Rolling Stones




- Keith? Eu já vou indo ok? Estou super atrasada! Tem chá quente na chaleira.
- Ah tá. Tanto faz. – Disse meu namorado, Keith. Na verdade, eu acho que nós só dormimos na mesma cama por falta de espaço no meu apartamento. E isso realmente está me cansando.
Vou me apresentar. e escrevo críticas para a Rolling Stones. (n/a: Rolling Stones, Keith Richards, sacou? Sacou? Uigahsudhaiga) Pode parecer um trabalho chato e apático, mas na verdade é bem legal! Quer dizer, eu vou a estréias de filmes, ganho ingressos de shows e sou sempre a primeira a receber exemplares de livros. Faz um mês que a revista me ofereceu um estágio e estou competindo com mais 3 pessoas para ser efetivada. Finalmente aqueles 4 anos de faculdade de jornalismo estão compensando!
Eu morava em Cambridge, e logo depois que terminei a faculdade, decidi vir morar em Londres com meu namorado, pra sentir a sensação de ser independente. No começo as coisas estavam ótimas, mas agora, digamos que, estão começando a desandar...
Chego ao prédio da revista e tudo que eu consigo ver é a secretária do meu chefe, Mellanie, gritando meu nome com toda a força que existe dentro de seu pequeno e magro corpo. Sabe que de vez em quando ela é bem exagerada.
-! GRAÇAS A DEUS VOCÊ ESTÁ AQUI! – Não disse que ela é exagerada?
-O que aconteceu dessa vez, Mel? – Pergunto, me fazendo de interessada. Geralmente ela só me chama quando o café acabou ou pra tirar xérox de alguma coisa sem importância. Mas quem disse que ser estagiária é divertido?
- Vai ter a estréia de um filme, hoje à noite e eu esqueci completamente de mandar alguém ir para fazer a crítica e uma cobertura da festa. Você pode ir não pode? Quer dizer, o que você teria pra fazer numa sexta feira a noite? – Sair com meu namorado, talvez. Ou então, ficar em casa e DORMIR. A última opção seria melhor. Keith está ficando meio insuportável quando saímos.
- Certo, eu acho que eu posso ir.
- Acha?
- Eu só vou se você me der um daqueles vestidos de celebridades ou algo do tipo! Se não, negocio desfeito! – Posso mostrar o meu lado manipulador?
- Vou ver o que eu posso fazer! Á propósito o nome do filme é ‘Sorte no Amor’. E você está atrasada, a reunião começou faz dez minutos!
- MEU DEUS, A REUNIÃO! – Quando penso em sair em disparada para a sala de reuniões, Mel me segura pelo braço.
- E o John acabou de ligar dizendo que o café acabou. – Lógico, o café. Com certeza devo ter feito uma cara horrível quando ela disse isso, porque logo depois ela abriu um sorrisinho de compaixão. Qual é? Eu trabalho como uma escrava nessa revista, faço milagres por uma matéria, vou a estréias de filmes adolescentes e chatos que ninguém quer ir, pra no final do dia olharem pra mim e falarem ‘tchau garota do café!’? - Não fica assim . Nessa revista tem muito espaço pra você, você sabe.
- Lógico que tem. Percebi que o andar da Rolling Stones está meio sujo mesmo. Talvez eles precisem de uma faxineira como eu. – Disse rolando os olhos e logo depois fui fazer o maldito café.

