The Love After The Death

Por: Pry
Beta: Renatinha

Revisada por Cami








Capítulo 1.
As quatro amigas se encontravam no parque, como faziam todo o primeiro fim de semana do mês.
- Então... Que saudade de vocês! - Disse , uma delas, Sorrindo.
- Pois é... Cada um tomou seu rumo, não? - Disse com seu sorriso exuberante.
- Pois é. Até achei que não ia rolar esse nosso fim de semana. - comentava, tirando algumas comidas do cesto de piquenique.
- Bate na boca, . - Disse , arrumando o óculos de sol.
Era um final de semana normal, como todos os outros que elas tiveram. Elas riam, faziam fofocas.
Até que, então, por um instante, os olhos de se fixaram em alguma coisa. Ela olhou-o, Olhou-o...
Era um garoto. De, aproximadamente, 20 anos. Ele se aproximava, balançava seus cabelos. Seus olhos azuis vagavam pelo parque. Ele então se perdeu nos olhos de .
Que simplesmente sorriu. Ele, então, olhou-a, sorrindo...
Mal sabia ela o que iria acontecer...

Duas horas depois...

O garoto sentou-se muito próximo das meninas, junto de seus amigos.
olhava-o como se fosse a sétima maravilha do mundo.
- ... HELLO, ACORDA! - Gritou uma das garotas.
- Hã? Que foi? - Disse ela sorrindo para a menina.
- Você está dormindo, cara?
- Estou não. Desculpa. - Disse ela, tentando se explicar.
- Aqueles garotos estão olhando para a gente. - Falou , dando uma cotovelada em .
- Pois é, eu percebi.
Elas então pararam para olhá-los.
Os meninos olhavam as belas garotas, quando um deles comentou.
- Harry, pare de babar pela menina! - Dougie riu.
- Calma aí, dude... Eu vou ali me apresentar.
- Se liga na coragem do menino... - Zoou Danny, olhando-o se levantar.
Harry se aproximou. estremeceu. As meninas a olhavam, segurando-se para não rir.
Ele então... Olhou-a sorrindo. Enquanto se aproximava, imaginava a melhor maneira de se apresentar.
"Oi, meu nome é Harold... Não, não, está ridículo." Pensava ele.
"Estava te olhando ali... E você me olhando também... Ai, que brega, nem meu avô usou isso." Disse ele, balançando a cabeça para espantar o pensamento.
Então, finalmente chegou até ela. Respirou fundo e estalou os dedos.
- Oi! Fiquei te olhando ali, você chamou minha atenção. Meu nome é Harold. Mas Pode me chamar de Harry.
Quando acabou de falar pensou:
"Cara, que ridículo, não acredito que falei uma coisa tão brega quanto essa."
, então, sem saber o que dizer, já que os olhares estavam todos sobre si, sorriu e falou:
- Olá, Harold, quer dizer... Harry. Meu nome é . Pode me chamar de .
Ela estendeu a mão ao garoto, que a apertou.
Os dois se olharam durante segundos.
Logo seus amigos se aproximaram. Dougie ficou conversando com sobre Tartarugas Ninjas; Danny Com sobre bandas; Tom com sobre frutas... E assim fizeram amizades.
O sol Brilhava forte onde os amigos se encontravam.

Um mês depois...

- Tá, dude, como eu conto isso para ela? - Disse Harry enquanto roía as unhas.
- Chegue para ela e diga: ", eu sinto algo a mais por você." - Disse Danny, olhando para o amigo.
- E se ela não me quiser? - Harry, já aflito, levantou-se.
- Você chega e diz: "se tu não quer, tem quem queira, OK? Eu sou lindo e posso com qualquer uma" - Danny disse, rindo.
- Ah, você é uma graça, Daniel. - Harry balançou a cabeça, rindo.
- Eu sei disso. Foi assim que eu fiz com a . E estamos bem, não é verdade?
- OK... Vou levá-la ao parque. Deseje-me sorte.
- Você não precisa - Danny sorriu para o amigo, que abriu a porta da casa, respirando fundo.
Ele então ligou para , que na mesma hora atendeu.
- Alô? - Disse ela.
- ? Oi! Aqui é o Harry.
- Fala, pequeno. - Ele adorava ouvi-la chamá-lo de pequeno.
- Então... Você vai fazer alguma coisa agora à tarde?
- Não, por quê?
- Está a fim de ir ao parque comigo?
engoliu seco quase branca.
- Para quê? - Perguntou ela, depois se arrependendo do que disse.
- Oras... Para a gente conversar.
- OK, já estou pronta. Estou indo para aí.
- Não, espere. Eu vou te buscar.
- OK, Harold. - Falou ela, rindo.
- Harry. Por favor, né?
- OK. Venha logo.
- Hã, ok. Te a... - Harry engoliu seco antes de continuar a frase - adoro. Ok?
Ela então percebeu a pausa do garoto, mas não disse nada.
- OK. Tchau.
- Tchau.

