! – zoa ele, colocando no chão.
- Onde você tava? – põe as mãos na cintura e bate um pé no chão freneticamente.
- Eu tava tendo reunião de trabalho até tarde. – ele dá uma piscadinha e os dois riem.
- Eu quero ver o filme, da pra ser ou ta difícil? – , delicada como sempre. Os dois dão de ombros e se sentam. Quando o silêncio reina, um celular toca.
- Ê laia! – . levanta e vai pra cozinha atender. – tinha que ser!
a segue com o olhar por um momento, mas logo se joga no sofá.
Segundos depois volta, com um meio sorriso quase imperceptível e se senta no sofá em silêncio.
Passam-se 5min.
- Que filme inútil. – bufa.
- Cala a boca seu trasgo. – fala aumentando o volume.
Mais 5min.
- Que chatice! – resmunga .
- Eu vou ter que calar a sua boca por você? – ameaça.
Mais 5min.
- Como vocês agüentam essa porcaria? Quero dizer... vocês estão realmente assistindo isso? – .
- Eu vou calar ele na base do tapa. – fala e se cala.
Mais 5min.
- No final do filme, ela conta que tem leucemia, ele realiza os desejos da lista dela, eles se casam e ela morre. – diz .
- Ah ele ta pedindo pra morrer. – estapeia , que sai correndo. - Saco, não quero mais ver filme nenhum também. – ela joga o controle pro alto e se senta. volta a se sentar e pega o controle, que caiu no sofá onde ele estava.
- Então eu vejo TV agora. – começa a mudar de canal. – ahá clipes!
Eles assistem enquanto acaba a música de Justin (My love) – com caras de nojo por parte de , e – e começa outra.
Seems like it was yesterday when I saw your face
You told me how proud you we’re but I walked away
If only I knew what I knew today…
- tira disso. – fala. Essa música falava o suficiente pra ele e não quererem ouvi-la nunca.
- Shii. – continua ouvindo a musica atentamente.
I would hold you in my arms, I would take the pain away
Thank you for all you’ve done, forgive all your mistakes
There’s nothing I wouldn’t do to hear your voice again
Sometimes I wanna call you but I know you’ll wont be there
- Tira dessa merda cara! – fala irritado. Ele olha pra que tinha os olhos rasos de lágrimas, olhando o clipe.
Oh I’m sorry for blaming you for everything I just couldn’t do
And I hurt myself by hurting you...
finalmente tira daquele canal, e nesse exato momento sobe pra seu quarto.
- Desculpa cara, eu não tinha associado à letra, eu não sabia mesmo. – fala pra . Este vê que estava sendo sincero e deu um leve aceno de cabeça, como dizendo que estava tudo bem.
- Vamos lá ver como a ta. – diz e as meninas sobem.
No quarto de ...
- Ow ... – elas sentam ao redor da cama de . Essa chorava baixinho de frente pra parede.
- Às vezes parece que ele faz de propósito.
- Nem, ele até pediu desculpas pro e tudo. Ele é meio lento, você sabe, demorou pra associar a letra a tudo que você e seu irmão passaram e tudo mais. – .
- Meio lento é extremamente bondoso da sua parte, por sinal. – diz e elas riem.
- No que exatamente você pensa quando escuta essa música ? – fala, sob olhares de reprovação de e . – quero dizer... a música é sobre o pai dela e tal...
- Não é no meu pai que eu penso, se é o que você quer saber . Eu lembro dele ouvindo Perfect e uma do Good Charlotte lá que eu nem lembro o nome. Essas duas músicas falam exatamente o que eu sinto por ele, um pai negligente, um completo imbecil. Essa música ai da Christina fala exatamente como eu me sinto em relação á minha mãe, e como certamente o se sente também. Sinto tanto a falta dela...
- Eu imagino... – fala.
- Gente eu quero falar uma coisa com vocês. – ela senta, secando as lágrimas. – mas antes... que merda de história é essa de que você ta grávida do meu irmão? – ela olha pra .
- Eu não tenho certeza de nada, são só suspeitas.
- Desde quando você suspeita?
- Uma semana, quase. – diz .
- E eu só fiquei sabendo agora. – fala, sentida.
- Desculpa , mas você tava tão absorta nos teus problemas que a gente não achou forma de te falar. – fala.
- Eu... – ela fica em silêncio. – é você tem razão... desculpa gente... mas cara... eu vou ser tia. – ela de repente abre um sorrisão.
- Cala a boca, eu não confirmei nada! – .
- Só pra você saber: meu irmão ta super assustado, mas ta super empolgado com a idéia apesar de tudo. – ela fala e sorri.
- Você já falou com ele?
- Foi ele quem me contou ué, mais cedo na cozinha.
- Ahm... – fica olhando pro nada com um sorrisinho.
- Whatever, o que você tem pra nos contar? – pergunta e faz cara de ‘huh?’. – Nem vem, você veio dizendo que queria nos falar algo e do nada mudou de assunto e veio falando da . Anda, que merda você fez?
- Ahhh é! – ela dá um tapinha na testa. – mas antes vocês têm que prometer que não vão querer me matar.
- Ai ela fez merda mesmo. – .
- Prometem?
- Ta, vai, fala logo.
E ela narra todos os acontecimentos desde que elas se viram mais cedo, na saída do estúdio.
- Puta merda você pirou?! – .
- Vocês prometeram que não vão me matar, lembram? – ela faz cara de santa.
- Nós não, o quem sabe!! – .
- Que direito ele teria? Se ele tem direito eu também tenho!!
- você ta se ouvindo? Pelo que você fala me leva a crer que você só ta com o James pra atacar o de alguma forma.
- Não fala isso, , eu não ia brincar com o James assim. Ele sabe que eu ainda não esqueci o , eu joguei limpo com ele, ele topou me ajudar a esquecer ele. Não to usando ele, to só vendo uma oportunidade de ser feliz e agarrando ela com as duas mãos.
- As duas pernas, você quer dizer. – diz e as meninas riem, dá um tapinha nela. – Vai falar que não é?
- Idiota.
- Você tem noção do quão insuportável o vai ficar quando isso chegar ao ouvido dele né? – .
- Tenho, e não to nem um pouco preocupada.
- Você que sabe. Quem ta beijando o James é você mesmo. – fala . Geral fica em silêncio uns minutos até que as meninas se pronunciam.
- EWWWWWWWWWWW ELA TA BEIJANDO UM GAMBÁ!
- Foi ele quem me ligou mais cedo por sinal.
- Entendi o sorrisinho que você tava quando voltou agora! – zoa .
- Pois eu não. – fala . As meninas olham pra ela com cara de ‘huh’? – qual é gente, ela não gosta dele, menos.
- Ahh enfim. – dá de ombros.
Elas engatam a fofocar de outros assuntos sem noção.
Em alguns dias...
- Ok, eu to cansado, com sono e de mau humor. Se você não parar de tirar minha toca AGORA eu vou pisar sua cara no asfalto. – fala pra .
- Você não tem senso de humor cara. – resmunga.
- Pra quê é essa reunião afinal? – ignora .
- As meninas terminaram a música e já tão ensaiadas. Agora temos que fazer a reunião pra fecharmos os últimos detalhes e podermos começar os ensaios coletivos. – explica pacientemente por trás dos seus óculos escuros.
- Você é doente, usa óculos escuros a essa hora da manhã. – zoa . levanta os óculos. – CRUZ CREDO AS OLHEIRAS DA SÃO CONTAGIOSAS?
- Eu ouvi isso . – fala, abrindo a porta da sala de reuniões. – vocês podem entrar. – ela some de novo.
Dentro da sala de reuniões eles conversam sobre todo o esquema do show, como de costume.
Como sempre, , , , , e tentavam prestar atenção no que Fletch e falavam enquanto , e cochilavam.
faz sinal pra e Fletch aguardarem um instante, dá a volta na mesa, ficando numa posição estrategicamente próxima dos três.
- FOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOGO! – ela grita ao mesmo tempo em que bate bem forte com as mãos na mesa. Os três imediatamente dão um pulo na cadeira e gritam juntos.
- ONDE É O INCENDIO??? – . Todos ao redor da mesa riem.
- Esse foi o troco por zuar minhas olheiras. – ela dá uma piscadinha pra e volta a sentar.
- Aiii quer me matar do coração poxa? – , ofegante. A reunião prossegue. Ela bate os olhos em , que secava uma baba no canto da boca, e segura o riso.
- Bom, como já explicamos tudo acho que já podemos dar início aos ensaios coletivos. Todos de acordo, já está tudo entendido? – Fletch.
- Só o e a que entendem tudo de qualquer forma, vamos lá! – fala na maior cara de pau.
- Ok then. – Fletch faz cara de cansado. Ele levanta e, juntamente à , fazem a frente até o estúdio.
Lá...
- Ok, podemos começar apresentando a música das meninas. O que vocês acham? – fala e todos ficam quietos olhando pra ela. – Viu Fletch? Eu tento do seu jeito e não funciona. – ela fala calmamente olhando pra Fletch. De repente vira pra todos e dá um berro. – DÁ PRA VOCÊS MEXEREM A MERDA DA BUNDA? – imediatamente todos pegam seus instrumentos e se posicionam. – ai como eu prefiro as coisas assim. – ela suspira.
Ao final da música, depois da sessão elogios...
- Desculpa, mas quem foi que fez? Me diz? – se sentindo.
- A . – diz , não entendendo.
- Não foi minha irmã? – ele faz cara de ‘huh?’
- Não o.O
- Ah... – ele murcha e vai sentar. Todos caem na risada.
- Gente eu tenho uma idéia! – levanta o dedo. Todos olham pro dedo dele e começam a gargalhar.
- você tem consciência que já saiu do colégio há alguns anos né?? – .
- Há há há... querem ouvir a idéia ou não??? – ele emburra.
- Não. – , e .
- Pois eu quero, pode falar minha bolinha coventa. – fala toda mimosa.
- BOLINHA COVENTA? – fala desconformada. – Ok, eu vou proibir essas meninas de se aproximarem de vocês. – ela fala pros meninos.
- Ta deixa o falar. – Fletch.
- Eu achei uma música na internet e eu achei que a gente podia fazer um dueto entre McFly e AaD.
- Outro? – .
- A gente não ta fazendo bem um dueto. Nessa música a gente colocaria os vocalistas das duas bandas cantando juntos. Um dueto de verdade, com uma música de nenhuma das duas bandas.
- Eu topo! – diz . – Eu não canto mesmo.
- To contigo. – diz .
- Gracinhas. – . – eu não vou cantar, mas eu acho a idéia ótima.
- Se for pra fazer, faz um dueto com os dois vocalistas principais. No caso, e . – Fletch fala. – todos concordam? – todos assentem e fica quieta. – Ok, eu vou dar uma saída e deixar vocês ensaiarem.
- Eu vou com você Fletchzinho. – sai cantarolando com um Fletch carrancudo.
- Ok, senhor inteligência, que música você quer que a gente cante? – .
- Don’t leave me, da Kelly …
- CLARKSON? – faz cara de criança feliz.
- Vamos ensaiar as nossas músicas primeiro e depois ensaiamos essa, ta? – .
- Não precisamos ensaiar tudo agora. Aliás, daria tempo de ensaiar tudo hoje?? – .
- Não dá. Eu tenho compromisso. – fala e cora.
- Hmmm vai ver o gambazento?? – zoa .
- Fica na sua peituda. – mostra a língua e ri. Os meninos se entreolham e olham pra , que afinava sua guitarra.
- Vamos tocar. – diz .
Eles ensaiam e por um momento esquecem tudo que vinha acontecendo entre eles. Que semana cheia!
Algumas horas mais tarde...
- Ta gente, vamos parar por aqui. – fala.
Aquela altura do dia, todos já estavam suados, alguns dos meninos sem camisa, as meninas sem sapato.
- Por mim a gente continua. – diz .
- É, parar pra quê? – .
- Ela quer sair com o gambá dela. – zoa e mostra a língua pra ela, rindo.
- Eu preciso de um banho! – ela fala, olhando pra si com cara de nojo.
- Nada, ta a caráter pro encontro.
- Ta vamos continuar o ensaio ou não? – , irritado.
- Eu to indo tomar banho. – coloca a guitarra no pedestal e sai. Todos recomeçam a conversar. vai até .
- Ei cara, relaxa, não precisa ficar assim.
- Assim como??
- Estressado. Ela só ta querendo seguir a vida.
- E você acha que eu ligo? Eu to muito bem com a Mandy, nem lembraria que ela existe se não fosse a convivência forçada.
revira os olhos e volta pro meio do povo.
Na saída...
- Gambazinho! – pula num abraço com James.
- Esse apelido infeliz num vai ter fim não? – ele dá um beijinho nela.
- Ahm... não! – ela ri.
- Onde você quer ir hoje??
- Á praia!
- Ta doida?
- Por que?
- Primeiro que lá é cheio de gente, segundo que eu nem trouxe roupa de banho e ...
- Ta, ta, então vamos num parquinho!
- Mais cheio impossível. – ele fala e ela emburra. – acho que você esquece que é famosa às vezes.
- Então eu quero... ahh sei lá. O que a gente vai fazer? – ela vira pra ele com uma cara interrogativa.
- Vamos pro carro, no caminho a gente decide. Se for o caso só ficamos dando voltas de carro.
- Então ta.
Eles entram no carro.
Vão passeando pelas ruas de Londres papeando no carro.
- Então, como foi o ensaio?
- Ah foi massa! A não ser pela idéia cretina do ! – resmunga.
- Que idéia?
- De fazer eu cantar com o . – ela fala, emburrada. – ta, a idéia é ótima. A música é linda e vai ser uma ótima pedida pro show. Mas tinha que ser eu com o animal do ?
- Que há de mal nisso?
- Eu não quero nenhuma proximidade dele.
- Hum...
- Que foi?
- Por que ‘que foi’?
- Você ficou quieto do nada.
- Impressão sua linda.
- Você ficou chateado porque eu vou cantar com o ? Se for isso me fala, que eu falo pra eles que eu não quero. Eles vão entender. Bom, eles vão ter que entender! Me obrigar a cantar é que não vão e ...
- ! Calma, desliga! – ele ri. – eu só fico chateado de ver que ele ainda te irrita.
- E o que tem de mal nisso? o.O – fica sem entender.
- Isso quer dizer que ele ainda te afeta. – ele fala e abre a boca numa expressão indignada.
- Lógico que não! Nunca mais repita isso James Bourne!
- A gente sabe que é assim . – ele sorri levemente, estacionando o carro. Quando desliga o carro ele pousa a testa no volante.
- Não fica assim que você me dá medo...
- Medo de que?
- Dá a impressão de que você quer terminar comigo. – ela fala, fazendo bico.
Ele começa a rir e olha pra ela.
Quando vê que ela estava com uma expressão triste ele a puxa pra um abraço.
- Oh pequena... – ele a aperta. – nada a ver, eu nem penso nisso.
- Promete? – ela olha pra ele.
- Prometo.
- Então ta. – ela se endireita no banco, deitando no peito dele, bem feliz da vida, fazendo ele rir.
- Você muda de humor de uma forma impressionante!
- É a convivência forçada.
- Com quem?
- Sei lá, só que isso pareceu inteligente pra se falar agora. – ela fala e ele ri mais.
- Você consegue se superar ás vezes! – ele a puxa pra um beijo, dessa vez mais intenso, porém suave. Eles quebram o beijo e olha pra frente, se dando conta de onde estavam.
- Então nada de praia né? – ela ri.
Eles estavam num ponto alto, de onde podiam ver a praia inteira, e grande parte do mar se perdendo no horizonte.
- Mudanças de planos.
- Sei, você parou aqui sem querer que eu sei. – ela fala e James faz cara de santo, fazendo ela rir. – tonto!
- Tonto mais bem que você gosta! – ele fala, se sentindo, enquanto faz cara de sei lá. – Que é, não gosta não?? – agora ela faz cara de dúvida. – Ok, já que não gosta pode descer do carro.
- Não! Eu gosto sim! – ela dá um beijinho no nariz dele, que ri.
- É tão fácil te convencer. – ele faz cara de cínico e leva um tapa no braço.
- Tonto de novo!
Eles passam a tarde assim, brincando.
Enquanto isso...
- Abaixa esse volume. – reclama .
- Deixa eu curtir meus últimos momentos de vida po! – reclama .
- Porque últimos momentos de vida? – pergunta .
- Porque a vai me matar quando eu chegar em casa por ter deixado ela ir embora sozinha. – diz e dá uma risadinha.
- Vocês são toscos. Os dois.
- Eu não falo nada. A vira e mexe ta dando xiliques de ciúmes. – fala.
- Eu não a culpo, eu também não ia gostar de ver você babando na Giovanna no lugar dela! – fala, ainda sem olhar pro banco de trás.
- Você ta bem dando palpite, mas já resolveu seu lance com a ? – pergunta .
- Que lance?
- Você disse pra gente que a tava com suspeita de gravidez. Você já a levou pra fazer o teste?
- Ah eu não acredito que eu esqueci disso. – ele enfia a cara no painel. – eu tava tão feliz sem pensar nisso.
- Acho bom você dar um jeito nisso logo, daqui a pouco ela ta barriguda por aí e você não vai saber o que fazer. – .
- E você, , não diz nada? – .
- Eu? – que até o momento apenas dirigia, finalmente abre a boca.
- É, fala com seus amigos. Como vai o coração? – fala.
- Isso soou muito gay. – fala, olhando pro teto.
- Cala a boca e deixa o falar. – .
- Mas que soou gay, soou. – . lança um olhar mortífero a ele que fica quieto. – Ta, parei.
- Eu não tenho o que falar. – .
- Lógico que tem. Como vai a vida de solteiro-pegador? – .
- Ele não está solteiro. – fala, irônico.
- Você ta namorando aquela Candy? – .
- É Mandy. E não, eu não to namorando. – .
- Todo mundo seguindo a vida. Esses dois são rápidos ne? – comenta.
- Do que você ta falando? – .
- É ué, você ta saindo com a tal Candy, a ta namorando. Vocês se esquecem rápido! – .
- A ta namorando? Com quem? – ele pergunta, da forma mais natural possível.
- Com quem seria? – faz cara de “Duh” – com o James, claro.
- Ah. – ele se limita a falar por alguns instantes. – imaginei.
- Mas voltando ao momento fossa. – aumenta o volume mais um pouco e eles dão o papo por encerrado. - Isso que não me traiu... mal terminou comigo e já ta se consolando com ele. Great... – pensava em meio à algazarra.
12ª Parte
Logo adormece e ele desce pra atacar a geladeira, já que os Waffles tinham sido exterminados já; lá, ele encontra fazendo o mesmo.
- Apareceu a margarida! – fala e olha pra ele.
- Oi pessoa! – ela acena de leve. – nossa mano que cara péssima, o que houve? – ela pergunta, se virando de frente pra ele, que puxou uma cadeira e sentou na frente dela.
- você não vai acreditar.
- No que? Ai Douglas você ta me assustando! – ela fala dando um gole no copo de suco que tinha pego.
- Eu acho que a ta grávida. – ela engasga e se levanta.
- WHAT?! – põe as mãos no ombro de . – ce ta brincando né?
- Cruz credo , até parece que eu ia brincar com isso.
- Oh my God. – ela se senta. – mas … como é possível? Como isso foi acontecer?
- Quer mesmo que eu te conte?
- Idiota Mas cara se for por esse motivo todos nós poderíamos correr o mesmo risco! A não ser que...
- Nós não usamos camisinha . – ele fala e respira fundo.
- Vocês são dois completos idiotas. Fact.
- Isso fez com que me sentisse bem melhor, brigado. – ele faz joinha, irônico.
- Ela te disse isso?
- Ela ta só desconfiando, eu escutei sem querer ela conversando com as meninas.
- Poxa todas elas sabiam menos eu? – faz cara sentida. – Enfim... o que você vai fazer a respeito?
- Amanhã vamos na farmácia ou no médico pra ela fazer um teste.
- E se der positivo...
- Como se der positivo? Se der positivo eu vou ser o pai mais gato do mundo ué! – ele fala e ri. – eu to assustado ...
- Aposto que ela ta tanto quanto você, se não mais.
- Eu sei. E eu vou cuidar dela, , eu prometo. Eu não vou ser um canalha com ela, e nem com nosso filho, se ele existir mesmo. Eu não quero ser um fracassado que nem nosso pai. – ele fala bem sério e sorri.
- Pois eu morro de orgulho do irmão que eu tenho. – ela fala e ele sorri de leve.
- Ainda bem que você apareceu, eu precisava conversar com alguém. Aliás, onde você tava?
- Eu tava... me resolvendo.
- Huh?
- Promete que não me xinga até eu terminar de falar?
- Prometo, fala. – diz , resignado. Conhecia a irmã suficientemente bem pra saber que não ia gostar do que ia ouvir.
- Eu vi o saindo com outra garota hoje do estúdio.
- A tal da Mandy, Candy, sei lá, né?
- Não faço a menor questão de saber o nome daquele ser. O fato é que eu vi e aquilo me ajudou a tomar uma decisão.
- Qual?
- Ta mais do que na hora de parar de chorar pelo . Ele ta seguindo com a vida dele, eu seria uma idiota se não fizesse o mesmo.
- Eu to com medo do que vou ouvir daqui em diante...
- Shut up Douglas. – ela fala impaciente.
- Prossiga.
- Eu tive uma conversa outro dia com uma pessoa... e essa conversa me fez abrir os olhos pra uma possibilidade de ser feliz de novo, de deixar meu passado com o lá atrás e tal. E eu decidi fazer isso.
- Eu não entendi direito ainda. Que conversa? Que pessoa?
- O James veio aqui em casa e acabou se declarando e...
- O QUE?
- Você prometeu. – ela fala cortando qualquer possibilidade de tentativa dele falar. – Mano, se o tem o direito de ser feliz eu também tenho, e o James gosta mesmo de mim cara!
- você tem noção do que você ta fazendo? Agora é que o vai ter mesmo o que falar, agora é que você vai ter que agüentar ele falando que você o traiu com o James mesmo.
- Eu não dou a mínima para o que ele fala. – diz , sua cara dizendo o contrário.
- Então você ta saindo com o James?
- Não. Namorando.
- Ai meu Deus você é louca...
- Eu só quero esquecer o e ser feliz de novo, mano. Cansei de chorar por um idiota que nem ele. – ela fala e os olhos dela ficam rasos. – Eu sei que o que eu to fazendo vai dar merda pra caramba, mas não fica contra mim não... VOCÊ não, por favor...
- Eu só te quero feliz, , e é por isso que to preocupado. É do que você gosta e você só vai ser feliz quando largarem de estupidez e voltarem. – ele fala e ela fecha a cara. – Mas seja lá qual for a sua tentativa estúpida de ser feliz longe dele, eu vou sempre te apoiar, como sempre.
- Nhai brigada mano. – ela o abraça apertado.
- Relaxa. Mas se prepara pra guerra.
- Olha quem fala! Se for papai, se prepara pra agüentar a mídia e os fans.
- Outch tamos lascados. – ele diz com cara caótica e ri.
- , o ta com aquela tosca mesmo? – ela pergunta, encarando os sapatos.
- O disse que eles tão se pegando.
- Há ponto pra mim, to namorando. – ela fala voltando a rir.
- Idiota. – ele dá um pedala nela.
chega em casa mais tarde e encontra todos na sala vendo TV.
- AMOR! – corre e pula em que ri.
- Que gay , na frente das crianças não! – zoa ele, colocando no chão.
- Onde você tava? – põe as mãos na cintura e bate um pé no chão freneticamente.
- Eu tava tendo reunião de trabalho até tarde. – ele dá uma piscadinha e os dois riem.
- Eu quero ver o filme, da pra ser ou ta difícil? – , delicada como sempre. Os dois dão de ombros e se sentam. Quando o silêncio reina, um celular toca.
- Ê laia! – . levanta e vai pra cozinha atender. – tinha que ser!
a segue com o olhar por um momento, mas logo se joga no sofá.
Segundos depois volta, com um meio sorriso quase imperceptível e se senta no sofá em silêncio.
Passam-se 5min.
- Que filme inútil. – bufa.
- Cala a boca seu trasgo. – fala aumentando o volume.
Mais 5min.
- Que chatice! – resmunga .
- Eu vou ter que calar a sua boca por você? – ameaça.
Mais 5min.
- Como vocês agüentam essa porcaria? Quero dizer... vocês estão realmente assistindo isso? – .
- Eu vou calar ele na base do tapa. – fala e se cala.
Mais 5min.
- No final do filme, ela conta que tem leucemia, ele realiza os desejos da lista dela, eles se casam e ela morre. – diz .
- Ah ele ta pedindo pra morrer. – estapeia , que sai correndo. - Saco, não quero mais ver filme nenhum também. – ela joga o controle pro alto e se senta. volta a se sentar e pega o controle, que caiu no sofá onde ele estava.
- Então eu vejo TV agora. – começa a mudar de canal. – ahá clipes!
Eles assistem enquanto acaba a música de Justin (My love) – com caras de nojo por parte de , e – e começa outra.
Seems like it was yesterday when I saw your face
You told me how proud you we’re but I walked away
If only I knew what I knew today…
- tira disso. – fala. Essa música falava o suficiente pra ele e não quererem ouvi-la nunca.
- Shii. – continua ouvindo a musica atentamente.
I would hold you in my arms, I would take the pain away
Thank you for all you’ve done, forgive all your mistakes
There’s nothing I wouldn’t do to hear your voice again
Sometimes I wanna call you but I know you’ll wont be there
- Tira dessa merda cara! – fala irritado. Ele olha pra que tinha os olhos rasos de lágrimas, olhando o clipe.
