Finalizada

Capítulo Único

Chegava a ser engraçado a forma que gostava de admirar aquela mulher. estava deitada de bruços em sua cama, coberta pelo fino lençol azul marinho, que, com os raios de sol -ainda fracos - que entravam pelas janelas o deixavam transparente, delineando toda a silhueta daquele corpo que ele tinha acabado de sentir, cheirar e tocar, na noite passada. Ele tinha acordado primeiro, desceu, preparou seu café habitual, e subiu com a xícara, embora tivesse acostumado a tomar iced americano, gostou da forma com que se tomavam aquela bebida naquele país. Não queria acordar , ela dormia tão profundamente que chega a ser terapêutico, então ele primeiro se recostou na janela de frente para a cama e ficou observando a forma serena que respirava, e depois de longos minutos daquela maneira, se virou para a vista que a janela dava. Era uma rua comum, que pessoas comuns viviam e ele simplesmente adorava aquilo. O Brasil era um lugar muito lindo, embora tivesse uma fama horrível em todos os países em que ele esteve fazendo shows ou dando entrevistas, mas ali, analisando com seus próprios olhos, conseguia ver toda a beleza e o carinho das pessoas.
Quando ele se inscreveu em suas aulas online de português não imaginava que o destino final daquela aventura, seria acordar na cama de uma pessoa que gostava verdadeiramente e que conseguiu fazer com que ele se sentisse "normal" por alguns dias. ensinava a língua para boa parte da Ásia, era impressionante como as pessoas naquele continente tinham vontade em aprender a língua, e ele deu sorte dela conhecer alguns idols no meio do caminho, tinha certa fama com eles e as empresas, então sempre que um ídol, ator, atriz, cantor, cantora, modelo ou figura pública da Ásia e principalmente da Coréia queria ou aprender a língua ou arranhar algumas palavras que fosse a procuravam. E com não foi diferente, ele a encontrou e vinha sendo um de seus alunos mais empenhados, embora ficasse confuso às vezes.
Agora ele estava de férias no país e a mulher estava apresentando para ele o melhor de São Paulo, E depois em outra oportunidade, faria um tour pelas cidades do país para que ele conhecesse tudo. Claro que o homem era imensamente famoso no país e principalmente na cidade em que ela morava, então a mulher tentou ser o mais discreta possível naqueles passeios, e de certa forma, tinha dado certo! Foi em dias menos movimentados e em lugares que seria difícil que o reconhecessem. Para foi como se ele estivesse vivendo a vida de outra pessoa ou um sonho acordado, não que ele não gostasse da vida de idol, amava, e ela tinha dado a oportunidade dele estar naquele país vivenciando aquela experiência, antes de ficar famoso, não teria condições nem de pagar pelas aulas e muito menos viajar daquela maneira, do nada para o país, mas ele gostou de certa forma, daquela "liberdade" que ela conseguiu proporcionar a ele.
Mas as férias estavam acabando e nem se ele quisesse, conseguiria abrir mão da sua vida e prejudicar a vida de seus companheiros de grupo por uma paixão, ou por aquelas férias, que a qualquer momento poderiam se tornar um grande escândalo a nivel global.
O sol batia de forma leve no rosto de , que despertou lentamente tateando por na cama. Abriu os olhos com certa dificuldade pela claridade.
— Oi! — Ele disse ao ver que ela estava despertando, estava pelado, com sua xícara de café nas mãos, olhando pela janela do quarto que tinha a vista para a rua. — Bom dia . — Se virou para ela e sorriu. ) ficou extremamente feliz por ele ter falado aquilo em português e mais feliz ainda, por ter aquela visão linda pela manhã.
Antes que ela pudesse o respondesse, ele ouviu um celular vibrar,  e ela o pegou, estava jogado em algum lugar da cama
— Bom dia, meu bem! — Respondeu direcionando o olhar do aparelho para ele que sorria só de ver a forma que ela sorria depois de ler a mensagem. — Vamos conhecer uns agroboy hoje?
— Agroque? — se levantou rindo e foi até ele dar um selinho, antes de entrar para o banheiro, e explicar para ele o que era um agroboy.
— A me mandou uma mensagem falando se a gente queria ir a um sertanejo, que ela arrumou entradas vips e lá é cheio de homem que se veste ou que morava na roça mesmo, os agropecuário, e por isso agroboy. — Explicou metade em inglês e uma parte em português, porque não sabia como traduzir agroboy naquele momento.
— Você gosta? — Ele perguntou colocando o shorts que achou jogado em algum lugar do quarto. Ele não tinha o encontrado mais cedo.
— Do que? De agroboy? — Ela colocou a cabeça para fora olhando para ele e fazendo uma cara de decepção ao ver que ele estava vestido.
— Também, mas de sertanejo, a gente já ouviu isso? Eu não lembro. — Ele pegou novamente seu café e foi para a porta do banheiro, dar outro selinho nela, com gosto de café e a menta da pasta que ela usava.
— Eu não gosto de agroboys, mas não tenho nada contra eles, quer dizer, enfim, é difícil dizer que não se tem nada contra homens. — Ela riu e falou aquilo muito rápido, quase ficou tonto, mas vezes ela falava rápido assim e ele geralmente ficava zonzo. — Eu gosto mais dos sertanejo raiz, tipo Zezé di Camargo e Luciano, Chitãozinho e Xororó, Daniel, mas a gente já ouviu o tipo de sertanejo que vamos ouvir lá, é Marília Mendonça, Maiara e Maraísa, Zé Neto e Frederico, Jorge e Mateus…
— O sol tá dando oi? — Ele disse meio enrolado, estava viciado em uma música da última dupla que a mulher citou.
