Contador:
Postada em: 09/08/2020

Capítulo Único

“A proporção de mulheres astronautas passou de 2,1% na década de 1960 a 20% na década de 2010. Valentina Tereshkova foi a primeira mulher a viajar ao espaço e o fez em 1963, em uma etapa muito inicial da corrida espacial.”


As quatro horas que me separavam da minha cidade natal, na capital Washington, até a Academia Militar dos Estados Unidos, em West Point, no estado de Nova Iorque, foram tão rápidas quanto o tempo de aprendizado na Academia.
Eu tinha as metas claras em minha mente, mas os quatro anos no Exército me fizeram repensar os passos futuros em minha vida.
A responsabilidade de proteger o país é inigualável. Ter a plena segurança de conseguir proteger enquanto é protegida também é de grande estima. E, apesar de sairmos no comboio sabendo que não serão todos dali que retornarão, a recompensa é que teremos a escolha de passar o conhecimento da experiência adiante, de maneira que o país terá sempre com quem contar. O país estará protegido em qualquer circunstância.
A missão Ocupação do Iraque me permitiu qualificar-me como piloto de helicóptero nas duzentas e dezesseis missões durante os quinze meses de combate contra o governo talibã.
Assim que retornei, recebi os cumprimentos de toda a família e antigos amigos. Revê-los parecia curar as feridas abertas pelas bombas perdidas. Revê-los era ressuscitar meus sentimentos mais nobres. Eles diziam estar orgulhosos de mim por ser a primeira da família a defender o país, e as lágrimas dos meus pais comprovavam a veracidade das palavras. Eles também diziam estar felizes por eu ter encontrado minha vocação. A questão é que eu queria mais que isso, porque meus anseios eram muito maiores, e este fora apenas o primeiro passo.

“Quando as agências descrevem o que é preciso ter em 2020 para ser astronauta, há algumas demandas que não mudaram muito em 60 anos. Os conhecimentos sobre ciência e tecnologia, certificados por masters e doutorados, são básicos; também é importante saber pilotar aeronaves e ainda é fundamental ser capaz de trabalhar em situações de vida ou morte sem perder a calma. Um lugar para adquirir essa experiência é o Exército, e isso explica por que mais de 60% das pessoas que viajaram ao espaço têm formação militar.”


