Serendipity
(Um feliz acaso)
By Camis



Faltavam dois dias para o Natal, todos corriam pra conseguir comprar seus presentes. A cidades e suas lojas estavam uma loucura. já não sabia mais o que comprar e nem aonde. Estava andando pela Harrod’s fazia horas, finalmente avistou o que procurava, um par de luvas pretas, foi em direção às luvas e quando pegou outra pessoa pegou junto com ele.
- Oh... Desculpe-me! São suas, pode pegar! – a garota disse largando as luvas.
- Não! Elas são suas! – Ele disse pondo no lugar.
- Magina, você as pegou primeiro! – a garota lhe devolveu as luvas.
- Mais eu não preciso!
- Então porque estaria comprando se não precisasse? – a garota perguntou e ele não sabia o que responder.
- Mas pode ficar. Eu compro outra coisa pra minha namorada!
- Eram pra ela?
- Eram. Mais não tem problema, eu consigo outra coisa.
- Ok, já que você insiste, eu fico com elas! – a garota disse sorrindo e pegando as luvas.
- Agora só falta eu saber o que eu vou comprar! – ele disse dando uma olhada a sua volta.
- Bom, já que você me deixou ficar com as luvas me deixa ao menos lhe ajudar a escolher um presente.
- Tudo bem então. – ele concordou, ela parecia ser bem simpática, saíram então atrás de algum presente pra namorada de .


- Eu adoro o café daqui! – disse tomando um gole do seu café. Eles estavam no Starbucks, após saírem da loja foram até lá.
- Eu também! Já não fico mais sem meu café! – ela disse rindo.
- Então... Você tem namorado? – ele perguntou. A garota sorriu.
- Tenho. As luvas são pra ele.
- Vejo que somos ótimos em dar presentes! – eles riram do comentário dele. – Você não é daqui de Londres, é?
- Não. Mais moro aqui faz dez meses. Vim pra estudar, mas acho que não volto mais pro Brasil.
- Brasil? Interessante. Brasil parece ser um lugar legal.
- É ótimo! Tem muito mais no Brasil do que mulheres bonitas e futebol. – ele riu.
- Quem disse que não tinha? – foi à vez da garota sorrir. – Seu namorado também é de lá?
- Não! Ele é inglês!
- Hm... Conheceu o aqui em Londres?
- Você é muito curioso! – ela falou rindo, ficou sem graça, mas ele queria saber mais sobre essa garota. – mas sim, eu o conheci aqui. O destino nos colocou juntos.
- Você acredita em destino? – ele perguntou levantando as sobrancelhas [N/A: uma coisa meio Harry, saca?].
- Acredito!
- Você não acha que nós tomamos as nossas próprias decisões, acredita que já está tudo escrito? – ele não acreditava em destino.
- Claro que nós tomamos nossas próprias decisões. Mas tudo que fazemos tem um pouco do destino por trás, entende? Mesmo que façamos nossas próprias escolhas, o que é pra ser será! O destino esta por trás de tudo.
- Hum... Então, isso aqui, nós dois, nessa cafeteria, é coisa do destino?
- Talvez! – ela sorriu – Pensei que não acreditasse em destino!
- Talvez eu acredite...


- Táxi! – ela gritou esperando que um parasse.
- Então, você não vai me dar o seu telefone?
- Pra que? – ela perguntou.
- Pra que possamos nos encontrar novamente!
- Se for pra nos encontramos novamente o destino irá tomar conta disso. – ela não poderia estar falando serio, era o que pensava.
- Eu passei uma tarde incrível, com uma mulher incrível, e vamos deixar tudo isso ao acaso? Não acha que devemos nos dar ao menos uma pista, ou algo pra que possamos nos ver de novo? – ele tentava a convencer. – E diga ao menos o seu nome? O meu é , o seu é?
- Eu tive uma idéia! – ela disse tirando a sua carteira do bolso e pegando uma nota de cinco libras. – escreva aqui seu nome e telefone. – ele o fez.
- O que você vai fazer?
Ela foi até uma banca e comprou umas balas, deu o dinheiro e assim ele foi passando.
- O que você está fazendo? – perguntou ao ver o que ela tinha feito. - Estou deixando tudo na mão do destino!
- E eu? Não acha que eu também tenho que ter uma pista de você?
- Claro! Aqui... – ela pegou um livro da sua bolsa – Amor no Tempo do Cólera. Eu vou por meu nome e telefone dentro desse livro, e amanhã eu vou doar a uma loja de livros usados.
- Qual loja? Você não vai me dizer?
- Não! Assim sempre que você passar em frente a uma loja você terá de entrar! – ela sorriu. Achava sua idéia brilhante.
- Você está falando sério? – ele perguntou enquanto ela dava sinal pra um táxi parar. – Vamos deixar tudo assim? – não queria deixar tudo na mão do destino, tinha gostado daquela garota, queria reencontrá-la. Um táxi parou.
- Até mais ! – ela disse e deu um suave beijo em sua bochecha. Entrou no táxi e foi embora. Ele não podia acreditar que ela tinha feito mesmo isso. Sabia que não a encontraria mais. Foi andando lentamente seu caminho pra casa, percebeu que tinha esquecido seu cachecol na cafeteria, contra sua vontade, voltou a cafeteria pra pegar o cachecol.
abaixava pra pegar a sacola com as luvas e viu um cachecol junto da sua sacola, o pegou. Ele havia esquecido. Quando se virou deu de cara com a encarando. Os dois sorriram, ela o devolveu o cachecol ainda em silêncio, nenhum dos dois sabia exatamente o que dizer. sabia que aquilo era coisa do destino.
- Vamos fazer alguma coisa? – ele perguntou.
- O que?
- Eu não me importo. – sorriu e os dois saíram dali.


