Enviada em: 14/05/2022

Capítulo Único

Chovia como um novo dilúvio não previsto nos tempos atuais.
Yugyeom encarou a cortina de água descendo pelo vidro da sala, violenta e furiosa, desrespeitando todo e qualquer plano de saída de qualquer local que oferecesse o mínimo de abrigo. Londres costumava receber as chuvas de verão com indiferença, já que iam embora rápido, mas aquela estava determinada a ficar pelo resto da noite.
Ele apertou a cerveja entre os dedos, movendo os pés automaticamente de um lado a outro enquanto se submetia a uma primeira reza da vida para que ela aparecesse. Ele só precisava disso: apenas que Cahill ainda sentisse o mesmo e fosse encontrá-lo para que recuperassem o tempo perdido, os últimos 10 anos afastados e sem notícias.
Aquela espera refletia todo o inferno astral que Yugyeom passou na última década. Desde a última fatídica briga, no inverno de 1985, em Newbury, quando simplesmente desapareceu do apartamento em Old Cape e, surpreendentemente, da cidade inteira. “Seguir a vida” era a única desculpa que ele conseguia dar para os próximos passos que deu. Se afogar no trabalho foi a solução para ocupar a mente, assim como os encontros casuais que serviam apenas de comparação no subconsciente do rapaz, sempre buscando qualquer característica que remetesse à garota que amou e que desapareceu de repente.
Agora ela estava ali, em Londres, o lugar de sua casa, ou pelo menos passou a ser depois de vender seus projetos de veículos inteligentes e descolados para grandes marcas de automóveis e ganhar dinheiro o bastante para não se preocupar com contas. Era ali, naquele apartamento amplo e moderno, que ele esperava que ela aparecesse. Uma mulher agora chamada Murphy, a nova médica do Hospital St. Mary na Avenida Paddington, que salvou a vida de seu melhor amigo e sócio, Steven Wood. Murphy ainda era uma incógnita, mas por trás dela existia apenas Cahill. E era exatamente nisso que Yugyeom se agarrava.
Olhou para o telefone, como se assim ele pudesse tocar imediatamente, o que não aconteceu. A chuva piorava e, com ela, também as expectativas de Yugyeom eram jogadas à lama. Ele largou a cerveja, crendo severamente que ela não seria a distração eficaz de sua espera e puxou o maço escondido dentro do vaso de flores falsas na mesa de centro, não demorando-se a colocar um cigarro nos lábios e acendê-lo com um fósforo.
A chama tremulou pelo nervosismo de seus dedos e ele tragou fundo, puxando a nicotina para todo o seu corpo. Fazia pelo menos 6 meses que não fumava, um recorde desde os 22 anos, mas não se achava mentalmente capaz de passar por aquilo sem desmaiar se não colocasse algo nos pulmões que o acalmassem de vez.
O cigarro chegou ao fim e Yugyeom recusou-se a usar outro de estepe. Grunhindo, ele pegou o casaco ainda jogado no sofá de couro e caminhou para a entrada, olhando para o telefone silencioso uma última vez antes de abrir a porta da frente.
A respiração ofegante dela estava tão alta que ele não sabe como não ouviu do lado de dentro.
