Última atualização: 24/11/2017

Capítulo 1



Poderia ser uma linda história de amor: ela, que acabou de sair de um relacionamento merda, com ele, que perdeu a esposa para o câncer há alguns anos. Os dois se encontram por coincidência do destino e resolvem se casar e montar uma enorme família feliz.
Não é bem assim que as coisas são.
— Se você não sair dessa merda em dois segundos, eu juro que vou arrombar a porta!
Ri bem alto para que escutasse.
— Vai arrombar nada, garoto! Não tem força nem pra quebrar um ovo e acha que vai quebrar a porta? Se toca!
! — ele gritou.
Ignorei as batidas na porta e continuei a hidratar meu cabelo no banheiro, passando o creme com cuidado em cada mecha.
Eleanor e Robert se casaram há apenas 6 meses. Há apenas 6 meses eu estava dividindo a casa com a pessoa mais odiável do mundo. era tudo que eu odiava em uma pessoa: ele era folgado, manipulador, mimado e adorava se fazer de vítima.
E o pior era que nossos pais estavam casados por nossa culpa.
Eu e sempre estudamos juntos, desde o maternal. Teve uma época que eu fui morar com o meu pai, logo após o divórcio, e foi a única vez que tive paz na escola. Depois, voltei a morar com a minha mãe e meus irmãos e, por consequência, a estudar com . Eleanor e Robert começaram a se encontrar com certa freqüência porque eu sempre acabava na detenção com ele. Até que começaram a sair e, do nada, resolveram se casar.
Agora, éramos uma família feliz: Eleanor, Robert, eu, , os gêmeos e as duas irmãs de . Oito pessoas morando em uma casa juntas, sendo que duas delas se odiavam mais que tudo.
— Porra, eu vou me atrasar! — gritou do outro lado.
Nós dividíamos o andar. Como éramos os mais velhos, tínhamos um quarto só para nós, um em cada ponta do corredor. E, entre o corredor, o banheiro do andar. No andar de baixo era o das crianças, onde meus irmãos gêmeos dividiam um quarto e as duas irmãs de dividiam o outro, com o banheiro entre eles, exatamente como nós dois. E a suíte dos nossos pais era no andar de cima.
O único andar que vivia no caos era o que eu e dividíamos.
Terminei minha hidratação e liguei o secador, para terminar de arrumar meu cabelo. Sim, eu podia secar no meu quarto. Só que... Eu não queria.
Desde que começamos a morar juntos, paramos de brigar na escola e deixamos para brigar em casa. Se nos cruzávamos na escola, o máximo que fazíamos era trocar comentários ácidos e deixar para sair no soco em casa.
Saí do banheiro, minutos depois, com o cabelo perfeitamente alinhado e o corpo enrolado em uma toalha. estava na frente da porta, obviamente muito puto.
— Todo seu. — murmurei, sorrindo.
— Vai se foder. — ele devolveu, esquadrinhando meu corpo com o olhar.
Mostrei o dedo médio para ele e caminhei até meu quarto para colocar minha roupa, sentindo minhas costas queimarem com o olhar de em mim.


Capítulo 2



Era sábado de manhã e Eleanor e Robert haviam saído para levar as crianças ao parque. Meus irmãos gêmeos tinham 8 anos e as duas irmãs de tinham 5 e 10, então ainda era divertido levá-los para sair. Eu tinha a casa só para mim, porque tinha saído ontem de noite e ainda não havia voltado.
Depois que os gêmeos nasceram, era raro ter a casa só para mim. Sempre tinham alguma criança por perto ou alguém me incomodando. Quando me mudei para a enorme casa de Robert, a raridade aumentou. Na verdade, eu não me lembrava de quando fora a última vez que fiquei sozinha naquela casa.
Bom, eu não estava sozinha de verdade. A diarista que limpava a mansão estava lá, junto com o cara que limpava a piscina e o jardim. Mesmo assim, a sensação era de estar sozinha.
Peguei um dos meus livros favoritos para ler e me recostei no sofá que tinha na minha janela. Liguei uma música relaxante e coloquei meus fones de ouvido.
Eu já tinha lido umas vinte páginas quando Odette entrou no quarto com um cesto de roupas. Tirei os fones.
— Bom dia, dona . — ela cumprimentou, deixando o cesto com as minhas roupas em cima da minha cama — Trouxe sua roupa lavada. É só guardar!
Sorri para ela.
— Obrigada, Odette.
Ela sorriu de volta e saiu do quarto, fechando a porta. Fui guardar minha roupa para não deixar acumular. Eu tinha o péssimo hábito de procrastinar e deixar tudo para depois, então, quanto mais rápido guardasse aquela roupa, melhor.
Não era muita coisa e Odette já tinha dobrado tudo. Eu só precisava colocar as peças na gaveta e estaria tudo certo. Quando as roupas acabaram, achei as minhas calcinhas no fundo do cesto e comecei a guardá-las também, até que achei algo que preferia não ter achado.
Peguei a peça com nojo, porque aquilo não era meu. Quer dizer, era uma calcinha, mas não era minha. E, com certeza, aquele tamanho não serviria na minha mãe. E não acho que as irmãs de usariam aquele tipo de calcinha.
Era uma daquelas fio-dental minúsculas que não serviam para nada além de decorar o corpo. Era cor de rosa, com brilhos demais.
Eu sabia exatamente de quem era.
tinha essa mania. Ele queria marcar território, então levava garotas para casa, sem que nossos pais vissem. Eu escutava ele com as meninas e, antes de mandá-las para casa na manhã seguinte, ele oferecia o banheiro — o meu banheiro — para que elas tomassem banho. Era comum uma ou outra deixar a calcinha ridícula no banheiro, como se fosse uma lembrancinha para ele. E é claro que o nojento colecionava todas.
Já havia encontrado calcinha pendurada no nosso banheiro mais de uma vez. Em uma das vezes, Robert precisou usar o nosso banheiro e viu a peça pendurada no registro e comentou com a minha mãe, que veio falar comigo. Ele achou que a calcinha era minha. Nunca passei tanta vergonha em toda minha vida.
Corri para o quarto de . Ele não tinha maçaneta na porta — eu havia quebrado-a em uma das nossas brigas — então nunca estava trancada. Ele não estava lá, mas deixei a maldita calcinha em sua cama. Assim que ele chegasse, eu gritaria com ele até minha voz sumir.
Depois disso, a paz interior que eu estava sentindo sumiu. Resolvi me vingar e fui tomar um banho. Deixei algo lá para que visse. Sabia que ele chegaria em casa de ressaca e doido para tomar um banho. Com toda certeza, ele veria o que eu tinha deixado lá.


