So, here we are, all alone
(Então, aqui estamos, a sós)
As the wine makes you mine for the night
(Como o vinho te fez minha por toda noite)
Soft is the way that you feel
(Leve é o jeito que você se sente)
And hard is the way that we breathe
(E pesado é o modo como respiramos)
In, out, we're moving
(Dentro, pra fora, estamos no movendo)
Around with the dirty on the floor
(Com a sujeira do chão)
I know what I lack is devotion
(Eu sei que o que eu preciso é devoção)
And I can't fight this off anymore...
(E eu não posso mais lutar contra isso...)



Eles entraram no apartamento de atracados um ao outro. Nem parecia que tinham acabado de se conhecer. Ela não sabia exatamente o que estava fazendo, pois estava meio bêbada. Ele, ao contrário, estava completamente lúcido e consciente do que estavam prestes a fazer.


Flashback dele
Alex bebia um whisky sentado no bar de um pub qualquer. Queria relaxar, pois o dia havia sido duro. Após pedir a terceira dose, sempre com dois dedos de água e muito gelo, ele parou pra observar um grupo de garotas meio alegrinhas que estava iluminando o lugar. Ele sorriu e sorveu mais um pouco de sua bebida. Há muito ele não tinha uma diversãozinha e aquela parecia ser a noite propícia.
Ele parou pra observar especialmente a garota de cabelos compridos e negros, que trajava um provocante vestido (ou seria uma camisa grande?) vermelho e estava sob grandes saltos agulha. Ela não parecia estar no seu mais perfeito juízo, porque rebolava muito, fazendo caras e bocas pra todos os caras do lugar. Alex deu um sorriso bem safado. Estava decido a dormir com aquela garota.
Fim do Flashback dele


tentava recobrar um pouco de sua lucidez, no entanto, Alex não permitia, enchendo-a de beijos calorosos. Ela não fazia idéia de como eles tinham chegado ao apartamento dela, aliás, ela nem se lembrava de ter dito a ele onde morava, mas o que importava é que eles estavam lá.
De todas as maneiras ela tentou se desvencilhar dele, pelo menos pra tomar um fôlego, mas ele não deixava, a queria ali, naquele momento. ia andando pra trás e ele, pra frente, até que ela caiu no sofá. Alex entendeu aquilo como um convite e se deitou por cima da garota e beijando novamente.
percebeu então que não haveria escapatória e resolveu entrar no jogo. Distribuiu beijos e mordidas pelo pescoço de Alex, enquanto puxava a camisa dele pra cima, na intenção de tirá-la. Ele apertou as coxas da garota com força arrancando um gemido abafado e depois levantou os braços pra que ela pudesse terminar de tirar sua camisa.


Flashback dela
estava num a festa com umas amigas. Tinham bebido demais, mas não se sentiam satisfeitas, queriam dançar. Pegaram um táxi e foram parar num pub onde tocava música eletrônica. sabia que seu vestido era provocante demais, mas não ligava, queria mesmo chamar a atenção. Rebolava muito mais do que qualquer uma de suas amigas e encarava cada um dos homens do estabelecimento. Um em especial lhe chamou a atenção. Ele parecia hipnotizado por seu rebolado e bebia um whisky bastante diluído. “Quer beber, não ficar bêbado”, ela pensou. Então voltou sua atenção completamente praquele homem, dançando única e exclusivamente pra ele, como se todas as outras pessoas do lugar tivessem sumido. Não seria nada mal passar a noite com ele.
Fim do Flashback dela


Alex subia o vestido dela lentamente, dando mordidas leves nos lugares que ficavam descobertos. O saldo da noite estava sendo bem positivo até ali: era ainda mais gostosa sem aquele vestido provocante. E outra: sabia bem qual lingerie usar pra excitar um homem. “Na certa, ela já saiu de casa mal-intencionada... Cachorra! Gosto disso!”, ele pensava enquanto acabava de tirar aquele microvestido vermelho que ela usava.
Depois de ele ter arrancado o seu vestido, puxou Alex mais pra perto e beijou-lhe a boca com certa urgência. A brincadeira estava começando a ficar interessante e ela percebeu que ele tinha gostado da lingerie dela só pelo olhar safado que ele tinha lançado. O sofá começou a ficar pequeno pra tanto desejo...


