Última atualização: Fanfic Finalizada

Capítulo Único

e se conheceram no último ano da faculdade, desde que seus olhos se cruzaram a primeira vez, uma faísca acendeu. era, digamos que, um homem apaixonante. era uma mulher decidida, segura de si e havia concordado com os termos daquela relação, mas ali, naquele momento onde estavam deitados após uma noite de amor, ela tinha vontade de fugir. Enquanto tinha certeza cada dia mais que estava apaixonado por aquela mulher. Ele sabia o quanto ela tinha medo, e o quanto ela evitava aceitar que eles já haviam se apaixonado faz tempo. Ele a observava se levantar, colocar a roupa e ir embora, sem ao menos se despedir. As coisas estavam assim nos últimos dias, quanto mais ele via que ela se entregava, mais ela o evitava, ele sabia que ela carregava traumas e não gostaria de se machucar, e ele, bem, ele era complicado. Após um longo suspiro, observando a mulher ir embora, ele rolou na cama para sentir o cheiro dela, ele se culpava. Na verdade, ele nunca havia se esforçado para demonstrar que poderia dar certo entre eles, mas eles já estavam nessa fazem 3 anos, seria estranho não sentir nada, e ele sabia que ela sentia. Ele se levantou da cama e caminhou até a cozinha, tomando um copo de água gelada. Foi até o sofá, e se jogou, passando a mão na cabeça, pegou o celular e ligou para suã irmã, Lizzie.
— Hey, o que foi? — Perguntou ela ao atender o telefone.
— Preciso de ajuda. — Disse ele, suspirando.
? — Pelo tom de voz, ela parecia já saber do que se tratava.
— Sim.
— Você realmente tomou vergonha e vai pedi-la em namoro? — Ela riu fraco.
— Na verdade, eu quero que ela veja que podemos ficar juntos. — Respondeu ele, coçando a cabeça.
— Finalmente, vocês estão nisso há quanto tempo?
— 3 anos. — Respondeu, sério.
— 3 anos sem namorar, isso é um record, . — Ela riu e ele virou os olhos.
— Lizzie! Preciso que me ajude no que fazer! — Disse ele, sério, e ela continuou rindo.
— Chego aí em 10 minutos! — Ele apenas desligou o celular, e enviou uma mensagem para .
“Volta hoje de noite?” Ela logo visualizou a mensagem.
“No mesmo horário?” Perguntou, e ele sorriu.
“No mesmo horário” Ele respondeu, e bloqueou o celular. Ela chegaria ás 20:00, como de costume, ele sentia que estavam perdendo o que tinham aos poucos. Já tinha passado de “sexo sem compromisso” fazia tempo, não tinha como continuar agindo como se eles fossem desconhecidos que se encontravam apenas para dormir juntos.
Já havia passado mais de 10 minutos, e Lizzie ainda não tinha chegado. Ele sentia seu peito doer, mas era como uma sensação de angústia. Ele se lembrava de cada detalhe dela, daquele corpo perfeito, sorriso lindo, voz doce, beijo bom, carinho que fazia seu corpo inteiro ascender como uma constelação. Ele sorria lembrando-se de todos os momentos, da amizade que eles haviam construído, da mulher que ele viu ela se tornar, do homem que ele se tornou ao lado dela. Como diabos eles ainda não namoravam? Como ele havia deixado chegar naquele ponto? Ele a conhecia como ninguém, e estava com raiva de si mesmo, por deixar ela ir escapando entre seus dedos. A campainha tocou, ele sabia que era sua irmã.
— Oi, perdedor! — Disse ela, quando ele abriu a porta.
— Oi, decepção! — Respondeu ele, saindo da frente, para ela entrar.
— Então você finalmente criou vergonha na cara e vai pedir a em namoro? — Perguntou ela, que estava com algumas sacolas, entrando na casa, ele apenas fez uma cara feia e fechou a porta. — Vocês estão há quanto tempo nisso mesmo? — Perguntou ela, indo para a cozinha.
— 3 anos. — Respondeu ele, cabisbaixo.
— 3 anos sem namorar? Isso é um record, irmãozinho! — Brincou ela, e ele virou os olhos.
— O que é isso? — Perguntou ele, apontando para as sacolas, seguindo a irmã que estava na cozinha.
— Você vai fazer um jantar romântico para ela. — Ela colocou a sacola na mesa, e foi lavar as mãos.
— E-eu? Jantar? — Ele ficou confuso, espiando dentro das sacolas.
— Claro que sou eu que vou fazer, não se preocupe, o máximo que você consegue fazer é um churrasco. — Ela riu, e ele emburrou a cara. — Liam vai ficar com as crianças hoje, eu iria ficar sozinha em casa mesmo, então, foi bom você ter ligado. — Ela pegou as sacolas e começou a lavar as verduras.
— Você deveria viver um pouco mais irmãzinha, desde que você e o Liam... — Ela o interrompeu.
— Eu estou bem, . — Respondeu ela, séria.
— Desde que você e o Liam se separaram, você não vive mais. — Ela bateu as mãos na pia.
— Não, !
— Elizabeth! — Ele aumentou o tom de voz. — Eu me preocupo com você. — Ela abaixou a cabeça e suspirou.
— Olha, eu estou bem, certo? — Ela sorriu. — O foco aqui é você e a !
— Eu me preocupo, você sabe, esse é o papel do irmão mais velho.
