Finalizada em: Set/2023

Capítulo Único

“Você tem uma nova mensagem de BeautyBrand!” dizia o alerta de pop up no notebook de que suspirou pesadamente com mais um spam de alguma loja que só se inscreveu porque queria saber sobre um produto que ela viu e ficou curiosa.
— E desinscrever deste canal. — ela disse clicando no email.
continuou navegando na internet até que lembrou do Omegle, site onde você pode conversar com várias pessoas de qualquer lugar do mundo com apenas um botão.
Ela riu sozinha da possibilidade de fazer isso, mas era sábado à tarde, ela estava sozinha em casa e pensou “porque não se divertir um pouco?”. Abriu uma guia anônima e digitou o site. Clicou em “vídeo” e confirmou ser de maior e ficou esperando alguém aparecer. Ajeitou os cabelos num penteado qualquer e arrumou as roupas do moletom.
— Hã, oi? — falou quando viu que no vídeo só tinha uma cadeira gamer vazia. — Tem alguém aí?
Silêncio.
— Oi! — respondeu uma voz vindo do além. — Eu derramei café na roupa, já volto.
— Tudo bem. — riu
ficou esperando por mais alguns minutos até que um rapaz de cabelos escuros e lisos com cara de sono apareceu na frente dela.
— Oi, eu sou o . E você? — ele disse se ajeitando na cadeira e colocando o fone de ouvido.
Naquela momento, apesar de um pouco perdida, ela direcionou seu olhar para tela do notebook e sentiu um frio na barrigada. O rapaz a sua frente era diferente do seu habitual, os traços asiáticos fez com que a moça deduzisse que definitivamente ele não era americano.
— Sou . Prazer . — sorriu. — Da onde você fala? — perguntou curiosa.
— Hm, depende. Eu falo de Camberra, Austrália. Mas nasci na Coreia do Sul. — sorriu de volta. — E você?
— Coreia? Uau! Eu sou de Washington, DC. Parece tá bem escuro aí, são que horas?
Ele olhou rapidamente no canto da tela do computador.
— Quatro da manhã. E aí?
— Duas horas da tarde. O que você tá fazendo acordado essa hora, ?
— Perdi o sono e resolvi entrar aqui, sei lá. Tédio.
— Idem. Mas, me conta o que ‘tá fazendo na Austrália se é coreano?
As horas passaram voando enquanto eles compartilhavam histórias e risadas. O que começou como uma noite/tarde de tédio de ambas as partes, se transformou em uma conexão real entre e . Quando finalmente decidiram encerrar a conversa, ambos concordaram em se adicionar nas redes sociais para manter o contato.
, são sete da manhã pra mim, eu acho que vou dormir. — riu.
— Tudo bem! Aqui são cinco da tarde, prometi sair com umas amigas e tal, aproveitar a noite.
— Me passa seu número?
Ela sorriu para câmera e escreveu o número no chat.
Omegle. — zoou.
A garota olhou para a tela do seu computador e rolou os olhos diante do comentário zombeteiro de .
— Como você é engraçadinho, né?
— É meu jeitinho australiano de ser. — se gabou.
— Faria sentido se você realmente fosse australiano. — disse em tom de deboche.
— Não precisa me atacar!
Eles riram.
— Se eu demorar a te mandar mensagem foi por eu ter dormido, tá? — precisou confirmar.
assentiu com a cabeça e eles se despediram. Ela levantou da mesa e foi tomar banho para sair com suas amigas.

Camberra, Austrália, AUS.

se jogou na cama e ficou pensando em . Quem diria que ter uma insônia o faria conhecer ela. Bastou um clique aleatório. O rosto dela, iluminado por uma luz suave, marcou a mente dele de um jeito que nem ele soube explicar.
Ele relembrava das conversas aleatórias, os risos e a conexão instantânea que parecia de outras vidas. nunca imaginara que uma plataforma de chat anônimo pudesse levá-lo a conhecer alguém como ela. Ela tinha uma risada contagiante e um jeito cativante de contar suas histórias.
Ele virou para o lado e tentou dormir.
. — disse sozinho antes de fechar os olhos e dormir.
Quando acordou, foi trabalhar e contou para alguns amigos sobre . O que causou estranheza nos amigos, já que ele nunca entra nesse tipo de site e muito menos passa informações dele pra estranhos.
— Espero que dê certo, cara.
— Eu também. — ele sorriu.