O carpete estava encharcado, assim como a garota à frente, que tinha o punho erguido em preparação para bater na porta. Yugyeom paralisou, como se visse uma miragem. Percebeu naquela hora que suas esperanças de que ela realmente fosse até ali eram extremamente baixas. O alívio se acumulou em suas pernas, e, pelo tempo em silêncio, também em sua língua.
… — quando conseguiu dizer, sua mão finalmente largou a porta e seus olhos escanearam a garota de cima a baixo — Você…
— Eu vim correndo — respondeu ela na frente, recuperando o fôlego gradativamente — A chuva começou do nada e o trânsito ficou mais do que péssimo. Pensei que se demorasse mais, você não estaria aqui.
Ele não soube o que dizer. Cada nervo de seu corpo vibrou em uma linha tênue entre uma agitação anormal e a paralisia do choque. Os ombros de tremiam pelo frio, o que o fez despertar e afastar-se do batente.
— Entra.
O cheiro de tabaco invadiu as narinas de quando se viu dentro da sala-de-estar escura e minimalista, exibindo a mais bela decoração em preto que o mercado podia oferecer. Seu coração se apertou repentinamente ao notar o quanto aquilo era Yugyeom; o mesmo Yugyeom de 17 anos, o mesmo adolescente apaixonado por CB’s e discos do Iron Maiden, o mesmo rapaz que exalava mistério e aventura em cada risada. O mesmo adolescente que ela havia amado.
Isso emitia um certo alívio. Deixava-a pensar que, talvez, ela não o tivesse destruído tanto assim, não como ela mesma se destruiu.
Os pés dele pareciam colados ao chão, assim como seus olhos estavam repousados constantemente no rosto que vasculhava os arredores do apartamento. Parecia uma intensa e constante tentativa de comprovar que aquilo estava mesmo acontecendo. Que Cahill estava ali, na sua frente, dentro de sua casa, rodeado por suas coisas, tão velhas e novas a depender do valor sentimental, e ainda impulsionada por um pedido seu, um pedido desesperado e guardado há 10 anos.
— Bonita casa — ela se virou com um sorriso sincero, encarando os quadros artísticos complexos grudados em uma parede, com pinturas sinistras e intelectuais demais para o gosto de Yugyeom.
— Obrigado. — Ele limpou a garganta, e ergueu o olhar na mesma direção da fileira de artes — Os colaboradores insistem em presentear com essas coisas. Fiquei sabendo que aqueles rabiscos valem 2 milhões de dólares. É um ótimo seguro para falências.
A risada dela lançou mais um pequeno sopro de alívio ao corpo dele. O tecido solto nos ombros deu mais uma sacudida pelo corpo ainda trêmulo da garota, que sentia o frio com mais intensidade à medida que a adrenalina ia se dissipando de sua corrente sanguínea.
— Vou pegar uma toalha pra você — ele disse ao notar o fato tardiamente, se achando um pouco estúpido por isso. Em um instante, começou a caminhar para a direção de um corredor largo, enfeitado com mais quadros caros.
— Não preci… — foi inútil tentar dizer. Yugyeom já seguia para o banheiro social, balançando a cabeça afim de afastar as diversas emoções que tomavam conta de si e puxando a razão de volta, pelo menos um pouco dela, o suficiente para que não desabasse de uma só vez ali mesmo, no piso daquela sala vazia.