Oh I’m sorry for blaming you for everything I just couldn’t do
And I hurt myself by hurting you...
finalmente tira daquele canal, e nesse exato momento sobe pra seu quarto.
- Desculpa cara, eu não tinha associado à letra, eu não sabia mesmo. – fala pra . Este vê que estava sendo sincero e deu um leve aceno de cabeça, como dizendo que estava tudo bem.
- Vamos lá ver como a ta. – diz e as meninas sobem.
No quarto de ...
- Ow ... – elas sentam ao redor da cama de . Essa chorava baixinho de frente pra parede.
- Às vezes parece que ele faz de propósito.
- Nem, ele até pediu desculpas pro e tudo. Ele é meio lento, você sabe, demorou pra associar a letra a tudo que você e seu irmão passaram e tudo mais. – .
- Meio lento é extremamente bondoso da sua parte, por sinal. – diz e elas riem.
- No que exatamente você pensa quando escuta essa música ? – fala, sob olhares de reprovação de e . – quero dizer... a música é sobre o pai dela e tal...
- Não é no meu pai que eu penso, se é o que você quer saber . Eu lembro dele ouvindo Perfect e uma do Good Charlotte lá que eu nem lembro o nome. Essas duas músicas falam exatamente o que eu sinto por ele, um pai negligente, um completo imbecil. Essa música ai da Christina fala exatamente como eu me sinto em relação á minha mãe, e como certamente o se sente também. Sinto tanto a falta dela...
- Eu imagino... – fala.
- Gente eu quero falar uma coisa com vocês. – ela senta, secando as lágrimas. – mas antes... que merda de história é essa de que você ta grávida do meu irmão? – ela olha pra .
- Eu não tenho certeza de nada, são só suspeitas.
- Desde quando você suspeita?
- Uma semana, quase. – diz .
- E eu só fiquei sabendo agora. – fala, sentida.
- Desculpa , mas você tava tão absorta nos teus problemas que a gente não achou forma de te falar. – fala.
- Eu... – ela fica em silêncio. – é você tem razão... desculpa gente... mas cara... eu vou ser tia. – ela de repente abre um sorrisão.
- Cala a boca, eu não confirmei nada! – .
- Só pra você saber: meu irmão ta super assustado, mas ta super empolgado com a idéia apesar de tudo. – ela fala e sorri.
- Você já falou com ele?
- Foi ele quem me contou ué, mais cedo na cozinha.
- Ahm... – fica olhando pro nada com um sorrisinho.
- Whatever, o que você tem pra nos contar? – pergunta e faz cara de ‘huh?’. – Nem vem, você veio dizendo que queria nos falar algo e do nada mudou de assunto e veio falando da . Anda, que merda você fez?
- Ahhh é! – ela dá um tapinha na testa. – mas antes vocês têm que prometer que não vão querer me matar.
- Ai ela fez merda mesmo. – .
- Prometem?
- Ta, vai, fala logo.
E ela narra todos os acontecimentos desde que elas se viram mais cedo, na saída do estúdio.
- Puta merda você pirou?! – .
- Vocês prometeram que não vão me matar, lembram? – ela faz cara de santa.
- Nós não, o quem sabe!! – .
- Que direito ele teria? Se ele tem direito eu também tenho!!
- você ta se ouvindo? Pelo que você fala me leva a crer que você só ta com o James pra atacar o de alguma forma.
- Não fala isso, , eu não ia brincar com o James assim. Ele sabe que eu ainda não esqueci o , eu joguei limpo com ele, ele topou me ajudar a esquecer ele. Não to usando ele, to só vendo uma oportunidade de ser feliz e agarrando ela com as duas mãos.
- As duas pernas, você quer dizer. – diz e as meninas riem, dá um tapinha nela. – Vai falar que não é?
- Idiota.
- Você tem noção do quão insuportável o vai ficar quando isso chegar ao ouvido dele né? – .
- Tenho, e não to nem um pouco preocupada.
- Você que sabe. Quem ta beijando o James é você mesmo. – fala . Geral fica em silêncio uns minutos até que as meninas se pronunciam.
- EWWWWWWWWWWW ELA TA BEIJANDO UM GAMBÁ!
- Foi ele quem me ligou mais cedo por sinal.
- Entendi o sorrisinho que você tava quando voltou agora! – zoa .
- Pois eu não. – fala . As meninas olham pra ela com cara de ‘huh’? – qual é gente, ela não gosta dele, menos.
- Ahh enfim. – dá de ombros.
Elas engatam a fofocar de outros assuntos sem noção.
Em alguns dias...
- Ok, eu to cansado, com sono e de mau humor. Se você não parar de tirar minha toca AGORA eu vou pisar sua cara no asfalto. – fala pra .
- Você não tem senso de humor cara. – resmunga.
- Pra quê é essa reunião afinal? – ignora .
- As meninas terminaram a música e já tão ensaiadas. Agora temos que fazer a reunião pra fecharmos os últimos detalhes e podermos começar os ensaios coletivos. – explica pacientemente por trás dos seus óculos escuros.
- Você é doente, usa óculos escuros a essa hora da manhã. – zoa . levanta os óculos. – CRUZ CREDO AS OLHEIRAS DA SÃO CONTAGIOSAS?
- Eu ouvi isso . – fala, abrindo a porta da sala de reuniões. – vocês podem entrar. – ela some de novo.
Dentro da sala de reuniões eles conversam sobre todo o esquema do show, como de costume.
Como sempre, , , , , e tentavam prestar atenção no que Fletch e falavam enquanto , e cochilavam.
faz sinal pra e Fletch aguardarem um instante, dá a volta na mesa, ficando numa posição estrategicamente próxima dos três.
- FOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOGO! – ela grita ao mesmo tempo em que bate bem forte com as mãos na mesa. Os três imediatamente dão um pulo na cadeira e gritam juntos.
- ONDE É O INCENDIO??? – . Todos ao redor da mesa riem.
- Esse foi o troco por zuar minhas olheiras. – ela dá uma piscadinha pra e volta a sentar.
- Aiii quer me matar do coração poxa? – , ofegante. A reunião prossegue. Ela bate os olhos em , que secava uma baba no canto da boca, e segura o riso.
- Bom, como já explicamos tudo acho que já podemos dar início aos ensaios coletivos. Todos de acordo, já está tudo entendido? – Fletch.
- Só o e a que entendem tudo de qualquer forma, vamos lá! – fala na maior cara de pau.
- Ok then. – Fletch faz cara de cansado. Ele levanta e, juntamente à , fazem a frente até o estúdio.
Lá...
- Ok, podemos começar apresentando a música das meninas. O que vocês acham? – fala e todos ficam quietos olhando pra ela. – Viu Fletch? Eu tento do seu jeito e não funciona. – ela fala calmamente olhando pra Fletch. De repente vira pra todos e dá um berro. – DÁ PRA VOCÊS MEXEREM A MERDA DA BUNDA? – imediatamente todos pegam seus instrumentos e se posicionam. – ai como eu prefiro as coisas assim. – ela suspira.
Ao final da música, depois da sessão elogios...
- Desculpa, mas quem foi que fez? Me diz? – se sentindo.
- A . – diz , não entendendo.
- Não foi minha irmã? – ele faz cara de ‘huh?’
- Não o.O
- Ah... – ele murcha e vai sentar. Todos caem na risada.
- Gente eu tenho uma idéia! – levanta o dedo. Todos olham pro dedo dele e começam a gargalhar.
- você tem consciência que já saiu do colégio há alguns anos né?? – .
- Há há há... querem ouvir a idéia ou não??? – ele emburra.
- Não. – , e .
- Pois eu quero, pode falar minha bolinha coventa. – fala toda mimosa.
- BOLINHA COVENTA? – fala desconformada. – Ok, eu vou proibir essas meninas de se aproximarem de vocês. – ela fala pros meninos.
- Ta deixa o falar. – Fletch.
- Eu achei uma música na internet e eu achei que a gente podia fazer um dueto entre McFly e AaD.
- Outro? – .
- A gente não ta fazendo bem um dueto. Nessa música a gente colocaria os vocalistas das duas bandas cantando juntos. Um dueto de verdade, com uma música de nenhuma das duas bandas.
- Eu topo! – diz . – Eu não canto mesmo.
- To contigo. – diz .
- Gracinhas. – . – eu não vou cantar, mas eu acho a idéia ótima.
- Se for pra fazer, faz um dueto com os dois vocalistas principais. No caso, e . – Fletch fala. – todos concordam? – todos assentem e fica quieta. – Ok, eu vou dar uma saída e deixar vocês ensaiarem.
- Eu vou com você Fletchzinho. – sai cantarolando com um Fletch carrancudo.
- Ok, senhor inteligência, que música você quer que a gente cante? – .
- Don’t leave me, da Kelly …
- CLARKSON? – faz cara de criança feliz.
- Vamos ensaiar as nossas músicas primeiro e depois ensaiamos essa, ta? – .
- Não precisamos ensaiar tudo agora. Aliás, daria tempo de ensaiar tudo hoje?? – .
- Não dá. Eu tenho compromisso. – fala e cora.
- Hmmm vai ver o gambazento?? – zoa .
- Fica na sua peituda. – mostra a língua e ri. Os meninos se entreolham e olham pra , que afinava sua guitarra.
- Vamos tocar. – diz .
Eles ensaiam e por um momento esquecem tudo que vinha acontecendo entre eles. Que semana cheia!
Algumas horas mais tarde...
- Ta gente, vamos parar por aqui. – fala.
Aquela altura do dia, todos já estavam suados, alguns dos meninos sem camisa, as meninas sem sapato.
- Por mim a gente continua. – diz .
- É, parar pra quê? – .
- Ela quer sair com o gambá dela. – zoa e mostra a língua pra ela, rindo.
- Eu preciso de um banho! – ela fala, olhando pra si com cara de nojo.
- Nada, ta a caráter pro encontro.
- Ta vamos continuar o ensaio ou não? – , irritado.
- Eu to indo tomar banho. – coloca a guitarra no pedestal e sai. Todos recomeçam a conversar. vai até .
- Ei cara, relaxa, não precisa ficar assim.
- Assim como??
- Estressado. Ela só ta querendo seguir a vida.
- E você acha que eu ligo? Eu to muito bem com a Mandy, nem lembraria que ela existe se não fosse a convivência forçada.
revira os olhos e volta pro meio do povo.
Na saída...
- Gambazinho! – pula num abraço com James.
- Esse apelido infeliz num vai ter fim não? – ele dá um beijinho nela.
- Ahm... não! – ela ri.
- Onde você quer ir hoje??
- Á praia!
- Ta doida?
- Por que?
- Primeiro que lá é cheio de gente, segundo que eu nem trouxe roupa de banho e ...
- Ta, ta, então vamos num parquinho!
- Mais cheio impossível. – ele fala e ela emburra. – acho que você esquece que é famosa às vezes.
- Então eu quero... ahh sei lá. O que a gente vai fazer? – ela vira pra ele com uma cara interrogativa.
- Vamos pro carro, no caminho a gente decide. Se for o caso só ficamos dando voltas de carro.
- Então ta.
Eles entram no carro.
Vão passeando pelas ruas de Londres papeando no carro.
- Então, como foi o ensaio?
- Ah foi massa! A não ser pela idéia cretina do ! – resmunga.
- Que idéia?
- De fazer eu cantar com o . – ela fala, emburrada. – ta, a idéia é ótima. A música é linda e vai ser uma ótima pedida pro show. Mas tinha que ser eu com o animal do ?
- Que há de mal nisso?
- Eu não quero nenhuma proximidade dele.
- Hum...
- Que foi?
- Por que ‘que foi’?
- Você ficou quieto do nada.
- Impressão sua linda.
- Você ficou chateado porque eu vou cantar com o ? Se for isso me fala, que eu falo pra eles que eu não quero. Eles vão entender. Bom, eles vão ter que entender! Me obrigar a cantar é que não vão e ...
- ! Calma, desliga! – ele ri. – eu só fico chateado de ver que ele ainda te irrita.
- E o que tem de mal nisso? o.O – fica sem entender.
- Isso quer dizer que ele ainda te afeta. – ele fala e abre a boca numa expressão indignada.
- Lógico que não! Nunca mais repita isso James Bourne!
- A gente sabe que é assim . – ele sorri levemente, estacionando o carro. Quando desliga o carro ele pousa a testa no volante.
- Não fica assim que você me dá medo...
- Medo de que?
- Dá a impressão de que você quer terminar comigo. – ela fala, fazendo bico.
Ele começa a rir e olha pra ela.
Quando vê que ela estava com uma expressão triste ele a puxa pra um abraço.
- Oh pequena... – ele a aperta. – nada a ver, eu nem penso nisso.
- Promete? – ela olha pra ele.
- Prometo.
- Então ta. – ela se endireita no banco, deitando no peito dele, bem feliz da vida, fazendo ele rir.
- Você muda de humor de uma forma impressionante!
- É a convivência forçada.
- Com quem?
- Sei lá, só que isso pareceu inteligente pra se falar agora. – ela fala e ele ri mais.
- Você consegue se superar ás vezes! – ele a puxa pra um beijo, dessa vez mais intenso, porém suave. Eles quebram o beijo e olha pra frente, se dando conta de onde estavam.
- Então nada de praia né? – ela ri.
Eles estavam num ponto alto, de onde podiam ver a praia inteira, e grande parte do mar se perdendo no horizonte.
- Mudanças de planos.
- Sei, você parou aqui sem querer que eu sei. – ela fala e James faz cara de santo, fazendo ela rir. – tonto!
- Tonto mais bem que você gosta! – ele fala, se sentindo, enquanto faz cara de sei lá. – Que é, não gosta não?? – agora ela faz cara de dúvida. – Ok, já que não gosta pode descer do carro.
- Não! Eu gosto sim! – ela dá um beijinho no nariz dele, que ri.
- É tão fácil te convencer. – ele faz cara de cínico e leva um tapa no braço.
- Tonto de novo!
Eles passam a tarde assim, brincando.
Enquanto isso...
- Abaixa esse volume. – reclama .
- Deixa eu curtir meus últimos momentos de vida po! – reclama .
- Porque últimos momentos de vida? – pergunta .
- Porque a vai me matar quando eu chegar em casa por ter deixado ela ir embora sozinha. – diz e dá uma risadinha.
- Vocês são toscos. Os dois.
- Eu não falo nada. A vira e mexe ta dando xiliques de ciúmes. – fala.
- Eu não a culpo, eu também não ia gostar de ver você babando na Giovanna no lugar dela! – fala, ainda sem olhar pro banco de trás.
- Você ta bem dando palpite, mas já resolveu seu lance com a ? – pergunta .
- Que lance?
- Você disse pra gente que a tava com suspeita de gravidez. Você já a levou pra fazer o teste?
- Ah eu não acredito que eu esqueci disso. – ele enfia a cara no painel. – eu tava tão feliz sem pensar nisso.
- Acho bom você dar um jeito nisso logo, daqui a pouco ela ta barriguda por aí e você não vai saber o que fazer. – .
- E você, , não diz nada? – .
- Eu? – que até o momento apenas dirigia, finalmente abre a boca.
- É, fala com seus amigos. Como vai o coração? – fala.
- Isso soou muito gay. – fala, olhando pro teto.
- Cala a boca e deixa o falar. – .
- Mas que soou gay, soou. – . lança um olhar mortífero a ele que fica quieto. – Ta, parei.
- Eu não tenho o que falar. – .
- Lógico que tem. Como vai a vida de solteiro-pegador? – .
- Ele não está solteiro. – fala, irônico.
- Você ta namorando aquela Candy? – .
- É Mandy. E não, eu não to namorando. – .
- Todo mundo seguindo a vida. Esses dois são rápidos ne? – comenta.
- Do que você ta falando? – .
- É ué, você ta saindo com a tal Candy, a ta namorando. Vocês se esquecem rápido! – .
- A ta namorando? Com quem? – ele pergunta, da forma mais natural possível.
- Com quem seria? – faz cara de “Duh” – com o James, claro.
- Ah. – ele se limita a falar por alguns instantes. – imaginei.
- Mas voltando ao momento fossa. – aumenta o volume mais um pouco e eles dão o papo por encerrado. - Isso que não me traiu... mal terminou comigo e já ta se consolando com ele. Great... – pensava em meio à algazarra.
13ª Parte
Em casa...
- 460km, 460km, pára um pouquinho, descansa um pouquinho, 460km! – cantarolava.
- Ignorando a crise de tédio da . A gente podia alugar uns filmes né? – .
- , você já se deu conta dos milhares de filmes que a gente tem aqui? Se não ainda, dá uma olhada na prateleira que tem lá na sala de vídeo. – .
- Eu sei sua idiota, só que eu já vi todos.
- Como você conseguiu? – olha pra cara dela com cara de susto.
- Isso se chama falta do que fazer, caro . – dá uma piscadinha.
- 454km, 454km, pára um pouquinho, descansa um pouquinho, 454km... – AINDA cantarolava.
- A idéia de párar muito me agrada . Por que você não adere e pára com essa musiquinha tosca? – fala, sarcástica. – E , eu faço nada com muita classe ok?
- Oh claro, Sra. Classuda ! – faz uma reverência ridicula.
- 452km, 452km, pára um pouquinho, descansa um pouquinho, 452km.
- CHEGA ! – perde a paciência.
- Ai credo! – ela faz cara de choro. – Só por isso não paro mais também. Erm... alguém lembra o número que eu parei?
- NÃO! – todos juntos.
- E tem a cara lavada de perguntar pra gente ainda! – .
- amanhã você não tem compromisso né? Então, você vai sair comigo. – surge na sala.
- Como assim, você pergunta e já responde? E se eu tiver? Como você sai decidindo assim? Quem te deu essa autoridade?
- Você quando me disse que tava com suspeitas de estar grávida. Amanhã eu vou te levar bem cedo numa clínica pra fazer o teste e amanhã acaba o sufoco.
- Ai eu tinha esquecido disso, pra que você foi me lembrar seu chato? – faz cara de choro.
- Relaxa , amanhã a gente vai se livrar dessa dúvida.
- Erm... não querendo estragar a alegria alheia, mas já estragando... o resultado sai em, no MÍNIMO, 24hs. – .
- WHAT? – .
- Ah é mesmo... – bufa. – Paciência , a gente espera um dia e pronto. Ninguém morre por esperar.
- É, mas se esperar muito, pode NASCER alguém. – fala e todos riem, menos o casal.
- Eu não achei nada engraçado. – .
- Por que não têm classe. – .
- Isso quer dizer que nós temos? – .
- Não.
- Mas você disse...
- Não se ilude baby. – da uma piscadinha. – Como eu, só eu.
- Nada disso, a Giovanna também tem muuuita classe. – fala e lança um olhar mortífero a ela.
- Baranguisse mudou de nome? – ela fala com desprezo. – E fala no nome dela de novo que te afogo no copo de pepsi.
- É fácil fazer a perder a classe viu? – ri .
- So funny!
No dia seguinte, pela manhã, e seguem para a clínica para fazer o bendito teste.
Antes de tudo, assinaram ambas as partes um acordo de sigilo.
e não queriam arriscar seus nomes na mídia por causa de uma suspeita que nem ao menos foi confirmada, e sabiam muito bem que a clínica poderia muito bem passar por cima da ética e divulgar tal informação.
Após o teste feito, eles foram dar uma volta no shopping que tinha por ali perto. topou a idéia na hora, dizendo que precisava ocupar a cabeça pra não pensar besteira.
- Ai to com fome... – reclama. olha estranho pra ela. – Que é? Nem vem , eu fui de jejum fazer o bendito exame, POSSO ter fome porque não comi nada?
- Tá, desculpa, é que eu to sob pressão. O que você quer comer?
- Eu quero Milkshake!
- Mas isso não mata a fome .
- A fome é minha e eu como o que eu quiser, e se eu digo que quero Milkshake é porque eu quero Milkshake! E tenho dito!
- Tá, tá... mulheres. – ele revira os olhos.
Depois de Milkshake devidamente comprado (froxo), eles seguem com o passeio.
Dificilmente paravam em alguma loja por muito tempo, já que tinham medo de, permanecendo em um mesmo lugar, alguém pudesse reconhecê-los.
Finalmente passam em frente a uma loja de roupas e móveis infantis.
- ... vamos entrar? – ela pede com receio da reação dele.
- Vamos, mas temos que sair rápido.
- Por que?
- Se alguém reconhecer a gente aqui já vai dar bafafá, imagina se reconhecerem numa loja de bebês! Ai o tititi ta feito.
- É só a gente falar que sua irmã tá grávida.
- Ela te mata. E eu também. ;)
- Tá, tá, a gente sai rápido. Mas vamos!
- Vamos sim. – eles entram na loja e saem olhando as roupas discretamente.
- Olha que coisa fofa peitudinha! – mostra um vestidinho rosa.
- Esse aqui é a sua cara. – ela mostra um macacão verde com a estampa de um lagarto.
- Ah eu vou comprar esse JÁ! – pega da mão dela e vai andando até o balcão.
- pirou? Nós nem sabemos se vamos ter um bebê mesmo ou não.
- Ah é né... acho que me empolguei com a idéia. – ele fala, sem jeito. sorri e dá um beijinho nele.
- Vamos embora né? To cansadinha.
- Vamos...
- Ta obediente hoje, to gostando de ver.
- É o medo de levar uma tetada. – ele fala sério e leva um tapa. – OUTCH!
- Você mereceu. E fica quieto senão leva mais. – ela ri.
Mais tarde...
estava em seu quarto conversando com as meninas...
- , imagina que lindo vocês tendo um bebê? – viajava.
- Eu vou ser tia! – bate palmas em mais um momento foquinha.
- Gente, menos, vocês nem sabem se ela tá mesmo grávida. – .
- A quando ficou sabendo da suspeita quase morreu do coração. – fala com um soriso no rosto. – Ela falou que esse é o lado ruim de se dedicar ao trabalho: ela tá sem tempo de conversar com a gente que nem antes. Mas ela ficou felizona e disse que não vê a hora de ver mais um juebrito no mundo.
- E , como VOCÊ tá reagindo à idéia? – .
- A possibilidade de ser mãe ainda me assusta, lógico. Eu sou muito nova, fora que isso iria atrapalhar na banda e tal. Mas assim... de repente a idéia não me parece mais ruim sabe? Até que eu iria gostar de ser mãe, de ter alguém aqui dentro. – ela põe a mão na própria barriga.
- E eu ia ser TIA! – .
- Você tá gostando da idéia, e a ta histérica com ela. – rola os olhos.
- E o , o que tá achando disso? – pergunta e olha pra .
- Quê? Ela perguntou pra você xuxu! – .
- Mas você já conversou com ele sobre isso, e você é irmã dele, você conhece ele melhor que eu. – .
- Responde logo raios! – .
- Eu conversei com ele outro dia, foi até ele quem me contou da suspeita e tal. Ele me disse que tava com muito medo e que sabia que a também estaria, mas falou que se as suspeitas forem confimadas que ele vai ser o melhor pai do mundo pra esse filho, vai assumir todas as consequencias dos atos dele, porque ele não quer ser um fracasso que nem o nosso pai. Ele te ama muito , pode ter certeza disso. Eu conheço meu irmão, e ele não teria sequer corrido esse risco se ele não gostasse de você, ele toma MUITO cuidado com esse tipo de coisa, e não me pergunte como eu sei disso. O fato é que pode ter certeza que ele nunca vai te deixar na mão com um filho pra criar, ele vai ser o melhor pai e marido possível. Meu irmão é demais (H).
- Como você sabe disso? – pergunta com uma cara inocente.
- Se faz de besta que eu gosto.
- Eu acho que esse bebê vai ser uma criança muito triste. – diz .
- Ai credo, por que? – .
- Se for menina vai ter tetas mutantes, em compensação, se for menino, vai ser desbolado. – fala com uma cara de pesar.
- UAHAUHIAU sua tosca! – elas riem.
- Que horas sai o resultado amanhã? – pergunta .
- 11hs. E eu to com medo. – choraminga. As meninas ficam em silêncio.
- EU VOU SER TIAAA! – grita.
- Ai meu Deus quanta insanidade. Montinho na pra ela aprender a ser gente e não foca! – fala e imediatamente todas se jogam em cima de , que como sempre muito ágil fica parada ao ouvir aquilo.
E assim vai a galinhagem noite a fora.
Nada anormal se levar em conta que são elas e estão alteradas pela pseudo-notícia bombástica.
No dia seguinte...
- Amor eu to indo buscar o resultado ta? – fala baixinho pra , que ainda dormia.
- Não, me espera, eu vou junto. – ela fala meio sonolenta.
- Eu pego o resultado e trago pra gente abrir juntos. Fica ai e dorme mais um pouco.
- esse seu lado romântico é estranho.
- Ta, jumentinha, já volto! – ele fala e ela olha feio pra ele, que ri. – fui. – ele dá um beijinho nela e sai.
Algum tempo depois...
- CADÊ O ? – estava tendo um ataque histérico.
- , pelo amor de Deus, sossega o facho. Você mesma disse que a clínica é longe e nem tem taaanto tempo assim que ele saiu. – fala, quase socando .
- Que será que vai dar aquele teste? – começa a roer as unhas.
- Se você sossegar ele chega com o envelope e você descobre fácil, não precisa fazer adivinhação. – . Elas ouvem o barulho da porta.
