Finalizada em: 07/02/2021

Capítulo Único

olhou em volta de si, chocada com a quantidade de garrafas de cervejas vazias espalhadas pela sala de sua casa e com o nível altíssimo de álcool percorrendo seu corpo. Tentou levantar em uma tentativa frustrada e apoiou-se no sofá, dando risada do seu próprio estado de embriaguez. Que cena patética, pensou. Sozinha com seus próprios pensamentos ridículos, seu subconsciente gritava a cada cinco minutos o quão idiota ela era, mas nada era pior do que lembrar que no dia seguinte precisaria estar acordada às seis horas da manhã para ir buscar sua melhor amiga no aeroporto, e não ir não era uma opção.
- Eu sou uma péssima amiga. - resmungou para Lucy, sua gata de estimação, que apenas observava de longe o estado lastimável em que sua humana se encontrava.
tentou levantar novamente e, apesar da tontura que lhe atingiu em cheio, conseguiu ficar de pé sem cair. Ela arrastou-se até a cozinha com dificuldade para pegar um copo de água, sentiu o estômago doer de fome e por sorte encontrou algumas fatias de pizza dando bobeira na geladeira.
Meia hora depois, um pouco mais sóbria e com a barriga cheia, recolheu todas as garrafas vazias e as levou para a cozinha.
- Lucy, sei que não estou no meu melhor estado, mas eu te amo, huh? - não ficou surpresa quando a gata lhe deu as costas e voltou para o lugar onde havia passado metade da noite, alheia aos acontecimentos bizarros protagonizados por sua humana bêbada, como por exemplo, enviar vários vídeos cantando músicas tristes para sua melhor amiga.
Ao voltar para a sala, avistou seu celular jogado no carpete e o pegou, mas antes que pudesse se dar conta, já havia discado o número de .
Uma.
Duas.
Três.
Quatro.
Cinco vezes.
Oi, você ligou para e talvez eu te retorne depois, dependendo do seu grau de importância na minha vida e do meu humor. Até!

bufou, impaciente, e mesmo não sabendo o que falaria quando ele atendesse, queria ouvir a sua voz de novo.
Seis.
Sete.
Oito.
Nove.
Dez.
- Espero que o motivo da sua ligação não seja você estar bêbada e sem conseguir abrir a porta de casa, .
- ouviu a voz de ralhar do outro lado da linha. E pela primeira vez no dia, ela sorriu.
- Não dessa vez. - ele riu baixinho, percebendo que ele estava certo em uma coisa.
- Mas você está bêbada.
- Qual outra desculpa eu teria para ligar, se não essa, ?
- Que você sente saudade. - falou como se fosse óbvio. - E você não costumava me chamar pelo nome.
Silêncio total por cinco minutos.
- Você costumava merecer o meu afeto antes, não é difícil de entender. - a resposta dela o atingiu mais do que ela poderia imaginar, entretanto, ele não deixou transparecer a sua tristeza.
- Você me derrotou no meu próprio jogo, é bem justo.
- Que bom que acha.
- Garota marrenta! - disse, desejando quebrar aquele clima estranho entre eles.
- Babaca! - ela revidou.
- Eu te amo, . - ele sussurrou, sentindo o coração bater em seu peito totalmente fora do ritmo. - Desculpa só ter descoberto isso agora.
- Boa noite, , fica bem.
encerrou a ligação sentindo um aperto enorme no peito, desejando mais do que tudo correr para os braços dele, porém, era muito mais complicado do que parecia. Estava cansada dos jogos ridículos de e da fama de pegador a qual ele fazia jus.
Nunca iriam dar certo e ela ainda estava na fase de negação, sabia também que manter contato com não ajudaria em nada, mas ainda não estava preparada para deixá-lo ir de vez, porque ela já o amava com todas suas forças.