Os dois desligaram.

mandou mensagem para todas as suas amigas, contando que "achava" que ele ia dizer que gostava dela.

Pequena,

Oba, oba, boa sorte! Tomara que seja mesmo. Espero que logo, logo, eu possa ver vocês dois juntos!
Amo você.

.

Xuxu.

Sério? Vocês vão ao parque? Posso ir lá espiar?
Brincadeira, boa sorte. O Harry é camarada.

.

Hey

Man, QUE FODA! Boa sorte. Só falta você agora, hein?
Beijão de chicle.

.


, então, sentiu-se encorajada lendo a mensagem das amigas.
"Ding dong."
, então, arrumou a calça jeans e correu até a porta.
Harry olhou-a e sorriu. E ela retribuiu.
- Vamos?
- Vamos...
- Então, vamos. Ele riu.

Chegando lá, Harry começou a suar frio. percebeu que ele estava diferente.
- , eu... Erm... Então, eu queria que você soubesse que eu sinto algo mais do que amizade por você e... Bom, não sei se você sente o mesmo, mas... se não sentir, tudo bem.
O coração de bateu acelerado. Ela sorriu e disse:
- Bom, eu também sinto algo por você, mais que amizade, claro. Acho que todo mundo sabe disso, menos você.
Ele sorriu aliviado. Os dois se entreolharam sorrindo, seus lábios estavam prestes a se tocar até que uma mulher, muito estranha, com cabelos longos e olhos exageradamente verdes encostou nos ombros de Harry, falando:
- Garoto, não se aproxime dela, você vai fazê-lá sofrer, saia de perto dela... Você irá logo e ela vai sofrer, não se aproximem. Não faça isso com ela. - Disse a mulher desesperada.
Harry olhou espantado para a mulher, que parecia estar hipnotizada.
- Calma, senhora!
- Não faça isso, garoto, não faça... - Antes de terminar a frase, a mulher desmaiou.
e Harry se apavoraram. Logo a ambulância chegou.
A voz da mulher parecia chegar aos ouvidos de enquanto estavam no hospital.
Harry mantinha a cabeça entre os braços, encostados em sua perna.
"Por que será que ela disse aquilo?"
Antes que ele pudesse saber a resposta, o médico se aproximou.
- Então, doutor?
- Sentimos muito. A senhora morreu.
Harry ficou pálido. Junto de .

Os oito garotos fizeram um pequeno velório para a mulher, que era desconhecida.
- Estranho, não acha? - Cochichou para .
- Muito. - As duas se entreolharam.
, por sua vez, estava abraçada com , que olhava para o caixão sem entender por que aquela mulher lhe dissera aquilo.
Logo que o velório acabou, todos voltaram para suas casas.

Danny acordou ouvindo gritos no quarto de Harry e se desesperou.

- Harry, man, fale comigo! O que foi?
- Falta... Falta... Falta de ar.
- Ai, meu Deus.
Harry estava ficando roxo, quando desmaiou.
Danny segurava-o em seus braços quando ligou para , que demorou a atender.
- O que foi, Danny?
- CHAME A AMBULÂNCIA! O HARRY ESTÁ PASSANDO MAL.
- O QUÊ?
- RÁPIDO, .
Ela então desligou desesperada, acordando , que tinha dormido em sua casa.
- Que foi, ? - Disse ela sonolenta.
- O Harry, ELE ESTÁ PASSANDO MAL!
ficou branca.
- O QUÊ? COMO ASSIM? O QUE ELE TEM?
- CALMA, PORRA, EU NÃO SEI TAMBÉM. - Disse , ligando para a ambulância, que logo foi buscá-lo.

