Capítulo Único
Era uma vez a história de um príncipe, cujo destino fora traçado debaixo das águas. Antes mesmo de nascer ou ser cogitado a hipótese de sua existência, Atlântida já o aguardava com muita esperança; de norte a sul, leste a oeste, em todos os polos, dentro e fora da água, era aguardado. Seu destino era simples e não muito fora do esperado em um reino: deveria governar e cuidar de todos os seres subaquáticos e a extensão de seu habitat. Mas cuidar de todos os oceanos seria difícil para o jovem vantiano, por isso ficou extremamente agraciado quando fora presenteado com uma pessoa que muito o compreendia e lhe apresentou a outra vastidão que o mundo tinha para além do mar.
Embora fosse um romance proibido, entre o príncipe de Atlântida e uma humana, não houve barreira suficiente para que os impedisse de ficarem juntos. , mesmo que não tivesse tanto conhecimento sobre como era viver dentro do oceano, não poupou esforços para aprender. Talvez fosse a sua paixão por pesquisas que a blindou de se assustar quando um ser com uma aura diferente do que estava acostumada a ver nos outros que caminhavam por terra, surgiu em uma de suas expedições históricas na Arábia Saudita. Ou também poderia dizer que deve ter sido a forma como a figura masculina, bem trajada e de movimentos elegantes, agiu para proteger e se opor o local de exploração de minério ilegal – ela se manteve atenta em todos os detalhes dele, desde o primeiro momento que colocou seus olhos em cima de .
E ele também passou pelo mesmo. Quando a viu bater de frente com qualquer um que surgia, intencionado somente no poder do que poderia colher daquela expedição, sentiu-se na obrigação de entrar no meio e ajudar, afinal, tudo tinha surgido por culpa de um desentendimento entre ele e o pai.
O rei vantiano queria que seu filho se casasse e fosse mais firme em suas decisões quanto ao punir os humanos que continuavam a degradar os oceanos, enquanto ele não achava que medidas drásticas fossem resolver de qualquer forma. Então houve este dia, dentro do mar, que os dois brigaram e os efeitos do desentendimento entre os dois seres mais fortes que o oceano possuía, atingiram tudo ao redor em consequência. Uma sequência de tempestade com recuo do mar, acabou por deixar que uma área de Atlântida fosse exposta e então os olhos humanos cresceram sobre isso.
Sem pensar muito bem, já estava vivendo diariamente como um humano. Usou do ouro que possuía para patrocinar a expedição de e a cada dia que passava ao lado dela, ele se sentia mais próximo e envolvido. Sentia-se como se nenhuma pessoa no mundo pudesse ser para ele o que ela estava sendo: um ponto de paz. Apesar de ser um homem do mar, um ser considerado sobrenatural ou de mitologia para qualquer humano, ele tinha os mesmos hábitos e costumes, também se apaixonava e foi isso o que aconteceu com . Quando se deu conta, estava em outro conflito com seu pai, desta vez sobre o que ele queria para sua vida, que era casar-se com . Nem que isso significasse abdicar de seu trono.
Entretanto, o rei não demorou a sucumbir à sua realidade. Ele não poderia simplesmente negar ao filho que fosse feliz, por mais acostumado e fiel que fosse aos costumes da coroa vantiana, ainda era um pai que queria ver a felicidade de seu primogênito – e convenceu-se de que poderia significar o início de uma boa aliança. Então, o casamento entre e pôde ser marcado.
Mas teve um pequeno “porém”, ela precisaria escolher entre o casamento ou a vida humana. Para a surpresa do rei vantiano, não hesitou ao dizer que queria ficar com , fosse lá em qual lugar conseguiriam conciliar isso.
E o casamento foi marcado, ali mesmo no arquipélago formado pelo primeiro ponto da história e que serviu como local de encontro dos dois. Tinha traços do que deveria ser se fosse um casamento puramente vantiano, com uma mistura dos desejos de .
estava nervoso quando a viu passar pelo caminho formado, com um tapete azul e pétalas de rosas brancas. Somente saiu da outra órbita em que estava, quando a voz doce e suave de sua futura esposa começou a ecoar em seu ouvido, com seus votos. O seu coração trepidava a cada palavra proferida por ela, até respirar fundo e iniciar os seus:
“Eu me lembro de, ainda criança, olhar para as estrelas e acreditar que elas eram o sinônimo de impossível. Que tão intocável como elas era o amor para mim, embora tenha visto meus pais juntos e felizes, compartilhando disso, eu não acreditava que algum dia encontraria o meu. Porém, eu também fui um escolhido e no momento em que explorei esse território, e quanto mais eu explorei dele, mais eu me apaixonei. E por me apaixonar mais e mais, eu me apaixonei… Espero que possa te mostrar isso todos os dias, não importando qual a profundidade que isso atinja. Porque te ter não só como uma rainha para Vante, mas também como minha esposa, me ensina que o impossível é apenas uma questão de opinião.”