x


O chá cheirava a flor de ameixa com uma mistura de baunilha.
Imediatamente, se lembrou do sabor inigualável do milk shake pastoso e derretido do Poison, a melhor lanchonete de Newbury, e o único lugar onde se pudesse comer qualquer coisa com gordura demais. Em uma cidade pequena, aquele era o melhor que teriam. Depois de conhecer outras grandes cidades, os dois sabiam que o que tomavam sentados naquela poltrona verde clara todos os finais de semana era um líquido que imitava um autêntico milk shake. E, pensando bem na estrutura do lugar, a procedência poderia ser questionável. Contudo, tanto quanto Yugyeom trocariam todos os milk shakes de Londres e dos Estados Unidos por um pedido cremoso de baunilha do Poison.
Não era gostoso, era mais do que isso. Tinha gosto de infância, de juventude, de acúmulo de dopamina presente em épocas felizes. As memórias eram o que realmente definiam o gosto de qualquer coisa que se colocava na boca.
Yugyeom se acomodou na poltrona após depositar as canecas iguais na mesa de centro. A fumaça ainda escapava da pequena bituca quase desaparecida do cigarro anterior, esmagada contra uma protuberância da pequena escultura de vidro que enfeitava o móvel, mais um item de decoração que claramente não tinha sido ideia dele.
— Se tornou um fumante também? — perguntou ela, retoricamente. O tom de sua voz era calmo enquanto ela inclinava o corpo para pegar a caneca, aquecendo suas mãos ao redor dela. Yugyeom não se sentiu incomodado; sua risada saiu pela ironia da situação.
— Me tornei muitas coisas desde que você foi embora.
— Inclusive um dos caras mais ricos do país.
A tensão atravessou os olhos de Yugyeom por um momento. Ele notou a clareza na voz dela ao dizer aquilo, mesmo que as palavras tenham saído de forma tão descontraída. Pensar que ela, de alguma forma, esteve ciente de seu processo durante os últimos anos o fazia se sentir impotente, frustrado.
— Ossos do ofício — foi a resposta mais simples em que conseguiu pensar, dizendo-a com os ombros levantados. Yugyeom tinha noção o suficiente de seu poder aquisitivo para saber a hora certa de se gabar dele. E aquela não era uma dessas horas — Eu não seria capaz de fazer nada diferente da vida.
— Isso é bom — ela levou a caneca aos lábios, dando mais um gole da bebida quente. Seu cabelo levemente bagunçado e parcialmente seco estava jogado para o lado, e o perfil de seus lábios misturando-se com a fumaça quente da porcelana despertaram o carnaval novamente no estômago de Yugyeom. Ele desejou ter uma câmera fotográfica disponível no momento. Ou que o tempo parasse — Você parece ser a mesma pessoa, Kim Yugyeom. Todos os detalhes dessa casa refletem você.
Ela lhe lançou um sorriso gentil. Ele franziu os lábios, largando a caneca novamente no tampo, umedecendo os lábios antes de falar.
— Já você parece ter mudado bastante… Murphy.
A caneca parou no meio do caminho. O tom foi certeiro e direto. Yugyeom apoiou os antebraços no joelho, inclinando-se o bastante para encará-la de mais perto. engoliu em seco, agora sentindo que a conversa havia começado. Pousou sua bebida na mesa, mantendo os olhos abaixados na movimentação do líquido enquanto ajustava sua posição no sofá.
— Não é o que você está pensando.
— Você se casou?
— Eu disse que não é o que você está pensando.
— Então o quê? — um arrepio incrustou a última palavra dele, e seu lábio tremeu com a agitação que queria saltar para fora de si, mas que ele a mantinha controlada a todo custo. O que menos precisava no momento era de motivos para afastá-la de novo, por qualquer minuto que seja — Trocou de nome pra sumir com mais eficiência? Queria que eu não te encontrasse?
fechou os olhos com força, trazendo o lábio inferior para os dentes enquanto tentava se agarrar à certeza que a levara até ali. A certeza que havia vencido as hesitações, que tentaram fazê-la pular fora daquele táxi o mais rápido possível. Estar ali era a realização de um desejo ardente, adormecido, cultivado avidamente durante toda a última década, mesmo que amor, muitas vezes, não estivesse atrelado a coragem. Tudo que ela tinha era covardia, e tentar passar por cima dessa característica pela primeira vez era mais difícil do que pensou.
