Dougie era um garoto normal, tinha uma banda, e quatro amigos do tipo inseparáveis: Danny, Harry, Tom e Chad.
Mas todos têm que ter aquele 'carma' em sua vida, o seus eram de estudar em uma típica escola americana na Flórida, onde ele e seus amigos eram considerados nerds, e nenhuma garota se interessava por ele, mesmo ele sendo l-i-n-d-o, pois isso seria suicídio social.
Todos os dias no refeitório, ele e seus amigos se sentavam e ficavam observando os jogadores de futebol, eram os mais populares e cobiçados do colégio, e tinham as garotas que quisessem aos seus pés.
Durante muitos anos, sua vida e de seus amigos era assim, portanto, já estavam acostumados; mas aconteceu algo mais que inesperado, em uma manhã de terça-feira, Chad entrou pela porta da escola com uma daquelas jaquetas de jogador, seguindo os mesmos.
Os garotos esperaram até o intervalo, e viram que Chad se sentou com os garotos na 'mesa legal'.
Ficaram pasmos, até que Dougie viu se sentando do lado de Chad e tentando puxar assunto com ele, aí que ele ficou puto mesmo.
- Porra, o que deu nesse idiota?
- Tenho até medo de saber, mais se controle Poynter - disse Danny
- Fosse eu, não diria isso - vez do Fletcher de falar - todos nós sabemos que o Dougie é apaixonado por ela desde a 4ª série, e olha que ela era a menina mais estranha da sala.
- Cala a boca, Tom! - Dougie se irrita mais ainda.
- E você, Judd, não vai falar nada?! - Tom e Danny o olham.
- Dude, esse suco é de laranja mais tem gosto de maçã, eca!
Todos olham Harry com aqueeela cara bonita.
Dougie se afunda na cadeira.
Bate o sinal e todos vão pra aula de ciências.
Todos entram na sala, mas Chad e entram atrasados e totalmente descabelados.
O sr. Conner os olha e diz:
- Nem vou perguntar. Só sentem-se em seus grupos.
Chad e trocam olhares e riem juntos.
se senta com as outras líderes de torcida, e Chad com os jogadores.
Dougie não se controla e joga uma bolinha de papel em Chad.
- O que foi isso cara?! - diz Jason para Chad.
Antes que pudesse responder Chad é atingido por mais uma, só que desta vez jogada com mais força.
Ambos olham para trás e vêem Dougie amassando mais uma folha.
Jason diz:
- Se é tão homem, então nós e o resto do time nos encontramos na quadra em construção lá dos fundos.
Dougie fica tão nervoso que pisa no pé de Danny.
- Outch! Vai com calma dude.
Sr. Conner olha para trás e vê os quatro que estão envolvidos na 'conversa' e os manda para fora a classe.
- Nossa, vocês devem estar emocionados, é a primeira vez que fazem algo tão fora da lei! - diz Jason os provocando.
- Você pode dizer o mesmo para o seu novo amiguinho - Dougie aponta com a cabeça para Chad.
Jason olha com cara de desconfiado para Chad.
-Cara, você não disse que era novo na escola?
Dessa vez, Danny que se revolta.
- Novo é o cacete, seu falso, não acredito que você disse isso pra eles só pra se tornar alguém 'legal'. - vai chegando em cima de Chad.
- Deixa ele, dude - diz Dougie o segurando. - ele não merece, a gente que se enganou achando um dia que ele realmente era um amigo.
- Que bonito, aprendeu isso com a sua mãe, Poynter? Ela realmente é muito vivida, tem muito a ensinar - diz Jason rindo.
Dougie, por impulso, vira e pula pra cima de Jason, o derrubando no chão.
Nessa hora, acaba a aula, e todos saem de suas salas; e é claro, se aglomeram em volta dos dois.
A diretora, depois de um tempo, percebe a muvuca e sai correndo em sua direção para ver o que está havendo.
- Smith! Poynter! - aquela voz irritante de vilão de desenho animado encolhido na secadora ecoava pelo corredor.- vou ligar para suas casas imediatamente! E, se até o resto da semana não se comportarem de acordo com os padrões da escola perderão o baile de primavera!
Dougie rapidamente se lembrou que neste ano no baile de primavera todos deveriam ir fantasiados, e, MASCARADOS! Era sua chance de se aproximar de . Ele não poderia perder essa festa, não mesmo!
Dougie se levantou e seguiu a diretora de cabeça baixa.