Não seria difícil para compreender, porque tão recíproco quanto o próprio significado do termo, era o que um sentia pelo outro. Não importava de onde tinha saído, se era de alguma capital de qualquer país em qualquer continente do mundo ou se era de alguma cidade da grandiosa Atlântida. O que importava era como o sentimento que tinham um pelo outro se fazia tão profundo quanto o mar.
Embora fosse um romance proibido, entre o príncipe de Atlântida e uma humana, não houve barreira suficiente para que os impedisse de ficarem juntos. , mesmo que não tivesse tanto conhecimento sobre como era viver dentro do oceano, não poupou esforços para aprender. Talvez fosse a sua paixão por pesquisas que a blindou de se assustar quando um ser com uma aura diferente do que estava acostumada a ver nos outros que caminhavam por terra, surgiu em uma de suas expedições históricas na Arábia Saudita. Ou também poderia dizer que deve ter sido a forma como a figura masculina, bem trajada e de movimentos elegantes, agiu para proteger e se opor o local de exploração de minério ilegal – ela se manteve atenta em todos os detalhes dele, desde o primeiro momento que colocou seus olhos em cima de .
E ele também passou pelo mesmo. Quando a viu bater de frente com qualquer um que surgia, intencionado somente no poder do que poderia colher daquela expedição, sentiu-se na obrigação de entrar no meio e ajudar, afinal, tudo tinha surgido por culpa de um desentendimento entre ele e o pai.
O rei vantiano queria que seu filho se casasse e fosse mais firme em suas decisões quanto ao punir os humanos que continuavam a degradar os oceanos, enquanto ele não achava que medidas drásticas fossem resolver de qualquer forma. Então houve este dia, dentro do mar, que os dois brigaram e os efeitos do desentendimento entre os dois seres mais fortes que o oceano possuía, atingiram tudo ao redor em consequência. Uma sequência de tempestade com recuo do mar, acabou por deixar que uma área de Atlântida fosse exposta e então os olhos humanos cresceram sobre isso.
Sem pensar muito bem, já estava vivendo diariamente como um humano. Usou do ouro que possuía para patrocinar a expedição de e a cada dia que passava ao lado dela, ele se sentia mais próximo e envolvido. Sentia-se como se nenhuma pessoa no mundo pudesse ser para ele o que ela estava sendo: um ponto de paz. Apesar de ser um homem do mar, um ser considerado sobrenatural ou de mitologia para qualquer humano, ele tinha os mesmos hábitos e costumes, também se apaixonava e foi isso o que aconteceu com . Quando se deu conta, estava em outro conflito com seu pai, desta vez sobre o que ele queria para sua vida, que era casar-se com . Nem que isso significasse abdicar de seu trono.
Entretanto, o rei não demorou a sucumbir à sua realidade. Ele não poderia simplesmente negar ao filho que fosse feliz, por mais acostumado e fiel que fosse aos costumes da coroa vantiana, ainda era um pai que queria ver a felicidade de seu primogênito – e convenceu-se de que poderia significar o início de uma boa aliança. Então, o casamento entre e pôde ser marcado.
Mas teve um pequeno “porém”, ela precisaria escolher entre o casamento ou a vida humana. Para a surpresa do rei vantiano, não hesitou ao dizer que queria ficar com , fosse lá em qual lugar conseguiriam conciliar isso.
E o casamento foi marcado, ali mesmo no arquipélago formado pelo primeiro ponto da história e que serviu como local de encontro dos dois. Tinha traços do que deveria ser se fosse um casamento puramente vantiano, com uma mistura dos desejos de .
estava nervoso quando a viu passar pelo caminho formado, com um tapete azul e pétalas de rosas brancas. Somente saiu da outra órbita em que estava, quando a voz doce e suave de sua futura esposa começou a ecoar em seu ouvido, com seus votos. O seu coração trepidava a cada palavra proferida por ela, até respirar fundo e iniciar os seus:
“Eu me lembro de, ainda criança, olhar para as estrelas e acreditar que elas eram o sinônimo de impossível. Que tão intocável como elas era o amor para mim, embora tenha visto meus pais juntos e felizes, compartilhando disso, eu não acreditava que algum dia encontraria o meu. Porém, eu também fui um escolhido e no momento em que explorei esse território, e quanto mais eu explorei dele, mais eu me apaixonei. E por me apaixonar mais e mais, eu me apaixonei… Espero que possa te mostrar isso todos os dias, não importando qual a profundidade que isso atinja. Porque te ter não só como uma rainha para Vante, mas também como minha esposa, me ensina que o impossível é apenas uma questão de opinião.”
Não seria difícil para compreender, porque tão recíproco quanto o próprio significado do termo, era o que um sentia pelo outro. Não importava de onde tinha saído, se era de alguma capital de qualquer país em qualquer continente do mundo ou se era de alguma cidade da grandiosa Atlântida. O que importava era como o sentimento que tinham um pelo outro se fazia tão profundo quanto o mar.
FIM ?
Nota da autora:Olá, tudo bem? Espero que tenham gostado dessa leitura rapidinha. Quem sabe em algum momento não veremos mais sobre esses dois? Tudo é possível.
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