Fanfic Finalizada: 02/02/2018

I

Abernathy é uma cidade no interior do Texas com uma área total de aproximadamente 3,2km². Existem cerca de 800 famílias que vivem no pequeno município. Sua população chega a aproximadamente 2.800 pessoas.
Entre elas está . 18 anos.
nasceu e cresceu em Abernathy, e o máximo da vida que viu fora daquele inferno - como ela gostava de chamar -, foi quando seu tio a levou para passar uns dias em Houston, aos sete anos. Desde então, o sonho da menina era poder sair daquele buraco e ir morar na cidade grande. Odiava a cidade que morava. Odiava que não existia nem um McDonald’s caso tivessem fome de madrugada. E principalmente odiava que precisava ir para Lubbock sempre que queria se divertir.
Por favor, !” Ela ouvia a súplica de Greer enquanto acendia um cigarro a caminho da escola. “É o último rodeio do ano, a gente precisa ir. E a gente precisa da caminhonete do seu pai”.
“Greer, você tá maluca se acha que meu pai realmente vai deixar eu pegar a caminhonete pra ir pra Lubbock em dia de escola”. Ela pensava em todas as desculpas possíveis para poder se livrar daquilo. O último rodeio que tinha ido com Greer, a morena tinha ficado bêbada demais para poder funcionar como um ser humano normal, o que exigiu toda a energia de (que não estava tão melhor assim) para cuidar da garota que havia desmaiado no banco de carona. Explicar o porquê do banco do carro estar sujo de álcool e vômito para seu pai extremamente religioso havia lhe rendido meses na escola dominical.
! Eu não acredito que você está sendo essa péssima amiga comigo!” Ela continuava a reclamar. O cigarro de já estava na metade. “O que eu vou dizer para o Austin então? Ele ficou a semana toda me perguntando se você iria”.
paralisou no lugar e encarou a amiga com sangue nos olhos.
“Você pode dizer pro Austin ir se foder”.
“Supera amiga! É óbvio que ele só comeu a Dakota porque vocês tinham terminado.” Não, eles não tinham terminado. Austin a traiu e depois começou a agir como se ela fosse a culpada pela traição. “Se a gente for eu prometo que eu não encho mais o seu saco pra ir pra Lubbock pelo resto do ano”.
A examinou Greer com os olhos estreitos em desconfiança. A morena a encarava em expectativa. Por fim suspirou audivelmente, admitindo a derrota. Se não aceitasse, a garota ia fazer um inferno em sua vida. Greer abriu um sorriso radiante e deu um pulinho animado. Teve certeza que se arrependeria daquela decisão não muito mais tarde.



