Autora: Mary | Beta:

Era uma vez... O quê? Onde eu estou com a cabeça? Isso não é um conto de fadas! Porque se fosse, meu príncipe encantado estaria do meu lado e não jogando vídeo game ou cantando as minhas primas como de costume. Mas ainda bem que o mundo dá voltas!

era meu melhor amigo desde, sei lá... Sempre é uma data especifica? Que seja! Amigos desde as fraldas. Até que eu fiz a maior besteira da minha vida. É, um caso típico de paixão pelo melhor amigo. Contei que gostava dele. Esse foi o primeiro passo errado na minha relação com ele. E advinha qual foi a reação do elemento? A melhor de todas. Ficou olhando para minha cara e perguntou se eu estava brincando. Bom, depois dessa eu não podia ficar ali. Eu, literalmente, saí correndo de perto dele. Ele tentou dizer alguma coisa, mas eu já estava bem longe. Fui correndo pelo corredor e acabei trombando com o . E ele não pareceu nada surpreso quando eu contei o que aconteceu. Já estava tão na cara assim? Ai, que vergonha!
disse que já havia percebido que eu gostava do irmão dele. tinha percebido isso bem mais cedo.
Ele sempre sabia o que se passava comigo. Era incrível. Acho que eles me conhecem melhor do que eu mesma. E eu também conheço eles com a palma da minha mão... Isso foi péssimo! Tá, voltando. É, parecia que o mundo todo já sabia que eu gostava do , menos ele claro. Até agora. Depois dessa, meus caros, eu vou mudar de nome e planeta. Pintar meu cabelo de 5 cinco cores [n/a: momento Mcfly [8)] e virar cartomante. Era o mínimo que eu podia fazer depois disso.
Eu não queria ver o tão cedo. Pelo menos até ele esquecer o que aconteceu. Queria uma máquina do tempo, assim ele nunca descobriria. Mas como não a inventaram ainda, eu precisava de algum lugar para me esconder. O quintal dos vizinhos. Ah, esquece! Um deles tinha um cachorro arrancador de membros humanos e o outro, bom, família Jonas. Ai, ai.. eu estava perdida. Eu ia achar um lugar anti- para me esconder justo no dia em que eu tenho que ficar fazendo sala pra minha família. A família deles também estava perambulando pela casa, mas não é nenhuma novidade. Acho que eu só ficava em casa quando os Jonas estavam comigo, senão eu ia para a casa deles. Estranha minha vida, não é? Pois bem, acabou me dando uma idéia... De esconderijo, digo. Na verdade, ele não deu. Queria que eu voltasse e falasse direito com o . Claro que eu não ia fazer isso! Eu vi a chave do carro do presa a calça dele. Ele morria de ciúme daquele carro.

- , onde está seu carro? – falei, meio desesperada.
- Oras, no lugar de sempre! Na frente de casa... Por quê? – ele perguntou, desconfiado.
- Me dá as chaves! – pedi, já arrancando a chaves da calça dele. Numa dessas eu levo a calça dele junto um dia. [ n/a: sem comentários *-*]
- Heey! Calma aí! O que você vai fazer com ele? – ele segurou a chave na minha mão. Cara, quanto drama por causa de um carro. Acho que é porque ele já viu minha habilidade na direção. Oras, dirijo melhor que o pelo menos. Ai, por que eu lembrei esse nome?
- Relaxa! Eu não vou sair com ele. Só vou me esconder lá dentro. Fica tranqüilo, mamãe! – disse a ele, já me afastando.
- Certo! Mas cuidado! – ele gritou.
Deixei ele sozinho, preocupado com o carro. Já tinha achado o esconderijo. Agora faltava chegar até ele. E para isso eu tinha que passar pela minha mãe o que era uma missão quase impossível. Mas eu sou ninja!
Aprendi isso com o Frankie! Cheguei na cozinha, minha mãe estava lá com as minhas tias. Me escondi atrás da copa e depois pulei para trás da geladeira. Sem comentários da minha situação. Eu poderia muito bem voltar e pular alguma janela. Mas era arriscado demais. Vai que eu encontro o no meio do caminho?! Esperei minha mãe sair de perto da geladeira e corri até a porta. Mas, claro, ela virou no meio do caminho e quase me pegou. Eu tive que me jogar no chão, me arrastei até a mesa, e fiquei esperando outra oportunidade de fuga, mas tava meio difícil. Decidi arriscar! Levantei e tentei chegar até a porta ou quase. Minha mãe se virou de novo. Pronto! Estou perdida de vez agora, bom, se não fosse pelo eu estaria mesmo. Ele me puxou pra dentro da dispensa antes que ela pudesse me ver. Que diabos ela estaria fazendo ali? Acho que nem preciso saber. [n/a: Acho que tenho um fetiche com o em lugares apertados xD]

