Última atualização: 27/08/2017

Capítulo Único


The Sun is setting
O sol está se pondo
And you're right here by my side
E você está aqui do meu lado
And the movie's playing
E o filme está passando
But we won't be watching tonight
Mas não estaremos assistindo esta noite

Fazia frio naquele fim de tarde de domingo, na mesinha de centro da sala era visível às canecas sujas de chocolate quente e embalagens vazias de pipoca para micro-ondas. Na televisão passava um filme qualquer de ficção cientifica. No sofá, encontrava-se e sentados, estavam parcialmente cobertos com uma manta ilustrada dos personagens de cavaleiros do zodíaco, anime que ele amava. Ele encontrava-se completamente concentrado na televisão, seus olhos mal piscavam, ela em completo tédio, pois não conseguia gostar daquele tipo de filme. Estava ali somente para estar ao lado dele.

Every look (every look)
Cada olhar (cada olhar)
Every touch (every touch)
Cada toque (cada toque)
Makes me wanna give you my heart
Me faz querer te dar meu coração


pegou-se distraída analisando a beleza de seu namorado, o jeito como estreitava seus olhos para alguma cena emocionante, como roía as unhas em alguma cena apreensiva, o jeito que mexia no cabelo quando estava distraído, as sobrancelhas franzidas quando não conseguia entender algo, enfim, seus simples gestos a fascinavam. Era um fato, estava cada dia mais e mais apaixonada por .
- Só acho que você está perdendo as melhores cenas do filme me encarando... – tirou rapidamente os olhos da tevê e piscou para ela. sorriu abertamente.
- Duvido que essas cenas sejam melhores que suas expressões e você por inteiro. – ele sentiu um calor em suas bochechas. Mesmo namorando há nove meses, toda vez que o elogiava ele corava. Ela o achava adorável por isso.
- Você sabe me deixar sem graça como ninguém, Moonlight. – ela riu levemente. Moonlight... amava quando ele a chamava assim.
- Gosto das suas bochechas... Elas ficam lindas rosadinhas! – ela riu com gosto quando ele a olhou entediado e revirou os olhos.
- Idiota. – ela pulou em seu colo e começou a morder suas bochechas. – Sai daqui! ! PARA! – ela mordia e deixava um rastro de saliva por ali. – Mulher, se controla! Porquinha. – ela lambeu sua bochecha. – Ah, é? – ele inverteu as posições, agora quem estava por baixo ela era.
- Não faz isso, por favor... – ele fazia cócegas em sua barriga, enquanto ela esperneava de tanto rir.
- Pede arrego e eu paro. – ele parou por um momento e a encarou.
- Eu não me rendo. – ele voltou às cócegas e ela já estava sem forças de tanto que ria. – ARREGO! Eu vou fazer xixi nas calças. – ele parou e a encarou, seus olhos brilhavam num misto de admiração e paixão.
- Eu ainda não acredito que você está comigo, parece um sonho. – lhe confidenciou. – permanecia ofegante devido às risadas.
- Pois é, se tivesse tido coragem antes, estaríamos a mais tempo juntos. – ela alisou seu rosto.
-Talvez... quem sabe... – ela apertou seu nariz de leve.

Um ano atrás...
tinha acabado de adquirir um novo aparelho celular e precisa colocar uma capa e uma película de vidro para evitar possíveis quebras na tela do aparelho. Avistou um quiosque dentro do Shopping Boulevard e viu que lá tinha as coisas que precisava.
Enquanto esperava o rapaz colocar a película, ele a avistou na praça de alimentação, e não conseguiu tirar seus olhos dela, era impossível que existisse garota mais bonita que ela. Tudo lhe caia bem, seu uniforme da loja, o piercing de argola no nariz, o jeito como se movimentava, seus olhos bem delineados... Tentou ler para qual loja ela trabalhava, mas não conseguiu enxergar, isso lhe lembrou que precisava trocar seus óculos. Balançou a cabeça negativamente, a quem ele queria enganar? Ele nunca poderia ter uma garota daquelas ao seu lado já que não se considerava nenhum padrão de beleza.
- Pronto, amigo! Deu tudo trinta reais. – o vendedor disse, trazendo-lhe a realidade.
- Ah, certo. Obrigado. – ele pegou o dinheiro na carteira e ofereceu ao rapaz que o pegou prontamente.
Parecia que um imã o fazia não querer tirar os olhos da garota, ele tentava, mas não conseguia parar de olhá-la. Decidiu por sentar um pouco próximo dela, em uma mesa que havia acabado de vagar. Ele mexia no celular para instalar algumas coisas, mas disfarçadamente olhava para ela. Distraiu-se com um aplicativo qualquer de música e quando olhou em sua direção não a encontrou mais, a garota já havia ido embora, aquilo o chateou.