Flashback dele
Alex a olhava com desejo, como se pudesse possuí-la naquele momento, ali, na frente de todos. Ela sabia ser sexy. Ele pôde perceber que ela também o queria, pois não dispersava sua atenção a mais nenhum outro. Naquele momento, um universo paralelo havia sido aberto entre os dois, pois só tinham olhos um para o outro. Alex deu mais um gole no seu whisky e colocou o copo no balcão. Ele se levantou e foi caminhando lentamente em direção à garota de vestido vermelho. Ela se virou de costas, como se ignorasse que ele estava vindo em sua direção, mas Alex era um cara experiente, sabia que aquilo era um jogo e estava disposto a jogá-lo. Deu uma encoxada na garota e deu=lhe um cheiro no pescoço. Viu que ela ficou arrepiada. O jogo estava ganho.
Fim do Flashback dele


procurava incessantemente pelo cinto da calça de Alex. Não que o cinto dele estivesse fora do lugar, o que estava fora do lugar era a cabeça de . “Onde já se viu, ! Deixar um cara te embebedar pra te comer...”, ela pensava e ria. Ela viu Alex morder o lábio inferior enquanto a guiava exatamente pra onde ela queria ir. Então, ela abriu o cinto dele devagar. Devagar demais no conceito dele, mas ele sabia que fazia parte de todo o processo pelo qual ela queria fazê-lo passar.
começou a se mexer no sofá, disposta a trocar de posição com Alex e começar a mandar um pouquinho naquela brincadeira. Ela até conseguiria mandar, se Alex tivesse deixado. Ele a impediu de ficar por cima e então, travaram uma briguinha pra ver quem comandava e a disputa era recheada de beijos, apertões, arranhões e beliscões...


Flashback dela
Ele tinha presença, isso tinha. O perfume dele era um cheiro exótico, e tinha certeza que ninguém tinha aquele cheiro de lascívia que vinha dele. Um cheiro muito bom, pra falar a verdade. Só de ele encostar aquele queixo com a barba por fazer no pescoço dela, ela já tinha arrepiado. Quando ele enlaçou sua cintura, tentou disfarçar, fingindo que ele era apenas mais um, mesmo sabendo que a atração entre eles era algo singular.
começou a rebolar freneticamente, e sentiu BEM o que a aguardava quando ele a puxou mais pra perto. “Gente demais, diversão de menos”, ele lhe falou ao pé do ouvido, provocando arrepios. O que será que ele tinha de tão diferente? Só experimentando pra saber...
Fim do Flashback dela


Aquela disputa estava deixando Alex excitado. Ele estava gostando muito do jogo. Aquela pele de pêssego era um chamariz pra mordidas cada vez mais fortes e os cabelos dela pediam pra serem puxados e a boca, pedia beijo em alto e bom som. Alex não se lembrava de outra garota que tivesse mexido tanto com a libido dele.
, a essa altura, estava por cima, como ela gostava. Alex não podia imaginar como aquilo tinha acontecido, só sabia que aquela garota tinha tudo o que ela queria e mais um pouco. estava sentada sobre Alex, que agora trajava apenas uma boxer azul marinho. Ele a segurou pela cintura enquanto ela desabotoava as sandálias. Alex passou a mão pela barriga dela e subiu para os seios, que ele apertou com demasiada força, mas parecia gostar daquele jeito agressivo dele, pois abriu um sorriso no canto dos lábios.
Ele lhe apertou os ombros e pôs as mãos em suas costas, abrindo o sutiã. pensava em quão firmes eram as mãos dele e nesse momento de distração, Alex tentou retomar o comando, mas eles acabaram caindo do sofá onde continuaram a medir forças em meio às risadas...



We'll go surrender to the night
(Nós vamos nos render à noite)
We won't look back at our lives
(Não vamos olhar pro nosso passado)
And when you sleep, I'll be there
(E quando você dormir, eu vou estar lá)
To kiss your lips, to breathe your air
(Pra beijar seus lábios, respirar o seu ar)
Right or wrong, it must go on
(Certo ou errado, isso deve continuar)
After this night, we'll leave it all behind
(Depois dessa noite, deixaremos tudo pra trás)