*


Fim de expediente! Na verdade, hoje eu acabei saindo mais cedo. Tenho aquela festa pra ir e tenho que me arrumar.
Quando chego à minha casa a primeira coisa que eu vejo é Keith deitado no sofá, comendo um pacotinho de salgadinho e assistindo TV. Já comentei que Keith está desempregado? Pois é, ele está. E isso já faz um ano. E sabe quem sustenta ele? Pois é, eu.
- Oi. – Digo eu, sem nenhuma animação.
- Hey, você chegou. – Diz ele, com menos animação ainda.
- É cheguei. Keith, eu vou para uma festa de um filme hoje à noite, então, vou chegar tarde em casa.
- Hm, legal. Que filme que é? – Ele não tirou os olhos da TV para olhar para mim por nenhum segundo. Na verdade, faz tempo que ele não olha pra mim. Duvido até que se lembre como meu rosto é.
- Amor e Sorte, Sorte com Amor, ou algo assim. – Sabe, realmente sou uma péssima pessoa para lembrar nomes.
-Ahm, parece legal. Vai voltar muito tarde é? Tipo, meia-noite? – Ele finalmente olhou pra mim. Hey colega! Lembrou que eu não sou um espírito?
- É por ai ou mais tarde. Por quê?
- Nada não. , eu vou dar uma volta ok? Respirar um ar fresco, andar um pouco! Isso faz bem não é? – Ele perguntou se mostrando animado. Sabe me senti feliz por isso. Faz muito tempo que ele não sai de casa. – Posso levar seu celular? Se eu achar algum lugar legal eu te ligo pra você passar lá. Ah! Chegou um vestido pra você, eu o coloquei em cima da cama.
- Certo! Toma, leva. – Falei, tirando meu celular da bolsa e entregando pra ele. Já comentei que ele está desempregado, certo? E já comentei que ele não tem nem mais celular? Eu o fiz vender algumas coisinhas dele pra me ajudar nas despesas. Quer dizer, eu não vou ficar sustentando ele a vida toda! Ele já tem 27 anos!
- , pode ser que eu demore! Faz tempo que eu não ando. – Ele não me deu nem tempo de responder e saiu porta a fora. Ou ele está MUITO a fim de andar, ou está me escondendo alguma coisa.
Não fiquei pensando muito sobre isso e entrei correndo no quarto para dar uma olhada no vestido. E sabem de uma coisa? Era LINDO. Um tom de verde que eu nunca tinha visto na vida. Não era claro demais para pender para o branco e nem escuro demais para me fazer parecer uma árvore. Ele tinha as alças prateadas e uma fita prata na cintura e caia até os joelhos. Quando senti aquele tecido macio na mão, percebi que nem se eu economizasse meu salário por 1 ano iria comprar um daqueles. Olhei na etiqueta e li ‘Vera Wang’. Ah, como vale a pena trabalhar para a Rolling Stones!
Coloquei-o sobre meu corpo e fiquei me encarando na frente do espelho. O tamanho exato. Com a maquiagem e o penteado certos, eu iria ficar muito mais bonita do que qualquer outra estrelinha pop teen que estivesse naquela estréia. Tratei de ir tomar um banho rápido e começar a me arrumar.