Já no hospital, os sete se encontravam preocupados. Mas mais preocupada ainda estava , que parecia escutar a voz da mulher em seu ouvido.
Passaram-se horas e horas, e nenhuma nóticia do garoto.
Até que não conseguiu mais se controlar. abraçou Dougie e começou a chorar descontroladamente.
- Será que ele vai morrer?
- Pare com isso, , ele vai ficar bem...
Todos a olhavam com pena.
O médico se aproximou, fazendo todos o olharem atentamente.
- Então? - Perguntou Danny, quebrando o gelo, com os olhos inchados.
- Bom, senhor Harold, Certo?
- Certo. - Concordaram eles.
- Senhor Harold tinha um tumor grande em seu cérebro. Não tinha como sobreviver por muito tempo, tentamos de todas as maneiras trazê-lo de volta. Mais não deu. Seu corpo não aguentou. Sentimos muito!
Alguns desataram a chorar, outros estavam parados sem se conformar com a situação.
olhava para o chão sem saber o que dizer.
Ela não pôde se despedir, não pode sequer beijá-lo. E ele foi embora assim...
Dougie, então inconformado, disse:
- Mas ele sabia que tinha essa doença?
- Provavelmente...
- Meu Deus, ele poderia ter se tratado. - Disse Dougie, levando a mão à boca.
- Então, alguém quer vê-lo?
- Eu quero, doutor. - Disse quase sem forças.

Harry olhava seu corpo sobre a maca do Hospital.
"Meu deus! O que está acontecendo?"
entrou no quarto e olhou-o na maca, branco... Tão frágil. Chorou descontroladamente, abraçando-o.
", calma, eu estou aqui." Dizia Harry, tentando tocar a menina.
- Harry, quero que saiba, onde quer que esteja, que eu o amo. Amo-o desde o primeiro dia. Desde o primeiro sorriso. Eu não acredito que nunca mais irei ver você, ouvir sua voz... Como poderei viver? Harry, você não podia ter feito isso comigo... Você sempre falou que nunca iria me abandonar. E agora esta aí. Ai, pequeno... Eu te amo tanto, vou sentir tanto a sua falta. Não me deixe agora... - Disse aos prantos, tocando o cabelo do garoto, que parecia intacto.
Harry, olhando-a, sentiu lágrimas escorrerem de seus olhos. Tentava tocá-la, mas não conseguia.
Então, simplismente disse:
"Eu nunca vou te abandonar, minha pequena. Pois meu amor por você vai além da morte."
olhava-o enquanto saía do Quarto.
Capítulo 2.
Todos estavam ao redor do caixão. não deixara escorrer uma lágrima de seus olhos. Dougie, Danny e Tom, por sua vez, choravam sem disfarçar.
"Ele está tão bonito..." Pensou , tentando sorrir com os olhos marejados.
As garotas estavam a sua volta.
Passava as mãos sobre o cabelo da garota, deixando escorrer lágrimas de seus olhos também.
estava inconformada. Tocava o rosto do garoto, como se ele ainda estivesse vivo.
De repente, aproximou-se e tocou seus lábios nos dele. Todos a olharam.
Ela abraçou . E então começou a chorar.
Ninguém se conformava com a morte de Harry. Nem mesmo ele...
Ali, ao lado de , Harry se encontrava olhando para o caixão.
"Meu Deus... Eu morri mesmo." Disse ele sem acreditar.
" , escute-me, eu te amo!" Disse ele, tentando se expressar. Mas era inútil.
- Quer dizer alguma coisa, ? - Disse Danny, aproximando-se da garota, esfregando os olhos.
- Só que eu o amei como nunca amei ninguém, e que... os melhores momentos da minha vida foram os que passei junto dele. As risadas que todos nós dávamos com as piadas sem graça dele. Eu realmente vou sentir falta dele. Nunca vou esquecê-lo. Sabe por quê? Porque ele faz parte de mim.
abaixou a cabeça, fazendo todos chorar, comovidos.
- Tadinha. - Dizia enquanto se aproximava de Dougie, que continuava a chorar.
- Eu vou sentir muita falta dele.
- Tenho certeza que vai, Douglas. - Disse , tentando reconfortá-lo.
Dougie abraçou fortemente.
Depois deles receberem os pêsames de todos os colegas da escola, disse:
- É melhor eu ir para casa. Estou cansada de tudo isso.
- Eu te levo, . - Disse Dougie, olhando para , que beijou-lhe o rosto.
- Obrigado, Dougie. - tentou sorrir.
"Cara... ela está sofrendo tanto..." Disse Harry, olhando-a com Dougie.
"É, cara, agora você sabe como é a vida aqui do outro lado, né?" Disse um garoto de mais ou menos 16 anos olhando para Harry.
"Quem é você?" Harry olhou-o assustado.
"Jake. Prazer." Disse o garoto, tentando animá-lo.
"Harry..." Comentou Harry sem tirar os olhos dela.
"Sua namorada?" Os dois sentaram-se no ar.
"Mais ou menos..." Harry suspirou.
"Hum..." Ele deu uma pausa, encarando-o, e continuou. "Morreu quando?"
"Hoje de madrugada." Harry abraçava os joelhos.
"Meus pêsames." Disse ele, tentando sorrir.
"Obrigado."
"Então... Quer dar uma volta?" Jake olhava o garoto, que não respondeu. "Acho que isso foi um não, bom, estou aqui para ajudá-lo."
"Eu não preciso de ajuda, me deixa em paz, OK?" Disse Harry, encarando-o.
"OK... você que sabe."
Harry não respondeu.