Flashback dele
Alex puxou pela cintura, afastando-se da pista onde as amigas dela dançavam. era a mais sóbria do grupo e Alex sabia que ela ia fazer jogo duro enquanto não tivesse “relaxada” o suficiente. Ele a levou pro fundo do pub, onde as luzes eram mais fracas e havia menos pessoas. Ele sabia exatamente do que ela precisava, mas resolveu fazer um test-drive antes de mais nada, pra se garantir. Jogou-a na parede com violência e se “espremeu” nela, deixando-a inicialmente sem fôlego. Causar uma boa impressão era a alma do negócio e ele sabia como fazê-lo. Beijou na boca, arrancando-lhe gemidos abafados, mas sabia que apesar da violência, era exatamente aquilo que ela queria, tanto que ao invés de empurrá-lo pra longe, ela enfiou as mãos por dentro da camisa dele e arranhou com vontade, trazendo-o ainda mais pra perto, como se fosse possível.
Fim do Flashback dele


Alex finalmente conseguiu se estabelecer por cima naquela relação complicada, cheia de disputas de poder que eles iniciaram naquele dia mais cedo, lá no pub. Agora ele ia fazê-la sofrer. Segurou as duas mãos da garota pra acima da cabeça dela, pra que ficasse sem defesas. Então, iniciou um processo que chamaria de “tortura boa”, em que ele acariciou toda a região do colo dela com a língua quente, que agora fazia contraste com o chão gelado em que ela estava deitada. A sensação produzida era boa e ao mesmo tempo desconfortante, tanto que se contorcia. Deram a isso o nome de prazer e Alex sabia o quanto era bom nisso. Nenhuma outra jamais havia reclamado, pelo contrário, até voltavam querendo mais. E a brincadeira apenas começava...


Flashback dela
não sabia ao certo se queria beijar aquele homem que a conduzia pro fundo do pub. Só teve certeza depois que ele a jogou na parede e olhou pra ela com a cara mais safada do mundo. “É desse jeito!”, ela pensava enquanto provava o melhor beijo de todos, na opinião dela. Ela sentiu que não conseguiria escapar do laço que a envolvia àquele homem e então resolveu envolvê-lo também. Mal sabia ela que ele já estava mais que envolvido. Ela arranhou as costas dele e ouviu um gemido baixo ao pé do ouvido. Alex ainda não sabia, mas aquilo mexia com os hormônios de de uma maneira assustadora e ela começava a perder o restante de lucidez que lhe restava. Se continuasse daquele jeito, eles acabariam transando ali mesmo, na frente de todo mundo.
Fim do Flashback dela


Alex viu a aflição de e sentiu-se orgulhoso. Melhor do que sentir, era fazê-la contorcer-se de prazer. Ela fazia uma carinha tão sofredora, mas ele sabia que ela estava amando aquele “sofrimento” todo. Então, dando uma pausa na violência com que esteve tratando-a até o momento e deu-lhe um beijo profundo, enquanto acariciava seu rosto, soltando as mãos da garota, que prontamente lhe abraçou apertado. Enfim, a relação deles tinha superado a parte dos maus tratos. Agora, Alex queria apenas sentir aquela pele de pêssego roçando nele e ela, aquelas mãos firmes e fortes a abraçando.


Flashback dele
Depois daquele beijo violento, Alex levou-a pro bar, a fim de conversar um pouco com aquela garota. Arrependeu-se no início. “Garotas bonitas geralmente são burras como portas”, pensou. Mas estava enganado, além de linda, era uma garota inteligente e interessante e Alex ficava cada vez mais fascinado com ela. O charme que ela tinha pra andar, sentar, até pra pegar numa taça! Aquele sorriso meio tímido, “Timidez? Ah, meu Deus... Incrível!”, pensava enquanto colocava o cabelo dela pra trás da orelha. O rosto dela era incrivelmente delicado. “Ela devia colocar o cabelo pra trás, talvez amarrado... Aumentaria a suave beleza de seus traços.” Ele sentia-se hipnotizado por aquele olhar e inebriado por aquela voz doce e suavemente rouca... “Perfeita”, concluiu.
Fim do Flashback dele


Alex viu se levantar e resolveu acompanhar. Eles não quebraram o beijo por nenhum segundo sequer enquanto o guiava para o quarto. fez suas mãos passearem pelo tórax dele, só concluindo que ele devia ter pernas finas, pois parecia excessivamente magro, mas naquele momento ela não abriria os olhos pra conferir. Passou as mãos pelos cabelos dele e apertou-lhe a nuca, terminando o beijo num selinho demorado e suspirando. Ela foi puxando Alex pela mão através do corredor que levava ao quarto. Parou de frente a cama e passou as mãos dele por sua cintura, abraçando-o em seguida. E ao invés de se beijarem, eles se encararam por algum tempo, com um sorriso estampado em ambos os rostos. A sintonia entre eles era perfeita até ali.