***


havia tentado voltar algumas vezes no shopping na semana que se passou, por volta do mesmo horário, mas não conseguiu vê-la mais. É, o destino não estava mesmo a seu favor.

Dez meses atrás...

Era sábado, tinha acabado de sair do cinema do Shopping Boulevard. Havia assistido ao filme Guerra Civil e tinha gostado muito. Estava em companhia de seu melhor amigo, Max. Os dois andavam em direção à praça de alimentação,
- E os efeitos, você gostou, Max?
- Achei que ficaram bons, mas... – foi abruptamente interrompido com o esbarrão que recebeu de uma garota.
- Me desculpe. – a moça saiu apressada, sem olhar para trás. arregalou os olhos quando viu quem era ela.
- É ela, Max! – ele sorria abobado enquanto puxava o amigo para andar atrás da menina.
- Ei, ei, ei! Ela quem? – Max tentava acompanhar o amigo que andava apressado.
- A garota que eu tinha te dito que vi no shopping, lembra? Que eu tinha achado linda demais. – Max revirou os olhos, lembrou-se rapidamente seu amigo lhe perturbou por semanas por causa da menina.
- Ah, claro! – viram que a garota entrou na loja de nome Marisa. - Chega, hoje eu vou resolver isso pra você!
- Quê? Mas é claro que não! – o rapaz pareceu se apavorar com a possibilidade.
- Você só sabia falar dessa garota, que ela era bonita, e blá, blá, blá! Toma uma atitude, bro! – Max tinha perdido o pouco de paciência que tinha com ele. era mole demais.
- Você acha que uma garota dessas olharia pra mim? Cara, eu sou gordinho, não tenho uma barriga trincada. Com certeza o tipo dela é esses caras bombadões de academia. – o garoto olhou pra baixo, chateado. Max pareceu compreender o amigo.
- Cara, tu já tem um não, não custa nada correr atrás de um sim. Vamos lá, ! – Max tentava encorajá-lo, tarefa bem difícil.
- Max, eu já tomei tanto fora nessa vida...
- Eu sei, mas se não formos lá falar com ela nunca saberemos qual é a resposta dela. Então, eu posso ir lá? – suspirou, e balançou a cabeça positivamente.
O amigo se dirigiu a loja, entrou atrás da garota e a avistou atendendo um cliente. Do lado de fora, estava passando mal de nervoso, parecia que vomitaria a qualquer momento, seu coração estava disparado, já não tinha mais unhas para roer. Max esperou até que ela levasse a moça até o caixa e foi falar com ela.
- Oi! – ela deu um pulinho, havia tomado um leve susto. Sorriu para o rapaz.
- Olá, senhor! Em que posso ajudá-lo?
- Gosto de tratar as pessoas pelo nome, e então qual é o seu?
- Meu nome é . – apontou para o crachá.
- Ah, certo. – o rapaz coçou a cabeça. – Bom, você poderia passar seu telefone pro meu amigo ali? – apontou para . A garota tentou ver o rosto dele, mas não conseguiu por ele quase estar com a cabeça enfiada no chão. As mãos dele estavam enfurnadas nos bolsos da calça jeans que vestia. Ela o achou fofinho.
- Claro... – o rapaz já preparava o celular para que ela anotasse, não contava com o que viria a seguir. - Que não, se ele quiser, ele que venha pedir. – a garota sorriu largo.
- Mas, você passaria seu número para ele? – Max sorriu, será que seu amigo sairia da seca?
- Eu não sei... Se ele vier pedir, ele terá uma resposta. – estava se divertido com aquilo. Avistou uma cliente entrando na loja. – Dever me chama... Com licença, preciso atender aquela cliente. Ah, diga ao seu amigo que eu gosto de homens de atitude. – piscou para o rapaz e se dirigiu a mulher que olhava a sessão infanto-juvenil.
Durante o caminho até a cliente foi abordada por Anny, sua colega de trabalho.
- Quem era aquele rapaz?
- Ele veio pedir meu telefone. – a respondeu rapidamente, querendo encerrar aquela conversa logo. Queria sua comissão, quanto mais clientes mais dinheiro.
- Mentiraaaa, ele já é o quarto esse mês! Também, você é tão linda... – Anny lhe mediu dos pés a cabeça.
- Obrigada, agora com licença. – revirou os olhos. Anny era uma fofoqueira! Como ela sabia quantos garotos haviam a procurado naquele mês?
Já do lado de fora chegava Max com um sorriso que quase estava rasgando sua face. o viu, parecia que enfartaria.
- E então? – ele perguntou desesperado.
- Ela disse pra você mesmo pedir. – Max arranhou a voz e disse com uma voz afeminada. - Ah, diga ao seu amigo que eu gosto de homens de atitude.
- Ela disse isso? Mas ela vai passar o número pra mim?
- Sim e não. – ficou confuso com a resposta.
- Não tô entendendo mais nada...
- Idiota! Mulheres gostam de joguinhos psicológicos. – Max lhe empurrou levemente - De uma coisa eu tenho certeza, ela ficou interessada, se não ela responderia um simples não.
- Você acha mesmo? – Max assentiu. – Qual é o nome dela?
- ! Agora vai! E anda logo que eu tô com fome. – o amigo lhe empurrou em direção à entrada da loja.
- Tá, tá, eu já vou! – a avistou, arrumando algumas roupas no cabide. Sentiu suas mãos soando, coração disparado a cada passo que dava em direção a ela.
- . – ela se virou rapidamente, e ele ficou sem reação. A garota conseguia ser mais linda ainda de perto. Ela o reconheceu.
- Meu nome! – ela sorriu largo.
- Bom, eu... É... – tossiu um pouco para aliviar o pigarro na garganta. percebeu o embaraço do rapaz e resolveu facilitar seu trabalho.
- Me dá seu celular. - o rapaz mais do que de pressa deu o aparelho para ela com a discagem aberta. Ela anotou o número ali e salvou. Ligou para o seu próprio celular e também salvo o número dele. – Pronto, agora nós dois temos como nos comunicar. – ela piscou marotamente para o rapaz. – Qual é seu nome?
- Obrigado. – ele sorriu encabulado, sentiu as bochechas pegando fogo. – M-meu nome é... .
- De nada. Agora vai, . Não posso conversar durante meu expediente. Chama lá no whats, que quando eu puder te respondo. - a garota acenou para ele, ele sorriu de volta. Não acreditava na sorte grande que havia tirado. Aquilo era totalmente insano. Saiu da loja, com um sorriso tímido no rosto.
- Eu consegui o número dela! Cara, eu consegui!
- Eu te disse... Viu só? O não você já tinha, foi atrás de um sim. – bateu nas costas do amigo. Foi o empurrando levemente em direção à praça de alimentação, seu estômago estava roncando.
- Você tinha razão.
- Eu sempre tenho. – revirou os olhos com a prepotência de Max, mas sorriu. – Comidaaaa!