- Oi mano! – cumprimenta quando ele entra na cozinha.
- Oi meninas. – ele acena freneticamente.
- Gay. – fala simplesmente.
- Cadê? – pergunta, ansiosa.
- Vem comigo. – ele a puxa pela mão até o quarto. – Vamos abrir essa budega e acabar com o suspense. – ele fala já abrindo.
- Ai como você é chato, nem fez aquele suspense do “abre você” “ah não você” “ahhh você”
- você quer saber ou não? – a corta.
- Quero...
- Então vamos abrir logo. Fácil. – ele faz cara de ‘duh’.
- Ai você não sabe brincar. – fala enquanto vê ele abrir o envelope, e sente seu estomago revirar. É agora. – E ai, o que diz ai?
lê o papel atentamente e fica em silêncio olhando pro papel.
Ele passa o papel pra mão de que lê: negativo.
Ela lê o resultado uma, duas, três vezes. Queria acreditar no que estava lendo.
Um sentimento de alívio foi invadindo o corpo dela.
- Foi só um susto. – ela fala respirando fundo, aliviada.
- Ainda bem! – ele fala e ela o abraça.
- Brigada.
- Por que?
- Porque quando a gente tava suspeitando, mesmo assim você ficou do meu lado, me apoiando, disposto a ficar do meu lado.
- Nada além da minha obrigação.
- Não... você foi incrível...
- Eu não queria dizer, mas realmente, eu fui mesmo. OUTCH não precisa me esmurrar.
- Idiota! – ela ri. – Ah vamos contar pras meninas? – ela dá um pulo na cama.
- Não, você conta pras meninas e eu conto pros meninos.
- Por que? – ela faz bico.
- Porque é o normal. Além disso, não é uma graande notícia que precise juntar todo mundo só pra ouvir. E para de fazer bico que quem faz esse papel ridículo é a .
- Se ela ouvir você falando assim...
- Ela vai fazer bico. – ele dá de ombros e ri.
- Tenho medo dos . Enfim, vou lá falar pras meninas. – ela sai rapidamente e se esparrama na cama, com a mínima pressa de ir até os meninos.
As meninas estavam no quarto de fofocando, enquanto mexia no PC de .
- Genteeeeee! – entra silenciosamente pelo quarto.
- Animaaaaal! – .
- Não teve graça. – .
- Ta, fala logo. – .
- Fala logo o que? – .
- O resultado do teste de gravidez sua mula! – .
- A chamando alguém de mula soa estranho o.O -
- Cala a boca e deixa a falar. – .
- Deu negativo. – fala com um sorrisão enorme.
- AEEEE! – elas fazem festa juntas e pula em cima de e , na cama.
- Ta , não se empolga, seus peitos são um perigo! – .
- Idiota. – senta.
- Agora a gente pode bater na sem medo de matar o desboladinho dela. – fala e as outras riem.
- que você ta fazendo no meu pc afinal? – .
- Deixando ele mais bonito. – fala sem olhar pra trás.
- Que? – levanta e vai ver o que ela ta fazendo. – PUTA MERDA VOCÊ DEIXOU MEU PC TODO ROSA?
- Ta nindu não ta? *-* - .
- Eu vou arrancar seus pentelhos no tapa! – começa a estapear , que sai correndo. As meninas vão atrás, rindo.
No quarto de ...
- Hey fellas! - entra no quarto. – O que vocês estão fazendo?
- Nossas autobiografias. – .
- Não seu burro, autobiografia é quando fazemos a biografia de nós mesmos. Nós estamos fazendo a biografia um do outro. – diz , dando um pedala em .
- Ah da na mesma. – da de ombros.
- Ai que medo de ler isso. – faz cara de medo e os meninos riem.
- Mas ai vai ficar faltando uma.
- Faz você a ultima que ta faltando ué. – .
- Ta, mas deixa eu ver como vocês estão fazendo pra eu me inspirar. – ele senta do lado de e logo começa a rir.
senta em um canto, pega um papel e logo começa a fazer, também, a biografia.
Enquanto escreviam...
- Hey , e o teste lá? – .
- O que tem o teste? – , sem dar muita atenção.
- Qual o resultado do teste de gravidez? – fala, apenas levantando os olhos do papel e olhando pra .
- Ah... deu negativo. – ele fala simplesmente, sem maior expressão.
- UFA! – fala, bem alto. – Que sufoco cara!
- Até parece que você que seria o pai, pelo seu alívio! – ri .
- Nem brinca com um troço desses.
- O que não parece muito aliviado com isso. – .
- Não cara, lógico que eu estou, é que o susto já passou, to calmo já. – .
- AHÁ! – Danny dá um berro, assustando os outros. – Acabei essa joça! [N.A: Essa parte sem script senão fica estranho... Então se acontecer de Danny falar duas vezes, perdão)
- E você faz esse escândalo por isso? –Tom fuzila-o com o olhar.
- Lê pra gente conhecer nosso amigo Douglas a fundo. – diz Harry.
- Harry, isso soou meio gay. – Tom fala no melhor estilo Franklin (Vocês assistem “Eu, a Patroa e as Crianças né?”).
- Bitch, se você quiser me conhecer a fundo é só me falar que subimos A-GO-RA por meu quarto e damos um jeito nisso. – Dougie fala do jeito mais gay possível, mandando um beijinho no ar pra Harry.
- Caham. Silêncio que O bom vai falar. – Danny.
- Bom... boa merda, só se for. – diz Dougie e todos riem.
- Será que vou ter que pedir silêncio de novo? Não né? Brigado. Vamos à leitura.
“Dougie Poynter nasceu em É-sex em meados do século passado, repreendido por uma sociedade machista começou a ouvir Blink-182 como forma de protesto, no mesmo segundo se apaixonou por Tom Delonge e no auge de seu momento emo fez um piercing e uma tatuagem iguais a do seu amado. Tendo o amor não correspondido escreveu Sex has a scary sound, na música o pobre garoto emo escreveu sobre sua decepção amorosa. Tudo parecia perdido, mas foi ai que ele conheceu seu futuro marido Harry Judd, um garoto metrosexual que também tinha acabado de sofrer uma decepção amorosa quando Lindsay Lohan disse que não o amava. Os dois se casaram em uma singela capela onde conheceram Tom Fletcher, ex-padre que realizou a cerimônia. No meio de tantos amores e desilusões, Tom sonhou com um hambúrguer voador, o que foi interpretado como um sinal e abriu audições para sua mais nova banda. Dougie e Harry logo se inscreveram e mostraram seu ótimo talento para musica estranha.Os três se juntaram a um garoto que sofria de fixação por Bruce Springsteen, Danny Jones, e formaram a boyband-emo McFly. A banda logo se tornou um sucesso entre garotas que negam ser emos, Dougie começou a ficar rico e começou a ficar idiota engraçado. Tirando sarro de tudo e de todos, por isso freqüentemente tem que mudar sua aparência para não ser perseguido. Algum tempo depois escreveu o funk Sem Fulânia que conta a história de sua ancestral Anna Fulânia. Dougie mostrou as músicas escritas por ele e exigiu que parasse de cantar os irritantes do do do's dando início a sua carreira de vocalista.”
Ao final da leitura de Danny todos riam, até mesmo Dougie. Danny sorri ao ver que todos riam.
- Então era assim que você vivia antes de nos conhecermos amor? – Harry fala, e volta a rir.
- Que tipo de lover é você que nem sabe esses detalhes importantes da vida do Dougie – zoa Tom.
- Agora eu preciso saber da sua vida também, paixão. – Dougie pula no colo de Harry.
- Esquece, eu não consegui fazer nada legal. Eu amassei e joguei fora. – Tom levanta as mãos pra cima com cara de “não tenho culpa”.
- Que bom, porque eu também não consegui fazer nada tão bom, então estaremos quites assim. – fala Harry.
- Eu terminei o do Danny, posso ler? – Dougie levanta o dedo como se fosse uma colegial tímida.
- Lê logo, quero saber da minha vida passada. – Danny.
- Agora virou consulta espírita. – diz Tom e eles riem.
- Essa foi podre valeu? – Danny. – Try harder.
- Bom, vamos lá. – fala Dougie, cortando a brincadeira.
“Daniel Rat Jones nasceu na cidade de Bolstão na Inglaterra. Na verdade, esse fato ainda está sendo muito investigado, pois acredita-se que Danny Jones é um ser atrasado que sobreviveu às eras glaciais, pois sua lerdeza é tão grande que assusta os homo sapiens. Quando caiu nesse mundo, a primeira coisa que Danny enxergou foi um violão. Como ele ainda estava com as córneas congeladas e seus quatro neurônios ainda estavam dormindo, ele pensou que o violão fosse uma mulher e logo se apaixonou por ele. Quando Jones foi apresentar sua "mulher" aos seus pais, os coroas não entenderam coisa alguma e acharam que o filho estava sob o efeito do cheiramento de gatinhos, deixando então o pobre coitado às moscas. Foi aí que a irmã de Danny, Bridget Jones... digo, Vicky Jones percebeu que o irmão estava delirando e resolveu ajudar o infeliz. Deu um pedala tão grande no cabeção dele que um neurônio morreu, um entrou em coma e os outros acordaram de repente. Os irmãos resolveram montar uma banda, mas não tiveram sucesso pois Danny se apaixonou loucamente pelos cachinhos do cantor Bruce Springsteen e tentou fugir para os EUA atrás de seu mais novo ídolo. Porém, mais uma vez, os neurônios do rapaz não ajudaram, e a única coisa que ele conseguiu foi chegar em Londres pensando que lá era Nova York, pois confundiu o Big Ben com a Estátua da Liberdade. Ao chegar lá, trombou na rua com um garoto gorduchinho chamado Tom Fletcher, e misteriosamente, foi sugado pelo buraco negro que se encontrava no rosto de Tom. Quando finalmente conseguiu se livrar de lá, Danny se viu hospedado num quarto no terceiro andar de uma pocilga. Pra variar, não entendeu nada, e resolveu perguntar pra Fletcher o que havia acontecido. Tom não entendeu o que Jones estava falando, e resolveu dar um tapa na cabeça dele pra ver se ele funcionava melhor. Foi aí que o neurônio em coma morreu, e os outros dois neurônios adquiriram um T.O.C. (Transtorno Obsessivo-Compulsivo) estranho de tocar em seus próprios mamilos a todo momento, fazendo com que Danny criasse o mesmo hábito bizonho. A partir daí, Danny e Tom viraram amantes e criaram uma banda com o nome de McFly. Fazem sucesso até hoje com seus coleguinhas metrossexuais Dougie Poynter e Harry Judd.“
Ok, ao final da leitura eles estavam rindo pouco. Simplesmente estava rolando no chão segurando sua barriga, jogado de barriga pra cima na cama e , o mais contido, chorava de rir.
- Ok, agora... – , se controlando. – Dá pra me explicar que diabos é cheiramento de gatinhos?
- Cheiramento de gatinhos é uma prática ilegal muito difundida em países tropicais, subtropicais, intertropicais, atropicais, picais e New Jersey. Consiste em fumar um cigarro artesanal, feito de pêlos de gatos, o que leva a pessoa afetada à experimentar variados sintomas como: estado de euforia, alucinações e, posteriormente, larica. – fala, com uma pose de quem sabe das coisas.
- Hein? o.O – e .
- Cala a boca e deixa que eu explico. – dá um pedala em . – Um dia, eu e o estávamos trocando elogios, ai o me vem com essa de cheiramento de gatinho. Ai a gente gostou da idéia e criamos toda a teoria do barato. Somos demais, criamos um novo vício!
- Ai que idiotas. – e se entreolham e voltam a rir.
- Seguinte, eu to com fome e cansei de fazer idiotice. To subindo pra cozinha. – levanta.
- Eu vou também. – levanta. – Vamos? – ele olha pros outros dois.
- Vocês tão parecendo mulher. É mulher que anda em bando, principalmente pra ir pro banheiro. – zoa .
- Vou perguntar só mais uma vez: vocês vêm?
- Não, sem fome. – fala.
olha pra que dá de ombros, e nem se mexe.
Ele revira os olhos e sobe as escadas.
- Vai, fala. – .
- Hein? – .
- Pode falar.
- Falar o que?
- Vamos lá, eu sei que você quer falar.
- você ta bem? – faz cara de medo.
- Larga de ser idiota.
- Então se explica porque você ta me dando medo.
- Eu notei que você ta quieto, estranho. Ok, nas entrevistas é difícil você falar algo, mas em casa é diferente. Quer dizer, você é ligado no 220! Anda, fala logo, o que houve?
- Erm...
- E se falar que não é nada te soco por mentir pra mim. E se vier com essa de ‘não quero falar sobre isso’ apanha mais ainda por não confiar em mim. – fala e ri. – E não ri não porque eu to falando sério. Desembucha.
- Ah cara... é essa história de suspeita de gravidez ai. – fica sério e passa as mãos no rosto.
- Mas o teste não deu negativo?
- É ai que ta o problema. – ele fala, olhando pra .
- Quanto mais escuto, menos entendo.
- Eu tinha me acostumado já com a idéia de ser pai. Até ir a lojas de coisinhas pra bebês eu já fui, vi um macacão de lagarto massa, quase comprei, que me conteve. – ele fez uma pausa. - Meio que eu estava desejando esse filho sabe?
- Eu entendo. Quer dizer, na verdade não, mas acho que sei como você se sente. Se fosse eu no seu lugar não duvido que seria da mesma forma.
- Se você engravidar essa Candy você vai realmente desejar ter um filho dela?
- Huh? – faz cara de confuso por uns instantes, até que sua feição se clareia. – Ah ta, a Mandy. Na verdade eu não estava... enfim, se fosse meu filho, com certeza. – se enrola com as palavras e não fala nada. Sabia em quem estava pensando pra não lembrar de Mandy.
- O fato é que eu estou meio... Decepcionado, sei lá.
- Você e a são meio... Novos pra serem pais.
- Eu sei! Eu não planejo a sério ter um filho cara, nem pensar, minha carreira e minha “juventude” toda jogada no lixo de forma premeditada é burrice.
- Então você não pensa em...
- Tentar de novo? No way. Mas esse caso era que... Se ele viesse, seria muito bem-vindo. – fala, e coloca uma mão no ombro dele, sorrindo.
- Vocês ainda vão ter muitos zukie’s pela vida, cara. Garanto.
- Lógico, eu sou e dou no coro! – diz e começa a rir.
- Não tem como ter um papo sério, sempre cai pro lado escambado da história! – ele fala e ambos riem.
- Vamos subir pra comer também? – fala, por fim.
- Ok, vamos. Mas nada de corrida hoje, eu não estou a fim de ter 12 anos de idade mental hoje! – levanta e eles começam um papo qualquer enquanto sobem.
Eles pegam um lanche qualquer e seguem para a sala de vídeo, onde o resto do pessoal assistia TV.
- Ah não, programa de fofoca? – zoa .
- Quem é o anormal que ta assistindo isso? – ri, se apoiando no braço do sofá. lança um olhar mortífero a . Ele olha pra mão dela e vê que ela segurava o controle. – Ops... – ele fala baixinho.
- tampa os ouvidos. – . – Meu Deus o Kevin ta um AR-RA-SO! Oh esse tio na minha cama!
- Cala a sua boca se você não quiser que eu tire os dentes de dentro dela na base da porrada - .
- Ei ei ei! – . – Dá pra maneirar?
- É, nós ainda estamos aqui! – .
- Só porque eu posso falar não me aparece nada melhor que esse monte de celhas que, além de feio, acabou com o BSB - .
- Menos, , bem menos, quase nada. – . – Além disso, você não pode falar porque não está solteira também.
- MIKEEEEEY! – dá um ataque histérico.
- Mikey Way? – . – Ele é fofinho.
- Ewww! Eu vou acabar com a histeria da rapidinho... OI JAMES!
para com seu ataque e olha pra porta, olhando pra em seguida.
- Num teve graça! – faz bico.
- Viggo Mortensen *-* - .
- Esse Visgo é o Aragorn de SDA né? – .
- Visgo? – ri. – É, , é...
- Olha, ta falando que ele rompeu o casamento. – comenta .
- Será que a ex-mulher dele é hot? – pergunta e logo recebe um tapa. – Calma, Jumentinha, foi só uma pergunta.
- E já ta com outra? Caramba. – .
- Ah licença, é o Viggo né gente, ele pode! – .
- Oi povo que me ama! – entra no recinto.
- Quem é você? – zoa .
- Ai que graça. – dá um falso sorriso. – Ops, desculpa, vindo de você não é graça, é desgraça mesmo. – fala, fazendo todos riem. – ai gente, como eu to cansada... do que falavam?
- Da nova namorada do Viggo Mortensen. – .
- Hein?!
- Porque o susto? o.O
- Ahm... é que ele tava casado até ontem mesmo! – Sté dá um sorriso nervoso. – Gente eu vou tomar um banho porque to podre. Meninas, posso falar com vocês em particular depois, no meu quarto? – elas assentem e sobe pro seu banho.
- Quem aposta que a aderiu ao cheiramento de gatinhos põe o dedo aqui, que já vai fechar... – cantarola enquanto mantém a mão aberta, no alto.
- Cala a boca . – ri e dá um tapa na mão dele.
Mais tarde, no quarto de ...
- ? – põe a cara pra dentro.
- Entra!
As meninas entram e vão se acomodando.
- Então, qual o motivo da reunião? – .
- É sobre o show? – .
- Na verdade, não é sobre trabalho que eu quero falar. Não diretamente.
- PÁRA O MUNDO QUE EU QUERO DESCER! com tempo pra jogar papo fora? – .
- É, as circunstâncias exigem...
- eu to ficando com medo. Você ta séria demais pra quem ta papeando com as amigas.
- É, você nem chamou a gente de frô. – fala e ri.
- Então vamos direto ao assunto. – Ela se endireita. – Frôres, vocês notaram que, de uns tempos pra cá, eu ando meio sumida?
- Impossível não notar. E vamos combinar... MEIO sumida é bondade sua! – .
- Deixa eu adivinhar... o motivo do sumiço é o assunto? – .
- Tem a ver. Eu ainda não havia falado nada porque eu não podia, mas agora eu creio que é melhor vocês saberem porqye pode afetar até na vida pública da banda e...
- Pera aí, , que papo sinistro é esse? E o que a banda tem a ver com isso? – .
- Eu to namorando. – fala de uma vez só.
- QUE? – as quatro juntas.
- Que lindo *-* - e .
- Não entendi o porque de todo esse suspense. – .
- No que isso pode afetar tanto assim na banda? – .
- É complicado... – ela faz uma pausa. – eu to namorando o Viggo Mortensen.
As quatro ficam estáticas.
- C-Como assim? – .
- É, a gente ta junto. Por isso eu saía sem falar pra onde, por isso todo aquele mistério. Ele ainda tava casado quando a gente começou a sair, mas ele prometeu se separar, o que me deixou mais tranqüila, ai aquela besta mal se separa e me sai falando da gente a torto e direito pra mídia! A minha sorte é que ele não falou meu nome, mas é uma questão de tempo até descobrirem, ai já viu né? A mídia vai cair matando em cima da gente. – ela fala e as meninas ficam em silêncio tentando digerir tudo que ouviram. – por isso eu disse que vai influir na imagem da banda. Se vocês quiserem impedir isso e me demitir eu vou entender e...
- , você pirou? – . – Porque raios a gente ia fazer isso?
- Essa banda é o sonho de vocês! A gente não largou tudo no Brasil para vir fracassar aqui por causa de um namoro meu!
- A nossa banda não é NADA comparada com a nossa amizade. Você é nossa amiga antes de ser nossa empresária e vai continuar sendo, e tenho dito. – .
- Ai frôzinhas, por isso que eu amo vocês *-* - fala e rola um daqueles abraços de urso.
- Mas conta pra gente, como foi isso?
- Nós nos vimos em alguns eventos que a banda foi e viramos amigos, ai um dia acabamos ficando. Decidimos guardar segredo absoluto até que ele se divorciasse.
- Ai que lindo, você ta namorando o Aragorn *-* - .
- E você já ficou com o Frodo. – zoa .
- Vocês podiam mudar o filme, né? – zoa .
- Que papo é esse? – .
- Que, do Elijah? Eu já contei isso! – .
- Mas eu não lembro, conta de novo.
- Antes de mudar para o Brasil minha família foi de férias pra USA, lá eu trombei com o Lij numa festa e acabamos ficando.
- Ah na festa da revista né? – . – Lembrei.
- O fato – diz – é que a ta namorando e só contou pra gente agora, e vai apanhar por isso. – mal termina de falar, já acerta uma travesseirada em .
- GUERRA DE TRAVESSEIROOS! – grita se armando de um também.
14ª Parte
Certo dia...
- Ah não gente...
- pára de reclamar. – .
- É, tamos indo todas nós, até a largou do Vesgo dela e ta indo com a gente, então shiu! – diz e todas riem.
- Shiuuu suas maritacas! – .
- Mas é diferente... A gente já não tá num clima muito bom, se ele me pega aqui...
- Se não quiser vir azar, eu tô indo. – fala e vai andando, sendo seguidas por todas.
Elas entram nas pontas dos pés no quarto de .
averigua se ele está realmente vazio e dá sinal pras outras, que entram fechando a porta.
- Cara, na boa, fuçamos os quartos dos outros e não achamos nada interessante, aqui tem que ter! – .
- Mas é porque os outros são espertinhos pra esconder, o deve deixar tudo largado pra todo mundo ver. – .
- Isso de espertinhos não inclui o né? – .
- Ah, qual é ? Ele deve ter o MÍNIMO de inteligência pra esconder o quê ele não quer que nós vejamos.
- É, isso é...
- Quanto amor com o meu irmão. – revira os olhos, rindo.
- Tá, vamos à caça. – fala e elas começam a averiguar o quarto, exceto , que fica parada na porta com receio de se mexer.
- Anda ! – .
- Eu não vou tocar em nada, ele me mata.
- Acho que achei alguma coisa! – fala e todas vão ver o que ela tinha em mãos.
- Dá uma lida nisso gente... – elas batem o olho por cima das duas folhas que segurava e começam a gargalhar.
- Shiuuu, suas gralhas! – . – Acho que isso dá pro gasto, vamos lá pra cima pra poder ler isso com calma.
Elas sobem o mais silenciosamente possível e seguem pro quarto de . Começam a ler aquilo, rindo muito.
- Que droga é essa? – .
- Essas letras são do e do ... Esse povo se ama! – ri .
- Como você sabe? – .
- Porque um é meu irmão e o outro foi meu namorado? – faz cara de “dãr”. – Na boa , sai de perto de mim porque minha burrice te afeta.
- HAHAHA, acho o máximo o orgulho que a tem de ser burra. – .
- Gente, sabe o que a gente pode fazer com isso? – .
- O quê?
- Sabe... Deixar escapar talvez pra alguém, só uma turminha sabe? Que nem os que freqüentam o myspace da banda... – fala com cara de anjinho. Elas se entreolham.
- YEAH! Só se for agora. – elas seguem pro PC.
- Espera... vamos complementar isso, já que não tem da minha bolinha coventa e nem do ster. – fala e lá se vão elas aprontarem...
E vocês vão ficar curiosos pra saber no que deu isso, pelo menos por enquanto.
O fato é que os dias foram correndo assim... Normalmente.
Até o clima chato entre e aos poucos foi melhorando.
Mentira, é que deu no saco e o pessoal começou a ignorar. Simples assim. Hahaha.
É mais fácil do que esperar que eles se acertem né?
- Seu to tinha um sítio... – .
- IA IA Ô! – e .
- E no seu sítio tinha uma galinha. – canta apontando para que começa a rir. – Era cococó pra , era cococó pra lá, era cococó pra todo lado.
- IA IA Ô!
- Seu to tinha um sítio...
- IA IA Ô!
- E no seu sítio tinha uma vaquinha. – aponta para dessa vez.
- IA IA Ô!
- Era mumumu pra , era mumumu pra lá, era mumumu pra todo lado...
- IA IA Ô!
- Seu to tinha um sítio...
- IA IA Ô!
- Oi povo! – James entra na cozinha e dá um beijinho em .
- E no seu sítio tinha um gambazinho! – . Todos riem, exceto que permanecia somente comendo. James fica com cara de ‘huh’? – Era... como que gambá faz?
- Duuuuuuuuuh! – todos riem.
- James sempre estragando a brincadeira alheia. – .
- Também te amo . – ele manda beijinho no ar pra .
- Olha seu gambá se declarando pra mim , você vai deixar? – .
- É, deixa não. Isso é nojento demais. – faz careta e todos riem.
- O amor por mim é grande nessa casa! – ri ele, se sentando ao lado de .
- Você nem imagina o quanto. – fala, fazendo cara irônica.
- Alguém me passa mais iogurte? – .
- Levanta e pega. – .
- Tá do outro lado da mesa pô! – .
- Eu pego criatura, não chora. – levanta pra pegar a jarra enoorme cheeeia de danone.
- Isso , faça algo que presta! – zoa .
- Se encher muito o saco taco na sua cara.
- Faz isso e eu faço você comer a mesa, e não vai ser pela boca. – fala.
- UIII, sentiu o ar de namorado protetor? – zoa .
- Grande coisa, ele também é assim comigo quando a não tá perto. – dá de ombros e todos riem.
- Passa logo essa joça. – .
pega a jarra e passa pras mãos de , imediatamente soltando.
Mas como ele é muito inteligente, nem esperou poder segurar direito à jarra. Vamos fazer a soma?
Jarra pesada + iogurte até a boca + burrice do = CABUM.