Foram até um parque, patinar no gelo. Os dois adoravam aquilo.
- Então, me fale mais sobre você! – disse. Eles andavam lado a lado.
- O que quer saber?
- Filme favorito? – ela perguntou.
- Star Wars! – ele disse, riu.
- Nunca vi esse filme!
- O QUE? Como assim nunca viu Star Wars? É um clássico.
- Desculpe, eu nunca vi. – ela ria da cara que ele fez.
- Jedis, Yoda, Obi Wan...
- Eu sei que tem essas coisas no filme, mas eu nunca vi! – ela ria.
- Ainda não acredito! Você precisa ver esse filme! É o melhor!
- Prometo que verei! Trabalha do que?
- Eu tenho uma banda. Ainda não somos famosos...
- Eu gosto de Rockstars! - ela disse rindo.
- Não sou Rockstar!
- Tudo bem! Ainda assim gosto de você! - ele sorriu. - Qual o nome da banda?
- McFLY! - ele disse orgulhoso do nome.
- Tem algo a ver com o filme De Volta Por Futuro?
- Tem! - riu. - Que foi?
- Você é quase um fanático por filmes de ficção cientifica! Mas tudo bem, isso é legal.
- Esses filmes são bons! E pelo menos um deles você já viu!
- É. Já vi e adoro! - Ela falou e sorriu. - Me fale algo engraçado que já aconteceu com você. – ela disse olhando pra ele, e acabou tropeçando e caindo.
- Ops... Isso foi até que engraçado! – ele disse ajudando ela a se levantar. – Você está bem? – ele se mostrava preocupado.
- Estou... Mas acho que chega de patins por hoje. – ela falou fazendo ele rir.
Saíram do ringue de patinação e foram se sentar em um banco próximo. Estavam gostando muito do tempo que estavam passando juntos. Sentiam uma coisa diferente pelo outro, não era só uma simples atração, ambos sabiam que era algo mais.
- Você sabe bastante sobre mim... Acho que esta na hora de eu saber um pouco mais sobre você!
- Ok, tem direito a três perguntas.
- Só três? – ele fez cara de pidão.
- Só três! – era fofa a cara que ele tinha feito, mas ainda assim só teria direito a três perguntas.
- Ok... – ele fez cara de pensativo.
- Muitas perguntas em mente? – ela perguntou rindo da cara que ele fazia.
- Sim. Tenho de escolher as melhores. – ele a ficou encarando. – Seu nome...?
- Vem comigo! – ela disse levantando e puxando ele.
- Hey... Isso não vale! Eu quero as minhas perguntas. – ele ia atrás da menina.
foi até o primeiro hotel que viu, The Savoy, e entrou.
- A gente vai pedir um quarto? – perguntou assustado – É serio, eu quero mesmo te conhecer antes... – riu do comentário do menino, mas não disse nada.
- Eu acredito em destino! E eu quero fazer um teste! Você vai entrar nesse elevador e eu naquele... – ela apontou pro elevador da frente – ...quando a porta fechar você escolhe qualquer andar... Se for pra ficarmos juntos, nós vamos parar no mesmo andar. – Ela disse indo pra frente do elevador que ela entraria.
- Sabia que você era louca! – ele disse entrando. As portas dos dois elevadores iam se fechando...
- Hey... – ela o chamou jogando a sacolinha com uma mão daquelas luvas pra ele e guardando a outra em seu bolso - ! Meu nome é ! – ela gritou antes das portas se fecharem. Ela apertou o primeiro botão que viu, andar de número 15. não sabia qual apertar, eram tantos, acabou optando pelo 15. No andar de número 10 o elevador dele parou. Ele levou um susto. Como assim o elevador estava parado. Isso não é hora de um elevador quebrar. Se ela ao menos estivesse no mesmo que ele, ele aceitaria a situação.
O elevador dela chegou ao andar de destino, ela saiu e ficou parada esperando o elevador de , passou cinco minutos e nada. sentiu uma lágrima escorrer. Não era pra eles ficarem juntos. Ela apertou o botão do elevador pelo qual subira. Iria embora. O elevador de voltou a subir, ele respirou mais aliviado. Estava com esperanças de encontrá-la. A porta do elevador de se abriu e ela entrou, nesse mesmo instante o elevador de chegou ao andar. Mas ele não poderia fazer nada, ela já havia ido embora. Desceu rápido, quem sabe ainda não conseguia encontrá-la? Ele não podia perdê-la assim...


Alguns anos depois...


