11 de Setembro.
Por: Bruna Jellinek

Nova York – 1 de setembro de 2001
era o namorado que toda mulher deseja, e principalmente toda fã do McFly, mas alguém já tinha o seu coração, sim, alguém já havia conquistado-o, seu nome era e eles já namoravam a onze messes e vinte nove dias. Em todos os aniversários de namoro, fazia uma surpresa para , cada uma mais bela que a outra. Mas dessa vez seria muito diferente, afinal, era um ano que eles completavam, havia prometido a si mesmo que em seu aniversário de um ano com ele a pediria em casamento, tudo já estava esquematizado, e amanhã, dia dois de setembro de dois mil e um seria o grande dia. já havia encomendado dois centos de rosas vermelhas e brancas, como gostava, as colocaria no estúdio fotográfico dela, logo de madrugada e a pediria em casamento assim que ela chegasse no mesmo.

Nova York – 2 de setembro de 2001
‘PAREBÉÉÉÉÉÉNS AMOR!’ disse pulando assim que abrirá a porta de seu estúdio.
‘Aaaaaaah’ Pode-se ver lágrimas involuntárias escorrendo pelo rosto de . abraçou de um modo extremamente aconchegante, o McFly começou a tocar, claro, sem . O mesmo tirou uma pequena caixinha vermelha, soltou e a deu um selinho, mostrou a pequena caixinha, o que fez mais lágrimas escorrerem pelo rosto da menina.
‘Casa comigo?’ perguntou pura e simplesmente, pegando uma rosa vermelha do chão e entregando a .
‘Sim, sim, sim!’ pulou no pescoço de , não acreditava naquilo, era o que mais queria. E o beijou calmamente, como se fosse o primeiro beijo apaixonado deles.

Nova York – 5 de setembro de 2001
‘Vamos, vamos, agora! Poooor favoor!’ Implorava
‘O amor, o que você não pede chorando que eu não faço rindo? Nada neh?!’ Agarrou a mão da noiva e saiu em direção a porta.
Era mais um grande momento depois do pedido de casamento, iriam marcar a data do “casório”, já havia escolhido a igreja, agora era só ir até lá e marcar a data, e era isso que haviam ido fazer, ambos estavam sentido um frio na barriga, mas era normal, não é mesmo?

‘Pronto amor! Casamos dia 30!’ disse com um sorriso de orelha a orelha.
‘Eu não estou acreditando! Eu acho que vou desmaiar’ Brincou e logo depois abraçou , que iniciou um beijo longo, cheio de FOGO, mas extremamente apaixonado [n/a: detalhe, eles estão na porta da igreja (?) osksp’].

Nova York – 10 de setembro de 2001
‘Amor, amanha vou ter que ir para Washington, visitar meus pais.’ disse chorosa.
‘Tudo bem amor, amanhã terei que ficar o dia inteiro no World Trade Center [n/a: pra quem não sabe World Trade Center eram as torres gêmeas, aquelas que caíram la em NY.] resolvendo umas paradas com a banda.’
‘Teria uma sessão de fotos lá se não fosse para Washington amanhã, o que importa, amanha mesmo eu volto ok baby?’ disse, deu um selinho em que se encontrava esparramado no sofá e foi em direção a seu quarto, afinal já eram onze e meia e amanhã teria que acordar cedo para ir para Washington.
Depois de meia hora, também resolveu ir dormir. A noite era fresca, porém tranqüila, os dois dormiram, literalmente, como pedras. acordou de madrugada com um vento frio que invadia o quarto e fazia a cortina voar, levantou e fechou a janela e logo voltou a dormir.