*


Às sete horas em ponto o carro da revista passou no meu humilde apartamento nas ruas esquecidas de Londres. Por Deus, como deve ser bom ser famoso!
Quando desci do carro, vários fotógrafos apareceram para tirar fotos, mas quando perceberam que eu não era famosa, já abriram passagem pra mim. Enquanto estava atravessando a porta de entrada, pude ver 4 garotos, dando entrevistas, fazendo poses para fotos e imediatamente lembrei quem eles eram. McFLY. A nova boyband sensação da Inglaterra. Arght! Que nojo! Quer dizer, esses garotos devem ser um nojo. Sabe, por experiência própria já vi muito menininho que fica famoso com 16 anos e acha que é o dono do mundo. Um exemplo vivo disso? Aaron Carter.
Andei mais um pouco e vi a Lindsay Lohan. Eu já cheguei a editar uma entrevista dela e ela é absurdamente burra se querem saber. (n/a: sem ofensas as fans.) Na entrevista ela disse coisas extremamente loucas e eu tive que consertar. Na verdade esse foi o único trabalho de verdade que eu tive no meu estágio sem ser fazer café.
Quando entrei no salão, pude sentir uma rápida sensação de felicidade percorrer as minhas veias. Esqueci Keith e o que ele está possivelmente escondendo de mim, esqueci sobre o estágio idiota que eu estou fazendo para possivelmente conseguir um emprego, esqueci tudo o que poderia ser possível e senti só a realidade. Eu estava morando em um apartamento em Londres, era um lugar pequeno, mas era a MINHA casa. Eu estava na estréia de um filme, usando um vestido lindo, me sentindo a pessoa mais bonita do mundo. Estava sentindo confiança e pela primeira vez há meses, senti que tudo daria certo.
Passou um garçom servindo champanhe e pensei ‘por que não?’. Quer dizer, meu chefe não ia estar lá, e está estava prometendo ser uma noite realmente chata.
Sentei na cadeira indicada e um tempo depois os 4 garotos se sentaram na cadeira do meu lado. Ah não. Preciso de mais uma taça de qualquer tipo de bebida alcoólica! Quando ia levantar para ir atrás de algum garçom, o diretor subiu no palco para dar mais um daqueles discursos chatos de ‘como esse filme é importante pra mim.’ O menino moreno que estava sentado do meu lado não parava de me olhar. Qual é o nome dele mesmo? David?
- Oi. – Ele disse e me deu um sorriso no maior estilo derrete coração.
- Oi. – Respondi de volta. Não estava com vontade de conversar. E então, a tortura começou. Digo, o filme começou! E aquele garotinho não tirava os olhos de mim. Quantos anos ele tem mesmo? 18?
- Você é a crítica da Rolling Stones?
- Sim.
- Tá gostando do filme?
- Sim.
- Sabe, eu estava esperando uma pessoa mais, ahm, velha. Se é que você me entende.
- Entendo. – Adoro ser monossílaba. As pessoas acabam falando o que não devem só pra puxar assunto com você.
- Você é tão, erhm, bonita.
- Sim. – Como estava tentando prestar atenção no filme para montar a crítica depois, só fui perceber o que ele tinha falado segundos depois. E acredite, eu senti as minhas bochechas queimarem. Logo depois me recompus e voltei a ‘assistir’ o filme.
- Você quer sair comigo amanhã?
- Aham. – DROGA. Por que eu não presto atenção no que as pessoas falam? – Quer dizer, não! Será que você pode me deixar assistir o filme em paz? Eu preciso fazer a merda daquela crítica. E se você não parar quieto, eu juro que eu vou falar muito mal desse filme. – Ameacei, enfatizando o muito. Esse menino não sabe calar a boca?
- Sabe se você sair comigo amanhã eu posso deixar você ver o DVD do filme lá em casa. Ai você vai poder ver isso quantas vezes quiser e a sua crítica com certeza vai ser a melhor. – Ele disse e eu finalmente olhei pra ele. Sabe aquele sorrisinho derrete corações? Derreteu o meu. (n/a: QUE BREEEEGA!) E ele estava me olhando de um jeito tão fofo, que não deu para não dar uma risadinha. – Isso é um sim?
- Não. – Vi o sorriso dele desaparecer. – Isso é um talvez. – O senti colocar a mão dele sobre a minha e me senti amada, como há tempos não sentia. Podia ser um mísero toque, mas era um toque que Keith não me oferecia mais. Me senti gelada com a mão quente dele sobre a minha e não consegui prestar atenção em mais nada durante toda a noite.
A ‘festa’ acabou mais cedo do que eu pensei, e acabei voltando para casa ás dez horas. (sim, eu descobri o nome dele!) me levou pra casa e marcou de me pegar no dia seguinte pra sairmos. Na verdade, era só pra eu ver o filme na casa dele e fazer a crítica. Pelo menos era isso que havíamos planejado!
Subi o elevador cansada, e quando abri a porta do apartamento, ouvi a voz de uma outra mulher. Então era isso? Keith estava com outra?
Cheguei perto da porta do quarto e hesitei em abri-la. Mas iria fazer o quê? Esperar eles terminarem o que iam fazer, pra depois vê-la ir embora e brigar com ele? Abri a porta e vi uma loira aos beijos com Keith. Pra te dizer a verdade, aquela cena não foi chocante e eu não fiquei triste. Talvez se eu ainda morasse em Cambridge com meus pais, e ainda o amasse, ficaria deprimida. Mas fiquei nervosa. Muito nervosa. Quando ele me viu parada na porta, se separou rapidamente da mulher e me olhou com desespero.
- eu não,
- Keith, não fala nada. – Disse fazendo sinal com a mão para ele parar. - Só manda ela embora, acho que precisamos conversar.
- Vai embora, Andy.
- Meu nome é Candy.
- É, eu sabia Andy! Agora vai embora?
A Andy, Candy ou seja lá qual fosse o nome dela, saiu do meu quarto, com a cabeça baixa, deixando eu e Keith a sós.
- , eu não fiz nada, eu só,
- Não Keith. Você fez. E não vem mentir pra mim, porque eu não sou tão burra assim. Na verdade eu só fico chateada. Ia ser mais fácil se você falasse pra mim que não dá mais e voltasse pra casa dos seus pais em Cambridge. Eu não sei se você lembra, mas nós viemos pra Londres para sermos independentes. Era esse o nosso plano não era? E cada dia que passa, eu olho pra você e sinto desgosto. – Falei quase tudo que estava entalado na minha garganta sem perder a cabeça. Não quero dar escândalo, só quero que ele vá embora.
- É isso que você sente por mim? Desgosto?
- É exatamente isso.
- SABE O QUE EU SINTO POR VOCÊ? PENA. PORQUE AGORA, EU VOU EMBORA, E VOCÊ NÃO VAI MAIS TER EM QUEM SE APOIAR!
- Keith, sai daqui. AGORA.
- VOCÊ TEM CERTEZA? EU VOU TE ABANDONAR E VOCÊ NÃO VAI TER MAIS NINGUÉM!
- VAI LOGO PORRA! – Eu não agüentava mais olhar para Keith que já me sentia enjoada, não agüentava mais ouvir a voz dele, não agüentava mais respirar o mesmo ar que ele.
- QUER SABER? EU VOU. MAS VOCÊ AINDA VAI SENTIR A MINHA FALTA E VAI VIR CORRENDO ATRÁS DE MIM! – É, vou sim. Quando o inferno congelar. Duas vezes.
- Olha, eu vou dar uma volta e quando eu voltar, eu não quero ver RASTRO de Keith dentro de casa, você entendeu?
- Casa? Você chama isso de casa?
- É o que eu comprei com o MEU dinheiro e não com o do meu namorado. Aliás, toda a roupa que eu comprei pra você, deixa ai. Você não vai levar mais nada do que é meu.