Capítulo 3



Cheguei em casa por volta do meio dia. Meu pai e a esposa nova não estavam em casa porque eles sempre saiam com as crianças nos fins de semana, então eu podia chegar destruído sem ter que ouvir merda.
Havia bebido tanto na noite passada que não me lembrava nem do meu nome.
Odette estava na cozinha, com o almoço quase pronto.
— Bom dia, seu . — ela me cumprimentou — A noite foi boa, hm?
Eu ri, mesmo que a ação fizesse minha cabeça doer.
— Bom dia, Odette. Foi, sim.
— Está com fome?
Só de ouvir em falar de comida, meu estômago já deu uma virada.
— Não, não agora. Na verdade, eu só queria um remédio para dor de cabeça.
Ela me olhou com os olhos cerrados, como se estivesse me julgando.
— Tudo bem, mas, se seu pai me perguntar como você chegou, vou falar a verdade.
Fiz uma careta enquanto ela buscava o remédio.
— Ah, por favor, Odette. A senhora não precisa falar nada, não. Vou ficar de castigo para o resto da vida!
Ela voltou com o comprimido e um copo de água. O olhar esperto sempre no rosto.
— Você tem só 17, garoto! Não use expressões como “resto da vida”!
Revirei os olhos e engoli o comprimido, tomando toda a água.
— Obrigado. E, sério. Não fala nada pro Robert. Por favor? — implorei, juntando as duas mãos e fazendo bico.
— Toma vergonha na cara, rapaz! — ela devolveu, rindo — Vou pensar no seu caso!
Sorri e lhe dei um beijo na bochecha.
— A senhora é maravilhosa mesmo!
Odette era nossa diarista desde que eu era pequeno. Ela conheceu minha mãe e foi minha babá por anos. Hoje, ela só limpava nossa casa nos fins de semana, mas eu ainda a considerava como uma segunda mãe.
Eu estava me sentindo um lixo. Passara a noite toda bebendo em uma festa de um dos meus amigos e aproveitei para dormir lá. Agora, tudo o que eu queria era um banho e a minha cama.
Entrei direto no banheiro, dando graças por não estar lá. Ela fazia questão de prever quando eu o usaria para ficar horas passando creme no cabelo e fazendo coisas que, definitivamente, poderia fazer em seu próprio quarto. Ela devia estar em casa porque nunca dormia fora, mas eu preferia fingir que ela não existia.
Mesmo que a presença de fosse muito difícil de ignorar.
Quer dizer, Eleanor era bonita, mas ... Bom, não tinha limite nenhum.
Desde pequeno, quando a conheci, eu a odiei. Odiava como era mais inteligente que eu e sempre se exibia na frente dos nossos colegas de classe. E ela tinha o nariz em pé, como se fosse melhor que todo mundo e nós, reles mortais, devêssemos tratá-la como uma deusa. Meus amigos a chamavam de “linda” e “gostosa”, mas eu só conseguia sentir nojo.
Até que comecei a morar com ela.
Morar com uma pessoa é algo íntimo demais. Você passa a saber toda a rotina da pessoa e sabe exatamente o que ela está fazendo, mesmo que faça de tudo para ignorá-la. E é ainda mais difícil ignorar alguém que dorme no mesmo corredor que você.
A primeira vez que notei foi quando a vi passar pelo corredor de toalha, há uns meses atrás. A toalha moldava seu corpo de um jeito que nenhuma roupa seria capaz de fazer. Eu fiquei duro assim que a vi e xinguei meu pau por isso. Quer dizer, aquela era , puta que pariu! Depois, a segunda vez que ela me causou uma ereção foi quando eu desci para assaltar a geladeira no meio da noite e ela já estava lá. Usava um short ridículo de tão curto, que deixava boa parte de sua bunda à mostra e um top de academia.
“Era 3h da manhã e minha barriga estava roncando. Eu estava com uma puta fome e precisava comer qualquer coisa que pudesse encontrar na cozinha.
Na hora, me lembrei de um sanduíche que Odette tinha feito para que eu levasse para comer na escola e eu esqueci na geladeira. Podia muito bem comer agora. Mas a cama estava tão boa...
Minha barriga roncou outra vez e eu decidi que valia a pena levantar. Eu desceria, pegaria a comida e voltaria para minha amada cama. Rápido e fácil.
Estava um pouco frio, então vesti uma calça de moletom antes de descer, mas não vi a necessidade de usar uma camiseta.
Desci na ponta do pé para não acordar ninguém, principalmente as crianças. Elas tinham o sono pesado, mas todo cuidado era pouco.
E, quando cheguei na cozinha, levei um susto.
Já havia outra pessoa lá.
Tudo o que eu pude ver foi sua bunda empinada, enquanto ela procurava algo na geladeira. Automaticamente, minha mão foi para a parte da frente das minhas calças, para tampar
qualquer coisa que pudesse estar um pouco evidente — porque eu sentia que estava.
Aquela bunda maravilhosa estava coberta por um short minúsculo que não deixava espaço nenhum para imaginação. Suas costas também estavam nuas, a não ser por uma parte coberta por um top de ginástica. Engoli em seco e puxei ar para os meus pulmões. Eu queria muito apertar aquela bunda.
E, quando ela sentiu minha presença, se virou para mim de súbito, sem me dar tempo para disfarçar minha cara de idiota.
Meus pensamentos eram uma variedade da mesma frase ‘puta merda’.
Suas coxas eram ainda mais perfeitas quando estavam tão expostas daquele jeito. E sua cintura... Eu queria muito enterrar minhas mãos ali. Sua pele estava arrepiada por causa do ar frio da geladeira e da pouca roupa, o que me tirou o pouco ar que eu tinha. Subi os olhos ainda mais e percebi que aquele top era muito fino, o que me permitiu ver o contorno de seus mamilos, que estavam duros. Era difícil respirar quando aquele corpo perfeito estava na minha frente, como se esperasse que eu o tomasse para mim.
Eu esperava que fosse broxar quando olhasse para seu rosto e me lembrasse quem ela era, mas isso não aconteceu. Na verdade, a visão ficou ainda melhor.
Sua expressão era a de uma criança pega no flagra e suas bochechas estavam coradas de um modo que me faria gritar de frustração — se eu estivesse sozinho, é claro.
Assim que o susto passou, o olhar de mudou. Vi um princípio de fúria ali, mas, de repente, outra coisa tomou conta. Ela esquadrinhou meu tórax despido e se demorou um pouco em meus braços, até que desceu para onde — eu percebi que ainda não havia me mexido — eu tapava com a mão.
E, pelo amor de deus, eu não queria ter visto aquele desejo em seus olhos. Estava escuro e eu podia estar ficando louco, mas na minha cabeça nublada de tesão, tinha certeza que ela havia correspondido ao meu desejo.
Pareceu uma eternidade, mas nós trocamos olhares por apenas segundos. Assim que ela entendeu meu olhar, balançou a cabeça e soltou a porta da geladeira. A escuridão tomou a cozinha e eu não pude vê-la indo embora, mas senti quando seu braço roçou no meu — provavelmente sem querer — quando ela passou por mim. E aquele toque foi o suficiente para me deixar acordado a noite toda.”.

Balancei a cabeça, tentando espantar aquela maldita lembrança. Era ridículo que eu continuasse me lembrando daquilo com tantos detalhes. Talvez não tão ridículo assim, porque aquela cena se repetia em um ou dois — ou muitos — sonhos meus. E eu acordava puto e frustrado por ter estrelando um sonho meu e meu pau implorando pelo corpo dela.
Quer dizer, eu a odiava mais que tudo, cacete!
Entrei no banheiro e parei de pensar. Me concentrei na dor de cabeça e no enjôo da ressaca. Era melhor que pensar nela.
Joguei minha roupa no meu cesto no banheiro. Como eu o dividia com , tinha dois cestos de roupa suja: um para mim e outro para ela.
E, quando fui abrir o registro, me assustei.
Não. Aquilo não podia ser sério.
Havia uma calcinha preta pendurada ali. E era dela, eu tinha certeza. Ela estava se vingando.
Quando nossos pais saiam de sábado, era minha oportunidade de trazer alguma garota para casa. Eu chegava com elas na sexta-feira e as mandava embora no sábado de manhã, quando Robert e Eleanor estavam fora com as crianças. Teve uma delas que pediu para tomar banho e “esqueceu” a calcinha pendurada no registro, só para me provocar. Achei engraçado e deixei a peça lá, só para ver que o banheiro era mais meu que dela. Ela brigou comigo quando viu, me xingou, me bateu e depois quebrou a maçaneta da minha porta. Depois disso, eu pedia para as meninas deixarem a calcinha lá de propósito, só para que ela visse.
Agora, ela tinha feito comigo o que eu estava fazendo com ela.
Só que, puta merda. Peguei a renda molhada nas mãos, notando o quão minúscula ela era. Cacete, usava aquilo, não usava? Quando comecei a sentir tesão por ela, evitei qualquer pensamento que a pudesse deixar mais atraente. Passava longe por seu cesto de roupa para não ver o tipo de lingerie que ela usava e não alimentar minhas fantasias. Eu imaginava que, quando esgotasse as possibilidades de fantasiá-la usando aquele pijama ridiculamente pequeno, iria apenas superar e desejar outra, como sempre acontecia.
Mas já faziam meses. E meu desejo só aumentava.
Eu não tinha me masturbado pensando nela. Não faria isso, nunca. Seria como deixá-la vencer. Sempre que ficava duro pensando nela, eu apenas pensava em outra coisa e esperava meu amigão se acalmar. Se ficasse difícil demais, eu batia uma, mas pensava em outra pessoa. Nunca nela. podia até me causar uma ereção, mas eu não deixaria que ela fosse o motivo do meu orgasmo. Não mesmo.
E, agora, eu estava com aquela calcinha na mão e a água quente escorrendo pelo meu corpo. Meu pau estava duro. Minha cabeça estava doendo.
Eu não queria sucumbir. Não queria perder aquela batalha. Seria como perder minha honra.
Mas, só para ter certeza que o tecido era tão macio quanto parecia ser nas minhas mãos, pressionei-o contra meu abdômen.
Merda. Meeeerda.
Mordi meu lábio e fechei os olhos. As imagens na minha cabeça estavam incontroláveis dessa vez. Era como se estivesse em todo canto.
Desci escorreguei minha mão apenas alguns centímetros, sentindo o tecido acariciar meu ventre de um jeito que eu imaginava que sua mão faria. Escorreguei mais um pouco e, sem querer, esbarrei em uma parte que pedia mais atenção do que eu estava disposto a dar. Mordi minha boca com mais força.
Abri os olhos e encarei meu pau duro e a calcinha tão próximo dele. Se eu fizesse algo, me arrependeria, eu tinha certeza. Mas, se não fosse tão longe, não teria problema, certo?
Sentindo-me um derrotado, enrolei a calcinha no meu comprimento.
Uma forte onda de prazer tomou conta do meu corpo e eu inclinei a cabeça para trás, involuntariamente. Todo meu ser implorava para que eu mexesse a mão. Só um pouco...
Mas eu sabia que não devia confiar em mim mesmo. Era muito tesão acumulado para “só um pouco” ser suficiente. E, quando movi minha mão, eu soube que não iria parar até me sentir satisfeito.
O tecido macio arranhava meu comprimento de um jeito maravilhoso que estava me estimulando ainda mais. E, bom, sua calcinha estava no meu pau, então, pela primeira vez, eu me permiti pensar nela em um momento daqueles. Naquela boca e em como ela beijaria meu pescoço até me deixar louco. Em como eu a agarraria com força e só a soltaria quando estivesse sem forças nos meus braços, implorando para que eu não parasse nunca mais. E aqueles peitos... Eu os apertaria e chuparia até não aguentar mais. E mais para baixo... Queria saber como ela era lá em baixo. Seria rosada ou mais escura? E ela teria tudo depilado ou apenas apararia os pelos, deixando tudo mais natural? Não importava. Tinha certeza que ela seria deliciosa de qualquer jeito.
De repente, eu me movia rápido demais para parar. Não tinha como. Se o mundo acabasse agora, eu não me importaria. Todo o autocontrole que eu tinha tido durante esses meses tinha sido jogado no inferno.
Fiquei impressionado com a rapidez com que gozei. Nunca tinha sido tão rápido. Bom, eu também nunca tinha fantasiado com ela enquanto batia uma.
Com ela. Eu não conseguia nem pensar em seu nome sem me sentir um imbecil.
Esgotado, encostei a testa no frio da parede, deixando a água cair nas minhas costas. Ri, sem humor nenhum. Eu era um merda. Afinal, tinha que ser muito burro para desejar a filha da minha madrasta, com quem eu dividia a casa.