Nova York – 11 de setembro de 2001
O despertador começou a tocar, anunciando oito e meia da manhã, apertou o botãozinho [n/a: que pervertido OO³’] e como num passe de mágica o despertador parou de tocar, ela levantou sonolenta e acordou o futuro marido com um beijo na ponta do nariz, foi em direção a cozinha. Preparou o café da manhã e logo estavam os dois sentados na mesa da cozinha.
‘Como foi a noite?’ perguntou como uma forma de carinho à noiva.
‘Extremamente agradável, mas acordei com a janela aberta e me lembro muito bem de ter fechado-a antes de dormir’ Respondeu intrigada.
‘Também me lembro de ter a visto fechada, mas são detalhes. Como você vai para Washington?’
‘Meu irmão vai passar aqui e me buscar.’ Disse sorrindo. ‘Te amo .’
‘Também te amo minha pequena.’ respondeu com um sorriso maior ainda.

‘Tchau amor! Quando chega lá me avisa ta?’ Gritava da janela do apartamento para a noiva que entrava no carro do irmão.
‘Pode deixar! Beijo.’ Foram as últimas palavras dela ao entrar no carro por completo e sumir da vista de .
por sua vez já estava atrasado para a reunião, pegou o casaco e a chaves do carro e foi ao encontro dos amigos em uma das torres gêmeas.

‘Qual é ?’ disse assim que viu na porta.
‘Opa! Beleza e você dude?’
‘De boa.’ respondeu com aquele seu jeito menino de ser.
Um estrondo foi ouvido por todos.
‘O que está acontecendo aqui?’ berrou se segurando as paredes.
‘Não sei!’ Uma voz conhecida berrou em resposta, deveria se .
O teto começou a desabar, a banda se encontrava no décimo andar do arranha-céu, bombeiros começaram a entrar na sala, dizendo para não entrarem em pânico, que tudo estava bem. “Como tudo pode estar bem, esta tudo desabando. Ah, a ... Como? O que está acontecendo?” se perguntava enquanto corria em direção a escada, estava sufocado, chorava como nunca, aquilo não podia estar acontecendo, o teto desabava, gritos podiam ser ouvidos, pessoas eram soterradas por quilos e quilos. encontrou as escadas abriu a porta e olhou para trás, viu correndo, mas logo foi interrompido, acabara de morrer, ou talvez não, mas pode ver o amigo ser soterrado por pedras, não sabia o que fazer, mas as lembranças de sua futura mulher, do seu casamento mascado o faziam ainda ter força para correr, correu o quanto pode. Tudo estava piorando e ele ainda não sabia o que estava acontecendo. Tudo ficou escuro.


‘Mãe! Quantas saudades.’ abraçou sua mãe. Puderam conversar por horas e sobre tudo, contou com os mínimos detalhes do casamento, do noivado e da igreja que uniria os dois. Contava com riqueza de detalhes, mas foi interrompida pelo irmão que entrou correndo em casa.
‘Liga a tv no 34 mãe!’ Disse ele.
‘Claro meu filho, mas o que ouve?’ Disse preocupada e ligou a tv.
“O World Trade Center acabou de ser atingido por terroristas, as torres não agüentaram o forte impacto. Ainda há muitas pessoas dentro das torres, e por enquanto os bombeiros não encontraram nenhum sobrevivente. Fique ligado na HQ, logo mais traremos mais informações sobre a catástrofe”.
começou a chorar desesperadamente. Não sabia o que fazer sabia que estava lá, ficaria lá a tarde inteira. Sua mãe a abraçou, não sabia o que estava acontecendo, mas não era nada bom concerteza.


‘Socorro!’ Um grito extremamente fraco foi ouvido por um dos bombeiros.
‘Venham aqui! Uma vida!’ O bombeiro berrou para os companheiros. Já passavam de onze horas e os bombeiros encarregados procuravam sobreviventes do desastre.
‘Eu estou aqui.’ A voz disse em pânico.
‘Calma vamos tira-lo daí!’
Horas e horas, e finalmente conseguiram tirar aquela pessoa dali, era , estava quase morto, em pânico, fraco, não sabia qual deveria ser sua reação, queria muito falar com , ela devia estar em estado de nervos, já deveria estar a par do ocorrido. foi levado para o hospital.