No entanto, me era imprescindível deixá-los orgulhosos, na mesma medida em que não achava justo desdenhar um sonho de uma vida inteira.
Até que fosse designada para outra missão, almejava o segundo passo do objetivo maior.
De volta para West Point, dois anos de idas e vindas nos feriados e aniversários de familiares moldaram a história enquanto conquistava a graduação em Engenharia Mecânica na Academia Militar.
Ainda assim, precisava de mais.
O terceiro passo me levara a outro continente e me apresentara com o frio e as peculiaridades europeias. A cidade de Bath era a protagonista da vez na corrida para o sonho cada vez mais vivo. Situada no interior do sudoeste da Inglaterra, Bath tinha a universidade perfeita para o mestrado em Engenharia Aeroespacial, que dificultou minhas idas ao continente natal em algumas festividades, porém me presenteara com uma amostra dos sentimentos felizes que poderiam me fazer sentir mesmo na Terra da Rainha.
Leighton era assistente do professor de Mecânica Orbital, Térmica e Gestão de Projetos durante a manhã e, em alguns dias, pela parte da tarde, enchia minha taça de vinho, fazendo planos majoritariamente norte-americanos demais para um inglês que sequer saíra de seu país durante a noite.
O homem me fazia esquecer como eram infelizes as comemorações de Quatro de Julho, que, naquele continente, ninguém sequer se lembrava. Ele tinha o sotaque arrastado que, algumas taças de vinho mais tarde, me parecia uma boa ideia tentar imitar. Ele dizia que minha imitação dos ingleses era horrível, mas, para imitar um norte-americano, ele só precisaria de um balde de frango frito e bastante bronzeamento artificial.
No final das contas, engoliu suas palavras quando comemorou seu primeiro Ação de Graças realizado cheio de tradições e álbuns de fotos que meus pais insistiram em lhe mostrar.
era um combo do nerd que é um gênio na Engenharia e que tem suas próprias manias que o tornavam incontrolavelmente irresistível.
Um bocado mais perto do meu sonho, eu arrumava minhas malas novamente.
Uma novidade foi pagar a taxa do excesso de bagagem pelas malas de , que ele insistira em diversificar boa parte do seu vestuário quando nos mudamos para Bristol.
Seu humor tornou-se carrancudo nas nossas duas primeiras semanas na cidade à sudoeste da Inglaterra, pelo menos enquanto sua transferência para a Universidade de Bristol não fosse sancionada. Leighton continuou na – em suas próprias palavras – insubstituível Engenharia Aeroespacial, enquanto eu migrava para o segundo mestrado, agora, Segurança Internacional.
No primeiro mês de mestrado, vi se afundar em livros para acompanhar o ritmo do professor que auxiliava, para, nas três semanas seguintes, recebermos o e-mail de que ele assumiria as aulas do professor, que agora se aposentava. Seu salário cresceu e suas ambições também, não profissionais como as minhas, mas ironicamente as quais não havia cogitado.
Eu era filha única, e, por ser na mesma posição, isso sempre fez sonhar com uma casa repleta da alegria que crianças e filhotinhos de cachorro correndo do jardim até a cozinha pudessem trazer.
Não que uma gravidez me impossibilitasse na carreira, mas adiaria, assim como adiou os planos da Pró-Reitoria, que planejou na graduação de Engenharia Aeroespacial, pensando no nosso futuro.
Diferente do que estava acostumada, a transição que se iniciava em nossas vidas era totalmente diferente. Era, deveras, um novo ciclo.
Era até estranho saber que haveria uma mudança e que esta não seria no meu currículo.
Leighton fizera questão de levar seus pais até Washington no seu segundo Ação de Graças, sem esperar o dia vinte e cinco do mês seguinte para dar meu presente. O presente era visível a todos e brilhava no meu dedo anelar da mão esquerda.
Não tinha a caixinha verde da Tiffany’s. No entanto, era tudo que eu nem sabia que precisava, junto das suas promessas de que acreditava plenamente em mim e nos meus sonhos, que, agora, se tornavam nossos sonhos e que tudo ficaria bem, porque eu sabia que, com ele, tinha aquela certeza.
Esperamos até o final do ano letivo para que eu me formasse e ele conseguisse as férias de verão no final de julho para que, finalmente, trocássemos definitivamente de aliança.
Ouvi milhões de conselhos, enquanto finalizava a maquiagem, sobre como controlar a emoção enquanto estivesse andando ao encontro do noivo, e tudo ocorrera perfeitamente bem, pois foi seu par de olhos amáveis a única coisa que vi enquanto andava pela grama macia.
Na cerimônia pequena, deveria ser mais fácil a tarefa de reconhecer todos os rostos presentes, mas ele roubava toda a minha atenção só para ele facilmente.
— Eu, Leighton-Brett, aceito você, , como minha legítima esposa. Para amá-la e respeitá-la, até o fim dos meus dias. — Ele proferiu, calmamente, dando longas respiradas entre algumas palavras. Fungou mais algumas vezes também, em sua desnecessária luta contra as lágrimas, que pouco durou, já que as minhas próprias escorriam sem impedimento algum.
— Eu, Lea Michaels, aceito você, , como meu legítimo esposo. Na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, até o fim dos meus dias.
A troca de alianças possibilitou que eu sentisse uns tremores fraquinhos em sua mão, resultado do nervosismo bobo dele.
— Você está linda. — Sussurrou, para ter certeza de que apenas eu ouviria. Enlaçamos as mãos, nos voltando para a frente e aguardando a frase que inauguraria a etapa mais significativa de nossas vidas.
— E, pelo poder a mim designado, os declaro: marido e esposa. Pode beijar a noiva, meu rapaz!
Aplausos foram ouvidos juntos dos gritos e assobios dos poucos amigos convidados, estes que conquistamos no meio de nossas andanças de um continente a outro.
me beijou e o fez como nos filmes, com seu aperto característico em minha cintura contrastando com o delicado dos seus lábios.
Eu era, sem dúvidas, a mulher mais feliz do universo.
Conseguimos um pouco mais de duas semanas para uma lua de mel, que optamos por não viajar, matando a saudade de ambas famílias, que se conheceram muito melhor após a primeira semana que compartilharam.
Combinamos de não mencionarmos a palavra “trabalho” enquanto nos fosse possível, e o combinado foi todo por água abaixo mais cedo do que imaginávamos, quando a caixinha de correios nunca mais utilizada nos trouxe uma novidade inadiável. Primeiramente, como militar e, no momento, fora do país que me graduei, uma das correspondências era o diploma encaminhado do último mestrado concluído, devidamente registrado como emergencial.
Este era o de menos. O mais importante estava num envelope de carta dobrada e enfeitada com os logos estatais. Eu era a mais nova convocada para uma visitação meticulosa à sede da NASA.
Meus planos contavam com a ambiguidade de me candidatar ao que fosse permissível e, evidentemente, não contavam com um convite que, literalmente, bateu à minha porta.
Eu estava mais perto do que imaginava.
E superava todas as minhas expectativas.
Foi a primeira vez que vi meu nome estampar matérias jornalísticas e manchetes em negrito.
A relevância das mulheres era indiscutível.
A ascensão era primordial.
E eu podia provar.