*


No dia seguinte, não tive que ir trabalhar por ser domingo. Acordei me sentindo mais leve e fui dar uma volta no parque. Não queria pensar na noite anterior, não queria me lembrar da existência de Keith. Quando voltei do parque, fiquei em inércia. Não fiz nada o dia todo, mas quase no fim da tarde, lembrei que iria até a casa de e resolvi tomar banho.
Coloquei um jeans claro, uma baby look branca e uma havaianas. Deixei meus cabelos molhados, soltos.
Assim que desci para o térreo para esperá-lo, seu conversível estacionou e quando eu olhei para aquele garoto dentro daquele carro, me senti horrível por um dia ter pensado que ele poderia ser nojento ou mesquinho. Aquele sorriso cativante e um olhar divertido, que combinados fazem qualquer garota delirar. Ele estava usando um bermudão com uma camiseta larga da Nike.
- Cai dentro babes! Pra onde nós vamos, não tem estrada! – Ele me deu uma piscadinha, me fazendo rir.
Entrei no carro e senti seu olhar sobre mim. Tem alguma coisa nele, entende? Eu não sei explicar, parece mais uma coisa da alma. Sabe quando você conhece a pessoa e percebe o quão alegre e ingênua ela é? E não é só uma questão de ser alegre e ingênuo. O consegue transmitir toda essa felicidade pra você. É impossível estar ao seu lado e não se sentir contente!
- Achei que garotas com cabelos molhados não andavam em conversíveis. – Ele disse mais prestando atenção nas ruas do que no que estava dizendo. E eu fiquei com uma cara confusa. Qual seria a relação entre cabelos molhados e conversíveis? – Digo, o cabelo. Não arma?
- , essa foi a conclusão mais idiota que eu já ouvi na minha vida toda. – Respondi séria e ele rolou os olhos. Qual é? E se armar? Depois eu lavo e arrumo de novo. – Eu achei que artistas não gostavam de se ver nos próprios filmes.
- E eu não gosto. Sou um péssimo ator! - Ele fez uma careta linda.
- Certo, eu acredito. – Disse dando uma risadinha com o nariz.
Depois de um tempo chegamos ao apartamento dele. Era enorme e aconchegante e parecia que ele estava esperando a rainha. Tudo estava brilhando e a temperatura ambiente estava perfeita.
- , se você não quiser ver o filme comigo, sem problemas. É meu trabalho e pra falar a verdade, eu deveria ter feito isso na festa! Se você quiser fazer outra coisa enquanto eu faço meu trabalho, sem problemas! É só ligar o DVD pra mim e,
- , relaxa! Eu assisto com você! Aproveito e te conto todos os detalhes. Sabe como é, eu estava lá. – Ele disse fazendo pose de machão.

- 30 minutos depois -


Eu estava a milímetros de distância de , era verdade. Já havia se passado uns 20 minutos de filme nas minhas contas, e eu não tinha prestado atenção em nada, a não ser na boca dele na minha e na nossa harmonia enquanto nos beijávamos. Estávamos nos amassando desde que o filme começou e eu não havia escrito nem o título na minha folha de rascunho.
Ele passou as mãos por dentro da minha blusa e eu enrolava o cabelo dele.
- ... será que você ... não quer ver o filme ... amanhã? – Ele disse no intervalo dos beijos.
- É pode ser. – Eu disse rápido, e aproveitei para puxar a camiseta dele.
Nos levantamos sem descolar nossos lábios e fomos andando até o quarto dele. Não fazia a menor idéia da onde era, então o deixei me guiar. E o deixei fazer isso o resto da noite. (n/a: UUUH.)