🖤🖤🖤


estacionou o carro em frente à casa de para deixar e suas malas. A melhor amiga, que também era irmã de , estava chegando de um curto período na França.
- Vem, , entra, preciso te contar tantas coisas. - implorou, mas continuou negando, com medo de encontrar .
- Não dá, amiga, é sério, mas a gente pode sair para jantar, o que acha? - deu a ideia, torcendo mentalmente para que aceitasse e parasse de pedir para que ela entrasse.
- Tá com medo de encontrar o imbecil do meu irmão, é? – perguntou, sem rodeios, deixando a amiga roxa de vergonha. É claro que ela estava morrendo de medo de encontrar o cara por quem estava perdidamente apaixonada e que estava nos seus planos esquecer.
- Lógico que não, eu só tenho coisas para fazer agora. - deu de ombros enquanto carregava a última mala da amiga até a porta da casa.
- Você é uma péssima amiga, , e eu te odeio! - fez uma cena, fingindo estar brava com a melhor amiga, mas no fundo sabia que era compreensível a sua negativa.
- Eu juro que te recompenso, tá bom?
- Tudo bem, , eu vou cobrar.
- Não vai abrir a porta?
- Eu estou sem as chaves, vou tocar a campainha para avisar que cheguei, já havia mandado mensagem para o meu irmão no caminho. - apertou a campainha e já estava pronta para se despedir, mas elas assustaram-se quando a porta foi aberta por uma garota vestida apenas com um moletom e o cabelo totalmente bagunçado.
- Quem é você? - perguntou, analisando a mulher da cabeça aos pés enquanto ela tentava se esconder atrás da porta com vergonha. apareceu logo em seguida, vestido apenas com uma cueca samba canção e tomando um susto ao ver parada na porta também.
- Eu preciso ir. - tratou de dizer rapidamente e virou as costas, caminhando com pressa até o carro e pisando no chão com certa fúria.
estava prestes a abrir a porta do carro, quando a mão de segurou a maçaneta com força, a impedindo de entrar.
- Me deixa entrar, por favor, eu preciso ir embora. - bufou, sem conseguir olhar nos olhos, tamanha era a sua raiva por aquilo que acabara de ver.
- , espera. - a segurou pelos ombros na tentativa de fazê-la olhar para ele.
- Você disse que me amava ontem enquanto dormia com uma garota? - ela perguntou, com medo do que iria ouvir, mesmo que fosse meio óbvio.
- Não aconteceu nada entre ela e eu, , Anne teve um problema ontem à noite e não tinha para onde ir, foi só isso.
respirou fundo para não deixar as lágrimas caírem, não queria se sentir vulnerável, pelo menos não na frente de , afinal, ele não merecia nem um terço do seu sofrimento.
- Conversamos depois. - foi a única coisa que conseguiu responder antes de entrar no carro e bater a porta com força. Percebeu que ainda estava parado, com o olhar totalmente perdido e os pensamentos longe.
Ela o observou por mais algum tempo, sentindo o coração comprimir e a dor tomar conta de si, dilacerando cada mísero músculo do seu corpo. Estava disposta a esquecer e arrancar do seu coração todo e qualquer sentimento que havia guardado ali dentro por aquele homem.

🖤🖤🖤


Horas mais tarde, enquanto preparava o jantar para receber , pensava sobre o ocorrido daquela manhã. A imagem da garota abrindo a porta não saía da sua cabeça e a voz de dizendo que a amava ainda martelava em sua mente.
Uma parte de si queria acreditar que não tinha acontecido nada entre eles, mas a outra parte perdera a total confiança em . Ela o havia derrotado em seu próprio jogo, era verdade, entretanto, não se orgulhava nem um pouco da forma como agiu só para dar o troco. o amava e não queria estar com nenhuma outra pessoa que não fosse , o seu verdadeiro amor. Conhecê-lo havia preenchido todo o vazio que havia em sua vida, enchendo de luz onde só havia escuridão e trazendo diversão para os seus dias.
Desejava que as coisas tivessem sido mais fáceis entre eles, entretanto, não cabia só a ela remar sozinha naquele barco, estava exausta. Acreditava fielmente que um relacionamento era via de mão dupla e por vários momentos ela caminhou sozinha.
tentou afastar aqueles pensamentos rapidamente para não chorar de novo, então procurou distrair-se procurando algo no Instagram enquanto a comida não ficava pronta.

- Sabe o que eu acho, ? - que já estava farta de ver o irmão e a melhor amiga sofrerem por não estarem juntos, resolveu intervir. - Que vocês podem se dar uma segunda chance. É nítido que vocês se amam e estão em uma bad sem tamanho por não estarem juntos, pronto, falei.
- Não é tão fácil, sabe?
- O te ama , e como você vai saber se as coisas mudaram se você não der uma segunda chance? - perguntou.
- Eu tenho medo, não quero mais sofrimento e insegurança. - ela respondeu num tom triste.
- Bom, pelo menos eu te contei a verdade sobre a Anne e eu senti que ela não estava mentindo sobre não ter rolado nada entre eles. - assentiu, sentindo uma pontinha de felicidade por aquilo, mas ainda sim, se sentia insegura quanto aos sentimentos reais de .
- Eu preciso pensar.