Exatamente, a jarra se espatifou na mesa e vôou danone pela mesa toda. Mas como a jarra caiu pra lateral, alguém tomou um belo banho de iogurte.
Adivinha quem?
- ARGHHHHHH! – grita depois de algum tempo em choque. – Tinha que ser o idiota do ! – ela levanta e bate a mão na mesa com força, todos ficam em silêncio. O clima já não estava bom, ainda tem isso pra ajudar!
- Calma , foi só um acidente! – diz .
- Acidente o caramba! E mesmo que seja, dane-se. Tinha que ter caído justo em mim? Se o imbecil do não fosse tão burro isso não teria acontecido, mas parece que ele não sabe nem segurar uma jarra direito! – ela despeja.
- Olha aqui garota, baixa a bola valeu? Todo mundo viu que foi um acidente, larga de ser histérica! Caiu em você? Poxa, que pena! Mas nada que um banho não resolva, a não ser, claro, que você não curta muito fazer isso. – ele fala, irônico.
- , não piora. – .
- O caramba! Tô cansado dessa ridícula ficar dando o showzinho de Drama Queen dela e agüentar calado! – fala, cuspindo as palavras. – Eu não suporto pessoas choronas.
- Tá insinuando o quê? Que eu não tomo banho? Engraçado, você parecia gostar bastante do meu cheiro à algum tempo atrás! – provoca.
- Eu tava era louco, francamente não sei como te agüentei por tanto tempo! Você é mimada, mesquinha e egoísta. Tem que ser um idiota pra te agüentar! Acho que é por isso que seu pai foi embora, não agüentou você por muito tempo!
- QUEM VOCÊ PENSA QUE É PRA FALAR ASSIM COMIGO? – grita. A essa altura ela já estava tremendamente vermelha e começou a chorar.
- manera cara, isso é coisa que se fale? – James.
- Ah, vai defender a namoradinha agora? Tava demorando pra você abrir a sua boca! – ele fala, irônico.
- Lógico que eu vou defender a ! E sabe porque? Porque eu não sou um idiota como o ex dela! Eu confio nela e não quero ver ela sofrer, ao contrário de você que desde o começo sempre fez tudo errado! – James.
- E o quê você tem a ver com isso? Meu namoro com essa garota já é passado. Aliás, não sei onde eu tava com a cabeça quando eu comecei a namorar ela! – . – Vocês são dois idiotas, ridículos e iguaizinhos. Vocês se merecem! Aliás, deve ser por isso que a ra) me traiu com você... Os dois não prestam, combinam – ao final da frase, James parte pra cima de , mas e que estavam no caminho, o seguram.
- ME SOLTA! Deixa eu resolver isso com o idiota do ! – James tentava se desvencilhar.
- Sossega o faixo Bourne! – .
- Deixa ele vir aqui pra eu quebrar a cara dele, deixa! – .
- Pára você também, ! – .
- AGORA CHEGA TODO MUNDO! – berra e todos param. – Que palhaçada. Isso era pra ser um momento divertido entre amigos, mas olha o que virou: uma rinha de galos de briga!
- , não se mete... – James fala sério.
- E você cala a sua boca garoto! – ela aponta o dedo pra James. – Ok, eu fiquei quieta até hoje, mas agora eu vou falar. Tava tudo muito bem entre a gente antes. Todo mundo estava super feliz, todos éramos amigos e nos dávamos super bem, apesar de só ter casal aqui dentro. Essa mula aqui – ela aponta . – era louca pelo , assim como ele era louco por ela. Aí foi só você aparecer que destruiu com tudo, desde que você apareceu só causou problemas pra gente. Maldito o dia que você apareceu no backstage daquele show e foi apresentado para a .
- E o quê você tem com isso? Eu faço a muito mais feliz do que esse imbecil que nem sequer confia na namorada que tinha, que só fazia ela sofrer e que consegue continuar fazendo, mesmo não estando mais com ela!
- O quê eu tenho com isso? Simplesmente sou melhor amiga da e gosto pra caramba do traste do , e isso me dá o direito de olhar pra tua cara e dizer que você só entrou nas nossas vidas pra estragar elas!
- CHEGA! – grita fazendo os dois ficarem quietos. – Esse circo acabou AGORA e se mais alguém falar mais alguma coisa, eu vou perder a classe e fazer chover tabefe até em quem não tem nada com isso! Acho que o melhor a fazer é cada um ir pro seu quarto, deixa que eu limpo essa porcaria.
- Eu te ajudo. – .
- Valeu frô. O resto... XISPA! – ela fala delicadamente com cara de poucos amigos.
sai com James, pisando duro e os meninos seguem pro quarto de . sobe com pro seu quarto.
- Argh, que ódio! – entra em seu quarto batendo a porta.
- Calma linda... – James.
- Hun, desculpa por aquilo lá embaixo... A , o e tals... O é um paspalho, mas a só tava defendendo ele porque eles são muito amigos MESMO sabe? Desculpa, você não precisava ter passado por aquilo.
- Não se preocupa. – ele dá um beijinho nela. – Gosto de danone.
- Argh, eu tô toda melecada de danone! – ela fala, com raiva. – Olha amor, eu vou tomar um banho tá? Você me espera?
- Eu acho melhor eu ir indo, não tô MESMO com clima de ficar aqui. Eu te ligo mais tarde tá?
- Tudo bem. – ela dá outro beijo em James. – E obrigada por me defender.
- Foi um prazer. – James fala e sorri pegando sua toalha e indo pro banheiro. James toma o rumo de sua casa. (Até eu tomava depois dessa).
No quarto de ...
andava de um lado para o outro, xingando em voz baixa e chutando o pé da cama ou qualquer coisa que estivesse na frente vez ou outra.
- , você tá me deixando tonto. – fala.
- Cara que ódio, eu seria capaz de quebrar o Bourne em trinta agora! – .
- Não, antes disso você perdia a conta. – zoa e ninguém ri. – Tá, piada em hora errada. Mas , você não pode ficar nervoso desse jeito mais cara! Vocês dois têm que aprender a conviver juntos, vocês moram na mesma casa caramba!
- Aprender a conviver? Por mim eu não olhava mais na cara daquela...
- Epa, sem ofensas. Ela ainda é minha irmã. – . vira de costas e bufa, respirando fundo algumas vezes. Quando vira de frente tinha os olhos cheios de lágrimas.
- Eu amava aquela garota, . Eu dava tudo pra fazer ela feliz, dane-se se isso significasse perder algo importante pra mim. Ela estando feliz me fazia feliz também, era impossível ver o sorriso dela e não sorrir junto. Eu fazia planos pra gente, pra no futuro a gente... Esquece. O fato é que depois de tudo que a gente viveu ver ela namorando um idiota que eu considerava um dos meus melhores amigos acaba comigo cara. Eu francamente não sei porque ainda moro nessa casa. – despeja e todos ficam em silêncio, apenas olhando pra ele. Não esperavam esse desabafo. – Eu quero ficar sozinho guys.
Eles se entreolham e saem em silêncio.
No quarto de ...
Ela sai do banho de roupão e com o cabelo enrolado numa toalha quando dá de cara com seu irmão na cama.
- Hey sweetheart. – ela fala, suave.
- Tá mais calma, maninha?
- Tô... Nada como um banho quente.
- Eu vim ver como você tá, só. – ele levanta da cama. – Depois a gente conversa.
- Porque você tá sério assim?
- Ah sei lá... Eu tô chateado com essa situação toda. – fala, coçando a nuca. abaixa a cabeça e senta em sua cama.
- Desculpa...
- E o pior é que dessa vez eu nem posso ficar do seu lado.
- What?!
- Nem adianta me olhar com essa cara de indignada, é verdade. Eu não posso ficar do seu lado. Você também ta errada e MUITO nisso tudo. Você sabe disso.
- Eu tô, eu sei que eu tô. Mas o quê eu posso fazer? O é cabeça-dura e...
- Ele tá sofrendo com isso tudo também , não é só você.
- E você veio aqui pra defender o é, ? – se irrita.
- Não, eu vim ver como a minha irmã está, mas se ela está disposta a arrumar encrenca até comigo que me preocupo com ela à ponto de vir aqui, eu acho que posso passar sem vê-la por hoje. – ele fala indo pra porta.
- ! – ele olha pra trás. – Me perdoa...
- A gente se fala depois . – ele fala baixinho e sai.
- DROGA! – ela grita e enfia a cara no travesseiro.
No quarto de ...
- ... – entra.
- Que é? Se é pra me dar sermão porque eu quase sentei a mão no James pode dar meia volta e sair porque eu não tô com saco, e também não me arrependo nem um pouco! – despeja.
- Eu só ia falar que você AR-RA-SOU lá embaixo! – fala e todas no quarto começam a rir. – Se eu fosse você tinha partido o James no meio.
- Nah, isso eu deixo pro fazer.
- Ah vontade é o que não falta nele, garanto. – .
- Seguinte, já chega o que aconteceu lá embaixo. Vamos deixar esse assunto de lado né? É melhor. – se joga na cama de , ignorando a cara feia dela quanto à isso.
- Cadê a ? – .
- Foi dormir na casa do Viggo.
- Já tá assim é?
- querida, ela já deve ter dormido lá milhares de vezes sem a gente saber. O que é dormir mais uma vez? – zoa . – Hey, a gente deve ir falar com a ?
- Não, ela deve estar num mal humor do cão e se eu for vou falar umas verdades que ela não vai gostar. Então é melhor não arriscar outra briga. – .
- Gente, posso comentar uma coisa? – .
- Diga. – .
- Eu tive que engolir o riso quando o insinuou que a não toma banho. – ela fala e todas começam a rir. – Não por maldade, mas é que foi engraçado.
- Não, e a chamando todo mundo de galo de rinha? – ri mais alto ainda.
- É, a gente não presta. – zoa .
- Seguinte, vou tomar meu banho porque eu tô fedendo a Danone e não quero ser atacada por crianças por isso. – diz levantando. – FUI.
Sabe o quê eu disse sobre ter melhorado o clima? Esquece tá?
Depois disso o pessoal começou a evitar ficarem tanto juntos, principalmente com e por perto porque só faltava sair faísca.
passava grande parte do tempo visitando James na casa dele, porque ele não se sentia bem pra ir até a casa dela ainda. Estava tudo muito recente.
dizia aos quatro cantos que era medo de apanhar, o que deixava extremamente irritada e arrancava risadas de .
Ah, à propósito, finalmente assumiu seu namoro com a Mandy e o pessoal aparentemente aprendeu o nome dela.
- Detesto photoshoot. – resmunga .
- Eu A-M-O. – ri .
- É, ainda mais se for com pouca roupa do jeito que é puta. – ri .
- Se lasca , você também fica toda toda tirando fotos.
- Ah, mas é legal. – ri .
- Dementes. – ri .
- Gente, vamos fazer algo pra entreter? Tô elétrica hoje. – .
- Eu tô morrendo de preguiça. – .
- Dane-se, eu tô a fim de fazer algo também e todo mundo vai fazer. E tenho dito. – , super delicada.
- O quê a gente vai fazer? – , conformada.
- Assim que eu gosto, submissa. – zoa .
- Vamos brincar de Twister? – .
- Serve qualquer coisa, pega lá. – .
E elas se acabam de brincar do Twister.
- Gente, onde foi que os meninos se meteram? – .
- Morreram. – .
- Quê?! – perde o equilíbrio e cai.
- A é tão burra que não é difícil ganhar dela. – se rachando de rir.
- Isso foi só uma tática então? – com cara de indignada.
- Não, eu quero MESMO saber onde eles tão. – .
- Saíram para trabalhar. Sabe, pode não parecer, mas eles ainda têm uma banda e têm que trabalhar pra que continuem tendo sabe? – .
- É né, a gente tem ficado tanto tempo em casa que eu até acostumei com isso. – ri .
- Que galinhagem é essa? – , ao ouvir risadas altas da porta de entrada.
- Os meninos chegaram. – dá de ombros.
- E precisam anunciar pro país isso? – .
Quando eles adentram a sala, as meninas param e ficam olhando pra eles.
- Que foi? Estamos sujos? – começa a olhar em si próprio atrás do que chamava tanto a atenção delas.
- Não, só... Diferentes. – .
Todos haviam feito alguma alteração no visual.
O cabelo de agora estava castanho e bem mais curto do que antes;
estava MUITO loiro e com o cabelo bem curto também.
aparou o cabelo atrás e deixou ele bem grande, jogado pra frente, com uma franja (NÃO EMO) em seu rosto;
E ? Bem, ele estava de touca!
- O quê deu em vocês pra mudarem assim? – .
- Você falando assim, até parece que ficou horrível. – com um certo receio.
- Parece nada, eu sou o inglesão e tudo fica bom em mim. – se sentindo.
- Tão lindos. – dá um selinho em .
- Por mais que você esteja parecendo o pintinho amarelinho. – zoa e todos riem.
- , tira a porcaria da toca pra gente ver o seu cabelo. – vai até .
- Se tocar na toca apanha. – ele fala.
- O cabelo do tá muito curto, ele não gostou. – explica rindo, enquanto fecha a cara.
- Tira a toca pra gente ver? – pede de novo e ele se limita a olhar pra cara dela. – Come on, não pode estar assim tão mal.
- Acredite: tá uma porcaria. E eu não tiro essa toca enquanto ele não voltar ao normal. – . – E quem tentar qualquer gracinha perde a mão. – completa ao ver a cara de e .
- Ah, seu chato. – as duas fazem bico.
- Mas por que a mudança, afinal? – .
- Ah, deu a doida e a gente resolveu mudar. – fala, simplesmente. – Mudar às vezes é bom.
- Então tá, né. – .
- Meninas, eu já perdi mesmo. Eu vou saindo tá? – , calçando os sapatos.
- Vai pra onde, ? – .
- Passear. – ela dá uma piscadinha pra , pega a sua bolsa e sai.
- Ela e estão mais saidinhas do que não sei o quê né? – comenta.
- Deixa elas gente, se elas não saírem a gente não pode falar mal delas. – fala, rindo.
- Mas a gente fala na cara delas mesmo. – .
- Mas pelas costas é mais legal poxa! – .
- Eita veneno! – zoa .
- E você pensa que escapa chuchu? – ri .
- O quê vocês falam de mim pelas costas? – .
As meninas se entreolham e vão recolher o jogo, rindo.
- Qual é, agora eu quero saber! – .
- Esquece elas, vamos pro quarto. – . As meninas param o que faziam e olham pra eles. – Que é? Ê malícia aqui come solta hein? – ele ri e vai saindo com os meninos.
- Eu trocada pelo ? Que humilhante. – fala e as meninas riem.
No quarto de ...
Os meninos estavam jogados um em cada canto, conversando com Zukie, com Dylan, brincando de IôIô e na internet.
- Dudes, lembram das biografias que a gente escreveu outro dia? – .
- Que tem isso? – .
- Vocês publicaram aquilo?
- Não. – os outros três ao mesmo tempo.
- Pois elas estão na rede. – fala e os quatro se entreolham – E tem mais ainda, saca só.
“Origem do McFly:Também conhecidos como McChickens, Ême Ci Fláis ou Nº24 do McDonalds, nasceram da mente doentia e perversa de um empresário e uma gravadora que queriam dominar o mundo e encher o rabo de grana. Eles decidiram que garotos arrumadinhos deixariam de fazer passinhos ridículos e começariam a fingir que tocam instrumentos para chamar a atenção de meninas histéricas e irritantes. O nome da banda surgiu devido à adoração de Danny Jones pela chapinha super fashion de Marty McFly, personagem principal do filme De volta Para o Futuro. A banda tem influências dos velhos chatos pé no saco dos The Beatles e dos emos disfarçados do Blink 182.
História: Tudo começou quando Tom Fletcher, um garotinho gorduchinho com uma cratera lunar na face (conhecida popularmente como covinha), não agüentava mais fazer nada na vida, resolveu tirar sua bunda preguiçosa do sofá de sua casa e participar de uma audição pra uma banda que depois foi chamada de Busted. O pobre coitado não conseguiu a vaga, mas o empresário ficou tão impressionado com o acidente geográfico no rosto do rapaz que deu uma chance pra ele e resolveu montar uma outra banda, pensando na possibilidade de aquele buraco negro na cara do moço engolir a maior quantidade de dinheiro possível. Enquanto ficou jogado de escanteio, Tom tentou prestar pra alguma coisa. Como tinha ficado amigo da versão masculina e atormentada mental da Cruela Cruel, James Bourne, um dos integrantes do Busted, ajudava o novo amiguinho a compor músicas. Bourne ficou bem famoso com sua banda, e Tom entrou numa depressão profunda, chegando a ponto de começar a praticar o cheiramento de gatinhos.
Numa de suas aventuras causadas pelo cheiramento de gatinhos conheceu Danny Jones, um ser estranho com grandes problemas de localização e que provavelmente nasceu de um experimento mal sucedido feito nos laboratórios da NASA por nerds frustrados com o movimento punk. Ninguém sabe ao certo como o encontro dos dois aconteceu, mas testemunhas afirmam que viram um objeto não identificado gritar "tó que o filho é teu" ao entregar Jones no colo de Fletcher. Foi amor à primeira vista. Ao receber Danny Jones em mãos, Tom Fletcher tentou de várias formas descobrir em quê Jones lhe seria útil. Depois de vários experimentos nucleares e tentativas de suicídio (de ambas as partes), Tom percebeu que apesar de lerdo e um tanto quanto idiota, seu novo amigo poderia ajudá-lo a conquistar e manipular o mundo através da música, já que barulho era a única coisa que Jones sabia fazer e Tom ainda estava sob o efeito dos alucinógenos do cheiramento de gatinhos.
Ao saber que o até então quase totalmente inútil do Tom tinha conseguido alguma coisa pra nova banda que iriam lançar, a gravadora resolveu enfiar Fletcher e Jones numa espelunca que insistiam chamar de hotel para que pudessem praticar amor livremente e escrever alguma coisa que realmente prestasse. O quarto em que ficaram hospedados ficava no quarto andar, mas numa de suas noites de amor selvagem, Jones e Fletcher se empolgaram demais e sem querer abriram um buraco no chão podre e comido por cupins, caindo direto num quarto do terceiro andar e conseqüentemente, assassinando uma velhinha. Para homenagear a defunta vítima desse acidente, fizeram a música "Sex on the Room on the Third Floor", que mais tarde virou o nome do primeiro CD da futura banda dos dois.
Em mais um momento de insanidade dos poderosos da gravadora, estes resolveram anunciar que estavam procurando um baixista e um baterista que fossem suficientemente imbecis para agüentarem duas criaturas abomináveis que escreviam algumas insanidades e fingiam tocar guitarra. Foi aí que surgiram Dougie Poynter (baixo) e Harry Judd (bateria). Na época, os dois eram recém-casados e procuravam uma fonte de sustento para seus 9 filhos. Na verdade, já eram 10 filhos, pois Dougie estava grávido na época dos testes pra banda de Jones e Fletcher, tanto é que vomitou antes de se apresentar. Dizem as más línguas que Tom apenas aceitou o casal porque se apaixonou por Dougie, e este só entraria na banda se seu marido pudesse entrar também. Isso não seria problema, já que Jones havia se apaixonado por Judd, que tinha se apaixonado por Fletcher. Enfim, estavam todos com muito amor pra dar.
Ao assinarem contrato com a gravadora, lançaram um single que logo atingiu o topo das paradas britânicas. A música se chama "Five Colours in Her Hair" e fala sobre a vontade que Danny tinha em ser um cabeleireiro super descolado e alternativo. Sonho este que recentemente se tornou real após experimentos capilares em seu amor secreto Harry Judd que agora está careca que nem um paciente de câncer em fase terminal, mas isto não vem ao caso já que o mundo é gay e todos se amam... Após outros lançamentos, o sucesso foi tanto que a banda entrou no Guinness Book como a primeira banda metrosexual a vender tantos CDs com músicas sobre suas experiências. Nesse meio tempo, Dougie Poynter, muito conhecido por sua adoração pelos animais, se apaixonou por um cordeirinho. Essa paixão resultou no nome do segundo CD da banda: Wonderlamb. O CD é recheado de mensagens subliminares sobre a paixão de Poynter, como em Memory Lamb. Nessa música, Dougie fala de como seu cordeirinho mudou após ser cruelmente tosado por fazendeiros gananciosos por lã.
Harry Judd, marido de Dougie Poynter, descobriu a traição e resolveu se vingar quando a banda foi convidada a participar do filme Sorte no Amor, estrelado pela querida e amada por todos Lindsay Lohan. Judd não pensou duas vezes e traçou a coitadinha da atriz, pensando apenas em vingança. Porém se arrependeu logo depois, e como o McFly sabe aproveitar suas aventuras para escrever músicas e lançar CDs, o terceiro CD Just A Fuck foi um pedido de desculpas de Harry para Dougie, pois o baterista afirma que sua aventura com a atriz foi um erro e que ele ama loucamente sua mulher Dougie.
Em 2006, o McFly já era uma banda poderosa e com muita bala na agulha. A ganância dos rapazes é tanta que resolveram construir uma ilha com uma mansão gigantesca no meio do oceano. Para a festa de inauguração da mansão, lançaram o CD Mansion in the Ocean, que contém músicas como Money's Not Good Enough, nas quais os garotos deixam bem claro que estão no mundo da música apenas para ganhar dinheiro e que no próximo CD eles farão uma parceria com Jay-Z e Snoopy Dog para fazer umas batidas Hip Hop e bancar os cafetões de umas cachorronas para ganhar mais dinheiro ainda, claro.”
- Quem escreveu essa caca? – .
- , você é uma mula! – .
- O quê eu fiz dessa vez?
- Você não sabe quem colocou isso na rede?
- Não!
- Pára de andar com o , na boa.
- Ih lá vem, tinha que sobrar pra mim... – resmunga.
- Olha o endereço do site sua mula. – aponta a barra de endereços.
- É o Myspace das meninas. – fala, eles se entreolham.
- Espera, tem mais. – . – Saca só.
“Salta um com bacon!” Funcionário do mês sobre McFly com Fritas e Coca Média
“Seus invejosos! McFly é a melhor banda do mundão inteiro!” Fã sobre McFly
“Melhor banda o caralho! A melhor banda do mundo é Oasis, bastarda! Xirs!” Fã xiita de Oasis sobre comentário acima
“O cara conserta um cano, e o mundo pensa que ele é encanador” Algum cara do Goo Goo Dolls sobre algum guitarrista ruim pra caralho do McFly
“Você quis dizer McDonald's” Google sobre McFly
“Bando de emos!” Oscar Wilde sobre McFly
“É o quê? Funk?” Sua mãe sobre McFly
“Emiciflai? Eu amu! ^-^” Poser sobre McFly
“Já comi!” Lindsay Lohan sobre Harry Judd, baterista do McFly
“Esse até eu comi!” Chuck Norris sobre Harry Judd, baterista do McFly
“Danny Jones não é idiota!” Fã desinformada sobre Danny Jones, guitarrista e vocalista do McFly
“They are the NEW BEATLES!” Fã Inglesa sobre McFLY
“The NEW Beatles? Bloody fucking Hell! I've got you Motherfucker!” Beatlemaníaco sobre McFLY
“Isto non eczite.” Padre Quevedo sobre quando questionado se ouvia McFLY.
“Skavurzka!!” Fã sobre McFLY
- AHIAUHUAIHAU de onde essas meninas tiraram isso? – Dougie se acabando de rir.
- Haja criatividade! – ri Tom.
- Escuta, tem desses comentários do Dougie e do Danny também, olha.
“Meu maninho querido!” Topo Gigio sobre Danny Jones
“ZZZZZzzzzzz...” Neurônios de Danny Jones sobre Danny Jones
“Eles dizem que sou um perdedor” Danny Jones sobre ele mesmo
“Dêem uma enciclopédia pra ele! Esse garoto precisa ser educado!” Tom Fletcher sobre Danny Jones
“Ele é tão esperto!” Fã desinformada sobre Danny Jones
“Garoto macaco? … Nah, Eu sou um homem rato.” Danny falando sobre o que realmente é
“Idiota, idiota, idiota!” Tom sobre Danny Jones
“Quando o Danny puxa as calças pra cima, a sua bunda aumenta” Dougie Poynter sobre Danny Jones
“Efeito do meu Roundhouse kick.” Chuck Norris sobre a falta de neurônios em Danny Jones
- UHUIAHUAIHAIUA Chuck Norris foi ótimo! – Dougie.
- Chuck Norris falando de mim?! Onde?! – Danny quase se joga dentro do PC.
- Danny... Olha aqui ó, mas olha de perto. – Harry aponta um ponto qualquer da tela. Danny se aproxima bastante pra tentar ver seja lá o que Harry apontava quando Harry dá um tremendo tapa na nuca dele. – Idiota.
- OUTCH!
- Vamos ler o do Dougie, anda. – Tom.
“Ele não é emo!!” Fã desinformada sobre Dougie Poynter
“Ele faz caretas estranhas” Jeff, o cocô sobre Dougie Poynter
- UHAUIAHIUA ATÉ O JEFF! – Danny se acaba.
- Calúnia! Ele nem gosta de se expor ok? – Dougie.
“As caretas são suuuper fofuxas” Fã cega sobre Dougie Poynter
“Feio é o mundo que estamos” Dougie Poynter sobre ser feio
“É Dougie ou Douglas?" Tópico do orkut sobre Dougie Poynter
“Já comi” Tom Delonge sobre Dougie Poynter
“Eu também já comi” Keeley sobre Dougie Poynter
“Eu comi primeiro” Hannah Tointon sobre Dougie Poynter
“Eu sempre como” Harry Judd sobre Dougie Poynter
Ao final todos riam muito, inclusive Dougie.