- ! O que você está fazendo? – disse, falando muito baixo e encostando a porta.
- O que você acha? Me escondendo das minhas tias! – menti.
Ele me olhou de uma forma estranha. Cara, ele sabia! Só podia ser isso. E eu não agüentava mais, simplesmente me joguei nos braços dele, chorando o mais baixo que conseguia.
- ! Por que você deixou eu fazer isso? Era pra você ter me impedido! – disse, rompendo em soluços. Odeio chorar! – Vou acabar perdendo um dos meus melhores amigos.
Ele me abraçou apertado, como um irmão. Ele era o irmão que eu nunca tive. Uma das desvantagens de ser filha única. Deve ser por isso que eu era tão ligada a eles.
- Fica calma! Você não vai perder ninguém. O que é um idiota por não reparar, bom, você sabe. E olha que isso já tem um bom tempo, não é? – ele perguntou ainda abraçado.
- É, tem sim. - admiti – Mas , eu...
- Nem começa. Você vai falar com ele ou não? – perguntou soltando o abraço e me olhando.
- Não, pelo menos, agora! Não mesmo! – disse, bem mais calma.
- Tá bom, né? E vai fazer o quê? Fugir? - ele perguntou, cruzando os braços.
- Como você adivinhou?
- Eu te conheço. E isso é bem do seu feitio. – ele disse, rindo da minha cara. Ótimo. Ele simplesmente disse que eu sou covarde.
- Que seja! Vou sumir um tempo pra pensar um pouco. E, dispenso comentários! - eu disse já cortando que ia falar alguma coisa no sentido “Você pensa?”. Não estava com paciência para responder as perguntinhas deles.
- Okay! Mas depois eu não falo nada! - disse. Eu sabia que era mentira. Ele sempre fala alguma coisa, construtiva normalmente ou não...
- Sei. – respondi, pegando um pacote de bolacha. Oras, eu ia ficar num carro, totalmente fechado sem comida. E já que eu estava numa dispensa, peguei um lanchinho só pra garantir. Antes de sair, fiz jurar que não ia contar nada ao . Espero que ele mantenha o bico calado.
- Se você falar qualquer coisa, lembre! Eu sei o que você fez no verão passado! – falei, o deixando sozinho na dispensa. Ele ia ficar quieto agora. O que ele fez no verão seria meio comprometedor se alguém ficasse sabendo. Não é nada que vocês, mentes poluídas estão pensando! Minhas tias já tinham sumido da cozinha, então minha fuga foi facilitada. Saí de fininho da dispensa, vendo se não tinha ninguém no meu caminho. Portas. Ninguém. Dispensa. Tá, o . Mesa. Ninguém. Geladeira. Ning... NÃO! Cara, o ! E agora? Meu Deus! Pânico! Pulei dentro da dispensa de novo. Bem na hora que o esperto do decidiu sair. Resultado: Duas criaturas no chão derrubando umas 20 latas, o que causou um barulho enorme. Ouvi a porta da geladeira fechar.

