Capítulo Único
A sensação de que algo havia sido arrancado de seu peito fez com que eu voltasse abrir os olhos. O cheiro da morte era presente em todo canto daquele lugar.
Era possível captar cada alma sendo torturada ali, como se fizessem parte dela – ou melhor – era como se a alimentassem. Ela olhou em volta e tentou procurar no fundo de sua mente uma resposta: de onde poderia estar, o que era tudo aquilo e o porquê de ter aquelas percepções.
Seus pés se arrastaram pelo lugar e ela pôde notar o quente em sua pele, um calor que era capaz de arrancar-lhe, mas por alguma razão isso não estava acontecendo. Sua pele estava intacta, não sentia desconforto algum com o calor que emanava de cada lado daquele lugar, muito pelo contrário, lhe causava uma profunda satisfação.
Sabia exatamente onde estava, mas resistia em acreditar. Mesmo quando jovem, nunca conseguiu crer nas histórias de criação de mundo que lhe eram contadas. Terra, céu, inferno, anjos e demônios..., para ela, nada daquilo tinha sentido porque, ao seu ver, era só uma desculpa para culpar alguém. A única coisa que tinha certeza era de que o bem e o mal existiam, e ela era capaz de sentir cada parte do segundo, desejá-lo e apreciá-lo.
Contudo, sabia onde estava...mesmo sem acreditar, entendia que lugar era aquele.
Inferno. Foi o que reverberou em sua mente.
Ela fechou os olhos e os flashes que passaram diante deles não faziam sentido algum, tudo o que via era sangue, pessoas sendo despedaçadas...caos total. Ao voltar a abri-los, um sorriso se formou em seu rosto, lá estava ele, com toda a sua forma majestosa bem diante dela, e tinha uma expressão de satisfação ao encará-la.
— Onde estou? — perguntou, sua voz estava rouca.
Um sorriso – quase demoníaco –, se formou nos lábios dele, que levou uma das mãos ao rosto da mulher para acariciar sua bochecha.
— Você sabe onde está, meu bem... — Seus olhos tinham acabado de ficar vermelhos.
Sorriu mais uma vez.
Ele achou no mínimo estranho a reação dela, mas se manteve em silêncio.
Ela abriu a boca para responder, mas seus olhos e ouvidos não conseguiam deixar de captar nada, porque ainda tentava entender o que era tudo aquilo que estava sentindo...acontecendo. Por isso, não se contraiu quando ele lhe agarrou a mão e começou a guiá-la por entre aquelas paredes sem vida, contendo apenas dor e sofrimento, duas coisas que, por alguma razão, lhe davam tanto prazer.
Constatou que o tempo ali dentro parecia estranhamente lento, como se tudo levasse horas para passar, mas não se importou com isso, porque algo lhe dizia que tinham toda a eternidade. Um sorriso involuntário se projetou em seus lábios pela milésima vez ao encarar a imensidão em chamas a sua frente...tudo era lindo aos seus olhos.
— Inferno... — ela sussurrou, enquanto encarava as pobres almas agonizarem bem diante dela.
Ele franziu o cenho ao encará-la.
— Como se sente? — ele perguntou, tentando tomar nota de cada comportamento da mulher ao seu lado.
Aquele estranho sorriso admirado ainda se fazia presente, um que ele não estava habituado a ver naquele lindo rosto.
— É como renascer das chamas — respondeu sem olhá-lo, estava admirada demais por todas aquelas almas sofredoras.
Ele sentia que tinha algo errado, mas não se importou...
Levaria o inferno à Terra.
Era possível captar cada alma sendo torturada ali, como se fizessem parte dela – ou melhor – era como se a alimentassem. Ela olhou em volta e tentou procurar no fundo de sua mente uma resposta: de onde poderia estar, o que era tudo aquilo e o porquê de ter aquelas percepções.
Seus pés se arrastaram pelo lugar e ela pôde notar o quente em sua pele, um calor que era capaz de arrancar-lhe, mas por alguma razão isso não estava acontecendo. Sua pele estava intacta, não sentia desconforto algum com o calor que emanava de cada lado daquele lugar, muito pelo contrário, lhe causava uma profunda satisfação.
Sabia exatamente onde estava, mas resistia em acreditar. Mesmo quando jovem, nunca conseguiu crer nas histórias de criação de mundo que lhe eram contadas. Terra, céu, inferno, anjos e demônios..., para ela, nada daquilo tinha sentido porque, ao seu ver, era só uma desculpa para culpar alguém. A única coisa que tinha certeza era de que o bem e o mal existiam, e ela era capaz de sentir cada parte do segundo, desejá-lo e apreciá-lo.
Contudo, sabia onde estava...mesmo sem acreditar, entendia que lugar era aquele.
Inferno. Foi o que reverberou em sua mente.
Ela fechou os olhos e os flashes que passaram diante deles não faziam sentido algum, tudo o que via era sangue, pessoas sendo despedaçadas...caos total. Ao voltar a abri-los, um sorriso se formou em seu rosto, lá estava ele, com toda a sua forma majestosa bem diante dela, e tinha uma expressão de satisfação ao encará-la.
— Onde estou? — perguntou, sua voz estava rouca.
Um sorriso – quase demoníaco –, se formou nos lábios dele, que levou uma das mãos ao rosto da mulher para acariciar sua bochecha.
— Você sabe onde está, meu bem... — Seus olhos tinham acabado de ficar vermelhos.
Sorriu mais uma vez.
Ele achou no mínimo estranho a reação dela, mas se manteve em silêncio.
Ela abriu a boca para responder, mas seus olhos e ouvidos não conseguiam deixar de captar nada, porque ainda tentava entender o que era tudo aquilo que estava sentindo...acontecendo. Por isso, não se contraiu quando ele lhe agarrou a mão e começou a guiá-la por entre aquelas paredes sem vida, contendo apenas dor e sofrimento, duas coisas que, por alguma razão, lhe davam tanto prazer.
Constatou que o tempo ali dentro parecia estranhamente lento, como se tudo levasse horas para passar, mas não se importou com isso, porque algo lhe dizia que tinham toda a eternidade. Um sorriso involuntário se projetou em seus lábios pela milésima vez ao encarar a imensidão em chamas a sua frente...tudo era lindo aos seus olhos.
— Inferno... — ela sussurrou, enquanto encarava as pobres almas agonizarem bem diante dela.
Ele franziu o cenho ao encará-la.
— Como se sente? — ele perguntou, tentando tomar nota de cada comportamento da mulher ao seu lado.
Aquele estranho sorriso admirado ainda se fazia presente, um que ele não estava habituado a ver naquele lindo rosto.
— É como renascer das chamas — respondeu sem olhá-lo, estava admirada demais por todas aquelas almas sofredoras.
Ele sentia que tinha algo errado, mas não se importou...
Levaria o inferno à Terra.
FIM
Nota da autora: Sem nota.
Nota da beta: Que história intensa! Tão curta, mas que deixa a gente tão intrigada! Parabéns pela escrita <3
Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.
Nota da beta: Que história intensa! Tão curta, mas que deixa a gente tão intrigada! Parabéns pela escrita <3
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