Flashback dela
se espantou quando viu que já tinha esvaziado uma garrafa de vinho e percebeu que Alex não tinha terminado sequer o primeiro copo de whisky. Ela estava se deixando envolver por um estranho e ele estava a embebedando. “Isso não é nada bom”, sua mãe diria se estivesse ali. Mas por que ela não conseguia fugir daqueles olhos verdes? Qual o fascínio eles exerciam nela? Por que ela simplesmente não podia se levantar e deixar aquele sorriso malicioso pra trás? Por que enquanto ele mascava aquele chiclete ela ficava vidrada? “Ta, isso já é ridículo, !”, pensou e se levantou, deixando Alex ali sem entender nada. Qual não foi a surpresa dela quando se achou completamente bêbada, rindo sem parar e o pior de tudo, no carro de um bonitão estranho, se pegando com ele?
Fim do Flashback dela


Alex desceu a mão pelo corpo de , acariciando cada pedacinho por onde sua mão passava, cuidado este que ele não teve quando entraram no apartamento. parou pra sentir de novo aquele perfume e cada vez que o ar quente de sua respiração tocava a pele de Alex, ele se arrepiava mais. Alex a deitou delicadamente na cama, enquanto a beijava. Não tinham pressa alguma. Afinal de contas, o que estava acontecendo entre eles? A proposta inicial era uma noite, sem compromisso....



Two hearts beat as one
(Dois corações batendo como um só)
As I open my eyes
(Como eu abro meus olhos)
Well do you want me to keep going
(Bem, você quer que eu continue?)
Cause I have already come all undone...
(Porque eu já vim completamente cansado...)

We'll go surrender to the night
(Nós vamos nos render à noite)
We won't look back at our lives
(Não vamos olhar pro nosso passado)
And when you sleep, I'll be there
(E quando você dormir, eu vou estar lá)
To kiss your lips, to breathe your air
(Pra beijar seus lábios, respirar o seu ar)
Right or wrong, it must go on
(Certo ou errado, isso deve continuar)
After this night, we'll leave it all behind
(Depois dessa noite, deixaremos tudo pra trás)



Estavam arfantes. O ar tinha ficado excessivamente quente naquele quarto. Alex estava suado e respirava com dificuldade. Ainda estava em cima de , que permanecia de olhos fechados. Ele estava completamente exausto e mal conseguia se mexer. Ela estava tão suada quanto ele e quando abriu os olhos já se sentia mais lúcida. Fitou o rosto de Alex por algum tempo. Eles se olhavam e sorriam, mas ainda assim, dentro deles, ficava aquele sentimento estanho de que não se conheciam e se confrontavam com um novo sentimento: a necessidade de conhecer um ao outro.


Flashback dele
Alex observou atentamente a mudança de expressão dela. Algo estava errado e ele não podia deixá-la ir embora naquele estado. As amigas dela? Zarparam todas. Se aboletaram num carro qualquer e deixaram a garota pra trás. Alex ainda sentia desejo, mas não podia se aproveitar DAQUELA garota. Se fosse uma outra qualquer, não faria a menor diferença, mas aquela era diferente. Algo nela interessava, instigava, provocava até. Ele não entendia o porque, mas também, aquele momento não era pra entender alguma coisa. Ele tinha que cuidar dela. “Alex, você está virando um frouxo”, pensou.
Fim do Flashback dele


Alex deitou-se do lado dela, e então encostou a cabeça no peito dele. Ele acariciou seus cabelos e lhe deu um beijo no topo da cabeça, passando o braço pelos ombros da garota e apertando-a contra seu corpo. Eis que ela se deita por cima dele e beija-lhe a boca, inesperadamente. Alex, apesar de surpreso, corresponde, passando as mãos por toda extensão das costas dela. Ela então se vira pra que ele fique por cima dela novamente e o puxa pra mais um beijo, mas esse era repleto de segundas intenções.