- Até você deu depoimento e não contou, amor? – Dougie, bem gay, pra Harry.
- Era pra ser surpresa amor. – Harry, logo caindo na risada.
- Isso vai ter volta cara! – Danny.
- Apoiado! – ri Dougie. – Ah cara, mas ficou muito louco. Até o Jeff entrou na brincadeira!
- Ainda bem que eu fiquei fora de maiores declarações nisso aí. – Harry diz e Tom concorda freneticamente.
- Vamos deixar um recado para elas.
Na cozinha...
- , pelo amor de Deus, larga esse laptop! – .
- Ah não, é tão mágico mexer nele. – com cara etérea.
- Cala a boca, . – ri .
- Ai que vontade de comer um estrogonofe de frango caprichado. – se joga no sofá.
- Gente, escuta essa: – . – “Meninas, já lemos o servicinho de vocês. Tá, admitimos que vocês são criativas, mas isso vai ter volta tá? O e o dizem que têm orgulho de vocês por serem tão parecidas com eles. Nos aguardem, nos aguardem... XXX McFly”
- O e o me acham parecida com ele? – . – Oh meu Deus, alguém me mate, eu não mereço isso!
- , menos. – ri .
- Eu tenho medo de pensar na vingança deles. – .
- Eles são lesos que nem você , logo eles esquecem disso e deixam pra lá. – fala e ri.
- Brigada pela parte que me toca ;)
- Ah, eu vou ligar pro restaurante pedir pra eles mandarem estrogonofe pra gente jantar, senão eu não durmo! – pega o telefone.
- Aeeeeeeeee! – comemora com uma dancinha ridícula.
- Só tem louco nessa casa. – rola os olhos.
- Meninas, os meninos ficaram tãooo bonitinhos com o novo visual né? – .
- O tá lindo sim . – ri .
- Ew, ele tá horrível como sempre. – ri . – Mas o tá lindo e o também.
- Não te assanha! Só não te bato porque ele tá um arraso mesmo. Não é à toa que é meu. – joga o cabelo.
- E como será que o tá? – .
- Aposto que tá horrível. – ri.
- Eu também. – ri .
- Tá valendo alguma coisa? – .
- Boa, vamos apostar com valor. £50 pra quem ganhar. – .
- Continuo apostando que tá horrível. – , sendo apoiada por .
- Eu aposto que tá legal então. E a também. – .
- QUÊ? Não me envolve nisso não. – .
- Larga de ser chata , você vai brincar e ponto. Que saco! – .
- Tá, não adianta falar não. – revira os olhos. – Só espero ganhar pra valer a pena me envolver nisso.
Algumas semanas se passam, e a aposta prosseguia firme e forte.
Elas tentaram de todas as formas possíveis tirar a toca de pra ver qual caca ele havia feito no cabelo, mas estava difícil.
Certo dia...
desce as escadas todo arrumado.
- Ui onde vai nessa beca toda, posso saber? – .
- Temos que dar uma aparecida na estréia de não sei o quê, logo mais estamos de volta. – ele explica.
- , posso te fazer uma pergunta? – .
- Pode. – com cara de medo.
- Desmancha essa cara seu gay, é só uma pergunta. – ela ri.
- Ah nunca se sabe vindo de você, com todo esse amor que você tem por mim. Anda, pergunta.
- Você e a estão brigados ou coisa desse tipo?
- Erm... Mais ou menos, por quê?
- É que eu notei que vocês mal andam conversando ultimamente, e isso não é normal entre vocês. O grude de vocês chega a ser nojento.
- Como é ficar mais ou menos brigados? – .
- Também queria saber. – .
- A gente discutiu, aí ficou um clima estranho entre a gente. Ela não gostou do que eu disse e...
- O que você disse? – .
- Que eu não podia apoiar ela nessa briga com o porque os dois estão igualmente errados. – .
- Mas isso é só a verdade. – .
- Então! – .
- Ah relaxa, uma hora ela pára de frescura. – . – Ou ela pára ou morre.
- violenta. – ri .
- Tá, tudo bem. Não, sem problemas . Beijinhos brega, tchau! – aparece falando ao telefone. – Oi povos! – ela se joga no sofá.
- Suas bichas, andem logo. Até parecem que vão casar! – berra na escada. e aparecem rapidamente rindo.
- Caras, vocês PRECISAM ver o cabelo do . – .
- Quando ele aparecer, riam muito pra ele ficar irritado ok? – .
As meninas se entreolham. Então agora elas iam saber quem ia ganhar. faz uma cara indiferente.
- , desce logo saco! – .
- Tô indo. Meu, pára de me apressar! Quando é você tem que esperar né? – aparece na escada e todos ficam olhando para ele. Tá, a tosca da olhava pro outro lado. – Que foi? Por que tá todo mundo olhando pra mim?
- Olha, não é que seu cabelo tá bom? – .
- Caraca, seu cabelo é puro cacho! – .
- Eu ainda prefiro a chapinha, mas tá legal viu? – . olha triunfante para os meninos, olha pra ele e morde o lábio inferior.
- Bom, vamos né? – os apressa.
- Bye meninas. – manda um beijinho para elas e todos eles saem.
- Os meninos podiam ser fofos que nem o às vezes sabe? – resmunga.
- Te aquieta que o teu é o . – ri .
- E vou te falar... Vou ter que admitir que serão £50 merecidas. O tá até apresentável com aquele cabelo. – .
- Qual é, nem ta bonito assim não! – ri .
- Eu achei legal pô! – .
- Ok. , o quê você achou? – .
- Eu tenho MESMO que opinar? – .
- Fala logo ou morre. – .
- A tá cheia desses “Ou faz, ou morre” ultimamente. – ri .
- Tá legalzinho. – .
- Ok, passando £50 pra mim e . – ri .
- Yey é mesmo, ganhei £50! – em um momento foquinha.
- Saco. , era pra você dizer que tá ruim pô! – resmunga, pagando a sua parte.
- Já era tarde, a gente já tinha declarado em alto e bom som que tava legal quando ele apareceu. – dá de ombros, pagando sua parte também.
- Finalmente o prestou pra algo. – ri , guardando seu dinheiro.
- Gente, eu vou saindo que tá na minha hora. – levanta, pegando sua bolsa.
- Deixa adivinhar: vai na casa do James. – .
- Não, a gente vai sair pra jantar fora. – sorri.
- Ewww. Jantar com Pepe-Le-Peu. – fala e as meninas riem. manda beijinho no ar e sai.
No dia seguinte, pela manhã...
Todos tomavam café juntos (coisa um tanto quanto rara nos últimos tempos) na cozinha, enquanto e contavam sobre a estréia (que elas descobriram ser do novo jogo estúpido de Pokemon), quando entra que nem um furacão.
- Meninas, eu preciso conversar com vocês. – ela fala, séria. – E A-G-O-R-A.
- Fala então. – .
- Não gente, é sério, eu... – ela hesita. – Esquece, acho bom que todos saibam. Só pra dar uma introduçãozinha básica: Meninos, eu estou namorando e meu namorado é nada mais nada menos que o Viggo Mortensen. – ela fala de uma vez e os meninos a olham, surpresos. – E agora o assunto primordial, meninas olhem isso. – ela coloca uma revista na mesa.
Na capa da revista estava uma foto de e Viggo passeando de mãos dadas, tentando aparentar ser um casal qualquer para não serem percebidos. A manchete, bem sensacionalista, insinuava que foi o pivô da separação de Viggo.
- Puta merda – .
- Eles não vão te deixar em paz agora, ! – .
- Não vão? Eles já não estão deixando! Eu quase taquei meu celular na parede, tá no fundo da minha bolsa devidamente desligado.
- E agora? – .
- E agora é agüentar toda essa mídia negativa, fazer o quê? – , amarga. Ela olha pros meninos. – A cara de ‘huh?’ dos meninos está ótima. – ela começa a rir.
- Tá difícil acompanhar o raciocínio, é muita informação. – ri .
- E o Viggo, ? – .
- Falei com ele hoje cedo, me ligou. Ele disse que vai enfrentar a mídia comigo, que me ama e que vai ficar comigo independente disso. – ela fala com um sorriso enorme. – Na verdade, ele me disse outra coisa também, que é o motivo principal da urgência em falar com vocês...
- O que ele disse? – .
- Ele me chamou pra morar com ele no apartamento dele. – ela fala séria. – E eu tô querendo aceitar. Na verdade, eu até já aceitei.
- SÉRIO? *-* - .
- Mas então, quando você vai? – .
- Pretendo ir hoje mesmo, e mandar buscar minhas coisas depois.
- Nossa, tá doidinha pra se livrar da gente. – .
- Nem vem com doce , faz favor. – ri .
- Agora que a gente vai se ver nada mesmo. – .
- Pois é, vai ser mais nos compromissos de banda mesmo. Mas não se preocupem, assim que eu resolver esse problemão meu e do Vi vou ter bastante tempo pra vir visitar vocês até não agüentarem mais minha linda cara e me mandarem comer flor! – diz e elas riem. – Bom gente, agora que a gente conversou, eu vou indo porque tenho que trabalhar e ir falar com o Vi ainda. Bye! – ela dá um aceno geral e sai.
- Nossa, tá crescendo. – faz cara de mãe triste.
- Cala a boca . – as meninas riem.
15ª Parte
Certa noite...
Todos se encontravam na sala de vídeo vendo um DVD qualquer, exceto , que estava ando banho, mas disse que logo se juntaria a eles.
Logo...
- Podem se acalmar, o gostosão chegou! – , se sentindo, se joga no sofá.
- Quem vê pensa. – ri .
Certa hora os meninos, como crianças que comem muito açúcar que são, ficam agoniados e vão gastar energia.
- OUTCH! – grita ao ser atingido por uma almofada. – PARA TUDO! Eu proponho uma luta justa!
- Do que você ta falando? – , já mirando em de novo.
- Todo mundo contra o .
- Hey! – resmunga , mas na mesma hora é acertado por uma almofada. Ele corre tentando fugir, mas é encurralado. Todos tacando altas almofadas nele, ele tira o sapato e taca sem ver em quem.
- AIIIIIIIIII! – ele ouve um grito agudo e de repente as almofadas cessam. Ele olha ao seu redor tentando descobrir o que aconteceu e vê todos amontoados em cima de . Ele fica parado, apenas olhando, sem saber o que fazer.
- , você tá bem? – perguntava.
- Tira a mão pra gente ver como tá. – puxa as mãos de e vê que o nariz dela sangrava. – Vem, levanta a cabeça e vamos ao banheiro ver o que eu posso fazer.
- Seu animal! – vai até furioso. – Olha o que você fez!!
- Eu?!
- Não, , fui eu quem tacou o sapato na cara da minha irmã!
- Mas foi um acidente, eu não tava nem olhando!
- Não interessa, se você não fosse um animal isso não teria acontecido!
- Ah puta merda cada dia é um que tem ADP é? Vamos parar ai beleza? – .
- eu não fiz de propósito, quantas vezes eu vou ter que falar? – começa a se irritar.
- Então tenta não fazer as coisas sem olhar, porque a sua burrice ta começando a machucar as pessoas!
- cala a sua boca, o não fez de propósito e todo mundo viu isso, pára de xilique, o nariz da sua irmã não vai cair.
- Você fala isso porque não tem irmãos, , porque queria ver se você pensaria assim no meu lugar. E pára de ar as dores do porque dessa vez ele não tem razão e pronto.
- Puta merda, , cresce! Nem a sua irmã tá dando piti, isso que o nariz quebrado é dela.
- É lógico, o nariz dela ta brotando sangue, ela não vai vir aqui perder o tempo dela com isso! Porque do contrário ela ia estar xingando sim e com toda a razão!
- Menos, , não se pode cometer um erro na vida não?
- Ah esse argumento combina bem com você, histérica e ignorante como é vive cometendo erros e deve usar esse argumento o tempo todo pra eles.
- Olha na boa, pra mim chega! Eu to cansada dessa casa em pé de guerra! Agora sobra pra mim! Quer saber de uma? Eu vou embora daqui.
- Você O QUE? – .
- , não exagera. O clima aqui ta dificil, mas isso aí já é exagero. – .
- Você diz isso porque não foi pro teu lado ainda, valeu?
- Menos, , menos, bem menos, quase nada! Pára de fazer tempestade em copo d’água cara! Não tem necessidade disso tudo!
- Ah claro, eu sou histérica e ignorante, não é tudo isso mesmo né?
- Não foi isso que eu disse , não coloca palavras na minha boca, caramba! Pára com isso, tá com o si ma de defesa ligado porque? Maneira meu!
- Ai meu Deus, começa no e e vai pra e . – . – , vamos pro banheiro dar um jeito nisso. – tira dali.
- Olha, eu não aguento mais essa casa tem muito tempo. To de saco cheio das frescurites de todo mundo aqui. Eu vou pro meu apart que eu ganho mais. A gente se vê nos ensaios. E quer saber de uma? Contem comigo pro show da CR, mas depois disso eu to fora dessa merda de banda também. Fui! – ela sai da sala pisando duro.
- Na boa, eu acho bom todo mundo se acalmar. Que coisa mais ridícula isso! , , sem stress, e , sossega. A volta depois e vocês conversam com calma. Po vocês sempre foram amigos, não precisa disso! Chega, ok? Chega! – da uma dura no pessoal.
- Eu vou ver o que posso fazer com a . – sai da sala.
se afunda no sofá e bufa.
- Calma, dear... – senta ao lado dela e passa os braços ao redor do ombro dela.
- Eu não queria assim, ...
- Eu sei, calma. – ele dá um beijo na testa dela.
- Eu vou ver como a tá. – ela dá um beijinho em e sai.
- Dude, me desculpa, eu não queria MESMO acertar na sua irmã, foi sem querer MESMO. – , receoso.
- Relaxa. Eu só espero que o nariz dela e ja inteiro pro seu bem. – fala, sério.
- Cala a boca . – . – C’mon, o nariz dela não vai cair. – ele ri. faz cara feia e faz cara de culpa.
No banheiro do térreo...
- Pronto, já parou de sangrar. – .
- Ainda bem que não quebrou, mas puta merda, tá doendo demais. – secando algumas lágrimas que ainda desciam.
- Tá melhor? – entra.
- To sim. E no que deu aquilo na sala? – .
- Ah, nada demais. A só saiu de casa e da banda. – .
- QUE??? – as duas.
- É, ela deve tar arrumando as coisas. Mas não fui eu quem mandou ela embora tá? Foi ela quem quis assim.
- E a gente vai deixar? – .
- Relaxa, , ela precisa ficar sozinha um pouco pra esfriar a cabeça. Francamente, ela tem até razão, essa casa tá um pandemonio, até eu ando querendo sair daqui. – bufa.
- Vai ficar só na vontade, espero. – .
- Aham, não tenho planos de sair tão cedo. É só uma vontade que bate às vezes.
- E os meninos, se mataram já? – .
- Não, eu e roubamos a cena. E vou te falar , que irmão pé-no-saco você tem!
- Ah gente, ele tava só me defendendo. Ele sempre foi assim. Se fosse eu no lugar dele faria a mesma coisa, independente de estar com a razão ou não. Deixa ele...
No quarto de ...
- , você vai mesmo? – , encostado no batente.
- Vou e não adianta tentar me fazer mudar de idéia.
- Na verdade eu ia perguntar se você aceita companhia.
- Huh? – ela pára o que fazia e olha pra ele. – Você quer sair daqui?
- Eu não vou deixar você sair daqui sozinha. Que tipo de namorado seria eu?
- Você quer mesmo ir comigo?
- Quero. – ela vai até ele e dá um beijinho nele.
- Eu sei que não costumo dizer isso, mas eu te amo muito. Brigada.
- Eu sei que ama (H) – ela emburra – Eu também te amo. – ele a puxa pra outro beijo. – vou arrumar minhas coisas ok?
- Tá, mas não deixa ninguém vir aqui não tá? To a fim de socar alguém, e quem aparecer aqui leva.
- Ok. – ele sai do quarto.
Um pouco mais tarde, ambos chegam na sala com suas coisas.
sai batida com algumas bolsas e fica, pra conversar com o pessoal.
- Você também, ? – .
- Eu não posso deixar a sozinha, eu vou com ela. – . – Sem ressentimentos? – ele olha pro pessoal, que concorda. – E você pequena, como tá?
- Dolorida. – . – Mas passa.
- Bom, eu vou indo. Eu passo aqui pra gente se falar depois.
Todos ficam em silêncio enquanto pega suas coisas e sai com elas.
Eles se entreolham e seguem pra seus quartos, em silêncio.
No meio da noite, se encontrava em seu quarto, jogado na cama de qualquer jeito, pensando (é, ele faz isso sim!).
FLASH BACK
já estava deitado, de boxers, quando alguém bate na porta.
Ele xinga mentalmente seja lá quem for que batia na porta naquela hora, e só então vai abrir.
- ra) ???
Ele ainda tentava assimilar o que via quando ela simplesmente puxa e o beija.
- Hey espera! – ele fala, a segurando. – o que ta acontecendo?
- eu cansei!
- Do que?
- De ficar nesse joguinho idiota e ...
- O joguinho que você está fazendo comigo?
- Cala a boca que eu to falando! – ela fala e ele se cala, sentando na cama. Ela se senta de frente pra ele.
- Então ... ? – ele a incentiva, já que ela aparentava não querer falar mais nada.
- Er ... , eu não quero mais ficar fingindo que não tem nada a ver sendo que eu sei que é verdade e ...
- Espera aí, do que ce ta falando?
- Eu te amo, caramba! – ela fala e ele fica estático. Não esperava ouvir aquilo daquele jeito. Sequer esperava ouvir aquilo dela! – e eu to cansada de fingir que não quero nada com você.
- Mas... se é assim ... porque você nunca me falou nada? E além disso, quando eu tentava me aproximar de você, você fugia ou me atentava e saía de fininho?
- Eu não quero sofrer de novo por causa de homem, . Eu tinha medo de que você só quisesse brincar comigo e não queria me arriscar...
- Eu admito que no início era só pela pegação mesmo. Mas depois que eu fui te conhecendo eu acabei gostando de verdade de você.
- E essa tal de “Alicia”? – ri. Ela estava com ciúmes!
- Você tava me cansando com essa brincadeira chata de botar lenha na fogueira e sair de perto.
- Desculpa... Só que eu não me controlo. Eu não conseguia resistir quando eu tinha oportunidade entende?
- Só se você admitir que ta morrendo de ciúmes do fato de eu ter ficado com a Alicia.
- NEM VEM TA? Eu não tou com ciúmes, só fiquei curiosa!
- Ciúmes.
- Nemm tou! Além do mais, eu tenho certeza de que sou bemmm melhor que ela!
- E é mesmo! – ele fala bem sério olhando no fundo dos olhos de .
fica corada e fica por algum tempo apenas a olhando, pensando em como ela ficava linda assim, envergonhada, mas logo se aproximam e se beijam apaixonadamente.
bufa e passa as mãos pelo rosto, tentando afastar aqueles pensamentos de sua cabeça.
Como é que os dois foram parar nessa situação toda?
Eles se amavam tanto, e eram tão amigos antes disso... Agora mal se olhavam, e sequer se falavam.
Ele respira fundo e levanta da cama, saindo do quarto em seguida.
Ele sobe pro térreo (a casa não é xique, mas considerando que tem porão e segundo andar, esse só pode ser térreo... ta, mas a casa é xique ainda assim (H) hahaha) e ouve um som de violão, e vai seguindo.
Quando chega na varanda encontra tocando o violão e cantando.
- Why can’t you just love me? Please don’t push too hard! The truth you think you’re after might just break my heart…
pigarreia e olha pra onde ele estava, ando um susto ao vê-lo.
- O que você quer? – ela pergunta, arisca.
- Conversar. Posso? – ele indica a cadeira, ela dá de ombros e ele senta. – Olha, eu sei que você tá me odiando, e francamente eu também não ando muito seu fã, mas...
- Então porque tá aqui?
- Posso terminar? – ele a olha, aborrecido. – Seguinte, esse clima entre a gente tem que parar. Ta começando a ficar ridículo.
- Que clima? Esse que começou quando você me acusou de ter te traído e nós terminamos?
- Puta merda... – ele bufa. – Escuta, eu vim aqui de boa pra tentar resolver essa situação toda que ta se formando aqui em casa, mas se você quer continuar com essa postura infantil, vou te deixar sozinha com o seu sarcasmo. – ele levanta.
- Não, , espera. – ela segura o braço dele. – Termina de falar. – ele volta a sentar e continua falando.
- Por mais que nem sempre os motivos sejam nossos, isso tudo começou quando a gente terminou. Meio que isso foi um divisor de águas, e por mais que o pessoal não e partido de ninguém, é impossível eles não acharem que um dos dois está errado, e uma hora isso acaba aparecendo. Teve o lance do danone, que foi pra estragar a noite, agora isso da sala de vídeo... Poxa, a e o saíram de casa e a disse que ta fora da banda! Você tem noção da proporção que isso ta ando? Já são três fora de casa, se for contar com a lla) , por mais que ela tenha saído amigavelmente.
- E o que você propõe?
- Eu e você não temos mais jeito, é fato. Não tem como sermos amigos e pronto. Ta tudo muito recente e, pra ser sincero, eu ainda estou muito magoado. Mas acabou, passou, estamos namorando outras pessoas, a vida continua. Até quando vamos continuar com essa briga ridícula? Eu proponho que a gente a partir de hoje passe a se tratar melhor. Não que a gente tenha que ser amigos, mas ao menos evitar que cada segundo juntos pareça um segundo no inferno. Isso não quer dizer que nós nos perdoamos ou coisa assim, não to te pedindo isso. Só que nós demos uma trégua, por nossos amigos, por nossas bandas.
- Tudo bem, eu topo... Eu não agüento mais ver meus amigos brigando... Até minha banda ta se desfazendo nessa brincadeira... – ela fala, de cabeça baixa.
- Então a partir de agora, sem brigas? – e nde a mão.
- Sem brigas. – ela aperta a mão dele, sentindo um arrepio ao sentir o toque da pele dele na sua.
- Erm... E o nariz, ta melhor? – ele pergunta, sem jeito.
- Ainda dói um bocado, mas não sangrou mais. Pelo menos não quebrou né!
- Desculpa... – ele fala, num fio de voz.
- Esquece isso, se a gente for falar disso eu sei que vamos puxar um assunto que nos faça discutir.
- Ta ok. Erm... Eu não conheço essa música que você tava tocando. Não ta nos CDs né?
- Não, eu fiz recentemente, numa tentativa falha de escrever sobre amizade pro show da CR.
- Parece legal, pelo que eu ouvi. Vai tocar no show?
- Não sei, acho que não. Provavelmente as que estão no CD mesmo.
- Ah...
Um silêncio se instala entre eles.
Ambos estavam evitando fazerem maiores movimentos para evitarem qualquer contato. Era como se ao simples toque pudessem sair faíscas um do outro, e o sentimento de incômodo era óbvio.
Ela sobe pro seu quarto e se joga na cama, apagando na hora.
No dia seguinte, quando acorda...
- Aquilo foi um sonho, só pode ter sido um sonho. – ela fala pra si mesma, antes mesmo de abrir os olhos.
Durante o café da manhã o silêncio pairava.
Todos evitavam ao máximo falar da noite anterior, e se tratavam com uma estranha educação.
- Alguém me passa o suco? – .
- Aqui. – passa pra ela.
- Brigada, .
A mesa inteira pára para olhar de um a outro.
- Pára o mundo que eu quero descer. o.O – .
- Que foi? – .
- Vocês dois se falaram sem se morder ou é impressão minha? – .
- Ele só me passou o suco gente, calma. – , com a maior naturalidade possível. Leia-se cara de pau né!
- Vocês estão bem? – , pra .
- Esquece, deixa eles, melhor assim do que se quebrando no pau. – .
E eles voltam a comer em silêncio.
- Ah gente, eu não agüento mais esse silêncio. A foi embora, não morreu! – fala, de repente.
- Ela ta fazendo falta aqui né? Logo cedo brigando com o e lançando comentários delicados pra qualquer um que respirasse perto dela. – fala, fazendo todos rirem. – Gente, dessa vez eu juro que tava falando sério!
- Como vai ser agora? – . – Digo, a e o saíram de casa dude!
- E a pretende sair da banda... – , olhando pras meninas.
- Eu ainda não acredito mesmo que ela disse aquilo. – , olhando pro próprio prato.
- É estranho... Parece que foi ontem que ela chegou na escola toda histérica dizendo que a mãe dela liberou a garagem pra gente ensaiar, e que íamos poder participar do festival do colégio. – .
- É, foi ela quem ficou enxendo meu saco até a gente achar uma saída pra eu poder entrar na banda. – .
- Essa banda sempre foi nosso sonho... a gente abandonou tudo: família, amigos, lembranças, nosso país... Tudo por nossa banda, pra que ela pudesse ser tudo que a gente tinha planejado nas nossas viagens doidas na garagem da . Ai de repente a gente se vê realizando tudo... E cadê agora?
- Lembra que a gente viajava dizendo que um dia íamos fazer um show com o McFly? – diz e elas riem juntas.
- Sério? – .
- Aham, a gente vivia dizendo que ia dar pulinhos com e ia acertar ele com os peitos e ele ia entrar em coma. – fala e todos caem na risada.
