03. She Loves Control
Finalizada em: 27/07/2018

Capítulo Único

Cold, 'cause she has been here before
(Fria, porque ela já passou por isso)
She doesn’t cry anymore
(Ela não chora mais)
No looking back
(Não olha para trás)
No, she doesn't go to the bar
(Não, ela não vai para o bar)
Too many lovers she scarred
(Muitos amantes ela amedrontou)
And they want her back
(E eles a querem de volta)


estava sofrendo por uma mulher.
Era algo surreal pois só havia chorado uma única vez e foi por Sara, seu primeiro amor da quarta-série, e mais ninguém. Suas conquistas não costumavam lhe rejeitar e também, jamais entregava seu coração, pois não gostava de se imaginar sofrendo como os seus amigos. Acreditava que o amor só servia para transformar as pessoas apaixonadas em idiotas sem amor próprio e ele não faria parte desse clube.
Pobrezinho, tão inocente! Achou que conseguiria se manter imune ao sentimento, mas conheceu uma garota capaz de penetrar todas as suas barreiras. Costumava deixar as mulheres jogadas aos seus pés, dessa vez, o feitiço se virou contra o feiticeiro. Quem estava de quatro, lambendo os pés e abanando o rabinho toda vez que ela estava por perto era ele: o Senhor Canalha. Como isso era possível? Questionava-se enquanto tomava mais um gole da sua cerveja.
Não existia uma maneira de esconder o que ele sentia por , a bela e sedutora jovem com seu cabelo longo e castanho, olhos cor de mel e um sorriso que enfeitiçava como o canto de uma sereia. Bastava apenas um sorriso e ele se esquecia do seu próprio nome, o objetivo que o trouxera até ali. era o braço direito designado para protegê-la de possíveis retaliações das inimizades de seu pai: Enrico . Ele era apenas o dono da famosa marca de roupas italiana e outros diversos tipos de negócios. A herdeira era uma mulher incomparável a qualquer outra que tenha conhecido. Desprendida, aventureira, se entregava de corpo e alma ao que queria, dona de uma inteligência invejável. Além de sua beleza exuberante, possuía uma lábia de dar nó em pingo d'água e talvez seja isso que tenha o conquistado.
Depois de meses convivendo, seguindo-a como uma sombra, livrando-se das conquistas de uma noite da mulher, eles se envolveram. Ou teria sido apenas ele? Transaram diversas vezes, em vários lugares e também tiveram momentos em que puderam se conhecer melhor. Confidenciaram seus segredos, dores e sonhos. Para ele, no início era apenas sexo, e quando percebeu, sentia-se ansioso para estar com ela, desejando compartilhar momentos, mas apenas estava sozinho nessa. Ele estava apaixonado e havia sido rejeitado por horas antes de estar sentado ali naquele bar.

She loves control, she wants it her way
(Ela ama o controle, ela quer do jeito dela)
And there's no way she'll ever stay unless you give it up (give it up, give it up)
(E não há como ela ficar a não ser que você o entregue (o entregue, o entregue))
She loves control, she wants it her way
(Ela ama o controle, ela quer do jeito dela)
And all it takes is just one taste, yo. wanna give it up (give it up, give it up)
(E tudo que você precisa é experimentar e você quer entregar (entregar, entregar))