🖤🖤🖤


Duas semanas se passaram sem que e tivessem qualquer tipo de contato, ambos estavam reclusos, um respeitando o espaço do outro e apenas tendo notícias através de , que se desdobrava entre sua casa e a casa da melhor amiga.
Em uma semana, faria aniversário, e estava organizando uma festa surpresa para o irmão com a ajuda de , mesmo ela ainda não tendo confirmado que iria.
Naquela tarde de sexta, ambas combinaram de ir até uma empresa de drinks e depois iriam até o espaço onde aconteceria a festa para acertar os últimos detalhes.
- Você já decidiu se vai, ? - perguntou, na expectativa de que a resposta fosse positiva dessa vez.
- Não acho que é uma boa ideia. – respondeu, mesmo a sua vontade sendo totalmente contrária, porém, não queria alimentar ainda mais aquela história e nem dar esperanças para .
- Tudo bem, eu não vou insistir. - segurou a mão da amiga como forma de apoio e retribuiu com um sorriso.

Ao cair da noite, depois de preparar um chocolate quente e separar uma calça moletom e uma blusa confortável para vestir, decidiu escolher um filme na Netflix para assistir, pois precisava relaxar um pouco, havia tido uma semana tensa no trabalho e o seu humor não era dos melhores. Estava prestes a se acomodar no sofá, quando a campainha tocou, mas não fazia ideia de quem poderia ser, já que não estava esperando alguém.
Olhou pelo olho mágico, ainda sem acreditar que estava parado na sua porta.
- … - ele acenou rapidamente para ela e sorriu fraco.
- Oi, , tudo bem?
- Tudo sim. Aconteceu alguma coisa? – perguntou, preocupada, e ele negou com a cabeça.
- Posso entrar?
- Ah, claro. Entra!
ficou parado na porta, sem saber como começar o assunto e sem saber se estava chateada com a sua aparição sem avisar.
- Quer uma água? - negou em silêncio.
- Obrigado.
- Senta pelo menos, né; - riu com o desconcerto de diante dela e ele corou.
- Desculpa aparecer assim, , mas eu não queria ter essa conversa pelo celular, não dá. - ela assentiu e o encorajou a continuar. - É sobre a gente.
- Achei que íamos deixar quieto essa história, pelo nosso bem, . - respirou fundo e fechou os olhos, não queria chorar de novo.
- Eu vim para que a gente pudesse resolver isso de uma vez por todas, diz que você me quer fora da sua vida e eu sumo, , eu te juro. - falou num tom quase inaudível, temendo pela resposta dela.
- , por favor…
- Ou diz que você me quer de volta. - o coração dela quase parou ao ouvir aquelas palavras, porque bem lá no fundo, sabia que era tudo o que queria, mas estava em conflito com si mesma e não iria voltar para esse relacionamento sem acabar com as guerras que aconteciam dentro de si.
- Não dá, eu não posso… Não podemos fazer isso com a gente, você sabe, nós estragamos tudo sendo dois imbecis.
- Eu sei.
- Eu te amo, , com todas as minhas forças, e espero que você nunca duvide disso, tá bem? - acariciou o rosto dele com carinho, observando sua expressão triste e quase desistiu do plano de ficar longe de . Ele se aproximou, olhando no fundo dos olhos de , e quase a beijou, mas ela desviou e seus lábios foram de encontro com a bochecha dela molhada pelas lágrimas que já insistiam em cair.
- Tchau, , se cuida. - foram as últimas palavras antes de levantar e sair porta afora, deixando para trás, sufocada com seu próprio choro de lamentação e angústia.