- Na vida há sempre uma pessoa em que tudo está em harmonia, tem equilíbrio, tem amor, e pro essa pessoa seria... Eu! – disse, todos riram. Eles estavam num jantar, alguns dias antes do casamento, era um dos padrinhos – Ela é divertida, inteligente, bonita... Não poderia imaginar ninguém melhor pra ele... Depois de mim, é claro! Claire... Eu não gosto muito de dividir, mas eu sei que você fará nosso aqui feliz, então eu posso te dar uma chance! – disse e todos riam, como ele era bobo!
Faltava uma semana pro casamento de e Claire, eles estavam em um jantar com as famílias, os meninos do McFLY estavam lá também, afinal eram os padrinhos de . Depois do discurso bobo de e de muita conversa o jantar acabou. resolveu andar um pouco, estavam em dezembro, o tempo estava frio, mas ele não se importava, queria sair um pouco.
Enquanto andava passou por uma banca onde vendia livros usados... Quando olhou o primeiro livro que viu foi Amor no Tempo do Cólera, não resistiu, teve de olhar. Não, não tinha nada ali! Continuou seu caminho. A verdade é que nunca esquecerá da garota, sempre passava em lojas de livros usados a procura de um em especial, aquele que tinha o nome da menina. Ele sempre pensava em como e onde ela estaria.


Abriu a porta de casa e teve uma surpresa ao entrar. Estava tudo arrumado pra um jantar a dois, a luz de velas. O avistou em pé, sorrindo pra ela. Como gostava dele. Ele a chamou pra perto e puxou a cadeira pra que ela se sentasse. Assim o fez. No fim do jantar ele se levantou e foi se ajoelhar na frente dela, não podia acreditar, ele iria mesmo fazer aquilo?
- ... Você aceita se casar comigo? – ele perguntou. Uma lágrima caiu pelo seu rosto, estava emocionada. Ela só balançou a cabeça em concordância. Ele pegou o lindo anel que segurava e pôs no dedo de , ela o abraçou, logo depois lhe dando um beijo apaixonado. Mal podia acreditar que iria se casar com John.
- Me deixa ver o anel? – pediu pra . Estavam em um restaurante comemorando. sorriu e mostrou o anel. Era um lindo anel de diamantes. – E então... Quando vai ser? – olhou pra John, que sorria.
- O mais rápido possível! Eu só preciso resolver algumas coisas no hospital e nós nos casamos! – ele respondeu.
- Mal posso esperar! – falou.
- Eu vou atender essa ligação e já venho! – John disse se levantando e indo pra um lugar mais distante atender o celular.
- Já sabem onde vão passar a lua de mel? – a irmã de , , perguntou.
- Eu quero ir pro Japão! Sempre sonhei em ir pra lá! – falou sonhadora.
- Japão é ótimo! E fique lá bastante tempo, assim a casa fica só pra mim! – disse rindo.
- Quando eu for pro Japão já estarei casada e morando com o John! – mostrou a língua pra irmã que riu.
- Desculpa amor, mas é uma emergência... Vou ter que ir pro hospital! – John disse dando um beijo estalado na garota e saindo do restaurante. ficou meio chateada por ele ir embora.
- Se acostuma amiga, casar com medico é assim! Toda hora acontece uma emergência. - deu um sorriso amarelo.
Já era tarde e estava indo pra casa, o farol fechou e ela parou o carro. Deu uma olhada a sua volta, estava em frente a um cinema, estavam tendo um especial de filmes antigos. Tinha um cartaz enorme do filme principal do evento. Star Wars. Assim que viu aquele cartaz se lembrou instantaneamente de e do tempo que passaram juntos. Sorriu. Ficara anos sem pensar em e do nada ele tomou conta de seus pensamentos, estava feliz por se lembrar daquilo. Será que ele teria achado o livro que ela deixou em uma loja qualquer? O sinal abriu e ela retomou seu caminho.


- Hey... Qual flor você prefere: Rosas ou Lírios?
- Qualquer uma querida! – ele disse lhe dando um beijo carinhoso na testa.
- Você tem que me ajudar a escolher as coisas pro casamento. Já marcamos a data, está muito próximo! Eu quero decidir tudo isso logo. – ela disse e o olhou, viu que ele prestava mais atenção na tv do que nela. – Eu estou falando com você!
- Ok. Faça do jeito que você quiser, eu sei que será perfeito! – ele mudava de canal – Star Wars... Que lixo de filme, é tudo tão falso! Quem gostaria de algo assim!
- É um clássico! – ela falou.
- Isso não significa que seja bom! – ele continuou mudando de canal e o ignorou voltando às suas flores pro seu casamento.


- E então, o que vamos fazer na noite das garotas? – perguntou enquanto saia do serviço ao lado de .
- Eu estava pensando em alugar um filme e comer pizza, pipoca e sorvete! – falou rindo.
- Sua gorda! Depois quando não couber no vestido de noiva não reclama. – mostrou a língua fazendo a amiga rir. Elas foram até a locadora mais próxima.
- ‘Diário de uma paixão’? – perguntou.
- Que tal algo diferente? Tipo...Star Wars. Eu nunca vi, e sei que você também não! – não parecia muito feliz com a escolha.
- Ok, mais vamos levar também ‘Diário de uma paixão’!
- Ok! – havia dito pra que veria Star Wars, até hoje não havia visto, mais agora pelo menos um ela veria, quem sabe os próximos não seriam com ele? Ela riu do que tinha acabado de pensar. Era fato que ela nunca mais o veria.