Oito meses atrás...
Era domingo, finalmente folgaria, seu trabalho não era fácil, folgava um domingo por mês, e nunca folgava aos sábados, pois era o dia que tinha mais o movimento no Shopping. Queria arrumar outro emprego, mas o mercado de trabalho não estava fácil.
Hoje, mas uma vez sairia com , estava ansiosa, o garoto além de saber conversar, era a coisa mais fofa que havia conhecido. Até sua timidez a agradava. Prometeu a si mesma que tentaria avançar o sinal já que não sentia-se a vontade para tal coisa, e já fazia dois meses que estavam saindo. O avistou sentado em um banco na praça em frente a sua casa lhe esperando. Resolveu surpreendê-lo tampando seus olhos.
- Te dou um real se adivinhar quem é. – ela engrossou a voz, tentando mudá-la. Ele sorria, resolveu brincar um pouco também.
- Será que é uma garota linda que eu conheci há um tempo? – ela teve vontade apertar as bochechas dele. Já ele só de estar perto dela sentia o coração batendo forte. Diante daquelas reações se sentia um garotinho de dez anos.
- Yep! Parece que estou te devendo um real. – sorriu pra ele, cúmplice. Resolveu mudar drasticamente de assunto. – , você me levará aonde? Hoje quero ser surpreendida!
- Pensei em um restaurante legal de comida árabe. – ela franziu o cenho, nunca tinha ido.