" administrou com sucesso os programas Equipe Comercial e Carga Comercial e é a pessoa certa para liderar o HEO¹ enquanto nos preparamos para enviar astronautas para a Lua [a missão Artemis]", disse Jim Bridenstine, chefe da Nasa, no Twitter.


Engenheiros da NASA se reuniam semestralmente para discutir novas implantações a serem estudadas ou aplicadas, e, desta vez, tínhamos em mãos um exemplar de traje espacial como eram usados anteriormente. Estes, sem exceção, haviam sido feitos com base na altura, metabolismo e musculatura masculinos. Mesmo que já tivéssemos atravessado mais de setenta anos de pesquisas, o estereótipo permanecia o mesmo.
Mulheres nunca haviam sido incluídas.
Mas estava aqui, agora, para corrermos contra o tempo que havíamos perdido.
Começando por mim e a honra de ser a primeira mulher a chefiar o departamento de voos espaciais tripulados pela agência norte-americana.
Eu estava no exato lugar onde havia sonhado estar.

" é a pessoa certa para estender a economia espacial à vizinhança lunar e atingir as metas ambiciosas que nos foram dadas", disse Bridenstine, em comunicado.


Uma das pautas em nossas mãos era o claro compromisso com a Missão Artemis: em pouco tempo, pretendemos enviar a primeira mulher à Lua. Com traje modificado e adequado.

"Nós temos nossa visão mirada na Lua e até mesmo em outros lugares do espaço, e vai nos ajudar a chegar lá", afirmou o chefe da Nasa.