Washington, DC, EUA.

acabou de se arrumar e se certificou de que o telefone estava no modo geral. Riu sozinha do próprio nervosismo e foi encontrar suas amigas no pub da cidade.
, você tá ouvindo? — Cassie, uma das suas amigas perguntou estalando os dedos na sua frente.
— Ah! Um cosmopolitan, por favor.
— Ficou doida? Ele tá na sua frente! — riu Gabby
— Conheceu alguém, né? — concluiu Cassie.
— Sim e não. — respondeu. — Conheci um rapaz no Omegle.
— Naquele site cheio de tarados? !
— Ele não é tarado, eu conversei por vídeo por ele!
Ela sorriu, percebendo o ceticismo nos olhos das amigas, mas, estava determinada a falar sobre ele.
— Deem uma chance, meninas. Ele se chama , e nós conversamos por horas. Ele é inteligente, engraçado e muito charmoso. Nós dois temos muito em comum, e sendo honesta, nunca tive uma conexão tão forte com alguém tão rapidamente.
Cassie levantou uma sobrancelha, intrigada, enquanto Gabby parecia cética, mas curiosa ao mesmo tempo.
— E o que mais você sabe sobre ele? — Cassie perguntou.
— Bem, ele é da Coreia do Sul, mas mora em Camberra. E, acredite ou não, ele também é publicitário, não é incrível? Gabby franziu a testa.
— Só por isso? Fala sério, .
— Para Gabby! — pediu Cassie.
— A tá contente, deixa ela.
— Eu sei que ‘tá preocupada, mas não é como se eu fosse sair daqui pra conhecer ele, somos só amigos.
— Se esse fizer alguma coisa, eu o mato. — resmungou Gabby.
As amigas continuaram rindo e conversando enquanto no fundo tudo que queria era uma notificação de piscando na sua tela.

✦✦✦


“Oi! É o ! Esse é o número da ?"
O coração dela bateu rápido quando ela leu a mensagem.
“Oi ! Dormiu até hoje?”
“Desculpa! Eu fiquei preso numa campanha, mal peguei o telefone, como você está?”
“Bem e você?”
“Muito melhor agora. São que horas aí?”
sorriu boba tampando o sorriso com as mãos.
“Bem tarde da noite” “Te acordei?”
“Não se preocupe, eu tô chegando de uma viagem de trabalho, também.”
“Vamos combinar um horário bom pros dois, que tal?”
“Combinado. Nos falamos depois, então. Preciso dormir um pouco.”
“Tudo bem. Bons sonhos .”
sentou na cantina do aeroporto e olhou para a tela do celular, onde a conversa com tinha acabado. Ela não conseguia conter seu sorriso. Era engraçado como, mesmo se comunicando poucas vezes, a simples troca de mensagens com ele ainda fazia seu coração acelerar. Ela ficou sentada por mais algum tempo pois estava morrendo de fome e resolveu comer algo que não fosse comida de avião antes de partir para sua casa e dormir.

✦✦✦


Washington, DC, EUA. 7:00 PM (EDT) - Camberra, Australia, AUS. 10:00 AM do dia seguinte (AEST)