- Douglas, você sempre foi um garoto tranqüilo, que ficava na boa com seus amigos e nunca, mais nunca nem discutiu com alguém na escola, por que resolveu mudar tão de repente?
- Eu me descontrolei, mas é um lance pessoal, sabe? Prefiro não falar, só liga pra minha mãe logo - ele ainda estava 'se recuperando'.
- Dessa vez passa, não vou ligar pra ela nem nada, mas se você se sentir frustrado, ou sei lá, com alguma coisa venha falar comigo.
- Tá. - Dougie pegou suas coisas e foi embora.
Chegando em casa, se trancou no quarto e ficou pensando com qual roupa iria ao baile, faltavam três dias e ele ainda não tinha nem pensado a respeito.
Seu pensamento foi interrompido por sua mãe batendo na porta.
- Dou-dou, (n/a tinha que ter um apelido brega xD) o Danny no telefone.
Ele abriu a porta e pegou o telefone.
- Como que o Daniel tá, filho? Tô com saudades dele! Fala pra ele vir em casa essa semana, peguei uma receita nova daqueles biscoitos que ele adora!
- Depois você liga e conversa com ele então, mãe.
- Doooouglas!
- Dude, minha mãe mandou eu te falar que ela te ama e queria que você fosse meu padrasto. Feliz, mãe?
- Toma jeito, Dougie!- Dona Sam deu um tapinha no ombro do filho e saiu andando rindo.
- Fala.
- Nossa, você ta de bom humor, hein, Dou-dou?!
- Que bom que deu pra perceber, cachinhos castanhos.
- Aí já é covardia, dude!
- Fala logo, porra.
- Pelo jeito, sua mãe não ficou fudida com você por ter...hã, tipo, quase matado alguém.
- Não exagera. E a sra. Wood não ligou pra cá, falou que dessa vez passava.
- Ela te ama cara.
- Meu charme é infalível - os dois riram - agora o que você acha, príncipe ou super herói?
- HÃ?!
- Fantasia pro baile de primavera, dude.
- Ratman!
- Cala a boca, Danny, essa porra nem existe. Por quê eu fui perguntar isso pra um retardado?!
- Existe, sim! Maaas...é sério que você quer ir nesse baile?! - deu pra perceber o espanto de Danny em sua voz.
- É um baile mascarado, dude, pensa que no final a nem vai saber quem era aquele príncipe tão gostoso que ela passou a festa inteira. Captou?!
- Quem vai ser esse príncipe tão gostoso ?!
- EU!
- Mas você não vai de Ratman?!
Dougie desliga o telefone.
O resto da semana passa normalmente, até chegar sexta-feira; o dia do baile onde todos os alunos do último ano deveriam chegar cedo para arrumarem tudo.
Dougie, Harry, Danny e Tom ficaram só olhando os outros decorarem o ginásio, isso quando não estavam brincando com os balões.
Dougie resolveu andar pelo ginásio (n/a só uma desculpa para ver ).
A garota havia parado de ajudar o grupo já fazia tempo, estava sentada em uma caixa de som falando no celular.
- Como eu vou hoje? Acho que de princesa. Quer dizer; isso é óbvio, quem mais seria a princesa do colégio?! É claro que eu vou ser a rainha do baile, né?!
Dougie abaixou fingindo que ia amarrar o tênis para ter mais tempo de ouví-la.
- O chad?! - ficou com uma cara que mostrava o quanto estava surpresa por pensarem que ela tinha algo com o garoto - Ele é criança demais...Eu fiquei passando umas indiretas nele esses dias, ele nem se tocou! Na verdade, eu acho que ele é gay.
Dougie não conseguia se conter, tentou fingir que ia amarrar o outro tênis, mas acabou caindo no chão. Todos ficaram o olhando, mas nem ligou.
- Eu cheguei descabelada!? Aaai, que vergonha! Mas foi porque a gente foi pra sala correndo. Já falei que o menino é uma criança! Ah, beijo, xuh, vou ajudar a arrumar aqui. - a menina desliga o celular.
Dougie vai embora da escola correndo para uma loja de fantasias procurando de príncipe, pois já sabia que o notaria se sua roupa fosse 'compatível' com a dela.
Depois das 7 primeiras lojas, entrando na 8ª, ele dá de cara com um fantasia perfeita para a festa.