estava eufórico como eu, e isso não me era surpresa, já que ver o homem vibrar com minhas conquistas fora um dos motivos evidentes pelo qual nos casamos. Havia muito o que fazer, o que testar e aprovar, e eu estava ávida por isso, assim como as ideias que rondavam minha cabeça, incluindo uma única, em particular.
Não muito diferente de mim, tinha suas próprias conquistas para se orgulhar, como a candidatura de Pró-Reitoria, que foi muito bem aceita na principal universidade em nossa moradia fixa na capital, Washington. Meu marido me domava com um sorriso sapeca sempre que tinha ideias mirabolantes sobre alguma visita técnica à sede da NASA com mentoria de sua esposa para os graduandos de Engenharia Aeroespacial. Já havíamos tido duas visitas técnicas, e, apesar do seu largo sorriso me dizer muita coisa por si só, seus lábios me presentearam com a notícia que eu queria ter: segundo os relatórios dos alunos, muitos deles se sentiram fortemente incentivados após a visita, tendo certeza da carreira que seguiriam.
Este era o principal propósito: mostrar que era possível.
E me inundava os olhos de lágrimas pensar que meu objetivo estava dando certo. Estava inspirando outras pessoas, principalmente mulheres.
me acompanhava em todas as ideias, mas havia uma que eu mantinha para mim mesma há um tempo. Desde que assumira o cargo de comando na NASA, nos mudamos para uma casa bem próxima ao centro da cidade, que nos deixava confortavelmente perto de nossos locais de trabalho. Nossos salários nos proporcionavam uma vida confortável e nosso amor era irrefutável.
A casa, espaçosa, acolhedora e bem decorada estava quieta demais.
Nós sabíamos que tinha espaço ali para mais alguém.
Alguém que seria a minha metade e a metade dele em um só.
E estávamos prontos para isso.
Alguns testes de ovulação aqui, tentativas e tentativas, testes de gravidez ali foram o básico até que conseguíssemos ver os dois risquinhos que nos davam a certeza de um amor incondicional, fruto do nosso próprio, estava se formando e estaria em nossos braços em pouco tempo.
Algumas coisas mudaram desde então, apresentando um superprotetor e babão que cantava os clássicos de Beyoncé na época de I Am... Sasha Fierce com a desculpa de serem músicas que promoviam a paz mundial e, consequentemente, ensinaria isso ao bebê.
O homem também se encarregava de me levar todos os dias para o trabalho, mesmo que isso significasse se atrasar para o seu, certificando-se de nossa segurança, tendo o mesmo comprometimento com os horários em que eu saía do local.
Fui presenteada com regalias, como massagens nos pés, que, em pouco tempo, se tornaram inchados, massagem nos ombros, jantares pensados estrategicamente nas vitaminas essenciais para o crescimento saudável do nosso filho e desejos da madrugada, que eram, como diziam as lendas, imprevisíveis e esquisitos, tais como suco de melão e menta para acompanhar um yakissoba requentado.
Precisei marcar mais ultrassonografias do que pensei, justamente porque autorizavam apenas um acompanhante, e toda a família queria presenciar. Era cômico de se contar, mas excepcional de presenciar a reação ímpar de cada um.
Eu tinha mesmo tirado a sorte grande!
A licença maternidade geralmente tinha início após o oitavo mês de gestação. No entanto, no começo do sétimo, eu já estava em casa de pés para cima, atenta sempre que o Skype apitava com notificação de nova Conferência entre os líderes de departamentos.
Os últimos ajustes no quarto do aguardado novo hóspede estavam com os dias contados, ou, pelo menos, eu esperava que estivessem, já que, com cada site que eu abria, tinha uma ideia nova e acabava comprando novos enfeites. Era tão viciante quanto comprar enfeites para o meu próprio quarto!
Um mês depois, já compartilhava dos últimos dias de gestação junto comigo. Conseguira sua licença assim que entrara no oitavo mês, quando começamos a contagem regressiva.
Imaginávamos que estaria entre nós em três semanas e meia, mas alguém parecia estar muito apressado, nos fazendo correr para o hospital vinte dias antes do idealizado.
O espaço de tempo entre a bolsa que estourou e o parto era relativamente grande, porém a euforia de já o deixara em prantos na minha primeira contração.
Ele teve tempo suficiente para se acalmar e se acostumar, porque os dez centímetros de dilatação foram atingidos quinze horas depois, e, muitos mais tranquilos e acostumados com a ideia, seguimos para a sala de cirurgia.