e finalmente conseguiram encaixar horários para conversar, apesar da diferença de fuso horário que impedia que os dois estivessem online ao mesmo tempo. Cada conversa era um momento precioso que eles esperavam ansiosamente, mas toda vez que precisavam se despedir, um vazio estranho preenchia seus corações.
— E como tá sendo seu dia? — ela perguntou.
— Muito bom! Hoje é meu aniversário, a empresa me deu folga....
— O que? Sério?! Você nem me falou nada. — olhou para o rapaz confusa.
— Não é como se tivéssemos tido muitas oportunidades não é mesmo? — ele riu sem graça.
— Espera aí! Já volto! — ela saltou da cadeira e desapareceu por alguns instantes.
deve ter esperado alguns minutos enquanto cantarolava alguma música.
— Pronto! — se sentou com um cupcake e um fósforo enfiado no meio dele.
Ele não evitou o sorriso singelo que nasceu em seu rosto.
, o que é isso? — franziu o cenho.
— Eu não tinha uma vela. — entortou a boca em um bico.
— Eu gosto assim!
— Vamos comemorar seu aniversário. — disse ligando o isqueiro. — Faça um pedido e deixa o fósforo apagar. — ela gesticulou com uma das mãos.
riu baixo, fechou os olhos e assoprou. Sabia que não conseguiria apagar aquele fosforo nem se quisesse, mas, mesmo assim acreditou fielmente que seu pedido em algum momento se realizaria, nem que ele precisasse virar o mundo de cabeça para baixo, conheceria a qualquer custo.
— O que você pediu? — ela perguntou ansiosa.
— Mas, seria justo te contar?
— Está certo! — mordeu o lábio inferior. — Pedidos não se realizam se você conta para as pessoas.
— Pois é! — sorriu. — E eu não quero perder por nada o que está bem na minha frente.
Não demorou muito para garota entender que ele havia a pedido como presente de aniversário, tentou encará-lo, mas, não conseguiu, nunca havia visto alguém tão bonito em sua vida e mesmo confiança sendo sobrenome, sentia-se extremamente intimidada com aquele olhar.
— Eu disse algo errado? — questionou.
— Não é só que...
Ela foi interrompida pelo barulho do celular.
— Desculpa! — Alexa levantou o indicador para que o rapaz aguardasse um momento.
olhou para o celular, uma expressão de surpresa misturada com um leve toque de frustração. Ela atendeu e começou a falar em um tom profissional, mas podia sentir a tensão em sua voz, o mesmo aproveitou o momento para observar o quarto dela que andava de lá para cá impacientemente.
Havia algo tranquilizador na maneira como as cores suaves das paredes se combinavam e por um instante ele imaginou como seria estar lá pessoalmente, compartilhando histórias sobre sua infância, apenas ouvindo a risada dela ou poder tocá-la, como ele gostaria de tocar cada parte do corpo dela e sentir quão macia era.
Distância estúpida. Ele pensou.
Quando voltou, sua expressão havia mudado. Ela apesar de um tanto inquieta parecia mais relaxada.
— Sinto muito! — suspirou.
— Não se preocupa com isso. — pareceu gentil. — Eu entendo demais e bem estamos lidando com fusos horários diferentes, não é mesmo? — ele sorriu, tentando transmitir apoio.
— Mas, onde estávamos mesmo? Ah, sim! — ela riu levemente. — Eu estava tentando dizer que não é justo que você não tenha me dito que é seu aniversário hoje, é ridículo!
— De certa forma, eu só estarei fazendo aniversário aí daqui a algumas horas, então não é como se você estivesse atrasada. — olhou para ela com sinceridade.
O silêncio predominou por uns segundos enquanto eles se encaravam.
, eu... estou feliz por estar aqui, mesmo que seja através de uma tela...
— Eu sei! — ela o interrompeu. — Posso dizer o mesmo.
A conversa continuou de maneira leve e descontraída, como se a distância entre eles não fosse um obstáculo. A cada palavra trocada, eles se aproximavam mais, construindo uma conexão que parecia cada vez mais sólida e dessa forma perceberam que estavam embarcando em algo que não conseguiriam voltar atrás depois, pois estavam cheios de sentimentos, ansiando pelo momento que poderiam se conhecer, pois, a intensidade do que estavam vivendo mostrava aos dois que estavam construindo algo real.