I be crushin' on you, baby
Eu estou me apaixonando por você, querido
Stay the way you are
Fique do jeito que é porque

- Nunca fui há um restaurante assim. Gostei da ideia! – ele se levantou do banco e ela entrelaçou seu braço ao dele. É, ele havia voltado há ter dez anos mesmo com as reações que seu corpo proferia sempre que ele estava ao lado dela.
Foram a caminho da scooter preta do rapaz que estava estacionada próximo ao local. Ele passou o capacete para ela que prontamente o colocou, enquanto ele colocava também, e montaram no veículo. adorava a sensação de andar de moto, o vento batendo em seu rosto e cabelo, poder abraçar à vontade... Era tudo surreal.
Chegaram ao restaurante, e estacionaram em frente ao local. Assim que se acomodaram na mesa reservada a ele, pediram e de entrada veio tabule, uma saladinha fria com triguilho, tomate, pepino, salsa, hortelã e outros temperinhos como suco de limão e pimenta. Assim que chegou o prato, provou e não havia gostado, quando questionada por acabou por mentir ao garoto. Ele havia adorado a salada.
Para o prato principal, decidiu não sair da sua zona de conforto, resolveu pedir arroz sírio com pedacinhos de macarrão bem fininho (cabelo-de-anjo) e kibe frito. optou pelo mesmo que ela. Enquanto almoçavam conversaram sobre trivialidades, dessa vez havia gostado do prato. Ele a questionou se ela gostaria de alguma sobremesa, ela olhou o cardápio e nada havia lhe agradado, então dispensou educadamente.
Ele encaminhou-se para efetuar o pagamento, havia sugerido para que eles dividissem, mas havia negado, dizendo que era um cavalheiro e que ele era quem tinha a convidado.

***


- Comida preferida? – ele a questionou, enquanto andavam sem rumo pela cidade, eles haviam começado um joguinho bobo entre eles de perguntas e respostas.
- Arroz, feijão, bife e batata frita. – ele riu incrédulo, achou tão simples seu gosto. Pra ele ela só provava que conseguia ser mais incrível. – O quê? Achou que eu era cheia de firulas?
- Não me bate, mas eu achei sim. – ela fingiu que eu bateria, mas acabou rindo no processo. – Sua vez.
- O que mais te incomoda em você? – ela olhou distraída para algum ponto na rua à frente. Ele a respondeu da forma mais sincera possível:
- Meu corpo! – ela desviou seus olhos da rua, e os fincou em seu rosto.
- Por quê? – ela perguntou enquanto paravam de caminhar.
- Porque meu peso me incomoda, minha barriga, meus braços, enfim meu corpo em si. Sofri muito bullying quando eu era criança, talvez por isso eu tenha crescido complexado. – ele direcionou seus olhos ao chão.
- Ei, olha pra mim. – ela colocou suas mãos em seu queixo. – Para já com isso. Você é um garoto incrível, é tão lindo que chega a doer. – ele riu gostosamente do elogio inusitado que havia recebido. Ela sorria animadamente. – É sério! Eu imagino a dor que você tenha sofrido durante sua vida, acho que nenhuma palavra que eu diga irá apagá-la, mas quero que saiba que você é muito especial, e é lindo do jeitinho que é. E ainda de quebra tem uma coisa que nenhum garoto que eu tenha conhecido tenha...
- Suas palavras são tão doces. Obrigado, de verdade. – ele sorriu, estava tímido, a garota tinha o deixado sem palavras. - E o que eu tenho que os outros garotos não têm? – ele perguntou curioso. Ela resolveu descontrair a tensão que aquela conversa havia trazido.
- Inteligência! – ele riu, ela o encarou e sorriu aliviada vendo que o seu objetivo tinha sido atingido.
Os lábios do garoto eram tão convidativos... esperou que as risadas dele cessassem, lhe encarou firmemente ficou na ponta dos pés e lhe deu um selinho, um simples encostar de lábios. Ela ficou um tempo de olhos fechados, enquanto ele encarava cada traço de seu rosto, como se quisesse decorar. Passou os braços por sua cintura e lhe beijou. As mãos dele queriam ampará-la, ele ainda não acreditava nisso, parecia que aquilo era um sonho, tinha medo de acordar. Ela queria ornamentar como se sentia totalmente imersa nele. O que era aquilo que sentiam? Cessaram o beijo com selinhos.
- Uaau e ainda beija bem. – ele lhe abraçou de lado e encaminharam-se a um banco perto de um parquinho que havia em uma praça.
- Assim você me deixa sem graça. – ele sentiu as bochechas esquentarem.