- Tem alguém aí? – perguntou atrás da porta. Empurrei o de cima de mim e me escondi atrás da porta. Fiz um gesto para que ele ficasse quieto. Era só que me faltava.
- Ai, eu! – respondendo o .
Ele abriu a porta e quase fui esmagada. Antes que eu morresse, segurou a porta, impedindo que ele me descobrisse. É, realmente tem medo de que o que aconteceu no verão passado escapasse. Como eu sou malvada. Tenho que parar de torturá-lo com isso. Pura chantagem.

- O que você está fazendo aí, seu louco? – disse, entrando na dispensa.
- Hã, nada demais. Só procurando alguma coisa para... comer! – era um péssimo mentiroso. Isso é um fato.
- Sei, sei. Pensei que você estava com alguma prima da ai... Falando nisso, você viu ela? – perguntou.
Prendi a respiração. Porque, bom, eu nem conseguia respirar direito e depois eu não queria que ele me achasse.
- Ah não! Eu não a vi a tarde inteira! – disse , suando frio. Ai, esse menino é o pior mentiroso do mundo...
- Tá. Me ajuda a procurar ela então... – puxou pelo braço e o levou pra longe dali.
Não pensei duas vezes. Assim que eles saíram, corri até a porta, ignorando os gritinhos dos meus priminhos. Eu tinha que sair dali. Já estava ficando muito ridículo. Fui pelo jardim da frente de casa. [n/a: imagina isso, tipo, missão impossível *-----*] Me escondendo atrás de árvores e carros para que meu pai não me descobrisse. Pulei a cerca que estava para o jardim dos Jonas e fui até a garagem, desviando das tralhas que eles deixavam pela grama. Oh yeah! Missão cumprida. Abro o carro do e fui para o banco traseiro. Certo, aquele carro precisava de uma limpeza urgente. Fechei a porta e larguei o pacotinho de biscoito no porta–luvas. Ai, ai... Vamos fazer uma boa ação. Dá uma arrumada no carro dele. Achei de tudo ali dentro. Só debaixo do banco do motorista foi um saco de salgadinhos, livros da faculdade, CD’s, e opa, uma revista, hã... Melhor deixar quieto. Depois eu falo com o sobre isso. Ah, mais um instrumento de chantagem! Maléfica, sim! Depois que dei uma geral ali, me deitei no banco e fiquei pensando. Sim, eu penso! O que não pensa. Voltando... Fiquei lá deitada, olhando pro teto do carro.
Cara, eu consigo ser a pessoa mais burra do mundo. Por que eu falei pra ele?! Por quê?! Isso é culpa da ! Ela que disse pra eu me abrir com ele logo que seria mais fácil. Super fácil! Nunca pensei que perder um amigo seria tão fácil assim. Ai, cara. Vou morrer! Sério! Eu preferia ter ele na minha vida como amigo do que nada! Pelo menos, teria a companhia dele. Se eu vejo a na minha frente, bom é melhor ela correr. Muito mesmo!

- Que fome! – disse, tentando afastar esses pensamentos. Fiz um esforço para levantar e tentei alcançar o porta-luvas. Na hora em que eu abro o mesmo, alguém começa a bater no vidro! - !!! – ele grita do lado de fora. Ele não podia me ver, por causa do vidro! Graças a Deus! É só eu ficar bem quietinha!
- !! Eu sei que você está aí! Abre essa porta que eu quero falar com você! – repetiu tentando abrir a porta.
Consegui ver ele se afastando do carro! Ele desistiu. Deve ter ido me procurar em outro lugar, espero. Ponto para mim! Ainda estava segura no meu esconderijo anti-. Ou quase!

