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Última atualização: 21/09/2021

Capítulo único


A onda de calor absurda que invadia a cidade incomodava a todos, sequer era a época onde o sol realmente tomava conta da cidade e trazia seu calor, então, definitivamente ninguém estava esperando. Pelo mesmo motivo, naquele dia não aguentou e escolheu um de seus vestidos de alças mais finas possíveis, não aguentava apenas de pensar que teria que usar calças jeans quentes, por isso o vestido azul, liso e no meio de suas coxas era ideal para a agenda do dia. Deixou seus cabelos lisos caírem por seus ombros, mas trazia algo que pudesse prendê-los a qualquer momento.
Ela acordou atrasada aquele dia e definitivamente não era algo bom já que deveria estar na sessão fotográfica em menos de meia hora. Conhecia bem os convidados daquele dia, então sabia que eles não se importariam se houvesse algum imprevisto e ela demorasse, ainda assim, não queria atrasar. Fazia um pouco menos de dois meses que não via e definitivamente sentia falta do amigo, que, às vezes, era um pouco mais do que aquilo. Pelo menos desde a festa do time de futebol da faculdade no último ano, onde o banheiro acabou se tornando um espaço mais apertado do que deveria.
— Chego em três minutos — ela disse, falando ao telefone com seu agente.
era entrevistadora da revista Elle, naquele dia apenas acompanhava a sessão já que a entrevista seria gravada na próxima semana, sendo obrigada a estar presente naquele dia também.
Chegou no estúdio, trazendo em mãos seu café favorito e um pequeno lanche, trazia um fino casaco que combinava com seu vestido mas o tirou assim que pisou os pés no local, deixando o mesmo com seu agente enquanto checava ao redor, checando se o conceito realizado pela equipe realmente batia com o conceito pedido para a entrevista.
e seus colegas de grupo conheciam bem , sabia que ela não notaria a presença deles ali até que pudesse ter certeza que tudo estava bem. Mas eles notavam bem sua presença, principalmente que quase chegou a prender o ar quando viu ela passar pela porta do estúdio, tirando seu casaco, deixando seus braços assim como suas pernas, expostos. Ele não podia negar, eram amigos e não tinham compromisso sentimental algum, mas ele sentiu falta da garota e aquilo quase o deixou doido se não fosse por suas conversas aleatórias pela madrugada.
— Parece que alguém finalmente notou a nossa presença — disse, sorrindo de forma sapeca assim que subiu seus olhos da prancheta em suas mãos e olhou para seu estagiário que apontou para os garotos que arrumavam seus cabelos em um canto.
O sorriso saudoso dela mais uma fez com que prendesse a respiração, seus cabelos estavam mais curtos desde a última vez que ele a havia visto, seu pescoço estava exposto demais para que ele não enlouquecesse ali mesmo, tudo que ele pensava era no final daquela sessão onde ele daria a desculpa de que precisava colocar a conversa em dia com a garota, onde na verdade arrastaria a mesma para seu apartamento e não a deixaria sair dali até o próximo dia, não prometendo deixar com que ela dormisse de verdade.
— Como vocês estão lindos — ela comentou, se aproximando dos garotos, mais especificamente de , arrumando uma mecha que caia em seu cabelo —, parece que vocês cresceram.
— Você que deve ter diminuído, noona — disse, ele sabia o quanto ela gostava de ouvir ele chamando ela daquela forma, mesmo que não fosse um hábito entre eles.
— É, pode ser — ela respondeu, rindo junto com os outros.
Uma conversa engatou entre eles sobre algo que havia acontecido na viagem que eles haviam chegado a pouco tempo e resolveu deixá-los à vontade, enquanto o estilista pedia um favor específico a ela.
, meu amor — o estilista disse, dando dois beijos nas bochechas da garota —, como você está? Eu estava ocupado com esses garotos e nem percebi que você estava por aqui.
— Muito bem, Moon. E você, como anda? — ela respondeu, sorrindo. — Como anda Andrian? Mande beijos a aquele desnaturado que nunca mais me ligou para tomarmos aquele sex on the beach no bar novo de Hongdae. Hm.
— Ele anda trabalhando como um louco — o mais velho respondeu, checando algumas peças de roupas em suas mãos .— Ah, mas que cabeça a minha.
— O que aconteceu? — ela perguntou, preocupada.
— Esqueci dois dos figurinos de hoje no camarim, não pode ficar sem suas roupas, certo? — disse, com uma das mãos sobre suas testa.
— Não seria uma má ideia — ela disse, baixinho.
— Hm? — ele perguntou, confuso por não ter escutado o que ela havia dito.