- Então amor, a gente pode começar a empacotar pelos seus objetos e depois passamos pras roupas, ok? – Claire e estavam arrumando as coisas pra mudança de Dougie.
- Pode ser!
Eles ficaram horas empacotando coisas, já estava cansado, mas Claire parecia que tinha uma pilha ligada, não parava nunca. Ele estava deitado na cama vendo ela arrumar suas roupas.
- O que é isso ? – ela perguntou olhando dentro de uma sacolinha.
- O que? – ele perguntou se levantando. Claire jogou a sacolinha pra ele.
- Porque só tem uma mão da luva? – ela perguntou rindo.
- Porque eu só ganhei uma! – ele disse sorrindo se lembrando quando lhe jogou a luva. A campainha toca. - Nossa pizza! – Claire disse se levantando e indo até a porta. abriu a sacola e tirou a luva dali de dentro, junto com a luva o papel de compra da luva caiu, ficou observando o papel. Tinha algumas informações sobre ali, como o número da conta dela. Ele teve uma idéia.


- Você achou o comprovante de compra? – perguntou novamente, não estava entendendo bem o que o amigo queria com aquilo.
- É!
- E daí? É só o comprovante! O que você vai fazer com isso?
- Eu vou até a loja conseguir o nome e sobrenome dela, assim eu consigo o telefone ou até mesmo o endereço! – falou aquilo como se fosse óbvio.
- Pra que cara? – perguntou. – Você vai casar em três dias! Não acha que esta na hora de esquecer a garota da luva?
- Mais se eu não tentar achar ela eu nunca vou saber como seria, sabe?
- Eu até te entendo! – falou – Mas que é loucura você ir atrás de uma garota que você nem conhece faltando só três dias pro seu casamento, isso é!
- Eu sei! Mas eu quero ir atrás! E se for nosso destino ficarmos juntos? – ele disse sorrindo, ele nem acreditava nisso antes de conhecê-la.
- Se quiser eu posso tentar te ajudar! – se ofereceu.
- Obrigado ! Eu quero sim!
- Eu acho isso loucura! – falou.
- Eu também! – concordou, mais não se importava.


- Me desculpa, mas essas são informações confidenciais. Não posso lhe dar! – o vendedor dizia.
- Mais eu só estou pedindo que você coloque o número da conta ai, e nos registros vai aparecer o nome dela, é só você me dar o nome! Eu só preciso do nome! – tentava convencer aquele homem, mais não estava obtendo nenhum sucesso.
- Sinto muito, mas eu não posso lhe dar essa informação!
- O que você quer que eu faça? Sua filha gosta de McFLY? Eu dou um ingresso pra ela na primeira fila!
- Eu não tenho nenhuma filha! – o homem disse, não acreditava que não iria conseguir os dados de . – Mas... – o homem começou a dizer, o encarou esperançoso. – Eu preciso estar em dia com o mínimo de vendas da loja, e esta faltando uma certa quant...
- O que você quiser... Me fala quanto e eu compro! – o interrompeu. O homem saiu de trás do balcão e guiou até alguns ternos.
- Este até que está bonito! – disse se olhando no espelho. – Isso já dá na sua conta? – ele perguntou.
- Sim. – o homem respondeu sorrindo e lhe entregando um papel pra que ele assinasse.
- 500 libras? 500 libras nesse terno? – perguntou assustado com o preço. Era um terno um tanto quanto simples.
- Isso mesmo!
- Ok! – Dougie disse assinando o papel, era o único jeito de conseguir encontrar – Agora você checa nos registros da loja o nome dela...
- Eu já chequei, e não tem nenhuma . – o homem disse e saiu rápido de perto de . Como ele estava com raiva, foi atrás do homem.
- Você me faz comprar um terno de 500 libras e me diz que não tem não achou o que eu lhe pedi.
- Sinto muito. Quer que eu embrulhe? – ele apontou pro terno que ainda vestia. ao ouvir isso quase voou no pescoço do vendedor, mais se conteve.
- É melhor você me dar alguma solução. – falava com raiva.
- Tem um depósito onde eles guardam todos os registros de clientes da loja. O nome dela deve estar lá, tudo que você precisa é do endereço ou número bancário dela que é o que você tem. – o homem dizia calmamente.
- E onde é esse depósito?
- Você precisa de um funcionário pra entrar lá. – o homem falou e ficou esperando a resposta de . – Esses sapatos combinam com o terno! – o vendedor pegou um par de sapatos e mostrou pra . A vontade dele foi de pegar um sapato e bater com ele no vendedor, mais ao contrário, acabou aceitando e comprando o sapato também. Era o único jeito de encontrá-la.


- Você já pode entrar! – a recepcionista a informou. sorriu e entrou no consultório.
- Olá querida! – John disse ao ver ali.
- Hey babe! – ela falou lhe dando um beijo leve nos lábios.
- O que faz aqui?
- Eu vim falar com você! – ela respondeu.
- O que foi?
- Com essa coisa de casamento eu ando meio estressada, sabe? E eu estava pensando se não seria melhor eu dar um tempo antes de tudo acontecer, do casamento...
- Como assim? – John não estava entendendo.
- Eu estava pensando em dar uma viajada, coisa de um fim de semana mais ou menos... Sabe, pra relaxar um pouco! – ela disse sorrindo.
- É uma ótima idéia! Pena que não poderei ir com você! Tenho duas cirurgias nesse fim de semana, você entende não é mesmo?
- É claro! Eu vou chamar a pra ir comigo, é aniversário dela no sábado, quem sabe não saímos pra comemorar.
- É uma ótima idéia! Vocês precisam de um tempo pra descansar e pra aproveitar a companhia uma da outra, melhores amigas que quase não se vêem.
- É...
- Já sabe pra onde vão? – John voltou sua atenção ao computador onde digitava algo.
- Estava pensando em Londres! Sair um pouco daqui de Manchester vai ser bom!
- Ótima escolha! – John a olhou sorrindo, ela retribuiu o sorriso.