- Não precisava lembrar dessa parte em especial. – .
- E agora a gente vai fazer mesmo um show com o McFly. – sorri.
- Eu só não sei como vai ser agora, sem a ... – séria. As meninas param de rir e assumem a mesma expressão.
- Nem eu. – .
- Como assim? – .
- Ah mano, convenhamos, esse sonho começou com a , não é justo que ele continue sem ela.
- Vocês querem dizer... – .
- Que se a sair mesmo da banda, a banda acaba. – .
- Certeza? – .
- A gente vai ver com calma. Teremos ensaios pro show da CR e o próprio show, a gente vai se ver bastante ainda. Até lá a gente vê. – dá de ombros, ainda olhando pro próprio prato.
- Gente, na boa, isso já é difícil o suficiente sem tocar no assunto, vamos falar de outra coisa, por favor? – .
- É, a tem razão. Vamos falar de que então? – .
- Eu de nada, to subindo pro meu quarto, já comi mesmo. – ri e já vai saindo da cozinha.
- Mal educada. – fala alto o suficiente pra ouvir, ouvindo a risada dela.
No quarto de ...
- ? – põe a cara na porta.
- Entra baby.
- Posso falar com você?
- Claro, senta ai. – ela dá espaço pra ele na cama. – Pode falar.
- A gente ta super estranho um com o outro. A gente nunca foi de brigar, sempre tivemos só um ao outro, não é certo esse clima entre a gente. Então eu queria pedir desc...
- Nem vem ! Você não vai me pedir desculpas MESMO! – ela o corta, e abaixa a cabeça em seguida. – eu que fui mimada e infantil, pra variar. Mas com você eu não posso, eu não tenho esse direito. Poxa você sempre me apóia, mesmo deixando claro que eu estou errada é você quem ta do meu lado quando eu preciso. – ela volta a olhar pra ele. – Me desculpa, mano. Mesmo.
- Vem pequena. – ele a abraça. – relaxa, a situação que ta escabrosa. Essas coisas acontecem. – ele dá um beijo na testa dela. – mas agora que estamos resolvidos, quero te fazer uma pergunta.
- Faça.
- O que deu em você e o ? Em um dia só faltam se matar, e no outro estão polidinhos um com o outro. Vocês estão fumando algo mais forte, é isso? – ele pergunta e ri.
- A gente conversou ontem. Ele me chamou pra conversar, na verdade.
- E...?
- Ai ele disse que isso tudo começou com nós dois, e que tinha que acabar em nós dois também. Ai ele propôs uma trégua, e eu topei. Ele pediu desculpas pelo meu nariz, falamos alguma bobagem que não lembro e foi só.
- Ahm ta. E ta tudo bem entre vocês assim? – olha pra ele, sem entender. – Digo, vocês falaram sobre vocês mesmo?
- Não. Aliás, ele disse algo, mas... – ela pára de falar.
- O que ele disse?
- Disse que nós dois não temos mais jeito, e que ele ta seguindo a vida dele, assim como eu com a minha. – ela fala encarando os sapatos.
- Mas é só a verdade, ambos estão namorando pessoas diferentes agora.
- Mas ele ter falado que nós não temos jeito foi... Estranho. Meio que foi o “The end” definitivo sabe?
- E você ainda gosta dele né?
- Não sei, acho que não. Mas é estranho, a gente se amava tanto.
- Como assim não?!
- Não ué, eu não acho que eu go dele. Não me afeta saber que ele namora, não me afeta pensar que nós não estamos mais juntos e pra você ter idéia, eu nem imagino mais nós dois juntos! Eu to super feliz com o James entende?
- Então porque essa carinha porque ele te disse que vocês não têm mais jeito?
- Porque foi como se dentro de mim, lá no fundo, algo ainda não tivesse se dado conta disso, e agora que se deu conta é estranho se despedir do aqui dentro sabe. – ela coloca a mão no próprio peito.
- Eu confesso que eu queria muito que você e o voltassem. O é um dos meus melhores amigos e ele tava te fazendo feliz, isso era incrível sabe? Mas só o que importa é que você e ja feliz, mesmo que seja com o James. – ele faz uma careta e ri em seguida.
- Te amo mano. – ela dá um selinho em .
- Se ver isso ela te mata, até hoje ela não se acostumou com isso. – ele ri.
- Azar o dela, eu vim com pelo menos 19 anos de antecedência, ok?
- Vocês são terríveis. – ele revira os olhos.
- Mano, eu to com medo.
- De que?
- De a minha banda acabar... E de nunca falar com .
- Vocês vão conversar e vão resolver isso. Vocês são muito amigas, as cinco, uma amizade não acaba assim.
- Brigada mano... – ela sorri fracamente.
- Vem . – ele deita e ela deita em seu peitoral. – Eu to com você ta? E pra ser sincero eu tava com saudades de ficar sozinho com você, a gente não se fala direito tem um bom tempo.
- A gente ta deixando a desejar em muita coisa aqui em casa, né mano?
- Não mais, a partir de agora.
Uma semana se passa e chega o dia que todos andavam esperando com certo medo: mais um ensaio para o show do CR.
Ninguém sabia ao certo o que esperar do ensaio, uma vez que sequer tinham se visto todos juntos mais uma vez depois do dia da briga.
Ao chegar ao local ainda esperam mais algum tempo até que vêem entrando no local.
- ! – pula nele.
- Oi pra você também. – ele ri, retribuindo o “abraço” de .
- Senti sua falta lá em casa sabia?
- Eu também sinto falta de lá. Como você tá? – ele aponta o nariz dela.
- To bem. Me levaram ao médico porque eu tava fazendo drama demais, e o médico disse que não quebrou mas que ia doer por pelo menos umas duas semanas.
- você destruiu o nariz da menina. – fala mais alto, e os presentes riem.
entra no local acompanhada de Fletch e , que mandam dar início ao ensaio.
Durante o ensaio eles tocam muito bem, como sempre. Sem maiores comentários ou instruções.
Lá pela altura do meio do ensaio, James chega e senta meio afastado, apenas mandando um beijo para e assistindo ao ensaio em silêncio.
Ao final do ensaio, imediatamente segue pro carro.
As meninas ficam olhando para a porta por onde ela passou.
- Sabe, acho que ainda não conseguimos ficar invisíveis. – .
- Deixa ela gente, ela ainda ta magoada, e você sabem como ela tem o sangue quente. – .
- Isso não dá o direito de ela agir assim. Tá difícil pra gente também sabia? A gente sente a falta dela e a gente não quer que a banda acabe desse jeito. E na boa, to indo ar um banho. – sai feito furacão. (ui Hilda Furacão HAHAHA)
- Esquece isso. – bufa. – Olha, ainda teremos pelo menos mais cinco ensaios. No último eu sugiro que cheguemos mais cedo pra ensaiar tudo de uma vez, principalmente a música da Clarkson que o e a vão cantar, porque eles a ensaiaram só uma vez. Topam? – todos assentem.
- Bom, então vamos embora. – .
vai até James.
- Oi amor! – dá um beijinho em James e senta ao seu lado.
- Belo ensaio.
- E com um final trágico.
- Ainda nada? – nega com a cabeça.
- Mas a gente vai dar um jeito nisso, você vai ver.
- Eu sei que vão. – ele sorri. – Desculpa se eu fiz mal em vir aqui hoje, é que seu celular tava fora de área, ai não achei outra forma de te ver... – ele fala, sem graça.
- Pára de bobagem amor. – ela sorri. – Porque você não deveria vir?
- Sei lá, tá um clima chato entre eu, e e... – o corta com um aceno displicente da mão.
- Eu e conversamos e resolvemos isso tudo. A gente não vai mais brigar.
- Huh... É? – ele fala, tentando (sem sucesso) esconder seus ciúmes.
- Não se preocupa, apenas combinamos de não brigarmos mais. Acabou tudo entre a gente de vez.
- Tem certeza?
- Amor, eu to com você e to muito feliz assim. E conversando com o eu vi que é com você que eu quero ficar. O sentimento que rolava entre a gente ficou no passado junto com nosso namoro.
- Só me promete uma coisa?
- Diga.
- Se um dia você resolver voltar com ele, fala comigo primeiro? Eu não ia suportar a idéia de você me trair, eu acho que eu não ia agüentar. – ela faz uma cara magoada ao ouvir isso. – Não que você vá me trair, , eu confio em você, mas você sabe o que sentimentos fazem com a gente.
- Não se preocupa. – ela dá um beijinho suave nele. – o que vamos fazer hoje?
- O que você quer fazer?
- Ver ensaio dos Dorks. – ela fala, que nem criança feliz.
- Não tem ensaio hoje .
- É só mandar eles irem pra sua casa, eu os faço ensaiarem com você.
- Erm... , acho que não vamos ter ensaio tão cedo.
- O que você quer dizer?
- O Dave saiu da banda.
- QUE?! – ela berra, fazendo todos olharem pra eles. Ela dá um sorrisinho sem graça e volta a olhar pra James. – Como assim, o Dave saiu??
- Nós brigamos e ele resolveu sair, formar uma nova banda. Trocou a senha do myspace da banda, tirou todos os Dorks do Top do nosso antigo MS e saiu mandando bulletins dizendo que a banda acabou.
- Poxa… eu gosto tanto de SOD… - ela se joga na cadeira.
- Mas não se preocupa, não é por causa da idiotice do Williams que vamos nos separar, Son of Dork continua.
- Não fala assim do boneco!
- Mas …
- Olha, independente do que tiver acontecido mesmo, ele ainda é meu amigo e eu gosto dele, e vamos mudar de assunto porque se você falar mal dele eu te dou um IÀ que você vai ficar em coma. – ela fala com cara de maníaca psicopata e James imediatamente começa a rir.
- Cala a boca, ! – ele diz quando finalmente consegue se controlar. – Vamos pro cinema?
- Ver o que?
- Potter!
- OBA! Amo a cena que o Lupin aparece de novo *-*
- Você já assistiu? Ah então vamos ver outro…
- Ah não, vai esse mesmo, eu gosto taaaanto de Potter, tem o Lupin lá *-*.
- , o Lupin é feio!
- E daí? Ele é o cara! E ele é um LOBISOMEM então sugiro que você tenha mais respeito senão quiser ser atacado nas noites de lua cheia.
- , você já cogitou a possibilidade de fazer terapia?
- Cala a boca James. – ela dá um tapa em James. – E vamos ver o filme logo.
Passando algum tempo...
- ACORDAAAAAAAAAAA! – pula em cima de , que se senta de supetão com uma cara maligna.
- O que é que você que a essa hora da madrugada?
- Já são 10h30 , fala sério! Acorda! – ela senta na cama de enquanto entrava no quarto com uma cara horrível. – Eu quero mostrar uma coisa pra vocês!
- Erm... Ca... – , segurando o riso.
- Se você fizer qualquer comentário sobre minhas olheiras morre. – . – , espero que seja algo muito importante, senão te mato.
- Chega de morte. – fala de um jeito feliz (leia-se idiota). – ó, vou mostrar. – ela pega o laptop, que tinha deixado no criado-mudo de .
- Lá vem ela com essa geringonça... – .
- Não fala assim, ele é cool tá? – mostra a língua pra .
- Mostra logo ou morre. – .
- Tá, tá.
Ela abre o laptop e começa a ler em voz alta.
Wolf, nta Anta, ou ainda Lobete Boquete, nasceu no dia 17 de agosto de um ano qualquer que não faz diferença (ah qual é, falar idade de mulher é indelicado hohohoho). Logo que nasceu já tinha toda atenção possível. Não, ela não tinha uma família muito atenciosa, não era isso. É que a pequena criança já nasceu com dois dirigíveis da Goodyear no lugar dos peitos. Depois de vários estudos e exames, a criança foi liberada ao constatarem que a mãe da criança se alimentava de silicone líquido durante a gestação. A vida da pequena nunca foi muito fácil, quando pequena, todos se aproximavam dela apenas para dar uma buzinadinha nos airbags da pequena, que aos poucos foi criando trauma e parou de ir a escola, passando os seus dias dentro dos shoppings, se escondendo atrás de montes de compras que fazia com o cartão de crédito do otário.. ops... do fofo do pai dela. Quando ela chegou na sua vida adolescente descobriu que ter peitos colossais não era um defeito, mas sim uma grande vantagem. Abusava dos decotes e derrubava quem passasse por perto dela. Não porque os peitos fossem um monumento, mas porque eram tão grandes que derrubavam as pessoas. Então ela decidiu que iria arranjar algo pra fazer que evidenciasse menos seus grandes peitos, e voltando à escola, começou a fazer amizades com pessoas tão estranhas quanto ela: uma garota que atendia pela alcunha de Danone, ops... , ops... que tinha altos impulsos de violência e uma boca muuuito suja, uma garota chamada a.k.a Ca que tinha sindrome de narcisismo e se amava a ponto de ser suspensa por ter sido apanhada dando uns pegas em si mesma no banheiro feminino, uma garota burra que nem uma porta mais linda demais porque era muito parecida com seu irmão (H) chamada que veio de outro país pelo que se sabe, mas tudo indica que foi de outro planeta onde o cérebro é atrofiado por nascença, e uma garota brega chamada lla) Santa Rosa Dalcin de Souza que passava os dias dançando (ela fazia parte do clube de dança da escola até que foi expulsa por dançar lambada ao som de Backstreet Boys). Suas amigas tão ‘normais’ quanto ela a fizeram se sentir parte da turma. Um dia surgiram com a idéia de montarem uma banda, e seus anos longe da escola a fez pensar que uma banda evidenciaria seu talento (qual?) ao invés de seus grandes peitos. Nisso sua amiga burra disse que não poderia topar porque teria que voltar pra seu país de origem, Lizardtopia, mais conhecido como Reino Unido. Então surgiu a idéia de todas irem com a banda para Lizardtopia que era governada por um lagarto gigante chamado Zukie e todo mundo era mais feliz. viu nisso sua oportunidade de recomeçar do zero e deixar pra trás seu passado negro, onde todos achavam que ela era apenas um par de peitos ambulante, já que ela não tinha os peitos: eles que a tinham. Todas toparam na hora e foram pra Lizardtopia. Lá, conheceram o irmão lindo-maravilhoso-todo-poderoso-tudo-de-bom-gostosão-amado-idolatrado-salve-salve de , Lee , mais conhecido como gostosão-mor, e sua banda de freaks, , e (esses não têm importância). Foi amor a primeira vista – os peitos viram o gostosão, o gostosão viu os peitos, e o magnetismo foi au ático. Começaram um triangulo amoroso ( , os peitos e ) que dura até hoje. A banda delas, que tem um nome bem sugestivo (Angels and Devils), faz até um sucessinho, graças ao brilho da super banda McFly que tem nada mais nada menos que super-gostosão-etc , e graças ao sangue presente no ser burro da banda delas. E essa é a história dela.
As meninas riam muito ao final disso.
- A VINGANÇA! – e ao mesmo tempo.
- Não acredito que eles fizeram isso mesmo! – .
- que emocionante sua história! – ria demais.
- Lê a da ai. - .
- Da não tem... – .
- Como não?? – fica indignada.
- Eles acharam que uma história como a minha seria brilho demais pro myspace deles (H) – se sentindo.
- Ou que se contassem pro mundo sua verdadeira história poderia ser fatal. – se joga na cama rindo.
- Engraçado com o humor de vocês muda rapidinho! – zoa .
- Tem mais? – , ignorando .
- Tem minha e de .
- Lê a sua aí. – .
- A de ? Então ta! – .
- Não se faz, a sua! – .
- Foi o que eu disse. A da . – ela ignora os protestos e começa a ler.
Era uma bela manhã de março de 1900, as folhas balançando com a refrescante brisa, os pássaros saindo de seus ninhos para contemplar a natureza, as pessoas ainda sonolentas admiravam as flores em seus jardins e tudo o mais corria rotineiro na pacata cidade de Furicolândia, no estado de Furicópolis, cituados no país dos Furicos Unidos da América (FUA)... Mas o que os habitantes dos FUA não sabiam era que tal cenário estava pre s a mudar, e para sempre!! Mas o que causaria tal mudança? Na verdade não era bem o que, mas sim QUEM. TCHAN TCHAN TCHAN TCHAN (faz-se mistério) No único hospital da cidade, dá entrada uma mulher grávida de nove meses, o doutor Furiconildo faria mais um parto, algo comum em seu dia-a-dia. Mas o pobre doutor mal sabia que aquele estava longe de ser um parto comum. “Ai doutor! Por favor, tira essa coisa de dentro de mim logo! - pedia a mulher grávida”. “Acalme-se senhorita! Em poucos minutos a sala de parto estará pronta!”. E foi o que aconteceu. Na sala de parto apenas o doutor, a enfermeira, a mulher grávida e seu marido. A grávida foi posicionada corretamente pro parto: de quatro! “Vamos lá, coma só mais essa garfada de feijoada, isso ajudará a criar gases, daí a senhorita só os terá que soltar, eles empurrarão seu bebê. - fala o doutor”. (REVELA-SE ENTÃO O PORQUE DO NOME DO PAÍS E O PORQUE DE SEU NOME TB). A mãe obedeceu e após alguns minutos, fazendo pequeno esforço, os gases, OPS!, a criança nasceu!!! Ela foi nomeada Furicuda. Os pais muito emocionados pegaram a criança no colo e no exato momento ela falou: “PUTA QUE ME PARIU!” Berrava a criança. “Opa! Sou eu!” Responde a mãe ainda espantada com tal surpresa. “CARAIO MESMO! NÃO PODIA TER COMIDO COISA MENOS FEDIDA NÃO?! ESSES GASES ME DEIXARAM COM CHEIRO DE URUBU EM DECOMPOSIÇÃO!!” a Furicudinha gritava indignada. Nesse momento o pai desmaia, a mãe chora de desgosto, o médico fica com cara de bunda (o que não era nenhuma novidade na Furicolândia) e a enfermeira assustada berra: ”CHUTA QUE É MACUMBA!” E sai correndo da sala. Enquanto isso a recém-nascida não calava a boca, espraguejando a todos só porque seus irmãos eram compostos de gás metano! Passado o susto, o médico e a família não conteram esforços pra esconder da pacata e antiquada cidade essa anomalia de criança (ou seria criança de anomalia?). Passaram-se os anos e o médico morre, deixando os pais da pequena Furicuda desesperados, pois eles não sabiam se aguentariam carregar esse fardo sozinhos. A anomalia não ajudava muito porque a cada dia crescia mais e mais. A Furicuda era tagarela, sem noção, nervosa e adorava uma briga com os outros furicudos da sua cidade... Mais dia menos dia seus pais não resistiriam e teriam de explicar pros vizinhos o porque da criança agir daquele modo e assim ela seria discriminada por todo o país. Então, o que fazer com esta creca de garota?! Apesar dela ser chata e besta seus pais queriam o seu melhor; decidiram por mandá-la pra outro país: BRASIL (coitados dos brasileiros). Aos 15 anos de idade ela chega no Brasil e muda completamente de vida: conheceu a internet, a televisão, o microondas, o dvd, o ferro de passar roupas elétrico... Através dessas descobertas ela pode conhecer os Backstreet Boys. Seus pais pensaram que enfim ela teria uma vida normal, longe dos olhares curiosos que despertava na Furicolândia, mas estavam redondamente enganados. O que eles mal sabiam era que essa obsessão que ela criou pelos BSB traria a tona toda a verdade sobre seu passado. Furicuda, também conhecida como (novo nome dado a ela pelos pais quando vieram pro Brasil), além de cantar horrivelmente no ouvido dos outros ao redor de sua casa, passava horas vagabundeando na internet, tudo por causa dos BSB. E foi assim que ela conheceu . Falemos um pouco sobre essa criatura extraordinária que é : uma linda menina, educada, cheia de classe e sempre muito modesta. e criaram uma amizade forte, em pouco tempo já eram intimas (não pense be ira!). De tanto falar para seus pais sobre a amiga sem-noção que conheceu na net eles acabaram por associar tal menina com o ocorrido no dia três de março de 1900. , por gostar bastante da amiga decidiu por nas entre-linhas a verdadeira identidade da amiga. Ela achou que isso daria certo, mas a Furicuda eh BURRA e nunca percebeu o que tinha por trás do estranho "apelido" que lhe foi colocado.”.
- Foi o que escreveu. – rindo, falando alto para que e ouvissem por cima das próprias risadas.
- Como você sabe? – .
- Porque elogia a que é uma beleza, quem mais faria isso? – com cara de ‘duh’.
- Qualquer pessoa com bom senso. – joga o cabelo.
- Cala a boca ! – ri .
- Lê o teu! – .
- Ah... Eu acho que o meu não tem também...
- Vai lê essa caca logo. – .
- Ta, ta.
Era uma vez, no fim do mundo, fim do mundo mesmo, uma família não muito feliz, que esperavam pelo seu segundo filho. Mesmo infelizes pelo fato do primogênito não ter sido como eles esperavam, eles tinham nessa nova criaturinha uma esperança, a salvação da família. Eis que qualquer dia de qualquer mês e sabe-se lá o ano, vem ao mundo pra desgraça da humanidade, ra) . Um neném muito fofo, porem, extremamente burro. Sua mãe, só conseguiu fazer com que a criança mamasse no peito aos 10 meses, pois até então a pequenina confundia o umbigo da mãe com o seio. Pequena ra) foi crescendo e as dificuldades aumentavam ainda mais. Seus pais tinham muitas dificuldades de lhe ensinar as coisas simples da vida, como usar um elevador, ver as horas, ligar a TV com controle remoto e não com o telefone, a ar banho na banheira não na privada. Sem duvida a tarefa mais árdua dessa batalhadora família foi tentar ensinar pequena ra) a apontar um lápis. Coisa que ate hoje na idade adulta *sua idade e data de nascimento é uma incógnita, pois esta diz ter nascido no dia 35/13*. Mas nem tudo estava perdido na vida de ra) , apesar de não saber quanto é 1+1, nem abrir a porta de um carro sozinha, de não conseguir amarrar o cadarço do tênis sem se amarrar junto, ela tinha um talento *todo mundo em coro: OOOOOHHHH* .Certo dia seus pais a pegaram cantando e tocando para uma platéia um tanto estranha: palitos de picolé grudados na parede, que segundo a menina eram seus amiguinhos. Surpreendentemente ela cantava bem e parecia ter aptidão para tocar também, o que seus pais deduziram ser uma guitarra, devido aos gestos que a garota fazia, já que como instrumento ela usava uma cueca do irmão.*Pobre criança não tinha capacidade mental nem de usar uma simples vassoura como todo mundo*. Eis que ganha um lindo presente dos seus pais: uma guitarra! E ela começa a ter aulas de canto, onde mais que descaradamente ela dava em cima do professor, alias, ela dava em cima de tudo que é homem, nem o padre escapava. Burra e biscate. Bela combinação. Certo dia vagando pelas ruas, solitária, pois sua mãe havia sem querer querendo jogado seus amigos palitinhos no lixo *fato que a levou deixar seu país e ir pro Brasil*, ia resmungando e tentando não perder a atenção nos seus passos pra não cair 'direita, esquerda, direita, esquerda' e – POFT - desaba em cima de uma menina que esperava na fila das pipocas, que aceita muito amigavelmente o singelo pedido de desculpas da pobre ra) , a xingando de tudo que é palavrão exi nte. Mas é graças ao incidente das pipocas que ra) ganha grandes amigas, , a 'delicadeza' personificada, lla) , a criatura mais florida exi nte, um ser extremamente modesto e cheio de classe *sem duvida essa é mais legal de todas* e , dona dos maiores air bags da historia e que são estupidamente mortais. Meninas essas que são muito das pacientes também, pois a ajudam há passar cada dia sem quebrar nada, sem deslocar o maxilar e coisas do gênero. Mas ra) ia alem de objeto favorito de zuação de suas amigas, ela foi a peça que faltava pro sonho das meninas: ter uma banda. ra) e sua guitarra (época de tocar com a cueca cagada do irmão ficou apenas na lembrança) se juntaram a 'Angels and Devils (eu sei esse nome mexe com a cabeça de qualquer um, mas não é pro teu bico). ra) e sua trupe, cansadas de viver na terra da farra, praia, biquíni e carnaval (nessas horas eu me pergunto porque eu nasci aqui), decidem tentar o sucesso em UK, mas como não tinham onde ficar decidiram por idéia de ra) morar com seu irmão (meu marido *-*) , eis que acontece a melhor coisa na vida, elas conhecem o McFLY! Tá, tá, elas também conseguem um grande sucesso, sabe como é né, mulher bonita pouca roupa... ra) agora uma quase mulher, tem fama, grana, mas não tem inteligência, fazer o que né, nem tudo são flores nessa vida. E assim acaba a historia de ra) , vocalista e guitarrista da Angel and Devils, a pessoa que vira e mexe pega um VENTILADOR pra se locomover pelos prédios e no verão vive pedindo "ah, liga o ELEVADOR ai". Mas tem saúde, é o que importa, não mental, claro.
- O me paga por isso. – rindo.
- Ele chamando o de marido é o máximo! – se joga na cama, rindo.
- Eu go i da parte de uma tal de ai, que ele diz ser a mais legal de todas! (H) – .
- , cala a boca! Logo cedo ninguém merece! – .
- Vou perguntar pro se é verdade o lance da cueca viu? – e ela e começam a rir.
- Ho ho ho so funny - .
- Ah eu quero fazer alguma coisa interessante. – .
- Faça sozinha, eu vou ar banho. – se levanta e sai do quarto.