*


- ? – Abri os olhos e vi com uma bandeja de café da manhã se aproximar da cama. – Bom dia!
- Bom dia! – Ele se aproximou e me deu um beijo de esquimó.
- Vai querer tentar assistir o filme de novo? – Ele me perguntou com um olhar malicioso enquanto eu me enrolava no lençol.
- Não, eu tenho uma idéia melhor. – Disse, dando um gole no suco de laranja logo em seguida.
- Sabia que eu também tenho? – Ele me deu um beijo e começou a abaixar a boca para meu pescoço.
- Não isso, seu safado! – Dei um tapa no braço dele e ele se sentou do meu lado na cama, colocando o braço na minha cintura e me deu um beijo na bochecha.
- O que então?
- Quer me ajudar a salvar meu emprego? – Perguntei levantando uma sobrancelha.

*


- O quê? Você quer dizer que você foi à festa de estréia, você assistiu o filme, e não fez a crítica? – John dizia com raiva no olhar. Quer dizer, eles devem ter gastado uma nota naquele vestido, e eu não consegui nem uma resenha.
- John, eu tenho uma coisa MUITO melhor do que uma crítica. – Disse e joguei 5 folhas de almaço, com uma caligrafia perfeita, frente e verso, em sua mesa.
- O que é isso? – Quando ele leu o título da reportagem, seus olhos brilharam. ‘McFLY nos Bastidores da Fama’. – Você não, você... – John estava sem palavras, e naquele momento, eu me senti confiante, do mesmo jeito que havia me sentido na festa. Seus olhos percorriam as folhas com o entusiasmo de uma criança. – Oh meu Deus, você conseguiu fazer uma inédita com eles? Isso é inacreditável! Não, não, melhor! Isso é perfeito e é real!
- É, talvez seja. – Disse, fazendo pouco caso. Na verdade, meu pulso está doendo até agora, de tanto escrever. Só não usei o computador, para parecer uma coisa mais informal, fazendo os garotos se sentirem mais a vontade. Sim, garotos . fez esse SUPER favor pra mim, digo, chamar todos eles pra casa dele e me deixar fazer a entrevista.
- Talvez seja? – John me olhou nos olhos e abriu um sorriso. - , o emprego é seu. Você está efetivada, bem vinda a Rolling Stones.
- SÉRIO? CARAMBA, CARAMBA, CARAMBA, O EMPREGO É MEU! – Ele se levantou de sua cadeira assustado, e eu fui toda entusiasmada abraçá-lo. Sai correndo da sala, e fui falando pra todos que eu conhecia que havia sido efetivada. Algumas pessoas me olhavam torto, e diziam coisas como ‘Ela? A garota do café?’.
Como só havia passado na editora para entregar a reportagem, resolvi ir embora. Quando coloquei os pés na escadaria do prédio, vi me esperando com o carro. Saí correndo e dei um beijo nele, como nunca havia dado em Keith ou nenhum outro cara. – , eu fui efetivada. – Eu disse e ele me abraçou forte.
- Parabéns, . – Ele sussurrou no meu ouvido.
A partir desse dia, eu percebi que tudo o que eu conquistaria, eu iria dever a ele. Não só o meu novo emprego, como as minhas novas alegrias e tristezas. Era ele quem eu estava procurando.

END.



N/A pra Debbie: OMG, OMG, OMG. É seu aniversário, *-*
Você sabe que você é a minha Poynter preferida (talvez por ser a única. IUGHAOIUHSDO zueira, ) e que eu sempre vou estar aqui para qualquer coisa que você precisar. (:
Parabéns Debbie.

N/A: ZEENTI, minha fic nova. *-*
Eu gostei dessa, até porque não tem aquele ar de drama que todo mundo morre/sofre/e afins. (:
Quero pedir desculpas aos fans do Aron Carter e da Lindsay Lohan pelos xingamentos, mas eu não resisti. UHGAIHSDAUJ

PROOPAGANDA RULES.
Queria pedir pra vocês lerem as minhas fics:
Blue Moon [em andamento]
4 a.m. I [finalizada]
4 a.m. II – Um novo começo para um final diferente [finalizada]
4 a.m. III[ finalizada]

Queria agradecer à beta, ao addiction, ao McFLY, ao Keith Richards, ao Martin Scorsese pelo filme com o Rolling Stones, a minha fonte de inspiração que ainda é desconhecida (?), e a todo mundo que leu a fic!
Ham, ham, eu gostei da fic, e espero que você tenha gostado. (:


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