No dia seguinte foi com e o vendedor até o depósito onde os registros dos clientes estavam. Já estavam procurando por horas, estavam bem cansados.
- ACHEI! EU ACHEI! – gritou e os outros dois vieram correndo até ele. – Alguém lê pra mim... Eu preciso ter certeza!
- Eu leio... – o vendedor pegou o papel da mão de .
- Não! Eu leio! – pegou o papel da mão do vendedor. – É esse mesmo o número...
- Mais o sobrenome está manchado... Culpa do seu amigo! – o vendedor apontou pra .
- Mais não tem mais nada ai que nós possamos usar? – perguntou.
- Tem um endereço... Mas quem garante que ela continua lá? – disse.
- Não importa. Nós vamos até lá! – disse anotando o endereço em um papel.


- Tenho uma surpresa pra você! – disse ao chegar na casa de .
- O que? – a outra levantou indo à direção da amiga. lhe mostrou duas passagens de avião. – Ah! Não acredito! – pegou as passagens da mão de . – Nós vamos pra Londres?
- Vamos! – disse rindo.
- Ah! – pulava. Ela amava Londres!
No avião não conseguia tirar
de seu pensamento. Não sabia o porque. Mas não conseguia. Talvez porque depois de anos estava voltando para Londres. Alguns meses depois de ter encontrado com ela terminou o namoro com o rapaz com que estava e acabou se mudando pra Manchester com uma nova proposta de emprego. Será que encontraria ? Era tudo que pensava. Se for pra ela encontrá-lo, ela irá encontrá-lo, afinal ela acreditava em destino.
Tinha de confessar que queria ir pra Londres antes de se casar pra acabar com aquela dúvida que a matava. Queria saber se seu destino era com John ou com . Ela sabia que nessa viagem as coisas ficariam mais claras pra ela.
- Então... Para onde vamos? – o taxista perguntou quando e entraram no táxi.
- Hum... Para onde você quiser! – disse.
- Como assim pra onde ele quiser? – perguntou. – Você não fez nenhuma reserva?
- Não... Eu achei que... – ia dizendo mais a interrompeu.
- Eu não acredito! Pensei que você tivesse esquecido essa historia ! Você é inacreditável... – disse saindo do táxi. saiu logo atrás.
- Hey... Onde estão indo? – o taxista perguntou em vão, nenhuma das duas respondeu.
- ... Espera!
- Não! Não acredito que você fez isso! Eu pensei que você quisesse passar o meu aniversário comigo, pra aproveitarmos juntas, e não que estava aqui atrás de um cara que você só viu uma vez na vida!
- Mais eu preciso tirar minha dúvida Isabela! Eu preciso saber se o que eu estou fazendo está certo! – estava triste, não queria sentir aquela dúvida, mais aquilo a estava atormentando.
- , você nem sabe como ele está agora! Ele pode estar com alguém... – estava começando a entender o lado da amiga.
- Eu realmente espero que ele seja um fascista careca que tira meleca! – disse e nem ela nem conseguiram conter a risada – Mais eu preciso saber se era pra ser, sabe? Eu e ele... – abraçou a amiga.
- Vamos atrás do seu careca! – ela disse fazendo a amiga rir mais.
- Hotel Savoy – disse ao taxista.
- AE! Ela se decidiu.


- Já ouviu falar nessa banda? McFLY? – perguntou pra , as duas estavam dando um passeio por Londres, e havia visto o nome da banda em algum cartaz. – Acho que já ouvi alguma música deles.
- McFLY? Esse nome não me é estranho... – falou. Lembrou-se de . – McFLY! – ela falou como quem acaba de ter uma idéia brilhante.
- O que? – não estava entendendo.
olhou o cartaz.
- Vem comigo! – Saiu puxando a amiga.
- , no cartaz dizia que o show seria dia 15 de dezembro. Hoje é dia 18! – falou pra amiga enquanto essa entrava em um pub.
- Estamos fechando! – um cara disse. – Só abrimos a partir das 4 horas!
- Tudo bem! Eu só quero uma informação. – disse.
- Não estamos contratando ninguém! – o cara disse. bufou.
- Eu não estou à procura de emprego! – ela disse.
- Então o que quer?
- Eu quero saber sobre essa banda McFLY que tocou aqui faz alguns dias.
- O que quer saber? Você é mais uma das fanzinhas deles? – o cara fez pouco caso.
- Não! Mais você sabe onde eu posso encontrar eles, tipo gravadora, estúdio... Qualquer coisa.
- Não! Mais hoje eles estarão num programa de uma rádio, a rádio é aqui perto...
- Onde? – perguntou e já foi anotando o endereço, iria atrás de .
Foi até a radio, mais tinha muitas fãs por lá. Mesmo que ele estivesse lá ele nunca iria vê-la. Pelo visto agora ele era famoso. Já devia tê-la esquecido. As garotas começaram a ficar mais agitadas, parecia que alguém estava vindo. O coração de começou a bater acelerado, será que ela veria . Dois rapazes muito bonitos saíram, mais nenhum deles era , onde estariam os outros? Onde estaria ? Ouviu umas meninas comentarem que e não tinham ido ao programa de rádio. Logo estavam todas voltando pra casa. e resolveram ir a algum lugar, comer alguma coisa.