Capítulo 4



Eu adorava domingos. Eram dias ótimos para organizar a semana e relaxar antes de começar a segunda-feira. E na mansão de Robert era ainda melhor, porque tinha uma enorme piscina nos fundos da casa.
Estava um sol leve, o suficiente para que eu colocasse um biquíni e levasse meu livro e meu celular para a piscina, onde ficaria por um tempo.
E, quando eu cheguei lá, imagine a minha surpresa ao ver o imbecil do com alguns amigos.
Não sabia que ele chamara os amigos para lá. Ele sempre convidava um ou dois patetas para lhe fazer companhia nos fins de semana, mas nunca havia chamado tantos amigos. estava fazendo uma festa na piscina?
— Mãe! — gritei, esperando que Eleanor estivesse em algum lugar que pudesse me ouvir. Só para garantir, gritei mais algumas vezes e circulei pela mansão.
Eleanor saiu da sala de televisão, onde ela estava com as duas irmãs de .
— O que foi, filha?
— Por que o está dando uma festa na piscina?! — perguntei, já deixando claro meu tom irritado. Eleanor revirou os olhos.
, não começa. Ele falou com Robert e ele aprovou.
Eu nunca dei uma festa na piscina! — reclamei.
— Se você falasse com Robert, tenho certeza que ele aprovaria. Agora, para de brigar com o , pelo amor de deus. Vá se distrair, .
E, dizendo apenas isso, ela entrou na sala de televisão e bateu a porta na minha cara.
Eu estava chocada.
Decidi que não ia deixar uns idiotas estragarem meu domingo e fui para a piscina assim mesmo. Ignorando todos os amigos de , peguei uma das espreguiçadeiras e forrei com a toalha, me deitando logo em seguida. Para ignorá-los com mais eficiência, coloquei meus óculos escuros e liguei uma música alta nos meus fones de ouvido. Se eu ficasse de olhos fechados, apenas curtindo o sol, poderia fingir tranquilamente que eles nem existiam.
Logo, o sol sumiu e eu fiz uma careta. Senti algumas gotas de água caírem no meu corpo e tive que tirar os óculos para ver o que estava acontecendo.
estava parado ao meu lado, com uma cara nada feliz.
Eu o odiava, mas era difícil conversar com ele quando estava sem camisa. Ele não deixava de ser babaca, mas eu admitia que era um babaca gostoso. Mas e daí? Eu acho um monte de caras gostosos. O problema era seus braços. Eles eram grandes e musculosos por causa das aulas de boxe que freqüentava. E eu tinha uma tara enorme por braços e ombros fortes.
— O que você quer? — perguntei, colocando os óculos de sol outra vez e, juro, tentando ignorá-lo.
— Você não pode ficar aqui. — ele devolveu.
— Vá à merda. — retruquei.
Eu ouvi quando ele bufou alto. Logo, senti sua mão segurar meu braço e me levantar, me colocando sentada na espreguiçadeira.
Que porra é essa?! — gritei, me soltando.
tentou capturar meu braço outra vez, mas não conseguiu. Com raiva, ele então se abaixou e me segurou pela cintura, me erguendo e me pendurando em seu ombro como se eu fosse um saco de batatas. Seus amigos riam e gritavam atrás de nós.
— Me solta, seu filho da puta! — gritei, esmurrando suas costas com toda a força que eu tinha.
me ignorou totalmente e continuou caminhando para o jardim, que ficava um pouco longe da piscina, longe das vistas das pessoas que estavam ali. Eu continuei me debatendo e socando suas costas.
Não foi uma boa ideia, sendo que nós dois estávamos com pouquíssima roupa e minha pele tocava a dele de forma direta em muitos lugares. E, quanto mais eu me debatia para me soltar, mais eu sentia o calor daquele tronco nas minhas pernas, e, provavelmente, o sol devia ter cozinhado meu cérebro, porque quanto mais eu me movia, mais contato eu queria.
Quando finalmente me colocou no chão, eu estava sem ar.
Estávamos na parte de trás da casa, eu encostada na parede e na minha frente, ocupando uma grande parte da minha visão, praticamente me obrigando a olhar para a parte desnuda de seu corpo.
— Quem você pensa que é? — perguntei, saindo do transe. Honestamente, eu estava mais irritada comigo do que com ele. Toda mulher sabia o tipo de homem que era: do tipo que enfeitiça. Se você olha para ele por muito tempo, é impossível não querer tê-lo sobre você. Então, o segredo era não se concentrar nele.
Ele estava desligado do mundo, então empurrei seu peito com as mãos espalmadas. Mas, não estava tão desligado assim e segurou minhas mãos, mantendo-as no lugar.
E, mesmo eu sempre me alertando sobre o feitiço, senti que fui dominada por ele.
Seus olhos eram profundos demais. Seu corpo era... Nossa. O modo como falava, agia... Tudo ao seu redor era convidativo. Como se ele fosse um predador e eu apenas uma presa boba que não podia evitar se sentir atraída por aquilo que ia me matar. Era uma sensação que estava me queimando por dentro, me obrigando a pensar em tudo que eu jogava no fundo da mente e ignorava a maior parte do tempo.
Pensamentos do tipo “ fica muito bem usando uma regata preta” e “sua bunda fica ótima nesse moletom”. Esses pensamentos não eram nada seguros.
Nós havíamos nos aproximado. Muito. Mais do que o estritamente recomendável. Só ficáramos tão próximos assim antes quando estávamos prestes a sair no soco. Seu corpo molhado estava emanando uma energia que parecia combinar exatamente com a que emanava do meu, porque estávamos sendo atraídos um para outro como dois malditos imãs. E, por mais que eu soubesse que devia me afastar, era quase impossível. O imã era muito forte.
Ele soltou minhas mãos, mas eu não me movi. Continuei tocando seu peito e ponderando se devia ou não aproveitar o momento e explorar o resto de seu abdômen. apoiou as duas mãos na parede atrás de mim e seus braços musculosos ficaram próximos demais ao mesmo tempo em que seus ombros definidos me chamaram a atenção. Era a minha parte favorita de seu corpo. Não que eu devesse ter uma parte favorita.
Sua boca chegou mais perto. Eu estava me perguntando o quão perto ele iria. Sabia que precisava evitar aquilo, mas não estava com tanta vontade assim de me afastar. Não quando seu corpo estava por sobre o meu, seus braços me cercando e seu olhar queimando o meu. Fechei os olhos. Se eu não visse o que ele ia fazer, eu não precisaria me sentir culpada, certo? Afinal, não podia evitar o que não estava vendo.
Fiquei esperando por algum tempo, até que senti sua respiração pesada bater no meu pescoço.
— Robert e Eleanor vão sair hoje de noite. As crianças vão ficar na casa da minha avó. Aparece no meu quarto. Eu tenho uma proposta pra te fazer.
Sua voz sussurrada em meu ouvido me causou arrepios que eu negaria até a minha morte. E, antes que eu pudesse me sentir satisfeita com sua proximidade, ele se afastou. Saiu de perto de mim tão rápido que me senti um pouco tonta. Quando abri os olhos, ele já estava voltando para piscina.
Eu ia gritar, reclamar, xingá-lo de todos os nomes possíveis. Antes que eu conseguisse fazer isso, ele se virou e olhou para mim uma última vez. Apenas aquele olhar foi capaz de, pela primeira vez, me fazer calar a boca.