Flashback dela
Nessa parte da história, a memória de ficou meio turva, afinal de contas, ela estava no auge de sua bebedeira. Ela só se lembra de ter sido carregada até um carro e ria bastante. Com certeza não era o dono daquele par de olhos verdes que a carregava. Ele não parecia ser forte o suficiente. Alex vinha logo atrás do segurança do pub, com as chaves na mão e uma expressão completamente preocupada. O que ele tinha a ver com o porre dela? Eles não eram namorados, sequer amigos... “Cara estranho”, ela pensava.
Fim do Flashback dela


Alex se rendeu às vontades de . Mesmo exausto, ele se rendeu à sedução da garota. Agora ela tinha se levantado e estava no banheiro. Se preparava pra tomar um banho. Ele se levantou e ficou olhando pra ela da porta. Até o jeito dela tomar banho lhe parecia sexy. “Alex, você está ficando idiota! Onde já se viu...” Quando ele deu por si, ela estava na frente dele, o beijando de novo e puxando pra dentro do box. “Cansar também, ela num cansa não né?!”, pensou e riu enquanto a água fria da ducha atingia seu corpo.


Flashback dele
“Vou levá-la pra casa, isso”, pensou. O segurança já tinha colocado no banco do passageiro e ela ria alto e descontroladamente. Ele entrou no carro e achou graça quando ela pediu que ele a levasse pra casa dele. Em outras circunstâncias até levaria, mas não estava disposto a cuidar de nenhuma mocinha de porre, não. Ele até tinha vontade de cuidar dela, de alguma forma. “Alex, que merda é essa que você está pensando?”. Quando ele acordou, eles estavam parados num semáforo e tirou o cinto. Ele pensou que ela só podia estar louca e na verdade ela estava meio louca sim. Já era madrugada e não havia quase ninguém nas ruas. Ela saiu do seu banco e sentou por cima de Alex e o beijou. Alex ficou meio sem reação por algum tempo, mas depois se rendeu aos estímulos de .
Fim do Flashback dele


Alex estava se secando com a toalha que tinha dado a ele. Se encarou alguns minutos no espelho e concluiu o quão louco era, de estar na casa de uma mulher que ele nem conhecia, como se nunca tivesse feito isso antes. Ao fitar sua imagem mais uns instantes no espelho, começou a reparar que estava se acabando, trabalhando demais, bebendo e dormindo cada dia com uma garota diferente. Precisava sossegar. Saiu do banheiro e encontrou vestindo sua camisola. Vermelha... Como aquela cor lhe caía bem. Chegou mais perto e lhe abraçou por trás. se virou e lhe deu um selinho demorado. Ela se deitou na cama e ele deitou logo em seguida, de conchinha...


Flashback dela
O que ela estava fazendo? Nem ela sabia! Agora ela estava ali, provocando Alex ao extremo, deixando-o louco de tesão, dentro do carro dele, que estava parado num semáforo qualquer da cidade. No ouvido dele, ela sussurrou o endereço de sua casa. Sim, ela chamou aquele “estranho” pra casa ela. Não estava em seu juízo perfeito, definitivamente. Horas depois ela provavelmente acordaria com um cara roncando a seu lado e babando em seu travesseiro. Eles passaram pela portaria do prédio sem grandes problemas, visto que não tinha porteiro e Alex estava com as chaves. Dentro do elevador, ela começou a beijá-lo com força e ele só queria que o andar dela chegasse logo.
Fim do flashback dela


Eles conversaram por algum tempo sobre suas vidas. Alex nunca falava o que fazia e parecia ser a pessoa mais interessada em tudo o que ele tinha pra dizer, então, pra que falar de coisas ruins? Falaram da infância, relacionamentos anteriores, experiências de vida... Até que ela dormiu. Ele ficou por algum tempo assistindo ao sono dela, fazendo cafuné. Ela trazia um sorriso meigo e no fundo, se sentia mais protegida com alguém ajudando a ocupar aquela cama enorme. Ela agora dormia pesadamente (pelo menos ele pensava assim). Ele adormeceu por algum tempo e depois se levantou... Iria embora dali agora mesmo.



Now she's calling
(Agora, ela está chamando)
And it hurts me to go
(E me machuca ter que ir)
Away from my favorite addiction
(Pra longe do meu vicio favorito)
There's no way that she'll ever know...
(Não há maneira dela sempre saber...)
We'll go surrendering to our lives
(Nós vamos estar nos rendendo às nossas vidas)
When you sleep, I'll be there
(Quando você dormir, eu vou estar aqui)
To kiss your lips, to breathe your air
(Pra beijar seus lábios, respirar o seu ar)
Right or wrong, it can't go on
(Certo ou errado, isso não pode continuar)
After this night, we'll leave it all behind
(Depois dessa noite, deixaremos tudo pra trás)
But I'm still feeling
(Mas eu continuo me sentindo)
Drawn to you
(Atraído por você)
In my dreams
(Nos meus sonhos)
So it seems
(Então parece que)
The man in me always
(O homem em mim sempre)
Gets his way
(Segue seu caminho)
Never pays
(Nunca paga)
For what he's done
(Pelo que fez)
I need you now love, love, love
(Eu preciso de você agora amor, amor, amor)
I crave you now love, love, love
(Eu te desejo agora amor, amor, amor)