— Eu posso ir buscá-lo para você — ela disse, com uma breve tosse no começo para disfarçar.
— Você faria isso por mim? — ele perguntou, aliviado.
— Claro que sim — ela respondeu. — Quantos são mesmo?
— Dois — ele respondeu. — Eles estão no guarda roupa da última sala dos camarins, na esquerda.
— Certo! — ela respondeu. — Já vou trazê-los.
— Você é a minha salvadora, se eu saísse daqui agora, Clarisse me mataria — disse, se referindo a fotógrafa que ajeitava as luzes no meio do estúdio.
— E eu acredito — disse, encarando a mesma de longe, rindo da braveza dela com todos ali ao redor.
se retirou, foi em direção a sala dita pelo amigo anteriormente, andando por aquele longo e vazio corredor — que por algum motivo tinha suas luzes apagadas e ela definitivamente não sabia onde os interruptores ficavam —, andou tateando e contando a quantidade de portas ali para que pudesse encontrar a que precisava.
Até sentir uma mão puxando seu pulso levemente para dentro de uma das salas. Surpresa mas já imaginando quem era pelo perfume que invadiu seu nariz no mesmo momento.
— Passou esse perfume especificamente para me ver hoje ou é impressão minha? — ela disse, zombando dele, tentou alcançar o interruptor para acender as luzes e ver aqueles olhos escuros dele, que ela sentiu falta mas ele não deixou, abraçando-a por de trás de forma que ela já estava acostumada — Sentiu minha falta, foi?
— Mais do que deveria — ele sussurrou em seu ouvido, soltando um hálito quente em sua nuca, arrepiando seu corpo por completo.
Ah, o efeito que ele tinha sobre ela era incrível, mas melhor ainda era o efeito que ela tinha nele e nem sabia.
— Não foi o que pareceu — ela disse baixinho, segurando as mãos do rapaz que passeavam por sua barriga com um certo perigo. — Você não teve nenhum tempinho extra disponível para mim enquanto estava fora.
— Eu precisava colocar a minha cabeça no lugar — ele respondeu, baixinho. — Eu precisava entender por que eu senti tanto a sua falta.
Ele deixou beijinhos pelo pescoço da garota, fazendo com que ela tivesse pensamentos nada bons para aquele momento. Ele sabia que aquele local era sensível para ela.
— Gostei do que fez no cabelo — ele disse baixinho, ainda enquanto beijava seu pescoço. — Me dá mais acesso ao seu ponto fraco, minha parte favorita.
— Você descobriu porque sentiu tanto a minha falta? — ela disse, um pouco ofegante já que a mão dele descia cada vez mais, subindo pouco a pouco seu vestido.
— Sim — sua mão chegou onde ela esperava que chegasse, fazendo com que um suspiro pesado escapasse de seus lábios. — Mas eu só vou te contar mais tarde — ele disse, acariciando-a lentamente, provocando a mesma.
— Eu… — sua frase morreu ali, com ela reprimindo um gemido, ele amava o quanto ela era profissional, amava em como ela cuidava dos mínimos detalhes, mesmo sabendo que estava em seu limite.
— Você está toda pronta para mim e eu sequer tinha te tocado — ele disse, mordendo levemente a orelha da garota que abriu a boca, louca para dar um beijo nele, mesmo sabendo que não poderia. — Isso tudo são saudades?
— Duvido que você vai conseguir esconder isso com facilidade — ela disse, roçando seu corpo no dele, que fechou os olhos, sentindo o corpo dela prensado no dele, tentando se controlar para não fazer todas as coisas que tinha em mente com ela ali mesmo, naquele camarim, com todos do lado de fora escutando o quanto ela era dele e de mais ninguém.
Ela tinha que se controlar, por ele e por ela, então se afastou dele, acendendo as luzes atrás do mesmo.
— Preciso pegar suas roupas para Moon — ela disse, deixando um beijo na bochecha do mesmo. — Nos vemos mais tarde.
Ela saiu, desfilando pelo corredor, buscando a porta que deveria entrar para pegar os figurinos e tudo que ele poderia fazer, foi suspirar frustrado por não poder terminar o que havia começado ali mesmo.
Não demorou muito para que o photoshoot terminasse, ela andava para todos os lados, checando os figurinos, a fotógrafa e todas as equipes que precisavam de organização. Era encarregada por aquela matéria, então era bem meticulosa e perfeccionista em relação a cada detalhe, por isso ficou até o último empregado sair daquele local, seguindo Clarisse e Moon em sua saída.
— Vamos tomar alguns drinks, ! — Moon disse, animado. — Clarisse encontrou esse pub vintage lindo no final da rua, venha, vamos nos divertir um pouco.
estava pronta para aceitar, mas seu celular vibrou mostrando ali uma mensagem de , que a fez sorrir imediatamente.