- É aqui! – disse olhando o endereço.
- O prédio é bem legal! – falou olhando a fachada o prédio. riu.
- Vamos entrar?
- Cara, a garota é sua. Você é quem tem que ir... – falou acompanhando que agora entrava no prédio.
- Me desculpa, mais eu não posso lhe informar. – a recepcionista do prédio dizia.
- Porque não? – perguntou.
- Porque ninguém quer me dar informações? – já não sabia mais o que fazer pra arrancar informações das pessoas. Porque existiam essas leis de proteção, privacidade e afins? - Você também quer que eu compre um terno de você? – ele perguntou sarcástico. A recepcionista não entendeu.
- Me desculpe... Mas eu não posso lhe dizer. É confidencial.
- A garota é nossa amiga, amigona mesmo! – disse.
- Sua amigona e você nem sabe se ela mora realmente aqui? – a mulher perguntou. deu um pedala em .
- Por favor... – pediu com cara de cachorro abandonado em porta de igreja no Natal [N/A: nossa, que triste isso! Eu pegava pra mim! xD]. A mulher não agüentou muito mais tempo aqueles dois lhe enchendo o saco. Logo disse que agora no apartamento morava um senhor. pensou que poderia ser o namorado dela, aquilo o tinha deixado um pouco abatido, mais não se importava, amanhã seria seu casamento, tinha de encontrá-la hoje.
- Se fosse o aqui, ele teria conseguido o endereço fácil! – falou enquanto eles estavam no elevador indo ao apartamento.
- Eu sei... Ele é tão bom com mulheres. Não precisa nem pedir duas vezes. – os dois riram.


- Mais o Sr. Não tem nem idéia de onde ela possa estar? – perguntava ao homem. Até agora tudo que ele sabia é que tinha morado lá com o seu namorado, mais quando os dois terminaram, informação que o fez ficar mais feliz, ela teria se mudado.
- Não! Mais eu sei onde fica a empresa que a transferiu. – o homem disse.
- O senhor pode me dar?
- Fica perto do Green Park, ao lado do Star Bucks!
- Eu sei onde fica! Muito obrigada.
e saíram de lá e se dirigiram ao lugar a que o homem se referiu. tinha que ir rápido, tinha o ensaio do casamento.


- Que bonitinho. – disse quando apareceu na mesa com um bolinho e uma vela em cima. – Obrigada. – sorriu, mais não estava nem um pouco animada. – O que foi? – viu que a amiga parecia bem desapontada.
- Você sabe...
- , você sabe que fez a coisa certa! Não tem porque ficar triste. Não era pra ser.
- Mais eu estava sentindo que eu iria encontrá-lo... – ela estava começando a sentir lágrimas brotarem em seus olhos.
- Não fica assim amiga. Você veio aqui à procura do senhor perfeito, e não o achou. Mais não se esqueça que o cara certo está te esperando em Manchester. E outra, ele é um médico. – disse e piscou pra que limpou a lágrima que caia e riu. Porque mulheres gostam de médicos mesmo?


- Ué... Era pra ser aqui! – disse parado em frente a uma loja de vestido de noivas. ficou parado olhando os vestidos. – Já volto. – disse entrando na loja. se sentou no meio fio. – O cara me deu o endereço de onde é a agência agora, se corrermos chegaremos a tempo de ir pro ensaio... – disse ao sair da loja.
- Esquece... Acabou ! – disse se levantando.
- O que? – não estava entendendo. – Como assim?
- Eu não posso fazer!
- O que? Essa é mais uma das pistas.
- Eu não posso evitar isso! – disse apontando pra loja com os vestidos de noiva. – É um sinal, Claire está esperando por mim.
- É mais uma pista, vamos continuar a procurar, eles me deram o endereço e...
- Isso não é uma pista, é um sinal!
- Qual a diferença?
- O recibo, o apartamento... Isso eram pistas. Eu não achar o livro, ela não achar a nota... São sinais!
- Como algo não acontecer pode ser um sinal? – não entendia. tinha que continuar procurando. Estava tão perto.
- Talvez a falta de sinal seja um sinal! – Dougie disse abatido.
- E agora? – Parecia que tinha mesmo chegado ao fim.
- Eu tenho que ir... Claire esta me esperando no ensaio.


- Hey... O que você está fazendo aqui? – perguntou a John ao chegar no hotel e o encontrar na recepção.
- Não consegui ficar longe de você! – ele disse lhe dando um beijo.
- E como sabia que eu estaria aqui?
- Eu só sabia! Eu precisava te ver! – sorriu ao ouvir aquilo, John era muito atencioso e parecia gostar muito dela. Mas depois de tudo, ela sabia o que tinha que fazer.


