Para todo Sempre


By Nanda Poynter
Betada por Carolis



“Ela se foi ... Eu sinto muito, cara” disse a mim.
“Por quê? Eu só me pergunto o porquê disso tudo está acontecendo comigo?” disse chorando. “O que eu fiz para perder todas as pessoas que eu amo, hein , por quê?”
“Dude, ficar se martirizando agora não adianta” disse se aproximando de mim e me abraçando.
Me sentei novamente, em minha mente veio a lembrança do dia que conheci .

*Flashback*

Estávamos todos ali na sala de reuniões. Fletch tinha acabado de nos contar que tínhamos ganhado um prêmio muito importante. Foi quando ela entrou na sala. Estavam todos rindo no momento, os risos cessaram e os olhares foram dirigidos a ela, uma menina de uns 20 anos, longos cabelos vermelhos e olhos azuis, vinha em minha direção. Eu não entendi, mas logo vi que Fletch a conhecia pois ele passou na minha frente para cumprimentá-la.
“Prazer, Fletcher.” Foi o que eu ouvi quando saí do meu transe.
Todos olhavam para mim
“O que foi?” eu perguntei.
essa é , minha filha.” disse Fletch. Eu a olhei e apertei a mão dela que estava estendida.
.” Disse dando meu melhor sorriso. Ela riu e abaixou a cabeça.
“Bom, aqueles são , e , meu amor.” Continuou Fletch com as apresentações.
“É um prazer conhecer vocês, meninos, meu pai fala muito de vocês.” Disse ela.

*End Flashback*

“Alguém já ligou para o Fletch?” Perguntei e ninguém me respondeu nada. Peguei meu celular no bolso, tentei sem sucesso mudar minha voz para ele não ficar preocupado e liguei o número que eu sabia de cor. “Fletch?” Falei.
“Quem é?” ele perguntou com uma voz de sono. Claro, era tarde.
“Fletch, sou eu .”
, por que você está me ligando a essa hora? Posso saber?” Ele perguntou um pouco nervoso, como eu ia dizer?
“Eu preciso de você aqui no hospital, agora.” Terminei e as lágrimas voltaram a descer.
“O que você aprontou?” Ele ainda estava nervoso.
“Nada, só quero que você venha para o hospital Meridional agora, por favor.” Ele deve ter percebido que minha voz não estava boa e então concordou.
Desliguei e sentei no sofá, que já estava sentado a mais de duas horas. Em minha cabeça veio o dia que pedi em namoro, ao Fletch. Foi um dia engraçado.

*Flashback*

“Então, vocês tem alguma dúvida sobre a campanha?” Perguntou Fletch assim que terminou de explicar sobre uma campanha de cuecas que nós íamos participar.
“Eu tenho, Fletch.” Disse me levantando. Ele me olhou atravessado, no dia anterior havia discutido com ele por causa da .
“O que você quer ?” Ele perguntou se sentando eu me sentei também.
“Eu... Eu quero...” gaguejei, estava muito nervoso e os meninos riam de mim.
“Fala logo , o que você quer?” Disse ele sério.
“Euqueronamorarcoma.” disse muito rápido.
“Claro, que língua você falou agora?” Ele perguntou com uma cara engraçada.
“É a língua do amor, Fletch.” Disse já que ele sabia o que eu tinha falado.
“Acho que ontem nós conversamos sobre isso não é, ?” É, ele tinha falado que se fosse para fazer a sofrer, era para eu me afastar dela.
“Então, eu quero algo sério com ela, por isso eu tomei essa decisão...” Tá, ele me interrompeu.
“Qual?” Ele disse e se levantou. Alguém tinha batido na porta.
“Eu quero namorar com a .” Na hora, ele abriu a porta e desmaiou. Isso mesmo, caiu para trás. Os meninos caíram na risada. Eu como, bom futuro genro, fui socorrê-lo.
“PAI” era ela que estava na porta. Não a via fazia três dias, havíamos discutido por causa de uma reportagem idiota de uma revista.
Deixa eu explicar, duas semanas depois daquele dia em que o Fletch me apresentou a nós nos encontramos num pub e rolou. Isso faz 1 mês hoje.
“Fletch acorda.” Eu disse preocupado.
“Pai, anda, acorda pai.” Ela parecia muito preocupada por causa de um simples desmaio e até hoje eu não sei o porquê daquilo.
, , licença.” Disse . E logo jogou um copo de água na cara do homem que acordou assustado.
e nem por um minuto pararam de rir, até receberem uma fechada de .
“Posso saber porque vocês estão rindo?” Disse ela séria.
“Nada.” Foi o que eles disseram. Eu olhei para Fletch esperando uma resposta, ele fez que sim com a cabeça e se sentou em sua cadeira. Me dirigi a .
, me escuta” Disse a ela.
“Eu já te escutei, .” Ela disse séria e foi em direção ao pai.
“EU TE AMO.” Foi o que a fez parar. Andei até ela e disse: “Você foi a primeira pessoa por quem eu me apaixonei, a única que eu amei e que sempre vou amar.” Ela tinha lágrimas nos olhos e eu também. Continuei, “, quer namorar comigo?” Ela se pendurou no meu pescoço e me beijou, aceitei aquilo como um sim.