“Minha vez” “Quero matar minhas saudades logo, estou te esperando no carro no final da rua, vamos comer alguma coisa e curtir nosso tempinho livre”


— Hoje eu não posso, gente — ela disse, sorrindo boba.
— Clarisse — Moon cutucou a amiga, olhando para —, será que, finalmente, nossa tem alguém em seu coração?
— Eu estava me perguntando o mesmo — ela respondeu, fazendo rir mais alto.
— Vejo vocês amanhã — ela disse, arrumando sua bolsa de lado. — Não bebam muito, ainda é de dia.
— Você disse “bebam por mim”?Claro que sim — ele respondeu, rindo. — Se cuida.
desceu a rua enquanto os dois amigos subiram a mesma. Já aquela hora o sol pegava ainda mais forte na parte que vinha, então o calor aumentava, mas ela estava animada de poder vê-lo mais uma vez e ter o resto do seu dia para poder matar a saudade que sentiu do rapaz.
Assim que avistou o carro de cor preta e vidros escuros, reconheceu.
Abriu um sorriso no mesmo instante, atravessando a rua em direção a ele.
— Oi, — ela disse, sorrindo.
— Oi, meu amor — ele respondeu, carinhoso.
O relacionamento deles não era estabilizado ou resolvido, mas eles se tratavam assim quando estavam sozinhos. Ele sequer percebia o quão íntimo aquilo era para ela, pelo menos não até ficarem longe um do outro por meses.
sorriu, deixando um selinho nos lábios da garota e esperou que ela colocasse o cinto para que pudesse dar partida.
— Como foi o resto do seu dia depois que eu saí? — ele perguntou, colocando uma das mãos na perna exposta da garota com gentileza, deixando um carinho confortável ali.
— Tranquilo — ela respondeu, olhando para ele. — Um pouco chato e cansativo, mas tranquilo.
— Nenhum equipamento quebrado dessa vez? — ele perguntou, rindo, se lembrando da última vez em que ela comentou enquanto ele fazia massagem em seus ombros, o quanto estava cansada por ter que resolver o problema do novato com Clarisse, a fotógrafa por ter quebrado uma de suas luzes mais caras do estúdio.
— Ainda bem — ela respondeu, rindo, mas aliviada.
O percurso de carro até o apartamento como sempre era tranquilo, às vezes caíam em um silêncio esperado, já que se sentiam confortáveis, sem contar que o carinho em sua perna deixa tudo mais terno.
— Eu queria muito ficar sozinho com você hoje — ele disse, estacionando o carro e virando sua cabeça em direção a garota. — Você deve estar com fome — ele disse, aproximando seu rosto, segurando seu queixo levemente e deixando um selinho no canto de sua boca. — Eu comprei nossa comida, seu vinho favorito e sorvete — ele disse, vendo um sorriso escapar dela quando falou sobre o sorvete. — Seu sabor favorito, prometo.
Os dois eram assim, se conheciam há muito tempo, sabiam suas preferências e a maioria das coisas que envolviam os dois. Já fazia um tempo que ele não conseguia se interessar por mais ninguém, no começo ele conseguia conversar e ter algumas coisas com garotas diferentes, mas depois que ela realmente passou a estar mais tempo com ele — porque ele sempre se via implorando para que eles se vissem quase todos os dias —, não pôde negar que sua companhia era mais do que suficiente.
Eles chegaram no apartamento de mãos dadas, não se importavam se alguém os visse. Ela chegou, tirando seus saltos e se direcionou diretamente ao quarto dele, deitando-se na cama para descansar suas pernas antes que fossem comer as coisas que ele tinha comprado. Ele apenas observou e achou aquela cena uma das cenas mais sexys de todas, ele amava como ela se sentia confortável com ele, como ela agia como se tudo ali pertencia a ela e, de fato, pertencia, inclusive ele.
entrou no quarto logo em seguida, se sentando na ponta da cama, colocando sua perna sobre a dele e agarrando um dos pés dela em seguida.
— Você trabalhou muito hoje — ele disse, começando uma massagem leve nos pés da garota que suspirou com a sensação boa. — Que tal relaxar um pouco antes da comida?
— Por mim tudo bem — ela disse, sorrindo. — Alguma ideia? — perguntou sugestivamente com as sobrancelhas arqueadas e um sorriso nos lábios.
— Que tal você vir aqui? — ele disse, trazendo ela para seu colo.
Ela se sentou no seu colo com as duas pernas cercando ele, seus fios de cabelo caíam sobre seu rosto, mas seu sorriso se destacava, olhou para si mesmo naquele momento e decidiu que aquele era o momento certo.
— ele a chamou, tirando uma mecha de cabelo que cobria seu olho, colocando-a atrás de sua orelha —, eu seria egoísta demais se dissesse que quero você só para mim? Em todos os momentos, acompanhada e principalmente quando você estiver sozinha.