II

“Não acredito que seu pai realmente deixou você pegar a caminhonete numa quinta feira” Greer ria enquanto retocava o batom. Elas estavam sentadas no chevrolet a caminho de Lubbock.
“Ele não deixou. Eu peguei as chaves escondida quando ele desmaiou no sofá depois da janta”. Deu de ombros e trocou a marcha, prestando atenção na estrada. Greer a olhou admirada com um sorriso travesso nos lábios impecavelmente vermelhos. Se a mãe de a visse pintada daquele jeito jamais teria sossego para andar com a morena de novo. “A gente precisa chegar antes das cinco”.
Dirigiram por aproximadamente uma hora até chegarem ao local do rodeio. Ela sabia que assim que pisasse naquele lugar todas as pessoas que frequentavam o ensino médio com ela estariam ali, mas não era também como se eles tivessem alguma outra opção de diversão.
Austin estaria ali também, ela lembrou. Só o pensamento de ver a cara do loiro lhe trazia náuseas.
“Você não vem?” Greer perguntou ao notar que a amiga não fez questão de abrir a porta da caminhonete e ainda estava com as duas mãos apertando o volante. Ela assentiu, pegando a bolsa e saindo do carro logo em seguida.
“Greer, vai indo na frente, eu vou acender um cigarro.” Greer a fitou com as sobrancelhas erguidas, mas assentiu e logo desapareceu dentro da multidão. encostou-se em uma cerca e ficou observando o movimento daquele local que cheirava a suor e bosta de cavalo. Greer era a única que conseguia apreciar aquilo.
Logo um cigarro virou três, e a vontade de se embrenhar no meio do tumulto só diminuía a cada segundo. Talvez se Greer ficasse bêbada o suficiente, ela poderia ficar no carro até a hora de ir embora.
De canto de olho pode ver um rapaz desconhecido a encarando. Ele usava um chapéu de cowboy e a fivela do cinto era grande demais, mas o conjunto da obra não era de se jogar fora. Ele terminava de dar nós em uma corda e quando percebeu o analisando lhe deu um sorriso bonito. Ela sorriu de volta.
“Finalmente te achei!” Ouviu uma voz melodiosa impossível de não reconhecer e seu corpo logo se contraiu em desgosto. “Greer disse que você estava fumando, você sabe que eu odeio quando você faz isso.”
Austin apareceu na sua frente e tirou o cigarro de sua boca, jogando-o na terra. o olhou indignada.
“A gente precisa conversar” Ele a puxou pelo cotovelo, mas ela resistiu, retirando o braço de seu aperto com força brusca.
“A gente precisa conversar o caralho. Não tenho nada pra falar pra você” Ela o encarou exausta, pegando outro cigarro na bolsa e o acendendo. Ele fez menção de tirá-lo outra vez da boca dela, mas ela deu um passo para trás. “Não enche a porra do meu saco e me deixa em paz, Austin. Eu to te avisando”
“Ah é?” Ele estreitou os olhos para ela. “Ou então você vai fazer o que?”
A paralisou e o encarou nervosa. Ela não tinha chegado a pensar no fim daquela ameaça. Correu os olhos pelo lugar em busca de uma inspiração divina e encontrou novamente os olhos bonitos do cowboy assistindo-a com curiosidade. Seus lábios logo formaram um sorriso malicioso enquanto uma ideia passava por sua cabeça.
“Se você não me deixar em paz, eu vou mandar meu namorado acabar com a tua cara.” E logo saiu andando, determinada em direção ao rapaz que ainda a olhava.
Quando chegou perto o suficiente dele - invadindo completamente seu espaço pessoal - apenas o mandou não fugir e o beijou.
Ela sabia que ele havia paralisado por conta da surpresa, afinal não deveria ser sempre que uma garota desconhecida se aproximava e lhe beijava do nada, ela tinha certeza, mas logo a surpresa passou e ele a enlaçou a cintura, puxando-a para mais perto. quebrou o beijo antes que ele pudesse aprofundá-lo.
Austin tinha ido embora. Ela suspirou aliviada.

III

O cowboy chamava , e ele estava até que bem feliz pelo beijo, muito obrigado. havia o agradecido pela ajuda e já ia se retirando quando eles a pediu para ficar e ela aceitou, afinal aquele parecia que seria o dia de tomar todas as decisões mais erradas possíveis. Entre um cigarro dividido e outro eles se conheceram um pouco.
Ela havia se esquecido de tudo que tinha ido fazer naquele lugar. Não se lembrava mais de Greer - que possivelmente estaria ou completamente bêbada ou completamente preocupada àquela altura -, e nem se lembrava mais que Austin havia sido o insuportável de sempre poucas horas atrás. Tudo em sua mente eram os olhos extremamente escuros do cowboy lhe encarando, e a boca avermelhada que ela não via a hora de beijar novamente.
Deus, ela não fazia ideia do que tinha tomado conta dela, mas ela estava gostando.
Ela nem havia esperado ele terminar uma sentença antes de atacá-lo novamente.
Grudou outra vez em seus lábios, mas dessa vez sem nenhuma vontade de pará-lo se ele tentasse aprofundar o beijo. tinha mãos fortes que logo se firmaram em sua cintura, a trazendo para mais perto, quase sem deixar espaço entre eles. Ela entrelaçou os dedos com vontade em seus cabelos claros, puxando os fios com determinação. O beijo era extremamente faminto, e a boca dele fazia questão de explorar não só os lábios de , mas também seu pescoço e o colo. Ela se sentia prestes a entrar em combustão.
“Você quer sair daqui?” sussurrou em seu ouvido. As mãos do cowboy já estavam livremente espalmadas em suas nádegas. Ele sorriu e mordeu o lábio inferior da menina, assentindo com a cabeça.
Eram três e meia da manhã. Se Greer ainda estivesse sóbria, obviamente não estava ocupada lhe procurando.
Andaram rapidamente até a caminhonete, entraram no veículo e logo estavam na rodovia escura, a procura do primeiro motel que aparecesse em suas vistas. Nem em mil anos ela pensaria que estaria prestes a transar com um cowboy bem gracinha que acabara de conhecer, entretanto nada mais fazia sentido em sua cabeça. Não enquanto beijava seu pescoço com volúpia, e subia as mãos por sua perna.
“Eu to tentando dirigir”. Ela suspirou quando os dedos dele subiram rapidamente por sua perna e se enfiaram na carne exposta da coxa interna dela. Ele riu ao notar a garota se contorcer e continuou. “Ok, tem um motel na próxima saída, quando a gente chegar lá você continua.”