Capítulo 5



— E então? Qual é a proposta?
Eu estava no quarto de , olhando para aquele idiota, que estava usando somente o maldito moletom cinza. Ele estava posicionado na frente da cama em uma posição defensiva, com as pernas paralelas e os braços cruzados na frente do peito, acentuando seus músculos do tronco. Quis mandá-lo sentar e ficar flácido e feio na mesma hora.
— É bem simples, .
Arqueei uma sobrancelha e esperei, cruzando os braços e imitando sua pose. A confiança que estava transpirando estava me deixando apreensiva.
— Estou esperando, . — devolvi, soando impaciente, como se eu tivesse algo melhor para fazer.
— Você me deixa ficar com o banheiro de manhã e eu te chupo agora.
Minha boca caiu em um perfeito “o” de incredulidade; quer dizer, por alguns segundos, apenas. Logo depois, eu comecei a rir loucamente.
— Primeiro: se você acha que o banheiro vale uma chupada sua, está se supervalorizando. Depois, o que te faz pensar que eu quero que você chegue perto de mim?
soltou uma risadinha confiante e irônica demais para o meu gosto e foi se aproximando, me fazendo andar para trás automaticamente.
— Fala sério, . Nós dividimos o corredor. Eu escuto você. Sei que você está na seca. É por isso que você anda tão estressada. Uma boa sessão de sexo oral ia resolver o problema de muita gente, já que você anda descontando sua frustração em nós.
— Vai se foder.
— Eu estou falando sério, irmãzinha. Você está mesmo precisando disso.
Eu estava prestes a sair daquele quarto com ainda mais raiva de quando eu percebi o que ele havia dito.
— Você escuta o quê?! — perguntei, sentindo minhas bochechas começarem a corar. abriu um sorrisinho ainda mais convencido.
— Ah, ! Você tira aquele seu projeto de pijama e brinca com seus peitos por alguns minutos e aí você morde seu travesseiro e começa a se masturbar como se não houvesse amanhã! Aí você se empolga e começa a gemer alto, não deixando ninguém dormir. É, conheço bem a sua rotina.
Meus olhos estavam arregalados, meu corpo todo estava quente de vergonha. Eu só queria encontrar um buraco para me enfiar.
— Você viu?! — gritei ainda mais alto, querendo matá-lo. Deus, eu não conseguia nem olhar para naquele momento.
— Ah, por favor, vai se foder.
Ergui meus olhos do chão para seu rosto. Seu tom havia ficado mais rouco e mais profundo subitamente, capturando minha atenção de volta. Suas bochechas também estavam ficando mais vermelhas.
— Nossos quartos são muito próximos. — explicou, descruzando os braços e começando a passar as mãos pelo cabelo, tornando os fios ainda mais bagunçados — No começo eu só ouvia você, mas eu estava me torturando ouvindo minha irmã gostosa se masturbando do meu lado enquanto eu ficava duro e tinha que imaginar o que você fazia. Teve uma noite que eu simplesmente desisti e fui até o seu quarto. Foi uma das piores noites, porque você não ia calar a boca. Eu não estava nem conseguindo dormir. A sua porta estava aberta e você estava ocupada demais para me notar. Fiquei só espiando pela porta e, agora, meio que já decorei sua rotina e já sei quando você vai ou não fazer alguma coisa.
Minha boca estava aberta num “o” perfeito e eu estava paralisada. Provavelmente para sempre.
— Porra, , para com isso.
— Parar com o quê? — perguntei, encontrando minha voz com certa dificuldade.
— De corar. Fica foda pra caralho me controlar quando você cora.
Isso me fez corar ainda mais e ouvi soltar um som que reverberava em seu peito.
— Aceite minha proposta. — ele pediu, mas soou mais como uma ordem.
— Não. — respondi na hora, voltando à mim — Não é justo. Eu quero o banheiro.
bufou. Eu não estava olhando para ele, então não percebi que ele havia se aproximado. Sua falta de roupa também contribuiu para sua caminhada silenciosa até mim. Quando percebi, eu estava de costas contra a porta, enquanto estava praticamente em cima de mim, seu braço apoiado acima da minha cabeça e sua respiração batendo perigosamente perto do meu rosto.
— Vamos lá, . Você quer, eu quero. — murmurou, usando uma voz mais macia. Senti sua boca depositar um selinho em meu pescoço e meu corpo traidor se arrepiou todo.
A questão era bem mais que um banheiro. Era sobre controle. Sempre foi. Quem sucumbisse e admitisse que queria o outro primeiro, perdia.
— Podemos fazer ainda melhor. Uma aposta.
— Uma aposta? — eu amava apostas.
— Uma aposta. — ele confirmou — Se eu não conseguir fazer você gozar em menos de sete minutos, o banheiro é seu. Se eu conseguir, eu fico com ele.
Engoli em seco.
Eu realmente precisava daquilo e realmente precisava do banheiro.
Tudo bem, eu admitia que achava atraente e que, sim, ele já havia estrelado uma ou duas — ou muitas — fantasias minhas, mas não era a mesma coisa. Ele era meu meio irmão, pelo amor de Deus!
— E então, ?
Respirei fundo, sabendo que iria me arrepender.
— Se alguém ficar sabendo, eu te mato.
controlou um sorriso convencido.
— Feito.
Ele levou as mãos para a barra da minha regata, começando a erguê-la.
— O que você pensa que está fazendo?
— Não vou começar caindo de boca em você. — ele respondeu usando um tom que me fez soar como uma criança fazendo uma pergunta óbvia. Meu ódio cresceu ainda mais e eu quis matá-lo ali mesmo — E, se eu vou poder chupar você, quero chupar seus peitos também. Trabalho completo ou nada.
A expectativa de chupando meus peitos me fez perder o ar.
Deixei que ele tirasse minha regata, expondo meu sutiã de renda vermelha, que deixava meus seios bem mais volumosos. Eu gostava de comprar lingerie sexy porque fazia com que eu me sentisse mais confiante e eu dificilmente usava algo cor da pele ou de algodão. Já havia me acostumado com a renda e com as fio-dental, principalmente porque, apesar do leve incômodo no começo — que sumia depois de algum tempo usando — nunca ficava com a roupa marcada.
mordeu seu lábio inferior ao ver o volume no sutiã.
— Você faz isso de propósito. — ele acusou.
— Faço o quê?
— Anda por aí, vestida com essas porras dessas rendas, esfregando na minha cara que não posso ter você.
Antes que eu pudesse responder, ele começou a beijar minha clavícula, uma de suas mãos de um dos lados da minha costela enquanto a outra agarrou meu seio esquerdo como se fosse direto dele. Nós dois soltamos um gemido torturado quando sua mão foi preenchida com a minha carne, mesmo que fosse sobre o sutiã. O roçar com o tecido mais o clima e os beijos de fizeram com que meus mamilos ficassem duros vergonhosamente rápido demais.
Sem pedir permissão, sua boca desceu para a parte descoberta dos meus seios, onde ele começou a mordiscar, me obrigando a comprimir minhas coxas. Eu não queria admitir, mas já estava molhada desde que ele começara a falar que já tinha me visto no meu quarto. Havia algo de sexy nisso, saber que você estava se masturbando pensando em uma pessoa e essa pessoa tinha visto tudo.
Senti meu sutiã cair aos meus pés e logo tomou um mamilo na boca, enquanto o outro estava entre seus dedos. Eu queria evitar fazer qualquer som, mas não consegui conter um gemido baixo quando ele chupou com um pouco de força. Um de seus joelhos forçou um caminho para o meio das minhas pernas, fazendo-me abri-las levemente e me puxou para perto, fazendo com que sua coxa entrasse em contato com a região mais necessitada do meu corpo. Automaticamente, comecei a me esfregar na sua coxa, usando-o de apoio. Quando consegui sentir a fricção diretamente no meu clitóris, gemi alto.
Seus olhos cheios de luxúria encontraram os meus e eu engoli em seco.
— Deita na cama.
Não esperei que dissesse outra vez. Corri para sua cama.
parou para me observar alguns segundos antes de ir até a cama também. Seus olhos começaram de baixo, subindo pelas minhas coxas e fazendo uma pausa demorada nos meus seios, área que o fez salivar, antes de respirar fundo e ir até mim.
— Vou tirar sua calça. — ele avisou, desabotoando o jeans.
Eu não protestei. Estava totalmente entregue e morrendo de tesão.
Suas mãos eram ágeis, mostrando que ele estava acostumado com isso. soltou os botões do meu jeans e então desceu o zíper devagar. Enquanto ele abaixava meu jeans, sua boca trabalhava no osso do meu quadril, dando beijos molhados na região. Eu estava arrepiada e sentia o meio das minhas pernas latejar.
— Já está contando os sete minutos? — perguntei, tentando me acalmar. Eu queria o banheiro e queria o orgasmo. Para isso, eu precisava me controlar.
se levantou, ficando de joelhos sobre a cama, minhas pernas entre as dele. Porra, ele estava tão gostoso daquele jeito, como se fosse um deus grego que estava me venerando e me querendo tanto quanto eu o queria... Eu queria muito lamber seu peitoral. Quer dizer, foi uma ideia que me passou de repente, mas eu realmente queria fazer aquilo. Ele tirou o telefone do bolso do moletom e digitou por alguns segundos antes de jogá-lo para o lado, como se não valesse nada. Era assim que crianças mimadas tratavam coisas de valor.
Meus olhos estavam fechados, então não vi quando se abaixou e depositou um beijo molhado por sobre minha calcinha, bem em cima do meu clitóris. Ele gemeu contra a minha pele, criando uma vibração maravilhosa e eu estava prestes a derreter. nem tinha começado e eu iria derreter!
Suas mãos agarram minhas coxas para manter minhas pernas abertas, enquanto ele explorava com a língua o fundo vergonhosamente molhado da minha calcinha. Minha respiração era incontrolável e ele me provocava de propósito, querendo que eu ficasse louca. Mordi meus lábios, tentando por tudo não gemer. Ele não podia saber o quanto eu queria aquilo, mesmo que meu corpo traidor não me deixasse esconder por completo.