tinha o olhar cravado ao meu, carinhoso como sempre e, desta vez, motivador.
Meu corpo inteiro doía, e, após grande esforço, eu começava a pensar não ser capaz de fazê-lo.
Lágrimas de dor uniam-se com o suor, tornando-os indissociáveis.
Mas eu esqueci de tudo ao ouvir o choro alto, que anunciava a chegada dela.
Sim, uma menina.
Nossa garotinha.
Seus primeiros segundos neste mundo foram nos braços meus e de seu pai, que não sabíamos muito bem como segurá-la, mas éramos exímios mestres na arte de amá-la.
Eu e nos revezávamos em tudo. Desde nas leituras dos livros que nos amparavam dentre as milhões de dúvidas para sanar as cólicas da pequena, até as tarefas domésticas e momentos de descanso.
O cansaço era gritante, ainda mais porque nos preocupávamos por exatamente qualquer coisa.
Após muito programado e reprogramado, conseguimos separar um dia da semana o qual iríamos ao trabalho, já pensando na retomada às atividades.
Mensagens, áudios e até e-mails lotavam a tela do meu celular quando chegava o dia de se atualizar na Universidade de Washington.
E eu não poderia falar muito, porque, assim que meu primeiro dia longe da pequena Vega chegou, me atrasei uma hora, regada à choro e recomendações ao pai.
E, claro, Vega.
Vega é a estrela mais brilhante da constelação de Lira e a quinta estrela mais brilhante do céu noturno.
A nossa Vega.
Assim que retornei aos corredores pelos quais já passaram tantas descobertas históricas, me dei conta de quantas saudades senti.
Saudades das pessoas, das descobertas, das ideias inovadoras. Saudades do meu sonho.
Alguns testes já haviam sido iniciados com modelos-testes de trajes espaciais femininos.
A primeira notícia que tive ao retornar foi reconfortante, por saber que estávamos cada vez mais próximo de um futuro promissor.
Os testes eram feitos de maneira que aproximassem as astronautas do campo que enfrentariam quando fora da Terra. Para isso, usávamos do Laboratório de Flutuação Neutra, que fica em um reservatório de medidas surpreendentes como 31 metros de comprimento, 63 metros de largura e 12,3 metros de profundidade. Para enchê-lo, são necessários 23,5 milhões de litros de água.
Ainda que longe da realidade, esta foi a melhor opção que encontramos para as práticas de atividades, incluindo as extraveiculares, que são quando há algum reparo para ser feito fora da nave.
Percebemos que isso era possível por conta da flutuação neutra, ocorrendo quando um corpo atinge a mesma densidade do líquido no qual está imerso. Assim, nem vai até a superfície e nem afunda. Este experimento colocava o próprio astronauta e o novo equipamento espacial em contato com a microgravidade, que provavam suas eficiências.
O assistente que chefiou enquanto eu estava fora começava a frear os testes com as novas adaptações. Apesar do meu ímpeto ser de confrontá-lo, eu sabia o quão caro esses equipamentos poderiam ser e, dessa maneira, todo o esforço correria o risco de não suceder.
Eu precisava provar que isso poderia dar certo.
ficou pálido por alguns segundos e mudo por minutos que pareceram horas. Não seria fácil, mas eu já estava decidida.
Eu iria provar a firmeza da minha própria exploração espacial.
E foram 328 dias.
328 dias fora da Terra.
Longe de Vega e .
Perdi seus primeiros passos, os balbucios, sua risadinha cada vez mais alta e sua primeira palavra, que, por mais inacreditável que possa parecer, fora “mamãe”, graças a um marido que não me permitiu fugir da mente de nossa filha nem um dia sequer.
Eu estava de volta para o meu marido, minha filha e, também, para ver um futuro com um lugar garantido para as mulheres na NASA.

“Não me lembro de um tempo em que não quisesse ser astronauta.”


HEO¹: Human Exploration and Operations Mission Directorate. Sigla em inglês para Missão de Exploração e Operações Humanas.


Fim



Nota da autora: Hello, hello! ;D Vocês estão bem? Espero que sim, porque eu estou ótima e é por conta dessa PP que nos representa tão bem, né?! Um mulherão desses ♥
Queria confessar que não foi fácil escrever uma fic desse tema, mas se tornou gratificante por ter usado de mulheres reais para construir essa PP. Pois é! Anne McClain, Christine Koch e Kathy Lueders são os nomes das guerreiras que representam fortemente o poder feminino mundo afora <3
Espero que gostem!
XOXO.

Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.


comments powered by Disqus