Dentro do carro, permaneceu calada. Dougie a olhava às vezes. Quando chegaram a sua casa, ele olhou-a e sorriu.
- Fica bem, viu, pequena?
- Obrigada, Dougie.
Ela sorriu, beijando o rosto do amigo, que fez o mesmo.
então subiu as escadas da casa que permanecia calada, já que seus pais tinham viajado.
se sentia estranha. Então, entrou em seu quarto. Fechou a porta, sem ligar a luz, permaneceu sentada no chão, chorando.
Com a ajuda da luz da lua, pegou a foto de Harry, que permanecia em sua escrivaninha.
Ela abraçou-a e exclamou, chorando:
- Ai, Harry... Onde você está agora? Por que você fez isso comigo?
Harry, então, ao lado dela a olhava.
"Oh, pequena... Não fique assim, eu estou aqui com você."
De alguma maneira, conseguia senti-lo; seus prantos continuavam cada vez mais fortes.
- Meu amor... Por que você não disse para a gente que tinha essa doença? Por que nos enganou?
"Ai, pequena... Eu não sabia, eu não queria assustar vocês, ia ficar tudo bem."
- Meu Deus... A gente poderia ter te ajudado, agora você se foi e eu estou aqui, sozinha. - Disse ela, abraçando os joelhos.
"Ei, você não está sozinha. Eu estou aqui." Harry tentou abraçá-la, mas foi inútil. Ele não conseguia. Mas, mesmo assim, contornou os braços ao redor da garota, fazendo-a sentir um calorzinho em volta de seu corpo.
"Eu te amo, nunca se esqueça disso, minha pequena."
"Ela não consegue te ouvir." Dizia Jake enquanto se aproximava.
"Deixa. Ela consegue me sentir." Disse Harry, sorrindo para ela.
"Você quer falar com ela? Posso te ajudar." Disse ele, olhando para Harry, que ergueu as sobrancelhas.
"Como assim?"
"Bom, tem esses humanos que 'incorporam'... Você pode entrar num deles e falar com ela."
"Eu não acredito muito nisso."
"Hum, deveria acreditar, você está no mundo dos mortos, meu querido. Conforme-se."
Harry parou para pensar. levantou-se e se deitou na cama.
- Nunca irei te esquecer, amor, nosso amor é além da morte.
"Além da morte..." Repetiu ele, enquanto se sentava vendo-a dormir.
Capítulo 3.
dormia num sono profundo quando ouviu seu celular tocar.
...