— O que você quer dizer com isso? — ela perguntou, deixando pequenos beijos no maxilar dele, fazendo com que ele arfasse baixo, ela o enlouquecia e nem sabia o quanto.
— Eu — ele afastou os beijos dela com cuidado, olhando em seus olhos. — Eu amo você — ele disse, sem hesitar. — Eu sei que nós prometemos que não desenvolveríamos sentimentos nisso — ele disse, apontando para os dois. — Mas ficar longe de você esses meses, pensando que você poderia não estar sentindo a mesma saudade que eu por ser livre e poder ter quem você quiser — ele bufou. — Foi levemente torturante. Tudo bem se você não sentir o mesmo, eu…
— Eu sinto — ela respondeu, tranquila, interrompendo ele. — , eu amo você e, para ser sincera, acho que ganho sobre quando descobri meus sentimentos.
— O quê? — ele perguntou, tentando assimilar o que ela disse.
— Foi no verão passado, quando fomos com os meninos naquela casa de praia — ela disse, sorrindo pela lembrança. — Você estava tão alegre e confortável, que eu percebi que apenas de ver que você se sentia bem, eu mesma me sentia bem, aquecida, confortável. A mesma coisa quando você está estressado ou triste com ou por alguma coisa, eu também fico, me preocupo e tento passar o máximo de tempo possível com você.
— Sua companhia sempre foi mais do que suficiente para mandar meu estresse embora — ele disse, sussurrando em seu ouvido.
— E você acha que eu não sei? — ela sussurrou de volta, acariciando seu rosto.
— Droga! — ele exclamou, sentindo ela se arrumar em seu colo. — Eu realmente amo você.
Ele desceu as mãos na cintura dela, a segurando com segurança, sua boca foi imediatamente em direção a dela na mesma hora, começando um beijo apaixonado entre eles.
— Eu senti tanto a sua falta — ela disse, sentindo os beijos dele descerem seu pescoço.
— Eu ainda mais — ele respondeu. — Seja minha, — ele disse de repente. — Minha e de mais ninguém.
— E quem disse que eu já não sou desde sempre? — ela respondeu, sorrindo.
As mãos dele guiavam os movimentos que ela fazia em seu colo, mesmo estando ainda de roupa ele podia sentir o quanto ela precisava dele.
— ela disse baixinho, fazendo ele sorrir.
— Você precisa de mim — ele respondeu, dando outro beijo cheio de um desejo insaciável. — Eu sei.
Ele a tirou de seu colo e ficou de pé junto dela.
— Vamos tirar isso — ele disse, tirando o vestido dela com cuidado.
— E isso — ela disse, fazendo o mesmo com a camisa que ele usava.
As peças perdidas foram parar em qualquer canto daquele quarto, eles sequer se importavam com aquilo, ele estava preocupado em dar a ela o que ela queria e precisava naquele momento, por isso, segurou sua cintura dando impulso para que ela subisse nele, cruzando suas pernas em volta do mesmo, grudando mais seus corpos.
Ela deixava um carinho desesperado em sua nuca enquanto as mãos dele passeavam por suas coxas com o mesmo desespero. Se deitando com ela embaixo, distribuindo beijos por toda a extensão de seu pescoço, beijos intensos e extremamente sentimentais, como se a sua saudade pudesse ser saciada apenas com aquele ato.
— Deus, eu senti falta disso — ele suspirou pesado, voltando sua atenção aos lábios da garota, enquanto suas mãos desciam aos poucos, a deixando ansiosa.
— Anda logo, ! — ela disse, um pouco ofegante.
— Parece que alguém está impaciente hoje — ele riu, provocando-a.
Ele então deu o que ela queria, começou a movimentar seu corpo sobre o dela, que mantinha as pernas entrelaçadas em seu corpo para que ficassem na mesma sintonia, a cama rangia um pouco, mas nada que os incomodasse, afinal, naquele momento só aquela sensação de prazer e satisfação e os sentimentos eram o foco principal.
queria percorrer o corpo todo de com as suas mãos, os beijos eram constantes, mas uma vez ou outra eram interrompidos por um ruído de prazer que saía de suas gargantas. Era incrível como seus corpos se conectavam daquela forma e ela nunca havia notado antes, como o resto de suas vidas, eles sabiam que naquele momento, em que eram o prazer um do outro, também eram parte um do outro.
Depois de algum tempo em um ritmo que aumentava e diminuía à medida que o prazer desejava, o ápice os atingiu, primeiro , dizendo coisas que eram difíceis de distinguir. Depois de mais algumas investidas, , que segurou firme os lençóis, e ao contrário da mulher, era nítido o que ele dizia, ele já tinha dito antes, e continuou dizendo por mais algum tempo depois que os corpos se separaram.
— Eu amo você — ele disse ofegante, deixando um beijo nos lábios dela.