Horas antes...
— Você está deslumbrante essa noite. — Ele elogiou dando uma rápida olhada para ela pelo retrovisor do carro. , que estava distraída no banco detrás, enquanto observava a paisagem da cidade que passava feito um borrão, abriu um sorriso ainda mais deslumbrante nos seus lábios pintados de vermelho. Seu cabelo escuro estava preso no topo da cabeça, usava enormes argolas nas orelhas e o seu vestido era ombro a ombro com estampas coloridas de flores. Ela estava maravilhosa ao ponto de ele não conseguir parar de olhá-la enquanto dirigia o carro.
estava relaxado por finalmente estarem a sós pois teve que passar algumas horas daquela noite insuportável vigiando-a feito um cão de guarda. Ele havia a acompanhado em uma festa beneficente de um dos amigos de seu pai, tendo que ficar em pé durante horas e ainda tendo que aturar os vários homens tentando a sorte em ter a atenção da bela herdeira . Ferveu de ciúmes por cada sorriso direcionado para outros que não fossem ele, sentiu-se frustrado por não poderem trocar uma palavra na frente de todos aqueles conhecidos da jovem. Um acordo entre ambos era que o envolvimento deles deveria ser mantido em sigilo, ou seja, em público deveriam se portar como patroa e empregado, apenas isso. Ela não sabia que ele desejava mais do que aquilo.
Dirigiu por mais alguns quilômetros até o prédio em que ela morava, entrou no estacionamento e parou na vaga, desligando o motor daquele carro todo preto, com seus vidros escuros que impediam que alguém de fora visse o que acontecia lá dentro. Ambos ficaram em silêncio por alguns minutos, ele inseguro sobre o que deveria fazer e ela apenas querendo torturá-lo com aquela espera.
— Que tal testarmos a segurança do estacionamento? — Perguntou ela acabando com o silêncio agonizante, sorriram em concordância enquanto ele soltava o cinto de segurança e saía do carro.
Ele sentou no banco de couro ao lado dela que estava sentada de pernas cruzadas, olhando-o com um sorriso provocante. Moveu-se no banco até estar próximo o suficiente para acariciar carinhosamente com o polegar a bochecha esquerda dela, fazendo com que o encarasse com aqueles olhos cor de mel. Ela segurou a nuca dele com uma de suas mãos, impaciente, puxando-o para si e iniciou o beijo. Saboreavam um ao outro com tranquilidade como se o mundo não importasse, suas línguas embolavam-se numa dança sem pressa. As mãos dela bagunçavam o cabelo, arranhavam o pescoço dele e tocavam os ombros, costas por baixo do terno enquanto recebia como recompensa beijos molhados pelo maxilar e pescoço, arrepiando-a até cada fio de cabelo.
Voltaram a unir as suas línguas num beijo mais desesperado enquanto absortos no desejo, mudou de posição. Ela ergueu o tecido fino do vestido com estampa de flores coloridas até a altura das coxas e subiu no colo de , apoiando seus joelhos em cada lado do corpo dele. As mãos acariciavam, apertavam a sua bunda por cima do fino tecido enquanto aprofundavam mais o beijo. A cada carícia entre os dois era como se fossem explodir de desejo. Precisavam sentir um ao outro por inteiro, a sensação dele invadindo-a.
arrancou o terno dele, puxou a barra da camisa social de dentro da calça e começou a abrir os botões com pressa, atrapalhando-se. Ele tirou a camisa, ficando seminu naquele banco traseiro do carro de luxo como nas diversas vezes que estiveram juntos. Os corpos de ambos pareciam estar em chamas, prestes a entrarem em combustão. Abriu o zíper do vestido dela em desespero, revelando os seios escondidos num sutiã branco, soltando-o com habilidade. Distribuiu mordidinhas leves, beijos pelo pescoço dela descendo até os peitos, abocanhando um dos mamilos e chupando-os sem qualquer delicadeza, fazendo com que a mulher gemesse agarrando os cabelos dele e deixasse a cabeça pender para trás ao saborear a sensação da língua molhada dele.
... — Gemeu a mulher, fechando os olhos e deixando a cabeça pender para trás, encostando na parte detrás do banco do motorista.
— Me diz o que você quer. — Pediu ele aos sussurros enquanto massageava os mamilos com os dedos, fazendo movimentos circulares enquanto se sentia cada vez mais próximo de perder o controle. Mordeu os lábios enquanto observava as reações da mulher que estava mergulhada nas sensações que ele lhe proporcionava.
— Mete — Pediu aos sussurros enquanto ele saboreava novamente os seios dela com agressividade, deixando-a ainda mais molhada. Rebolou provocadoramente por cima da ereção dele, numa tentativa de fazer com que seu pedido fosse atendido.
libertou o mamilo da sua língua perigosa, gemeu mordendo os lábios enquanto desafivelava o cinto e abria a calça social preta, abaixou a calça e cueca, expondo a ereção que chegava a liberar um líquido meloso, tamanho o desejo. Enfiou uma de suas mãos por baixo do vestido, afastando a calcinha o suficiente para sentir o quanto estava melada.
— Está prontinha. — Falou sorrindo provocadoramente enquanto enfiava dois dedos, penetrando-a fazendo com que gemesse um pouco mais alto, ela rebolou enquanto de olhos fechados curtia as sensações que ele lhe provocava.
Ele retirou os dedos de dentro dela, segurou-a pela cintura tentando mantê-la em seu colo enquanto se contorcia para tirar a carteira do bolso da calça, pegando um preservativo. Jogou a carteira no chão impaciente, quando se preparava para abrir a embalagem com a boca, pegou-a e piscou para ele, abrindo-a e colocando-a facilmente. Ele penetrou-a facilmente, gemendo baixinho enquanto segurava a bunda dela tentando enfiar cada vez mais fundo.
A sensação de tê-la em seus braços, penetrando-a até gemer e saboreando cada parte de seu corpo era inexplicável. Ele sentia-se completo enquanto ela rebolava no pau dele. O ritmo era lentamente torturante enquanto dava alguns tapas na bunda dela, pois sabia que adorava. Queria estar dentro dela durante todos os dias da vida dele, sentindo o calor da pele dela, o perfume doce que usava. Precisava dela mais do que qualquer coisa. O sexo com ela era diferente de tudo que experimentou com outras mulheres, o prazo era mil vezes melhor, mas não era apenas isso. gostava da companhia dela, o som da risada quando ele contava alguma piada sem graça, o revirar de olhos charmoso quando estava irritada com ele.
estava apaixonado por .
... — Chamou-a sem fôlego enquanto ela ainda cavalgava em seu membro duro. — Eu te amo. — Confessou assustando-se com suas palavras, seus olhos estavam fechados enquanto absorvia o peso das suas palavras.
interrompeu abruptamente os movimentos, fazendo com que ele gemesse em protesto, abrindo os olhos e olhando-a, vendo a mulher com os olhos arregalados em surpresa e a boca levemente aberta. Suas mãos estavam apoiadas nos ombros do rapaz. Ela encarou-o com decepção enquanto respirava fundo, saiu do seu colo atrapalhada, sentando-se no banco ao lado dele. Ajeitou sua calcinha, pegou seu sutiã no chão do carro e vestiu-o, ajeitando o vestido no corpo e fechando-o em seguida, evitando olhá-lo.
, tudo bem? — Ele perguntou temeroso enquanto retirava o preservativo, enfiando-o no bolso da calça que vestiu em seguida. Ajeitou-se no banco, passou as mãos pelos fios que estavam bagunçados e encarou-a seriamente, esperava uma manifestação da garota.
, eu não posso oferecer o que você deseja. Achei que isso era o suficiente. — Explicou seriamente enquanto apontava com o dedo indicador, fazendo um movimento em que direcionava entre os dois. Ele apenas encarou-a inicialmente com uma expressão de surpresa que em seguida, foi substituída por uma expressão de decepção.
— É o suficiente! — Falou aumentando o tom de voz, tamanho era seu desespero para consertar a burrada que havia escapado da sua boca. — Desculpe... — Continuou num tom mais calmo, tentando disfarçar o nervosismo. — Foi impulso do momento, apenas isso. — Finalizou encarando-a constrangido.
Se havia acredito nele, ele não sabia. Talvez, jamais descobriria. A mulher apenas confirmou com um gesto de cabeça e soltou seus cabelos, tentando arrumá-los enquanto penteava com as pontas dos dedos. Sua expressão era séria, seus olhos não revelavam o que se passavam por sua mente enquanto se sentia rejeitado pelas palavras que haviam sido ditas de forma mais sincera, afinal, era a primeira vez que ele dizia isso para alguém que não fosse sua mãe.