Alex estava saindo de fininho da cama. Começou a juntar toda a sua roupa na sala. Enquanto se vestia, começou a pensar em quantas vezes mais teria que fazer aquilo, de sair às escondidas, de não assumir um compromisso, ou de pelo menos tentar. Se sentiu horrível por ter que abandonar daquele jeito, sem ao menos lhe dar uma explicação. Ela tinha sido a garota mais diferente, mais especial que já havia passado na sua vida. Mas aquilo não podia continuar. Ele não podia simplesmente ser mais um na vida dela. Ele não queria ser mais um na vida de ninguém. Enfim, quando se decidiu por deixar o apartamento de , foi ao quarto dela e ficou olhando pra garota de camisola vermelha que dormia. Poderia ficar ali por muito mais tempo, mas não podia... Ele achava que não tinha o direito. Encostado na porta, ele ficou imaginando o quanto seria agradável acordar todos os dias ao lado de uma garota como a ... Enfim, era hora de ir... Alex abriu a porta e estava prestes a sair. Ouviu chamar por ele.

Ela acordou e olhou na cama o espaço vazio. Eles sempre faziam isso. Antes que ela pudesse acordar, eles já tinham saído, mas de certa forma, ela esperava que com ele fosse diferente, que ele ficasse e a esperasse pra tomar café. Na verdade, imaginou que talvez ele quisesse simplesmente ficar ali, pra conversar. Ela sabia que eles não tinham se proposto a um compromisso, nem coisa do tipo, mas às vezes ela só queria alguém pra dividir os problemas, conversar um pouco, alguém que fizesse cafuné pra ela dormir. Alex parecia ser a pessoa certa. Aqueles olhos verdes diziam algo mais, o algo a mais que ela queria ouvir. Talvez fosse apenas a imaginação dela, mas talvez não. Ela foi até a sala, na esperança de que ele estivesse sentado no sofá. Não estava. Ele se foi.

Alex caminhou até seu carro, pensando em todos os detalhes da noite anterior. Estanho como ele sentia uma ligação com mesmo depois de tê-la deixado sozinha em seu apartamento chamando por ele. Droga! Que tipo patético ele estava sendo, deixando a garota na noite seguinte, como se ficar ali fosse algo proibido.

foi fazer o seu café, como em todas as manhãs. Ela estava com uma leve dor de cabeça, que julgou ser ressaca. Colocou mais pó na cafeteira. Abriu a geladeira e tirou uma garrafa de água. Encheu o copo e deu um gole grande. Lembrou de Alex e seu whisky. Por que ele não saía de sua cabeça? A campainha tocou. Ela gelou, pensando na possibilidade de ser ele, mas logo se lembrou que talvez ele nunca mais quisesse vê-la.

abriu a porta e se deparou com aquele par de olhos verdes olhando pra ela e sua camisola. Tentou disfarçar, mas não conseguiu: um sorriso do tamanho do mundo se fez em seu rosto. Ele sorriu de volta com a mesma intensidade. Quase não se falaram enquanto tomavam café. Depois, Alex tirou seus sapatos e sua jaqueta. se deitou e ele a abraçou de conchinha, de novo. Eles queriam e precisavam daquilo. Talvez virasse amor.


Agradecimentos:
Queria agradecer, como sempre, minhas amigas-irmãs do coração: minha gêmea [Mari], minha Amora [Camila] e minha Melão Jones-mor [Mel]. Amo vocês.
Depois, queria agradecer ao Alex, simplesmente por ele existir. Acho que ninguém no mundo jamais vai conseguir despertar em mim amor tão grande quanto o que eu sinto por esse homem, sério. Alex Band, te amo muito!
Quero agradecer a você que leu, aliás, que saco você tem hein?! HUehuehueheu! Valeu mesmo, de coração!

Caso queira, meu ,meu e-mail, msn.
BeiJones da Nina.


comments powered by Disqus