I Kiss his finger tips
Eu beijo as pontas de seus dedos
As I'm wishing he's all mine
Enquanto desejo que ele seja só meu
He's giving me Elvis
Ele parece um pouco Elvis
With some James Dean in his eyes
Com um pouco de James Dean em seus olhos
Puts his lips on my neck
Coloca seus lábios no meu pescoço
Makes me want to give him my body
Me faz querer lhe dar o meu corpo
I be fallin' for you, baby
Eu estou apaixonada por você, amor
And I Just can't stop
E eu simplesmente não consigo parar

- Darling, a intenção é essa mesma! – ela riu, enquanto dava um selinho nele. Resolveu deitar no banco em que estavam sentados, e colocou a cabeça no colo do rapaz, ele alisava seu cabelo levemente, enquanto ela havia pegado a mão dele e em cada dedo dava um beijinho. – Você parece uma mistura do Elvis e James Dean, na aparência porque na personalidade...
- Devo me sentir lisonjeado então. – ele comentou, franziu o cenho quando percebeu o que ela havia dito. - Ei, como assim só na aparência, hein? - ela riu gostosamente. abaixou-se rapidamente e deu um cheirinho e um beijinho no pescoço de , viu que a garota arrepiou-se e sorriu satisfeito.
- Golpe baixo, senhor . – ele riu gostosamente. Ele ficou sério e a encarou, ambos se olhavam com um brilho diferente no olhar.
- Eu sei que pode parecer precipitado, mas eu não quero mais esperar! É estranho, mas eu já estou apaixonado por você, e eu não consigo me segurar isso dentro de mim... Você quer namorar comigo?
- Eu aceito. – ela levantou seus olhos para ele. - Você foi uma das melhores coisas que aconteceram pra mim. – ela olhava pra lua, que aquela hora já dava sinais de vida. – Moonlight! – ele sorriu extremamente feliz, abaixou-se e beijou a garota novamente e sentiu todas as emoções aflorando novamente em seu ser.

Atualmente...

Eles se beijavam sedentos um pelo outro, a televisão falava para as paredes, tudo o que os dois queriam naquele momento eram curtir a presença um do outro, depois de ter feito amor a tarde inteira. empurrou o rapaz levemente.
- , eu já venho. – ela levantou do sofá onde eles estavam deitados, e foi em direção ao seu quarto. De lá, pegou uma caixinha e entregou ao rapaz, que observava tudo calado.
- O que é isso? – ele perguntou curioso.
- Abra a caixinha e descubra! – ela sorriu misteriosa. O rapaz sem pensar duas vezes, fez o que lhe foi ordenado, e ficou confuso quando viu que se tratava de uma chave.
- Pra quê essa chave, ? – ele lhe olhou em dúvida.
- Moonlight, não me decepciona, pensa um pouquinho... - os olhos da garota estavam em expectativa.
- Bom, uma chave é... – o garoto estava pensativo. – Chaves abrem portas e... – o garoto se interrompeu quando a ficha tinha caído e ele havia juntado os fatos. Ele não conseguia acreditar. A garota percebeu que ele finalmente havia entendido. – Não!
- Sim! – ela sorriu, enquanto ele a abraçava fortemente, a girando no ar. – Você aceita morar comigo?

Bu the's such a man
Mas ele é tão homem
He knows Just what it does
Ele sabe exatamente o que faz
When he's holding me tight
Quando me abraça bem forte

- É tudo o que eu mais quero, morar com você e passar todos os dias da minha vida ao seu lado. – ele sorriu, emocionado, enquanto ela já tinha rastros de lágrimas nas bochechas,
- Eu te amo tanto, Moonlight! –ela passou os seus braços no pescoço do rapaz.
- Eu também te amo muito, Moonlight! – ele a beijou calorosamente, naquele beijo tinha muitas emoções, e sentimentos. Eles sabiam que poderia ser precipitada aquela decisão, mas não queriam pensar nas consequências, queriam viver aquele amor o mais intensamente possível.

And He calls me "Moonlight" tôo
E me chama de "luar" também




Fim.




Nota da autora: Essa fanfic transborda amorzinho, gente! Eu amei tê-la escrito, essa música da Ariana é maravilhosa, muito neném! Espero que gostem desse clichezinho, que foge dos estereótipos que estamos acostumadas! Enfim, é isso, meu muito obrigada a quem leu até aqui. E deixem suas opiniões ai embaixo.



Outras fanfics:
Ficstape RBD – 09. Qué fue del amor (Outros - Finalizada)




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