Capítulo Único
encontrava-se nervoso em frente ao espelho do quarto. Aquela era a quarta vez que encavara a sua imagem refletiva em algum canto. Primeiro foi no espelho do banheiro, depois na geladeira quando foi pegar uma garrafa de cerveja com o intuito de se acalmar – o que não deu certo; ainda dentro do cômodo, conferiu os cabelos na torradeira metálica e por fim se encontrava naquela posição.
Ele sempre amava sentir a sensação de antecipação quando ia para sua casa, ficava mentalmente repassando tudo o que gostaria de fazer com ela, no sentindo sexual e não sexual também. Amava a companhia da mulher e aquela noite seria especial, porque iria propor um relacionamento sério, dessa vez.
Há cerca de sete meses eles começaram a se envolver, sem segundas intenções, os encontros amigáveis de happy hour depois do expediente passaram a ser idas ao cinema, teatro, exposições e incontáveis refeições divididas e em diversos horários, desde o café da manhã num piquenique às margens do rio Han até um lanche rápido de madrugada, em pé na cozinha do apartamento dela, com ambos malvestidos, ele de cueca e ela com uma blusa dele sem mais nada por baixo.
Os encontros íntimos dos dois começou a rolar há dois meses, foi meio que por um caso, nada planejado. Ele estava precisando de uma acompanhante para o aniversário de um familiar muito chato, mas já que sua mãe insistiu muito para que ele fosse, ele levou . Não conseguia lembrar muito bem do que fizeram na festa, apenas que tudo passou com um borrão e de repente os dois se viram trancados na imensa casa dos tios-avôs de por conta de uma tempestade que pegou a todos naquele evento de surpresa.
Com as designações dos quartos feitas, eles acabaram em quartos separados, devido ao extremo senso antiquado da sua tia-avó que dizia que apenas casais casados que poderiam dividir a mesma cama. Não foi problema para nenhum deles, mas foi para a prima de que estava na festa com Tae-seok, seu noivo. No início da madrugada a pequena mulher entrou no quarto que estava dividindo com Tae-seok e o expulsou de lá, não restando outra opção que não rumar para o quarto de .
não achou ruim dividir a cama com , sendo ela a propor que ele dormisse na enorme cama king size que havia no cômodo, tinha espaço para quatro pessoas dormirem confortavelmente, não havia necessidade que o homem dormisse no chão gelado. Após muita insistência, ele deitou e passaram a conversar. não conseguia lembrar o ponto da conversa que levou os dois a iniciar o contato mais íntimo, mas conseguia lembrar perfeitamente que quando seus lábios tocaram pela primeira vez, sentiu não apenas a queimação pela excitação do momento, mas o coração acelerou de maneira diferente da que fazendo a simples função de bombear sangue para seu baixo ventre.
A partir daquela noite, seus pensamentos quase que em todo mundo convergia para algo que fizeram juntos, Os encontros íntimos passaram a ser constantes e com ele uma maior proximidade e convivência. Trabalhavam na mesma empresa, mas em setores diferentes, não se viam em 100% do tempo que estava lá, então tratavam de combinar os horários de chegada e saída. Há cerca de 20 dias ele mudou para a mesma região de onde ela morava depois que o dono do apartamento onde alugava pediu o imóvel ao fim do contrato de aluguel.
o ajudou a procurar um novo apartamento e por insistência dela que eles acabaram morando na mesma área, ela reclamava que antes ela tinha que cruzar a cidade para chegar ao apartamento de e agora precisava apenas andar algumas quadras para chegar à rua onde ele morava. Argumentou, inclusive, que mesmo que não tivessem mais juntos, ele ainda faria um bom negócio alugando no prédio que hoje vivia, tendo em vista que o preço do aluguel estava barato, porque a senhora Min-Suh queria um inquilino que tivesse amor pelos felinos e pudesse cuidar dos três bebês dela quando ela estivesse viajando, e como a diminuta mulher não parava em casa por seis meses no ano, era quase que um trabalho integral.
Os gatos da senhora Min-Suh gostaram quase que imediatamente de , o que fez com o que os papéis de aluguel saíssem mais rápido que o normal. amava tanto gato, que tinha cinco em casa e ter mais três para cuidar não seria problema algum, porque amava passar o tempo com os gatos. Não sendo 24 horas, pois precisava trabalhar... nas horas que tinha que se separar de seus gatos, pensava por que não tinha feito veterinária ou ido trabalhar num abrigo para animais, não entendia como Min-Suh conseguia passar tanto tempo fora.
Balançava a cabeça todas as vezes quando vinha esse pensamento a mente, cada um tinha uma vida e deveria viver da forma que quisesse. Melhor para ele, que teria mais três gatinhos para cuidar e amar no final do dia.