- Você quer parar com isso? - ele quase me matou abrindo o porta malas. O idiota do o deixou aberto. Quanta responsabilidade. Agi por impulso. Abri a porta do carro, na intenção de fugir. Mas era mais rápido. Saltou do porta malas e conseguiu me pegar. Ele me agarrou pela cintura e me encostou no carro. Juro que aquilo doeu. A cabeçada que eu dei no vidro. Não conseguia olhar para ele.
- Olha para mim e me escuta, ! – ele disse, segurando meus pulsos, para que eu não fugisse de novo. Olhar para ele? Impossível! Tentei fugir o chutando, mas ele prendeu minhas pernas com o peso de seu corpo. É, ele praticamente estava colado comigo e com uma distância mínima de um olhar. Eu não podia olhar para ele. Senão eu ia ficar muito próxima e não quero estragar isso mais ainda. AHH! Acho que eu deveria ter escolhido o outro vizinho. O do cachorro arrancador de membros, assim, minha morte seria menos dramática. Tentei sair de todas as formas possíveis! Mesmo com os meus chutes e empurrões, não queria se mover.
- , me solta vai! Por favor! – disse, sem olhar para ele, com a voz mais controlada possível. Já disse que eu odeio chorar, ainda mais perto da causa disso.
- Só vou te soltar quando você olhar pra mim e escutar o que eu tenho a dizer. Já vai escurecer, então se você não quer ficar aqui a noite inteira... – ele disse, calmo.
Se eu não fizesse o que ele pediu, ficaria naquela posição por mais tempo. Não que eu não queria, mas eu preferia fugir dele nesse momento. Como eu sou confusa! Depois de refletir alguns instantes, sentindo olhando para mim e todo o peso do corpo dele, consegui engolir o choro e olhei para ele. É, não sei como, mas olhei sim.
- Pronto! – disse, olhando para ele.
Ele se afastou um pouco, quando percebeu que eu não ia mais fugir. Não ia mesmo! Por quê? Ah, eu olhei para ele. Perdi o jogo. O olhar dele sempre me prendeu e agora não seria diferente.
- Bom você... Você ainda sente aquilo que você me disse mais cedo? – ele perguntou de uma maneira estranha! Agora, um seqüestro, uma invasão alienígena, ou qualquer coisa do estilo ia bem. Tudo para que eu não responda aquela pergunta. - ... Fala vai! – ele pediu.
- , não me faz repetir isso de outra vez, vai! Eu sei que eu sou uma burra e idiota. Por favor, esquece isso e me deixe ir. – disse, começando a me afastar. Mas ele me puxou pelo braço.
- Não, espera! Concordo que você é uma idiota por colocar nossa amizade em risco e por fugir de mim depois de tudo. – ele disse, me segurando pelos braços. Parecia meio nervoso. – E você também é uma burra! – disse, com um sorriso.
Bom, se isso era um elogio, ainda tem muito que treinar. Fiquei olhando para ele, sem entender coisa nenhuma. O que ele estava insinuando? O fato de gostar dele não o livra de uns tapas!
- Por quê então? – perguntei, tentando entender.
- Porque, além de burra, é cega. Não conseguiu ver o óbvio que estava na sua frente há anos! – ele respondeu, indiferente. Ta, ele surtou. Não tem outra explicação.
- , não estou entendendo. – respondi. Não estava entendendo nada. Ele nunca foi uma pessoa muito direta, apesar de tudo.
- Ah, não estava meio óbvio!? Eu sempre gostei de você! Desde criança! Mas eu já estava tão acostumado com a idéia de que éramos somente amigos que eu nem corri atrás. Não era surpresa te ver com meus amigos ou outros caras. Não importa mais. Nunca fui capaz de dizer isso, aí você vem com essa história. A mesma história! Não sabia o que fazer. É diferente agora. Passado, eu diria... – ele disse, meio triste. Eu estava em transe! Como? Ele sempre gostou de mim? Por que eu nunca reparei! Ahh, se eu tivesse falado antes eu ainda teria uma chance.
- Então, passado? Só isso? – perguntei meio decepcionada comigo mesma. Ele sempre esteve lá. Sempre... E eu desperdicei a chance. Nunca vou me perdoar por isso.
- Acho que sim... – disse com uma expressão estranha.
Fiquei sem chão. Tá, e agora? Se ele nem gostasse de mim, tudo bem. Mas ele ter se cansado de esperar, era ridículo. Eu sou ridícula. Não tinha mais o que fazer ali. Não dava mais para agüentar. Era muita tortura para uma pessoa só. Dei um sorriso meio sem graça e sai andando.
Eu não tinha o porquê estar ali. Quase chegando à cerca do jardim, quando ouvi uns risos. Virei, e vi que era quem estava rindo. Ele é louco!