Com o tempo, os dois continuaram a se comunicar podia se dizer que diariamente, conseguindo superar a diferença de horário e a distância física. As conversas se tornavam mais profundas a cada encontro, além de dividirem seus sonhos, medos, e até mesmo suas experiências mais pessoais.
Ele compartilhou suas aventuras na Austrália e como foi um tanto difícil sua adaptação no início, já ela contava sobre sua vida em Washington, a rotina maluca do trabalho e da aliança com Cassie e Gabby. Por mais que tentassem era inevitável não querer estar presentes um na vida do outro, então, logo desenvolveram uma conexão que ia além da tela do computador e ambos começaram a sentir uma atração crescente um pelo outro.
— Não acho que vou conseguir falar. — gargalhava.
— Claro que vai! — ele insistiu — Cha . — repetiu seu nome, em coreano, mais um vez, bem devagar e a garota não se conteve em morder o lábio ao direcionar seu olhar para boca dele.
— Cha . — soltou as palavras sem pensar muito, pois estava hipnotizada.
— Exatamente! — disse em um tom de felicidade contagiante o que a fez sair do transe imediatamente. — Você conseguiu!
— Cha . — reforçou. — Nem é tão difícil assim.
— Não é! — sorriu. — Posso te ensinar outras palavras em coreano se quiser.
assentiu, achando a ideia de aprender coreano interessante, nunca tinha pensado em aprender um novo idioma, mas a ideia de compartilhar essa experiência com ele a deixava empolgada o suficiente para passar horas e horas aprendendo algo novo, desde que estivesse presente, o resto não importaria.
— Eu acho que seria incrível! — ela disse alegre.
explicou algumas palavras e frases básicas em coreano, e tentava pronunciá-las da melhor forma possível, a risada que ele dava, só a incentivava ainda mais, o que tornava tudo mais gostoso e divertido e ao mesmo tempo que continuavam essa troca, ela percebeu que a conexão entre eles estava crescendo bastante.
Era como se o conhecesse há muito tempo.
— Acredita em vidas passadas? — a jovem soltou a pergunta genuinamente.
— Se existir, com certeza éramos algo. — ele a respondeu enquanto mexia em algo no seu guarda roupa.
— Você acha?
O tom de voz dela fez com que ele olhasse para trás.
— Você não? — estreitou os olhos.
— Eu tenho certeza!
— Comente sobre. — ele ajeitou o celular em uma melhor posição para ouvi-la.
— Não é algo que eu consiga falar sobre, eu só sinto. — mordeu o interior da bochecha.
— Eu sei o que quer dizer.
— Sabe?
— Sim, a única coisa que preciso fazer é olhar nos olhos e então tudo fica muito obvio para mim. — balançou a cabeça positivamente.
olhou nos olhos profundos de através da tela do celular, sentindo como se estivesse olhando para uma parte de sua própria alma. Era estranho como alguém que ela havia conhecido tão recentemente podia entender seus sentimentos de uma maneira tão profunda.
— É como se nossas almas se reconhecessem de outra vida, não é? — murmurou .
— Exatamente. Às vezes, é difícil de explicar, mas é como se eu já te conhecesse, como se estivéssemos destinados a nos encontrar de novo. — assentiu lentamente, com os olhos fixos nos dela.
— Eu acho que as vezes a vida nos coloca em situações que não conseguimos explicar e aí tudo parece tão surpreendente, sabe? — questionou. — Eu gosto de pensar que talvez tenhamos nos encontrado em outra vida e estamos destinados a estar juntos de alguma forma.
— Gosta? — ele sorriu ao indaga-la.
— Falei demais? — transpareceu um semblante de dúvida.
— Mesmo que falasse, eu sempre estaria aqui para ouvir e seja destino, vidas passadas ou apenas uma conexão especial, estou feliz por ter te encontrado Wilson.
— Eu também estou feliz de ter te encontrado, Cha .