‘O que foi minha filha?’
‘Mãe, o , ele... Ele, ele estava em uma das torres gêmeas.’ não parava de chorar, seu mundo havia desabado, nada mais fazia sentido para ela.
“Voltamos com o notícia urgente da HQ, a catástrofe causou a morte de mais de 3000 pessoas, os bombeiros ainda estão no local procurando sobreviventes, após a última notícia mais nenhum sobrevivente foi encontrado. Voltamos com mais informações... Desculpe-me, mas acabamos de receber a informação de que encontraram mais um sobrevivente, um integrante do McFly, . Por enquanto é só, voltamos a qualquer momento com mais informações.”
sentiu uma alegria enorme dentro dela, chorava e ria ao mesmo tempo, deu um abraço fortíssimo na mãe, que foi contagiada pela alegria da filha. Como em um passe de mágica seu mundo se montou como um quebra cabeça e tudo agora voltara a ter sentido.

‘Chamem a minha noiva, , por favor. Eu preciso falar com ela.’ suplicava. ‘2569-8741, ela esta nesse número, eu quero encontra-la, diga para ela...’ Foi interrompida pela porta da ambulância fechada.
‘Alô?’ O irmão de atendeu o telefone.
‘Gostaria de falar com a senhora , é do corpo de bombeiros.’
‘Um minuto.’ Respondeu o irmão de . ‘ ! Notícias do !’
‘Sim? Alguma notícia do meu noivo?’ disse eufórica.
‘Sim, ele esta no hospital West de Nova York, e precisa muito falar com a senhora.’
‘Muito obrigada, senhor...?’
‘Manges.’
‘Muito obrigada novamente, já estou indo para lá.’ E desligou o telefone.

Em pouco tempo já estava no hospital.
‘Gostaria de encontrar com .’ pediu a recepcionista.
‘A claro, pode entrar, ele está no quarto 727’ Disse a recepcionista com um sorriso.
Pegou o elevador e foi ao encontro do seu noivo.
‘AMOOOR!’ Disse chorando eufórica.
‘MINHA VIDA! Amor, você foi o que me deu forças para correr e quem sabe conseguir sobreviver’ Disse com lágrimas no rosto.
‘Eu te amo, agora mais do que nunca, esse poderia ser o seu último dia.’ Disse triste.
‘Mas não foi, eu estou aqui, VIVO! Também te amo meu amor.’
o abraçou, os dois fecharam os olhos, e quando se deram conta já era dia 30.

Nova York – 30 de setembro de 2001
‘Eu aceito!’ disse.
‘E você , aceita como seu legitimo esposo?’
‘Sim! Eu aceito.’ disse com os olhos marejando e um belo sorriso “plantado” no rosto.
‘Então, , você já pode beijar a noiva.’ Comunicou o padre.
e se envolveram em um beijo apaixonado e calmo. O beijo foi interrompido. O casal agora estava definitivamente unido. Estavam saindo da igreja de mãos dadas em direção ao carro de “recém casados” quando cochichou no ouvido de .
‘Estou grávida!’ Disse baixinho, para que só ele ouvisse.
‘O que você disse ?’ Assustou-se ele.
‘Depois a gente conversa.’ E o calou com um selinho.

Entraram no carro, até que o mesmo se perdeu nas ruas de Nova York.
Fim.


Notas da autora:
Antes que alguém venha me enche o raio da paciência, eu sei que é Londres a cidade do McFly, mas era mais fácil mudar eles de cidade do que muda as torres gêmeas, neh?! Osksposkp’
Bom, eu acho que algumas partes tão sem sentido, mas fico até bem legalzinha, o final era pra se diferente. Mas resolvi não mata ngm (: haha’
Fiquei meio confusa quanto ao titulo, mas o que importa eh o conteúdo neh?!
Comenta ta babe? Diz o que achou, fala bem, fala mal, manda tarefa, mas diz ta?!
Contato: msn, e-mail e orkut
Dedicação especial a: Isabelle, Jéssica e Ana; Companheiras de fictions, rere’
Obricat, beeijo ;* Bru.


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