- Sabe ? Pensei que você me conhecia melhor. – disse, cruzando os braços. Como assim? Andei até onde ele estava.
- Mas, hã? , eu não te entendo.
- Não precisa. Só sabia de uma coisa. Eu te amo e sempre te amei! – ele disse, sem esperar a minha resposta. Ele me encostou no carro e me beijou desesperadamente. Isso mostra o quanto confuso ele é. Mas como era isso o que eu queria, deixei para entendê-lo outra hora. Eu tinha prioridades, okay?
Sinceramente, correspondi ao beijo dele no automático, porque eu ainda estava em choque pela pequena declaração repentina dele. Quando caiu a ficha, minhas pernas vacilaram. Já abraçada com ele, praticamente escorreguei para dentro do carro. Juro que foi fraqueza. Eram muitas sensações para que eu as assimilasse muito rápido. [n/a : Frãn, usei seu “ sensações”, se você me permiti x)] Uma cena linda. Eu e num carro, hã, um por cima do outro. São só detalhes. Ele ficou me olhando com um sorriso bobo na cara. Bom, pelo menos parecia bobo, do ângulo em que eu me encontrava.

- Fazia quanto tempo? – ele perguntou.
- Uns dois anos. - disse, sentindo meu rosto corar. Mas não de vergonha pela situação, mas pelo tempo que esperei feito uma idiota. – E você?
- Ahh, você não acreditaria. Você podia ter me falado. Você nunca consegue ficar de boca fechada mas, pra isso você não se incomodou de esperar dois anos, não é?
- Eu queria contar, ! Mas eu tinha medo que você não sentisse o mesmo. Aí, nossa amizade ia ficar estranha.
- Que amizade? – ele perguntou, com um sorriso que eu bem conhecia.
Eu ri. Aquele sorriso dele não era nada inocente.
- Eu deveria ter ficado de boca fechada. E você também poderia ter me contado! – falei, brincando com a gola da camisa dele.
- Eu tinha o mesmo problema que você. Nossa amizade... – disse com o sorriso – Mas quanto manter sua boca fechada, eu posso te ajudar nisso.
Ele não muda, é incrível. Ainda bem!
- Aceito sua ajuda. – disse, inocentemente. Me deixa, okay? Eu mereço depois de todo esse drama. Ele sorriu e se aproximou para me beijar. Puxei a porta do carro com o pé. Guardarei os detalhes para mim. Ficamos lá dentro do carro um bom tempo. Eu estava feliz. Parecia que eu tinha tirado um peso imenso dos meus ombros. E sabe o que eu vou fazer com esse peso? Jogar na cabeça do que veio atrapalhar. Cara, como eles são chatos.
- !! – gritando meu nome.
se afastou, desejando ser filho único naquele momento. Passou a mão no cabelo, que estava totalmente bagunçado. Olhei meu reflexo pelo retrovisor e não estava muito diferente do dele. Bom, o que posso dizer? O é habilidoso, para não falar outra coisa. Parei! Abri a porta do carro.
- O que você quer? – já estressada com o Ele se assustou. Oras, não sei por quê! Ele sabia que eu ia ficar dentro do carro.
- Cadê o ? – ele perguntou, ignorando a minha pergunta.
Quem disse que o estava ali? Eu não disse nada! E nem sei como ele me achou. Calma! Não, , seu traidor!
- Foi você que disse que eu estava aqui não foi? O nunca ia falar! ! – eu disse, realmente irritada. Mesmo que foi bom o ter falado. saiu do carro, e me abraçou pela cintura.
- Na verdade, , eu que o obriguei a me falar onde você estava. Acho que ele tem mais medo de mim que de você, pequena.
Pequena? Ele me chamou de pequena. Que lindo! Tá, não sei eu que sentido mas eu gostei. Eu sei que é mais amedrontador que eu. Mas só com o , pois com o , eu tenho minhas armas secretas para deixá-lo bem assustadinho. Bem que o me deu um objeto de chantagem, mas num é como o do outro.
Depois dessa pequena discussão, teve uma crise imaginando o que poderia ter acontecido no carro dele. Como eles são exagerados. Depois de insinuar coisas erradas sobre nós, me avisou que minha mãe estava me procurando. Mais uma que faz questão de estragar meus momentos felizes.
entrou na casa e eu fiquei com . Depois de alguns minutos, fui para casa, só para saber o que minha mãe estava querendo. Prometi ao que voltaria depois. Foi engraçado como passei a ter um melhor amigo e namorado, no mesmo dia. Pensei que o tinha perdido, mas não foi assim. Ganhei o que eu queria a tanto tempo. E ele também. Me despedi dele e fui para casa.