— Minha mãe morreu há 9 anos. Depois de Newbury — ela levantou os olhos para ele. — Vivíamos em uma pensão no subúrbio da Grã-Bretanha e o serviço era precário, mas era o que conseguíamos pagar. Nossa relação estava baqueada por causa de toda aquela série de gritarias e perdas que tivemos desde Dublin. Ela me acusou de quebrar promessas e eu não tinha como me defender. Ninguém que promete ser invisível e não se meter em confusão se envolve com o filho dos Kim — seu olhar se tornou duro, sem significado aparente. Não parecia uma acusação, apenas um lamento — Ela morreu depois de pegar uma infecção enquanto trabalhava em uma lanchonete de beira de estrada. Pra uma pessoa que não confia em vacinas e nem na ciência, qualquer doença pode ser mortal. Ela era orgulhosa demais para admitir, mas fiquei feliz quando descansou. Arrisco a dizer que tornou a atmosfera menos pesada — suspirou, assentindo levemente com a cabeça enquanto se lembrava, agora com paz, do rosto pálido e morto de sua mãe em seu colo, e de como as lágrimas ficaram presas até que seu corpo descesse em uma caixa de madeira há 7 palmos do chão — Quando ela se foi, eu fiquei perdida no início, mas também me senti livre. Inclusive, de reaver o sobrenome do meu pai.
Yugyeom arqueou as sobrancelhas. A informação não era o que esperava. A história conturbada do pai de era um segredo confiado a ele há muito tempo, e tão inesquecível quanto surpreendente. Mas ele não fora informado de nomes. Nada que remetesse Murphy como algo recheado de significados profundos e válidos.
E assim, se sentiu tolo pela segunda vez naquela noite.
— Sinto muito pela sua mãe — foi o que conseguiu dizer depois dos breves minutos de silêncio. Os cantos da boca dela se abriram em um sorriso frágil, e ele quis abraçá-la, mas ainda não estava na hora de deixar as coisas desconfortáveis. — Sinto muito pela minha também.
franziu o cenho, confusa com a declaração. Yugyeom espalmou o ar levemente, tilintando os anéis dos dedos próximos.
— Aquela velha senhora está muito bem viva e imutável no castelo do campo — esclareceu, e relaxou o músculo dos ombros — Mas sua mãe não passou de uma vítima de outras pessoas que precisavam descarregar problemas acumulados. O seu pai com os agiotas, que as fizeram sair de Dublin e minha mãe com suas questões de controle excessivo… Que acabaram te levando pra longe da noite pro dia.
Os olhos dela se abriram com mais afinco. Sua boca abriu e fechou várias vezes antes que conseguisse dizer alguma coisa. Um arrepio tomou conta de sua nuca, sem procedência alguma com o frio.
— Você… Sabia disso? — perguntou cautelosa.
— Minha mãe não é de esconder vitórias. Ela estava prestes a fazer um jantar de comemoração — uma vibração em sua garganta indicava uma risada, porém era seca, amarga. Como uma piada ruim, ridícula — Naquela época, me perguntei como eu poderia ser filho de alguém como ela. Tentei convencer o meu pai a não tocar no emprego da sua mãe quando senti que a bomba estouraria, mas essa foi a hora em que não pude contar com ele. Me senti frustrado, sozinho, com raiva… E mais triste do que jamais senti.
Ao erguer os olhos novamente, Yugyeom sentiu toda a atenção de sobre si. Um tipo de olhar hipnótico e ainda surpreso pela informação. É evidente que ela esperava reencontrá-lo um dia, mas esperava encontrar um homem magoado, com ódio de sua pessoa, com rancor escorrendo pelas laterais. Mesmo que ele não mencionasse, era claro que a senhora Kim não havia contado a versão verdadeira e sem censuras da história. Era certo que, ao se esclarecer, ela não tenha incluído seu discurso discriminatório de ódio e as ameaças violentas, muito menos os gritos e ofensas que atormentavam aquele coração pesado de ira.
Em vez disso, ela pintou como uma aproveitadora vulgar, capaz de seduzir um jovem rapaz que, na verdade, ainda era ingênuo com aquelas coisas fúteis da vida, como o amor. Que um futuro bem sucedido jamais seria possível na companhia de uma garota que usava saias remendadas e não tinha dinheiro para pintar as unhas. Era inadmissível.
Dessa forma, Yugyeom estava preso em informações falsas e mal contadas.
Enquanto se viu sem coragem de contá-las - não é como se fosse fazer algum sentido depois de 10 anos. Ou era o que pensava.
— Eu não tive escolha — sua voz saiu em um fio. As paredes de sua garganta ressecaram duramente — Ela… Ela me…
— Eu sei — disse ele, com um singelo sorriso de canto. — Supus muita coisa dessa conversa ao longo dos anos, e ainda acho que ela deve ter sido pior do que os repertórios na minha cabeça. Por isso, precisei dizer que sinto muito por ela. Não tive a chance de dizer isso antes, mas espero que ainda valha.