Aquele ensaio parecia interminável. Ele já não agüentava mais. Não prestava a mínima atenção, só queria sair dali. Assim que o ensaio acabou Claire o chamou pra conversar. o estava esperando fora do hotel, eles iriam pra despedida de solteiro. Eles irão fazer a cerimônia no salão o hotel, um dos mais famosos de Londres, o hotel Savoy.
- Então, o que foi? – ele perguntou a Claire quando os dois tinham ficado sozinhos no grande salão do hotel. Claire já começou a chorar. não estava entendendo o porque daquilo.
- Hey... O que foi? – ele perguntou todo atencioso.
- Você , é você! – ela disse ainda chorando.
- O que eu fiz? – ele não sabia o que ele fez pra ela chorar daquele jeito.
- Você está tão distante e tão estranho nesses últimos dias... Eu não entendo o porque! Parece que estamos com sentimentos diferentes em relação a esse casamento. Você não parece tão entusiasmado quanto eu.
- Mais eu estou! Não duvide disso. Eu estou empolgado sim com o casamento, acredite! – ele a beijou de leve nos lábios. Claire sorriu.
- Toma. – ela disse lhe entregando um embrulho.
- O que é isso? – ele abria o pacote.
- É um presente antes do casamento! – ela disse.
- Mais eu não lhe comprei nada!
- Não tem problema! Abra... Eu espero que você goste... – ele abriu o pacote e viu o que tinha dentro. Amor no Tempo do Cólera, o livro estava ali. – Você sempre olha esse livro quando vamos nas lojas, mas nunca compra, achei que você gostaria. – ele abriu o livro e estava lá... e o telefone da garota. Ele não podia acreditar.
- É... Perfeito! – ele disse ainda meio zonzo com tudo. Sua noiva tinha acabado de lhe dar o que ele tanto procurou por anos. – É perfeito! – Claire sorriu.


- Vamos cara? – perguntou entrando no táxi. entrou logo atrás. Ele não dizia uma palavra. Ainda estava processando tudo que havia acontecido. – O que foi? – perguntou preocupado. estava pálido. Ele só lhe entregou o livro. ficou tão surpreso quanto Dougie.
- Liga pro Fletch. Ele vai descobrir o endereço dela.
- Ok. – disse pegando o celular e ligando imediatamente pra Fletch.
- Cara, a gente ta indo pra Manchester atrás de uma garota que você nem sabe como está e falta menos de 15 horas pra você se casar. – falava enquanto eles estavam num vôo pra Manchester.
- Eu sei... – disse olhando pra janela. Não sabia bem o que faria quando a visse, mais sabia que precisava vê-la.


- Não acredito que você fez mesmo isso! – dizia enquanto elas estavam no quarto do hotel.
- Eu precisava. Não era justo com ele e nem comigo. Não daria certo! – disse arrumando algumas coisas dentro da mala.
- Então vamos voltar mesmo amanhã? – perguntou.
- Vamos sim. Eu tenho que desmarcar muitas coisas do casamento. – disse dando um sorriso amarelo.
- Foi pra melhor amiga. Você fez o que tinha que fazer. – tentava animá-la.
- Eu acho que foi mesmo...


- Chegamos! – disse descendo do táxi. Estavam na porta da casa de .
- Eu estou com... Medo. – disse sem acreditar muito no que estava dizendo. Como assim medo? Esperou tanto por aquilo e agora estava com medo?
- Eu vou à frente. – disse já andando. Quando chegou perto da janela achou melhor voltar. não iria gostar de ver aquilo.
vinha andando quando o puxou pra que voltassem pro táxi.
- O que foi ? Deixa-me ir! – o segurava.
- Não cara! Isso é uma idéia idiota! Pense na Claire, não é justo com ela! – ele não iria largar por nada. Sabia que o amigo ficaria magoado se visse aquilo.
- Me larga ! – falou mais alto. – Eu estou aqui! E não é justo comigo, estar tão perto e desistir! – empurrou e foi em direção a porta. Viu que tinha uma janela com a luz acesa, quando olhou viu uma mulher e um cara aos beijos. Era , ele não podia acreditar. Tinha chegado até ali pra ver que ela tinha outro. Provavelmente nem pensava mais nele. Sentiu uma lágrima escorrer pelo seu rosto e o puxou pra que eles saíssem dali. Eles foram andando se sentaram num banco qualquer de uma praça que tinha ali perto. ainda não acreditava. Ele tinha visto mesmo aos beijos com outro cara? Bom, ele pensava que sim. Mais na verdade era , irmã de , as duas eram realmente parecidas.
- Eu acho até que acabou bem! – disse.
- Talvez você esteja sentando aqui porque não quer estar de pé amanhã no altar. – encarou o amigo, talvez ele estivesse certo.