Fui pisando em nuvens, como se ainda não acreditasse. Precisava contar isso para alguém! Cadê o ? Foi só eu lembrar esse nome que reparei numa coisa não muito comum. Uma moita que estava se mexendo demais. Cara, de novo não! Simplesmente me encostei no muro de casa e fiquei encarando a moita “mutante”.

- Eu ainda sei o que você fez no verão passado, agora nesse também. – eu disse a moita. Bom, não para moita, especificamente, mas eu já sabia quem estava ali no meio. saiu de lá, bufando, limpando a camisa que estava toda suja de terra e amassada. Ele deu a mão pra moita. Ou quase isso. ! O que diabos ela estaria fazendo ali? Com o ? Ele puxou que só conseguia dar risada. Tadinho dele. Eu sou chata mesmo. Ele querendo fazer o tipo bom moço, mas eu sei a verdade. É só tipo mesmo. É o mal (ou não) desses irmãos. Parecem uns santos, mas na verdade não são. Tá, eles são decentes pelo menos. Já é a segunda vez que eu pego o no flagra. Primeiro foi a minha prima, Melissa. Agora a , minha melhor amiga. Ai, ai... Tenho que manter esse povo longe deles! Como se fosse possível, não é?

- Você me persegue, ! Só pode ser! – disse emburrado. Ele não pode dar uns pegas em paz que eu apareço. Frase estranha. Que seja. [n/a: raxei! Tô meio boba alegre.]
- Vai com calma, vocês dois! – disse, rindo da cara dele. Vou parar de chantagear ele com os seus feitos de verões. E nem é lá grande coisa. Ele que é dramático, querendo fazer pinta de inocente. E não é. Nenhum deles, na verdade. Quer dizer, não sei na prática. Ah, só um eu sei. E isso eu posso afirmar. Parei.
Depois deixei os dois se pegando na moita ou sei lá onde eles foram se esconder. Fui para casa e fui falar com minha mãe. Ah, ela só queria saber onde eu estava. Que droga! Voltei voando para casa dos Jonas. Ele já estava me esperando na varanda, rindo do meu desespero. Só ele mesmo. ! *--*

N/A:
Olha eu de novo :D Mall pessoas. Fic pequena, mas tá valendo! Fetiches por lugares apertados. Provadores, dispensas, carros, moitas... Sem comentários!
Agradecimentos a todas que leram e me agüentaram. Se ninguém fosse ler, eu não teria incentivo nenhum para escrever. Mais fic’s estão chegando! Preparem-se (?)
Tassinha e Frãn :D
Suas impuras! HUSAHUSAHUSAHUHUSASA Poluíram a minha pobre mente!! Mentira, mas finge que é verdade. HUSAUHSAUHHUASSAAS!
Pelas nossas conversas muitas idéias maléficas vão surgir. *---*
Amo todas vocês ! ;D
Obrigada de novo!
JB Foverer and ever!
Adiosss.
Mariana Moreira aka BLINKA ;)


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