— Isso, esse mesmo, você quer ir, ou badalar sexta e sábado é muito para você? — Ela disse em um tom brincalhão, enquanto ligava o chuveiro. — Quer tomar banho comigo? — Ela perguntou ainda com a cabeça para fora do box.
— Eu sou um idol que faz pelo menos dois shows por final de semana, você está esperando cansaço da pessoa errada, meu bem? — respondeu com a última palavra em porquês e sempre ficava orgulhosa quando ele entendia e retornava aquelas palavras que ela usava como, podemos dizer que gíria. — Banho com outra pessoa? Acho que nunca fiz isso além dos meus pais quando era pequeno, uma vez, Jimin tentou tomar banho comigo, mas eu tranquei a porta, ele queria usar meu shampoo caro. — riu, vendo cair na risada também.
— Tira a roupa e vem! — Ela só disse isso e ligou o chuveiro esperando por ele. deixou a xícara sobre a cômoda que estava ao lado da porta do banheiro e tirou o shorts que acabara de vestir, indo até onde a mulher cantarolava alguma coisa enquanto se ensaboava.
— Quer que eu lave as suas costas? — Perguntou meio ressabiado, tinha visto aquilo em algum lugar, não lembrava se filme ou série, mas achou que era o certo a se perguntar.
— Claro! — Ela entregou a bucha para ele já com o sabonete líquido que ela usava habitualmente e puxou os cabelos que estavam pelo local para que ele tivesse fácil acesso.
— Quando a gente toma banho junto, a gente pode fazer várias coisas… — disse relaxando com o toque que o rapaz dava em suas costas, estava massageando ao mesmo tempo que lavando e aquilo era gostosinho demais. — Como por exemplo, só tomar banho mesmo, ajudando o outro a lavar cada centímetro de seu corpo e parte que a gente não alcança sozinho, como as costas. — Soltou uma risadinha sacana e se curvou um pouco encostando seus quadris aos dele. — Outro exemplo é cada um por si, a gente divide o chuveiro e tudo mais, mas não se toca, só curte a companhia um do outro. — E também tem o exemplo que eu mais gosto… — Aproveitou que estava com a bunda encostada no pau dele, que já vinha dando sinais de vida e deu uma bela de uma rebolada sentindo ele respirar fundo perto do seu pescoço. — Que é o sexo, bom a gente não pode fazer sexo até o final… — Ela se curvou ainda mais, para pegar alguma coisa que tinha derrubado no chão, fazendo com que sua intimidade quente e molhada, se encaixasse no volume pulsante que ele tinha no meio das pernas. — Porque precisamos economizar água.
— Eu pago a conta. — Ele disse, quase em um sussurro, pelo tesão que sentia, movimentando os próprios quadris para sentir mais aquela sensação gostosa. arrumou a postura virando de frente para o homem e dando alguns passos para que a água do chuveiro batesse em suas costas, tendo a visão perfeita do homem, nu, semi molhado e de pau duro.
— A questão não é a conta seu bobão. — Juntou um pouco de água nas mãos e jogou dele rindo. — É que a água no mundo está acabando. — terminou de se enxaguar. — Sua vez… — O puxou para debaixo do chuveiro e entregou o sabonete líquido para que ele se lavasse.
— Adoro como você é ecológicamente Gostosa — Ele disse a última palavra em porquês rindo, se lavando e puxando pela cintura para que os dois ficassem em baixo da água.
Eles começaram a se beijar, um beijo quente, cheio de tesão e de sentimentos. Depois que provaram um ao outro na noite passada, estavam viciados nos toques, nos gostos e no prazer um do outro. O calor nos corpos estava aumentando e eles precisavam de um contato mais expressivo. Depois que separaram os lábios, voltou a ficar de costas para ele, e se curvou mais uma vez dando fácil acesso ao rapaz, que não perdeu tempo, encaixando seu pau na intimidade dela que estava sedenta por ele. Ele o enfiou de uma só vez, arrancando um gemido alto da mulher, que virou a cabeça para ele, com um sorriso sacana dos lábios. Ele a segurava firme pela cintura à medida em que aumentava o ritmo das estocadas. O barulho dos corpos se chocando, dos gemidos que ambos davam e da água batendo no piso era música para os ouvidos dos dois. A água quente que ajudava o corpo a relaxar, só deixou aquele momento mais prazeroso possível. Enquanto investia em um ritmo forte e rápido, deslizou uma das mãos para o meio de suas pernas, alcançando seu clitóris e o estimulando junto as estocadas, ela gemia de uma forma tão gostosa, estava mesmo curtindo aquele momento, que sentiu como se pudesse gozar ali mesmo. Depois de um tempo naquela posição, ele foi diminuindo as estocadas parando, saindo de dentro da mulher que tinha a respiração ofegante. Ele desligou o chuveiro e começou a beijá-la mais uma vez, dessa vez encostando o corpo dela na parede, que passou as duas pernas para a cintura de , que encaixou novamente seu pau na entrada dela e as mãos segurando firmemente na bunda de , auxiliando que ela permanecesse naquela posição. Ele voltou a penetrar de maneira forte, mas lenta, como estava com os braços em volta de seus pescoço, ficava mais fácil para a mulher gemer gostosinho no ouvido dele e mordiscar de forma leve aquele pescoço lindo e cheiroso. Era muito mágico a forma com que os corpos deles se faziam bem. Mais algumas investidas naquela posição e sentiu seu orgasmo se aproximando, quase se sentiu frustrada quando sentiu que o homem tinha chegado ao seu ápice antes dela. Mas ele continuou estocando e ela conseguiu gozar também, ele podia ser muitas coisas. Mas mesquinho ele não era.