Tá melhor, bebê?
Venha aqui mais tarde, ok? A gente combinou de ir todo mundo na casa da .
Então... Queria que você fosse sozinha. Se quiser ir, me manda resposta.
Te amo, bebê.
<3
.


lia a mensagem coçando os olhos. Já eram quase 10h30 da manhã, e ela ainda estava na cama.
- Ai, saco. - Disse ela coçando os olhos.
se levantou e se encaminhou até o banheiro. Enquanto ia começar a tirar a roupa, sentiu um arrepio.
Era como se Harry estivesse ali.
Então, pensou: "É melhor eu tomar banho na casa da ."
Só trocou de roupa e se encaminhou até lá.
Harry, por sua vez, ia seguindo a garota por onde ela fosse.
"Own, princesa... Pode tomar banho, eu não me importo." Disse ele, rindo da situação.
"Ding dong."
- Já vai. - Gritou , que saía da cozinha.
- Oi, ... - Disse sem ânimo.
- Oi, pequena. Como você está?
- Mais ou menos... - suspirou forte.
- Hum, já comeu? Quer comer? Tomou banho?
- Não comi e não tomei banho. - Disse , arrumando-se no sofá.
olhou para a amiga e disse:
- Amiga, você não pode se entregar assim. Meu... O Harry não ia gostar de te ver mal assim, reaja. Mostre para ele que, mesmo amando-o, você consegue ser feliz.
Harry, então, olhando para as duas disse:
" Concordo com a "
- Eu sinto muita falta dele, . Você fala porque não é com você. Porque, se fosse, você estaria igual a mim. - Disse .
- Bom, não vamos brigar, né? Venha... Vamos comer alguma coisa, pequena. - sorriu e pegou na mão da amiga, puxando-a.
As duas se sentaram na mesa, , desde então, não dava um sorriso. Mal tomou o café, fazendo ficar preocupada.
- Coma alguma coisa, ...
- Não estou com fome.
- Você vai desmaiar assim...
- Eu quero mais é morrer.
se sentia muito mal pela amiga.
olhava para a xícara de café e suspirava.
- Bom, vamos, então?
- Vamos... Depois, posso tomar banho aqui? Tenho medo de tomar banho em casa.
- Ok. - Disse , sorrindo.
As duas saíram e permaneceu com o rosto sério até a casa de .
Chegando lá, Danny tinha trazido algumas coisas de Harry para .
Ela entrou, abraçou todo mundo e, quando chegou em Danny, ele sorriu, dizendo:
- Pequena... A mãe do Harry resolveu levar as coisas dele de volta para casa, mas consegui guardar algumas delas para você.
sorriu e pegou a bolsa, nela se encontravam algumas roupas, CD's, perfumes e um pequeno papel.
Ela estranhou.
- O que é isso, Danny?
- Abra. - Danny disse.

Londres, 21 de Agosto de 2006.

.

Bom, aqui estou eu. De novo. Tentando esquecer o que aquela mulher quis nos dizer.
Saiba que eu nunca vou te abandonar, nunca vou te esquecer e que vou te amar para sempre.
Apesar da gente nunca ter se beijado ou algo do tipo... Meu sentimento já me satisfaz.
O amor que sinto por você é o mais puro e perfeito que existe, minha pequena.
E, como a mulher mesmo disse, logo eu vou embora.
Se você ler isso é porque eu fui cedo demais.
Diga a todos que os amo mais que a vida.
Nunca irei deixar você, minha pequena, e nem vocês, meus amigos.
Meu amor por você vai além da vida.

Harold Judd.


Ao ler aquilo, lágrimas escorreram dos olhos de . Então, olhou os amigos e disse:
- É melhor eu seguir minha vida mesmo. Ele não iria querer me ver mal.
Todos sorriram e abraçaram-na.
Harry sorria.
"Harry, tome cuidado, senão você vai perder sua garota..." Disse Jake, olhando-o.
"Cara, você não me larga, não?"
"Não... Eu só vim te dar um aviso!"
"Que aviso?" Harry cruzou os braços.
"De que, se ela não se cuidar, logo ela vem para o outro lado."
"Como assim?" Disse Harry espantado.
"Espere para ver."

Um mês depois...

e seus amigos já haviam se recuperado. ainda o amava muito, mas seguiu sua vida.
O telefone da garota toca.

- Alô? - Disse ela, sorrindo.
- Oi, amor... Como você está? - Disse uma voz masculina no outro lado da linha.
- Eu estou bem, Bê! Como você está? Saudades, amor. - Os olhos de brilhavam ao falar com seu namorado, Bernardo.
- Eu estou bem, então... Que tal você vir aqui em casa hoje?
- Hum... Gostei da ideia.
- Mesmo? - Perguntou ele espantado.
- Mesmo.
- Erm... Você vai mesmo querer fazer isso? Sente-se pronta?
- Sinto-me sim, Bê. Venha me pegar às 9, OK?
- OK. Eu te amo, amor.
- Tchau, Bê. - não queria enganá-lo, ela não o amava.