XXX

Bold, you know she lives for the thrill
(Ousada, você sabe que ela vive pela emoção)
You know she lusts for the kill
(Você sabe que ela deseja a matança)
So they won't come back
(Então eles não vão voltar)
No, no, no, no, no, no, no, don't (don't)
(Não, não, não, não, não, não (não))
Don't you try taming the storm (no)
(Não tente parar a tempestade (não))
Don't say you haven't been warned (oh)
(Não diga que você não foi avisado (oh))
'Cause she won't like that, like that
(Porque ela não vai gostar disso, gostar disso)


Suspirou desconsolado enquanto tomava o último gole da cerveja, colocando a garrafa vazia no balcão do bar que estava bem movimentado naquele início da madrugada. Colocou uma nota ao lado da garrafa, cumprimentou o barman ao vê-lo pegar a nota e se afastar para atender outro cliente. Não sabia como seria com depois de tudo que aconteceu entre eles, mas, talvez, seria uma opção se afastar até se recuperar da decepção. Deveria ter imaginado que uma hora iria colher todo o sofrimento que causou em várias mulheres que se envolveu durante todos esses anos. Nada mais justo do que seu coração ser partido, pelo menos uma única vez. Pensou irônico enquanto se levantava do banco, ajeitava sua calça social e se virava, procurando aquele conhecido olhar cor de mel, encontrando-o.
E lá estava , sentada na mesa mais afastada dele, conversando animadamente com um cara que não tinha um terço da bagagem que ele tinha para ficar com ela. Encarou-a com tanta intensidade que seria o suficiente para pegar fogo no bar e como se tivesse realmente queimado alguma coisa, ela observou o bar com interesse enquanto ouvia algum papo furado que o homem falava, até que seus olhares se encontraram.
sorriu sem graça enquanto a mulher lhe lançava um sorriso provocante, antes de calar a boca do homem que estava a sua frente com um beijo.
Ela só queria mostrar para ele que estava no controle e seria sempre assim.





Fim.



Nota da autora: Oi, jovem!!!! Essa foi a primeira cena restrita que escrevi e espero que tenha dado para o gasto. Hahahaha Senti que essa música merecia uma cena dessas. Espero que tenha gostado!!! Muito obrigada <3


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03. Hands – Ficstape #083: The Vamps Night & Day (Night Edition) [Finalizada]
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Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.


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