Alisou a camisa de seda cinza grafite que usava. Estava nervoso não apenas pelo pedido que faria para , como também com a roupa que usava. Passando perto da copa que tinha no andar que ele e trabalhavam, ouviu um grupo de pessoas comentando sobre algum dorama que passava na televisão naquele momento e conseguiu distinguir a risada da mulher em meio a tantas outras e pode ouvi-la comentando que o ator Gong Yoo está impecável, nas palavras dela, com a blusa de seda cinza no final do episódio. Guardou essa informação e agora se encontrava achando-se muito idiota por ter pensado e decidido ir em frente com a ideia.
Xingando-se, começou a desabotoar a camisa e estava quase na metade quando a campainha do seu apartamento tocou. Por dois segundos o pânico tomou conta dele, era tarde demais. Ela estava ali, não tinha mais como desistir. Bom, pelo menos não da blusa, porque se ela falasse que não estava a fim de mais nada sério, ele fingiria que tudo não passava de uma brincadeira e depois que ela fosse embora, afogaria as mágoas rodeados com seus gatos.
Respirou fundo e rumou para a porta do apartamento enquanto voltava a fechar a camisa. Se deu um pequeno incentivo mental antes de tocar a maçaneta e girar abrindo a porta. A visão que encontrou do outro lado fez todo o nervosismo ir embora e sentia seu peito expandir de felicidade. estava linda com seus cabelos soltos e vestido floral. Nos pés calçava tênis brancos e tinha ao lado do corpo seu maior tesouro no momento, uma bolsa transversal da Fendi, que hoje pendia apenas pelo ombro esquerdo.
Ela olhava distraída para dentro da bolsa, como se estivesse guardando o celular dentro dela e levantou o olhar ao ouvir o pequeno “oi” de . O sorriso que deu foi pequeno, mas suficiente para fazer com que seus olhos sorrissem juntos. Ela deu um passo a frente, ficou nas pontas dos pés para regular a diferença de altura entre ambos e colou brevemente os lábios nos deles e ia separar-se quando ele segurou o rosto dela delicadamente e prolongou por mais alguns segundos o selar.
Ela franziu o cenho e o encarou desconfiada, mas vendo que ele estava apenas sendo carinhoso, porque ele a abraçou e enterrou a cabeça na junção do seu pescoço e ombro, como sempre fazia quando queria um carinho a mais, relaxou. Ficaram alguns minutos abraçados ali na porta. sabia que não era uma pessoa que demonstrava abertamente seus sentimentos e quando tinha essas pequenas situações, ela apenas deixava o homem ter seu tempo.
não tinha percebido até aquele momento que estava com dificuldade para respirar, mas parecia que agora o ar entrava sem restrições em seus pulmões. o ajudava a respirar melhor, ou talvez seja apenas que o nervosismo acabou, mas no fundo, sabia que a responsável era a mulher.
melhorou a vida dele em mil por cento, porque
Ele sempre amava sentir a sensação de antecipação quando ia para sua casa, ficava mentalmente repassando tudo o que gostaria de fazer com ela, no sentindo sexual e não sexual também. Amava a companhia da mulher e aquela noite seria especial, porque iria propor um relacionamento sério, dessa vez.
Há cerca de sete meses eles começaram a se envolver, sem segundas intenções, os encontros amigáveis de happy hour depois do expediente passaram a ser idas ao cinema, teatro, exposições e incontáveis refeições divididas e em diversos horários, desde o café da manhã num piquenique às margens do rio Han até um lanche rápido de madrugada, em pé na cozinha do apartamento dela, com ambos malvestidos, ele de cueca e ela com uma blusa dele sem mais nada por baixo.
Os encontros íntimos dos dois começou a rolar há dois meses, foi meio que por um caso, nada planejado. Ele estava precisando de uma acompanhante para o aniversário de um familiar muito chato, mas já que sua mãe insistiu muito para que ele fosse, ele levou . Não conseguia lembrar muito bem do que fizeram na festa, apenas que tudo passou com um borrão e de repente os dois se viram trancados na imensa casa dos tios-avôs de por conta de uma tempestade que pegou a todos naquele evento de surpresa.
Com as designações dos quartos feitas, eles acabaram em quartos separados, devido ao extremo senso antiquado da sua tia-avó que dizia que apenas casais casados que poderiam dividir a mesma cama. Não foi problema para nenhum deles, mas foi para a prima de que estava na festa com Tae-seok, seu noivo. No início da madrugada a pequena mulher entrou no quarto que estava dividindo com Tae-seok e o expulsou de lá, não restando outra opção que não rumar para o quarto de .
não achou ruim dividir a cama com , sendo ela a propor que ele dormisse na enorme cama king size que havia no cômodo, tinha espaço para quatro pessoas dormirem confortavelmente, não havia necessidade que o homem dormisse no chão gelado. Após muita insistência, ele deitou e passaram a conversar. não conseguia lembrar o ponto da conversa que levou os dois a iniciar o contato mais íntimo, mas conseguia lembrar perfeitamente que quando seus lábios tocaram pela primeira vez, sentiu não apenas a queimação pela excitação do momento, mas o coração acelerou de maneira diferente da que fazendo a simples função de bombear sangue para seu baixo ventre.