IV

O motel poderia ser a real definição de moquifo: O revestimento em madeira estava mofado, o ar condicionado não funcionava e ainda havia um grande espelho no teto, em cima da cama.
Era horrível, porém não teve tempo para processar aquelas informações.
Assim que entraram no quarto, a abraçou por trás, retirando os cabelos de sua nuca e beijando-lhe o pescoço com vontade. Ela soltou um suspiro pesado e fechou os olhos, aproveitando a sensação calorosa que os lábios dele traziam para a sua pele.
“Me beija”. Ele sussurrou em seu ouvido, a virando de frente para ele. Os olhos do rapaz lhe pareciam mais escuros e ela se questionou se era tesão o que enxergava neles. Então o beijou com vontade.
A impressão que teve é que assim que suas línguas se encontraram, um fósforo havia sido acendido dentro dela, ateando fogo em todos os seus sentidos. entrelaçou as mãos na nuca do garoto, o puxando consigo para a cama grande no meio do quarto. Ele a deitou e logo subiu em cima da garota.
não estava acostumada a se assistir transando, mas havia algum tipo de feitiço em se observar pelo espelho do teto que ela não conseguia quebrar. Observou, e sentiu ao mesmo tempo, descer os beijos para seu pescoço, e subir a mão para encontrar seu seio sem sutiã por baixo do vestido. Ele encheu a palma com o pedaço da carne dela, apertando levemente o mamilo endurecido, mandando espasmos de excitação para o meio de sua virilha.
Ela abriu mais as pernas, acomodando entre elas, sentindo a ereção dele pressionar sua intimidade úmida, e soltou um gemido baixo. Ele voltou a tomar a boca da garota na sua. Os dedos trêmulos da garota caçaram os botões da camisa de e aos poucos ela abriu um por um até desliza-la pelos braços fortes dele. Sua atenção era dividida entre as coisas que ela estava fazendo, as coisas que ela estava sentindo e as coisas que ela estava assistindo. Era estranhamente excitante ser um espectador da própria transa.
subiu o vestido dela por sobre a sua cabeça e jogou em algum canto do quarto. Com o corpo da garota finalmente exposto ele conseguia explorar a pele dela em toda a sua extensão. Ele a beijou brevemente, desceu a boca pelo pescoço, rodeou o seio antes de sugar seu mamilo - o que fez com que ela arfasse - e então encaminhou os beijos pela barriga da garota, mordiscando levemente a pele. Ela assistiu enquanto ele puxava lentamente a calcinha dela para baixo, e descia os beijos até seu Monte de Vênus. segurou a respiração durante o tempo em que ele ficou rodeando a área da sua virilha, mas sem nunca chegar ao seu clitóris inchado que implorava por atenção.
“Por favor”. Ela soltou em forma de súplica, intricando os dedos nos cabelos do rapaz. soltou uma risada sacana, gerando cócegas na área sensível, e finalmente encostou os lábios na boceta molhada.
O gemido que saiu de sua boca foi quase irreconhecível. lutou contra a vontade de fechar os olhos apenas porque queria continuar assistindo pelo espelho entre suas coxas. Ela sentia a língua macia dele deslizando por toda a sua carne, penetrando-a lentamente, e voltando a explorar o espaço entre seus lábios. A garota se segurou com força nos lençóis, tentando inutilmente controlar os espasmos involuntários que sentia.