tirou a boca de mim por alguns instantes, respirando fundo e subindo o olhar para me encontrar.
— O que foi? — perguntei, já que ele não se mexia e a urgência que eu sentia era cada vez maior.
O imbecil só balançou a cabeça e não disse nada por alguns segundos. Quando voltou a falar, sua voz era rouca.
— Coloque dois dedos na boca. — ordenou. Não fiz menção de me mexer e ele revirou os olhos, como fazia quando estávamos brigando — Você precisa fazer o que eu mandar por sete minutos, se quiser o orgasmo.
Ignorei seu comentário áspero e levei os dedos à boca devagar, sabendo que ele estava observando. Se queria me provocar, eu sabia provocar tanto quanto.
— Chupe.
Fiz o que ele mandou, vendo seus olhos escurecerem e sua boca entreaberta puxar mais ar. Sua língua umedeceu o lábio inferior lentamente, tirando-o do transe. percebeu que tinha tempo e então voltou a falar.
— Brinque com seus mamilos.
Desci a mão da boca até meu seio devagar, deixando que apreciasse a vista. Quando encontrei meu mamilo, toquei-o devagar, vendo-o acompanhar meus movimentos como se fosse um ritual. Porém, minha lentidão pareceu irritá-lo.
— Se você vai fazer isso, então faça direito.
Subitamente, ele agarrou minhas duas mãos e posicionou uma em cada seio, começando a massagear com força. Gemi profundamente com a ação repentina e pareceu aprovar o resultado, porque me soltou e deixou que eu fizesse o trabalho sozinha.
Ele voltou para o meu centro, me fazendo vibrar. Seus dentes morderam um pedaço da minha lingerie e eu senti um beliscão leve na pele, o que só me fez gemer ainda mais alto.
E então aconteceu. Sua língua quente entrou em contato com a minha pele e eu gemi. Foi um gemido ridiculamente necessitado, descontrolado e eu sabia que tinha acabado de jogar seu ego lá pra puta que pariu. Mas eu não conseguia. Não dava. não devia ser tão habilidoso naquilo. Quer dizer, quantas mulheres ele já havia chupado antes, porra?
Sua língua percorreu toda minha pele em um movimento lento, como se ele estivesse só brincando, só experimentando meu gosto. Quando senti-a bater em meu clitóris inchado, arquejei e deixei de apertar um dos meus seios para puxar seus cabelos. Fechei os olhos e me concentrei em não ter um orgasmo. Afinal, eu não podia ter um orgasmo na língua de por que mesmo?
Seus lábios se prenderam ao redor do meu clitóris e senti uma chupada tentadora, com a pressão perfeita, seguida por uma lambida macia. Deus! Como se não fosse o suficiente, um de seus dedos me penetrou, sondando dentro de mim, como se procurasse algo. Gemi ainda mais alto, lembrando que, naquele momento, estávamos sozinhos em casa. Logo, outro dedo seu me invadiu e eu me contorci na cama. Quase chorei quando perdi o contato com sua boca.
Abri os olhos para ver o que estava acontecendo, encontrando respirando fundo, bem no meio das minhas pernas. Seus olhos estavam fechados, uma expressão concentrada marcando suas sobrancelhas. Sua boca estava inchada e vermelha, brilhando por causa da umidade e eu nunca quis tanto beijar alguém quanto queria beijá-lo naquele momento. Apesar de disso, seus dedos continuavam se movendo do melhor jeito possível dentro de mim.
finalmente olhou para mim.
— O que foi? — perguntei outra vez. Me apoiei em meus cotovelos para enxergar melhor e vi que a mão que não estava trabalhando em mim estava perdida debaixo dele, indo em direção ao meio de suas pernas. Seu quadril estava arqueado e eu não consegui impedir um som de desejo quando notei onde sua mão realmente estava.
Ele balançou a cabeça.
— Você não é a única que precisa do orgasmo. — murmurou, sua voz tão rouca que eu senti que podia gozar só ouvindo-o falar.
estava pronto para voltar o que estava fazendo, como se estivesse mais controlado, mas eu o impedi. Segurei seus ombros e o empurrei para trás em um movimento rápido, fazendo-o ficar sentado na cama. Salivei ao ver seu pau totalmente duro sob o moletom. O tecido era suave demais, então era muito fácil ver o seu formato e o quão duro estava. Havia uma pequena mancha escura na onde eu presumia ser sua glande, denunciando que ele já estava escorrendo.
Mordi meus lábios, porque eu não emitiria nenhum som que fosse ajudá-lo a aumentar seu ego ainda mais. Não mesmo.
Sem pedir sua permissão, sentei em seu colo, posicionando os lábios da minha boceta exatamente sobre seu pau, fazendo-o gemer alto. Com isso, iniciei movimentos de vai-e-vem, tendo o tecido de sua roupa me estimulando e a fricção estimulando seu pau. Suas mãos foram para minha bunda na mesma hora. Sua cabeça foi para trás, enquanto seus dentes prenderam seu lábio inferior em uma tentativa fracassada de conter seus gemidos e seus dedos agarravam com força a renda da minha calcinha, que ele havia empurrado para o lado ao começar a me chupar.
— Porra... — finalmente se entregou, movendo o quadril junto ao meu, aumentando a fricção e me fazendo soltar um gritinho que eu abafei caindo em seu ombro — Que porra você tá fazendo, ?
Aproveitei que tinha um pedaço de pele de na boca e o mordi. Cacete, sua pele era gostosa.
, ca... Caralho! — ele gritou, enquanto eu lambia a região que tinha acabado de morder, fingindo que era seu pau. É, e daí? Eu queria chupar . Me processe.
— Você disse que... Também... Precisava do orgasmo. — murmurei, tentando não gaguejar e sendo interrompida por um gemido ou dois — Desse jeito... Nós dois...
Senti seu peito vibrar com os sons que ele estava contendo. Mas eu devia saber que não era fácil assim.
— Você está sugerindo sexo?
— Não. Somos irmãos. Isso seria nojento... Ah.
— Cacete, , eu adoro ouvir você gemer.
Aquilo me pegou de surpresa. E também me fez abrir a boca.
— Você precisa... Parar. — voltou a falar, sua mão aplicando mais força na minha bunda.
— Por quê?
— Eu nunca gozei nas calças, . — ele afirmou, usando um tom convencido. Suas mãos conseguiram encontrar força o suficiente para me parar no lugar — Não vou começar agora.
— Já te disse que não vamos transar. Nós somos irmãos e isso seria nojento. — repeti.
— Primeiro, você nunca vai ser minha irmã. Você é a filha da minha madrasta e só. Depois, você não estava reclamando do nosso status familiar há 10 segundos.
Ele não estava fazendo isso. Puta que pariu, ele não estava fazendo isso.
— Você é um grande imbecil, . — constatei, me esticando para pegar seu telefone do outro lado da cama. Ele deixara sem senha para facilitar o acesso e eu mostrei o timer — Perdeu a aposta, babaca. Você demorou mais de sete minutos e eu não tive um orgasmo.
— Você violou as regras.
— Não tinha porra de regra nenhuma antes.
— É, mas você tá em cima do meu pau, não tá? — dizendo isso, investiu contra mim, o que fez nós dois prendermos a respiração. Quando voltou a sua posição inicial, eu continuei a rebolar discretamente.
— E daí? Ainda assim, a única regra era um orgasmo em sete minutos. Como eu não tive nenhum, você perdeu o banheiro.
— Isso não é justo e sabe disso.
Eu estava quase gozando e, mesmo depois dessa pequena discussão, eu ainda me sentia próxima. Na verdade, a discussão só me fez escorrer ainda mais.
— Porra, você tá tão encharcada que to sentindo molhar meu pau. — ele comentou, como se só agora tivesse percebido isso e não pudesse lidar com o fato tão bem quanto achou que lidaria. Ao terminar a frase, ele engasgou e perdeu o ar.
Apoiei minhas mãos em seus ombros. Eu precisava do orgasmo e iria atrás dele.
Cheguei bem perto de seu ouvido e deixei um gemido escapar, me lembrando do comentário que havia feito sobre me ouvir gemer. Comecei a mover o quadril para cima e para baixo, simulando sexo. Arquejei ao sentir que, nesse novo movimento, a cabeça de seu pau estava batendo diretamente no meu clitóris, me empurrando cada vez mais pra beira do precipício.
gemeu alto e agarrou minha cintura com as mãos.
— Para.
Encarei seus olhos, refletindo todo o tesão e a fome que me eram passados.
Porra, .
E, quando ele gemeu meu nome daquele modo torturado, eu gozei. Gozei vendo sua expressão de dor ao ter que me pedir para parar algo que ele não tinha condições de parar por si próprio. Deixei o nó no meu ventre se desfazer aos poucos, aproveitando cada segundo daquele orgasmo que eu tanto desejava.
Encostei a testa na parede, o ouvido de ao lado da minha boca. Eu sentia seu quadril investindo contra minha boceta com força descontrolada, agora que ele havia desistido de suas convicções idiotas e decidira que o alívio para aquela tensão era mais importante.
Bom, mas era tarde demais.
Ergui meu quadril, fazendo-o resmungar involuntariamente Afastei-me o bastante só para ver a expressão de tortura em seu rosto. Se eu não o odiasse tanto, ficaria com dó de ver a necessidade estampada em seus olhos e acabaria cedendo. Mas não merecia.
— Pensei que você não gozasse nas calças, .
Ele apenas engoliu em seco, sem condição nenhuma de falar algo. Sua mão desesperada moveu-se para meu seio enquanto a outra tentou empurrar meu quadril, mas não adiantou. Não voltaria a encostar onde ele queria. Pelo menos não dessa vez.
Coloquei minha mão por cima da dele, como ele havia feito comigo mais cedo. Apertei com força, deixando que sentisse minha carne e meu mamilo duro roçando em sua palma.
— Se você não fosse babaca o tempo todo, eu até te chuparia agora. — confessei, usando uma voz dengosa que o fez soltar murmúrios desconexos.
— Por favor... — ele implorou, seu quadril se arqueando novamente, desesperadamente procurando por algo que o livrasse do tesão acumulado.
— Você. Não. Merece. — concluí, levantando-me de seu colo. Desci da cama e peguei minhas roupas antes de sair, sem me preocupar em olhar para trás, deixando um duro e implorando por mim para trás.