— Eu sou a irmã mais velha. — Ela sorriu, e ele viu seus olhos brilhando. — Você pode ser mais velho alguns anos, mas eu tenho muito mais experiência de vida. — Ela riu fraco e ele virou os olhos. — Faz o seguinte, coloca a champanhe pra gelar e vem me ajudar aqui.
Ele passou o dia inteiro com a irmã, eles riram, conversaram, beberam. Ela o fez faxinar a casa inteira, como se fosse a primeira vez que iria lá, revirou todos os cantos da casa para deixar impecável, ela parecia até a mãe deles. Revirou o guarda-roupa do irmão até achar uma roupa bonita para que ele usasse, e antes de ir embora o ajudou a arrumar a mesa. Com tudo pronto, ela se despediu em um abraço apertado. Ela era outra pessoa que ele deveria fazer algo a respeito, mas ela evitava, e fugia do assunto. Por que diabos as mulheres da sua vida sempre fugiam de falar sobre seus sentimentos? Ele era um cara complicado, mas as mulheres que o cercavam, eram 10 vezes mais complicadas. A última vez que ele olhou o relógio era 19:30, ele tomou um banho, fez a barba, passou a roupa, verificou a mesa umas três vezes e ensaiu no espelho umas cinco. A campainha tocou, ele ajeitou o colarinho e foi até a porta, estava mais nervoso que o habitual, era aterrorizante pensar que ele estava deixando-a escapar pelos seus dedos, ele ia abrir a porta, mas correu para abaixar as luzes. A campainha tocou de novo, ele pigarreou e abriu a porta.
— Nossa! O que aconteceu aqui? — Perguntou ela, enquanto entrava.
— Furacão Lizzie. — Respondeu ele, ela assentiu e riu.
— Entendi. — Ela o olhou dos pés à cabeça. — Até em você ela deu jeito. — Brincou ela, enquanto caminhava até o sofá e largava sua bolsa, ele fez uma cara feia.
— Eu só coloquei uma roupa bonita. — Ele fechou a porta, e caminhou em direção à sala de jantar. Ela o seguiu.
— Algum motivo especial para o “furacão Lizzie” ter passado por aqui? — Ela fez aspas com a mão, ele puxou a cadeira para que ela se sentasse.
— Espera aqui um segundo, ! — Ela sentou e ele foi até a cozinha, buscar a comida.
— Jantar? — Ela estava confusa.
— Eu fiz um jantar para nós dois. — Disse ele, colocando a comida na mesa.
— Você ou a Lizzie? — Perguntou ela, e ele fez uma cara feia, que a fez gargalhar, então ele se rendeu.
— Eu senti falta de te ouvir gargalhar assim. — Ela colocou uma mecha do cabelo atrás da orelha após ouvir isso.
— Do que está falando? Eu sempre ri. — Ela estava tentando se esquivar.
... — Ele segurou a mão dela. — Você sabe por que fiz isso, né?
... — Ele a interrompeu.
— Eu sei que sou um cara meio complicado, mas eu sei que você me quer do seu lado. — Ele sorriu. — Mas sei que você tem medo, só de te olhar eu sei. A única coisa que eu quero, , é te fazer feliz. A gente sabe que vai dar pé...
— E se não der? — Perguntou ela, o interrompendo.
— A gente tenta diferente, então, mas eu te prometo que não farei mal para o seu coração! E que você vai viver com esse sorriso lindo no rosto. Mas sim, se não der, a gente vai sei lá, pra Prudente! Eu não me importo de conhecer novos lugares e sei que você também não, se não der, a gente recomeça! — Ela sorriu para ele. — Não tenha medo de ser feliz, ! Nós estamos nessa faz 3 anos, e eu não quero te perder.
, eu posso falar agora? — Ele assentiu. — Eu estava decidida a falar com você sobre isso hoje, eu pensei bastante sobre nós dois quando fui embora daqui ontem, eu sei que somos apaixonados, e que talvez eu estivesse evitando algo que pode me fazer bem... — Ela riu fraco. — Eu não esperava essa declaração, é claro que eu te quero do meu lado, eu sempre quis. — Eles sorriram. — Você me promete que não vai me fazer sofrer?
— Eu prometo! — Ele segurou a mão dela com força e sorriu. Pegou a garrafa de champanhe e abriu. — Vamos fazer um brinde.
— Um brinde?
— Sim, ao nosso amor! — Ele entregou a taça para ela, que corou. — Eu te amo, .
— Eu te amo, . — Eles brindaram.
— Eu tive tanto medo de te perder. — Disse ele, sorrindo.
— Sinto muito por ter fugido.
— Eu errei também, por deixá-la escapar entre meus dedos! Quem diria que o que era pra ser apenas uma noite na faculdade se tornaria algo duradouro e estaríamos aqui hoje? — Eles sorriram.
— Nós crescemos juntos, e tivemos nosso tempo para chegar até aqui. — Essa seria a primeira noite em que eles estariam sendo românticos um com o outro, o medo dentro dela ainda existia, mas não fazia mal arriscar uma vez.


Fim



Nota da autora: Oi gente, espero que vocês tenham gostado, porque eu amei escrever uma fic levinha e fofa assim <3 Vou deixar meu insta de autora abaixo, para que vocês possam conferir minhas outras histórias.


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