🖤🖤🖤


estava concentrada em frente ao seu computador, redigindo alguns relatórios para entregar no final do dia. Estava tentando ao máximo manter a mente ocupada para não pensar em e na vontade que estava de lhe mandar uma mensagem de feliz aniversário, todavia, achou que era melhor deixar as coisas do jeito que estavam.
Faltavam pouco menos de dez minutos para o seu horário de almoço, então parou, desligou o computador e bebeu uma água.
pegou sua bolsa e saiu da sala, pensando em ir a um restaurante japonês ali por perto para respirar um pouco, relaxar a mente e almoçar. Pensou em ligar para , mas não queria atrapalhar o dia cheio que a amiga provavelmente estaria tendo por conta da festa surpresa do irmão. Ligaria para ela depois para saber como tinha sido tudo, já que sua presença estava fora de cogitação e nem achava que iria querer vê-la depois daquele dia em sua casa.
Quando estava prestes a entrar no restaurante, sentiu alguém tocar seu ombro e olhou para trás para ver quem era. Ela ficou surpresa ao ver Anne, a garota que abriu a porta da casa de no dia que chegou de viagem.
- , né? - perguntou, analisando a feição de mulher.
- Sou eu, e você é Anne, certo? - a loira assentiu.
- Eu estava esperando você sair do prédio, descobri o endereço porque precisava muito falar com você, mas relaxa que eu não sou nenhuma louca que fica perseguindo as pessoas. - riu.
- Eu estou no meu horário de almoço, me acompanha?
- Claro!
e Anne entraram no restaurante juntas, escolheram uma mesa e fizeram seus pedidos. Enquanto aguardavam, aproveitaram para ter uma conversa descontraída antes de Anne entrar no assunto o qual a fez procurar .
- , sei que esse é um assunto que não me diz respeito, mas eu precisava resolver aquele mal entendido. - ajeitou-se na cadeira, pronta para ouvir o que Anne tinha para lhe falar, sem julgamentos.
- me contou, mas quero ouvir você.
- e eu nunca tivemos nada um com o outro, ele sempre foi um bom amigo, mas não vou negar que eu dei umas boas investidas. - riu, nervosa, boquiaberta com a sinceridade de Anne e uma pontinha de ciúme atingiu em cheio seu coração. - Mas o é completamente apaixonado por você, .
- E eu por ele…
- E esse amor está estampado na cara de vocês, mas só vocês dois não percebem que estão mal longe um do outro. - abriu a boca para falar algo, mas não conseguiu, diante da verdade jogada bem na sua cara, sem dó. - Naquele dia, , eu fui até a casa do porque eu havia acabado de descobrir que estava grávida.
arregalou os olhos diante da informação.
- O pai do meu filho disse que não ia assumir e me pediu para abortar, eu tive um acesso de raiva, nós discutimos e eu saí correndo, só pensei em pedir abrigo para o , já que estava ali perto. Ele me acolheu, me ajudou e me deixou passar a noite lá. - Anne passou a mão pela barriga e sentiu a aflição da garota. Queria lhe dar um abraço e dizer que tudo iria ficar bem, mas esperou ela terminar. - Tentei dar um beijo nele no calor do momento, mas ele se afastou e disse para eu não confundir as coisas, que ele amava outra pessoa e que eu estava me sentindo fragilizada naquele momento.
- Não parece nada com o de antes.
- Ele mudou porque te ama e não queria te perder, , não é mais aquele babaca de antes e eu precisava esclarecer tudo isso para, quem sabe, você dar uma chance para o amor de vocês. - ficou pensativa depois de tudo o que Anne falou, não podia negar que estava balançada e que uma parte dela queria sair correndo para os braços de .
- Obrigada, Anne, por essa conversa e por esclarecer as coisas, foi muito legal da sua parte.
- Vai atrás dele, , vocês merecem ser felizes. - sorriu para ela em agradecimento e segurou sua mão, para confortá-la pelo lance com o pai do bebê.
- Pode contar comigo quanto ao bebê, esse cara é um imbecil que não merece vocês.
- Obrigada, , nós vamos ficar bem.