Harry desesperou-se.
"Meu Deus, ela não pode fazer isso. Eu tenho que impedi-la!" Disse ele, andando de um lado para o outro.
"O que você poderia ter feito, você não fez." Disse Jake, olhando as unhas.
"Ela não pode ir para cama com ele!" Disse ele apavorado.
"Mas vai... E você vai ver essa cena lamentável..."
Harry levou as mãos ao rosto.

"Ding dong."

abriu a porta, super feliz.
- Oi, amor...
- Oi, bebê. Vamos?
- Vamos!
entrou no carro junto com Bernardo.

Harry tentou avisar aos amigos de tudo que estava para acontecer, mas foi inútil.
Eles estavam fazendo um show muito longe dali.
E as meninas estavam no shopping.
O que restava a fazer era ver.

Chegando na casa de Bernardo, ele a pegou no colo entre beijos e a levou para a cama. Os dois se beijavam apaixonadamente. Quando tiravam suas roupas, Harry tentou avisá-la para não fazer aquilo, mas era inútil.
Os dois acabaram passando a noite juntos e o desespero de Harry continuava.
Além de ver a garota que tanto amava com outro, iria vê-la doente.

Meses se passaram...
estava ficando doente constantemente.

Até que um dia...

e corriam para o hospital.
- Danny, como ela está?
- Não sei, man...
- Bê, o que aconteceu com ela, você sabe?
Bernardo olhou para a garota e disse, tentando não se exaltar:
- Não faço a mínima ideia!
"Mentiroso." Pensava Harry.
A médica se aproximou deles e disse:
- Olha, o caso dela é grave... Ela está com HIV há um tempo, imaginamos que há uns dois meses. Ela tem poucos instantes de vida. Alguém quer ir falar com ela?
Todos se olharam. Ninguém imaginava que Bernardo era doente. Ele abaixou a cabeça e disse:
- Eu quero ir.
- Eu também. - Disse
- Está bem. Vocês dois primeiro... Por aqui. - Apontou a médica.

estava pálida, olhando para cima.
- ... Bebê. - Disse , aproximando-se da amiga.
- , er... Desculpa, eu não imaginei que você pudesse pegar essa maldita doença. Perdoe-me. Você tem que resistir. Você tem que aguentar, não me abandone, por favor.
sorriu para o garoto. Quase sem forças, tocou-lhe o rosto.
- Bê, eu não te culpo de nada. Era para ser. Você não sabe como eu estou feliz. Eu finalmente vou encontrar o Harry depois de tanto tempo. Eu sinto que ele está chegando para me buscar. , diga para todos que eu os amo. Amo-os mais que tudo. Desejo muita felicidade a todos vocês.
Ela, sem forças para continuar, simplesmente sorriu. Fechou-lhe os olhos e faleceu.
Todos os amigos entraram na sala e então olhou para eles com lágrimas nos olhos, sorrindo e olhando para cima, disse:
- Ela morreu feliz. Finalmente ela vai poder encontrar a pessoa que ela ama e voltar a sorrir.
Todos tentaram sorrir.

Harry sorria. Pegou a mão de e disse:
"Venha comigo, pequena. Eu disse que nunca iria te abandonar."
"Que saudade, meu amor. Finalmente poderemos ser felizes."
"Para todo sempre..." Ele sorriu enquanto a abraçava e encarava seus olhos.

Eles caminhavam em direção a um jardim. Ela sorria muito enquanto olhava para baixo seus amigos em seu enterro.
"Nosso amor vai além da morte Harry." Disse ela, beijando-o.
"Além da morte..."
Os amigos jogavam rosas no caixão da amiga.

"Nosso amor por você, pequena, vai além da vida e da morte. Descanse em paz."



The end.



N/A:
AGRADECIMENTOS:
Quero agradecer a minha beta Rê <3 te amo bebeza.
As minhas amigas Rave e Thays..
E a todas as minhas leguminhas :)
Amo-as.

Pry.



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