Nove da noite, no palco no meio do ginásio; é onde Dougie vê enquanto está passando pela porta de entrada. A menina está anunciando quem passou para a próxima fase das 'olimpíadas de matemática', Dougie não consegue distinguir nenhuma palavra que a garota fala, para ele é bem mais agradável ficar só a admirando.
falava bem desanimada, pois nada do que falava era de seu interesse, mas, logo depois que vê um certo príncipe entrando pela porta, sua voz se enche de vida, fala como se ela fosse totalmente fã de todos aqueles que perderam seu tempo com uma coisa tão inútil: matemática.
Seus olhares se cruzam e eles se olham como se nada mais fosse importante, só desejava descer logo do palco e passar o resto da noite com Dougie, mesmo não sabendo quem era ele.
A máscara de Dougie só tampava a região dos olhos, mas ainda deixava-os à mostra.
O garoto pegou dois copos de ponche e ficou bem na frente do palco. Quando desceu do palco, já sabia que o segundo copo era para ela, mesmo assim, pegou o que Dougie estava bebendo, sorriu para o garoto e foi andando em sua frente até um lugar quieto e isolado do lado de fora do ginásio.
- Dude, você viu o Dougie? - perguntou Danny.
- Não...agora me fala, essa sua roupa é de que mesmo? É que você tá parecendo um... sei lá acho que um desentupidor de pia cara.
- Harry, eu já falei que é de Ratman! E olha quem fala, você tá de Ursinho Pooh.
- Ele existe? - Tom olhou os dois assustado.
- Arrgh! - Danny saiu andando no meio de todos.
Dougie ia andando em direção à garota, que por sua vez só andava para trás.
encostou-se à parede, e viu que não havia mais como 'adiar o momento'.
Ambos sentiam a respiração do outro, e ficaram assim, sentindo a presença um do outro durante alguns instantes, até que Dougie, que não agüentava mais esperar, grudou seu corpo ao da garota e a beijou com uma vontade que ele nem sabia que poderia existir.
A garota apertava o braço de Dougie, mostrando que também esperava por isso há muito tempo, o que deixou Dougie confuso, pois achava que nunca havia o notado.
Dougie resolveu parar de pensar e apenas curtir o momento. Dougie beijava o pescoço de , acariciando sua barriga, enquanto tirava seu próprio terno.
parou pra pensar, para lembrar depois de não usar mais vestido.
Dougie beijava seu braço enquanto tirava sua camiseta, a garota deslizava suas mãos pelo abdômen do garoto, com tanta vontade que causava arrepio em ambos.
- É tudo por você - disse Dougie no ouvido da garota sorrindo.
Na hora que iriam voltar a se beijar, ouviram anunciarem do ginásio que iriam revelar quem seria o rei e a rainha deste baile; a menina falou que queria ir até lá, então Dougie colocou sua camiseta e foi correndo atrás de até o meio da pista.
As luzes pararam sobre os dois, mostrando que haviam sido escolhidos como rei e rainha esse ano.
Sorriram e subiram ao palco, onde teriam que tirar suas máscaras, para depois receberem suas coroas.
tirou sua máscara e a jogou no meio de pista para que alguém a pegasse, e logo a coroa foi colocada em sua cabeça, já Dougie, tirou sua máscara devagar, mantendo o rosto virado para o outro lado, pois achava que nunca mais falaria com ele se soubesse quem ele era.
- Deixa que eu mesma coloco a coroa nele! - disse .
Dougie virou o rosto, mas ainda não sabia para onde olhar. A garota ficou perplexa, ele era o último que ela pensaria, colocou a coroa nele e foi correndo atrás de suas amigas.
Dougie já sabia que isso aconteceria, saiu da festa andando devagar em direção à sua casa.
O garoto não conseguia nem dormir; estava feliz por ter passado a noite com a garota de seus sonhos, mas triste por saber que havia sido só diversão, e já tinha acabado.
Tentou compôr algumas músicas, mas nenhuma parecia boa, nem conseguia demonstrar o que estava sentindo.
Dougie ouviu um barulho do lado de fora de sua casa, e foi até a sacada de seu quarto ver o que era; viu vários painéis com fotos da noite passada, com ele e em todas as fotos.
Ficou procurando algum rosto conhecido pela multidão que estava na frente de sua casa, após alguns rostos fixou seu olhar no de .
- É tudo por você, Poynter - disse a garota sorrindo como nunca, e deixando algumas lágrimas rolarem em seu rosto.