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— Vamos para a Coréia comigo? — Ele perguntou depois da décima música tocar e eles se sentarem depois de uma tentativa falha de dançar o sertanejo, nenhum dos dois tinha experiência naquele tipo de ritmo, ainda estava perdida em algum lugar com o Boy dela, então, eles preferiram ficar sentados na mesa para cuidar das coisas.
— Que? — quase engasgou com a cerveja que tomava.
— Semana que vem eu volto para a Coréia, como eu vou viver sem você? — Talvez ele estivesse um pouco bêbado, mas ela sabia o que ele queria dizer.
, a gente sabe que isso não é possível, nem se eu for, o que eu não vou docinho, tenho minha vida aqui, eu sinto muito, nós nem poderíamos ficar juntos, você acha que a agência, seus fãs ou seus pais aceitariam seu relacionamento com uma estrangeira, brasileira ainda por cima? — Ela riu, mas estava melancólica, depois da primeira vez dele juntos ela pensou a mesma coisa, tinha dinheiro suficiente e conseguiria trabalhar de onde quisesse, mas ali era sua casa, e ela sabia que essa fantasia tinha prazo de validade, se arriscou porque quis, mas estava ciente.
— Pior que eu sei! — Ele olhou desanimado para a garrafa verde da cerveja que também tomava. — Muito obrigado por me proporcionar esses momentos como uma pessoa "normal", foi muito importante para mim, eu posso voltar ao Brasil mais vezes? — Não queria ficar melancólico ao ponto de estragar aqueles últimos dias com a mulher, dias que ele sonhava, mesmo de olhos bem abertos.
— Quando você quiser, meu bem! Minhas portas sempre vão estar abertas para você…
— E as pernas também! — chegou a mesa, interrompendo o raciocínio de , estava um pouco amassada e descabelada, então, todos sabiam que eles estavam se comendo por aí.
— Cala a sua boca! — disse rindo. — Olhem nossas coisas, é a nossa vez de se divertir! — Ela disse para os amigos e saiu arrastando para um lugar da pista de dança ou qualquer outro canto da casa noturna, que os dois da mesa não quiseram e nem puderam identificar.




FIM



Nota da autora: Olá Jiniers, como estamos? Eu não sei esse ficstape entra antes ou depois do do Jorge e Mateus, mas é uma fanfic que completa a 06. O sol ta dando oi, as duas são restritas e as duas são com o Hobi aqui no BR e as duas são o meu xodó em absoluto, eu amo amo amo amo demais esse plot e esse ambiente. Espero que tenha gostado de ler assim como eu gostei de escrever.
ps: Se quiser conhecer mais fanfics minhas vou deixar aqui embaixo minha página de autora no site e as minhas redes sociais, estou sempre interagindo por lá e você também consegue acesso a toda a minha lista de histórias atualizada clicando AQUI.
AH NÃO DEIXEM DE COMENTAR, ISSO É MUITO IMPORTANTE PARA SABERMOS SE ESTAMOS INDO PELO CAMINHO CERTO NESSA ESTRADA, AFINAL O PÚBLICO É NOSSO MAIOR INCENTIVO. MAIS UMA VEZ OBRIGADA POR LEREM, EU AMO VOCÊS. BEIJOS DA TIA JINIE.   



 

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