🖤🖤🖤


estava parada em frente ao grande jardim da casa onde seria a festa surpresa de , algumas pessoas circulavam e conversavam animadamente com suas bebidas nas mãos. Quando resolveu que não poderia mais ficar adiando a sua entrada, avistou , que ficou boquiaberta ao vê-la e imediatamente saiu correndo em sua direção, sorrindo feito uma boba.
- Idiota, você veio! - abriu os braços e a envolveu em um abraço apertado, como se não se vissem há muito tempo.
- Você está bêbada, né? - perguntou, mesmo sendo meio óbvio.
- Digamos que estou bem feliz. - ela respondeu, abraçando novamente a melhor amiga.
Um pouco distante dali, observava a cena, surpreso por ver em sua festa. Queria correr para abraçá-la e tomá-la nos braços como antigamente, mas tudo que ele conseguiu fazer foi acenar para ela.
- Vai falar com ele, boba. - sugeriu.
- Estou parecendo uma adolescente ridícula e apaixonada, não estou? - perguntou.
- Vai, anda, antes que eu traga meu irmão aqui. - deu um leve empurrão em , que riu. - Pela cara dele, sei que está esperando pelo seu abraço de feliz aniversário.
puxou a amiga para um abraço de agradecimento, mas o leve estado de embriaguez de quase as derrubou no chão. Quando afastaram-se, atravessou o jardim em direção a onde estava, sozinho com a sua garrafa de cerveja na mão.
- Feliz aniversário, . - o abraçou desajeitadamente e ele retribuiu o gesto, apertando-a contra si carinhosamente.
- Obrigado, , estou feliz que você veio. - ele disse quando seus corpos se afastaram.
- Lou cuidou de tudo muito bem, está tudo muito lindo, né?
- Ela é maluquinha, mas é a melhor irmã do mundo e eu não seria absolutamente nada sem ela, mas, ó, não conta para ela, tá? Gosto de implicar. - piscou para e ela riu, concordando em guardar seu segredo.
- , eu… - começou a falar, quando foi interrompida por dois amigos de que praticamente o puxaram para longe. Ele apenas sussurrou um pedido de desculpas para , que murchou.
aproveitou para circular pela festa, cumprimentou alguns amigos conhecidos e procurou por , que àquela altura do campeonato, já estava no meio de uma roda de amigos bêbados, dançando enlouquecidamente.
Riu da forma como a melhor amiga se divertia e achou melhor não interrompê-la, continuou observando de longe, bebericando seu drink para ver se animava-se um pouco mais.
- , vem! - gritou por seu nome, convidando-a para o meio da roda, mas ela rapidamente negou com a cabeça. - Ah, qual é? Não vai me negar um pouco de diversão com você, vai?
rendeu-se e acompanhou a melhor amiga até o meio da pista de dança, mesmo odiando ser o centro das atenções, improvisou alguns passos de dança.
- Meu irmão não para de te olhar. - comentou com , que procurou com o olhar, e quando o encontrou, ficou um tempo lhe encarando. Ele sorriu, impressionado com o que via, e o olhar malicioso não negava que estava louco para beijá-la.
atravessou a pista de dança até onde estava e segurou em sua mão, puxando-o para o mais longe possível dali.
Quando já estavam distante o suficiente do barulho, parou e riu da sua expressão assustada.
- Eu vou te beijar agora. - ele disse, colocando uma mecha de cabelo solta para trás da orelha dela. fechou os olhos, sentindo o toque quente e macio das mãos de em seu rosto e sorriu.
- Mas você tem que saber que, se me beijar agora, eu nunca mais vou te deixar sair de perto de mim. - ele sorriu largamente, ainda sem acreditar que aquilo estava mesmo acontecendo.
- Só se você disser que me quer de volta na sua vida. - pediu e aproximou seu rosto do dele, olhando profundamente em seus olhos.
- Eu quero você de volta na minha vida, baby. - ele a agarrou pela cintura, colou seus lábios nos dela rapidamente, e seus corações batendo descompassadamente dentro do peito já diziam tudo. - E no meu coração também, porque eu sou completamente apaixonada por você!
- E eu sou completamente louco por você, , sempre fui, eu só fui um imbecil de não perceber logo, mas eu não vou mais te perder, eu juro para você. - distribuiu beijos pelo rosto de até ela quase morrer de tanto rir.
segurou o rosto de entre suas mãos e observou cada detalhe para gravar na memória, queria sempre lembrar daquele momento em que juraram um ao outro um amor leve, tranquilo e duradouro, enquanto ambos estivessem dispostos a dar o melhor de si. Selaram aquela promessa com um beijo calmo e cheio de saudade, fazendo com que aquele fosse o melhor presente de aniversário que poderia ganhar.



Fim!



Nota da autora: Ah, os clichês que a gente tanto gosta! Espero que gostem e deixem o seu feedback para essa autora aqui que vos escreve. Mil beijos ❤



Nota da beta: Ahhhhhhhhhhhhhh, que amor! Eu tava agoniada com todas essas incertezas e tudo, mas eles são incríveis, eu sabia que não tinha como não ficarem junto! Amei demais, você é incrível! 💙

Qualquer erro nessa atualização ou reclamações somente no e-mail.


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