Capítulo 6



— Não vai dar hoje, pai. É sério.
Meu pai olhava desconfiado para mim. Eu estava fingindo uma febre para não ir à escola, mas não sei se ele estava comprando. Minha testa estava quente, porque eu havia garantido que ficasse —usando o secador —, porém convenhamos: meu pai não era tão otário.
Forcei ainda mais minha cara de doente.
— Robert, deixa o garoto ficar em casa. — Eleanor resolveu me ajudar — Ele está mesmo com febre. Na verdade, está pegando fogo. , volta pro seu quarto. Assim que terminar meu café, vou levar um antitérmico pra você, junto com um café da manhã reforçado.
— Obrigado, Eleanor. — agradeci, dando um sorriso sofrido — Mas acho que só preciso dormir mesmo. Posso pegar o antitérmico quando acordar.
Eleanor concordou e meu pai me olhou como se não acreditasse em mim nem por um segundo, mas não falou nada.
Assim que me virei para subir as escadas, comemorei do modo mais contido possível, para que ninguém percebesse — incluindo a caralhada de irmãos que estavam ao redor da mesa, com o meu pai e Eleanor.
Encontrei quando passei pelo banheiro. Ela me olhou com um sorriso superior ao sair do banheiro, toda linda e arrumada. Seu olhar superior era um estímulo a mais e mandei meu pau ficar quieto.
— Parece que você perdeu o banheiro de novo, irmãozinho! — ela alfinetou. Estava quase na hora de sairmos para a escola, se eu fosse de fato ir e me arrumar, perderia a hora e ela sabia disso.
O que ela não sabia era que eu não iria para escola.
— É, parece que você conseguiu por hoje, irmãzinha! — respondi, devolvendo a provocação. revirou os olhos e se afastou, balançando aquela bunda gostosa até o andar de baixo para tomar café da manhã.
Ah, como eu gostava daquela bunda.
Desde o episódio no meu quarto, eu não conseguia parar de pensar nela. E bater punheta pensando nela. E ter sonhos molhados com ela. Ah, eu também sonhava em matá-la, algumas vezes.
É claro que ela ter me deixado a um sopro de um orgasmo depois de ter conseguido o dela havia me irritado. Eu queria matá-la tanto quanto queria foder com ela, como se o meu ódio só tivesse contribuído para o tesão.
E, agora, ela fazia questão de me provocar. Quando sabia que eu ia tomar banho depois dela, deixava calcinhas minúsculas penduradas na torneira do chuveiro, o que me lembrava aquele outro episódio; quando ia brincar de noite, deixava a porta do quarto destrancada e gemia mais alto do que o normal, já que sabia que eu estaria ouvindo; quando estávamos jantando em família, ela se sentava na minha frente e ficava esfregando o pé na minha perna, como se estivesse me masturbando.
era uma grande filha da puta.
E tudo o que eu conseguia fazer era pensar em foder com ela até seus olhos saltarem.
Era um jogo e nós dois sabíamos disso. Era como se tivéssemos desistido das brigas e insistíssemos apenas nas provocações. Era tudo sobre controle: quem o perdesse, perdia o jogo. Eu não estava disposto a perder — mais do que já tinha perdido na minha cabeça — e também não.
Suspirando, entrei no meu quarto e fechei a porta. Esperava não ter nenhum sonho com naquele breve cochilo que tiraria, mas já não confiava na minha própria mente.