✦✦✦


— Eu quero te mandar um presente, vai. – fez um biquinho.
— Não precisa, . Mesmo.
— Por favor. Uma besteirinha que for, um livro, algo assim. – pediu
— Tá. Tudo bem.
passou seu endereço completo e mostrou pedido feito pelo celular.
— Obrigada. – sorriu.
— Eu tenho que ir agora. A gente se vê? – sorriu de volta.
— Claro.

✦✦✦


saiu da chamada com um sorriso no rosto, se sentindo mais feliz do que nunca. Ele digitou o endereço dela em seu caderno e logo comprou suas passagens. Estava um pouco nervoso, mas também animado para finalmente conhece-la.
começou a arrumar sua mala e colocou roupa para alguns dias, no máximo, uma semana. Ele estava cometendo a maior loucura da sua vida, mas ele queria ver de perto e sabia que iria dar certo, se não funcionasse, ele tinha tentado.

✦✦✦


Enquanto isso, em Washigton, continuou navegando na internet até que se deparou com uma foto de com alguns amigos e uma menina pendurada em seu ombro enquanto os dois davam risada um para o outro, a garota era tudo o que ela nunca seria, parecia ter os mesmos traços asiáticos, um belo sorriso e depois de tudo que aprendera em todas as conversas com ele, definitivamente, seria aceita pelos pais dele.
Seu estomago revirou e ela engoliu seco, sabia que eles não tinham nada ou colocado um rótulo na situação, mas no fundo, desejava que tivessem. De forma involuntária, sem pensar muito, tirou um print da foto e encaminhou para o chat do rapaz, perguntando como ele tinha coragem de iludi-la enquanto tinha alguém na Austrália, mas a mensagem não foi entregue.
No dia seguinte, enquanto ela fazia café da manhã, ela checou o telefone pela milésima vez para conferir se a mensagem havia chegado, reclamou aos céus sua burrice por acreditar em um cara do outro lado do mundo, ouviu a campainha tocar insistentemente enquanto ela resmungava e bufou, vestiu seu roupão e arrumou o cabelo em coque mal feito.
Abriu a porta e ficou em choque quando viu a pessoa em sua frente, piscou várias vezes, incapaz de acreditar no que via.
estava parado à sua porta, sorrindo de forma um tanto envergonhada.
— Oi, . Espero que não se importe com a minha visita.
Era ele em carne e osso. Bem na frente dela.
? O que você está fazendo aqui? — Ela gaguejou, sem conseguir esconder a surpresa em sua voz.
— É seu aniversário, não é? — sorriu de lado.
estava atônita. Não conseguia acreditar que havia viajado da Austrália para Washington em seu aniversário, na verdade, nem lembrara que era seu aniversário, seu coração acelerou por um instante, e ela sentia uma mistura de emoções que a invadiu, enquanto tentava entender a situação.
— Sim, é o meu aniversário, mas... O que você está fazendo aqui em Washington? — ela ainda estava perplexa.
— Eu realmente queria estar com você no seu dia especial, não suportava a ideia de não estar ao seu lado neste momento. — sorriu. — Eu sei que parece impulsivo, mas eu senti que era o certo a fazer.
Um sorriso começou a se formar no rosto da garota, ela recuou para permitir que ele entrasse.
— Então, eu preciso te perguntar algo...
— Eu já sei o que é! — ele a interrompeu. — Recebi sua mensagem assim que pisei em solo americano. — riu sem graça.
— Você namora! — sussurrou.
— Eu?! — questionou ironicamente.
— Vai ficar fazendo joguinho agora? — franziu o cenho.
— Não tem ninguém, . Só você. — ele aproximou-se e pegou sua mão pela primeira vez e sentiu uma corrente elétrica por todo seu corpo.
— Eu pensei que você estivesse saindo com aquela garota na Austrália, a das fotos, vi vocês rindo juntos. — ela finalmente confessou, um tanto manhosa, ainda se sentindo um pouco vulnerável.
— Aquela garota é minha prima e apenas foi passar as férias, não temos nada, seriamos banidos da Coréia se isso acontecesse. — arregalou os olhos. — Nada se compara ao que sinto quando estou com você. — suspirou e olhou nos olhos dela com sinceridade.
— Mas por que você veio até aqui? Quer dizer, como?
ficou um pouco nervoso novamente, mas decidiu ser honesto.
— Bem, eu queria beijar você. Não tem como fazer isso online. Então comprei a passagens e disse que era seu presente.
Os dois sorriram e a tensão que pairava no ar começou a se dissipar. se aproximou do seu rosto e encostou os lábios nos dela, iniciando um beijo calmo ente os dois. Eles passaram o restante da tarde conversando, conhecendo um ao outro melhor e rindo das circunstâncias que os levaram até ali.


FIM.



Nota de autora: Sem nota.

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