não sabia como responder. Uma onda de alívio invadiu cada célula de seu corpo ao encarar o homem inclinado do outro lado e notar que ele parecia exatamente o mesmo de uma década atrás. Não importavam as mudanças na aparência física, os traços mais maduros e os trejeitos pesados de motoqueiro, Kim Yugyeom continua tão transparente quanto a janela de vidro atingida pelas gotas da chuva.
Por este motivo, assim como antes, ela sabia que podia confiar em cada palavra que dissesse, assim como suas intenções.
— Eu também sinto muito — ela massageou a parte debaixo do vestido, desviando os olhos para os joelhos — Pela forma como as coisas aconteceram. Por não me despedir.
O sorriso não diminuiu do rosto do garoto. Desta vez, ele apenas franziu os lábios, despreocupado.
— Isso machucou no começo. Sabe? Foi tão doloroso que achei que ia perder a cabeça ou ficar maluco — seus ombros se levantaram de um jeito simplista, tranquilo com o fato — Eu nunca disse que não seria o mesmo sem você, mas foi exatamente o que aconteceu. Eu nunca mais fui aquele idiota delinquente, mas fui lentamente me tornando um adulto cheio de pressa, vícios e com sérios problemas para se relacionar. Eu ainda parecia preso na ideia de ter algo arrancado de mim sem aviso prévio, e isso me amargurava, era uma injustiça. Mas depois de um tempo, eu só… — ele estalou a língua, levando uma das mãos à nuca — Eu só, talvez, comecei a pensar que foi melhor assim. Que uma despedida seria o fim definitivo, e que depois dele eu não teria qualquer chance de encontrá-la de novo, nem qualquer direito de tentar isso. Seria o fim de todas as esperanças, e por mais que elas me machucassem tanto a ponto de eu desejar que elas desaparecessem, eu não saberia o que fazer sem elas. Não conseguia pensar em um rumo pra seguir que não envolvesse você no final da linha.
Os dedos de Yugyeom estavam entrelaçados um no outro, formando um nó complexo na pele ainda mais pálida pela pressão do nervosismo. Seu coração pulava a milhas por segundo. piscava com olhos marejados, com a fisionomia estupefata. Os batimentos se combinavam com o dele.
Então, o rapaz se levantou lentamente e caminhou até a garota, que levou um tempo até conseguir erguer os olhos para cima. Ele engoliu em seco e segurou delicadamente seu queixo.
— Sempre foi você — sussurrou, e sentiu seu hálito perto de seus lábios, despertando um desejo incontrolável dentro de si, algo guardado especialmente para aquele momento — E têm sido por tanto tempo que não sou mais capaz de ficar parado quando você está aqui, tão perto.
Sutilmente, ele se inclinou e a beijou com paixão. Foi rápido e intenso de várias maneiras. Um descarregar de emoções que liquefez toda e qualquer nuvem negra de incerteza, ou de qualquer resquício de mágoa e preocupação que repousava em qualquer parte de ambos. A lágrima presa nos olhos de ganhou liberdade. Um estado de euforia inflava seu coração como um balão prestes a partir. Quando viu, ela estava de pé, retribuindo o beijo de Yugyeom com tão ou mais desejo, tendo consciência de que, desta vez, estava se entregando por completo.



Continua...



Nota da autora: Olá, meu bem! Se você chegou até aqui, te agradeço imensamente por ter cedido tempo e lido a história até o final. Não se esqueça de deixar um comentário com o feedback completo pra que eu possa saber ♥
Caso te interesse ler outros trabalhos meus, vou deixar aqui minha página de autora e meu instagram de autora, onde eu faço posts bem legais sobre o meu conteúdo e indico histórias de outras autoras incríveis também! No mais, muito obrigada mais uma vez e volte sempre ♥

Nota da beta: Que coisa mais linda... Como absolutamente TODAS as histórias da Sial! É surpreendente! A história é tão envolvente que chega a doer o peito perceber as linhas finais. Por isso, não tive coragem de escrever "FIM" na hora de betar, fui quase que obrigada a digitar um "continua...". Continua para a gente, Sial? Por favor, nunca te pedimos nada! HAHAA <3

Comentários:Oi! O Disqus está um pouco instável ultimamente e, às vezes, a caixinha de comentários pode não aparecer. Então, caso você queira deixar a autora feliz com um comentário, é só clicar AQUI.




comments powered by Disqus