- Fones de ouvido? – a comissária de bordo passava de poltrona a poltrona vendendo os fones.
- Me dê dois! – pediu. – Um pra você! – ela disse pra que sorriu. A moça separou dois fones enquanto pegava sua carteira. Tirou uma nota de cinco libras e entregou a moça. olhou e viu que tinha algo escrito em vermelho na nota. Não podia acreditar, era a nota de . Ela pegou a nota da mão da comissária e olhou bem. Era mesmo a nota. pegou sua bolsa e saiu correndo, tinha algo muito importante a fazer.
- Hey... – disse a moça ao ver correndo.
- , aonde você vai? – gritou pela amiga, que já tinha saído do avião.
Entrou no primeiro táxi que viu e ligou pra serviço de informações. Logo estava em frente à casa de .
- Bom dia! – ela disse para dois caras que estavam na frente da casa de . – Vocês conhecem ? – perguntou.
- ? Acho que você deve estar atrasada pro casamento! – um dos caras disse.
- Casamento? Como assim casamento? – ela se assustou.
- Ele vai casar hoje! Uma hora dessas já deve estar casado!
- Onde? – ela perguntou.
- No salão do Hotel Savoy.- eles lhe informaram e ela saiu correndo até o hotel.
Logo no saguão do hotel estava uma placa falando sobre o casamento que aconteceria as 11:00. olhou no relógio e viu que já eram 11:32.
- Droga! – ela disse e saiu correndo. – PARA! – ela gritou entrando no salão. Olhou e só viu uma mulher arrumando o salão. Não podia acreditar. O casamento já havia acabado. – O casamento já acabou? – ela perguntou.
- Já! – a mulher respondeu e voltou a arrumar algumas mesas. abaixou a cabeça, iria chorar, sentiu as lágrimas vindo. Era o fim! Ele agora era casado. – Mais não se preocupe – a mulher continuou dizendo – você terá seu presente de volta!
- O que? – não havia entendido.
- Você perguntou se o casamento acabou... Mas na verdade ele nem começou. Cancelaram tudo esta manhã... – a mulher nem terminou de dizer e já havia saído do salão.
Assim que saiu do hotel não sabia muito bem o que fazer. Saiu andando por Londres pensando em como falaria com , imaginando como ele estaria. Foi até o parque onde ela e tinham patinado há anos atrás. Sentou-se naquele mesmo banco. Ficou lembrando de tudo. O sol estava fraco. Ficou olhando por mais algum tempo as pessoas que passavam por ali, alguns casais, crianças. E um casal de velhinhos que passou de mãos dadas e riam juntos. Ela achou aquilo fofo. Resolveu voltar ao hotel e pensar bem no que faria.


Dougie, Danny, Tom e Harry estavam juntos na casa de Danny.
- Toma . – disse lhe entregando um papel dobrado.
- O que é isso?
- É uma música. – respondeu.
- Como nós tínhamos que fazer um discurso no seu casamento resolvemos fazer o que nós mais sabemos fazer... - Música! – terminou a frase por .
- Valeu caras. – pegou o papel e saiu, queria caminhar, esfriar a cabeça. Abriu o papel e começou a ler...
Two years away
I got back today
Tried callin up this girl
I used to know
But when i said 'Hello'
She didn't know
Just who the hell i was supposed to be

Memory Lane
We're Here Again
Back To The Days
And I'll Remember You Always
So Much Has Changed
Now It Feels Like Yesterday
I Went Away

The word's around
That she moved town
About a thousand miles
Away from here
And I found something she wrote
A long time ago
And it reminds me of a place I know called

So much has changed

Down Memory Lane



Quando se deu conta de onde estava ele se viu no parque naquela pista de patinação onde ele e haviam passado um bom tempo juntos. Já era noite e tinha meia dúzia de pessoas patinando ali. se sentou em um banco qualquer. Viu que tinha um casaco ali. Pegou o casaco. Saiu andando pra dentro da pista, chegou no meio e se sentou, ficou olhando as pessoas à volta. Deitou colocando a cabeça em cima do casaco que tinha achado. A neve começava a cair. ficou assistindo os flocos de neve atingirem o chão. E a pequena dança que eles faziam ao caírem.

estava chegava ao hotel quando começou a nevar, passou as mãos pelos braços e percebeu que estava sem seu casaco. O tinha esquecido no parque. Resolveu voltar pra recuperá-lo.
Não tinha mais nenhum casaco no banco. Tinha ido até ali à toa. deu uma última olhada pra pista antes de ir. Seus olhos se encheram de lágrimas e ela não conseguiu evitar o sorriso que agora se formava em seu rosto. Ela foi andando lentamente até a pista. pôs as mãos dentro dos bolsos do seu próprio casaco, estava frio, percebeu que a luva estava ali, sorriu a tirando do bolso. Voltou a olhar pro céu e viu algo caindo... Era a outra mão da luva dele... Seria possível? Ele se levantou calmamente e olhou pro lado. estava ali, ela sorria pra ele. O sorriso mais lindo e doce que ele já viu. Não podia acreditar que ela estava ali mesmo. Seu coração batia forte, assim como o dela. Ele ficou de pé, os dois tinham sorrisos bobos no rosto. Estavam do mesmo jeito que há anos atrás. foi caminhando lentamente até . Nenhum dos dois podia acreditar naquilo... Era algo inexplicável. parou em frente a . Não sabiam o que fazer.
- Prazer... Meu nome é , ! – ele disse lhe estendendo a mão. riu e apertou a mão dele. Sentiu uma lágrima escorrer, mais era uma lágrima de felicidade. Foi como um choque sentir o toque dele, mesmo que com um aperto de mão. se sentia da mesma forma.
- O meu é . – disse e o olhou nos olhos. Eles tinham um olhar profundo.
passou sua mão no rosto da garota e eles foram se aproximando lentamente um do outro, sem desviar o olhar. Ao sentir seus narizes se encostarem eles fecharam os olhos e se entregaram ao beijo. O beijo que eles desejaram por anos. Um beijo cheio de amor, desejo, felicidade, emoção, tudo junto. O destino os tinha colocado juntos, e agora nada iria separá-los.

They are meant to be!


THE END!


Essa fanfic foi baseada no filme "Escrito nas Estrelas". Gostaram? Espero que sim! xD
Qualquer coisa podem me mandar um e-mail para: kmilinha_89@hotmail.com

=*



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