“Me fode”. Conseguiu se ouvir dizer. Uma parte dela estava incrédula pela súplica, outra apenas estava aproveitando a cena que refletia acima deles.
O cowboy apertou sua bunda com força, e ajoelhou-se na cama, tirando o cinto e abaixando os jeans e a boxer de uma vez, liberando seu pênis enrijecido da prisão de tecido que o torturava minutos antes.
“Eu sei que você tá apreciando a vista”. Ele se inclinou pra poder sussurrar em seu ouvido, as mãos dela foram automaticamente para sua virilha, envolvendo o pau do garoto com seus dedos delicados e firmes. soltou um suspiro pesado e em um movimento rápido demais para a cabeça de , deitou-se na cama, a colocando em seu colo com firmeza, segurando os quadris dela. “Mas eu quero que você cavalgue pra mim”.
Em qualquer outro momento, aquela frase teria feito a garota ficar completamente desanimada, mas com embaixo dela, com os olhos cheios de tesão, ela só mordeu os lábios e se encaixou em sua ereção, engolindo-o lentamente e rebolando em seu colo.
Eles começaram a se mover de forma sincronizada. sentia a pele fervendo e sensível, e a cada parte que ele tocava dentro dela, ela sentia uma onda de êxtase a invadir. Tomou um grande gole de ar e jogou a cabeça para trás. A imagem refletida era maravilhosa: deitado, e ela sentada como uma deusa em cima dele. Ela conseguia apreciar tudo naquela cena, desde seus cabelos completamente desgrenhados, até os seios firmes se movendo junto com seus quadris, até a expressão de completo prazer que o garoto fazia embaixo dela.
“Essa é a visão do paraíso”. Ele suspirou e ela intensificou os movimentos, indo cada vez mais rápido. a ajudou, segurando sua bunda com firmeza e a movimentando junto com ele.
Ela conseguia já sentir o orgasmo chegar, correndo da ponta dos pés até seus quadris, e quando não conseguiu mais segurar, desmanchou-se em cima do cowboy.
“Goza”.
Ela pediu exausta, ainda sentindo os espasmos de seu próprio orgasmo misturando-se às novas investidas cada vez mais rápidas que ele fazia dentro dela. Seus olhos fecharam-se fortemente e suas unhas fincaram os ombros dele, e então ele parou e ela pode sentir o orgasmo dele escorrer para fora dela.
saiu de cima dele e caiu exausta a seu lado, respirando com dificuldade. Ela não conseguia acreditar que o melhor sexo de sua vida tinha acontecido com um cara que ela tinha acabado de conhecer. a puxou para junto dele, abraçando-a. Ele tinha gotículas de suor pela testa e sua respiração estava descompassada. Por um momento eles se mantiveram quietos.
“Quer de novo?”. E então a pergunta proferida pelo cowboy fora o suficiente para que os dois explodissem em risada.
Ela queria. Ainda tinha um pacote de Marlboro, e pretendia continuar com aquele cowboy até que seu maço acabasse.


FIM



Nota da autora: VIADAS EU NEM ACREDITO QUE EU ESCREVI ISSO TUDO EM DOIS DIAS, ta explicado o porquê de estar tão lixo rsrs.
Brincadeiras à parte, aqui está minha contribuição pra esse ficstape maravilhoso desse hino country que é Joanne! Espero que tenham gostado, se não gostaram paciência não dá pra agradar a todos... *chorando no cantinho*
Qualquer erro só me avisar por e-mail ou no facebook que a gente acerta! Beijos <3





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