A partir daquela noite, seus pensamentos quase que em todo mundo convergia para algo que fizeram juntos, Os encontros íntimos passaram a ser constantes e com ele uma maior proximidade e convivência. Trabalhavam na mesma empresa, mas em setores diferentes, não se viam em 100% do tempo que estava lá, então tratavam de combinar os horários de chegada e saída. Há cerca de 20 dias ele mudou para a mesma região de onde ela morava depois que o dono do apartamento onde alugava pediu o imóvel ao fim do contrato de aluguel.
o ajudou a procurar um novo apartamento e por insistência dela que eles acabaram morando na mesma área, ela reclamava que antes ela tinha que cruzar a cidade para chegar ao apartamento de e agora precisava apenas andar algumas quadras para chegar à rua onde ele morava. Argumentou, inclusive, que mesmo que não tivessem mais juntos, ele ainda faria um bom negócio alugando no prédio que hoje vivia, tendo em vista que o preço do aluguel estava barato, porque a senhora Min-Suh queria um inquilino que tivesse amor pelos felinos e pudesse cuidar dos três bebês dela quando ela estivesse viajando, e como a diminuta mulher não parava em casa por seis meses no ano, era quase que um trabalho integral.
Os gatos da senhora Min-Suh gostaram quase que imediatamente de , o que fez com o que os papéis de aluguel saíssem mais rápido que o normal. amava tanto gato, que tinha cinco em casa e ter mais três para cuidar não seria problema algum, porque amava passar o tempo com os gatos. Não sendo 24 horas, pois precisava trabalhar... nas horas que tinha que se separar de seus gatos, pensava por que não tinha feito veterinária ou ido trabalhar num abrigo para animais, não entendia como Min-Suh conseguia passar tanto tempo fora.
Balançava a cabeça todas as vezes quando vinha esse pensamento a mente, cada um tinha uma vida e deveria viver da forma que quisesse. Melhor para ele, que teria mais três gatinhos para cuidar e amar no final do dia.
Alisou a camisa de seda cinza grafite que usava. Estava nervoso não apenas pelo pedido que faria para , como também com a roupa que usava. Passando perto da copa que tinha no andar que ele e trabalhavam, ouviu um grupo de pessoas comentando sobre algum dorama que passava na televisão naquele momento e conseguiu distinguir a risada da mulher em meio a tantas outras e pode ouvi-la comentando que o ator Gong Yoo está impecável, nas palavras dela, com a blusa de seda cinza no final do episódio. Guardou essa informação e agora se encontrava achando-se muito idiota por ter pensado e decidido ir em frente com a ideia.
Xingando-se, começou a desabotoar a camisa e estava quase na metade quando a campainha do seu apartamento tocou. Por dois segundos o pânico tomou conta dele, era tarde demais. Ela estava ali, não tinha mais como desistir. Bom, pelo menos não da blusa, porque se ela falasse que não estava a fim de mais nada sério, ele fingiria que tudo não passava de uma brincadeira e depois que ela fosse embora, afogaria as mágoas rodeados com seus gatos.
Respirou fundo e rumou para a porta do apartamento enquanto voltava a fechar a camisa. Se deu um pequeno incentivo mental antes de tocar a maçaneta e girar abrindo a porta. A visão que encontrou do outro lado fez todo o nervosismo ir embora e sentia seu peito expandir de felicidade. estava linda com seus cabelos soltos e vestido floral. Nos pés calçava tênis brancos e tinha ao lado do corpo seu maior tesouro no momento, uma bolsa transversal da Fendi, que hoje pendia apenas pelo ombro esquerdo.
Ela olhava distraída para dentro da bolsa, como se estivesse guardando o celular dentro dela e levantou o olhar ao ouvir o pequeno “oi” de . O sorriso que deu foi pequeno, mas suficiente para fazer com que seus olhos sorrissem juntos. Ela deu um passo a frente, ficou nas pontas dos pés para regular a diferença de altura entre ambos e colou brevemente os lábios nos deles e ia separar-se quando ele segurou o rosto dela delicadamente e prolongou por mais alguns segundos o selar.
Ela franziu o cenho e o encarou desconfiada, mas vendo que ele estava apenas sendo carinhoso, porque ele a abraçou e enterrou a cabeça na junção do seu pescoço e ombro, como sempre fazia quando queria um carinho a mais, relaxou. Ficaram alguns minutos abraçados ali na porta. sabia que não era uma pessoa que demonstrava abertamente seus sentimentos e quando tinha essas pequenas situações, ela apenas deixava o homem ter seu tempo.
não tinha percebido até aquele momento que estava com dificuldade para respirar, mas parecia que agora o ar entrava sem restrições em seus pulmões. o ajudava a respirar melhor, ou talvez seja apenas que o nervosismo acabou, mas no fundo, sabia que a responsável era a mulher.
melhorou a vida dele em mil por cento, porque
Finalizada
Nota da autora: Olá! Obrigada por ter lido minha história. Espero que tenha gostado e não esqueça de comentar aqui no final, vou amar saber o que você achou! ^^
Beijos e até a próxima!
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