- , seu irmão ta acordado?
- Ainda não, por que?
- Vou acordar ele! *-*
- Só não mata meu irmão viu? A perspectiva dos seus peitos da cama com você em pé deve ser apavorante, ainda mais ao acordar. – ri.
- Ai cala a boca, . Fui! – ela sai alegremente (leia-se andando que nem retardada) e vai até o quarto de .
Quando entra, ele abre os olhos e olha pra ela.
- Você é sem graça, eu ia te acordar. – senta na cama.
- Vai nessa. – ele ri, sem se levantar. – Deita aqui, comigo.
Ela deita e ele a abraça, puxando-a pra perto.
- Nossa, ta cheiroso! Que houve?
- Putz, brigado por insinuar que eu sou fedido a maior parte do tempo viu? (Y) – faz rir.
- É inevitável te zoar, já é au ático, foi mal. – ainda rindo.
- Espera aí. – ele levanta.
- Que foi?
- Só vou ligar o rádio. – ele liga e deita com ela novamente.
- Aw essa música é tão linda. – comenta. apenas sorri.
- I never really feel quite right and I don't know why, all I know is something's wrong. Every time I look at you, you seem so alive. Tell me how you do it, walk me through it, I'll follow in every foot p. be on your own you take a cautious p. Till you wanna give it up, but all I want is for you to. Shine, shine down on me. Shine on this life that's burnin' out… - canta junto com a música.
se endireita na cama, de forma que pudesse olhar para .
Ele olha nos olhos dela de volta.
- I say a lot of things sometimes that don't come out right and I act like I don't know why. I guess a reaction's all I was lookin' for. You look through me, you really knew me, like no one has ever looked before. – canta com uma expressão bem séria.
Os olhos de brilham enquanto ele cantava aquela música pra ela.
- be on your own you take a cautious p till you wanna give it up, but all I want is for you to Shine, shine down on me! Shine on this life that's burnin' out ( I know , I know, know you got somethin')
Shine, ( shine it on to me ) shine down on me ( I want to feel it) Shine on this life that's burnin' out…
Quando a música acaba apenas puxa pra perto de si e a beija como nunca havia beijado antes: um beijo suave, mas que irradiava paixão.
Quando rompem o beijo permanece olhando pra ela e sorri.
- Que fofo você, ... – fala por fim, quebrando o silêncio. – Você nunca tinha agido assim antes.
- Às vezes eu queria demonstrar melhor o que eu sinto. Quando tenho a oportunidade não dá pra disperdiçar.
- Ai que lindo *-* - dá um beijinho nele. – Gay, mas lindo.
- Da pra não estragar o momento? – ri.
- Foi mal, foi mal! – ela ri também. – Mas não se preocupa em demonstrar o que sente o tempo todo. Eu me apaixonei por você assim, não foi?
- Mas a minha jumentinha merece.
- Tinha que vir esse apelido junto. – faz careta.
- Lógico, te chamar de jumentinha é minha marca registrada oras! É um apelido que só eu uso! – ele fala e ri de lado.
- Isso porque ninguém mais tem coragem porque sabe que apanha.
- Engraçado que eu não costumo apanhar por isso.
- Porque eu já acostumei. uu'
- Mentira! É porque você me ama!
- Idiota!
- Mas você bem gosta!
E ele dá fim ao papo com mais um beijo.
16ª Parte
Enquanto isso...
havia voltado para seu quarto.
Estava com um pijama mais comportado hoje – calça e camiseta – mas o dia estava muito frio, então resolveu voltar para o seu quarto e colocar uma blusa.
–AIII que frio! – ela resmunga ao entrar um vento frio pela janela, indo fecha-la em seguida. – Há tempos que não fazia um frio desse, aff!
Janela fechada, ela vai a procura de uma blusa quentinha.
Fuçando no closet não acha nenhuma quente o suficiente de início. De repente ela dá de cara com um casaco no cabide que ela não reconheceu de cara.
Quando se deu conta de qual era, pegou e ficou olhando pra ele.
FLASH BACK
–Hey ... Você ta bem? Ai que pergunta idiota, claro que você não ta bem... Desculpa, eu to tentando ajudar e só to atrapalhando né? – eles estavam na sala de espera do hospital, esperando notícias da Sra. .
–Não, , que isso. Brigada por ter vindo. – ela força um sorriso.
–, você ta de pijama? E descalça? – .
–Não deu tempo de trocar de roupa nem nada. Eu tinha acabado de acordar, só tinha lavado o rosto e penteado o cabelo.
–Mas ta muito frio hoje!
–Eu percebi!
–E pior que eu vim sem blusa...
–Pega meu casaco .
–Não , não precisa, brigada...
–Larga mão, , você ta morrendo de frio aí e eu tou com manga longa por baixo. Aceita.
–Brigada... – ela veste o casaco de .
Desde aquele dia o casaco estava com ela, nunca lembrou de devolve-lo.
Na verdade, desde então não saiu do closet de .
Puxando pra mais perto, o perfume do casaco chegou até seu nariz: ainda tinha o perfume de .
pensou em tira-lo dali e devolve-lo a , mas logo desistiu e guardou no lugar de volta.
Não entendia ao certo porque, mas não queria se desfazer dele.
Era como se ela, no fundo, ainda sentisse algo por ...
ra) afastou esses pensamentos da cabeça, pegando um casaco grosso de lã e saindo de lá.
Dali em diante tudo correu tranqüilamente.
Todos evitavam ao máximo falar sobre a saída de ; ainda estava muito recente, e todos estavam um bocado magoados ainda.
Os ensaios fluiam muito bem, mas já não tinham mais aquele clima de diversão que sempre rolava entre eles.
Na véspera do último ensaio...
–, é melhor a gente dormir, amanhã a gente tem ensaio e esse vai ser mais puxado. – , entrando no quarto.
–Eu não vou.
–Você o que? – ele pára e fica olhando pra ela.
–É, eu não vou amanhã ao ensaio, e acho que nem ao show.
–Por que isso agora?
–Porque ta um saco ficar nesse clima com o pessoal, então eu não vou.
–Porque você não tenta resolver isso, então?
–Não, é mais fácil não ir.
–...
–Olha não vem me dar lição de moral como se eu estivesse gostando disso tudo. Eu sinto falta deles também valeu? Mas eu não vou voltar atrás.
–Vai desistir dos seus amigos?
–Já desisti.
–E da sua banda também?
–Também.
– acorda, olha tudo que você ta perdendo por causa de uma briguinha! Ta todo mundo exaltado, só isso! Mas se você quer saber, até o e a voltaram a se falar, porque com vocês tem que ser diferente?
–O e a voltaram?
–Não, ao que parecem apenas não tentam mais se matar.
–Ah...
–Então?
–Nem vem . Eu vou amanhã ao ensaio pra você não ficar enxendo o meu saco, e vou ao show porque eu sou responsável com meus compromissos, mas não vou voltar atrás e ponto. – ela fala e ele fica sério. – Além disso, eu não preciso deles. Eu vou ter muito sucesso na minha carreira solo de bateirista. – ela fala e ambos começam a rir.
–Vou dormir depois dessa. – ele se joga na cama, levando um tapa de .
No dia seguinte, o pessoal chega bem cedo e animado pro ensaio.
–Ok, vamos passar quantas vezes forem necessárias hoje pra sair com perfeição. – .
–Ai Deus, não vamos ter sossego. – resmunga .
–Nada de alterações hoje gente, não vai dar tempo de deixar tudo ok se a gente ficar mudando tudo. Hoje vamos repassar e pronto. Certo? – .
–Logo se vê porque vocês se dão tão bem. – ri , testando a afinação de sua guitarra.
–Vamos ensaiar primeiro a música da Kelly? e ensaiaram aquela música poucas vezes. – . – Vocês acham que conseguem levar numa boa?
–Claro! – e ao mesmo tempo.
–Ok, ensaiem essa primeiro pra vermos como ta indo. Quando estiver afiada a gente repassa o restante. – .
–O ta mais mandão que o normal hoje. Acho que é influência da . – , tomando o cuidado de falar isso bem longe de ambos.
–E vamos com isso porque ainda temos que conversar sobre alguns detalhes. – .
e tomam seus lugares em duas cadeiras, uma de frente pra outra.
começa a melodia no violão.
[]
Why can't you see that I'm trying
to repair. Our relationship cause of
all this fighting, Why can't u stop all
this cheating cause its hurting both of us.
[]
I love you but sometimes
I can't control what I do or say about
you and I'm sorry that I sneaked around
behind your back but understand I was under PERSSURE SO.
[Both]
Don't leave me now or never. we could have
worked things out. Don't leave me cause of some
stupid things we said. So Don't leave me know or never.
[]
Ohh no Don't leave me
now or never we could have
worked things out. Don't leave me here wounded.
[]
I promise you this that we will
work this out as long as you Don't leave me.
[Both]
Don't leave me
Now or never(oh never never) we could we could
have worked this out(yeah yeh) Don't leave me cause
of some stupid things we said. Don't leave me now or never.
[]
ohh nooo don't leave me now or
never no Don't leave me here to fend for myself.
[]
oh no I won't ever leave you now
or never I promise. oh NOOOOOO oooh
[]
Don't leave me now
Ao final da música bate palmas, fingindo estar emocionado, e e trocam sorrisos.
–Precisa ensaiar mais nada não. Vamos tocar a nossa. – .
–Ué, mas a gente vai tocar só no violão mesmo? – .
–É, faz um acoustic mesmo, ficou bom assim. – .
–Você toca ou eu toco? – , pra .
–Você toca como eu toco? – zoa .
–Você pinta como eu pinto? – fala e os dois caem na risada.
–HÁ HÁ HÁ. Muito engraçado, parabéns. – , irônico. Ele vira pra . – Os dois tocam.
–Podia ter falado antes porque eu teria ensaiado com o violão já né? – .
–Depois vocês ensaiam, quero tocar, vai! – ri.
–Ta, ok. Vamos tocar. – ri , pegando sua guitarra.
–Porque vocês têm que tocar primeiro? – emburra.
–Porque somos mais melhor de boas! – dá fim ao papo, e elas começam a tocar.
Nanana Naaanana (3x)
When you're sad,
When you're feeling low
When you're hurt and don't
know where to go.
Think of me-
There I'll be,
Anytime you need a friend.
When you're down,
And your luck runs out,
Or if you're in trouble or in doubt,
It's OK-
Turn my way,
Anytime you need a friend.
When you're scared,
I will stay with you,
When you feel you're falling,
I'll lift you.
When you're heart breaks,
I'll ease your aches,
Whatever it takes, I'm in-
Anytime you need a friend.
All our lives,
Anywhere we are,
Just reach out-I'll never be too far.
Come what
There I'll stay
Anytime you need a friend.
When you're scared,
I will stay with you,
When you feel you're falling,
I'll lift you.
When you're heart breaks,
I'll ease your aches,
Whatever it takes, I'm in-
Anytime you need a friend.
When you need a friend,
Come what ,
There I'll stay,
Now until the very end,
Anytime you need a friend.
(Nanana Naaanana)
Anytime,
Whatever it takes,
Anytime,
Anywhere,
Anytime you need a friend
–Ain nossa musica ta tão bonitinha! Ainda mais com esses “nanana” – em seu momento foquinha.
–Você parece uma foca ! – ri .
–Ok, vamos retomar o ensaio como antes, a gente volta com a playlist de agora depois. – segue pro seu lugar.
O ensaio segue.
Todos estavam extremamente concentrados, afinal, o show era no dia seguinte e precisavam fazer bonito.
Ao final do ensaio segue pro carro e a avisa que ficaria mais um pouco pra conversar com o pessoal.
Todos seguem para os respectivos camarins para tomar banho.
Os meninos terminam antes (ok, duvido que eles tomaram banho direito HAHAHA) e seguem para o camarim das meninas, dando de cara com estirada no sofá e sentada na cadeira de frente pro espelho, e elas conversavam animadamente.
–Vocês ainda nem tomaram banho? Suas lerdas! – .
–Já estamos prontíssimas . E olha quem ta nos chamando de lerdas. – ironiza.
–A que tá no banheiro há horas. Até ja fizemos apostas do que ela ta fazendo lá, e a hipótese de ela estar tentando se afogar ta ganhando. – ri .
–Essa sim é lerda. – ri .
–Quanto amor entre vocês! – zoa , se apoiando na mesa ao lado de .
–, xispa do meu colo. – .
–Deixa eu ficar, eu nem sou pesado! – ele faz cara de coitado.
–Mas eu não sou encosto, anda! – ela ri enquanto ele faz careta e senta ao seu lado, passando seu braço pelo ombro dela. se joga no sofá com cara de cansado.
–Meninas, vocês viram o meu... – sai do banheiro e fica estática ao ver os meninos ali.
–Uh belos trajes . Você podia aderir, essa toalha ficou muito bem em você. – zoa .
–Que diabos vocês tão fazendo aqui? – ela fica vermelha. – Ah não importa, vou pegar minha roupa. – Ela vai até o sofá, onde as roupas estavam. acompanha com os olhos cada passo.
–, pega logo essa roupa e xispa pro banheiro. – .
–Calma senão minha toalha caaai! – resmunga, sendo empurrada até a porta.
–Opa, isso sim seria interessante. – .
–Se aquietem os dois! dá um jeito! – enfia no banheiro e fecha a porta.
– sabe que se falar mais um “A” vai ficar sem brincar pro resto da vida e mais seis meses. – faz uma cara fofa de dar medo.
–Eu tava brincando po! =/
–Ta que a brincadeira não teve a menor graça, mas tudo bem. – emburra e volta ao sentar ao lado delas.
– tendo crises de ciúme é engraçado. – ri .
–Engraçado nada, ele é um chato com esses ciúmes idiotas da . Só hoje que eu dou razão à ele. – .
–Fala alguma coisa, , reage! – zoa .
–Huh? – olha pra ele com cara de sonso.
– ficou abalado com a visão. – zoa e começa a rir junto com .
–Te situa . – ele mostra o dedo pra e começa a rir.
–To pronta! – sai devidamente vestida e com a toalha na cabeça agora. – Vocês não tinham pior hora pra entrar aqui não?
–A culpa não é nossa que você resolveu passear semi nua pelo camarim. – .
–E você tem nada que sair passeando semi nua por aí dona ra), tome jeito! – .
–Ah , eu to no MEU camarim poxa! – faz bico.
–Deixa ela, , que saco! – ri . – E , se quiser passear assim mais vezes por aí eu te apóio, mas faça-o quando eu estiver por perto. Sabe como é, alguém tem que cuidar pra que ninguém olhe muito pra você.
–E quem vai cuidar pra que você não olhe muito pra mim? – zoa .
–A cuida muito bem disso. – ri.
–Uh. – passa a mão no pescoço com cara de medo. – ela me mata se ouvir essa brincadeira, vamos mudar de assunto. – todos riem.
–Cagão. – .
–Gente, eu queria falar com vocês. – fala num tom mais sério dessa vez.
–Ih lá vem bomba... – .
–Desembucha. – e sua enorme delicadeza.
–E vê se fala sem rodeios! – , enquanto secava seu cabelo com a toalha.
–É a . – Todos se entreolham. – Ela ta bem chateada sem falar com vocês.
–Epa pera aí , porque você ta falando isso pra gente? – . – Sabe, não fomos nós que expulsamos ela de casa, da banda e paramos de falar com ela.
–Mas eu acho que vocês podiam sei lá... dar o primeiro passo sabe? Porque ela ta mesmo sentindo a falta de vocês, mas vocês sabem como ela é orgulhosa.
–Assim como todas nós. – . – Olha, essa situação me irrita. Eu acho uma senhora criancisse isso de parar de se falar e tudo mais. Eu falo com quem eu gosto e não falo com quem eu não gosto e ponto, não tem essa de brigar com meus amigos e não falar com eles mais. Não se eles continuarem sendo meus amigos. Mas a faz as escolhas dela e a gente respeita. Sempre foi assim e não vai ser agora que vai mudar.
–Mas meninas...
–, entende uma coisa: nós nos conhecemos tem quase dois anos. É pouco, mas foi o suficiente pra que nos conhecessemos nos detalhes mais sórdidos. A agora precisa pensar no que ta acontecendo, no que a banda representa pra ela, no que nós representamos pra ela. Quando ela estiver pronta pra essa conversa nós iremos conversar com ela, mas enquanto ela não se mostrar pronta não vamos invadir o espaço dela. – , terminando de pentear o cabelo.
–Vocês que sabem, é a amiga de vocês e vocês sabem melhor como lidar com ela. – dá de ombros e as meninas sorriem.
–To pronta, vamos embora? – .
–Você vai assim? – aponta para o cabelo dela, molhado.
–Ah to com preguiça de secar. E além disso, eu fico sexy com ele molhado. – ela joga o cabelo e ri.
–E parece que tem alguém que concorda... – fala, discretamente olhando pra que paralisou com o movimento de . ri.
–Quem?
–O James oras. – fala irônica e não entende nada.
–Esquece, vamos embora! – levanta e sai, sendo seguida pelos outros.
Já na casa, as menina se isolam no quarto de .
–Vocês são loucas, é fato. – balança a cabeça em negação frenéticamente.
–É sério, caramba! – .
–Eu e terminamos e não tem mais volta, coloquem isso na cabeça gente! – .
–Ai meu cacetinho! – bufa, impaciente. – Lembra de hoje no camarim?
–Lembro. – fica vermelha instantaneamente lembrando do mico de mais cedo.
–Quando você saiu de toalha um certo alguém quase morreu do coração. – . a olha incerta.
–E quando você jogou o cabelo e disse que ficava sexy de cabelo molhado, eu olhei pro e ele não tava nem respirando enquanto te olhava. – .
–Gente, pára com isso, eu to namorando com o James, é do James que eu gosto agora! O que tinha entre eu e o acabou, já foi, passado, the end!
–Acabou até o sentimento? – .
–Acabou. – fala simplesmente.
–Então me diz uma coisa : o não mexe nem um pouquinho com você?
–Ah... mexe né, a gente tem toda uma história e tal, e vejo ele o tempo todo, é... estranho. Mas não t...
–E quando vocês conversaram e resolveram dar uma trégua naquelas brigas ridículas que vocês tinham o tempo todo depois que terminaram, não rolou nada de diferente? – pergunta e fica em silêncio. – Responde.
–Quando eu o vi parado na porta da varanda eu tomei um susto, mas é porque eu não esperava vê-lo lá.
–Só isso?
–De começo eu fiquei arisca, não queria papo com ele. Mas depois eu vi que eu também queria ter aquela conversa. Pra resolver a situação toda e tal, a gente não precisava tentar se matar toda vez que nos vissemos né? – e fazem cara de descrentes. – É sério caramba!
–Eu ainda acho que não é só isso, . – . – Tem certeza que o não disse ou fez nada que mexeu com você aquele dia?
–Erm... teve uma hora que foi... estranho... – faz sinal pra que ela prossiga. – O disse que a gente não voltava mais. Foi tipo “Eu e você não temos mais jeito, é fato. Acabou, passou”. Aquilo foi ruim de ouvir. Foi tipo o fim definitivo sabe? E quando eu apertei a mão dele foi como se uma corrente elétrica passasse pelo meu corpo e... – ela pára ao ver as caras de vitória de e . – Ah gente, pára, aquilo foi porque tava muito recente. Nem vem.
–E tem certeza que foi só dessa vez? – . abaixa a cabeça pensativa e morde o lábio inferior. O casaco. – Ta vendo ? Você se engana de que gosta do James, mas na verdade você não esqueceu do .
–Não é nada disso. – fala baixinho, ainda olhando pros seus pés.
–, entende uma coisa: a gente não quer te separar do James. A gente não apóia o namoro porque a gente quer você com o , mas porque você gosta dele, e sim do James, mas não vamos sair metendo nosso bedelho na sua vida, é uma escolha sua. Mas você precisa enxergar direito as coisas pra não fazer as coisas erradas, e a gente ta aqui pra isso. E você sabe que o que a gente ta falando tem todo sentido.
–Vocês tão me deixando confusa caramba! – faz cara de choro. – Ah vamos mudar de assunto.
e reviram os olhos.
No dia seguinte...
Todos se encontravam na arena do show, já prontos, esperando o show começar.
O lugar estava extremamente lotado e todos gritavam os nomes das bandas em alto e bom som.
–Finalmente vamos ver a cara da famosa Mandy! – fala.
–Quando? – .
–Hoje ué! Você não a convidou pro show?
–Não.
–Como não?! Não entendi essa!
–Belo namorado você. – revira os olhos.
–A gente não namora mais.
–Vocês o quê? – é a vez de se meter no assunto.
–Nós terminamos ué!
–Vocês pareciam estar tão bem. – , estranhando.
–Não tava mais a fim de ficar com ela, então terminei. Simples assim. – ele dá de ombros. – Eu nem gostava dela de verdade, acho. – e discretamente olham pra que mostra a língua.
–5min pra vocês subirem ao palco, bora. – Neil aparece na porta.
–NEIL! – vai até ele e o abraça. – Não te vi hoje.
–Muito trabalho em lugares diferentes. Agora se você olhar pro backstage enquanto estiver tocando vai me ver muito. – ele ri.
–Me leva de cacunda? – Ela faz cara de criança.
–O James não vai gostar de ver. – ri Neil.
–Não, nada a ver, quem tem ciúmes de você é o... – ela pára no meio da frase. – Erm.. o James não liga. Vaai, por favor!
–Sobe ai criança! – ele ri e vira as costas, prontamente sobe e vão assim até a entrada do palco.
O show começou e o lugar quase foi abaixo com tantos gritos e choros das fans.
Ambas as bandas tocaram muito bem, e pra ajudar, o visual do palco estava impevel.
Todos gostaram da parceria da banda, e isso estava claro na cara de satisfação dos presentes.
Mas não só quem assistia: era uma sensação incrível tocar juntos, todos juntos, naquele palco.
–Agora, o tem uma surpresa pra vocês. Fala ai, ! – .
–As meninas do AaD fizeram músicas novas e cantaram aqui, então a gente ficou com inveja e resolveu imitar também. Só que isso não estava combinado e vão querer matar a gente no backstage. – ele faz todos rirem. – Mas dane-se, vou cantar assim mesmo. ?
–Tudo ok! – , já sentado no piano.
apenas faz joinha e vai sentar num banquinho que colocou mais a frente, mais perto do público.
Ele se endireita e, sem mais nenhuma palavra, começa a tocar as primeiras notas da melodia no piano.
I wish I could bubble wrap my heart
In case I fall and breake apart
I’m not God I can’t change the stars
And I don’t know if there’s life on mars
But I know you hurt
The people that you love and those who cares from you
I want nothing to do
With the things you’re going through
This is the last time
I give up this heart of mine
I’m telling you that I’m a broken man who’s finally realized
You’re stading in the moonlight
But you’re black on the inside
Do you think you ought to cry?
This is goodbye...
I’m a little dazed and confuse
Life’s a bitch and so are you
All my days have turned into nights
Cause livin’ without, without, without you in my life
And you wrote the book
On how to be a liar and lose all your friends
Did I mean nothing at all?
Was I just another ghost that’s been in your bed?
This is the last time
I give up this heart of mine
I’m telling you that I’m a broken man who’s finally realized
You’re stading in the moonlight
But you’re black on the inside
Do you think you ought to cry?
This is goodbye...
Turn on the radio honey
‘cause every single sad song you’ll be able to relate
This one I’m taking
Don’t get all emotional baby
You can never talk to me, you’re enable to comunicate
This is the last time
I give up this heart of mine
I’m telling you that I’m a broken man who’s finally realized
This is the last time
I give up this heart of mine
I’m telling you that I’m a broken man who’s finally realized
You’re stading in the moonlight
But you’re black on the inside
Do you think you ought to cry?
This is goodbye...
This is goodbye...
Ao final da música, olha pra com uma expressão chocada. apenas assente com a cabeça.
–É pra você sim, xuxu.
Ao final do show...
Todos estavam no camarim comentando eufóricos sobre o show.
ainda pensava na música de . Não sabia que ele tinha ficado tão magoado assim. Afinal, ele tinha aparecido tão rápido com a tal Mandy!
–Galera, eu preciso falar uma coisa com vocês. – fala e todos se aquietam, olhando pra ela. – Mas eu não quero que dêem um pio enquanto eu falo, quem interromper leva tabefe.
–Manda ver. – senta ao lado dela.
–Primeiro de tudo, eu queria pedir desculpas pela forma que eu sai de casa e por ter ficado todo esse tempo sem falar com vocês. Eu estava sendo ridícula. Eu não acho que eu tenha sido a única errada não, mas eu podia ter facilitado. – Ela fala, visivelmente a contragosto. Não é fácil passar por cima do orgulho. – , me desculpa por ter falado aquele monte de merda pra você.
–Relaxa , eu entendo.
–Mas eu não precisava falar tudo aquilo. Por mais que toda a proteção mútua entre vocês dois encha o saco e as vezes passe dos limites mesmo, não era o melhor momento pra falar aquelas coisas. , desculpa sair cuspindo fogo pra cima de você, você nem tinha nada com aquilo.
–Tudo bem. – .
–Eu senti falta pra caramba de vocês e vocês sabem disso porque eu aposto a minha mãe que o contou pra vocês pelo que eu tava passando, mas eu precisava daquele tempo pra pensar. – ela respira fundo. – Eu não quero sair da banda, eu nunca quis.
–E nem a gente. – sorri.
–Mas de qualquer forma, eu não quero voltar pra casa.