***

Como o esperado, acordei de pau duro depois de sonhar com me pagando um boquete maravilhoso. Fui direto para o banheiro tomar uma ducha, encontrando a maldita calcinha pendurada no registro. Apenas revirei os olhos e aproveitei para analisar a peça rapidamente enquanto batia uma — ficou bem mais fácil depois da primeira vez. Quando me senti mais leve e limpo, desliguei o chuveiro e amarrei a toalha na cintura.
Saí do banheiro e levei um susto ao encontrar a última pessoa que veria em casa: , é claro.
— O que você está fazendo aqui?! — perguntei, um pouco exaltado. Era mais ou menos meio dia e ela deveria estar na escola.
não respondeu de imediato. Sua visão estava perdida no meu tronco, seus olhos examinando minuciosamente cada centímetro da minha pele, se demorando na parte sul da minha barriga. Meu saco se contraiu, mas meu peito se inflou de orgulho.
— Para de babar, !
Ela finalmente levantou os olhos para mim, parecendo ultrajada.
— Vai se foder, ! Eu nunca babaria por você!
— Uhum, ok. E o que está fazendo aqui?
— Eu resolvi matar o resto do dia. Estou cansada. E você?
— Eu resolvi matar o dia todo. — dei de ombros — Meu pai acha que estou doente.
— É, eu fiquei sabendo dessa palhaçada. — ela revirou os olhos — Vou tomar um banho, vê se finge que está morto.
— Nós dois sabemos que você me prefere vivo.
Ela não respondeu, apenas me deu as costas e voou para o banheiro. Balancei a cabeça, achando graça, e fui para o closet, pegar uma roupa.
O closet era no último andar, junto com o quarto do meu pai e de Eleanor. O closet era de todo mundo, mas ficava no andar deles, logo acima do meu e do de , onde havia apenas nossos quartos e o banheiro. Então, no andar de baixo, era o quarto do resto da pirralhada e outro banheiro, enquanto havia mais um andar com as salas e a cozinha. É, a nossa casa era grande mesmo. Afinal, morávamos em 8. Precisava ser grande.
Havia um grande espelho no closet, no meio das roupas todas. Era um espaço com guarda-roupas em todos os cantos, menos na parede de frente com a porta, onde ficava o enorme espelho. Havia uma parte com os sapatos e outra com as roupas e, a não ser por roupas íntimas, todas as roupas da casa precisavam, obrigatoriamente, ficar lá, perfeitamente organizadas. Havia apenas uma exceção para regra: . A mimada não quis seguir as regras que a própria mãe impôs e era a única que tinha as roupas em seu próprio quarto.
Eu estava prestes a pegar uma camiseta qualquer, quando o furacão me deu um tapa pesado nas costas. Ela estava sem camiseta, apenas de sutiã roxo e a calça jeans que valorizava sua bunda.
— Ai, porra! — reclamei — O que foi?!
— Quantas vezes eu já não falei pra você não mexer nos meus cremes?!
— Você sabe que eu caguei praquela caralhada de creme que só atrapalha, não sabe?
— O que custa deixar tudo na ordem, ? Vai cair seu pinto?! E eu não vou nem mencionar a tampa da privada levantada, porque disso eu já cansei.
— Tá, vai lá e preenche o formulário de reclamação e deixa em cima da minha cama, sim?
Vi o ódio crescer em seu rosto e ela estava preparando outro grito furioso, quando nós ouvimos vozes. Nos olhamos com certo pânico. Ela deveria estar na escola e eu deveria estar no quarto dormindo e me recuperando de uma febre.
Aos poucos, a voz ficou mais clara e eu reconheci a risada baixa de Eleanor.
Puta merda.
Eu corri para entrar em um dos guarda-roupas enquanto apagou a luz do closet, correndo para entrar comigo dentro do móvel apertado. Ficamos cada um em um canto, olhando pela fresta da porta o que acontecia lá fora.
Um raio de luz penetrou o guarda-roupa e Eleanor e meu pai apareceram.
— O que você está fazendo, Rob? — Eleanor perguntou, com a voz manhosa e eu ouvi barulhos nojentos de beijo.
— Vamos transar aqui. Não dá tempo de brincar no quarto. Precisamos de uma foda rapidinha.
EU QUERO VOMITAR! EU QUERO VOMITAR!
Olhei para para encontrá-la tão enojada quanto eu.
— E o ?
— Ele está no quarto, dormindo. E você prometeu que ia realizar meu fetiche por esse closet, El.
Eles se aproximaram do guarda-roupa onde estávamos, especificamente onde estava e ela se afastou dali com uma expressão de nojo, vindo na minha direção.
Corri ainda mais para o fundo do guarda-roupa, logo atrás. O espaço se estreitou por causa das roupas e ficou impossível ficarmos os dois juntos ali, então ela subiu em alguma coisa que estava na minha frente, ficando vários centímetros maior que eu, sendo que estávamos pressionados um contra o outro e contra as paredes do guarda-roupa.
Os gemidos lá fora ficaram mais altos e eu queria tanto vomitar! Puta merda, meu pai estava comendo minha madrasta do meu lado!
Eu precisava controlar o enjôo, então virei o rosto pra frente e tentei me concentrar no que acontecia ao meu redor. E, talvez, aquilo não fosse uma ideia tão boa assim.
estava na minha frente, com aqueles peitos maravilhosos pressionados na minha cara. Assim, como se fosse normal.
Na hora, senti uma ereção se formando e minha respiração se acelerou. Não tinha como evitar o toque de seus seios e, puta merda, ela tinha percebido isso? Tinha percebido que meu rosto estava entre seus seios?
Abri a boca um pouco, roçando os dentes na pele exposta pelo sutiã. O corpo na minha frente se arrepiou e logo depois eu senti um tapa forte na minha cabeça. Olhei para cima vendo me olhar furiosamente.
— O que pensa que está fazendo? — ela sussurrou, não precisando usar sua voz para que eu a ouvisse. Estávamos muito próximos.
Eu não consegui responder. Todo o tesão acumulado estava voltando para mim e eu não sabia como agir. Estava sentindo aquela maldita necessidade de alívio e seus peitos estavam bem na minha cara! Era quase como se eu estivesse sendo punido por algum deus.
— Desculpe. — murmurei, por fim. Não estávamos num joguinho ali, não naquele momento. Ela não estava tentando me seduzir e eu não estava tentando tirar uma casquinha dela. Ainda podia ouvir nossos pais gemendo e isso estava me dando tontura.
Só que, agora, eu estava com o pau duro e totalmente ciente da nossa posição.
Ouvimos um barulho no guarda-roupa, como se alguém tivesse sido jogado contra ele, o que o fez balançar levemente, fazendo perder o equilíbrio e cair sobre mim. Para que não caíssemos os dois, segurei-a pela cintura, tentando mantê-la no lugar.
Novamente, meu rosto estava perdido nos montes de carne que eram seus seios.
E, puta que pariu, eu acabei gemendo.
Foi totalmente involuntário e eu não queria ter deixado aquele som escapar, mas não consegui. Ela estava me seduzindo sem nem mesmo tentar!
Olhei para cima outra vez, encontrando seus olhos nublados de desejo, tanto quanto os meus. Mordi meus lábios, tentando fazê-la enxergar a seriedade do meu desejo, mas ela não parecia disposta a ceder.
— Não, ! Você não está escutando isso?
Então me concentrei no que acontecia lá fora, fazendo uma careta ao ouvir gemidos do meu pai.
Bom, pelo menos alguém estava se dando bem.
— Tira o sutiã, então. — pedi. Ela arregalou os olhos, como se estivesse inconformada com o meu pedido. Logo encontrei uma forma de me justificar — O tecido está machucando o meu rosto.
revirou os olhos, mas aquela parecia ser uma desculpa boa o suficiente para ela.
— Não consigo alcançar o fecho. — avisou — Tira você. Mas não olha!
Mordi minha bochecha para não gemer e fechei os olhos.
Ergui minhas mãos até o meio de suas costas, arranhando a pele durante todo o processo com as minhas unhas curtas, sentindo-a se arrepiar. Desatei o fecho com facilidade, ouvindo o movimento de seus braços quando jogou a peça no chão.
Eu podia sentir seu cheiro. Porra, eu sabia que aqueles peitos estavam na minha cara e eu precisava agir de modo casual e não deixar que percebesse o quanto eu estava excitado.
Senti um de seus mamilos roçar na minha bochecha. Ai, porra, ela estava fazendo de propósito, não estava?
Engoli em seco e ignorei seu pedido anterior. Não ia manter os olhos fechados. Foda-se.
Abri os olhos e ergui a cabeça para poder vê-la, só para encontrar com os dela semicerrados e o lábio inferior entre os dentes.
Senti outro tapa em minha cabeça.
— Era pra você estar de olhos fechados! — sussurrou com um pouco de raiva, já que tinha sido pega no flagra.
— Desculpa, desculpa! — murmurei — Só... Não dá.
Seus peitos livres estavam na minha cara, os mamilos inegavelmente duros, fazendo com que ela não pudesse negar que também estava excitada.
Casualmente, fingi balançar a cabeça para olhar algo do outro lado, deixando minha boca entreaberta, só para poder capturar um mamilo no ato. Pude sugá-lo por apenas alguns segundos, mas foi o bastante para sentir uma contração no meu pênis.
As mãos de estavam apoiadas nos meus ombros e eu me lembrei que estava usando apenas uma toalha na cintura, que estava prestes a cair, por causa da ereção que a empurrava, desfazendo o frágil nó. Sem aguentar o aperto de suas mãos tão firmes por muito tempo no mesmo lugar, segurei-as e a obriguei a passá-las pelo meu corpo, fazendo-a me sentir. puxou o ar com força pelos lábios.
Seu corpo se moveu, inquieto. Sua perna, por causa da proximidade, acertou de leve minha ereção, o que me fez soltar um gemido sôfrego. O contato não tinha sido forte o bastante para me machucar — o que teria me feito broxar na hora — só forte o suficiente para me fazer latejar de tesão ainda mais.
— Porra, ! — ela reclamou — Você está de pau duro agora?!
— Você está com os peitos na minha cara, cacete! — tentei me defender.
Um sorriso cruel apareceu em seus lábios. É claro que ela não perderia essa oportunidade de me provocar!
— Você pode brincar com eles o quanto quiser, contanto que sua mão esteja no seu pau.
E, agora, ela tinha levado aquilo à um outro nível.
Ela queria me ver gozar na frente dela, enquanto estávamos presos naquele maldito guarda-roupa e, conhecendo-a como eu conhecia, ainda faria questão de rir de mim. Ela ganharia nosso jogo.
— Quer tanto assim que eu brinque com esses seus peitos? — devolvi, soando um pouco grosseiro, querendo que ela me desestimulasse. Essa garota me tirava do sério.
— Talvez eu queira. — respondeu na lata, me deixando totalmente sem ação. Normalmente, ela apenas negava que estava excitada e pronto — Se tem uma coisa que você pode anotar sobre mim, essa coisa é que eu amo quando brincam com meus peitos. Sou tão sensível nesse ponto que acho que, com a estimulação certa, poderia gozar só com isso.
Ninguém pode me culpar por realmente perder o controle, pode?
Ataquei um de seus mamilos com a boca, sugando com tanta força a região que me certificaria de deixar várias marcas. Para não deixar seu outro seio sozinho, apertei-o em minha palma e, usando a outra mão em sua bunda, trouxe para ainda mais perto.
— Sua mão... — ela lembrou, tirando a mão que estava em sua bunda e levando até a minha pélvis, onde eu me encontrava duro. Começou com movimentos de vai e vem lentos, me mostrando a velocidade que eu deveria seguir.
Ah... Porra. Eu ia explodir.
Meu saco se contraiu e quando puxou meus cabelos, eu soube que não iria durar. Ia acabar passando essa vergonha na sua frente. Quer dizer, eu mal havia começado a chupá-la e já estava praticamente fodendo a toalha.
Um movimento mais alto do lado de fora do guarda-roupa me fez pular de susto. Risadas.
— Deus, Rob! Esse foi o melhor orgasmo da minha vida!
— É, não posso negar. Foi realmente um dos bons.
Os dois riram mais e eu e nos mantivemos totalmente imóveis, minha boca sobre seu mamilo, minha mão no meu pau com a dela por cima.
A conversa continuou baixa e foi diminuindo cada vez mais. Eles apagaram a luz e nós continuamos em silêncio por mais alguns segundos, só para garantir que estava tudo bem.
E, de repente, eu voltei para a realidade. também, porque ela se desvencilhou de mim de modo tímido e pegou seu sutiã jogado no chão do guarda-roupa.
— Eu... — ela começou, mas desistiu no meio da fala. Com a mão cobrindo os seios, ela saiu de dentro do guarda-roupa, me deixando totalmente frustrado pela segunda vez.
Joguei a cabeça para trás e saí do meio das roupas, também deixando o guarda-roupa. Para minha surpresa, estava parada na porta do cômodo, querendo dizer alguma coisa, mas ainda parecendo ter dificuldade para se expressar.
Mas o que realmente me chamou a atenção foi o movimento que suas coxas comprimidas uma na outra faziam, tentando criar algum tipo de pressão no meio de suas pernas.
Seu olhar também estava perdido no meu corpo, mais na parte sul, onde a toalha não era nem um pouco eficiente em esconder o tamanho da minha ereção.
suspirou.
— Ok, é o seguinte, . — ela começou, chamando minha atenção e me fazendo olhar para seus olhos. Seus peitos já estavam aprisionados no sutiã roxo outra vez e eu só pensava em um maneira de libertá-los dali — Eu quero você. Você me quer. Eu não vou foder com você. Não dá, não consigo imaginar isso, não se vamos continuar morando na mesma casa. Então, é algo que precisamos superar.
Concordei, mas só porque não tinha entendido muito bem o que ela disse. Depois que a palavra “foder” escapou de seus lábios suculentos, eu não tinha ouvido nada.