***


— Que tal irmos para a banheira, agora? — Ele disse, olhando para ela deitada sobre seu peito.
Ela sacudiu a cabeça positivamente, sorrindo de forma preguiçosa já que o sono batia.
— Vou colocar ela para encher — ele disse, sorrindo e deixando um beijo em sua testa. — Pode dormir um pouco, eu te acordo quando estiver tudo pronto.
Ela murmurou alguma coisa mas ele não entendeu, supôs que ela apenas tinha agradecido, colocou uma camiseta que encontrou em seu armário mais próximo e se retirou, abriu a torneira da banheira para deixar com que ela enchesse enquanto se dirigiu até a cozinha para colocar a comida que havia comprado mais cedo para esquentar, porque a esse ponto já estava fria. Ele sorria apenas com os pensamentos sobre ela surgindo em sua mente, não conseguia se conter.
— Você está sorrindo muito, até parece que ganhou na loteria — ela disse, abraçando ele por de trás.
— Achei que estivesse dormindo — ele disse, olhando para ela. — E eu ganhei, você foi meu prêmio — ele disse, se gabando. — Não foi dinheiro, mas você vale bem mais.
— Desde quando você é todo clichê com as falas? — ela perguntou, rindo.
— Desde que você surgiu na minha vida — ele disse, dando um beijo na lateral de sua cabeça e ela o abraçou mais forte.
— Você sabe que vai ter que esquentar essa comida de novo, não sabe? — ela perguntou, experimentando um pouco. — Nós sempre demoramos no banho quando resolvemos encher a banheira.
— Por que será, não é mesmo? — ele respondeu, rindo.





Fim.



Nota da autora: Oi, oi, oi, gente! Essa é minha primeira fanfic que tem um tema um pouco mais spicy hahaha e eu só estou aqui hoje porque a diviníssima bff que eu tenho que me incentivou. Pode entrar BIBA!
Ela faz tudo mesmo, viu? Preciso agradecer a enorme ajuda dela com esse plot, sem contar o incentivo que ela me deu para continuar já que eu nunca escrevi nada do tipo além de algumas provocações (não que tenha sido grande coisa aqui né? Perdoem a iniciante) enfim, sou muito grata a ela e toda a ajuda que ela me deu no processo.
BIBA TE AMO, OBRIGADO POR TUDO!
Obrigado você também que leu até aqui, sou muito grata pelo seu tempo! Não esqueça de deixar um comentário aqui no link embaixo dizendo o que você achou!
XoXo, Caleonis!



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