–Hein?! – .
–Eu e o estávamos conversando outro dia e vimos que as coisas funcionam melhor do jeito que tá. Poxa, é legal morar com todos juntos na mesma casa, mas a gente precisa de privacidade também, e por mais que todos respeitem a individualidade de cada um ali, é impossível ter total privacidade. Cara se alguém dá um peido todo mundo fica sabendo. Ainda mais a , porque os dela impregnam a casa. – faz todos rirem com o comentário.
–Dá pra continuar falando sério e não tirar com a minha cara? ¬¬
–Whatever... o fato é que depois de tudo, eu e o concordamos que ta legal do jeito que tá. Tamos num apart só nosso, fazemos o que quisermos aonde quisermos da forma que quisermos e SE quisermos e ninguém precisa saber disso, entende?
–Resumindo: você ta de volta, mas vai continuar no seu apart com o . – .
–Exatamente.
–Aeee Nanusketa is back! – grita e todas pulam em cima de .
–Suas biscates saiam de cima merda! – ela começa a rir. Todas saem ainda rindo muito. – Agora me explica: o que deu nos pra voltarem a se falar como se nada tivesse acontecido?
–A gente conversa, a gente se entende. – .
– ta vendo muita propaganda da Avon. – ri.
–Vamos lá pra casa que a gente conversa lá. – fala e todos concordam, logo saindo.
Na casa, todos fazem a maior bagunça, como era antes.
mal chegara já saia distruibundo patadas e porradas pela casa afora.
Na cozinha, certa hora da noite...
–Você foi plantar a árvore pra depois colher o fruto pra depois fazer o suco pra só depois finalmente levar o bendito do suco pra sala pra podermos beber? – zoa , entrando na cozinha.
–Ah calma, eu vim buscar, ainda querem que eu seja rápido? Tão pedindo demais já. – ri.
–Erm... , posso te fazer uma pergunta idiota e prepotente?
–Faça. – sem tirar os olhos do que fazia.
–Aquela música que você cantou hoje, Bubble Wrap... você fez ela pra mim? – cora. Soava tão estúpido perguntar isso.
–Sim, fiz. – ele olha pra ela por fim. – Por que?
–É que eu não sabia que você tinha ficado tão... assim com o fim do nosso namoro.
–Você não faz idéia de como aquilo me fez mal. – ele fala e faz uma careta. – Mas não se preocupa, aquilo eu escrevi quando tava recente, machucando mais, quando eu ainda tava te odiando. Eu não te odeio mais.
–Ah...
fica em silêncio, bufando em seguida, e olha pra ela novamente.
–Olha , eu te amava ok? Eu não sabia o que fazer quando a gente terminou. Não foi fácil pra mim.
–Não foi fácil pra mim também.
–Não pareceu, você começou a namorar o James em seguida. – deixa a mágoa transparecer em sua feição.
–Claro, porque eu te vi com a tal Mandy saindo do estúdio. – faz outra careta. Por que eles estavam falando disso afinal?
–Você já gostava do James antes. Se fosse outra situação eu teria lutado por você, teria feito tudo que eu pudesse pra voltar com você, mas eu não podia lutar contra isso. Você gostava do James, e não importa o que eu fizesse, não ia mudar nada. O que eu podia fazer era tentar seguir minha vida e esquecer do que a gente viveu, mas isso é impossível. Por isso eu terminei com a Mandy. Por isso eu pedi pra voltar a falar com você. Eu sinto sua falta. – ele despeja e depois faz cara de arrependido. – Eu não devia estar falando disso com você. Eu entendo que você goste do James e eu não quero me meter nisso. Eu só quero ver você feliz, mas ainda machuca saber que você agora ta com ele.
–...
–Você o ama, não é ra)?
–Eu... – ra) não sabia como responder àquela pergunta. Até momentos antes ela poderia responder com toda certeza. ‘sim, , sinto muito, eu amo o James agora’. Mas agora ela simplesmente não sabia de mais nada. – ... não sei...
–Escuta, eu sei que eu não devia te falar essas coisas, mas eu te amo ainda, e eu vou continuar amando, independente de você me trocar pelo James, independente de você o amar. E se um dia você quiser voltar comigo, me procura. – ele se aproximava enquanto falava, e quando pôde se dar conta, estão muito próximos.
–Tá... – ela fala simplesmente. Eles ficam se encarando longamente. Aquela situação era muito familiar. aproxima seus rostos pouco a pouco, e toca levemente seus lábios nos de . Sem querer forçar a barra, ele logo se afasta, observando a reação de .
Esta, quando se dá conta do que estava fazendo, se afasta e corre dali, indo pra seu quarto.
bufa e passa as mãos pelo cabelo, exasperado.
–, que diabos você fez pra minha irmã subir daquele jeito? – entra que nem um furacão na cozinha. Quando vê a cara de , pára. – O que aconteceu?
–Eu estraguei tudo, dude. Foi isso que aconteceu. – ele fala, ainda encarando os próprios sapatos. senta na bancada, de frente pra . – Eu e a conversamos. Eu disse pra ela que a música de hoje eu fiz pensando nela. E acabei falando demais, falei que eu ainda a amava e tudo mais.
–Sério?? – abre um sorriso. – Mas isso é bom, não é?
–Não. Porque no meio da conversa a gente meio que se beijou.
–Como assim ‘meio que se beijou’. Ou se beija ou não.
–Não passou de um selinho, mas quando eu me dei conta eu me afastei porque não queria forçar a barra, aí ela saiu correndo daqui.
–Ela ta confusa. – olha pra com cara de ‘huh?’. – Ela gosta de você ainda, mas ela não acha certo ficar com você enquanto ela tá com o James. E enquanto ela estiver com o James ela não vai sequer admitir pra si mesma que gosta de você.
–Isso só complica tudo. – entorta a boca.
–Dude, você tem que tentar entender o lado da minha irmã, por mais complicada que ela seja. Eu sei que ela te ama, você sabe, todos sabemos, mas ela fez o possível pra se convencer do contrário, pra parar de sofrer como ela estava sofrendo quando vocês terminaram. E agora ela meio que acredita nisso tudo de verdade.
–Então ela acredita que ela me esqueceu e que agora é do James que ela gosta? – faz cara de desespero.
–Relaxa, ela acreditar em algo não muda em nada no que ela sente. É de você que ela gosta. Caso contrário, ela não tinha saído daqui daquele jeito.
–Eu to com medo de ter me dado conta do quanto ela me faz falta tarde demais. Eu não passei por cima da mágoa e do orgulho pra nada, !
–Não se preocupa. Se ajuda de alguma coisa, eu torço pra que vocês voltem. – olha agradecido.
–Já é alguma coisa, você é a pessoa que ela mais escuta. Aliás, se duvidar, a única que ela escuta.
–E por falar em escutar, eu vou lá falar com ela. Ela não deve estar nada bem agora. – desce da bancada.
–Eu não queria deixar ela assim...
–Ah isso é normal, mulher sofre demais. – brinca , saindo da cozinha.
Enquanto isso, estava em seu quarto andando de um lado pro outro.
Isso não devia acontecido, mas parte dela queria muito voltar para aquela cozinha e terminar o que haviam conhecido.
Gosh, ela não podia continuar gostando do !
–?
–Entra . – ela o vê entrar e fechar a porta.
–Quer conversar? – pergunta, se aproximando. Ela se joga num abraço com ele, chorando.
–Ai que droga , quando tudo parece estar dando certo vem isso pra complicar tudo de novo!
–E quem disse que isso é ruim, ? – eles se sentam na cama. – Eu sei o que aconteceu lá embaixo.
–Eu to confusa...
–Eu sei disso. Mas também sei o porque. Você gosta do ainda. – abaixa a cabeça.
–Eu gosto... mas eu to com o James e eu não quero terminar com ele, eu não posso terminar com ele! Ele me faz bem, me faz feliz, ele me ama pra caramba. Não da pra terminar com ele, mas não consigo tirar o e o nosso pseudo-beijo da cabeça. Ai o que eu faço?
–Pesa as duas possibilidades. O James te faz bem, é fato, eu vejo isso também. Mas agora lembra de como era quando você namorava o Daniel.
fica pensativa por alguns segundos, enquanto seus olhos gradativamente enchiam novamente de lágrimas.
–Eu amo o . Droga.
–Ele tá la embaixo super mal, com medo de ter feito algo errado, de ter te magoado. Ele tá arrependido de como tudo aconteceu, ele te quer de volta.
–Ele não fez nada, eu é que não sei o que eu faço.
–Se eu puder te ajudar de alguma forma, você sabe que pode contar comigo, não é? – o abraça novamente.
–Brigada, mano, por isso que eu te amo.
–Vou te deixar sozinha pra pensar um pouco. Se precisar me chama.
–Se alguém perguntar fala que eu preciso ficar um pouco sozinha e pede pra não subirem, tá?
–Pode deixar. – ele dá um beijo na testa dela. – Boa sorte na sua escolha, princesa.
–Vou precisar...
No dia seguinte, pela manhã, todos tomavam café juntos, exceto .
Ninguém havia falado com ela depois da conversa que ela teve com .
Quando se aproximava do horário do almoço, já havia tentado ligar pra ela várias vezes no celular e não tinha nenhum sucesso, e ao notar que a cama dela nem havia sido desfeita, ele começou a se preocupar.
Sua irmã era bem grandinha e sabia se cuidar, mas não na situação em que ela estava.
Saíram procurando pela casa antes de alarmar qualquer outra pessoa.
foi até a casinha da árvore e subiu.
Era o único lugar onde ninguém havia pensado em procurar.
Quando colocou a cabeça pra dentro, viu deitada no puff, dormindo, com a mesma roupa de ontem.
Subiu de vez e chegou próximo dela, afagando seus cabelos.
–?
acorda suavemente e olha pra ali, em sua frente.
Ela se senta e passa a mão no rosto, permanecendo assim.
–, o que você está fazendo aqui? Todo mundo está te procurando, ficamos preocupados, você sumiu! – ele fala, com cuidado. começa a chorar baixinho. – O que aconteceu princesa? – ele a puxa e a abraça. fica ali, naqueles braços confortáveis e familiares, chorando, antes que pudesse falar algo.
–Eu terminei com o James.
–Você... o que?
–Eu não podia continuar com ele, mas eu não queria fazer isso. Ele ficou mal, eu não podia ter feito aquilo com ele. Mas eu não podia continuar com ele. Eu gosto do James, mas eu gosto de você. Eu... argh!
–Calma , você não ta falando coisa com coisa. Se acalma e me diz exatamente o que está acontecendo. – .
se afasta dele e seca as lágrimas.
Ele a observa enquanto se recompunha, tentando parar de chorar pra poder falar de uma forma inteligível.
–Eu fiquei confusa com tudo que aconteceu na cozinha. E depois da conversa com o eu sabia o que fazer. – ela levanta a cabeça e o encara. – Eu não te amava mais , ou pelo menos era nisso que eu acreditava. Mas de uns tempos pra aconteceram coisas que me fizeram duvidar. E ontem eu parei pra pensar e eu percebi que era só quando você estava longe, porque foi só a gente se reaproximar que tudo voltou: as reações involuntárias, as tremedeiras, tudo aquilo que eu já sentia antes quando você se aproximava. Eu percebi que eu nunca deixei te amar, mas me convenci muito bem disso. E ontem depois de tudo que você disse eu vi que eu realmente te amava e que eu não podia mais continuar com o James. Eu fui até a casa dele e nós conversamos por muito tempo. Ele foi tão compreensivo, disse que entendeu o que eu disse e que não ia fazer escândalo, mas não tentou esconder que ele ficou abalado com tudo aquilo. Aquilo me magoou. O James não merece sofrer e muito menos por minha causa. Quando eu voltei vocês ainda estavam fazendo bagunça na sala, e eu não queria encarar vocês na situação que eu estava, então vim chorar na casinha da árvore e acabei dormindo por aqui. Eu não queria preocupar ninguém, desculpa... – se aproxima e dá um pequeno beijo nos lábios de .
–Me desculpa por te fazer passar por isso.
–, eu nunca te traí com o James, acredita em mim! Eu te amo, eu nunca faria isso com você!
–Eu sei disso, , eu sempre soube, mas o meu ciúme estava me cegando. Mas confesso que eu perdi um pouco da certeza quando você começou a namorar o James.
–Eu precisava te esquecer, e o James queria me ajudar nisso.
–A gente nunca devia ter brigado daquele jeito... Eu prometo que vou tentar controlar meus ciúmes daqui em diante.
–Não se preocupa, você não vai ter nem oportunidade pra provar isso agora... – ela abaixa a cabeça.
–Por que?
–O James nunca mais vai olhar na minha cara depois disso. Ele disse que faria o possível pra ainda sermos amigos, mas nós dois sabemos que isso não vai acontecer. – a abraça.
–Volta pra mim? Não me deixa nunca mais, fica sempre comigo?
–Pra sempre.
Eles se beijam, suavemente, desfrutando de cada segundo daquele momento.
Esperaram muito tempo pra ter aquilo de volta, e não queriam perder nenhum detalhe agora.
–Eu acho melhor a gente entrar. O pessoal tá todo atrás de você.
–Tudo bem...
–Eu desco primeiro pra te pegar. Aliás, você não sentiu frio durante a noite? – ele pergunta, vendo que ela vestia apenas uma saia e uma regata.
–Não, aqui é bem quentinho, e além disso, eu tava tão dopada que nem prestei atenção nisso.
–Pois lá fora você vai sentir frio, e muito por sinal. Pega, veste isso. – ele tira o casaco de moletom que usava e entrega pra ela, que veste sem pestanejar, e respira fundo, sorrindo em seguida.
–Tá com seu cheiro... – ele sorri de volta.
–Vem, vamos pra casa.
desce e a espera la embaixo, a pegando pela cintura no fim da escada e a ajudando a descer (sim, a escada da casa na árvore não começa na base do tronco).
Quando eles entram abraçados, todos olham perplexos. vai imediatamente até e a abraça apertado.
–Caramba, , onde você se enfiou? Eu já estava ficando doido, eu ia chamar a polícia! Como você some assim? Não faz isso comigo pelo amor de Deus!
–Eu tava na casa da árvore, eu dormi lá. Desculpa preocupar todo mundo.
–Você tá bem? – ele pergunta e não obtem resposta. Ele se afasta e olha nos olhos dela, olhando pra e voltando a olhar pra ela em seguida. Ela apenas assente com a cabeça. – Eu sei que você deve estar sofrendo pra caramba, mas você sabe que foi a coisa certa a se fazer, não sabe?
–Eu sei...
–Então fica calma. – ele a puxa para outro abraço, menos ansioso.
–Se vocês não se importarem eu vou tomar um banho, eu to cansada pra caramba. – fala já subindo as escadas.
toma um bom banho demorado e quente.
Quando sai, já vestida e secando os cabelos, encontra sentado em sua cama.
–Hey dear, vim ver como você está. – .
–Eu to mais calma... – ela senta de frente pra ele.
–Eu expliquei pro pessoal tudo que aconteceu. Você perdeu a dancinha de comemoração das meninas porque a gente voltou. – os dois riem.
–Elas faziam a maior torcida pra que isso acontecesse.
–Deu pra perceber! – ele ri de uma forma engraçada. Ele passa a encará-la e assim fica por um tempo. – Eu já disse como você fica sexy com os cabelos molhados?
–Eu acho que eu ouvi isso em algum lugar. – ela ri e se aproxima, dando um beijinho nele. – Eu senti tanto sua falta.
–Eu também. – ela dá uma mordida de leve no lábio inferior dele e se senta novamente.
–Então quer dizer que eu sou uma puta?
–Huh?! oO
–‘Life’s a bitch and so are you’
–Eu disse que eu tava com raiva quando eu escrevi, não leva aquilo em consideração.
–Não, eu gosto de pensar que você se sentiu assim. Não que seja bom saber que você sofreu, mas é bom saber que você continuava me amando daquele jeito.
–Eu nunca deixei de te amar. – ele fala, sério, e ela sorri. Alguém bate na porta e logo surge.
–Desculpa interromper o momento diabetes de vocês, mas as meninas tão chamando vocês lá embaixo, a quer falar com vocês.
–A tá aí? – levanta e sai rapidamente do quarto. e sorriem e descem também.
Quando chegam lá embaixo as meninas estão fazendo o maior escândalo e pulando em lla).
–Que galinhagem é essa? – pergunta.
–A lla) e o Viggo vão casar! – diz e apenas confirma com a cabeça.
–A STE VAI CASAR, A STE VAI CASAR, A STE VAI CASAR! – as meninas ainda tinham um siricotico.
–Calma frores, vocês vão me depenar desse jeito! – elas riem e se sentam. – Ah se fosse por mim eu nem casava, Viggo que tá insistindo. Quer casar na igreja e tudo mais. Bleh não faço a menor questão, mas já que ele quer né?
–Aww que lindo ! – em seu momento foquinha.
–Viggo ta pondo nos eixos! – comenta e elas riem.
–Quando vai ser o casório? – .
–Daqui duas semanas já. A propósito, como minha família ta toda no Brasil e não vão poder vir todos, eu quero que vocês sejam meus padrinhos de casamento! – fala e todos imediatamente abrem um enorme sorriso. – Vocês aceitam né?
–Claro que aceitamos! – .
–Mas não vem ninguém ? – .
–Só minha mãe, meu pai e meus dois irmãos.
–Você tem uma irmã? – pergunta animado. As meninas o fuzilam com os olhos. – Ah jumentinha me perdoa, é que é uma garota brasileira, ainda fico excitado de pensar! – estreita os olhos. – Ta eu piorei tudo, esquece tudo o que eu disse.
–Eu não queria casar, mas já que ele faz tanta questão, não vejo porque não.
–Parece que foi ontem que eu cheguei no Brasil e vi a entrando na minha sala de aula e dando um aviso do grêmio. – ri .
–Só não façam o mesmo que eu, não casem! – faz uma cara séria que faz todas elas rirem. – Meninas, mas eu só passei aqui rapidinho, preciso ir resolver uns detalhes do casamento.
–Ta perdoada, deixamos só por causa disso. – ri .
–To indo povo. – ela joga um beijo e sai, apressada.
–Caraca vai casar. – senta, com uma cara pasma.
–E quando vai ser sua vez? – , com cara de “Há! Te peguei”.
–Um dia. – abraça pela cintura. – Não temos pressa e nem tem porque.
–Ohnnn que bonitinhos vocês dois juntos! – .
–Finalmente pararam de putaria! – ri .
–Olha quem fala! – retruca .
–Hey!
–No teu dói? – ri .
–Já pensaram em como ia ser um Baby ? – .
–Ah não, nada disso, sem esse papo agora, basta o susto do meu irmão, vamos nem falar da possibilidade, cedo demais pra isso! – levanta a mão em sinal de Stop.
Os dias passam bem rápido.
As meninas compram juntas seus vestidos de madrinha, e manda fazer seu vestido – a pedido de Viggo.
Os meninos compram novos ternos.
Quando se dão conta, já era chegado o dia do casamento.
–Esses meninos tão piores que a gente. Até nós estamos prontas já e eles enrolando! – resmunga .
–Isso não é porque eles demoram pra se arrumar, mas porque eles demoraram a começar. Bando de putas. – resmunga .
–A ligou e disse que estava saindo de casa e indo pra igreja já. – .
–Estamos prontos, calma! – fala da escada. Todos descem impeveis.
–Você tá de allstar. – morde o lábio inferior, observando .
–Que tem?
–Você ficou sexy de social e allstar.
–Sexy? – ri. – Eu acho bonito, não sexy.
–Mas o é sexy de qualquer forma, desse jeito só acentua. – ri .
–Vamos? – . Todos concordam e saem, cada casal em um carro hoje. Ninguém queria arriscar amassar a roupa.
O casamento foi perfeito.
lla) estava extremamente linda, assim como Viggo.
Os padrinhos de ambos não ficavam por trás.
A cerimônia foi simples, a pedido de lla). Depois de alegar que tudo estava sendo da forma de Viggo, ele concordou que era justo atender essa exigência.
Após a cerimônia, todos seguiram pra recepção.
lla) e Viggo saíram na surdina, rumo a sua lua de mel, no México.
O povão enrola mais um pouco e seguem todos para casa. e vão com eles.
–Não acredito que eles saíram sem despedir de ninguém! – .
–Calma, , eles voltam sabia? – ri .
–Meninas, sabe o que a gente tava pensando? – diz enquanto entrava, se sentando em seguida ao lado de .
–Você pensa? – zoa .
–Shiu e escuta ok? – dá uma piscadinha.
–Então, como vocês iam dizendo... – .
–Os meninos e eu estávamos conversando e chegamos à uma conclusão. – .
–E que conclusão é essa? – .
–A e o têm razão. Ta mais na que hora de todos nós termos a nossa privacidade de verdade. Então nós queríamos propor de irmos para nossos apartamentos. Digo, eu e isso. – .
–Eu e as meninas já tínhamos falado sobre isso, e todas nós achamos que é mais do que tempo já. Íamos sugerir, mas acabamos deixando de lado. – .
–Vocês concordam então? – e elas acentem.
–Então essa semana podemos cuidar disso, aproveitam as férias por causa do casório da lla). – .
–Ae maninha, vai ter a casa inteira só pra você e pro . – ri .
–Como assim? Se vocês saírem eu não quero ficar aqui não! Só eu e aqui não vai ter graça, a casa é muito grande, espaço demais pra gente de menos.
–O que vamos com a casa então? – .
–Ué, a casa é minha e do , e vai continuar sendo, a gente só não vai continuar morando aqui.
–Até porque, eu não ia conseguir me livrar dessa casa. Cresci aqui e vivi aqui até hoje. – .
–E a mamãe mataria a gente. – .
–Então ta certo. Essa semana a gente começa a mudança de todo mundo. – .
–Cambada de paga-pau. – fala e todos riem.
–Ain vai ser estranho morar a dois depois de tanto tempo nessa casa cheia de gente. – .
–Ô se vai. Eu já to experimentando e digo que no começo é extremamente estranho, mas depois acostuma. – .
–Mas de qualquer forma, os aparts de todos nós são perto mesmo, duvido que vamos ficar separados por muito tempo uns dos outros. – ri .
–Bom, assunto resolvido, to subindo, preciso de um banho. – levanta e segue pro quarto.
Epílogo
Os carros estacionam na frente daquele lugar tão conhecido.
Todos saltam dos carros e param de frente pra casa, a observando.
–Há quanto não vínhamos aqui! – comenta.
–Vamos entrar logo. – a puxa, e o restandte os seguem.
Já dentro da casa, eles param no hall e ficam observando.
Estava cheio de poeira, sujo, mas era o mesmo lugar onde haviam passado tantos dias de suas vidas, juntos.
Ao acenderem a luz pararam ali e só observando.
Mesmo com aquele ar de abandono ainda se sentiam em casa ali.
Eles se separam e vasculham cada canto da casa, relembrando cada momento vivido nesse ou naquele lugar.
O ínicio do namoro, as brigas, os momentos de amizade, as conversas de irmãos, os desafabos, as travessuras, as bobagens.
Cada canto tinha tinha uma marca, uma lembrança, um motivo para ser especial.
Se reuniram na antiga sala de vídeo, onde passaram a maioria desses momentos. Não tinha mais a TV, o DVD ou qualquer outra aparelhagem do tipo. Até mesmo o ar-condicionado havia sido retirado.
Se sentaram espalhados no sofá e tapete, sem se incomodarem com a poeira e sujeira na roupa impecavelmente branca.
e pegaram o violão e começaram a dedilhar qualquer coisa.
–Gente. – todos olham pra . – Dez segundos!
Todos a observam fazer a contagem com a mão.
Cinco... quatro... três... dois... um.
O céu lá fora explode em fogos de artifício, e a sala é iluminada pelo brilho dos mesmos.
Eles voltam a olhar para o céu, mas novamente olham-se.
–Feliz ano novo. – sorri , de mãos dadas com Viggo.
Eles se limitam a sorrir de volta.
) e cochicham algo entre si e começam a tocar
When you're down and troubled
And you need a helping hand
And nothing, Oh nothing is going right
Close your eyes and think of me
And soon I will be there
To brighten up even your darkest night
You just call out my name
And you know wherever I am
I'll come running (yeh) to see you again
Winter, spring, summer or fall
All you got to do is call
And I'll be there, yeah, yeah, yeah.
You've got a friend (ooh)
If the sky above you
Should turn dark and full of clouds
And that old north wind should begin to blow
Keep your head together
And call my name out loud, yeah
Soon I'll be knocking upon your door
You just call out my name
And you know wherever I am
I'll come running, oh yes I will
To see you again
Winter, spring, summer or fall
All you got to do is call
And I'll be there, yeah, yeah, yeah.
Hey, ain't it good to know that you've got a friend
people can be so cold
They'll hurt you, and desert you
well they'll take your soul if you let them
Oh yeah, but don't you let them
You just call out my name
And you know wherever I am
I'll come running to see you again
(Oh baby don't you know about)
Winter, spring, summer or fall
Hey Now! All you have to do is call
Lord, I'll be there yes I will.
You've got a friend
Oh, you've got a friend.
Aint it good to know you've got a friend.
Aint it good to know you've got a friend.
You've got a friend.
Fim.
É, acabou-se o que era doce [adoro lugares-comuns].
Espero que tenham gostado do fim dela =]
Em breve, parte II, já ta em andamento... é, eu não consigo me desprender dela fácil assim.
Tomara que vocês gostem da parte II também =~~ huauhaa
=*