*End Flashback*

Olhei para porta e vi a entrando com uma cara preocupada, quando viu meu estado a ficha pareceu cair.
“Como a tá?” Ela perguntou receosa.
“A ... Ela...” Respirei fundo. Não era fácil dizer que a amiga de infância dela tinha morrido. “Eu sinto muito, .” Não agüentei e chorei muito, ela me abraçou forte e chorou também.
Me lembrei do dia em que conheci a .

*Flashback*

Entrei no pub e logo vi as duas sentadas, então me aproximei.
“Oi gata, e ai quer dançar?” Brinquei com a .
“Claro que não. Ela tem namorado, se enxerga, tá?” A disse e eu ri.
“O que você tá rindo? Tenho cara de palhaça?” Ela estava ficando nervosa.
.” Disse a rindo “Ele é o .” Ela disse e me deu um selinho.
Cumprimentei a e nós três conversamos a noite toda.

*End Flashback*

A porta se abriu novamente dessa vez entraram e . Eles eram namorados e era a outra melhor amiga da . Ela já estava chorando. havia ido buscar ela e com certeza havia contado.
, eu sinto muito.” Ela disse chorando e me abraçou.
Me lembrei do dia em que a conheci

*Flashback*

“Oi gatinho.” Disse uma garota se sentando na minha mesa a olhei de cima a baixo. Era bonita.
“Oi.” Foi a única coisa que disse.
“Está sozinho?” Ela perguntou dando em cima de mim.
“Estou esperando minha namorada.” Sem olhá-la.
“Vai me dizer que ela é melhor que eu?” Ela estava falando sério.
Eu me perguntava. Apenas respondi que sim.
“Com certeza ela é muito melhor que você.” Disse.
“Namorado cego.” Ela disse com um sorriso enorme.
“Namorado cego não, apaixonado.” Disse a surgindo atrás de mim. Tomei um susto. “Apaixonado e fiel.” Foi o que a outra garota falou. As duas riram da minha cara de dúvida, foi ai que a me explicou.
, essa é a , . Esse é o , meu namorado.” Ela disse com aquele sorriso que eu amava.

*End Flashback*

Eu ri com aquela lembrança.
“Por que você tá rindo?” me perguntou o .
“Eu tava lembrando do dia que conheci a .” Respondi e ela sorriu.
O tempo parecia não passar. Esperávamos pelo médico. Eu pedi que ele voltasse quando eu pudesse me despedir dela.
O momento que eu não queria, havia chegado. Fletch adentrava a sala em silêncio e sério.
, o que aconteceu?” Ele parecia desconfiar, mas não queria acreditar.
“O avião da ...” tive que parar era muito difícil “Ele bateu...”
“Cadê a minha filha ?”
“O avião pousou, mas o freio de pouso falhou fazendo o avião bater.” Eu terminei e ele chorava e eu também.
Com dificuldade ele perguntou: “Como ela está?”
Eu não tinha condições de terminar. se aproximou.
“Fletch ela... Não resistiu aos ferimentos.”
Nesse momento o médico entrou na sala, todos se levantaram.
“Sr. me acompanhe, por favor.” Disse o médico sério.
Caminhamos em silêncio até uma porta e paramos.
“Nós, milagrosamente conseguimos ressuscitá-la.” Quando ele disse isso, um sorriso enorme se fez no meu rosto. “Ela quer te ver... Ela não tem muito tempo de vida”
Entrei no quarto, ela estava branca e muito ferida deitada naquela cama.
” ela disse com a voz baixa e fraca “Eu sinto muito” uma lágrima desceu dos seus olhos e dos meus.
“Não, calma, não fala nada, eu tô aqui. Você vai ficar bem.” Eu disse.
“Não, ” ela respirou fundo “Diz ao meu pai que eu o amo muito e ele foi o melhor pai que poderia ser.” Ela chorava muito.
, você vai poder dizer isso a ele.” Eu disse, ela não podia estar se despedindo.
“Você tem que deixar eu falar, por favor... Diz as meninas que eu as amo também. Diz a para deixar de ser burra, o ama ela...” Nós dois rimos. “Eu te amo muito desde o dia em que eu te conheci, no dia em que você me pediu em casamento foi um sonho para mim.”
, tudo que eu te disse aquele dia era verdade, era não, é verdade. Eu ensaiei tantos dias para te dizer aquilo. Na hora eu esqueci tudo, foi no improviso.” Eu disse e ela sorriu. Ah como eu amo esse sorriso...
“Eu só preciso saber de uma coisa...” ela disse voltando a sorrir.
“Fala, meu amor”
“Você vai me amar, amanhã?”
“Para todo sempre,
Ao ouvir isso ela se foi, se foi para sempre para nunca mais voltar.
Eu a beijei. O último beijo.

Um mês depois a e o acabaram juntos.


Fim


n/a: Bom essa fic foi escrita para uma pessoa que eu conheci há pouco tempo e se tornou muito querida por mim. Por isso ela merecia essa fic. Minha Bourne Fletcha preferida.


Ane: te adoro muito.

Elogios, críticas só add ai: nandasakalo@hotmail.com
É só avisar que é do Addiction.
Quero agradecer à Gabs Martins que corrigiu os erros ortográficos.
E à Carolzita com sua fic que me inspirou.
E claro ao Dougie, porque sem ele essa fic não existiria.



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