— Você é impossível! — ela comentou revirando os olhos e se afastando.
— Espera! — gritei. Usando a velocidade mais rápida da minha mente nublada de tesão, resolvi que tinha uma coisa que valia a pena ainda tentar. parou para me ouvir — Você já... Você já teve o seu. — falei de uma vez — Você já gozou. Eu ainda não. Não acha que podemos nivelar as coisas?
— Pensei que você não gozasse nas calças. — ela lembrou, revirando os olhos outra vez. Ah, eu queria ver aqueles olhos revirarem, mas seria de prazer e meu pau estaria no fundo dela.
, no estado que estou, aceito foder o que você me oferecer. Se for até só a sua mão, eu aceito.
A confissão escapou sem que eu medisse minhas palavras e seus olhos se escureceram de desejo.
E aí uma ideia pareceu brilhar em sua cabeça.
— Acho que podemos trabalhar com isso.
E aí, ela veio se aproximando de mim enquanto desfazia o fecho do sutiã, liberando seus peitos para que eu os visse pela segunda vez naquele dia. deu alguns passos firmes e determinados, enquanto eu fui andando para trás e bati as costas contra o guarda-roupa. Ela gostou de me ter encurralado.
— Vou te oferecer uma coisa que acho que vai gostar bastante.
E, sem mais cerimônias, ela deu um tapa na minha mão que segurava a toalha na minha cintura, já que o nó se desfizera. Puxou a toalha com força e assim, em menos de um segundo, eu estava sem roupa nenhuma bem na frente dela.
Seus olhos se concentraram no membro pulsante entre as minhas pernas e meu corpo inteiro se arrepiou quando ela se ajoelhou e sua respiração bateu contra a minha cabeça vermelha.
Puta merda, ela ia me chupar. Ela ia me deixar foder sua boca!
Eu já estava tremendo de ansiedade, mas me surpreendeu. Ao invés de me chupar, ela cuspiu no vale entre seus seios, juntando-os com as mãos e balançando-os ritmicamente para poder criar fricção ali.
Oh, não.
Ela estava mesmo prestes a fazer o que eu acho que ia fazer?
Me escorei contra o armário, só por segurança. Se eu estivesse certo, não iria durar nem um minuto.
— Você vai...? — comecei, mas perdi a noção de fala quando suas mãos macias e quentes envolveram a parte do meu corpo que mais precisava dela.
— Vou. — ela devolveu, me lançando um sorriso malicioso.
E, de repente, meu pau estava entre seus seios. Soltei um gemido para tentar aliviar a tensão, mas não adiantou. O calor de sua carne macia era demais. Puta merda. Cacete. Porra. Eu percebi que não conhecia palavrões suficientes para expressar o que estava sentindo.
Eu não sabia se olhava para o que ela estava fazendo ou para o calor de seus olhos. Sua boca soltava o ar de uma forma hipnótica e tudo o que eu queria fazer naquele momento era beijá-la. Foda-se se iria perder o contato com seus peitos no caminho. Eu só precisava sentir aquela boca.
Sem controle nenhum, eu a puxei para cima, me espantando com a facilidade com que ela cedeu. Como se estivesse esperando que eu fizesse exatamente isso. Segurei seus braços e, sem parar para pensar, puxei sua boca para a minha.
Ah, eu podia me viciar naquilo. Talvez, já estivesse viciado.
Sua língua se movia contra a minha como se estivéssemos brigando, competindo para ver quem ocupava mais espaço na boca do outro. Ela se soltou do meu aperto e suas mãos se embrenharam nos meus cabelos, onde senti que me prendia, fazendo com que meus movimentos fossem exatamente aquilo que ela queria.
Mas eu não ia deixar aquilo por muito tempo.
Desci as mãos para sua calça, onde abri o zíper do jeans e adentrei sua calcinha de uma vez, sem lhe dar tempo para pensar. Gemi contra seus lábios quando encontrei-a molhada; não que eu não esperasse que ela estivesse naquele estado, mas o fato de ter a confirmação de que ela me queria tanto quanto eu a queria era muito bom.
Provoquei sua entrada e suas pernas se abriram involuntariamente. Seus lábios se desgrudaram dos meus para que pudesse soltar sua respiração ofegante contra meu pescoço. se manteve parada, como se estivesse se concentrando para não gozar na minha mão, mas não era o que eu queria; ela não podia se controlar. Eu queria vê-la perder o controle.
Tirei minha mão do meio de suas pernas e, sem pensar, levei à boca. Eu tinha amado o gosto dela quando a chupei no meu quarto e fantasiei com ele e com a esperança de senti-lo de novo. acompanhou meus movimentos com o olhar.
Então, balançou a cabeça e se afastou um pouco.
, sério. É melhor não. Sabemos onde isso vai acabar.
— E não queremos que acabe lá ou só não queremos que acabe?
Eu vi a resposta para minha pergunta em seus olhos.
— É só mais uma das nossas brigas idiotas, não é? — ela perguntou, como se me implorasse para esclarecer as coisas.
Joguei a cabeça para trás e fechei os olhos. Era melhor que fosse.
— É sim, . — murmurei — Se você não quer fazer isso, você não precisa fazer. Ninguém ganhou ou perdeu.
Esperei que ela falasse alguma coisa, mas esperaria para sempre, porque ficou em silêncio por um longo período. Até que ouvi que se afastava e então seus passos ecoaram na escada.
Mais frustrado do que nunca, peguei a toalha que estava no chão e a amarrei na cintura outra vez. Eu ia precisar tirá-la da minha cabeça agora que tínhamos praticamente declarado uma trégua.
Não queria tirá-la da minha cabeça.
Desci as escadas depois de pegar uma roupa qualquer no closet. Franzi o cenho ao encontrar parada no meio do nosso corredor, mais especificamente no meio da minha porta.
— O que foi? — perguntei.
Ela mordeu os lábios, sem saber exatamente o que falar. Estava vestida do mesmo jeito que estava no closet, apenas com o sutiã e a calça jeans — que não havia nem se dado ao trabalho de fechar, a calça ainda estava aberta, como eu havia deixado.
Eu me aproximei dela segurando minhas roupas em uma mão e prendendo a toalha na outra. não parava de me analisar.
— O que foi? — repeti, esperando que ela falasse algo.
Mas não falou nada. Pelo contrário.
Ela me empurrou para a parede e me beijou com força. Fiquei um pouco surpreso e acabei soltando minhas roupas e enterrei a mão em sua cintura. Sua boca trabalhava contra a minha com uma exigência que eu não podia negar. Se ela estava pedindo, eu lhe daria sem questionamentos.
E, tão subitamente como começou, ela quebrou o beijo.
— Eu estava me perguntando... — começou, me dando selinhos leves e provocantes, enviando vibrações para o sul do meu corpo — Qual seria seu ponto fraco?
A pergunta me fez sorrir.
— Você sabe qual é o meu ponto fraco. — respondi, empurrando meu quadril contra o dela e deixando que sentisse aquela ereção que já estava dolorida de tão dura.
— Não. — ela deu um tapa no meu braço, depois manteve a mão ali e o apertou com força — Além dos pontos óbvios. Você sabe que o meu são meus peitos. E o seu?
Dei de ombros enquanto sentia suas mãos macias acariciarem todo meu corpo, procurando pelo tal ponto fraco.
— Acho que não tenho. Qualquer ponto pode ser fraco se for usado do jeito certo.
Minha resposta não pareceu convencê-la.
Sorrindo como uma criança sapeca, se ajoelhou e puxou minha toalha, que, novamente, ficou esquecida no chão. Suas mãos passaram devagar pelas minhas pernas, começando nos meus tornozelos e subindo até as minhas coxas. Quando ela se aproximou da minha virilha, eu estremeci de expectativa.
— Talvez seu ponto fraco não seja seu pau. — ela murmurou — Talvez suas pernas... — continuou, acariciando o interior das minhas coxas, seus olhos atentos na minha expressão. Não pareceu ver o que queria, então continuou a me explorar — Ou quem sabe mais para cá? — tentou outra vez, subindo seu toque até encontrar minha bunda e apertá-la de um jeito que eu realmente gostei. Mas não pareceu ser o suficiente para . Balançou a cabeça em negativa e aproximou o rosto da minha ereção, mas não a colocou na boca, apenas beijou vagarosamente a região ao redor, me fazendo gemer baixinho — Não pode ser que seu pau seja mesmo seu único ponto fraco, .
Dei de ombros outra vez, um sorriso sacana em meu rosto.
ficou de pé. Suas mãos exploraram meus braços e meu peitoral de um modo lento, esperando conseguir uma reação que eu não sabia se teria. Quer dizer, eu já estava de pau duro e com a respiração ofegante. O que mais ela podia querer?
— Estou achando que seu ponto fraco é o mais óbvio de todos... — ela comentou.
Eu estava adorando aquilo. Aquela exploração pelo meu corpo estava me estimulando de um jeito incrível.
Suas mãos se apoiaram nos meus ombros para que sua boca tivesse um acesso mais fácil ao meu pescoço. Quando senti seus lábios ali, algo se mexeu dentro do meu peito e eu me inclinei para deixar que ela explorasse mais. Por algum motivo, aquele beijo simples fez meu pau latejar.
pareceu analisar minha reação e então continuou. Primeiro, ela depositou os lábios na minha jugular, apenas encostando de leve. Depois, arrastou a boca aberta um pouco mais para cima, deixando que minha pele ficasse úmida. Perdi o ar por alguns segundos e, involuntariamente, joguei meu quadril para frente. subiu ainda mais e se posicionou logo abaixo da minha orelha, onde deixou um beijo mais forte com os lábios separados demais, deixando espaço para que sua língua passasse e circulasse minha pele.
Minhas duas mãos estavam em sua cintura, mas apenas uma permaneceu lá. A outra correu para apertar a base do meu pau quando eu senti o pré-gozo escorrer sem permissão nenhuma enquanto minha boca caiu em um perfeito “o” mudo, porque eu não consegui deixar nenhum som escapar. O ar estava faltando e eu precisei me apertar com força para parar de escorrer. Não pude ver a reação dela, porque meus olhos se fecharam no momento que o prazer me atingiu forte demais.
— Parece que achei. — ela sussurrou no meu ouvido.
Abri os olhos e não consegui dizer nada. Eu precisava respirar.
também estava ofegante. Se ajoelhou na minha frente outra vez e afastou a mão que agarrava minha base, substituindo-a pela sua. Cacete.
Sua boca me envolveu e eu fui pro céu. Todas as fantasias que eu tinha com ela não se comparavam à sensação de sua língua me lambendo e sua garganta me chupando para mais fundo. Seria rude da minha parte puxar seus cabelos? Porque eu precisava descontar aquela sensação em algum lugar, mas não sabia onde. E minhas mãos sabiam que precisavam tocá-la.
Pense em outra coisa, pense em outra coisa, eu repetia para mim mesmo. Não queria gozar. Não podia gozar. Seria ridículo durar tão pouco em sua boca.
Ah, mas eu não duraria muito, de qualquer jeito.
Era como se eu estivesse derretendo. Precisei me escorar na parede com mais força, porque sentia que ia cair.
Minhas mãos finalmente decidiram que era uma boa se perderem em seus cabelos e logo eu me vi segurando os fios. ergueu os olhos do que fazia e analisou minha expressão torturada, como se estivesse guardando-a em sua memória.
Quando suas mãos começaram a se mover em sincronia com sua boca, eu senti que começava a perder a batalha. Não conseguia pensar em outra coisa porque seu cheiro e sua presença estavam em todo lugar. Seu toque me dominava e meu corpo inteiro pulsava para senti-la. Eu queria gritar de frustração e deixar o orgasmo me dominar.
E, algum tempo depois, foi exatamente o que eu fiz. Tentei avisá-la que estava próximo, mas não tinha voz e tudo o que pude fazer foi gemer mais alto quando o clímax me atingiu.
Fiquei fora do ar por alguns segundos. Todo o tesão que eu tinha sentido nos últimos 6 meses foi liberado naquele momento e eu estava sem chão. Ninguém pode me culpar por precisar de alguns segundos.
Antes que eu pudesse recuperar o fôlego por total, se levantou e se aproximou do meu ouvido.
— Como é, ?
— O quê?
— Como é saber que, no fim, sou eu quem tem todo o controle?
Abri os olhos, incrédulo. Encontrei apenas deboche em sua expressão.
O quê?! — repeti, começando a me sentir ainda mais idiota.
— Dói? Queima? Saber que você me quer mais do que tudo e nunca vai me ter.
Ela não podia estar falando sério.
— Parece que temos um vencedor, não temos?
Um sorriso ridiculamente cruel escapou de seus lábios. Sem dizer mais nada, andou rebolando até o banheiro que dividíamos. Entrou e ouvi quando trancou a porta, me impedindo de entrar.
Chocado, eu escorreguei pela parede, me sentando no chão ao lado das roupas que havia pegado no closet. Eu era um idiota. Havia perdido totalmente o jogo que havíamos começado.
Ah, mas não perdia por esperar. Era muito fácil ganhar quando seu adversário não tinha certeza das regras. Bom, agora eu tinha e já estava planejando minha vingança.
E faria questão de aproveitar cada segundo dela.




FIM



Nota da autora: Olá para você que leu essa fic! Bom, fic do M5, não tinha como não ser restrita, né? Principalmente essa música que é praticamente um hino do sexo! Espero ter atendido às expectativas, não ter pegado muito pesado nas cenas restritas e tal! Acho que essa é a minha fic restrita mais restrita de todas, hahah! Então, me digam o que acharam nos comentários!
Não esqueçam de ler as outras fics desse hino de ficstape, as meninas trabalharam muito nele!
Beijinhos e até a próxima!

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